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Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 45145 Primeira edigaio 29.10.2004 Valida a partir de 29.11.2004 Acustica — Medigao do ruido emitido por veiculos rodo' em aceleragao — Método de engenharia Acoustics ~ Measurement of noise emitted by accelerating road vehicles - Engineering method Palavras-chave: Ru(do. Aciistica. Vefculo rodoviario, Descriptors: Noise. Acoustics. Road vehicle. Ics 17,140.30; 43.020 assocacio Numero de rteréncia q I DE NORMAS ABNT NBR: teas 2004 AV TECNICAS paginas © ABNT 2004 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANCA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 © ABNT 2004 Todos 0s direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagdo pode ser Feproduzida ou utlizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrOnico ou mecanico, incluindo folocépia & mmicrofilme, sem permisséo por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av. Treze de Malo, 13 - 28° andar 2003-900 — Rio de Janeiro — RJ Tek: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br ‘www.abnt.org.br Impresso no Brasil ii (© ABNT 2004 ~ Todos os dretos reservados: Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 Sumario Pagina BRS 9 Anexo A (informativo) Incerteza de medigao Anexo B (informativo) Bibliografia... (© ABNT 2004 ~ Todos 08 ciretos reservados Objetivo Referéncias normativas.. Definicées Categorias de veiculos Consideragées gerais Condigées de diregao Interpretacao dos resultados Instrumentagao. Instrumentos para medicao actistica Geral Calibragao ‘Atondimento de Instrumentagdo para medigées de velocidade . Instrumentacao meteorolégica... Ambiente actistico, condigdes meteorolégicas e ruido de fundo Local do ensaio . Condicées meteorolégicas Ruido de fundo .. Procediments Posigées dos microfones ... Numero de medigées.. Condigées do veiculo Condicées de operagao Condigées gerais. Veiculos com transmissao automatica, categorias Me N Outras transmissées automaticas. Caixas de cambio nao-automaticas, operadas manualmente Veiculos classificados como motocicletas categoria L Leituras a executar e valores a serem relatados Incerteza de medicao... Seo Wilaonaoe bode badbbve Dod KALLE Relatério de ensaio ... Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 Prefacio A Associa¢o Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Férum Nacional de Normalizacao. ‘As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagdo Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais Temporarias, (ABNTICEET), sao claboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neultros (universidades, laboratérios e outros). AABNT NBR 15145 foi elaborada no Comité Brasileiro Automotive (ABNT/CB-05), pela Comissao de Estudo de Aciistica Veicular (CE-05:105.03). © Projeto circulou em Consulta Publica conforme Edital n* 02, de 27.02.2003, com o ntimero Projeto 05:105,03-004, Esta Norma é baseada na ISO 362:1998. Esta Norma contém os anexos A e B, de carater informativo. Esta Norma cancela e substitul a ABNT NBR ISO 362:2002. iv (© ABNT 2004 — Todos 0s direitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15145:2004 Actistica - Medigao do ruido emitido por veiculos rodoviarios automotores em aceleragao — Método de engenharia 1 Objetivo Esta Norma especifica um método de engenharia para a medigao do ruido emitido por veiculos rodovidrios automotores em aceleragao. © método é elaborado para atender aos requisitos de simplicidade, enquanto consistentes com a reprodutibilidade de resultados nas condigdes operacionais do veiculo As especificagées destinam-se a reproduzir os niveis de ruido que sao produzidos durante o uso de marchas intermediarias com utlizagao total da poténcia disponivel do motor, da mesma forma que pode ocorrer em tréfego urbano. © método de ensaio exige um ambiente acustico que somente pode ser obtido num extenso espaco aberto. Tais condiges podem geralmente ser proporcionadas para: — Medigdes de aprovagao do tipo de veiculo; — Medigdes no estagio de fabricagao; — Medigdes em estagies oficiais de ensaio. NOTA Convém notar que a verificago de veiculos escolhidos aleatoriamente raramente pode ser execulada num ambiente acistico ideal. Se as medigdes tiverem que ser executadas externamente, em ruas e estradas, em ambiente acistico que ndo atenda aos requisitos declarados nesta Norma, convém reconhecer que os resultados obtidos podem ddesviar-se consideravelmente daqueles obtidos utiizando as condig6es especificadas. 2. Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposig6es que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como toda norma esta sujeita a revisao, recomenda-se Aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. AABNT possul a informagao das normas em vigor em um dado momento. IEC 60942:2003 ~ Sound calibrators IEC 61672-1:2002 - Sound level meters — Part 1: Specifications ISO 10844:1994 — Acoustics ~ Specification of test tracks for the purpose of measuring noise emitted by road vehicles (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 1 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 3. Definigdes Para 0s efeilos desta Norma, aplicam-se as seguintes definigdes: 3.1. redugdo automética: Mudanca de marcha para uma marcha inferior (relagdo de transmiss8o mais, alta), que pode ser iniciada & vontade do motorista NOTA Uma redugdo automatica pode ser iniciada, por exemplo, por uma mudanca na presso ou na posi¢ao do Controle do acelerador, afivando assim um programa especial que efetua as reduces para marchas que so mais baixas que as comumente utiizadas em tréfego urban. 3.2 resultado intermediério: Valor calculado da série de medigdes do ensaio e utlizado para determinar 0 valor relatado, 3.3 massa do chassi: Massa completa de um velculo equipado com todos os acessérios normals para operacao, acrescida as massas dos seguintes elementos’ — _Lubrificantes, liquido refrigerante (se necessério), fluido de lavagem; — Combustivel (tanque abastecido em pelo menos 90% da capacidade especificada pelo fabricante), — Outros equipamentos, desde que especificados como pegas basicas do veiculo, como estepe(s), calgos das rodas, extintores de incéndio, pegas sobressalentes © jogo de ferramentas. NOTA A definigdo de massa do chassi pode vatiar de pais para pais, mas nesta Norma ela refere-se & definigao contida na ISO 1176 3.4 velocidade angular nominal do motor, S: Velocidade angular do motor na qual ele desenvolve sua poténcia liquida nominal maxima, conforme especificagao do fabricante. 4 Categorias de veiculos 4.1 Categoria L: veiculos motorizados com menos de quatro rodas: — L1eL2: motonetas (ver ISO 9645 para maiores detalhes); — _L3: veiculos motorizados de duas rodas, com cilindrada > 50 cm* ou velocidade maxima > 50 km/h; — 4: veiculos motorizados de trés rodas, com cilindrada > 50 cm? ou velocidade maxima > 50 km/h, com rodas montadas assimetricamente ao longo do eixo longitudinal do veiculo; — LS: veiculos motorizados de trés rodas, com cilindrada > 50 cm’ ou velocidade maxima > 50 km/h, com massa bruta nominal < 1 000 kg © rodas montadas assimetricamente ao longo do eixo longitudinal do veiculo, 4.2 Categoria M: veiculos motorizados com pelo menos quatro rodas, utilizados para transporte de passageiros: — Mt: velculos utilizados para transporte de passageiros, compreendendo ndo mais que oito assentos, além do motorista; — M2: veiculos utiizados para transporte de passageiros, compreendendo mais que oito assentos, além do motorista, e com massa nao superior a 5 t; — M3: veiculos utiizados para transporte de passageiros, compreendendo mais que oito assentos, além do motorista, com massa superior a5 { 2 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 4.3. Categoria N: veiculos motorizados com pelo menos quatro rodas, utiizados para transporte de mercadorias: — Nt: veiculos utilizados para transporte de mercadorias, com massa total autorizada nao superior a 3,5 t; — _N2: veiculos utilizados para transporte de mercadorias, com massa total autorizada superior a 3,5 t, mas ndo superior a 12 t; —_ NB: velculos utilizados para transporte de mercadorias, com massa total autorizada superior a 12 t 5 Consideragées gerais 5.1 Condigées de diregao Esta Norma esta baseada em um ensaio com veiculos em movimento. As medigdes devem ser relacionadas 4s condig6es operacionais do veiculo que proporcionem o mais alto nivel de ruido que possa ocorrer durante a diregao urbana e que levem a uma emissao de ruido reprodutivel. Portanto, um ensaio de aceleracdo a partir de uma velocidade estabelecida do velculo é especificado. 5.2 Interpretagao dos resultados Os resultados obtidas por este método proporcionam uma medida objetiva do ruldo emilido nas condigdes especificadas de ensaio. NOTA Deve-se considerar 0 fato de que uma avaliago subjetiva do ruido de diferentes classes de vefculos motorizados ndo esta simplesmente relacionada com as indicagdes de um sistema de medigao do nivel de pressao 6 Instrumentagao 6.1 Instrumentos para medicao aciistica 6.1.4 Geral © medidor de nivel de som (MNS) ou o sistema de medicao equivalente, incluindo o dispositive de protecao contra 0 vento recomendado pelo fabricante, devem atender aos requisitos de instrumentos classe 1, conforme IEC 61672" ‘As medigoes devem ser feitas utilizando-se a curva de ponderagao A, com a caracteristica dinémica na condigao de resposta F (rapida). Se for utllzado um sistema que inclua um monitoramento periédico do nivel de pressdo sonora ponderado pela curva A, recomenda-se que a captagdo de dados seja feita em intervalos de tempo nao superiores 230 ms. 1 Sao aceitos também madidores (MNS) ou sistemas de medigao equivalentes que atendam no minimo aos requisitos de instrumentos tipo 1, conforme IEC 60651:1979, (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 3 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 61.2. Calibracao No inicio © no fim de cada conjunto de medigées, a calibragao do sistema de medigao completo serd verificada por meio de um calibrador de som que atenda aos requisitos de calibradores com preciso minima classe 1, conforme IEC 60942, Sem qualquer ajuste adicional, a diferenca entre as leituras de duas verificagdes consecutivas deve ser inferior ou igual a 0,5 dB. Se este valor for excedido, os resultados das medicées obtidos depois da verificagao satisfatsria anterior devem ser descartados, 6.1.3 Atendimento de requisitos atendimento do calibrador de som aos requisitos deve ser verificado uma vez por ano e o atendimento do sistema de instrumentagao deve ser verificado pelo menos a cada dois anos. 6.2 Instrumentagdo para medigées de velocidade ‘A velocidade angular do motor ¢ a velocidade do veiculo durante a aproximacao devem ser medidas em instrumentos que atendam aos limites de especificagao de + 2% ou menos. 6.3 Instrumentagao meteorolégica A instrumentagao meteorolégica utiizada para monitorar as condigdes ambientais deve inclu: — _Dispositivo de medigao de temperatura que atenda aos limites de especificagdo de + 1°C ou menos; — _Dispositivo medidor de velocidade do vento que atenda aos limites de especificagdo de + 1 mis. 7 Ambiente actistico, condigdes meteorolégicas e ruido de fundo 7.1 Local do ensaio Recomenda-se que 0 local de ensaio seja construido conforme requisitos da ISO 10844 na area minima indicada em sombreado na figura 1 O local do ensaio deve ser substancialmente nivelado. A superficie da pista de ensaio deve estar seca e com textura de forma a ndo causar ruldo excessivo dos pneus. Recomenda-se que a superficie da pista de ensaio atenda aos requisitos da ISO 10844. O local de ensaio deve ser de tal forma que, quando uma pequena fonte de rufdo omnidirecional for colocada ‘em sua superficie no ponto central (intersegao da linha do microfone com o centro da faixa central do veiculo —ver figura 1), os desvios de divergncia hemisférica nao excedam + 1 dB. Esta condigao pode ser considerada como satisfeita se os seguintes requisites forem atendidos: a) dentro de um raio de 50 m em volta do centro da pista o espago estiver livre de grandes objetos refletores, tais como cercas, rochas, pontes ou prédios; b) a pista de ensaio e a superficie do local devem estar secas ¢ livres de materiais absorventes, tais como neve ou detrtos soltos; ©) nas imediagées do microfone nao deve haver nenhum obstaculo que possa influenciar 0 campo actistico © nenhuma pessoa deve permanecer entre o microfone e a fonte de ruido. O observador do medidor deve estar posicionado de forma a nao influenciar sua leltura NOTA Recomenda-se que a area de ensaio seja uma superficie substancialmente plana, particularmente na parte da drea entre a trajetsria do velculo e a localizago do microfone (ver figura 1) 4 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANCA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 7 / / f / | i ia | CO c Sn \ 1 \ \ a = Area minima coberta com a superficie de ensaio, isto é, area de ensaio @ —Posigdes dos microfones (altura de 1,2 m) Legenda: Figura 1 — Dimensées do local de ensaios 7.2 Condigées meteorolégicas Recomenda-se que a instrumentagao meteorolégica seja posicionada adjacente & drea de ensaio, a uma altura representativa do local, conforme descrito abaixo. Recomenda-se que as medigdes sejam feitas quando a temperatura do ar ambiente estiver dentro da faixa de 0°C a 40°C, Recomenda-se que os ensaios nao sejam executados se a velocidade do vento, altura do microfone, exceder o valor de 5 m/s durante o intervalo de medigao do rufdo. \cluindo as rajadas, na Recomenda-se que um valor representativo de temperatura, velocidade e diregdo do vento, umidade relativa @ pressdo barométrica sejam registrados durante o intervalo de medigao do ruldo. NOTA Ao comparar os dados sob diferentes condi¢bes ambientais, convém que os efeitos da temperatura © de ‘outros fatores sejam levados em consideragao, 7.3. Ruido de fundo Recomenda-se que 0 ruido de fundo ponderado pela curva A (incluindo qualquer ruido de vento) seja de 15 dB abaixo das emissdes produzidas pelo veiculo em ensaio, mas deve sempre ser pelo menos 10 dB abaixo. (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 5 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 8 Procedimento 81 Posicées dos microfones A distancia das posiges dos microfones a linha central de percurso CC (ver figura 1) na pista de ensaio deve ser de 7,50 m + 0,05 m, © microfone deve estar localizado 1,20 m + 0,02 m acima do nivel do solo. O eixo de referéncia para condigées de campo livre (ver IEC 61672-1:2002) deve ser horizontal perpendicular em diregao a trajetoria da linha central de percurso CC. 8.2 Numero de medigées Realizar no minimo quatro medigées de cada lado do vefculo. 83 Condicées do veiculo © veiculo deve estar provido de combustivel, velas, um sistema de alimentagéo de combustivel etc., conforme especificagao do fabricante do veiculo, As medigdes devem ser realizadas em veiculos com massa de chassi mais o motorista e o equipamento de medigao. Exceto para veiculos ndo separdveis, a medigao deve ser feita sem reboque ou semi-reboque Os pneus utiizados para o ensaio devem ser selecionados pelo fabricante do velculo. Eles devem corresponder a um dos tamanhos de pneus designados ao vefoulo pelo fabricante, No caso de veiculos M1 a N3, nao devem ser utiizados pneus com profundidade de sulco inferior a 1,6 mm. Os pneus devem ser inflados com a pressdo recomendada pelo fabricante para a massa de ensaio do veiculo. Antes de iniciar as medigdes, o velculo deve ser colocado em condigdes operacionals normals com relagao a temperaturas e regulagem. 8.4 Condigées de operagao 844 © veiculo deve aproximar-se da linha AA com a trajetéria de sua linha central seguindo t4o préximo quanto possivel da linha CC (ver figura 1), nas velocidades e marchas especificadas em 8.4.2 a 8.4.5, como for adequado. Quando a frente do veiculo alcangar a linha AA, 0 controle do acelerador deve ser acionado totalmente e to rapido quanto possivel (sem a redug4o automatica para uma marcha inferior & que seria normalmente utiizada em tréfego urbano) e mantido totalmente acionado até que a traseira do veiculo alcance a linha BB. O controle do acelerador deve ser entdo liberado. O acionamento do controle do acelerador deve ocorrer to préximo a linha AA quanto possivel Qualquer reboque que nao seja facilmente separavel do veiculo trator deve ser ignorado ao considerar 0 cruzamento da linha BB, Se 0 veiculo for montado com mais de um eixo de acionamento, ensaid-lo com os eixos que sero de uso normal em estrada. Se 0 velculo incorporar implementos como betoneiras, compressores etc., néo operar estes equipamentos durante os ensaios. 6 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 8.4.2 Veiculos com transmissao automatica, categorias Mo N Se um vefculo for equipado com uma transmissao automatica de selego manual, conduzir 0 ensaio com 0 seletor na posigao recomendada pelo fabricante para direcao normal 8.4.2.1 Velocidade de aproximagao © velculo deve aproximar-se da linha AA a uma velocidade constante que corresponda @ menor das seguintes velocidades, com uma tolerancia de + 1 km/h e, em casos onde o fator de controle seja a velocidade angular do motor, a tolerancia deve ser a que for maior entre + 2% ou + 50 rpm: a) 50 km/h; b) a velocidade do veiculo que corresponder a trés quartos da velocidade angular nominal do motor, S, no caso de veiculos da categoria M1 @ no caso de veiculos de outras categorias com poténcia de motor ndo superior a 225 kW; ©) a velocidade correspondente a metade da velocidade angular nominal do motor, S, no caso de veiculos no pertencentes a categoria M1 ¢ que tenham uma poténcia superior a 225 kW. 84.22 Prevencao de redugao de marcha Alguns veiculos equipados com transmissao automatica (duas ou mais relagdes discretas) podem reduzir para uma relagao de marcha ndo normaimente utiizada em tréfego urbano, conforme definigdo do fabricante, Uma relagao de marcha nao utlizada em trafego urbano inclui uma relagao destinada a movimento lento, estacionamento ou frenagem. Neste caso 0 operador pode selecionar qualquer uma das seguintes modificagoes: a) aumentar a velocidade, v, do vefculo até um maximo de 60 km/h, a fim de evitar tais redugdes; b)manter a velocidade do veiculo, v, em 50 km/h ¢ limitar 0 suprimento de combustivel para o motor em 95% do suprimento necessério para carga total, Esta condigao & considerada satisfeita: — no caso de motores de ciclo Otto, quando o angulo de abertura da borboleta do acelerador for de 90% do angulo total; — no caso de motores de ciclo Diesel, quando 0 suprimento de combustivel para a bomba injetora estiver limitado a 90% de seu suprimento maximo; ©) estabelecer e utilizar um controle eletrénico que evite a redugdo para marchas de relagao mais curta que as utlizadas em trafego urbano, conforme definigao do fabricante. 8.4.3 Outras transmissées automaticas Se 0 veiculo estiver equipado com uma transmissaio automatica que no possa ser ensaiada dentro do procedimento acima, ele deve ser ensaiado em diferentes velocidades de aproximagao, ou seja, a 30 km/h, 40 kmyh @ 50 km/h, ou a trés quartos da velocidade maxima do veiculo, conforme especificagao do fabricante, se este valor for menor. O valor final relatado aquele determinado em 8.5, 8.4.4 Caixas de cambio ndo-automaticas, operadas manualmente 84.4.1 Velo lade de aproximagao © vefculo deve aproximar-se da linha AA a uma velocidade constante correspondente & menor das seguintes velocidades, com uma tolerancia de + 1 km/h; quando o fator de controle for a velocidade angular do motor, a tolerdncia deve ser a que for maior entre + 2 % ou + 50 rpm: a) 80 km/h; (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 7 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 b) velocidade do veiculo correspondente a uma velocidade angular do motor igual a trés quartos da velocidade angular nominal do motor, S, no caso de veiculos da categoria M1, e no caso de veiculos de oulras categorias que tenham uma poténcia de motor nao superior a 225 kW; ©) velocidade angular do motor correspondente a uma velocidade igual 4 metade da velocidade angular nominal do motor, S, no caso de veiculos nao pertencentes @ categoria M1 e que tenham uma poténcia de motor superior a 225 KW. 8.4.4.2 Selecdo de relagdo de marchas para M1 ¢ N1 Os veiculos das categorias M1 e N1, equipados com uma caixa de cAmbio operada manualmente, que tenham nao mais do que quatro marchas a frente, devem ser ensaiados em segunda marcha. Os veiculos destas categorias, equipados com uma caixa de cAmbio operada manualmente, que tenham mais do que quatro marchas a frente, devem ser ensaiados em segunda e terceira marchas, sucessivamente, Apenas as relagdes de marcha destinadas ao uso normal de tréfego urbano devem ser consideradas. valor final relatado aquele determinado em 8.5: Se durante 0 ensaio em segunda marcha a velocidade angular do motor exceder a velocidade angular nominal do motor, S, 0 ensaio deve ser repetido com a velocidade angular de aproximagao do motor reduzida fem escalas de 5% de S, até que a velocidade angular do motor obtida nao ultrapasse S. Se a velocidade angular nominal do motor, S, ainda for obtida com uma velocidade angular de aproximagao correspondente & de marcha lenta, entéo 0 ensaio deve ser executado apenas em terceira marcha e a medigao relevante relatada conforme 8.5. Entretanto, veiculos da categoria M1 que tenham mais do que quatro marchas a frente e equipados com um motor que desenvolva uma poléncia superior a 140 kW, e cuja relagdo permissivel de poténcia maxima/massa maxima exceda 75 kWit, podem ser ensaiados apenas em terceira marcha, desde que a variagao de velocidade do veiculo durante a aceleracao soja superior a 11 km/h, por uma distancia de 20 m além do comprimento do veiculo. 8.4.4.3 Selegdo de relagdo de marchas em categorias diferentes de M1, N1eL \Vefculos diferentes daqueles das categorias M1, N1 e L, ¢ nos quais o numero total de marchas a frente seja de X (inclusive as marchas obtidas pela combinagao de relagées de transmissdo e relagdes de marchas adicionadas por meio de transmisséo auxlliar ou eixo de acionamento de miltiplas relagdes) devem ser ensaiados seqiiencialmente, utiizando a marcha igual ou mais alta que »/n, onde n=2 para veiculos que tenham uma poténcia nominal de motor até 225 kW e n=3 para veiculos que tenham uma poténcia nominal de motor superior a 225 kW. Realizar 0 ensaio inicial utiizando a marcha igual a (xn) ou a imediatamente superior, se (x/n) nao for um ‘numero inteiro. O ensaio deve continuar da marcha (x/n) até a marcha mais alta, ‘A mudanga para marchas mais altas a partir de (xn) deve ser terminada na marcha X em que a velocidade angular do motor alcangar a nominal antes que a traseira do veiculo ultrapasse a linha BB. EXEMPLO: Existem 16 marchas & frente num trem de acionamento que tenha uma transmissao com oito Telagées e uma transmissao auxiliar com duas relagées, Se o motor tiver 230 kW, entao (x/n}=(6x2)/3= 16/3=5 1/3. A marcha inicial de ensaio serd a sexta (inclui as relagdes de ambas as transmissGes principal © auxiliar que & a sexta de 16 marchas), com a proxima marcha sendo a sétima até a marcha X. No caso de velculos que tenham diferentes relagdes de marcha (incluindo um numero diferente de marchas), a representatividade de um tipo de veiculo é determinada da seguinte forma — se 0 nivel mais alto de pressdo sonora for obtido entre a marcha x/n e a marcha X, 0 veiculo selecionado 6 considerado representativo de seu tipo apenas para aqueles veiculos que tenham as mesmas relagées de marcha; 8 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 — se o nivel mais alto de pressao sonora for obtido na marcha x/n, 0 veiculo selecionado é considerado um tipo representativo somente daqueles veiculos que tenham uma relagao de marcha mais curta na marcha x/n; — se onivel mais alto de pressao sonora for obtido numa determinada marcha X, o vefculo selecionado & considerado um tipo representativo somente daqueles veiculos que tenham uma relagao de marcha mais longa que esta relago da marcha na marcha X. Entretanto, o veiculo também 6 considerado um tipo representativo se, a pedido do solicitante, os ensaios forem ampliados a mais relacdes e o nivel mais alto de pressdo sonora for obtido nestas relagdes. 8.4.5 Veiculos classificados como motocicletas categoria L Em todos os casos, as posigdes especiais do seletor para movimentos lentos, estacionamento ou frenagem devem ser excluidas. 8451 Transmissao automatica 8.4.5.1. Velocidade de aproximagao © vefculo deve aproximar-se da linha AA a uma velocidade constante correspondente & menor das seguintes. velocidades, com uma tolerancia de + 1 km/h; onde o fator de controle ¢ a velocidade angular do motor, a tolerancia deve ser a maior entre + 2% ou + 50 rpm: a) 50 km/h; b) a velocidade do veiculo correspondente a uma velocidade angular do motor igual a trés quartos da velocidade angular nominal do motor, S. Contudo, se houver uma redugao para a primeira marcha durante o ensaio, a velocidade da motocicleta pode ser aumentada até o maximo de 60 km/h para evitar a redugao. 8.4.5.1.2 Selegao de relagao de marchas ensaio deve ser executado com o seletor manual na posigo mais alta. Se ocorrer uma redugao automatica para a primeira marcha, ela deve ser excluida, Se ocorrer uma redugao automatica para a marcha mais alta menos 1 ou para a marcha mais alta menos 2, o seletor deve ser colocado na posi¢ao mais alta que permita que o ensaio seja realizado sem uma redugao automatica, ‘Se uma transmissao eletrénica nao puder ser ensaiada, deve ser estabelecido e utllizado um programa que evite a reducao a uma marcha que nao seja normal em trafego urbano. 845.2 — Motocicleta com caixa de cambio operada manualmente © veiculo deve aproximar-se da linha AA a uma velocidade correspondente a menor das seguintes velocidades com uma tolerancia de + 1 kmih; exceto quando o fator de controle for a velocidade angular do motor, a tolerdncia deve ser a maior entre + 2% ou + 50 rpm: a) 50 km/h; b) a velocidade do veiculo correspondente a uma velocidade angular do motor igual a trés quartos da velocidade nominal, S. (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 9 Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 8.4.5.2.2 Selecao de relagao de marchas Motocicletas com qualquer capacidade de cilindrada, equipadas com uma caixa de cambio que nao tenha mais do que quatro marchas devem ser ensaiadas em segunda marcha, com a seguinte excegdo. Se, durante o ensaio executado em segunda marcha, a velocidade angular do motor, na linha BB, exceder S, © ensaio deve ser executado somente em terceira marcha, Motocicletas equipadas com uma caixa de cambio de cinco ou mais velocidades devem ser ensaiadas nas seguintes marchas: a) motocicletas equipadas com um motor de cilindrada nao superior a 175 cm® devem ser submetidas a um ‘ensaio somente em terceira marcha; b) motocicletas equipadas com um motor de cilindrada superior a 175 cm’ devem ser ensaiadas em segunda marcha e depois em terceira marcha; ©) se, durante 0 ensaio executado em segunda marcha, a velocidade angular do motor, na linha BB, ‘exceder S, 0 ensaio deve ser executado somente em terceira marcha. 8.4.5.3 Outras transmiss6es automaticas Motocicletas sem um seletor manual devem aproximar-se da linha AA em varias velocidades constantes de 30 km/h, 40 km/h, 50 knvh ou a trés quartos da velocidade maxima do veiculo especificada pelo fabricante, se este valor for mais baixo. valor final relatado & aquele determinado em 8.5. 8.5 Leituras a executar e valores a serem relatados © nivel maximo de pressao sonora ponderada pela curva A, indicado durante cada passagem do veiculo entre as duas linhas AA e BB (ver figura 1), deve ser anotado, Se um pico obviamente fora das caracteristicas do nivel de presso sonora for observado, a medigao deve ser descartada Os resultados devem ser considerados validos quando as variagdes entre quatro medigdes consecutivas de cada lado do veiculo estiverem dentro de 2 dB. Caso contrario, passagens adicionais devem ser feitas até que quatro medigées consecutivas em ambos os lados estejam dentro de 2 dB entre si NOTA 0 desvio de resultados entre passagens pode ser reduzido se houver uma espera de 1 min, em marcha lenta ponto morto, entre passagens. Caloular a média dos resultados de cada lado separadamente. Tomar como resultado intermedidrio a mais alta das duas mé valor final relatado para o vefculo deve ser como indicado a seguir: a) para veiculos das categorias M1, N1, e L3 a LS, ensaiados numa tnica marcha: o resultado intermediario; b) para vefculos das categorias M1, N1 ¢ L3 a LS, ensalados em duas marchas: a média aritmética dos resultados intermedidrios de cada marcha; ©) para veiculos em todas as categorias diferentes de M1, N1, L3 a LS, ensaiados em miltiplas marchas: 0 resultado intermediario mais alto das marchas ensaiadas; d) para veiculos ensaiados em mittiplas velocidades em todas as categorias: o resultado intermediério mais alto. 40 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 8.6 Incerteza de medigao ‘As medigGes feitas em conformidade com esta Norma resultam em niveis que sao influenciados por condigées climaticas. Estas condigées climaticas podem afetar o desempenho do trem de forga do veiculo, modificar 0 nivel de som dos pneus ¢ perturbar a trajetéria de propagagao do som. Além disso, 0 uso da superficie de ensaio de asfalto especificada na ISO 10844 tem reduzido, mas nao eliminado, as variagdes tradicionalmente encontradas em diferentes locais de ensaio. Ensaios de um veiculo, em um mesmo local, ‘em condigées climaticas similares, resultarao em niveis de pressdo sonora que esto dentro de + 1 dB. Entretanto, ensaios em toda a faixa de condigdes de temperatura e vento permitides por esta Norma podem resultar em maior variagao. Esta Norma recomenda a aquisicao de dados de medigéo em condigdes ambientais adicionais para desenvolver uma melhor compreensdio destes fatores e oferece algumas sugestées para reduzir as variagdes. Ver anexo A para malores detalhes. 9 Relatério de ensaio relatério de ensaio deve incluir as seguintes informagées: a) referéncia a esta Norma; b) detalhes do local de ensaios, orientagéo do local ¢ condigées climaticas, inclusive velocidade do vento temperatura do ar, diregéio do vento, pressdo barométrica, umidade e temperatura da superficie da pista so medigdes opcionais, mas que devem também ser registradas, se estiverem disponiveis; ©) tipo de equipamento de medico, inclusive péra-vento; d) nivel de pressao sonora ponderado pelo curva A do ruido de fundo; €) identificagdo do vefculo, tipo de motor, poténcia maxima, velocidade angular do motor em poténcia maxima, velocidade angular maxima do motor, sistema de transmissao, inclusive relages de transmissao disponiveis, tamanho e tipo dos pneus; pressao dos pneus, profundidade de sulco, massa e comprimento do veiculo, sistema de escapamento (presenga de materials fibrosos), catalisador, filtro de ar; f)_ marchas de transmissao e relagdes das marchas utilizadas durante 0 ensaio; 9) velocidade do veiculo e velocidade angular do motor no inicio do periodo de acelerago, ¢ a localizago do inicio da acelerago; h) _velocidade do veiculo e velocidade angular do motor no fim da aceleragao; i) equipamento auxiliar do veiculo, quando apropriado, e suas condig6es operacionais; |) todos os valores medidos do nivel de pressao sonora ponderada pela curva A, relacionados conforme o lado do veiculo e a diregao do movimento do veiculo no local de ensaio. (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. " Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 Anexo A (informativo) Incerteza de medigao Esta Norma foi modificada, em relagéo & ABNT NBR ISO 362:2002, no sentido de eliminar a exigéncia quanto ao tipo de pavimento utilizado, tendo em vista a inexisténcia de tecnologia adequada para garantir que os padres da ISO 10844 sejam perfeitamente atendidos, Em relagao 4 ISO 362:1994, esta Norma foi modificada para melhorar a repetibilidade ¢ a reprodutibilidade das medigdes. Este procedimento ainda nao requer um maior nivel de precisdo para alguns parametros de ensaios, porque nao existem dados suficientes para justificar uma tolerancia ou limites mais apertados destes requisitos, © uso da superficie de asfalto especificada na ISO 10844 tem reduzido a variagdo tipica em medigées anteriores. Entretanto, programas de ensaios da ISO e da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE) (ver anexo B) t8m indicado que existe alguma variacao nas medigdes do nivel de pressao sonora de veiculos idénticos em superficies que atendem as qualificagdes do local. Além da variagdo do local, existem variagdes. de veiculo e de medigao que podem ser atribuidas as condigdes climaticas. Uma redugao da faixa de temperatura de 10°C a 30°C geralmente produz uma melhor concordancia nos resultados (ver anexo B, ref. [4]). Da mesma forma deve-se notar que temperatura, umidade © presséo atmosférica podem ter uma influéncia significativa no desempenho do motor ¢ na resposta do microfone. Exisle também um nivel de incerteza introduzido pela perturbagao do vento na trajetéria de propagagao. Uma calibrago mais precisa, melhores especificagdes da instrumentagdo ¢ critérios operacionais de ensaio nesta Norma revisada reduzem as variagdes nos niveis de pressao sonora. Além disso, as variagbes que ocorrerem podem ser facilmente explicadas, j4 que esta Norma agora requer ou recomenda o registro de importantes parametros meteorolégicos. Entretanto, permanecem variagdes que nao podem ser juslificadas dentro dos alcances permitidos. Os ensaios de um local para outro e durante diferentes, mas aceitas, condigées climaticas normalmente variam por volta de + 1 dB, mas em casos extremos variagées de # 2 dB podem ocorrer. Em caso de ensaios de produtos idénticos, devem ser avaliados estes fatores para 0 caso de Serem encontradas medigdes fora do alcance que seria considerado normal a partir de medigdes anteriores. Algumas organizagées reguladoras especificam uma redugao do nivel medido, em 1 dB, para justiicar este tipo de variagao. Entretanto, tal modificagao dos niveis medidos esta fora da abrangéncia das normas de engenharia ISO. As variagdes também suportam a idéia de arredondamento do nivel medido para o numero inteiro mais préximo, em casos onde os parémetros de ensaio nao sao controlados de perto. Comparagdes de engenharia, onde pardmetros meteorolégicos ¢ outros forem restritos ou controlados, reduziro esta variagdo até onde niveis de relatério préximos de 0,1 dB possam ser significativos. 12 {© ABNT 2004 — Todos 08 alreitos reservados. Exemplar para uso exclusivo - SEGURANGA VEICULAR PARANA LTDA - 06.277.258/0001-16 (Pedido 307507 Impresso: 13/12/2011) ABNT NBR 15145:2004 Anexo B (informativo) Bibliografia [1] 1SO 1176:1990, Road vehicles - Masses — Vocabulary and codes. [2] 1SO 1585:1992, Road vehicles — Engine test codes — Net power. [3] ISO 9645:1990, Acoustics - Measurement of noise emitted by two-wheeled mopeds in motion — Engineering method. [4] Enz, W and Steven, H., Round Robin Test in test tracks as proposed by ISO/TC 43/SC 1/WG 27. Report No, 10505993/01, FIGE GmbH, Herzogenrath, Germany, 1992. [5] Schumacher, RF. Phanuef, KG., and Haley, W.J., SAE Noise & Vibration Conference Report, Paper 951361 — SAE & ISO Site Variability (© ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados. 13

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