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CAICÓ, 2021
CLARA LETÍCIA BARBOSA HENRIQUE
DAVID JEFERSON PEREIRA
PRENTICE GEOVANNI DA SILVA COSTA
CAICÓ-RN
2021
SUMÁRIO
Resumo...................................................................................................................... 4
Introdução.................................................................................................................. 5
Objetivo geral e objetivos específicos ................................................................... 6
Observação e captação de informações das escolas nos aspectos físicos e
virtuais....................................................................................................................... 6
Diagnóstico do ensino-aprendizagem ................................................................... 9
Sobrevoando as temporalidades: aulas presenciais do passado nos apontando o novo
modo remoto do presente em seus empecilhos e
expectativas................................................................................................................. 11
Considerações ........................................................................................................ 14
Bibliografia consultada .......................................................................................... 16
RESUMO
4. DIAGNÓSTICO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
Desde o início da nossa evolução como seres humanos até os tempos atuais
o homem tem sido capaz de desenvolver mecanismos e técnicas extraordinárias e
muitas delas revolucionárias para a humanidade. Uma destas formas que foi e é
bastante influente em nossas vidas é a forma como nossa comunicação, nossas
relações e interações vêm mudando com uma constância significativa dia após dia,
através da tecnologia vivenciamos rapidamente tantas mudanças que segundo o
sociólogo polonês Zygmunt Bauman estamos coabitando em um mundo líquido.
Esta contemporaneidade no mundo líquido que nos faz receber informações e nos
comunicarmos com milésimos de segundos que tem nos beneficiando, ela também
estabelece abismos entre os mundos e afeta diretamente nossas convivências.
Dito isso, chegamos a uma reflexão importante para esse tópico do ensino e
aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES
Foi na quinta série a memória mais antiga que tive sobre como estudar
História. A professorar Teresa Lúcia, a “Têú”, chegou para a turma com um livro
didático e disse que deveríamos ler em voz, linha a linha, o conteúdo da aula. De
início, lembro de ter sentido medo e apreensão. Ler um parágrafo, uma ideia inteira
em voz alta, era um assombro para uma criança em qualquer que seja o tempo.
Mas, em seguida, acabei de descobrir que não era apenas ler o que se foi
pedido em voz alta. Deveríamos grifar essa parte lida para estudo posteriores.
Deveríamos saber o porquê da leitura e o porquê de selecionar aquela informação
para estudarmos após a aula. Têú era assim. Uma mistura de ensino tradicional,
mas, ao mesmo tempo, inovador. Afinal, anos depois, descobri que essa
“metodologia adaptada” para capturar de informações e conceitos é o que se chama
hoje de fichamento.
O fato é: os alunos do ensino remoto, pelo menos as turmas em que
passamos, não terão essa mesma experiência sensorial com o conteúdo. Acredito
que terão outras. Serão telas, vídeos, toda uma dinamicidade acelerada que, muitas
vezes, não gerará uma memória afetiva para o conteúdo. Assim, decidimos trabalhar
por essa abordagem, justamente, por causa dos tempos pandêmicos e o que eles
poderão causar na formação da memória desses estudantes de hoje.
Sendo assim, tivemos a preocupação de, por meio das aulas, dos slides, das
interações no grupo do WhatsApp, promover uma espécie de memória afetiva diante
do conteúdo que foi dado. Tentamos com a estética, com a formas de discurso, com
a maneira de escrever e se comunicar. Tentamos fazer uma ponte entre conteúdo,
aceleração, memória individual e memória coletiva. Todavia, o resultado foi de
pouca adesão. Mas não desistiremos, continuaremos buscando novas perspectivas.
Bibliografia Consultada:
AZEVEDO, Crislane Barbosa de. Planejamento docente na aula de história:
princípios e procedimentos teóricos metodológicos. In: Revista Metáfora
Educacional, Feira de Santana, n.17, jun. 2013. p. 4-28.
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre
ensino, aprendizagem e formação de professores de História. In: Revista Tempo. v.
11, nº 21, 2006. p. 17- 32.