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Outubro de 2021
10/21/2021 www.aea.com.br 1
Fissuras em edificações
Conceitos gerais e fissuras em estruturas de concreto armado, alvenarias e
acabamentos
Patologias do concreto
Patologias das estruturas de concreto – materiais, projeto, execução etc.
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PATOLOGIA ≠ DESEMPENHO
Cláudio Mitidieri
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Desempenho ao longo do tempo – custo total
Parâmetros de projeto, de escolha e especificação de
produtos e sistemas construtivos
NBR 15.575 – Edificações habitacionais: desempenho
PRODUTIVIDADE
Planejamento - definição e redução do ciclo de produção
(redução de custos iniciais)
Fôrma tipo parede/ Montagem de fôrmas do
Fachadas, passarelas tipo
Produtor
Consumidor
Assistência Técnica
Custo médio anual por reclamação em 7 empreendimentos
(edifícios habitacionais)
Logo da
Empresa do
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Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto
Custos totais do empreendimento, manutenção e utilidades para 20
anos de VUP e depreciação (Hospital em São Paulo)
Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008
Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007
DESCRIÇÃO VALOR R$ %
Milhões
Custo Total Inicial
(planejamento, projetos, obras civis, 140,0 30,2
instalações etc.)
Custo Previsto de Manutenção por 20 anos 156,0 33,6
Cláudio Mitidieri
Cláudio Mitidieri, Ercio Thomaz e Paulo Helene, Artigo publicado no REIBRAC 1997
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: 2013 Durabilidade
Vida Útil de Projeto Mínima e Superior
item 4.2.1 Critério – VUP – O projeto deve especificar o valor
teórico para a VUP.
Casos não previstos - Parte 1 – Anexo C (informativo)
Sistema VUP minima VUP superior
Estrutura 50 ≥ 75
Pisos internos 13 ≥ 20
Fachadas (SVVE) 40 ≥ 60
Paredes internas (SVVI) 20 ≥ 30
Cobertura 20 ≥ 30
Hidrossanitário 20 ≥ 30
Logo da
Empresa do
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Cláudio Mitidieri
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Cláudio Mitidieri
DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA (2013)
C1: Efeito das falhas no desempenho
Cláudio Mitidieri
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Cláudio Mitidieri
DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA (2013)
C2: Categoria de vida útil de projeto para partes do edifícios
Cláudio Mitidieri
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Cláudio Mitidieri
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Cláudio Mitidieri
DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA (2013)
C4: Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício
Cláudio Mitidieri
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1 (2013): Durabilidade
Os prazos de vida útil iniciam-se na data de conclusão da edificação
habitacional, a qual, para efeitos da NBR 15575, é a data de expedição do Auto
de Conclusão da Edificação, “Habite-se” ou outro documento legal que ateste
a conclusão das obras.
A norma ainda esclarece que:
• A avaliação da Vida Útil de Projeto VUP de qualquer um dos sistemas ou do
edifício pode ser substituída pela garantia do desempenho por uma terceira
parte (companhia de seguros);
• Decorridos 50% dos prazos da VUP apresentados na Tabela anterior, desde
que não exista histórico de necessidade de intervenções significativas,
considera-se atendido o requisito de VUP, salvo prova objetiva em
contrário. Como “intervenções significativas”, a título de exemplo,
consideram-se aquelas enquadradas na categoria D ou E da Tabela C.3 da
NBR 15575-1 (custo de reposição superior ao custo inicial,
comprometimento da durabilidade afeta outras partes do edifício, etc);
• Os prazos de Vida Útil de Projeto também podem ser comprovados por
verificações de atendimento das normas nacionais prescritivas na data do
projeto, bem como constatações em obra do atendimento integral do
projeto pela construtora. Cláudio Mitidieri
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ISO 15686 - Buildings and constructed assets – Service life
planning:2011
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https://br.freepik.com/fotos-gratis/mao-segurando-uma-lampada-acesa_926664.htm
NBR
ABNT NBR 15575 Produtos
Projeto
Execução
Manutenção
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NOVO PORTAL DO PBQP-H (DATec, FAD)
http://pbqp-h.mdr.gov.br
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Cláudio Mitidieri
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CONTROLE DA QUALIDADE
E
CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE
CONTROLE CONTROLE
DE DE
PRODUÇÃO RECEBIMENTO
Cláudio Mitidieri
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Metodologia (Estrutura da NBR 15930 ≈ NBR 15.575)
CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014
EDITORA PINI
Especificação correta
de portas de madeira
deve fundamentar-se no
perfil de uso e
desempenho esperado
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NBR 15930
PIM; PIM-RU; PEM; PEM-RU; PXM
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
DESEMPENHO ESTRUTURAL
Fixação faceando
a parede Cláudio Mitidieri
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Sistema Saint-Gobain
DATec 14A
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
DIRETRIZ SINAT Nº 005 – setembro 2011
Sistemas construtivos estruturados em peças de madeira maciça serrada, com
fechamentos em chapas delgadas (Sistemas leves tipo “Light Wood Framing”)
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Verificar com
Cipermetrina -
fabricantes
Painel
Adição à colab f 0,012 (MDF) Incorporado à cola
reconstituído Ciflutrina -
0,050 (OSB)
Verificar com
Fipronil -
fabricantes
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
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Códigos de Prática
Disponível www.ipt.br
CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº 01
ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCOS CERÂMICOS
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
HABITARE – Programa de Tecnologia de Habitação
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
EPUSP – Escola Politécnica da USP
Ercio Thomaz
Cláudio Vicente Mitidieri Filho
Fabiana da Rocha Cleto
Francisco Ferreira Cardoso
2009
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Comportamento de pisos quanto ao desgaste superficial
PEI
ESMALTADOS
AMSLER
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NBR 15575-4:2013
• Corpo de prova com 1,20m;
DIRETRIZ SiNAT
• Corpo de prova com 2,40m –
ensaio de estanqueidade antes
e após o choque térmico.
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NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
ABRANGÊNCIA
Os requisitos e critérios
de desempenho são válidos
em todo o território
nacional, considerando-se
as especificidades
regionais do Brasil, do
ponto de vista cultural
(peças suspensas – redes),
das zonas bioclimáticas (Z1
a Z8 – NBR 15220) e da
agressividade ambiental
(nem sempre é simples
definir).
Logo da
Empresa do
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incorporador
projetista
construtor
RESPONSABI-
LIDADES
ATRIBUIÇÕES
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NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Construtor
A - Ao construtor, ou eventualmente ao incorporador, cabe
elaborar os Manuais de Uso, Operação e Manutenção, bem
como proposta de modelo de gestão da manutenção, em
atendimento às normas NBR 14037 e NBR 5674, que devem
ser entregues ao usuário da unidade privada e ao
condomínio, se for o caso, quando da disponibilização da
edificação para uso.
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(argamassa)
3 anos
Estanqueidade de fachadas e
revestimento de pisos em áreas molhadas
fachada aderido
(argamassa) ≥ 20 ≥ 30
5 anos
Aderência
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NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Projetista
A - Os projetistas devem estabelecer e indicar nos respectivos
memoriais e desenhos a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema
que compõe a obra, especificando materiais, produtos e processos que
isoladamente ou em conjunto venham a atender ao desempenho
mínimo requerido. Com este intuito o projetista deve recorrer às boas
práticas de projeto, às disposições de normas técnicas prescritivas, ao
desempenho demonstrado pelos fabricantes dos produtos
contemplados no projeto e a outros recursos do estado da arte mais
atual.
B - Quando as normas específicas de produtos não caracterizam
desempenho, ou quando não existirem normas específicas, ou
quando o fabricante não tiver publicado o desempenho de seu
produto, compete ao projetista solicitar informações ao fabricante para
balizar as decisões de especificação. Quando forem considerados
valores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos na NBR
15575, estes devem constar dos projetos e/ou memorial de cálculo.
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Usuário
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Fonte: Nações Unidas Brasil Fernanda Belizário Silva
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Anomalia de temperatura
(°C)
Baseline comum 1951 - 1980
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Extração de recursos
Minerais metálicos
Combustíveis fósseis
Biomassa
Fonte: Schandl et al. (2018) Global Material Flows and Resource Productivity: Forty Years of Fernanda Belizário Silva
Evidence
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NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
Requisitos gerais
Cláudio Mitidieri
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Demolição Extração
de
Matérias-primas Emissões atmosféricas
matérias
primas
Luciana Oliveira
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ALGUMAS REFERÊNCIAS
Fonte: Silva et al. (2020). Avaliação do ciclo de vida do concreto dosado em central com base em
dados da indústria brasileira. Revista Concreto & Construções http://dx.doi.org/10.4322/1809-
7197.2020.98.0010
Fonte: Pessoto et al. (2018) Avaliação do ciclo de vida de uma edificação residencial: análise dos
impactos ambientais incorporados pelos materiais de construção. Anais ENTAC
Fonte: Oliveira et al. (2016) Indicadores ambientais em canteiros de obras: estudo de caso.
Revista IPT
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
ESTANQUEIDADE À ÁGUA
Ascensão capilar
Água de uso
Água de chuva
Logo da
Empresa do
Cláudio Mitidieri palestrante
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Cláudio Mitidieri
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
ESTANQUEIDADE À ÁGUA (Não se limita a ensaios)
Importância do projeto – detalhes de fachadas e de juntas
39 mm de projeção
Painel
Detalhes de fachada
Concepção de juntas
Tira de espuma
Barreira de ar Mastique de elástico
> 60 mm
Logo da
Empresa do
Cláudio Mitidieri palestrante
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Proteção da fachada
Interface entre a parede externa e o piso da
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
Cláudio Mitidieri
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Áreas molháveis não são consideradas estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não
é aplicável. Esta informação deve constar no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Sempre que houver ralos, mesmo que em áreas molháveis, recomenda-se executar
impermeabilização nos arredores e encontros entre os pisos e os referidos ralos.
Obs: Anexo C da NBR 15575-3 - ensaio para áreas molhadas e molháveis
Exceto quando aplicados sobre impermeabilização, pisos cerâmicos, em placas de rocha e
outros só conseguirão atingir a condição de “estanques” caso os rejuntes sejam impermeáveis
e não apresentem descontinuidades ou falhas de aderência com as placas.
Condição essencial para que não ocorra percolação de umidade em pisos laváveis é a
adequada adoção de caimentos, recomendando-se 0,5% para pisos externos, 0,5 a 1% para
pisos internos e 1 a 2% para pisos em box de chuveiros.
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE COBERTURAS
Impermeabilidade de telhas
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