Você está na página 1de 1

Bioética e manipulação da fertilidade do genoma

A bioética é o estudo transdisciplinar entre Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Filosofia


(Ética), e direito (Bio direito) que investiga as condições necessárias para uma administração
responsável da Vida Humana, animal e ambiental. Considera, portanto, questões onde não existe
consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as
pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e
aplicações na área da saúde.
Os principais pilares da bioética são a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça.
 Princípio da beneficência: o utilitarismo, diz que uma ação ética é aquela que provoca
o maior benefício ao maior número de pessoas, além de minimizar o dano. Uma
relação bioética não pode ser diferente. Profissionais de saúde e pesquisadores que
utilizem a vida em suas pesquisas devem ser utilitaristas.
 Princípio da não maleficência: nunca o paciente ou a cobaia de testes pode ser
prejudicado. Existem exceções, por exemplo quando um tratamento pode
desencadear algum tipo de prejuízo, mas há, no fim, um benefício maior e desejável.

 Princípio da autonomia: toda pessoa busca a sua autonomia. Alguns filósofos


buscaram essa ideia de autonomia em Kant para defender que o paciente deve ser
autônomo e decidir se ele aceita ou não o tratamento médico proposto.

 Princípio da justiça: justiça é princípio para qualquer ação que se pretenda ética na
manipulação da vida. Buscar uma ação justa é fundamental para que qualquer
tratamento da vida possa estabelecer-se eticamente.

Você também pode gostar