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Curso Online:

Administração de Finanças
Administração financeira......................................................................................2

Fluxo de caixa......................................................................................................5

Controlando o giro de caixa...............................................................................11

Controle e análise de estoques.........................................................................14

Relação risco versus retorno.............................................................................18

Capital de giro....................................................................................................22

Gestão das contas a receber.............................................................................25

Gestão das contas a pagar................................................................................27

Fatores que influenciam o planejamento...........................................................28

Definição de metas com base nos resultados gerenciais..................................31

Indicadores básicos para a análise de viabilidade de investimentos................33

Juros simples e compostos................................................................................38

Análise de custos...............................................................................................43

Referências bibliográficas..................................................................................47

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à


administração das finanças de empresas e organizações. Trata-se de um ramo
privativo à Administração.

A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar


da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para
clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a
obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa,
visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários,
desperdícios, observando os melhores ―caminhos‖ para a condução financeira
da empresa.

Tal área administrativa pode ser considerada como o ―sangue‖ ou o


combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta,
sistêmica e sinérgica, passando o ―oxigênio‖ ou vida para os outros setores,
sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das
atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos,
mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos
financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros,
mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não
somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.

É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento


financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entra em falência
até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as
informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da
gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de
decisão.

Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo


íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se
confundem, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam
proximamente e geralmente se sobrepõem.

É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover


dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação
financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando
suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são
incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que

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diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração
financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída
de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira
para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de
curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.

Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o


administrador financeiro utiliza o regime de caixa, mas cada um tem suas
especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem
menosprezar a importância de cada atividade já que uma depende da outra no
que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o
exercício de cada uma delas.

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser


conduzidas para a obtenção de lucro.

As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados


retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da
empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível
circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do
administrador financeiro são:

Análise, planejamento e controle financeiro

Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da


empresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados
contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões
estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar
suas operações, verificar não somente as contas de resultado por
competência, mas a situação do fluxo de caixa desenvolver e implementar
medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados
para se obter retorno financeiro tal como oportunidade de aumento dos
investimentos para o alcance das metas da empresa.
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Tomada de decisões de investimento

Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes


(circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o
administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de
ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes
devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou
liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos
correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e quanto,
se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e
gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização
dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão
pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o
funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'.

Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente


exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa
Interna de Rendibilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o
critério do VAL.

Tomada de decisões de financiamentos

Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos


correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da
empresa; operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo
de recurso necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-
se sempre em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo
com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a
empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto ou a longo
prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis
e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de
pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas ante a
necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da
situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e
minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para
decisões como estas.

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FLUXO DE CAIXA

Em Finanças, o fluxo de caixa, refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da


empresa, ou seja, ao montante de caixa recebido e gasto por
uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a
um projeto específico. O fluxo de caixa refere-se ao movimento de dinheiro no
período passado, enquanto o orçamento é o seu equivalente para períodos
futuros.

O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas mais utilizadas pelas ciências


contábeis, sendo um instrumento de gestão financeira que projeta para
períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da
empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.

Fluxo de Caixa

Fluxo do Dinheiro no Caixa da Empresa

O fluxo de caixa mal feito traz vários problemas para uma empresa, e um dos
entraves é o vencimento das obrigações a pagar em um momento em que o
caixa da empresa está desfalcado. Quando isso ocorre, a empresa se vê, na
maioria das vezes, obrigada a contrair empréstimos para não ficar em débito
com os fornecedores e prejudicar transações futuras.

Entre as três principais razões de falência ou insucessos de empresa, uma


delas é a falta de planejamento financeiro ou a ausência total de fluxo de caixa
e a previsão de fluxo de caixa (projetar as receitas e as despesas da empresa)
Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quanto
precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quando seu
caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial,
desconto de duplicatas...) ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra

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de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o
custo do capital de terceiros emprestado).

Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quanto


precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quando seu
caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial,
desconto de duplicatas...) ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra
de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o
custo do capital de terceiros emprestado).

O Fluxo de Caixa é apenas medir o resultado do período (Modelo Operacional)


em termos financeiros (Resultado do Negócio – semelhante a uma
Demonstração do Resultado do Exercício) ou ser um Modelo Completo,
incluindo todas as alterações no caixa, as de investimento (compra e venda de
ativo...) e as de financiamento (obtenção de novos recursos no mercado...) A
Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ainda ser dividida em modelo direto e
indireto.

No modelo direto, destacam-se objetivamente as entradas e saídas de


dinheiro, informando-se a origem (fonte) e o uso (aplicação). É um modelo mais
revelador e facilmente analisado pelo leigo em contabilidade.

No modelo indireto, as variações no caixa decorrentes da atividade operacional


são identificadas pelas mudanças no capital de giro da empresa (circulantes).
Por exemplo, um aumento na conta estoque pressupõe redução do caixa, pois
provocará um desembolso adicional. Uma redução da conta fornecedores
pressupõe também uma redução do caixa, pois saiu dinheiro para pagamento
da dívida com fornecedores.

Conforme estabelece o item 11 da NPC (Normas de Procedimentos de


Contabilidade) nº 20/1999, a Demonstração dos Fluxos de Caixa para um
determinado período ou exercício deve apresentar o fluxo de caixa oriundo ou
aplicado nas atividades operacionais, de investimento e de financiamentos e o
seu efeito líquido sobre os saldo de caixa, conciliando seus saldos no início e
no final do período ou exercício.

Uma das formas mais simples seria a empresa processar todas as


movimentações financeiras nos modelos do Livro Caixa. Outra forma muito
usada é avaliar as movimentações do Balanço Patrimonial e Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE).

Para elaboração da DFC, seja pelo método direto ou indireto, os dados são
coletados dos Balanços do exercício (atual e anterior) e da DRE do exercício
atual, além de consultas em fichas de Razão de algumas contas. Tanto na DFC
direta quanto na indireta, as informações apresentadas no grupo das

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Atividades de Investimento e de Financiamento são as mesmas. O que muda é
a forma de apresentar a origem e destino do dinheiro em decorrência das
atividades operacionais. Na DFC indireta, parte-se do resultado do exercício,
ajustando-se pela eliminação dos resultados não financeiros e pela adição ou
exclusão das variações ocorridas nos grupos de contas do Ativo Circulante,
exceto as Disponibilidades, e do Passivo Circulante.

Como elaborar um fluxo de caixa

Saídas:

A primeira coisa a ser feita é separar as saídas em: fornecedores, despesas e


outras saídas.

Fornecedores: Todos os gastos com seus fornecedores;

Despesas: são os gastos administrativos como telefone, correio, internet,


papelaria etc.;

Outras despesas: amortização de empréstimos, pagamentos de tributos e


investimentos.

Entradas:

Nas entradas você deve especificar o que recebe com suas vendas e/ou
prestação de serviços. Recomenda-se que esse preenchimento seja feito
diariamente.

Resultado do período

Para verificar o resultado do período (dia, semana, mês ou ano) basta realizar
a soma de todas as entradas e diminuir as saídas.

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A utilização de linhas de crédito tem aumentado a cada dia tanto entre pessoas
físicas como entre empresas. Dessa forma, é necessário que você tenha
controle sobre o que se tem a receber e a pagar no futuro. Você deve inserir
esses valores na planilha, fazendo, assim, o fluxo de caixa projetado.

Sabendo que se tem uma determinada conta a ser paga daqui a 30 dias, por
exemplo, você deve ter em caixa, já este mês, a quantia referente a tal
pagamento, ou, pelo menos, previsão de que receberá valores suficientes para
o pagamento da obrigação.

Esse tipo de projeção é muito útil para dar uma visão financeira futura
de seu empreendimento.

A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por
fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que
provocaram modificações no saldo da conta Caixa. Trata-se de uma
demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de
dinheiro ocorridos durante um determinado período, devidamente registrados a
débito (entradas) e a crédito (saída) da conta Caixa. Fluxo de caixa, portanto,
compreende o movimento de entrada e saída de dinheiro na empresa.

A Lei 6.404/1976 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por
todas as empresas. Ela limitou-se a estabelecer no inciso I do artigo 188 que a
DFC deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no
saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em,
no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos
investimentos. Pela grande importância que as informações contidas na DFC
representam para a análise conjunta com as demais demonstrações financeira,
o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), por meio da NPC
(Normas de Procedimentos de Contabilidade) nº 20, de 30 de abril de 1999 –
fundamentado nas práticas habituais que vinham sendo adotadas nos Estados
Unidos e na Europa, onde a elaboração da DFC também era obrigatória –
apresenta orientações para elaboração desse significativo relatório no Brasil.

Entende-se por fluxo de caixa os ingressos e saídas de caixa e equivalentes.


Assim, para fins da DFC, o conceito de caixa engloba todas as disponibilidades
da empresa existente nas contas: Caixa (dinheiro em poder da própria
empresa); Bancos conta movimento (dinheiro Da empresa em poder de
estabelecimentos bancários, depositado em contas correntes) e Aplicações
Financeiras de Liquidez Imediata (dinheiro da empresa investido em aplicações
de altíssima liquidez). Essas três contas integram o grupo das Disponibilidades

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no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial. Equivalentes de caixa compreende
as contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas
características de liquidez e de disponibilidades imediata. Desse modo,
equivalentes de caixa abrangem todos os investimentos efetuados pela
empresa, resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez. São
sobras de caixa aplicadas no mercado financeiro, cujas operações se
caracterizam pela finalidade não especulativa, bem como pela possibilidade de
serem resgatadas imediatamente, no momento em que a empresa desejar.
Exemplos de investimentos financeiros que podem ser considerados como
equivalentes de caixa: caderneta de poupança, CDB (certificado de depósito
bancário) e RDB (recibo de depósito bancário) prefixados etc.

Conforme estabelece o inciso I do artigo 188 da Lei nº 6.404/1976 e , ainda de


conformidade com as orientações contidas na citada NPC, envolvendo a
estrutura da DFC, o ideal é que as transações relativas às entradas e saídas de
caixa sejam selecionadas em três grupos de atividades:

Atividades Operacionais – compreendem as transações que envolvem a


consecução do objeto social da empresa. Elas podem ser exemplificadas pelo
recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de
materiais, pagamento dos funcionários etc.;

Atividades de Investimentos – compreendem as transações com os Ativos


financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras empresas e
de Ativos utilizados na produção de bens ou na prestação de serviço ligados ao
objeto social da empresa. É importante citar que as atividades de investimentos
não compreendem a aquisição de Ativos com o objetivo de revenda;

Atividades de Financiamentos – incluem a captação de recursos dos


acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a
captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.

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Fatos que aumentam o Saldo no Caixa

A entrada de dinheiro para o caixa da empresa, na maioria das vezes, é


decorrente dos seguintes fatores:

 recebimento de vendas a vista;


 recebimento de duplicatas;
 novos empréstimos e financiamentos obtidos;
 ingresso de capital dos sócios ou acionistas;
 recebimento de vendas de itens do ativo permanente etc.

Fatos que diminuem o Saldo do caixa

Entre as diversas transações que diminuem o saldo de caixa da empresa,


destacam-se:

 pagamento de compras a vista;


 pagamento a fornecedores;
 compras de itens do Ativo Permanente;
 pagamento de despesas;
 pagamento de juros;
 pagamento de dividendos etc.

Fatos que não alteram o Saldo do Caixas

Nas operações que ocorrem no dia a dia das empresas, existem fatos que não
afetam o saldo de caixa imediatamente, mas pode afetar em períodos futuros,
destacam-se:

 compras de mercadoria a prazo;


 vendas de mercadoria a prazo;
 correção monetária do balanço;
 variações monetárias;
 provisão para devedores duvidosos;
 depreciação, amortização e exaustão;
 resultado da equivalência patrimonial;
 reavaliação etc.

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CONTROLANDO O GIRO DE CAIXA

Capital de giro (ou ativo circulante) é o valor que a empresa tem para custear e
manter suas despesas operacionais do dia a dia — valor esse que é o
resultado da diferença entre o dinheiro que você tem disponível e o dinheiro
que você deve —, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção,
comercialização ou prestação do serviço. Ele diz respeito a uma reserva de
recursos de rápida renovação, voltada a suprir as necessidades da gestão
financeira do negócio ao longo do tempo.

O capital de giro é diferente do chamado capital fixo ou permanente, que é o


investimento voltado à compra de imóveis, instalações, máquinas, matérias
primas e equipamentos (itens do ativo imobilizado), necessários para o início
do processo ―físico‖ de funcionamento da empresa.

Um controle completo do dinheiro é a chave para uma

boa saúde financeira do negócio.

O capital de giro líquido (CGL) é influenciado por todos esses recursos, em


maior ou menor grau: prazos médios de estocagem, volume e custo das
vendas, compras e pagamento de compras. É grande a variação dessas
ocorrências, portanto recomenda-se que o capital de giro seja monitorado com
frequência para que o empreendedor não seja pego de surpresa e não tenha
resultados negativos que afetem o negócio. Lembre-se sempre de que o fluxo
de caixa está diretamente ligado a esses fatores.

Fórmula para calculo do capital de giro:

CGL = AC – PC

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Onde AC refere-se a ativo circulante (aplicações financeiras, caixa, bancos,
contas a receber, dentre outros recursos) e PC corresponde ao passivo
circulante (contas a pagar, fornecedores, empréstimos…).

Importante:

Administrar o capital de giro do seu negócio significa avaliar o atual momento,


as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por
tomadas de decisões em relação a compras, vendas e à administração do
caixa.

Fluxo de caixa é uma ferramenta extremamente importante para controlar as


finanças, pois permite o monitoramento das entradas e saídas de dinheiro na
empresa (movimentação de capital) em um período de tempo determinado.
Assim, fica mais fácil organizar os gastos e fazer uma gestão eficiente do
negócio.

Seja qual for o valor gasto ou recebido, é muito importante registrar todos eles.
Dessa forma, você pode organizar as contas da maneira correta e evitar o
desperdício de dinheiro. É essencial separar tudo em categorias diferentes,
para que seja mais fácil identificar os principais tipos de gastos e receitas e de
onde eles vêm. Não vale colocar apenas ―gastos‖ e ―ganhos‖, pois assim você
não saberá como usou os recursos e nem a origem dos rendimentos.

Fazer um acompanhamento diário da movimentação do fluxo de caixa ajuda a


evitar surpresas. Afinal, esse processo permite que você possa se planejar e,
como consequência disso, prever situações complicadas e tomar atitudes antes
mesmo que elas aconteçam. Dessa maneira, a gestão financeira do seu
negócio fica sempre segura e saudável.

Na maioria das vezes, seu estoque é um capital que não rende juros nem gera
renda, ou seja, é um capital imobilizado. No entanto, o dinheiro investido nele
pode impedir que você aproveite outras oportunidades mais lucrativas para sua
empresa.

Por meio do fluxo de caixa é possível fazer uma projeção média para todo o
ano. Com ele, você pode avaliar diferentes cenários e já se preparar para as
mais diferentes adversidades. Portanto, estipule seus gastos e ganhos também

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no fluxo mensal. Assim, no fim do mês, compare o que você planejou com o
que foi realizado. Dessa forma, é possível saber quais foram as despesas
inesperadas e como fazer para evitá-las no futuro.

Pode ser que seja a hora de renegociar contratos com os seus clientes e
cobrar um pouco mais pelo que você oferece ou até mesmo focar seus
esforços naquilo que vai garantir mais retorno financeiro. Por isso, é tão
importante acompanhar o seu fluxo de caixa e fazer avaliações periódicas para
ver se o negócio está realmente andando como o planejado.

Antes de definir padrões de crédito para os seus clientes, é preciso entender


que há duas situações possíveis e que precisam ser avaliadas para saber qual
caminho é mais vantajoso para o seu negócio. Uma é quando as exigências
são baixas. Isso quer dizer que você tem muitos consumidores qualificados
para comprar e as vendas sobem rapidamente, mas em contrapartida é
necessário ter um estoque alto de produtos para atender ao público. A outra é
quando as exigências são altas. O número de pessoas com crédito qualificado
para comprar seus produtos diminui e, consequentemente, as vendas também.
Por isso, avalie bem qual dessas duas situações é a mais benéfica para a sua
empresa e, então, planeje as ações com cuidado, deixando tudo preparado
para qualquer situação que possa aparecer.

Toda decisão está diretamente ligada com o futuro.

Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos


acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos.
Pois conduzindo bem o negócio - cuidando eficazmente da parte financeira -
consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa,
de seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos –
stakeholders (grupos de pessoas participantes internas ou externas do
negócio da empresa, direta ou indiretamente) - , e, logicamente, de si próprio
(no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como
profissional e pessoal).

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CONTROLE E ANÁLISE DE ESTOQUES

Ter um estoque controlado é saber que há a quantidade correta de produtos


para que a empresa possa fluir corretamente e atender sua demanda do
mercado, sem ter prejuízos com perdas.

Estoque de matérias-primas

Esse estoque está relacionado a empresas de tipo industrial, que realizam a


produção de mercadorias para que empresas de comércio a revendam. Ele
está disponível para o setor de produção, que transforma esses materiais
estocados em produtos finais.

Estoque de produtos para o varejo

Esse estoque está relacionado a empresas de tipo comercial. Ou seja, que


vendem seus próprios produtos ou, na maioria dos casos, produtos de
terceiros. Ele traduz a quantidade de mercadorias disponíveis para a venda.
Assim, seu controle é importante para medir o alto ou baixo desempenho do
comércio em questão.

Muitos departamentos financeiros de empresas que não possuem um controle


de estoque equilibrado e fazem compras em demasia de produtos, sem saber
sua real necessidade ou mesmo deixam de comprar os que saem mais,
acabam demorando para recuperar o capital investido e também perdem
possíveis oportunidades de negócio.

O planejamento permite que a empresa não gaste dinheiro com produtos que
ficarão guardados no estoque por muito tempo. Gastar com algo que ficará
muito tempo parado, é deixar de investir em outras situações mais rentáveis e
que tragam outros tipos de retorno a empresa.

O estoque é qualquer quantidade de material armazenada para uso futuro,


conforme a atividade empresarial, como segue:

Indústria: matéria-prima, materiais auxiliares e produtos acabados;

Comércio: mercadorias para revenda;

Serviços: materiais necessários à realização dos serviços.

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Os principais motivos para que sua a empresa invista num controle de
estoques eficiente são:

 Evitar desvios, perdas, validade (para produtos perecíveis) e roubo;


 Conhecer quais as necessidades de reposição;
 Identificar os itens que estão encalhados;
 Entender a influência do estoque nos custos dos produtos e serviços;
 Administrar as necessidades de capital de giro da empresa;
 Informar ―o que‖, ―quando‖ e ―quanto‖ comprar.

A acepção da palavra controle é a de fiscalização exercida sobre as atividades,


seja de pessoas, órgãos, departamentos ou produtos, de forma que tais
atividades ou produtos não se desviem das normas preestabelecidas.

Um bom gerenciamento fornece informações para reposição e redução de


produtos armazenados, parados no estoque, entre outras providências
necessárias no dia-a-dia.

Inventário dos estoques

• faça um levantamento (relação) de todos os itens do estoque;

• conte e registre toda a quantidade armazenada;

• ordene os itens, começando pelos de maior valor monetário;

• identifique o valor unitário e total dos estoques.

Com o gerenciamento correto, é possível aumentar a lucratividade da empresa,


melhorar o fluxo de caixa, minimizar os espaços de armazenamento dos
estoques, entre outros benefícios.

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Previsões de vendas/consumo

• Calcule a média de vendas/consumo dos últimos meses;

• multiplique a média pelo valor unitário e obtenha o valor mensal de cada item;

• some todos os valores e terá o valor total de vendas/consumo do mês;

• calcule o percentual de cada item,

• dividindo o valor mensal pelo total do estoque.

Parâmetros de gestão de estoques:

a) Tempo de reposição é o prazo entre a emissão de ordens de compra e de


atendimento, composto por:

• prazo do pedido, dias necessários para que o pedido seja realizado;

• prazo de entrega, dias necessários para o produto chegar à empresa;

•prazo de recebimento, tempo ideal para conferir, etiquetar e utilizar a


mercadoria;

• margem de segurança, tolerância de atrasos, extravios etc. (normalmente três


dias).

b) Estoque mínimo é a quantidade mínima de mercadoria ou matéria-prima que


a empresa deve manter em estoque.

Fórmula: estoque mínimo = venda ou consumo médio x tempo de reposição

c) Lote de reposição é a quantidade média mensal de produtos vendidos,


dividido pela frequência de compras de mercadoria ou matéria-prima.

Para determinar os lotes de reposição é preciso ter cuidado com: custo do


frete, tamanhos de lotes definidos pelos fornecedores, produtos frágeis que

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podem se deteriorar no estoque, datas de validade em relação ao consumo e
compra de oportunidade.

Fórmula: lote de reposição = consumo médio mensal ÷ frequência de compra

d) Estoque máximo é a quantidade máxima de uma mercadoria ou matéria-


prima que a empresa deve estocar. É importante saber: o espaço disponível de
seu almoxarifado, o custo financeiro do estoque, lotes que demandam muito
tempo para serem consumidos, produtos que requerem cuidados especiais de
armazenamento e produtos voláteis ou que tenham características modificadas
com o tempo.

Fórmula: estoque máximo = estoque mínimo + lote de reposição

Modelos de gestão de estoque

a) Reposição contínua (ponto de pedido) é aquela em que se providencia a


reposição dos estoques quando atinge o estoque mínimo, não importando o
intervalo de tempo entre as reposições;

b) Reposição periódica é aquela na qual é verificada, a um período fixo, a


situação do estoque e, quando necessária, é providenciada sua
complementação. Este período varia em função da classificação ―ABC‖ dos
produtos.

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RELAÇÃO RISCO VERSUS RETORNO

Risco e retorno são conceitos fundamentais em investimentos. A combinação


de classes de ativos com diferentes riscos e retornos é a receita básica para
uma carteira equilibrada. Apesar disso, poucos investidores compreendem
como ambos os conceitos se relacionam.

No mundo dos investimentos, a correlação entre dois ativos percorre todo um


espectro: duas classes de dois ativos podem ser totalmente correlacionadas,
totalmente independentes, ou até negativamente correlacionadas.

Classes de ativos correlacionadas: os preços caminham sempre na mesma


direção; nesse caso a diversificação não traz nenhum benefício.

Classes de ativos independentes: é o que acontece no caso das moedas;


nesse caso a diversificação é bastante benéfica.

Classes de ativos negativamente correlacionadas: é o melhor dos mundos


em termos de diversificação, pois um ativo tende a caminhar na direção
contrária do outro, o que reduz muito o risco — mas respeita os retornos
esperados.

E um dos setores onde diversos investidores acabam por iniciar seus


investimentos, é o segmento bancário. O setor bancário é um setor que
historicamente apresentou forte resiliência em períodos de crises. E nos
períodos de boom econômico apresentou um desempenho ainda melhor, dado
que é o segmento que financia as atividades produtivas com o consumo das
família.

Contudo, alguns investidores optam, antes de investir, analisar a performance


das ações do setor bancário. Para tal análise, a literatura da teoria financeira
possui alguns índices que são aplicados por diversos gestores de fundos de
investimentos para analisar a relação risco x retorno dos investimentos.

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O primeiro modelo para avaliação de risco x retorno dos ativos foi introduzido
por Sharpe (1963), sendo conhecido mundialmente como CAPM - Capital
Asset Pricing Model, ou Modelo de Precificação de Ativos. Nesse modelo o
retorno do ativo é obtido através da estimação do beta (β). O beta mede a
sensibilidade do ativo em relação a carteira de mercado. Utilizado para tomada
de decisão ao avaliar o risco sistemático do ativo, ou seja, o risco que não pode
ser eliminado através da diversificação de ativos. A equação do CAPM é dada
por:

Rs: Retorno esperado do ativo

Rf: Retorno esperado do ativo livre de risco

β: Coeficiente beta

Rm: Retorno da carteira de mercado

Risco, em administração, designa a combinação entre a probabilidade de


ocorrência de um determinado evento (aleatório, futuro e independente da
vontade humana) e os impactos (positivos ou negativos) resultantes, caso ele
ocorra.

A análise de riscos consiste em relacionar os eventos relevantes possíveis,


avaliar as probabilidades de que esses eventos se concretizarem e definir seus
possíveis impactos.

Geralmente, organizações que estão planejando ou desenvolvendo projetos ou


negócios realizam a análise de riscos.

 Normalmente, a análise de riscos deve conter:


 Matriz de impacto
 Matriz de probabilidade
 Definição dos riscos

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Existem três formulações possíveis de taxa de retorno, são elas:

 retorno efetivo;
 retorno exigido e;
 retorno previsto.

A taxa de retorno exigida é a que permite determinar o valor de um


investimento. De facto, o valor de um investimento é o equivalente atual dos
seus cash-flows futuros, sendo estes convertidos em equivalente atual (ou
atualizados) justamente à taxa de retorno exigida. Assenta na ideia de que
qualquer investimento deve proporcionar uma taxa de retorno igual a uma taxa
sem risco acrescida de um prémio de risco função do grau de incerteza que
afeta os cash-flows futuros do investimento.

A taxa de retorno prevista é função do preço (ou custo) do investimento e do


fluxo de cash-flows futuros atribuíveis ao investimento. Sendo incertos
estes cash-flows, resulta que a taxa de retorno prevista é também incerta,
apresentando-se mesmo como uma variável aleatória. Aqui reside o seu risco,
que terá que ser medido, para ser tido em conta na estimação dos prémios de
risco a incluir nas taxas de retorno exigidas.

O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido


como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido
ou perdas líquidas.

O dinheiro investido pode ser referido como ativo, capital, principal ou custo
básico do investimento. O ROI é geralmente expresso como percentagem

A concretização das estratégias organizacionais de uma empresa está


dependente da gestão adequada de projectos, programas e portfólios. Nesse
sentido, a responsabilidade financeira aumenta permanentemente e a sua
mensuração é obrigatória. Embora hoje, o uso desta ferramenta de análise seja
generalizado a todo o tipo de investimentos, o cálculo do ROI não é contudo
uma ―moda‖ recente. Já em 1920 a Harvard Business Review referia o ROI
como a medida de análise essencial para conhecer o valor do resultado de
investimento de capital.

O seu conhecimento antecipado tem um impacto importante não só no seio da


organização que gere o processo de investimento, como também junto de
potenciais investidores. Para além da ―venda‖ interna e externa do projecto, é
fundamental para o seu acompanhamento dando de uma forma clara o impacto
no negócio face às metas pré-definidas.

20
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras nem
tanto. Cada metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se
deseja dar ao resultado. A seguir estão algumas das mais conhecidas e
facilmente encontradas em livros de Contabilidade, Economia e Finanças.

ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)

Representa a relação entre a lucratividade e o giro dos estoques.

ROI=Lucro líquido÷Total de ativos

Representa o retorno que o ativo total empregado oferece. Utilizado geralmente


para determinar o retorno que uma empresa dá:

ROI Retorno sobre o investimento: O cálculo é muito simples: subtrai-se o


ganho obtido a partir do investimento pelo investimento inicial e, em seguida,
divide-se esse resultado pelo investimento. A fórmula para a realização do
cálculo é a seguinte: [ROI = (Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento
inicial. Vamos ao exemplo:

Você ganhou R$ 500 e investiu R$ 100. (500 – 100 = 400 ) 400 / 100 = 4.

Você deve estar se preguntando, o que significa esse número? É simples, para
cada 100 reais investidos você teve um retorno (ROI) de 400 reais. Esse
retorno é hipotético e extremamente lucrativo.

Subdivisões da administração financeira:

 Valor e orçamento de capital.


 Análise de retorno e risco financeiro
 Análise da estrutura de capital financeira
 Análise de financiamentos de longo prazo ou curto prazo
 Administração de caixa ou caixa financeira

21
CAPITAL DE GIRO

Capital de Giro, em inglês Working Capital, é um recurso de rápida renovação


(dinheiro, créditos, estoques, etc.) que representa a liquidez da operação
disponível para a entidade (negócio, organização ou outra entidade qualquer,
incluindo entidades públicas).

É uma ferramenta fundamental para tomada de decisões, pois se refere ao


ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-
prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos.

Assim como o ativo fixo como plantas e equipamentos, o capital de giro é


considerado uma parte do capital operacional.

Uma eficaz gestão do capital circulante garantirá a liquidez da empresa. O


capital circulante poderá ser bruto (ativo circulante) e líquido (ativo circulante –
passivo circulante). Como sabemos que o capital circulante funciona no curto
prazo, a empresa deverá ter em consideração três situações: Os ativos devem
ter uma liquidez compatível; o dilema entre liquidez e a rentabilidade e os
ativos circulantes formam o capital da empresa que circula até ser
transformada em dinheiro. Assim, a empresa na gestão do ativo circulante de
exploração e do passivo circulante de exploração devem ter em atenção quatro
regras muito simples:

Reduzir, no máximo possível, as disponibilidades totais;

Receber dos clientes o mais rapidamente possível, mas sem prejudicar a


rendibilidade, o nível de atividade da empresa e a sua quota de mercado;

Acelerar, no máximo possível, a rotação dos diversos stocks, mas sem prejuízo
dos ritmos normais de aprovisionamentos, produção e comercialização;

Atrasar, no máximo possível, os pagamentos aos fornecedores correntes, mas


sem afetar a rendibilidade e a imagem de crédito da empresa.

O valor ideal para a determinação de um fundo de maneio ajustado é aquele


que permite assegurar a cobertura da parte dos capitais circulantes com
características de imobilização que não se encontrem cobertos pelo exigível a
curto prazo com características de permanência mas também eventuais
contingências como, por exemplo, um atraso nos recebimentos dos clientes,
uma quebra no ritmo das vendas.

22
O Capital de giro (CDG) é o recurso utilizado para sustentar as operações do
dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos
negócios da empresa. Ele necessita de recursos para seu financiamento, ou
seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja
com recursos próprios, seja com recursos de terceiros.

Um ponto importante da administração eficiente do capital de giro é seu


impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por
uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível
de estoque mantido.

As dificuldades relativas ao CDG numa empresa são devidas, principalmente, à


ocorrência dos seguintes fatores:

 Redução de vendas
 Crescimento da inadimplência
 Aumento das despesas financeiras
 Aumento de custos
 Desperdícios de natureza operacional

O CDG também é um conceito econômico-financeiro e não uma definição legal,


constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a
‗Necessidade de Capital de Giro‘.

O Capital de Giro Líquido (CGL) é um indicador de liquidez utilizado pelas


empresas para refletir a capacidade de gerenciar as relações com
fornecedores e clientes.

O CGL é calculado subtraindo o Passivo Circulante (PC) do Ativo


Circulante (AC).

CGL = AC − PC

23
Ativo Circulante: representa os recursos disponíveis a curto prazo (caixa,
bancos, aplicações financeiras, contas a receber, estoques etc.)

Passivo Circulante: representa os financiamentos a curto prazo da empresa


(fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

O objetivo da administração financeira é gerenciar os bens da empresa de


forma a se encontrar o equilíbrio entre lucratividade e risco de forma a
aumentar o valor da empresa.

CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com Superávit de
capital de giro.

CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com deficiência
em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo não circulante
(permanente) esta sendo financiada com seus passivos a curto prazo,
denotando um quadro de risco.

Quanto maior for o CGL da empresa, menor será seu risco de insolvência,
porém, um CGL muito alto significa que expressivos fundos de longo prazo
estão financiando parte dos ativos circulantes, como os custos destes recursos
são sempre mais elevados, isto pode se tornar um problema financeiro para a
instituição.

A Necessidade de Capital de Giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato
de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela
alta gerência e a forma de financiamento das aplicações de recursos.

O NCG esta diretamente ligado ao ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo


de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim,
a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar
mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira. Entretanto, a
redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza
operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção,
operação e vendas.

O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro a ser


investido no negócio é um dos maiores desafios do administrador financeiro.

24
GESTÃO DAS CONTAS A RECEBER

O conceito de Contas a Receber engloba os valores que uma determinada


empresa tem a receber de seus clientes. Quando uma determinada empresa
vende bens ou serviços, ela pode optar por oferecer prazo para os seus
clientes efetuarem os pagamentos devidos.

Ao conceder crédito aos seus clientes, a empresa deve levar em consideração


as seguintes premissas:

A probabilidade de default (inadimplência) – Através de uma análise de


crédito e o histórico de pagamentos do cliente, a empresa pode determinar qual
é o risco do cliente não pagar sua dívida. Quanto maior este risco, menor o
prazo a ser concedido.

O valor da fatura – Quanto menor a fatura, menor deve ser o prazo concedido.
Faturas menores possuem custo maior de cobrança e normalmente trata-se de
clientes de menor importância. Muitas vezes, o prazo de recebimento é
determinado pelo mercado (também variando de acordo com o produto) e
empresas que praticam prazos menores podem perder espaço para a
concorrência.

Gerenciar o Contas a Receber é um processo importante e às vezes complexo.

Uma dica é calcular qual a taxa média de inadimplência da sua empresa e


monitorar este dado.

Com a organização das suas contas, é possível saber quanto dinheiro entrará
na conta nos próximos dias e organizar o seu fluxo de caixa.

A rotina do Contas a Receber varia de acordo com o porte e o segmento da


empresa. Afinal, não se espera que micro e pequenas empresas tenham um

25
fluxo de recebimentos tão grande quanto grandes lojas de departamento ou
franquias mundialmente famosas, por exemplo.

O profissional responsável pelo Contas a Receber segue, na maioria das


vezes, os seguintes passos:

1. Ao final de cada dia e após finalizar a rotina do diária do faturamento, a


pessoa gera o arquivo de remessa da cobrança e importa no internet banking.

2. Através do internet banking, a pessoa gera o arquivo de retorno da cobrança


e importa no ERP, identificando os boletos pagos e realizando as baixas,
normalmente de forma automática.

3. Após isto, confere no extrato bancário de ontem se houve algum


recebimento através de transferência e caso sim, faz a identificação do cliente
e baixa na conta corrente específica.

4. Ao concluir todas as baixas de recebimentos do dia anterior, inicia a rotina


de cobrança dos clientes que os pagamento não foram identificados.

5. Sugere-se que o acompanhamento da rotina de cobrança seja feita através


do ERP e deixando todas as conversas registradas.

6. Ao negociar com os clientes, os boletos de cobrança são gerados, enviados


para os clientes e feita a remessa bancária.

7. Acompanha-se também tanto o depósito dos cheques recebidos, como sua


compensação.

8. Caso o cheque volte, é analisado o motivo e a possibilidade de reapresentar


e nos casos que não é possível reapresentar, inicia-se o contato com o cliente.

A gestão financeira é uma área vital para a sobrevivência de uma empresa,


saber como controlar as contas a pagar e receber de sua empresa é tarefa
obrigatória para quem quer manter uma boa saúde financeira. Dessa maneira,
finanças mal geridas podem levar uma organização à falência.

O controle de todas as contas a pagar e receber permite entender


melhor os ciclos de pagamentos e recebimentos.

26
GESTÃO DAS CONTAS A PAGAR

Uma das opções é criar uma planilha financeira – mas é preciso ter disciplina
para abastecê-la sempre que houver novas informações.

Ao organizar seus pagamentos, você obtém uma visão geral e integrada de


todos os boletos e compromissos devidos. Essa ação servirá para:

 Garantir que sua empresa pague somente pelo que contratou;


 Evitar ser pego de surpresa com solicitações de pagamento que ficaram
esquecidas ou fora do controle;
 Ajudar a manter os compromissos de pagamento em dia quanto aos
prazos acordados.

Com a informatização das empresas e soluções financeiras especializadas, é


possível contar com a tecnologia no controle de Contas a Pagar para ser mais
produtivo e assertivo em:

 Organizar o processo de pagamentos;


 Contar com informações estruturadas como vencimentos e contratos
firmados;
 Ter a conciliação dos dados dos compromissos e das contas a pagar;
 Dispor de informações para os fornecedores;
 Administrar a posição diária do Contas a Pagar da empresa;
 Analisar vantagens financeiras estratégicas em relação aos
compromissos.

As contas a pagar são classificadas como obrigações que a empresa


estabelece com outras organizações para garantir seu funcionamento e
produção.

O controle das contas deve ser tido como uma tarefa de rotina para a empresa,
já que envolve uma quantidade considerável de dinheiro e, caso não seja
eficiente, pode levar a prejuízos e até mesmo problemas com a justiça.

27
FATORES QUE INFLUENCIAM O PLANEJAMENTO

Instalações: o tamanho das instalações é muito importante e sempre que


possível, procura-se deixar um espaço para expansões futuras.

Layout: o layout pode influenciar a capacidade, podendo aumentá-la ou


restringi-la. Em muitas vezes também poderá resolver um problema de
capacidade através de um estudo detalhado.

Fatores ambientais: o aquecimento, a iluminação e o ruído também exercem


influência sobre a capacidade, pois se não forem bem administrados poderão
gerar fadiga e outros problemas que diminuirão a capacidade.

Projeto do processo: dependendo do tipo de processo podemos usufruir do


aspecto tecnológico que poderá proporcionar o aumento da capacidade. Mas
também existem os processos manuais que contribuem para a restrição da
capacidade e que poderiam ser substituídos pelos automatizados (lembrando
que alguns processos manuais não podem ser automatizados devido aos seus
aspectos).

Composição dos produtos/serviços: a diversidade reduz a capacidade.


Produtos uniformes dão a oportunidade da padronização de métodos e
materiais, reduzindo o tempo de operação e aumentando a capacidade.
Produtos diferenciados exigem constantes preparações das máquinas, que
poderão ficar paradas por um bom tempo, diminuindo assim a capacidade.
Atualmente as empresas já possuem estratégias de setup (trocas rápidas) para
que não seja perdido muito tempo em preparação e ajustes de máquinas, o
que ajuda manter o nível de capacidade.

Fatores humanos: a habilidade dos funcionários aumenta a capacidade,


portanto, a empresa deve investir constantemente em treinamentos e manter
seus funcionários motivados, valorizando-o através de incentivos, pois ele
representa o capital humano da organização.

28
Fatores operacionais: os fatores operacionais também poderão aumentar ou
diminuir a capacidade do processo. Por exemplo: alguns equipamentos mais
lentos acabam definindo a velocidade do processo, o que poderá causar um
gargalo na produção e consequentemente diminuir sua capacidade.

Fatores externos: alguns fatores externos também podem influenciar na


capacidade. Dentre eles podemos citar os padrões de qualidade exigidos pelos
clientes (onde devemos estar atentos para que não haja falhas), que
necessitam de uma atenção muito maior ao processo, diminuindo desta forma
a capacidade.

Planejamento financeiro é a organização das finanças pessoais para a criação


de um manto de proteção das necessidades do indivíduo e de uma ferramenta
poderosa para alcançar objetivos e realizar sonhos em curto, médio e longo
prazo.

Um dos principais pilares de sustentação do planejamento financeiro é a


disciplina.

Um bom planejamento financeiro é importante por mostrar as rotas (de


economia, esforço pessoal, trabalho, investimento) que você precisará tomar
para alcançar o sucesso.

Com a Reforma da Previdência, essa necessidade de tomar conta do próprio


futuro vai ficar cada vez mais clara para os brasileiros.

Existem títulos do Tesouro Direto que são atrelados ao IPCA (Índice de Preços
ao Consumidor Amplo), ou seja, à inflação oficial do país.

Sabe por que eles são interessantes para o planejamento? Porque eles
permitem que você tenha perspectivas de valorização que vão superar a
inflação e ainda garantir juros reais.

29
Por exemplo, nos custos básicos, entrariam o valor do aluguel (quando
aplicável), IPTU, gastos com automóvel, alimentação, educação, saúde,
despesas da casa, entre outros.

Nos custos desejáveis, poderiam entrar duas viagens de férias por ano, troca
de carro com maior frequência, uma reforma no apartamento ou a mudança
para uma casa maior, etc.

Nesses cenários de projeção, também é interessante vislumbrar metas


objetivas, como o valor mensal que você gostaria de ganhar ou todos os
elementos que perfazem o estilo de vida que você gostaria de levar.

Fazer um controle financeiro adequado é o primeiro passo para um futuro de


metas e sonhos realizados. Para esse diagnóstico, é importante usar planilhas
ou aplicativos e se dedicar um bom tempo reunindo todas as informações
sobre gastos e rendimentos da família.

Uma boa estratégia de investimentos deve mirar o longo prazo. Esse é o


primeiro ponto ao qual você precisa ficar atento.

Como você está planejando o seu futuro, pode tolerar algum risco no curto
prazo, desde que esteja investindo em ativos que ofereçam segurança no
futuro.

Para definir exatamente para onde vai o seu dinheiro, você precisa
considerar alguns aspectos, como segurança, custos, inflação, diversificação e
renda variável.

Boa parte das suas reservas deve se destinar à renda fixa, que garante
retornos previstos na hora da aplicação, especialmente em um país com uma
das maiores taxas de juros do mundo.

Nesse tipo de investimento, analise com atenção opções de CDB (Certificado


de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito
do Agronegócio), Tesouro Direto (títulos da dívida pública).

Ao analisar e calcular os seus rendimentos, você deve levar em conta todos os


custos das aplicações.

Em renda fixa, pode haver cobrança de Imposto de Renda, de 22,5% a 15%,


dependendo do tempo do investimento.

Em fundos de ações, lembre-se da taxa de administração e performance, além


do IR de 15%.

Em fundos multimercados, além das taxas, há ainda o come-cotas, uma


antecipação semestral do Imposto de Renda.
30
DEFINIÇÃO DE METAS COM BASE NOS RESULTADOS GERENCIAIS

Poderá utilizar os indicadores de desempenho, sejam eles criados e


acompanhados utilizando como suporte o BSC, os OKR, a Gestão
Orçamentária ou qualquer outra metodologia de seu agrado.

Antes de começarmos a falar sobre como definir metas, propriamente, é


preciso entender bem o que é uma meta, pois algo muito comum ao começar a
trabalhar orientado a metas é a confusão acerca de qual a diferença entre
objetivos e metas organizacionais.

Seja na hora de criar o Planejamento Estratégico, Tático e Operacional, montar


o Planejamento Financeiro Empresarial ou mesmo criar os Planos de Ações
para sua empresa, uma grande parcela do sucesso na execução já começa
muito antes, na definição de objetivos e metas.

É sabido que metodologias e ―frameworks‖ costumam ajudar muito na Gestão


Empresarial, afinal, carregam o aprendizado de várias pessoas e empresas,
com os erros e acertos de anos sendo acumulados para o aprimoramento do
modelo.

Estabelecendo meta com a ferramenta de gestão SMART:

S – Específicos (Specific): as metas devem ser formuladas de forma


específica e precisa, sem margem para ambiguidade ou dupla interpretação;

M – Mensuráveis (Measurable): as metas devem ser definidas de forma a


poderem ser medidas e analisadas em termos de valores ou volumes.
Precisam ser quantificáveis;

A – Atingíveis (Attainable): a possibilidade de concretização das metas deve


estar presente, ou seja, devem ser alcançáveis;

R – Realistas (Realistic): as metas não devem pretender alcançar fins


superiores aos que os meios permitem;

T – Temporizáveis (Time-bound): as metas devem ter prazo e duração bem


definidos.

Exemplo: Obter 15% de crescimento, chegando à R$X milhões de faturamento.

31
Observe que é a meta

Específica, pois foi descrita claramente;

Mensurável, pois tem uma métrica associada (o faturamento);

Atingível, pois o valor a ser colocado considera valores de outros anos e os


esforços planejados para o período;

Realista, pois um aumento de faturamento é viável, desde que o plano e o


investimento o suportem; e

Temporizável, já que possui data de conclusão especificada.

As áreas sugeridas por Drucker são:

 Posição de Mercado;
 Inovação;
 Produtividade;
 Recursos Físicos e Financeiros;
 Rendibilidade;
 Desempenho e Aperfeiçoamento da Gestão;
 Desempenho e atitude dos trabalhadores;
 Responsabilidade (pública) Social.

Leitura complementar:

Livro: O Gestor Eficaz

Autor: Drucker,Peter Ferdinand

Editora: LTC

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32
INDICADORES BÁSICOS PARA A ANÁLISE DE

VIABILIDADE DE INVESTIMENTOS

A análise de viabilidade econômica e financeira é um tema muito falado no


mundo dos negócios. Neste e-book a iEstrudar visa apresentar os principais
para uma adequada gestão financeira.

A análise de viabilidade econômica e financeira é um estudo que visa a medir


ou analisar se um determinado investimento é viável ou não. Em outras
palavras, a análise de viabilidade econômica e financeira irá comparar os
retornos que poderão ser obtidos com os investimentos demandados, para
decidir se vale a pena ou não investir.

A análise de viabilidade econômica e financeira se faz importante devido ao


fato de ela medir se um investimento trará retorno ou não para o investidor.
Com isso, o investidor consegue eliminar projetos em que não compensa
investir e direcionar seu esforço e dinheiro para projetos mais promissores,
especialmente quando é necessário decidir entre dois ou mais projetos e se
tem dinheiro para investir em apenas um.

Para fazer uma análise de viabilidade econômica e financeira é necessário


seguir algumas etapas, sendo elas:

 projeção de receitas que o projeto terá;


 projeção de custos, despesas e os investimentos necessários;
 análise de alguns indicadores calculados em cima dos dados projetados
de receitas, despesas, custos e investimentos.

Após ter realizado a projeção de receitas, custos, despesas e investimentos, e


ter chegado à projeção dos fluxos de caixa, a análise de viabilidade econômica
e financeira parte para a análise de indicadores. Existem vários indicadores
para se analisar a viabilidade econômica e financeira de um projeto. Porém,
iremos falar de apenas três deles: o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa
Interna de Retorno (TIR) e o Payback.

É na etapa de análise de indicadores que o investidor irá descobrir se o


investimento deve ou não ser realizado, pois analisando estes indicadores será

33
possível identificar a viabilidade e a expectativa de lucros, além do tempo
necessário para recuperar o total investido.

Principais indicadores de desempenho de uma empresa

 Margem Bruta
 Margem EBITDA
 Margem Líquida
 Custos Fixos e Custos Variáveis
 Margem de Contribuição
 Ponto de Equilíbrio
 Liquidez Corrente
 Índice de Cobertura de Juros
 ROIC – Retorno Sobre o Capital Investido

Fórmula da Margem Bruta:

Margem Bruta = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis) x 100

Fórmula EBITDA:

EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização

Fórmula da Margem Líquida:

Margem Líquida = (Lucro Líquido / Vendas) x 100

34
A melhor maneira de definir se um custo é fixo é perceber se ele não varia
muito em relação a produção. Por exemplo: uma empresa transportadora,
gastará tanto mais combustível quanto mais entregas fizer, portanto, este é um
custo variável (varia com o aumento da produção).

Os Custos Variáveis são aqueles que variam proporcionalmente com o volume


de produção ou atividades produtivas da empresa. Em outras palavras, seus
valores dependem diretamente do volume produzido, que por sua vez vai variar
conforme o volume de vendas efetivado num determinado período.

A Margem de Contribuição representa quanto da venda de cada


produto/serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os custos e despesas
fixas e ainda gerar lucro. Para calculá-la é necessário que a organização tenha
custos e despesas separados em fixos e variáveis.

A fórmula da margem de contribuição é a seguinte:

Margem de Contribuição = Preço de Venda – (Custo Variável + Despesa


Variável)

Ponto de Equilíbrio é a quantidade de receitas mínimas que uma empresa


necessita para cobrir todos os seus custos e despesas.

A fórmula do Ponto de Equilíbrio é esta:

Ponto de Equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição

35
A Liquidez Corrente irá mostrar o valor monetário que uma empresa tem para
receber a curto prazo, associado ao valor que precisa pagar no mesmo período
de tempo.

Fórmula da Liquidez Corrente:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:

Maior que 1: demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação
das obrigações.

Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes.

Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as
obrigações a curto prazo, caso fosse preciso.

Uma das fórmulas mais utilizadas para o cálculo do índice de cobertura de


juros é usar o valor do lucro antes do pagamento dos juros e impostos
(EBITDA) e dividir pelas despesas financeiras brutas.

Fórmula da Cobertura de Juros:

Índice de Cobertura de Juros = (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda –


LAJIR ou EBITDA) / (Despesas Com Juros durante o Ano)

O ROIC é calculado através da relação entre o resultado líquido da empresa


menos dividendos (NOPAT), dividido pelo valor contábil do capital. ROIC
apresenta, em termos percentuais, quanto dinheiro a organização tem
capacidade de gerar com o capital investido.

36
Fórmula do ROIC:

ROIC = NOPAT / Valor Contábil do Capital Investido

Após conhecermos todos esses indicadores financeiros de uma empresa, fica


claro que, independente do porte dos negócios ou o do seu mercado,
é essencial para qualquer empreendedor conhecê-los profundamente e saber
interpretá-los corretamente.

Ao saber compreendê-los, você conhecerá melhor os seus negócios, suas


fraquezas e pontos fortes. Com isso, se tornará possível colocar em prática um
planejamento estratégico adequado e realizar mudanças em busca de
resultados cada vez melhores.

Os indicadores financeiros são métricas de performance, oriundos dos


demonstrativos financeiros que abarcam um empreendimento.

No ramo dos investimentos, os indicadores financeiros são essenciais. Eles


são úteis para a tomada de decisão sobre qual investimento é o melhor a se
fazer. Com os dados em mãos, por exemplo, você pode investir em algo que te
dê o maior lucro possível.

Para que toda a análise dos indicadores financeiros realmente seja útil para a
instituição, é necessário traçar estratégias para isso.

Primeiramente, é importante avaliar o planejamento estratégico do seu negócio


e verificar o que o seu empreendimento precisa neste momento. A partir daí,
você conseguirá identificar quais serão os indicadores mais úteis para a
empresa.

Feito isso, é válido escolher uma maneira de fazer o acompanhamento dos


dados. Para isso, a utilização de relatórios financeiros é uma ótima opção, pois
você conseguirá acompanhar os indicadores.

37
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS

Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro (ou outro item). É


expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode
ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.

A taxa básica de juros de um país corresponde à remuneração que o tesouro


nacional paga aos seus credores, funcionando como taxa de referência para
todos os contratos de crédito dessa economia.

No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic, que é calculada como a "taxa
média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais". Como ferramenta
de política monetária, o governo brasileiro interfere na taxa de juros da
economia através do Comitê de Política Monetária (COPOM), que tem o papel
de definir a meta da taxa Selic com o objetivo de manter a inflação dentro da
meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)

Ao reduzir a taxa básica de juros da economia, as empresas tendem a preferir


investir os recursos em aumento de produção, contratação de pessoal,
pesquisa etc. porque o retorno do investimento pode ser maior do que o que é
pago pelo governo e/ou porque tomar empréstimos fica mais barato. Ao mesmo
tempo, as famílias também conseguem crédito mais barato para consumir
através de parcelamento mais barato. Esse efeito causa aumento da atividade
econômica, riqueza e emprego do país através do aumenta da demanda e
oferta de produtos e serviços. Por outro lado, também causa, como efeito
colateral, o aumento de preços, ou inflação.

Ao aumentar a taxa de juros, os consumidores tendem a diminuir o consumo


devido ao alto preço dos empréstimos e as empresas tendem a emprestar para
o governo, ao invés de financiarem suas operações. Nesse caso, o efeito
colateral é a queda (ou manutenção) dos preços.

A taxa preferencial de juros (em inglês, prime rate) é a taxa de juros bancária
cobrada dos clientes preferenciais, isto é, aqueles que têm as melhores
avaliações de crédito. É determinada pelas condições de mercado (custos
bancários, expectativas inflacionárias, remuneração de outros ativos, etc.). Em
geral, a taxa preferencial de juros adotada por grandes bancos tende a ser a
referência para todo o setor bancário e normalmente será a menor taxa do
mercado.

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Geralmente a taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas,
na Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros corresponde
exatamente à taxa vigente no mercado interbancário, e funciona como taxa
básica de juros. É o caso da Libor e da Euribor. A Libor (London Interbank
Offered Rate) é a taxa preferencial de juros que remunera grandes
empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino e é
também utilizada como base da remuneração de empréstimos em dólar a
empresas e instituições governamentais. Euribor (Euro Interbank Offered Rate)
é a taxa de juros usada nas operações interbancárias, feitas em euro, entre os
países da Eurozona.

Para cálculos financeiros poderá utilizar as calculadoras financeira ou científica:

Imagem: Mercado Livre

Imagem: Mercado Livre

No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o valor inicial de
forma linear em todos os períodos, ou seja, não considera que o valor sobre o
qual incidem juros muda ao longo do tempo.

A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira:

39
Onde:

Valor Futuro

Valor Presente

Taxa de juros

Número de períodos

No regime de juros compostos, os juros corrigíveis de cada período são


somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes.
Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada
sobre esse novo valor. A fórmula de juros compostos pode ser escrita da
seguinte maneira:

Onde:

Valor Futuro

Valor Presente

Taxa de juros

Número de períodos

Cálculo do montante de juros a partir do capital

A partir da expressão abaixo, dado o capital, a taxa e o tempo de capitalização,


se obtém diretamente o montante dos juros.

40
Rendas Certas, Aplicações Constantes ou Anuidades são termos que se
referem a aplicações sucessivas de capital ( A ) remunerado a uma taxa de
juros ( j ) durante um período de tempo ( n ) onde valor e taxa são constantes
em cada período, segundo a fórmula.

Obs.: Essa fórmula se baseia no cálculo da parcela na Tabela Price.

O regime de juros compostos também pode ser expresso através da taxa de


juros continuamente composta. Apesar de ter o mesmo funcionamento do
regime de juros compostos, a taxa de juros continuamente composta apresenta
uma fórmula de cálculo diferente:

Onde:

Valor Futuro

Valor Presente

Taxa de juros continuamente composta

Número de períodos

Número de Euler, que é equivalente a 2,718281828459...

41
O valor da taxa de juros r que é continuamente composta, possui significado
diferente do valor da taxa de juros j , usada nas fórmulas anteriores. Porém,
como ambas são usadas no regime de juros compostos, existe uma equação
para fazer a "tradução" de uma taxa para outra:

ou, invertendo os termos

Diferente da taxa de juros composta, a taxa de juros continuamente composta


pode ser somada. Por exemplo, se a taxa de juros continuamente composta de
janeiro é 3% e a de fevereiro é 4%, a taxa desse bimestre é 7% (esse cálculo
não pode ser feito com taxas que não são continuamente compostas). Devido a
essa propriedade, elas podem ser usadas para facilitar a interpretação e o
tratamento de bases de dados. Além disso, alguns modelos estatísticos
em finanças como Teoria moderna do portfólio, Black-Scholes e Modelo de
precificação de ativos financeiros (CAPM) usam esse conceito de taxa de juros
nas suas premissas.

Apesar dessas vantagens, o uso da taxa continuamente composta está


concentrado na área acadêmica e no mercado de capitais. Devido à dificuldade
de interpretação e cálculo, essa forma de cálculo não é usada para divulgar
taxa de empréstimos bancários nem tabelas de rentabilidade
de investimentos para o público geral.

Enquanto que o juro simples obedece a uma progressão aritmética, que para o
caso da tabela acima o capital devido é dado por:

O juro composto obedece a uma progressão geométrica, que para a tabela


acima, o capital devido é:

42
ANÁLISE DE CUSTOS

Na economia empresarial, a análise de composição de custos é um método de


análise de custo, que relaciona o custo de um determinado produto ou serviço
nas suas diferentes componentes, os chamados geradores de custo (Cost
Driver). A análise de composição de custos é uma estratégia de redução de
custos popular e uma oportunidade viável para as empresas.

O preço de um produto ou serviço é definido como o custo mais o lucro, ao


passo que o custo pode ser dividido ainda mais: em custo direto e custo
indireto. Como uma empresa tem quase nenhuma influencia no custo indireto,
uma análise de composição de custos orientada para a redução de custos se
concentra principalmente em fatores que contribuem para o custo direto. Os
fatores mais comuns entre os custos diretos são de trabalho, matérias-primas e
de subcontratação. Estes são aspectos de negócio, sobre as quais a empresa
tem controle direto e que, por sua vez, permite a empresa a identificar
maneiras de economizar despesas através da aplicação correta de uma análise
de composição de custos.

Tipos de custos

Trabalho

Os custos de trabalho são custos diretos, ou seja, eles podem ser identificados
entre o custo total e atribuídos a um objetivo de custo particular. Os custos do
trabalho são definidos por categorias (por exemplo, de trabalho de serviços de
trabalho de fabricação), a atribuição de uma taxa de trabalho para cada
categoria, bem como o número de horas de trabalho. Devido à sua
identificabilidade, trabalho tipicamente é um fator muito importante na
esperança de redução de custos.

Material

Os custos dos materiais incluem tudo o que está ligado a materiais que são
adquiridos pela empresa, seja de matérias-primas, peças e componentes, ou
materiais de fabricação. As despesas de seguro e de transporte também
podem ser contabilizados como custos de material. Contabilidade separa o
material direto de material indireto através da definição de material direto como

43
tendo apenas um objetivo específico, enquanto material de custo indireto pode
ter vários objetivos de custo.

Os custos de conversão

Os custos de conversão cobrem custos que estão envolvidos no


processamento de matérias-primas para um produto acabado, tais como
manufatura, serviços públicos e os custos de manutenção.

Logística

Os custos envolvidos com a logística podem ser divididos até em


subcategorias, que consideram principalmente desembaraço aduaneiro,
transporte, armazenagem e distribuição. Cada sub-determinante é influenciada
por diversos fatores, ou seja, por exemplo, os custos de desalfandegamento
dependem de políticas aduaneiras do respectivo país importador.

Subcontratação

Custos de subcontratação envolvem todas as despesas ligadas à


subcontratação, ou seja, a terceirização de obrigações contratuais a um
terceiro. Custos de subcontratação são geralmente tratados como custos
diretos para a empresa.

Despesas gerais

Despesas gerais são despesas de negócio em curso, que não podem ser
atribuídos diretamente a uma unidade de custo particular, razão pela qual eles
pertencem aos custos ocultos. Apesar de não criar lucros diretamente, elas
ainda contribuem para as atividades de negócios em curso. Despesas gerais
podem ser, por exemplo, carros da empresa. Comprar um carro da empresa e
mantê-la é uma despesa da empresa o que primeiro não é rentável. No
entanto, um carro da empresa é visto como um ativo e os empregados podem
usar o carro para ir a reuniões ou para executar recados, de modo que o carro
da empresa, eventualmente, acaba por ser um bom investimento. Outro
exemplo de despesas gerais é o orçamento dedicado para viagens de
entretenimento. Essas despesas não criam lucro direto, mas ainda são vitais
para a empresa e a satisfação dos empregados.

44
Transporte

A fim de realizar a análise de composição de custos, o ponto de partida é


examinar os vários fatores de custo do produto ou serviço que está sendo
analisado. Quando discriminando os custos de transporte, resulta uma lista
simplificada de seis fatores de custo, a saber:

 Pessoal (por exemplo motorista)


 Combustível (diesel / gasolina)
 Pneus
 Manutenção
 Portagens
 Outros custos de logística

Análise tear down

Outro método de analisar os custos é a análise tear down (inglês: derrubar). A


diferença para a análise de composição de custos é que análises tear down
sabem examinar só produtos. Isto porque derrubar é literal, como os produtos
são desmontados. Desmontando o produto, os vários componentes de um
produto serão separados e o valor dos componentes físicos é examinado para
controlar se o valor do produto corresponde ou excede o valor das peças.

Estimativa paramétrica

A estimativa paramétrica utiliza modelos matemáticos para fazer previsões


confiáveis e lógicas entre um objetivo de custo e os seus custos resultantes. A
estimativa paramétrica (também chamada de fórmulas paramétricas) é uma
representação matemática das relações de custo, que proporcionam uma
correlação lógica e previsível entre as características físicas ou funcionais de
um projeto e seu custo resultante.

Admiradores da técnica paramétrica estimativa elogiam cinco vantagens a


outros métodos de previsão de custos:

Eficiência: a estimativa paramétrica requer menos tempo e menor grau de


definição do projeto para apoiar as estimativas.

Objetividade: o método faz uso de algoritmos que usam entrada quantitativa e


produzem saída quantitativa também. Assim, os custos são compreensíveis.

45
Consistência: se dois estimadores usar o mesmo conjunto de dados, eles
conseguiriam os mesmos resultados. Além disso, estimativa paramétrica utiliza
documentação estimativa consistente.

Flexibilidade: a fim de ajustar os modelos flexíveis utilizados na estimativa


paramétrica, pode-se reagir a alterações do design de investigação.

Defensabilidade: indicadores de relação estatística como o RSQ fornecem


validade para as estimativas produzidas pelo modelo.

Para o gestor de qualquer empresa é fundamental realizar a análise de


custos empresariais. Somente com tal apreciação ele poderá efetuar um
melhor controle de gastos, direcionando com mais precisão os recursos e
reduzindo (ou cortando) suas despesas.

A análise de custos é uma estratégia usada pelas empresas para ter uma
noção mais exata dos gastos que a empresa está tendo para se manter
operante. Ela integra a contabilidade de custos, área contábil que cuida dos
gastos ocorridos na produção de bens e serviços.

Tecnicamente falando, a análise de custos é o registro contábil das operações


produtivas da empresa por meio das contas de custeio, que podem ser
divididas em: custos de serviços (gastos que acontecem na prestação de
serviços) e custos industriais (gastos que ocorrem na produção de
mercadorias).

Essa análise se faz, principalmente, sobre os custos fixos ou custos indiretos,


ou seja, aqueles que não se modificam com a produção, que se mantêm
praticamente inalteráveis. Isso porque os custos variáveis ou diretos são mais
difíceis de serem analisados, pois variam conforme a produção aumenta ou
diminui.

De acordo com os índices apresentados pelo mercado, pode-se estipular os


seguintes valores ideais com custos fixos conforme o porte da empresa:
empresas comerciais de grande porte, 10%; indústrias grandes, 15%;
empresas comerciais de pequeno porte, 10% a 20%; indústrias pequenas, 15%
a 20%.

Para controlar com mais exatidão os custos fixos e também os custos


variáveis, vale a pena definir um calendário ou estabelecer uma tabela de
metas mensais, que precisam ser cumpridas. Mais adiante, veremos como
fazer uma análise de custos eficiente.

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Referências Bibliográficas

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Análise Contabilidade.Controle e gestão dos estoques | A eficiência da


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Blog da conectividade financeira.Contas a Pagar: 4 Dicas de Como Melhorar o


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Sobre o autor:

Felix Schultzem. Gestão Financeira.Contas a Pagar: entenda o que é, como


organizar e controlar na sua empresa.

Disponível em:

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Sobre o autor:

Meire.Planejamento da Capacidade.

Disponível em:

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Blog - BTG Pactual digital.Planejamento Financeiro: o que é e por que é


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Sobre o autor:

GILLES B. DE PAULA.Tudo que você precisa saber sobre Definição de Metas


para transformar sua empresa em uma ―Tropa de Elite‖ dos resultados.

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Sobre o autor:

AUTOR CONVIDADO.O que você precisa saber sobre os principais


indicadores financeiros de uma empresa.

Disponível em:

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Dennis Ventapane.Bússola do Investidor.O que são Indicadores Financeiros.

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