Você está na página 1de 8

AMEBÍASE (ENTAMOEBA HYSTOLITICA)

EPIDEMIO, FORMAS EVOLUTIVAS E TRANSMISSÃO CICLO DE VIDA E PROFILAXIA ASPECTOS CLÍNICOS

Causadora da Diarreia Humana Ingestão à Desencistamento à Colonização de Trofozoítos no Intestino COLITE AMEBIANA NÃO DISENTÉRICA – DISENTÉRICA – EXTRAINTESTINAL
Grosso à Formação dos cistos no bolo fecal à Eliminação dos cistos nas
Cistos à Forma presente nas fezes! Lembrar!! CROMATINA PUNTIFORME no fezes à Propagação do ciclo via contaminação de outros indivíduos Incubação à 7 dias a 4 meses
centro da célula Colite não disentérica à Mais comum! Geralmente assintomática ou com
Trofozoítos Amorfos à Forma preente nos humanos Desencistamento à Íleo terminal e cólon (37º C e anerobiose) alternância entre perídoos com e sem sintomas.
• Metabolicamente ativa, apresenta um cariossoma central putiforme, Colonização à No I. Grosso, trofozoítos realizam mitoses e ampliam sua • Diarreias ou não, flatulência, dor branda
pseudópodes, reproduz-se por mitoses e nutre-se por fagocitose. população nesse órgão.
• Resistente a cloração Formação de cistos à A reabsorção de H20 no I. Grosso gera um estresse no Colite Disentérica à Gravidade maior
TRANSMISSÃO protozoíto, que estimula a formação dos cistos (formas de resistência). • Fezes sanguinolentas com desenvolvimento de focos hemorrágicos no
intestino, perda de muco, febre (inflamação), cólicas abdominais intensas,
Água ou alimentos contaminados pelo cisto evacuações frequentes (desidratação).
PROFILAXIA
Rota de infecção oral (oral-fecal) • Pode haver necessidade de soro caseiro ou soro intravenoso.
• Reforçar importância da educação sanitária
Transmissão pessoa-pessoa (mãos sujas, ato sexual)
• Ensinar como higienizar alimentos e higienização pessoal
Transporte mecânico por insetos Formas Extraintestinais à Complicações da Infecção
• Medidas de controle do saneamento básico
• Mais comum à afetação hepática
• Instalar banheiros públicos
EMPIDEMIO • Dor e desconforto, hepatomegalia
• Campanhas educativas
• Cosmpolita • Calafrios, suor, náuseas e vômitos (confundidos com malária)
• Endêmico • Fraqueza e prda de peso à diagnóstico diferencial
• Portadores assintomáticos à Maioria dos casos • Icterícia branda à lesão hepática
• Casos mais graves à Norte e nordeste
• Infecta mais frequentemente os seres humanos (pouco promíscua)
PATOGENIA E COMPLICAÇÕES FATORES DE VIRULÊNCIA E RESPOSTA IMUNOLÓGICA DIAGNÓSTICO

Perfuração de órgãos // Infecções secundárias // Tumorações • CLÍNICO


Enzimas Líticas à hialurosidases, colagenase, fosfolipase A , cisteino- • LABORATORIAL à Teste patológico de fezes (aspecto, consistência,
Perfuração de Órgãos à saída do Intestino perfurando o órgão e vasos proteinases, ptn cinase C presença de muco ou sangue)
sanguíneos o Cistos só aparecem em fezes sólidas!
• Focos hemorrágicos, quadros infalamatórios (peritonite, apendicite) Moléculas não enzimáticas à Lectinas (reconhecem céls hospedeiras), o Fezes diarreicas à absorção de água foi pouca, logo não se
amebaporos (canais iônicos nas cels hospedeiras) gerou estresse para o parasito encistar
Infecções Secundárias à Perfuração do Intestino libera bactérias da o Eliminação de cistos é irregular o que reduz a sensibilidade do
microbiota que são portunistas, podendo levar a sepse. Microbiota intestinal à Disponibiliza alimentos para os trofozoítos. teste
• TESTES IMUNOLÓGICOS/SOROLÓGICOS
Tumorações à Aterações do tecido que poem ser confudida com tumores RESPOSTA IMUNOLÓGICA o Testes de anticorpos
o ELISA à Indicado para formas invasivas
Ulcerações do epitélio Intestinal na colite amebiana • IGA (mucosas à Intestino Grosso
• IgG (locias extraintestinais) à formas invasivas COMO DIFERENCIAR E. hystolitica da E. díspar?
Extensas áreas de erosão na mucosa intestinal (formando depressões) • Indivíduo com sintomatologia da amebíase e presença de fezes
provavelmente é uma infecção por E. hystolitica
Necroses coliquativas no tecido hepático OBS: ENTAMOEBA DYSPAR à INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA • Em indivíduos assintomáticos não se pode ter essa certeza
• “abecessos hepáticos” • Obrigatoraiemnte colocar no laudo positivo E. hystolitica/ E. díspar
• Progridem para submucosa podendo invadir circulação portal
GIARDÍASE (GIARDIA LAMBIA)
EPIDEMIO, FORMAS EVOLUTIVAS E TRANSMISSÃO CICLO DE VIDA E PROFILAXIA ASPECTOS CLÍNICOS

TROFOZOÍTOS DA GIARDIA à Eliminados junto as fezes mas sobrevivem pouco Infecção por água, alimentos, contato com mãos contaminados à Período de Incubação à variável, assintomático na maioria dos casos
tempo no ambiente Cistos viram trofozoítos flagelados à Colonização do Intestino
• Forma ovalada (pêrea) trofozoíto piriorme. Apresentam flagelos Delgado à Mitoses + bipartição com aumento da carga parasitária à Fase Aguda à Diarreia intensa e autolimitante
No I. Grosso a reabsorção de água força a precipitação dos cistos à
CISTOS DA GIARDIA à Forma oval/elíptpica (ovo de páscoa). Células Elliminação dos Cistos nas fezes à Contato com água, alimentos Fase Crônica (Imunocompetentes) à Diarreia intermitente
binucleadas com um cariossoma puntforme em cada. Filamentos no inteiror contaminados e boca = reinfecção (reinicia o ciclo)
Sianis Clínicos à bastente vagos
Altamente promíscua à infecta várias espécies • Mal-estar
Caracerísticas associadas ao desencistamento
• Cólicas abdominais
• pH ácido estomacal à 2,0
Transmissão pela ingestão de cistos (mesmas formas da amebíase) • Fraqueza e perda de peso
• Contato com sais biliares e suco pancreático ao longo do TGI
• Diarreia explosiva
• Temperatura do hospedeiro à 37º C
Epidemio • Casos mais intenso:
• Cosmpoplita o Irritabilidade
PROFILAXIA
• Regiões tropicais e subtropicais o Insônia
• Reforçar importância da educação sanitária
• Alta resistência dos cistos à cloração, vivem 2 meses no ambiente o Náuseas e vômitos
• Ensinar como higienizar alimentos e higienização pessoal
• Muito comum até 10 anos • Em crianças à esteatorreia (perda de gordura nas fezes)
• Medidas de controle do saneamento básico
• Prevalência em países pobres o Carência de vitaminas lipossolúveis e má-absorção de lipídeos
• Instalar banheiros públicos
o Distúrbios nutricionais
Campanhas educativas
PATOGENIA E COMPLICAÇÕES FATORES DE VIRULÊNCIA RESPOSTA IMUNOLÓGICA DIAGNÓSTICO

Adesão do parasito às paredes da criptas intestinais


• Disco ventral adesivo da giárdia à Permite sua adesão as parees do Produção de Anticorpos IgM, IgG, IgE e IgA (mucosa intestinal) Exame De Fezes à principal ferramenta diagnóstica
intestino • Identificação dos cistos
• Em infecções massivas os trofozoítos tendem a se aderir de forma Principal mecanismo de evasão imune:
significativa a mucosa intestinal ALTERAÇÕES DE ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE Técnicas Sorológicas à detecção de anticorpos em indivíduos infectados
o Comprometendo absorção de líquidos e nutrientes • Expressa vários anígenos diferentes, variando sua expressão o que • Não são vias-deregra/padrão ouro posi apresentam sensibilidade
confunde o nosso sistema imune quanto ao seu reconhecimento. muito variável
Pode gerar 2 tipos de agressões simultâneas: • Dificulta ligação entre imunogolobulinas + epítopo dos antígenso

• Agressão de Contato Direto à contato com o disco ventral


o Gera irritação à mucosa intestinal

• Liberação de Enzimas Líticas à proteases


o Lise das membranas e células do hospedeir
o Rompimento e distorção das microvilosidades à danifica o
epitélio absortivo

Se o dano ultrapassar um certo limiar, o indivíduo terá disfunção na absorção


de lipídeos que pode induzir uma diarreia.
MALÁRIA (obs: vivax à brasil)
EPIDEMIO, TRANSMISSÃO, FORMA EVOLUTIVAS CICLO DE VIDA E PROFILAXIA ASPECTOS CLÍNICOS
Grande impacto na saúde pública brasileira à endêmica na região norte Plasmodium esporozoíta atinge corrente sanguínea do humano e vai até o Periodo de Incubação Variável (P. vivax 14d/ falciparum 12d / p. malariae 30d)
fígado à No fígado faz reprodução assexuada por esquizogonia formando um 1os sinais (inespecíficos) à mal estar, cefaleia, cansaço, mialgia, febre
ACESSO MALÁRICO à episódios febris agudos e intensos (paroxísticos) que
esquizonte ou formando uma forma latente (hipnozoíto) à Formação de
podem causar delírio, náuseas, sudorese, calafrios, anemia, frio, alta Malária Clássica à febres intermitentes (acesso malárico) inciiada com o
merozoítos à Merozoítos invadem as hemácias via complexo apical à
letalidade. ciclo eritrocitário. Apresentam certa sincronia ao aparecer
Formação de trofozoítos nas hemácias à Trofozoítos maduros se reprdozuem
TRANSMISSÃO à De forma vetorial pela picada das fêmeas do mosquito assexuadamente por esquizogonia formando novos merozoítos à Hemácias Acesso Malárico à Paciente treme, sente frio, calacrios, sudorese e dps chega
Anopheles (mosquito-prego) que são hematófagas (os machos não). repletas de merozoítos se rompem e estes caem na corrente sanguínea a febre que pode estar acompanhada de cefaleia.
• Mosquitos se reproduzem em coleções de água, onde há pouca invadindo novas hemácias formando um novo ciclo eritrocitário à Trofozoítos • Temperaura pode chegar a 40 a 41º graus e depois sintomas tendem a
correnteza, a água é límpida e sombreada. imaturos ao invés de amadurecerem formam um gametócito à Fêmea do regredir até que um novo ciclo eritrocitário ressurja,.
Anopheles ingere o gametocíto durante o repasto sanguíneo e este faz a Anemia à Destruição dos eritrócitos parasitados por merozoítos ou por
EPIDEMIO à Muito presente em regiões tropicais e subtropicais. gametogênese em seu Intestnio (macro e microgametas) à Fecundação com
• Brasil à 320mil casos de malária por ano (99,8% na Amazônia Legal) hemólise mediada por anticorpos. Pode aparecer depois que a parasitose já foi
formação de zigoto no Intestino à Zigoto imóvel se instala na parede do curada.
FORMAS INFECTANTES à Plasmodium Falciparum e Plasmodim vivax (BR) intestino formando um oocineto que transforma-se posteriormente em oocisto Sequestro Eritrocitário (moléculas de adesão) à adesão aos vasos à
• Vivax à malária terçã benigna que por esporogonia forma esporozóitos (reprodução assexuada) à Oocisto hemácias com protuberâncias à formação e rosetas e grumos de
• Falciparum à Maláia terça maligna se rompe e libera esporozoítos que migram para as glândulas salivares do hemácias que podem gerar bloqueio da micocirculação à Aumento do
mosquito onde incoculam-se os esporozítos no humano, reiniciando o ciclo. metabolismo anaeróbio à Acidose metabólica
HOSPEDEIRO DEFINITIVO à ANOPHELES
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO à SER HUMANO Merozoítos com preferência por hemácias: P. malariae (hemácias maduras), P.
Quandro clínico influenciado por características do parasito, hospedeiro,
Esporozoítos à forma infectante ao homem (móveis, alongados, núcleo central) vivas e P. ovale (reticulócitos), P. falciparum (sem preferência = maior parasitemia)
ambiente, fatores sociais e do vetor.
Hipnozoítos à Formas latentes (Vivax, ovale). Recaídas da doença Até a formação dos merozoítos, tem-se o ciclo exoeritrocitário, sem sintomas
Merozoítos à Invadem as hemácias (complexo apical) esféricos, pequenos, 1 N. central. clássicos. Malária Não Complicada à sem risco de vida. Calafrios, febre alta, sudorese,
Trofozítos à Reprod assex por esquizogonia. Redondos, 1 nucleo, lembram um anel anemia, baço palpável
Esquizontes à Multinucleadas, resultantes de esquizogonia. HEPATÓCITOS/HEMÁCIAS A duração de cada ciclo eritrocitário varia pela espécie: P. vivax 48h (febre terça) Malária Complicada (Falciparum) à adultos não imunes, crianças, gestantes
Gametócitos à Formas precuroras dos gametas. // P. malariae 72h (febre quartã) dois/três dias sem febre + febre no 3º/4º dia, logo • Convulsões, vômitos, diarreia, hepatoesplenomegaliea e icterícia.
Macro/microgametas / zigoto / oocineto / oocistos após a lise das hemácias (envio de sinais hipotalâmicos para aumento da T oC) M. VIvax (brasil) à + limitada (calafrios, febre brusca, cefaleia, recidivas...
PATOGENIA MALÁRIA FALCIPARUM (DOENÇA SISTÊMICA + LETALIDADE) MECANISMOS DE RESISTÊNCIA À MALÁRIA E PROFILAXIA DIAGNÓSTICO
Aderência dos eritrócitos infectados a outros eritrócitos e ao endotélio Imunidade adquirida passiva à Mãe/feto ou ijeção de soro CLÍNICO à Febre intermitente, indivíduo de áreas endêmicas ou que
vacular causando uma doença multissistêmica que pode causar morte por Em crianças de até um ano à transferência de IgG = resistência temporária esteve nelas. Não dá diagnóstico definitivo!
edema pulmonar, insuficiência renal aguda, acidose metabólica, insuficiência • Dieta deficiente em ácido paraminobenzóico PARASITOLÓGICO à Mais seguro e utilizado. Feito pela gota espessa
circulatória, coma ou anemia grave.
• Presença de eritrócitos ricos em hemoglobina fetal (hemácias que se rompem) e esfregaço sanguíneo (hemácias não se
PATOGENIA DA MALÁRIA
Exposição antígenos que causam lise das hemácias à exposição da Imunidade Adqurida ativa à Adquriida após infecções pelo parasito rompem)
hemozoína (tóxica) à Inflamação com TNF-alffa que ativa macrófagos e (sintomatologia mais acentuada em crianças de um aos três anos de idade). • Gota espessa deve ser feito durante os picos febris, que são causados
causa febre (IFN-gama ativa maonócitos para produzir o TNF-afla) à pela lise dos eritrócitos parasitados. Isso facilita a análise do sangue.
Imunidade Natural à fatores naturais/genéticos do hospedeiro
Sequestro de hemácias da rede capilar
• Ausência de receptoes específicos do sistema Duffy Gota espessa é PADRÃO OURO
MALÁRIA CEREBRAL à Cefaleia e delírio, edema cerebral, aumento da • Portadores de Anemia Falciforme (hemácias com menos tempo de vida, • Quantifação, alta sensibilidade, mais barata. Não é possível ver as
pressão intracraniana. Alterações da consciência e coma. pobres em K+). hemácias, requer microscopista bem treinado
• Defciência de G6PD à Hemácias submetidas a um intenso estresse TESTES RÁPIDOS à Detecção de antígenos circulants
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA à Lesões tubulares, hemoglobinúria, oxidativo, morrendo mais cedo que o previsto. • Alta sensibilidade e especificidade, bons para triagens de campo
hipovolemia, aumentos de ureia e creatinina. Glomerulonefrite
• Talassemia à Conformação anormal da GLOBINA impede invasão pelo • Sensiblidade reduzida quando parasitemia é baixa, alto custo
EDEMA PULMONAR AGUDO à Congestão vascular, Hemorragia, infecções Plasmodium IMUNOFLUORESCÊNCIA à Pouco utilizada, boa ferramente diagnóstica
secundárias, hiperventi;ação, dispneia, tosse seca e SARA. PROFILAXIA QBC à Coloração dos ácidos nucleicdos do parasito pela acridina orange
• Detecção e tratamento precoce de infectados (quebrar o ciclo do parasito) PCR à Reação em cadeia da polimerase (PCR)
MALÁRIA GESTACIONAL à Baixo peso do feto, prematuridade, aborto
• Medidas de proteção individual e coletiva (melhor infraestrutura, novas • Detecta pequenas quantidades parasitárias, alta sensibilidade, auxilia
OUTRAS COMPLICAÇÕES à comprometimento gastrointestinal (diarreias drogas, controle do vetor, vacinas, repelentes, barreira, mosqueteiros) no tratamento precoce, identifica cepas resistentes. Útil para triagem
sanguinolentas), Hipoglicemia e colapso respiratório (hipotensão). • Combate ao inseto vetor (saneamento básico, combater criadouros...) • Alto custo, demanda infraestrutura, equipamentos, equipe treinada
MALÁRIA COMPLICADA (FALCIPARUM) – PATOGENICIDADE E IMUNIDADE
IMUNIDADE I BAÇO, MEDULA, GESTAÇÃO RINS CÉREBRDO
Infecção Intra-hepática (extraeritrocitária) à Parasito BAÇO à Frequentemente acometido Alterações TUBULARES à Mais frequentes (podendo LESÕES ENCEFÁLICAS (S. BRANCA) à mais importantes
detectado por T CD8 e NK (parasito intracelular) • Fase Aguda à Moderamente aumentado em volume haver glomerulopatias também). • Convulsões generalizadas seguidas de coma
• Reconhecido e fagocitado por Kupffer e céls DC. • Mole, friável, sujeito a ruptura, cápsula tensa, • Modificações mínimas até degeneração intensa e • Mecanismos complexos e multifatoriais. Possíveis
• Produção de IgG anti-esporozoito por céls B. parênquima vermelho-escuro conforme intensidade necrose tubular aguda (distais e proximais) mecanismos envolvidos:
• Resposta imune inicial É FALHA e leva a da congestão e da hemozoína retida. • Sequestro de eritrócitos parasitados e não na
Alterações Intersticiais à Edema e infiltrados de microcirculação cerebral
PARASITEMIA (parasito imunotolerante)
mononucleares • produção aumentada de TNF-alfa, Il-6, Il-8 e IFN-gama
MEDULA ÓSSEA à Sinsuoideis repletos de eritrócitos
Ciclo Eritrocitário à Lise das hemácias expõe antígenos • Aumento da expressão de moléculas de adesão no
parasitados e macrófagos contendo hemozoína. MANIFESTAÇÕES RENAIS:
desencadeando uma resposta imune mais expressiva. endotélio das vênulas pós-capilares
• Sinais de Intensa atividade fagocitária • Variam desde proteinúria discreta e autolimitada até
• Produção aumentada de NO, ROs + acidose metabólica
Baço à Sangue cheio de antígenos que chega nele insuficiência renal aguda
MALÁRIA E GESAÇÃO
Infecção pode acometer medula espinal e Nn. Periféricos.
estimula forte processo imunológico, com ativação de • Necrose Tubular Aguda à mas frequente e + grave
macrófagos residentes no baço, que destroem as • Gestantes com malária enfrentam risco aumentado de o Associada a insuficiência renal aguda
complicações. MACRO à Aumento do volume e peso do encéfalo,
hemácias infectadas liberando citocinas. o Casuada por baixa perfusão sanguínea congestão dos vasos que irrigam as meninges, alargamento
• Feto pode nascer com baixo peso, e tem risco aumentado renal, associada a anemia, hipovolemia,
Essas citocinas recrutam céls NK que produzem IFN- de morte perinatal. e achatamento dos giros, estreitamento de sulcos.
sequestro de eritrócitos, alterações • S. encefálica edemaciada, congesta, cor cinza-azulada
gama e recrutam mais macrófagos à retroalimentação • PLACENTA à 30% das placentas sofrem alterações
vasculares inf;amatórias.
que promove intensa fagocitose. histológicas atribuíveis à infecção (hemozoína).
• Parasitismo de eritrócitos interfere na
o 50% se a gestante manifeste a doença no • Hemorragias petequais difusas na S. branca
Predomina-se uma liberação de citocinas pró- momento do parto. microcirculação renal, levando a isquemia de vasos
inflamatórias (TNF-alfa, Il-1, Il-6, Il-8) que promovem peritubulares.
MICRO à Eritrócitos parasitados aderidos ao endotélio
processos de opsonização e fagocitose. formando agregados com eritrócitos não parasitados na luz
MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS à em geral GLOMERULARES
IMUNIDADE ESPÉCIE-ESPECÍFICA • SÍNDROME NEFRÓTICA à deposição de dos pequenos vasos – especialmente vênulas pós-
imunocomplexos no mesângio e na membrana basal capilares.
glomerular.
IMUNIDADE II – MECANISMOS DE EVASÃO BAÇO E MEDULA ÓSSEA PULMÃO ALTERAÇÕES ENCEFÁLICAS
Ativação de Linfócitos TCD4 à estimula linfócitos B a Comprometimento hepático ocorre durante a fase Manifestações Respiratórias à Tosse, estertores, Aderência dos eritrócitos parasitados ao endotélio forma
produzirem IgM e IgG antiesporozoíto, completando a eritrocitária. sintomas de bronquite/asma até um quadro grave de rosetes que podem reduzir o fluxo de sangue em vênulas-
resposta imune (que é humoral e celular). • Hepatomegalia dolorosa e moderada (crianças e edema pulmonar (alterações graves à 3 a 10% dos caso pós-capilares havendo aumento da pressão sanguínea
• Conta também com a ação de linfócitos reguladores. adultos imunossuprimidos) por P. falciparum = alta letalidade) local
• Hiperparasitismo à acúmulo de eritrócitos • Micro-hemogrragias em anel (lesão anatômica
Lesões mais comuns em casos graves:
MECANISMOS DE ECASÃO DA RESPOSTA IMUNE parasitados nos sinusoides hepáticos, seguido de característica).
• Edema alveolar e intersticial
• Troca rápida de antígenos fagocitose de parasitos e hemozoína em Kupffer. • Também estimula apoptose no endotélio, havendo
• Congestão + hemorragia intra-alveolar
• Mimetismo molecular (homologia com auto- Hiperplasia das céls de Kufpfer à retardo da circulação perda de ptns na junção iner-endotelial que causa
• Membranas hialinas
antígenos do hospedeiro) local à Congestão à Hipóxia à degeneração de RUPTURA DA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA
• Eritrócitos parasitados + pigmento malárico
• Indução de antiocorpos defeitosos hepatócitos à necrose centrolobular • Transudação de líquidos intravasculares para o tecido
• Edema Intersticial
• Diferentes formas evolutivas à expressam cerebral à EDEMA CEREBRAL à COMA
• Espessamento dos septos interalveolares
diferentes proteínas em sua superfície a cada fase do Fase Aguda à Hiperbilirrubinemia (hemólise • Obstrução vascular pode induzir hipóxia cerebral
ciclo intravascular dos eritrócitos, disfunção hepática), Sítio Primário da Lesão à Endotélio dos capilares localizada e alterações no metabolismo de glicose.
• Distúrbios de coagulação à produção insuficiente de alveolares • Maioria dos pacientes com malária cerebral evoluem
OBS: fagocitose à principal mecanismod e defesa contra fatores de coagulação • Lesão ocorre pela aderência de neutrófilos ao sem sequelas neurológicas após recuperação do coma.
os parasitos da malária. • Hipoalbuminemia endotélio dos apilare.
• Depuração insuficiente de alanina, lactato, medicam. • Eritróitos parasitados aderidos ao endotélio Alterações presentes no coma da malária cerebral podem
OBS 2: Linfócitos T participam da destruição dos estimulam expressão de moléculas de adesão via ser mediadas pelo óxido nítrico (NO).
plasmódios de diversas ormas. MACRO à Fïgado aumentado, coloração castanho-escuro citocinas infalmatórias (TNF-alfa, Il-1, Il-6) • Possui efeito negativo na transmissão de sinais na
• Auxiliando linfócitos B (hemozoína) Adesão de leucócitos e eritrócitos ao endotélio pulmonar sinapse neuronal.
• Aumentando r. imune humoral MICRO à Hiper(trofia/plasia) em Kupffer (carregadas de libera mais citocinas que ativarão as células endoteliais. • Malária grave à ativa iNOS (sem mecanismos de
• Ativando macrófagos e células NK hemozoína e restos de parasitos fagocitados). Infiltado • Céls Endoteliais irão produzir ROs, NO e proteases modulação negativa à aumento de NO à Excesso do
• Produzindo substâncias que agem sob esquizontes. de mononucelados. Trabéculas hepáticas em desarranjo, que desencadearão as lesões pulmonares. NO interrompe conduções sinápticas por até 48h
hepatócitos edemaciados, degenerados e necróticos. • Edema pode evoluir para lesão pulmonar aguda à (causa da perda de consciência) à remoção do
SARA estímulo para produzir NO à retorno da consciência
LEISHMANIOSES
EPIDEMIO, FORMA EVOLUTIVAS CICLO DE VIDA E TRANSMISSÃO CICLO BIOLÓGICO
Conjunto de síndromes complexas e multifacetadas derivadas de protozoários TRANSMISSÃO à Via vetorial via repasto sanguíneo das fêmas dos Repasto sanguíneo pela fêmea do flebotomíneo em um vertebrado infectado,
heteróxenos do gênero Leishmania flebotomíneos. ingerindo macrófagos com formas amastigotas da Leishmania à no
• Transmitida por insetos vetores (flebotomíneos) afetando seres humanos • Transmitem as promastigotas metacíclicas ao hospedeiro vertebrado. estômago do flebotomíneo macrófagos se rompem liberando asmastigotas à
e animais domésticos. Multiplifação e transformação em promastigtoas à Multiplifação das
Atividade do flebotomíneo é crepuscular e noturna. Ficam de repouso durante
• Doença cosomopolita à exceto Oceania e Antártica promastigotas e envolvimento em uma membrana peritrófica secretada pelas
o dia
Diferentes formas clínicas:
• Voam baixo e de forma saltitante
céls do estômago do inseto à Após digestão do sangue, M. peritrófica se
a) Leishmaniose Tegumentar (LT) à cutânea/cutaneomucosa rompe, havendo a formação de PROMASTIGOTAS METACÍCLICAS à Em novo
• Cão à principal reservatório (a noite os cães são menos agitados que os
• L. braziiliensis à Cutânea localizada/mucocutânea (todo o Brasil/AL) repasto sanguíneo, fêmea do flebotomíneo regurgita os parasitos e os
gatos)
• L. guyanensis à Cutânea Localizada (Região norte, florestas terra firme) introduz no local da picada à Em 4 a 8h promastigotas são interiorizadas
• L. amazonenses à Forma cutânea mucosa (Amazônia Legal) Aparelho Bucal do flebotomíneo à Curto e adaptado para dilacerar o tecido do pelos macrófagos teciduais do hospedeiro, localizadas no interior do vacúolo
b) Leishmaniose Visceral (LV) hospedeiro definitivo formando POÇOS HEMORRÁGICOS onde o sangue pode parasitóforo à Transformação em Amastigotas dentro dos fagócitos à
• L. chagasi ou L. infantum à presenta no Brasil (velho e novo mundo) ser sugado pelo vetor (TELMATOFAGIA) Dentro do vacúolo parasitófaro dos macrófagos as amastgotas resistem à
• L. donovani à doença do velho mundo • Produzz maior irritação no local da piacada à agressão maior aos tecidos ação destruidora das enzimas lisossomais dividindo-se por fissão binária à
• Favorece recrutamento de células fagocíticas que fcoitam o parasito e Macrófago cheio de amastigotas se rompe e libera-as no tecido à
Agente Etiológico à gênero Leishmania ordem Ametopastida família permitem o curso da infecção. Amastgitoas são novamente fagocitadas iniciando uma nova reação
Trypanosomatidae infalmatória.
• Parasito intracelular obrigatório (sistema fagocítico mononuclear) Saliva do flebotomíneo à Substâncias anticoagulantes e neuropeptídios
vasodilatadores que facilitam a alimentação do inseto e imunossuprimem a
Amastigota à Formato oval, núcleo mais lateral, cinetoplasto visível Promastigotas à exppessam LGP, GPI e PPG que as protegem da lise celular
resposta do hospedeiro.
• Flagelo não visível (imóvel), reproduz-se por fissão binária mediada pelo complemento, das hidrolases e dos radicais livres, além de
• Enfraquece resposta Th1 com liberação de Il-12 e IFN-gama
• Forma intracelular da Leishmania à infecta o SMF inibidr fusão do fagossomo com lisossomos.
• Infecta vertebrados No momento do repasto, o felbotomíneo regurgita um gel que dificulta a sucção do
Promastigota à Formato alongado, cinetoplasto mais anterior, flagelo visível sangue. Daí ele busca outros hospedeiros, o que aumenta sua transmissibilidade. Obs: ciclo zoonótico X ciclo antroponótico X ciclo antropozoonótico
• Forma extracelular do parasito, reprodução por fissão binária
• Forma invasiva ao hospedeiro definitivo à promastigota metacicílico
• Hospedeiros invertebrados à fêmeas do flebotomíneo
ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DIAGNÓSTCO PROFILAXIA E RESERVATÓRIOS
Defesa do hospedeiro à Resposta Imune celular + humoral TEGUMENTAR (TRÍADE) à história epidemiológica do paciente + suspeita clínica + Medidas individuais X Medidas Coletivas
• Macrófagos apresentam os antígenos do parasito aos linfócitos T CD4 que exameas parasitológicos INDIVIDUAIS
podem apresentar dois padrões de resposta: TH1 e Th2 VISCERAL à Igual ao da tegumentar, exceto pelos exames laboratoriais. Fazer teste • Uso de repelentes e mosquiteiros de malha fina
rápido e, se INCONCLUSIVO, fazer punção aspirativa da medula óssea, fígado ou baço.
Resposta TH1 à Associado à resistência do hospedeiro/melhor prognóstico • Instalação de telas em portas e janelas
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Secretam citocinas pró-inflamatórias (Il-2, IFN-gama, Il-12, TNF-alfa). • Evitar expor-se em horários de maior atividade do vetor (crepúsculo e
• • Biópsia de Lesão dérmica e impressão do fragmento em lâmina à Visualização de
Ativação de céls T CD4 com disponibilidade de Il-2 e IFN-Gama favorece a noite)
amastigtoas no interior de macrófagos
resposta TH1 que ativa os macrófagos e estes produzem NO e EROs conta o
o Simples, rápido e barato // invasivo, agressivo, baixa sensibilidade COLETIVAS
parasito.
• Punção Aspirativa da Medula Óssea à Sensiblidade alta // muito invasiva requer • Saneamento ambiental
• Essa resposta controla a infecção mas gera lesões teciduais à
estrutura hospitalar
hipersensibilidade tipo IV (tipo tardia à leva a ulcerações) • Manejo ambiental à Limpeza de quintais, terrenos e prácas públicas
• Inóculo do fragmento de biópsia por meio de cultura à Cultura de fragmentos do
Respostas Th2 à Associado a susceptibilidade à infecção tecido ou de aspirados das bordas da lesão e de linfonodos infartados • Limpeza urbana, eliminação de resíduos sólidos orgânicos com destino
• Secretam citocinas anti-inflamatórias (Il-4, Il-5, Il-6, Il-10, TGF-beta) o Aumenta sensibilidade de outros testes/permite confirmar infecção adequados a eles
• Pouco vantajosa para o controle da infecção, pois estimula a produção de o Culturas são facilmente infectadas • Eliminação de fontes de umidade
anticorpos apenas que são ineficazes contra o combate de parasitos • Imunofluorescência indireta à mais usado na avaliação da resposta à terapêutica. • Não permanência de animais domésticos dentro de casa
intracelulares. Há menos dano tecidual (sem ulcerações) Positivo = diluição = ou maior que 1:80. Simples execução, alta • Manter faixa de segurança (400-500m) entre reisdências e mata (áras de
IDEAL à EQUILÍBRIO RESPOSTA TH1 (inflamação)/Th2 (controle/modulação). sensibilidade/reações cruzadas com doença de Chegas risco)
• Montenegro à Mais usado no brasil, avalia a o padrão de resposta imune. Resultado • Exames preventivos em cães + administração de bacina
CAVALO DE TROIA à Neutr[ofilos (1ª célula atuante) no local da lesão não
+ = Th1 (cutânea localizada, mucocutânea, disseminada/ - = Th2 (cutânea
apresentam antígenos. Apenas fagocitam as leishmanias inoculadas que ficam difusa/visceral). Alta sensibilidade//pouco acessível
• Uso de coleiras impregnadas com Deltametrina a 4%
silenciadas dentro deles (incapaz de mata-las). Depois, entram em apoptose com a • Elisa à Grandes amostras/alta sensibilidade/pouco acessível/reações cruzadas • Atividades de educação em saúde
leishmania em seu interior sinalizando o processo de apoptose para os macrófagos, • Teste Rápido à Sensível, específico e rápido // menos sensível em menor parasit. • Diagnóstico e tratamento precoce em humanos
que os internalizam. Macrófago NÃO é ativado pela Leishmania, mas sim pelo • Apenas qualitativo/não quantitativo
neutrófilo apoptótico. Esse mecanismo permite que a Leishmania ganhe mais
Cão principal reservatório à parasito na superf’ície do corpo (temperatura
• PCR à Ampliação das sequências específicas de DNA do parasito.
tempo para se multiplicar e dispersar no organismo (EVASÃO S. IMUNE) adequada) à infecta o flebotomíneo durante o repasto à transmite para o
o alta sensibilidade e especiifdade/permite monitoramento terapêutico /
Neutrófilos levam parasitos para dentro dos macrófagos e induzem o aumento da alto custo e requer estrutura especializada. ser humano
produção de citocinas anti-inflamatórias (Il-10, TGF-Beta etc)
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) PATOLOGIA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Agentes Etiológicos à Leismania (V). brazilenss, L (V). guyanensis, L (l). Curso da infecção depende essencialmente de uma resposta imune celular Alto espectro de lesões ulceradas ou nodulares na pele eem mucosas.
amazonense eficiente, com um fino equilíbrio da produção de citocinas que irá determinar • Caráter espectral e depende da espécie do parasito e da resposta imune
Ventores à fêmeas dos flebotomíneos a sobrevivêcnai ou não do parasito, bem como a resposta do hospedeiro. do hospedeiro.
FATORES DO PARASITO X HOSPEDEIRO X FLEBÓTOMO
• Resposta Th1 à polos RESPONSIVOS/REATIVOS OU HIPERÉRGICOS
Doença de caráter zoonótico, com diferenças formas clínicas. Notificação
compulsória. o Leishmaniose Cutânea Localizada
Falha na Ativação por deficiêncaid e IFN-gama à grande susceptibilidade à
• Doença polimórfica e espectral da pele e mucosas o Leishmaniose Monocutânea
infecção
• Úlcera oval ou arredondada de bordas elevadas, bem delimitadas, com • Il-10 e TGF-beta contribuem para a perpetuação da infecção pois inativam • Respostas Th2 à Polo Anérgico
região central pouco purulenta e pouco dolorsa. os macrófagos. o Leishmaniose cutânea difusa
• Comum em áreas rurais! • Esses dois polos diferenciam-se quanto aos seus aspectos clínicos,
• Cepas do Leishmania que afetam apenas as mucosas, não se deslocando LEISHMANIOSE VISCERAL à Polarização da resposta imune celular é mais histopatológicos e quanto a sua resposta terapêutica.
para os órgãos viscerais. clara que na tegumentar
• Reservatórios à animais domésticos em geral (principalmente cachorro) • Indivíduos sintomáticos à linfócitos com baixa produção de Il-12 e IFN- Quanto as manifestações clínicas, no local da picada temos a formação de:
gama (reeposta Th1 fraco). Padrão predominante Th2 (Il-4, I-3, Il-5, Il-10, Pápula -> nódulo à úlcera
Na leishmaniose tegumentar todoas as espécies servem como reservatórios TGF-beta) que estimula linfócitos B e hiperprodução de anticorpos anti- • Adenomegalia à manifestação precoce dessa infecção
para o parasita, visto que ele ficará sempre na pele. Logo, o flebotomíneo ao leishmania o O aumento dos linfonodos de drenagem na área de inoculação do
realizar o repasto sanguíneo irá se infectar. • Indivíduos que se recuperamà Resposta celular padrão Th1 (Il-2 e parasito.
• Na Leishmaniose Visceral isso é mais particular do cão, pois nele as cepas IFN_gama)
viscerotrópicas irão permanecer no tegumento deste, que apresenta
temperatura e condições adequadas para sua instalação. FORMAS CUTÂNEA LOCALIZADA/MUCOCUTÂNEA à Resposta imune celular,
com produção significativa de iFN-gama e TNF-alfa.
• Hipersensibilidade do tipo IV a antígenos do parasito à destruição tecidual
decorrente da inflamação associada

LEISHAMNIOSE CUTÂNEA LOCALIZADA LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA LEISHMANIOSE CUTÂNEA DISSEMINADA E DIFUSA


• POLO RESPONSIVO • POLO RESPONSIVO DIFUSA à POLO ANÉRGICO
• Principal manifestação clinica da leishmaniose tegumentar • Forma grave e desfigurante da leishmaniose tegumentar • Resposta Imune Celular Efetora Deficiente à PADRÃO TH2
• Lesão única, úmida, indolor, com fundo plano. Recoberto por uma crosta • Conhecida como espúndia, nariz de anta.... • Deficiência de IFN-gama e ativação em Th1
que quando retirada mostra um tecido de granulação. • Nódulos e placas NÃO ULCERADAS disseminados pelo corpo.
SINTOMATOLOGIA à OBSTRUÇ!O NASAL (mucosa nasal local mais afetado)
• Eritemas, peqeuans lesões vegetantes, placas granulomatosas, pontos
o Reação Imune deficiente à Ausência de resposta de
MICRO à Hiperplasia de células epiteliais nas bordas das lesões/úlceras. Com hiperssenbilidade tipo IV à ausência de ulcerações
hiperceratose (espessamento de queratina) esbranquiádos até erosão, ulceração e perfuração com destruição completa
do septo nasal
QUADRO HISTOLÓGICO à Presença de macrófagos vacuolados
• Lesões são bastante agressivas.
FASES INICIAIS à Derme superficial com infiltrato inflamatório denso e difuso abarrotados de parasitos, escassez de linfócitos e ausência de
• Processo pode atingir a pele e causar lesões infiltrativas, congestas e
rico em macrófagos. Estes macrófagos contém amastigotas em seus vacúolos granulomas.
edemaciadas ou úlceras extremamente destrutivas.
parasitóforos. • Infiltrado fifuso rico em macrófagos de citoplasma amplo, com
• Tendência de maior concentração de células parasitárias na derme Até o nariz, as lesões podem atginir os palatos mole e duro, a úvula, a farigne, grandes vacúolos parasitários abarrotados de amastigotas.
superficial bochechas, lábio superior, laringe, brônquios e o esôfago. Comprometimento da • Ausência de células epitelioides e gigantes multinucleadas (não se
• Parasitos podem ser vistos também em macrófagos distribuídos em laringe pode causar disfonia, disfagia e até morte por obstrução respiratória alta. formam granulomas!)
vários níveis da pele, inclusive na epiderme.
• Pouca qtde de linfócitos e plasmócitos à discreta inflamação na
Alterações à inflamação crônica com granulomas, vasculite, necrose caseosa e
periferia da lesão ou pequenos focos perivasculares
A medida que a lesão se torna CRÔNICA, há redução da qtde de parasitos e o fibrinoide associada à baixa carga parasitária.
infiltrado infalamatório passa a conter também LINFÓCITOS e PLASMÓCITOS. DISSEMINADA à POLO RESPONSVO
• Forma-se granulomas ricos em células epitelioides e células igantes Lesõess são resultantes de uma reação de hipersensibilidade do tipo IV • Grande número de lesões devido à disseminação hematogênica dos
multinucleadas. Raramente eles contém parasitos. exuberante, quanto há a falta de modulação da resposta imune inflamatória parasitos.
atuante na manutenção das lesões. • Lesões com aspecto acneiforme, com pápulas e pequenas úlceras
Lesõess são resultantes de uma reação de hipersensibilidade do tipo IV exuberante, disseminadas pelo corpo.
quanto há a falta de modulação da resposta imune inflamatória atuante na • Não deve ser confundida com a cutânea difusa! (diferencia-se em pontos
manutenção das lesões. de vista clínicos, histopatológicos e imunopatológicos.
LEISHMANIOSE VISCERAL
LEISHMMANIOSE VISCERAL FÍGADO PULMÕES
TRÍADA CLÁSSICA à ANEMIA + FEBRE + ESPLENOMEGALIA PADRÃO TÍPICO à Doença plenamente manifesta (POLO ANÉRGICO) TOSSE SECA E PRODUTIVA à manifestação muito comum, surgindo
Infecção se dá por cepas viscerotrópicas à tendem a migrar para órgãos • Formas disseminadas, sintomáticas e graves da Leishmaniose visceral. precocemente.
viscerais. • Hepatomegalia • Se prolonga por todo o período da doença, desaparecendo após a cura.
Importante influência da resposta imunológica do indivíduo. Os parasitos • Aumento da cavidade abdominal à deslocamento de outras vísceras • Essa tosse é resultante de uma PNEUMONIA INTERSTICIAL
adotam diferentes tipos de estratégia para estabelecer a infecção., podendo • Esteatose Hepática
gerar 3 tipos de resposta do hospedeiro: HISTOLOGIA à Espessamento dos septos alveolares (macrófagos, linfócitos,
• MICRO à Lóbulos hepáticos com focos de filtrado linfoplasmocitário junto de
1. Resolução do processo infeccioso plasmócitos)
macrófagos fagocitando parasitos.
2. Resposta tecidual inflamatória, com fagocitose dos parasitos e/ou sua • Material antigênico nos septos alveolares pode desencadear um processo
persistência de forma latente. o Espaços porta expandidos por infiltrados de linfócitos, plasmócitos e
inflamatório que estimula a atividade das células intersticiais, da fibrina e
3. Disseminação dos parasitos para órgãos do SFM macrófagos paracitados. da MEC.
o Hepatócitos com esteatose macro e microgoticular difusa.
Fatores genéticos podem contribuir com o curso da infecção à ex:
o Células de Kupffer hipertrofiadas e com hiperplasia difusa. Pulmões podem ser sede de BRANCOPNEUMONIA BRACTERIANA que pode ou
cromossomo 5q23-31 alterado pode induzir resposta padrão Th2.
não estar associada com a pneumonia intersticial.
• Resposta Th2 à maior susceptibilidade à complicações da doença
PADRÃO NODULAR à Indivíduos com boa resposta imune inflamatório ou pós • Processo infeccioso secundário
• Resposta Th1 à capazes de desenvolver resposta imune celular que
tratamento, com boa resposta TH1 (POLO SINÉRGICO) • Principal causa de óbito da doença!
combate efetivamente a infecção pela Leishmania spp.
• Formação de agregados de células mononucleadas (macrófagos, plasmócitos
Grande comprometimento do SFM no qual os parasitas permanecem, se A pneumonia intersticial associada à leishmaniose visceral altera a dinâmica
e linfócitos) em especial linfócitos T CD4.
multiplicam e se disseminam. respiratória do parênquima pulmonar, o que favorec a instalação do proesso
• Pequeno número de amastigotas fagocitadas
• Hipertrofia e hiperplasia hepática, esplênica, linfonodal... infeccioso secundário.
• Resposta mais eficaz do hospedeiro frente à infecção
Interstício participa ativamente do curso da doença, mudando seus
• Casos Oligossintomáticos à podem evoluir para cura mesmo sem tratamento.
componentes celulares, fibrilares e da MEC que se associam ao infiltrado MACRO à Pulmões aumentados e com espectro armado, discreta acentuação
• Pesquisa direta de amastiotas no mielograma e na mielocultura geralmente dá do padrão lobular.
inflamatório e a reatividade vascular.
negativo, o que dificulta od iagnóstico à proceder com imunohistoquímica MICRO à Espessamento dos septos alveolares

FORMAS CLÍNICAS DA LV RINS TGI, BAÇO, MEDULA ÓSSEA E LINFONODOS


Doença pode ter desenovliemnto abrupto ou gradual. Sinais clínicos sistêmicos Em sua forma plenamente manifest, os rins exibem algumas alterações que Comprometimento Intersticial à infiltrado inflamatório da mucosa
típicos incluem: febre intermitente, palidez das mucosas, esplenomegalia, presença regridem após tratamento específico: • Composto por macrófagos densamente parasitados, plasmócitos e linfócitos
ou não de hepatomegalia, progressivo emagrecimento e enfraquecimento. • Edemas + alargamento e dilatação dos vasos linfáticos das vilosidades
• Proteinúria
intestinais
a) Forma Assintomática • Hematúria • Ausência de alterações na relação vilosidade/cripta.
b) Forma subclínica/oligossintomática à Manifestações inespecíficas • Hiperuremia e Hipercreatinemia
Diarreia à manifestação frequente (mecanismo pouco conhecido)
c) Forma sintomática Aguda à Febre alta, tosse, diarreia, hepatoesplenomegalia Tais manifestações se dão a partir da formação de imunocomplexos nas respostas
discreta, alterações hematológicas (aumento de IgM e IgG específicos). Dur amenos Th2 (anticorpos + antígenos extracelulares) Relata-se também quadro de Enteropatia que leva a uma perda de ptns o que leva
que 2 meses. a uma hipoalbuminemia
• Imunocomplexos se acumulam nos rins e geram lesão na membrana de
d) Forma sintomática clássica/plenamente manifesta à Curso crônico (2 a.6 o Baixa de pressão oncótica à ascite (Edema) e desnutrição
filtração glomerular
meses). Se não tratada é fata. Febre diária,a norexia, fraqueza, emagrecimento,
• Pode haver pequena insuficiência renal provocada por nefrite intersticial Esplenomegalia à resultante da reetividade do SFM e da congestão dos sinusoides
desnutrição, edemas em mãos e pés, aumento progressivo do baço e fígado.
esplênicos.
Diarreia, epistaxe, gengivorragia, tosse seca. Icterícia à sinal de mau prognóstico
• MACRO à Volume aumentado do baço, friável com cápsula tensa e com
e) Forma sintomática plenamente manifesta em imunocomprometidos MACRO à Aumento do peso e volume dos rins, bem como congestão medular. espessamentos focais.
• Manifestações clínicas atípicas à ausência de esplenomegalia,
• MICRO à Hipertrofia e hiperplasia intensa do SFM com macrófagos
comprometimento dos pulmões com intenso parasitismo, falte de resposta ao MICRO à Nefrite intersticial de intensitdade variada, cujos achados principais densamente parasitados por amastigotas.
tratamento com antimoniais.
incluem:
• Reação de Montenegro negativa Medula Óssea à Macrófaos densamente parasitados por amastigotas, aumentados
f) Leishmaniose Visceral e HIV/AIDS à Lesões mais graves em órgãos do TGI, trato • Edema em número e volume.
respiratório, tecido cerebral • Múltiplos focos de infiltrados de mononucleares em torno dos túbulos e • Plasmocitose acentuada e linfocitose discreta.
• Ausência de linfócitos T CD4 à macrófagos não são ativados à inativação da pequenos vasos. • Parastismo na medula à Indicativo de maior gravidade!
resposta contra o Leishmania. • Etiologia do processo no interstício renal pode ser determinada via imuno- • APLASIA de células da medula à pancitopenia
histoquímica • Desenvolvimento de infeções secundárias
Linfonodos à Exibem reatividade dos seios com hiper(trofia/plasia) e parasitismo
de macrófagos. Plasmocitose

Você também pode gostar