Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 5
Introdução.................................................................................................................................... 9
Unidade I
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO........................................................................... 11
Capítulo 1
Breve histórico das construções................................................................................... 12
Capítulo 2
Análise do terreno............................................................................................................. 18
Capítulo 3
Investigação do terreno.................................................................................................. 23
Unidade ii
CAPACIDADE DE SUPORTE.................................................................................................................... 27
Capítulo 1
Cargas permanentes.......................................................................................................... 27
Capítulo 2
Cargas móveis.................................................................................................................... 34
Capítulo 3
Aspectos correcionais do suporte de carga............................................................... 42
Unidade iII
PREVISÃO DE RECALQUE...................................................................................................................... 54
Capítulo 1
Pressões admissíveis............................................................................................................ 54
Capítulo 2
Recalques elásticos........................................................................................................... 65
Capítulo 3
Recalques diferenciais....................................................................................................... 68
Unidade iV
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS............................................................................. 71
Capítulo 1
Sapata.................................................................................................................................... 72
Capítulo 2
Blocos................................................................................................................................. 80
Capítulo 3
Radier................................................................................................................................... 83
Referências................................................................................................................................... 88
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
8
Introdução
A primeira unidade nos mostrará os critérios que determinam a relação entre o terreno
e a fundação mais apropriada. Além disso, conheceremos os métodos de investigação
de terreno mais usuais segundo a norma brasileira NBR no 6122 (ABNT, 2010), que
trata de normalizar o processo executivo das fundações.
A segunda unidade traz um olhar mais apurado para as ações de cargas que as fundações
devem suportar. Nesta unidade, aprenderemos mais sobre as cargas próprias da
construção, as cargas provenientes do objetivo da construção e as cargas temporárias
que também devem ser consideradas.
Depois de ler tanto o sumário quanto esta introdução, estamos mais cientes de como
será essa disciplina. Agora que já fazemos ideia do que virá pela frente, vamos começar?
9
Não se esqueça de dividir suas dúvidas com seus colegas no fórum. É uma ferramenta
poderosa de interação entre colegas e tutores. Vamos partilhar o conhecimento?
Bons estudos!
Objetivos
»» Determinar a fundação mais apropriada para cada tipo de terreno.
10
DETERMINAÇÃO
DA RELAÇÃO Unidade I
FUNDAÇÃO/TERRENO
O principal critério de escolha da fundação é o tipo do terreno sobre o qual ela deve se
assentar. Esta unidade faz a relação entre o terreno disponível e a fundação que melhor
se adapta para atender às necessidades da construção.
O terceiro capítulo traz os testes e ensaios determinados pela NBR no 6122 (ABNT,
2010) para perfazer uma investigação do solo e do subsolo de acordo com os padrões
de segurança e, com isso, atender aos parâmetros da norma.
11
Capítulo 1
Breve histórico das construções
A história das construções se mistura com a história da Geotecnia, uma vez que esta
ciência é responsável pelos estudos do solo e de suas movimentações para uso civil.
Por isso, toda e qualquer obra civil precisa de um conhecimento geotécnico para se
estabelecer e precisa de uma base, ou seja, precisa de uma fundação.
Alguns desses abrigos eram escavados quase verticalmente e, alguns registros indicam
que chegavam aos dois metros de profundidade.
12
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
Os gregos foram responsáveis por grande avanço na cultura e nas ciências, refinando as
teorias científicas, a alimentação, a música e, entre outros, a construção civil.
14
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
A Idade Média avançou pouco em relação aos processos construtivos, mas introduziu
a utilização de fundações subaquáticas e o uso do bate-estaca, similar aos bate-estacas
manuais atuais.
A Idade Moderna, por sua vez, trouxe muitas contribuições para a construção civil,
tanto quanto para as demais áreas da cultura, das ciências e das tecnologias.
Em 1561, foi escrito, por Philibert l’Orme, o livro mais popular da época sobre fundações,
contemplando as fundações superficiais, profundas, fluviais e marítimas.
15
UNIDADE I │ DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO
O cientista e engenheiro francês Charles Augustin Coulomb deu início aos estudos de
Mecânica dos Solos em 1776.
Ele foi secundado por Rankine, Collin e Darcy, difundindo e acrescentando experimentos
e teorias sobre a Geotecnia.
No século XX a Mecânica dos Solos se consolida como ciência a partir dos estudos
e esforços de Atterberg e, principalmente, Karl Terzaghi, conhecido como o pai da
Mecânica dos Solos.
Hoje, as construções estão tocando nas nuvens. O prédio mais alto do mundo na
atualidade está em fase final de construção e terá 1008m de altura, mais de 60 metros
de profundidade das fundações e mais de 80.000 toneladas de aço em sua constituição.
É sempre importante rever alguns conteúdos, pois estes serão relidos com outra
perspectiva.
16
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
Bons estudos!
17
Capítulo 2
Análise do terreno
Verificação primária
Antes de iniciar as obras primárias de uma construção (as etapas de movimento de terra
e fundações), é necessário que se faça uma verificação de segurança que contemplem
tanto a equipe quanto o processo construtivo.
A seguir, uma lista com alguns dos itens mais importantes que devem ser considerados
antes de iniciar as escavações:
1 Coesão.
2 Ângulo de atrito.
18
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
Para que uma fundação seja considera direta, é preciso que a seguinte condição aconteça:
2b>p (1)
Onde:
b = menor dimensão da base da fundação;
p = profundidade de assentamento.
19
UNIDADE I │ DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO
Ou seja, o dobro da menor dimensão da base da fundação deve ser maior que a
profundidade escavada para o assentamento da mesma. Para elucidar esta condição, a
Figura 8 a seguir demonstra os parâmetros.
São consideradas FS pela NBR no 6122 (ABNT, 2010) as sapatas, os blocos, os radiers,
as sapatas associadas e as sapatas corridas.
20
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
21
UNIDADE I │ DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO
22
Capítulo 3
Investigação do terreno
Investigação preliminar
A principal função de uma fundação é a transmissão do peso da construção ao terreno.
Antes de fechar uma decisão a respeito da escolha do tipo de fundação, é necessário que
alguns passos sejam dados. A NBR no 6122 (ABNT, 2010) indica os primeiros passos
que devem ser dados.
O segundo passo é verificar o procedimento das obras vizinhas para tomar ciência
do que está sendo feito na localidade e decidir sobre a necessidade de um plano de
segurança do entorno, além dos possíveis danos já existentes na construção.
O terceiro passo é fazer uma sondagem no terreno, com coleta de amostras do solo
para análise e verificação da profundidade das camadas, até que se atinja a camada
resistente.
23
UNIDADE I │ DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO
Investigações complementares
Ensaio de cone: faz-se o ensaio cravando uma ponteira formada de cone e luva de
atrito. Comesse ensaio se determina a estratigrafia e classifica as características do
solo. Geralmente os materiais do ensaio têm suas propriedades obtidas por correlações.
A poropressão que ocorre por causa das cravações, pode ser medida pelo ensaio de
Piezocone (CPTU).
Ensaio de palheta: a NBR no 10905 (ABNT, 1989) indica instruções para a realização
desse ensaio, que serve para a obtenção da resistência ao cisalhamento de solos moles.
24
DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO │ UNIDADE I
Ensaio dilatométrico: faz-se cravando uma lamina com diafragma, que é enterrado
no solo sob pressão de um gás. Usa-se este ensaio para obtenção da estratigrafia e pode
dar pistas sobre como o solo se classifica.
Ensaios sísmicos: esses tipos de ensaio servem para medir com que velocidade a
onda cisalhante se propaga e é feito em profundidades já estabelecidas previamente.
Com os resultados é possível estimar o modulo de elasticidade transversal inicial do solo.
Ensaio de perda de água em rocha: com tal ensaio é possível a obtenção de dados
quanto a capacidade da rocha de conduzir água e quanto esta é fraturada.
25
UNIDADE I │ DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO FUNDAÇÃO/TERRENO
26
CAPACIDADE DE Unidade ii
SUPORTE
Capítulo 1
Cargas permanentes
Segundo a NBR no 6120 (ABNT, 2000), carga permanente é definida pelo peso próprio
da estrutura, juntamente com o peso de todos os elementos construtivos fixos e
instalações permanentes.
Ainda de acordo com a mesma norma, os elementos de cobertura ripas, terças e barras
de banzo superior de treliças, são planejados para na posição mais hostil, suportar uma
carga vertical 1KN/m², mais a carga permanente.
Comportamento estruturais
Não é capaz de transmitir atrito lateral, porque a superfície de ruptura passa fora do
fuste, ou seja, quando rompe a sapata afunda, o solo cria uma ponta natural e essa
27
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
força levanta o solo, tensão cisalhante atuante que empurra o solo é maior que tensão
cisalhante resistente.
Toda carga do pilar vai para a base transformada em pressão, e é isso que o solo recebe.
CP =PP + PE (1)
onde,
»» PP = peso próprio;
O peso dos materiais são características específicas, que geralmente estão estabelecidos
em tabelas fornecidas pelas normas vigentes para fundações superficiais.
Peso específico
Material
ib/ft3 KN/M3
Alumínio 170 26.7
Madeira (pinho) 37 58
28
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
As ações que o peso permanente exerce sobre as estruturas, devem ser observadas pela
ótica da segurança, por isso é necessário que se verifique sempre para o modo mais
adverso que poderá ser apresentado. É necessário dividir as ações da carga, seguindo
uma linha específica de raciocínio. As ações são:
»» empuxos permanentes.
Então definindo peso próprio, entende-se que seja o peso total de todo material utilizado
em conjunto na construção do elemento construtivo, diversos são esses materiais, e
por consequência tem diferentes expressões de peso.
Para o peso dos elementos construtivos fixos e das instalações permanentes a norma NBR
no 6120 (ABNT, 2000), os prevê na referida norma, indicando suas massas especificas
de todos os materiais de construção. As instalações têm seu peso específico estimado e
normatizado através de seus fabricantes, que são responsáveis pelas informações e por
tudo que estiver não conforme.
29
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
As ações permanentes Fgk, são adotadas pelos valores médios das distribuições recorrentes,
sendo valores típicos superiores ou inferiores.
Esses dados estão correlacionados nas normas, NBR no 6118 (ABNT, 2014) e 6120
(ABNT, 2000).
»» fluência do concreto;
»» deslocamento de apoio;
»» imperfeições geométricas;
»» protensão.
Equação resultante: εc (t∞,t0) = -15 ×10-5 = −0,15‰ . Para cálculos, são atribuídos valores
de 10 a 100 cm submetidos a temperatura <75%.
30
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Ocorre nuances de umidade em elementos estruturais por conta da exposição das faces
contrarias, então se admite que a variação de retração é linear. As modificações de forma
nas peças estruturais, devem ser minimizadas com a implantação de juntas de concretagem
já determinadas, ou a título de recomposição da peça após apresentar alguma patologia.
Fluência do concreto de acordo com a NBR no 6118 (ABNT, 2014 Anexo – A), as deformações
que eventualmente ocorrem, podem dispor da seguinte equação para seus cálculos,
1 �(�� � �� )
�� (�� � �� ) � �� (�� ) �
��� (�� )
+
��� (28)
� (2)(2)
Se a σc (t0) não tiver variação, a equação é utilizada e simplifica todo o cálculo a seguir,
destacado. Cada componente da equação está definido abaixo:
Para determinação do valor de φ(t∞,t0), a tabela 1.3 pag. 1-9 da NBR no 6118/2014, libera a
interpolação, fornecendo o valor distinto superior de φ(t∞,t0), são eventualmente usadas.
Enfim, toda essa coleção de deslocamentos se desdobra em uma ação, quando visto
como majorados pelo mesmo coeficiente de ponderação.
Protensão: essa ação é tida em todo o conjunto de estruturas de protensão, como também
os que sofrem ação de protensão, que são os esforços hiperestáticos de protensão.
Seu valor é determinado pela força inicial e as perdas de protensão, de acordo com a NBR
no 6118 (ABNT, 2014, subitem 9.6.3), os esforços são calculados a partir da excentricidade
do cabo na seção transversal dos elementos estruturais e da força de protensão, ou
através de um mol de cargas que possuem a mesma força, ou até mesmo pela admissão
de deformações impostas equivalente ao pré-alongamento das armaduras.
Exemplo 1:
Área
7m
Tributária
Laje de
concreto: 12 cm
de espessura
Área = 90 cm2
1,5m 1,5m
De acordo com a figura, o peso que iremos encontrar é da viga CG. Para encontrar os
pesos específicos, buscamos na tabela citada acima.
»» CPViga - CG?;
»» CG = 100,9 KN / m².
32
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Exemplo 2:
2,60 m de altura;
33
Capítulo 2
Cargas móveis
Para fins de cálculos se for utilizar a linha de influência, são os autores Winkler e Mohr
que formularam conceitos no final do século XIX. Geralmente são usadas para questões
onde o momento fletor (M), o esforço cortante (V) ou Norma (N), desejam determinar
os valores máximos que pode ser alcançado nas seções individualmente. São utilizados
também linhas de influência (LI) que em uma ação de apoio, um esforço cortante etc.,
correlacionada com a posição de uma carga do tipo vertical unitária que atua de cima
para baixo e que se movimenta pela estrutura. Em função desta característica o LI de
momento fletor em uma seção é o mesmo que a representação gráfica analítica do mesmo.
34
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Para fins de cálculos se for utilizar a linha de influência, são os autores Winkler e Mohr
que formularam conceitos no final do século XIX. Geralmente são usadas para questões
onde o momento fletor (M), o esforço cortante (V) ou Norma (N), desejam determinar
os valores máximos que pode ser alcançado nas seções individualmente. São utilizados
também linhas de influência (LI) que em uma ação de apoio, um esforço cortante etc.,
correlacionada com a posição de uma carga do tipo vertical unitária que atua de cima
para baixo e que se movimenta pela estrutura. Em função desta característica o LI de
momento fletor em uma seção é o mesmo que a representação gráfica analítica do mesmo.
Figura 20. Linha de influência de momento fletor em uma seção de uma viga contínua.
onde,
»» LI =Linha de influência;
»» S = Seção indicada;
»» P = carga unitária;
»» x = parâmetro;
»» LIM =limite.
35
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Figura 21. Viga biapoiada com balanços, carga permanente e carga móvel.
20kN 20kN
Carga Móvel
20kN 3m
A B C D E F G
3m 3m 3m 3m 3m 3m
Usado para determinar o envoltório de esforço internos em uma viga biapoiada com
balanços e cargas permanente e móveis.
Para cercar limites de um esforço qualquer referente a cargas móveis, com o objetivo
de a partir de um aglomerado de cargas móveis ou acidentais, determinar os valores
máximos e mínimos para as seções individuais da estrutura, de forma que expresse
uma relação de semelhança entre elas ou ações distintas a que é descrito no gráfico
(diagrama) de carga para carregamento fixo.
Com isso fica claro que o estudo estrutural para cargas móveis ou acidentais, é a
persistência em conseguir os envoltórios de máximos e mínimos de momentos fletores,
esforços cortantes, a fim de ter a base para os cálculos de dimensionamento das cargas
móveis nas estruturas.
36
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Efeito Deslocamento
generalizado
Reação de apoio
Esforço normal
Esforço cortante
Momento fletor
Cargas acidentais calculadas para serem aplicadas na construção, devem ser consideradas
nas piores situações pelo fator segurança, a não ser as que a norma permita simplificações.
Essas cargas são do tipo:
»» impacto lateral;
»» força centrifuga.
37
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Ação do vento
»» qs = 0.5 mv²;
»» V = velocidade do vento.
›› topografia;
›› rajadas;
Ação da água
Em elementos construtivos onde a água de chuva possa relativamente ficar parada
sobre o elemento, sua carga deve ser levada em conta. É fixada uma lâmina de água
correspondente ao nível da drenagem já pré-dimensionada para a construção. O nível
de água estipulado para cálculo dos reservatórios, tanques e outros, será proporcional
ao máximo analisado para o sistema de extravasão, levando em consideração os
coeficientes Ɣf = Ɣf3 =1,2, em vista da norma.
Tabela 4. Valores apresentados pela NBR no 6120, cargas verticais (valores mínimos).
Esses valores típicos para serem justificadas as ações variáveis, estão definidas pelas
normas brasileiras, em comum acordo. Esses valores apresentam representatividade
de 25% a 35% de chance de serem ultrapassados no sentido oposto, durante um tempo
de 50 anos, ou seja, a probabilidade de retorno desses valores típicos Fqk é de 174 a 117
anos, respectivamente.
Estão ligadas à localização das obras, e da dimensão dos elementos estruturais que
definem a construção, pois tanto a insolação quanto a variação de temperatura, de uma
maneira geral.
Alguns valores são escolhidos levando em conta a média de temperatura, em função das
estações inverno e verão. Para que as consequências da oscilação de temperatura sejam
39
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Se a ação for dinâmica, dependendo de sua utilização, podem ocorrer choques ou vibrações.
Os devidos efeitos merecem ser considerados na formalização das solicitações, e a
possibilidade de fadiga deve ser observada no dimensionamento dos elementos estruturais
segundo as determinações da NBR no 6118 (ABNT, 2014). Já as ações excepcionais quando
os efeitos não podem ser considerados pelos diversos meios, recorre-se a norma que
possuem parâmetro exclusivo para estruturas que sofreram ação excepcional.
Eixo isolado com 4 pneus (Distância entre eixos superiores a 2,4m) 100 10
Conjunto com 3 eixos em tandem com espaçamento de 1,2m a 2,4 m 255 25,5
40
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Trem - tipo
Direção do
3m Veículo de 6 ou 4 rodas tráfego
6m
41
Capítulo 3
Aspectos correcionais do suporte
de carga
Conhecer a capacidade de carga dos solos, é fator importante para a obra e para os
profissionais de engenharia, pois é a partir desse entendimento que a escolha do terreno
prevalece para determino empreendimento, assim como se entende os problemas
de uma estrutura já estalada que apresenta patologias, no geral é um dos primeiros
assuntos a serem discutidos na formulação dos projetos de fundações.
42
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
máxima carga que suporta sem romper. Utilizamos a equação a seguir para determinar
a capacidade de segurança.
��
���� = (3)(3)
��
Qadm ≤ Qseg
Fonte: autora.
� �
�= = (4)(4)
���� ���� ��
43
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
As fundações diretas são cavas rasas contínuas sob toda a extensão das paredes.
Geralmente a fundação possui profundidade tem 1,5m, com construções de 1 ou 2
pavimentos para leitos com resistência até uma profundidade de 0,5m (medida mínima).
Exemplo: alicerces direto, sapatas corridas, a abertura da vala (cava) é feita após a
locação, usando as dimensões pré-calculadas. O fundo deve estar plano para um assente
mais adequado, e seu nivelamento é essencial. Para terrenos inclinados, faz-se um
escalonamento, ou seja, degraus, com altura até no máximo 0,40 ou 0,50 para excluir a
camada superficial. As valas são preenchidas com materiais e tipos apresentados a seguir:
»» solo cimento.
44
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Contamos também com outros fatores que devemos considerar no caso dos cálculos para
encontrar as cargas admissíveis no solo, onde será estabelecido o elemento estrutural.
Os coeficientes de carga são determinados de forma teórica ou fórmulas teóricas ou
semiempiricas existentes ou experimentalmente, por meio da execução de provas de carga.
Tabela 8. Alguns valores de fatores de influência a ser considerado na escolha do coeficiente de segurança.
Prospecção
Categoria Estruturas típicas Características de categorias
Completa Limitada
Pontes ferroviárias
Altos-fornos
Armazéns Provável de ocorrer às máximas cargas de projeto;
A 3,0 4,0
Estruturas hidráulicas consequência de ruptura são desastrosas.
Muros de arrimo
Silos
45
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Pontes rodoviárias
As máximas caras de projeto apenas eventualmente
B Edifícios públicos 2,5 3,5
podem ocorrer; consequências de ruptura são sérias.
Indústrias leves
Prédios de escritórios e/ ou
C Dificilmente ocorrem as cargas máximas de projeto 2,0 3,0
apartamentos
Exercícios resolvidos
Encontrar a capacidade de carga para uma sapata corrida assente no horizonte de areia,
com 2,0m de largura, logo após encontraremos os valores para eventuais materiais de
subsolo em posição inversa. (obs.: Escavação mínima).
Argila:
»» N= 6 (média
»» γ = 1,6 t/m³
»» c = 2,5 t/m³
»» φ=0
Areia:
»» N= 9 (média compacta)
»» γ = 1,9 t/m³
»» c = 0 t/m³
»» φ = 35º
Fonte: autora.
46
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Sc = 1 Nc = 58
Sγ = 1 Nγ = 42
Sq = 1 Nq = 41
»» σ adm = qr / FS ;
Camada b = areia
γsub = ?
γsub= γsat - γa
σ = 14 / 3 = 4,66kgf cm³
onde, os valores de σ sob NA são sempre menores do que na condição de não ocorrer.
47
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Dimensione agora esta sapata corrida para o valor da capacidade de carga (taxa
admissível σ) calculado no exemplo anterior, para suportar 30t/m.
ܨ ܨ
ߪ ൌ ܣൌ
ܣ ߪ
ߪ ൌ Ȁܨ
Desta forma, faz-se necessário arbitrar um valor esperado para “b”, e calcular o valor
de σ.
Elementos estruturais
Os elementos estruturais que compõem toda edificação de grande ou pequeno porte e
estão por toda parte, fazendo parte da estrutura geral do edifício, assim como servem
de suporte e transferidos de carga para a fundação, cada um tem sua finalidade
determinada e a força que é exercida sobre eles, determinam os materiais que serão
utilizados em sua concepção, tais como: concreto armado, alvenarias, tijolos, blocos,
esquadrias metálicas ou madeira, telhado etc.
Estão ligados à parte estética, estrutural e instalações, e neste estudo vamos nos ater a
elementos ligados que transferem suas cargas diretamente para as fundações superficiais,
como pilares, vigas e lajes.
48
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
Pilar
A importância desse elemento vem do fato de ser ele um dos pontos principais das
estruturas. Nele são estabelecidos pontos como capacidade de estabilidade e aspectos
envolvendo a segurança da edificação. Sendo elementos verticais, estão com a
responsabilidade de manter a estabilidade geral do edifício, então as vigas, lajes, tem mais
um componente para efetuar o travamento que é o pilar. Normatizados pela NBR no 6118.
Fonte: IFIP,2016.
Viga
Usualmente são seções transversais retangulares e estão fixadas nas paredes, e ficam
engastadas nas paredes. São elementos lineares, e tem tendência dominante a flexão.
Tem função básica que é englobar os vãos e transmitir as tensões para os apoios
49
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
(pilares). De maneira geral, são retas e horizontais, mas ao longo eixo longitudinal
podem adquirir formas curvas.
O carregamento da viga vem das lajes e paredes de alvenaria, pilares etc., perpendiculares
ao eixo longitudinal. Ocorrência de momentos de torção e forças normais de compressão
ou de tração, que também podem ocorrer no eixo longitudinal.
São responsáveis juntos a outros elementos pela estrutura de travamento, assim como
ações verticais e horizontais. São estruturas como duas armaduras distintas entre elas,
transversal e longitudinal.
Laje
»» usualmente as cargas são transferidas para as lajes na sua borda, pelas vigas
de apoio, ou diretamente pelos pilares. Podem ser maciças, nervuradas,
pré-moldadas e outras.
51
UNIDADE II │ CAPACIDADE DE SUPORTE
Figura 34. Aspectos do carregamento da placa e das curvas tensão x recalque, são encontradas por meio do
ensaio de campo.
A carga é colocada em camada programadas para não exceder 20% da taxa suportável
pelo terreno (admissível), faz-se as leituras com taxas de precisão de 0,01m, a cada
camada e intervalos de tempo corridos e dobrados (1,2,4,8,16, n..minutos). Após a
verificação do recalque, pode se colocar novas camadas de carga com tolerância de no
máximo 5% do recalque total.
As leituras são realizadas repetidamente, e devem ser realizadas até o dobro da taxa
de carga admissível que o solo aceita. A retirada da carga também é feita em etapas <
25% da carga total, lendo os recalques de maneira semelhante quando era carregada, e
fixando os estágios até se perceber a estabilidade do terreno.
σ = pr / FS;
Onde, FS = 2,0;
52
CAPACIDADE DE SUPORTE │ UNIDADE II
���� =? (5)
���� =? (5)
(5)
�� = �� �� (6)
�� = �� �� (6)
���� = ���� � = � �� � �� = ���
���� = ���� � = � �� � �� = ��� (6)
�� = �� ��
�� = �� ��
O menor valor de recalque de 25mm diminuído por segurança para um fator de 10mm,
é utilizado como taxa de trabalho. Essas taxas encontramos a partir da divisão do
coeficiente de segurança a tensão máxima atingida é de σn, sua atuação é de 12hs. Para
estar de acordo deve ser menor que a taxa de recalque admissível.
��
�= � �� = ���� � � �� = �� �� (7)(7)
��
53
PREVISÃO DE RECALQUE Unidade iII
Capítulo 1
Pressões admissíveis
Toda a obra de pequeno ou grande porte sofre recalque. O recalque por pressões
admissíveis faz parte das investigações e projeções de fundações, assim é definida
até onde pode ser considerado um problema da obra ou o comportamento positivo
da estrutura. Se torna evidente que são causadas deformações a estrutura, e essas
podem ser visuais, estéticos e não causar danos de qualquer natureza. Mas existem a
patologia estrutural que provoca transtornos no que diz respeito à estrutura, colocando
o elemento estrutural em risco e comprometendo sua funcionalidade e segurança.
Caracterizada como a pressão que será exercida sobre o solo, a capacidade de suporte
de carga (σr,) é o mesmo que a pressão sofrida pelo solo por conta de uma fundação
direta (superficial), a partir dessa pressão o solo sofre ruptura. Logo após chegar essa
pressão, a ruptura é designada como recalques que permanece ininterrupto, mas sem
aumento de pressão.
Para que a pressão admissível dos solos seja encontrada é necessário a realização
de diversos cálculos, como o da capacidade de carga, usando formulações teóricas,
execução de provas de carga (ensaios) e por último, mas não menos importante, pela
fixação de taxas acumuladas com a experiência em cada tipo de região comumente
homogênea. Os coeficientes de segurança para fundações superficiais no que diz
respeito às rupturas, estão relacionados entre 3 para cálculos estimados e 2 para
provas de carga.
54
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Definidas através de parâmetros, a capacidade de carga dos solos assume que a partir
do tipo e do estado de solo típicos como areia, argilas nas suas variadas tendências
naturais, a compacidade e resistência, com dimensões e de acordo com a forma da
sapata de variados tipos como; corridas, retangulares, quadradas ou circulares, assim
como a sua capacidade de fincamento no solo.
De acordo com a norma NBR no 6122, a carga admissível é colocada sobre a sapata, e
a partir daí acontecem os recalques que não produzem problemas as estruturas, e sim
acresce a segurança satisfatória à ruptura de escoamento da fundação. Vários autores se
dedicaram nas formulações para que a capacidade de carga fosse instrumento positivo
na composição das estruturas. Alguns desses autores estão destacados, e são: Terzaghi,
Meyerhof, Skempton e de Brinch Hansen, e colaborações de Vesic.
O autor Terzaghi (1943) propôs três fórmulas para que a capacidade de carga fosse
determinada, observando os casos de sapatas corridas, quadradas e circulares, com
apoio abaixo da superfície do terreno. (H ou D) < B). Após a interpolação de um fator
de correção, por conta da forma da sapata, as três equações podem se tornar em apenas
uma, mas de forma geral.
55
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
onde,
»» c = coesão do solo;
Essa equação precisou levar em considerações fatores como (σr) e é determinada por
meio do tipo e resistência do solo, da fundação e da profundidade de apoio da camada,
as diversas regiões que foram estudadas por Terzaghi 1945 foram:
O autor descreve o efeito posterior do atrito entre o solo e a base da sapata, ou sapata de
base rugosa. Alguns coeficientes de capacidade de carga do solo estão ligados ao ângulo
do solo. Alguns desses estão destacados na tabela a seguir.
56
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Onde,
Fatores de Forma
Forma da sapata
Sc Sq Sγ
Corrida 1,0 1,0 1,0
Quadrada 1,3 1,0 0,8
Circular 1,3 1,0 0,6
ܮܤ
Para sapatas retangulares ቀ ቁ
ܮ ͵ܽܤͷܤ
Fonte: Tecnologia das fundações, 2014.
ߪ ൌ ܿ ܰ ᇱ ݍ (4)(4)
onde,
Valor de Nc
D/B
Quadrado, circular Corrida
0 6,2 5.14
57
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
Valor de Nc
D/B
Quadrado, circular Corrida
0,25 6,7 5,6
0,5 7,1 5,9
0,75 7,4 6,2
1,0 7,7 6,4
1,5 8,1 6,5
2,0 8,4 7,0
2,5 8,6 7,2
3,0 8,8 7,4
4 9,0 7,5
>4 9,0 7,5
�
������� = �1 + 0,2 � � ����������� (5)(5)
�
58
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Nesses ensaios são utilizadas cargas que representam uma taxa de trabalho ≤ 20% provável
do solo. São realizados carregamentos e leituras das deformações e dos intervalos de 1,
2, 4, 8, 15, 30 minutos, 1 hora, 2, 4, 8, 15 horas etc., os carregamentos são realizados
até que:
Quanto aos solos da alta resistência, leva-se em consideração o critério de ruptura, pois
as deformações são mínimas. Quando de baixa resistência, fixa-se o recalque admissível,
pois as deformações serão grandes.
A Norma Brasileira, NBR no 6122 (ABNT, 2010), tem definições expressas para a
execução e elaboração de projetos de fundações. A seguir, alguns fatores para que a
pressão admissível possa ser determinada:
»» profundidade da fundação;
»» nível d’água;
59
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
Quando semiempíricos, as características dos materiais são pensadas tendo como base
as semelhanças, e são utilizadas em teorias de mecânica dos solos, sendo adaptada para
absorver a natureza empírica do método. Para ser usados com segurança, devem ser
justificados demonstrando as origens e reciprocidades.
Valores Básicos
Classe Solo
MPa Kg/cm2
Rocha sã, maciça, sem laminações ou sinal de decomposição
1 5 50
Rochas laminadas, com pequenas fissuras estratificadas
3 Solos cocrecionados 3,5 35
60
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Valores Básicos
Classe Solo
MPa Kg/cm2
4 Pedregulhos e solos pedregulhosos, mal graduados, compactos 0,8 8
5 Pedregulhos e solos pedregulhosos, mal graduados, fofa 0,5 5
6 Areias grossas e areias pedregulhosas, bem graduadas, compactas 0,8 8
7 Areias grossas e areias pedregulhosas, bem graduadas, fofas 0,4 4
Areias finas e médias:
Muito compactas; 0,6 6
8
Compactadas; 0,4 4
Medianamente compactadas 0,2 2
Argilas e solos argilosos:
Consistência dura; 0,4 4
9
Consistência rija; 0,2 2
Contistência média 0,1 1
Siltes e solos siltosos:
Muito compactados 0,4 4
10
Compactados 0,2 2
Medianamente compactados 0,1 1
Exercícios resolvidos
Os exercícios a seguir foram retirados da obra de Alonso (1989).
Fonte: autora.
61
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
Características do solo:
»» C=0
»» φ=33º
»» γ =17,5 kN/m3
Solução:
0,6
�� � �,���� + ���� + ���
2
Sabendo que:
��
�� = � �� = 3��
3
� = 0� � ��3��� = 0
�� ≅ 30
� = 33� � � �
�� ≅ 35
Então:
Em contrapartida:
� 4 × 550 700
�� = = ≅ �
� ��� �
Portanto:
700
� ����� � ����
��
A solução desta última equação deve ser obtida por iteração, de forma que o valor do
diâmetro D atenda a equação e que o D ≅ 1,5 m.
O nível da água (N.A.) está a 2,45 m de profundidade. Estime a tensão admissível com
base na fórmula de Terzaghi para as situações a seguir:
62
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Características da argila mole: ensaio rápido (não adensado e não drenado): c = 24kPa.
No ensaio lento (adensado e drenado): ܵ ൌ Ͷ ߪത͵ʹ݃ݐ ሺ݇ܲܽሻ. Adote γsub=7kN/m3 e FS=3.
Solução:
A ruptura deste solo será do tipo local, uma vez que ele é uma argila mole, ou seja,
devemos adotar os valores de N’ e 2/3c.
��� = 5,7
Situação 1: � = 0 � � ��� = 0
��� = 1,0
2
�� = × 24 × 5,7 + 0 + 2,45 × 17 + 0,55 × 7 ∴
3
�� ≅ 137�����
137
�� ≅ ≅ 4����
3
��� ≅ 13
Situação 2: � � 23 → ���� ≅ 2,5
�
��� ≅ 5,0
2 1
�� = × 4 × 13 + × 7 × 8,5 + 8,5 × 2,5 + (2,45 × 17 + 0,55 × 7) ∴
3 3
�� ≅ 337�����
337
�� ≅ ≅ 112���
3
Fonte: autora.
63
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
40 × 7
�� = � 1 × 17 � 1,2 × 1� ≅ 132����
3
Para verificar se este resultado e aceitável vamos calcular a tensão aplicada:
� 800
��������� = = � 8�����
� 3×3
Na primeira tentativa, verificamos que a tensão aplicada pela sapata é menor do que a
tensão admissível do solo. Portanto, faremos uma nova tentativa reduzindo o lado da
sapata para B=2,5, a fim de torá-la mais econômica.
� 1,2
= = 0,4� = 0,4�� ≅ 7,1
� 2,5
40 × 7,1
�� = � 1 × 17 � 1,2 × 1� ≅ 1�� ���
2,5
Como a tensão aplicada pela sapata, na segunda tentativa, é menor do que a tensão
admissível e possui um valor próximo dela, o valor de B=2,5 m pode ser adotado como
solução ao problema.
64
Capítulo 2
Recalques elásticos
Recalque elástico, também chamado de imediato, provocado pela deformidade dos solos
seco e úmidos e também saturados, sem que seja alterado o teor de umidade. As teorias
da elasticidade calçam as equações para cálculos do recalque elástico. O recalque de
uma fundação em sua totalidade é encontrado por fórmulas matemáticas tipo:
ܵܶ ൌ ܵ ܵ௦ ܵ (6)(6)
Onde,
»» ST = recalque total;
»» Se = recalque elástico.
ͳ െ ߤ௦ଶ
ܵ ൌ οߪܤ ܫ (7)(7)
ܧ௦
Onde,
»» Se = recalque elástico;
Segundo o autor Schleicher 1926, o fator de influência para um local (canto) de uma
sapata retangular flexível como:
1 1 + ���� + 1
�� = ��� �� � � + �� � �� + ���� + 1�� (8)(8)
� ��
65
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
onde,
mi = comprimento da fundação/ largura da fundação.
Ip
Flexível
Forma m1 Centro Canto Rígido
Círculo - 1 0,64 0,79
Retângulo 1 1,12 0,56 0,88
1,5 1,36 0,68 1,07
2 1,53 0,77 1,21
3 1,78 0,89 1,42
5 2,1 1,05 1,7
10 2,54 1,27 2,10
20 2,99 1,49 2,46
50 3,57 1,8 3,0
100 4,01 2,0 3,43
Devem ser considerados alguns aspectos quando for definir recalques elásticos.
Os parâmetros são rigidez, forma e profundidade, apoio de sapata e a espessura
da camada deformável. Muitas vezes são a determinação do valor do recalque de
semiespaço infinito.
Es
Tipo de Solo KN/m² Ib/ in²
Argila mole 1.800 – 3.500 250 – 500
Argila dura 6.000 –14.000 850 – 2.000
66
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
Es
Tipo de Solo KN/m² Ib/ in²
Exercício prático:
ͳ െ ߤ௦ଶ
ܵ ൌ οߪܤ ܫ (9)(9)
ܧ௦
1 − 0,4�
�� = 961 �1,21� = 0,0069� � = 6,9� �� (10)(10)
14.000
OBS.: quando fundações são realizadas em solos cujas as camadas de argila, onde a
propriedade de ser compressível atua (diminui seu valor após sofrer compressão), o
recalque elástico é muito menor, prevalece nesses casos o recalque por adensamento.
67
Capítulo 3
Recalques diferenciais
De acordo com a NBR no 6122 (ABNT, 2010), todo recalque é uma movimentação
vertical no sentido para baixo (decrescente) de uma fundação, se o movimento for o
contrário é chamado de levante, o específico é a correlação entre os apoios e a distância
entre eles. Assim em fundações quando o solo se rompe temos o recalque, a fundação
desce um pouco mais que o esperado. Se for grelha, ou seja, em toda a extensão da
fundação, denominamos de recalque total. E se for pontual, chamamos de diferencial.
68
PREVISÃO DE RECALQUE │ UNIDADE III
De fácil aplicação é bastante usual para o efeito da carga sobre as estruturas em formas
de sapatas que provocam deformações nos solos.
O recalque pode ser estimado por meio de teorias e fórmulas, como a descrita seguir,
que justifica o recalque por adensamento:
� �� ����
�� �
�� =
�� � ���
� ���� ���
��
�
� ��� ��� � � ���� �� ���
��� �� (11)(11)
Onde,
»» Cr = índice de recompressão;
69
UNIDADE III │ PREVISÃO DE RECALQUE
A relação entre o recalque diferencial com a distância entre as sapatas, ou seja, dois
pontos, representam o recalque diferencial específico. Para se obter o recalque total
Ht, faz a análise do produto final do recalque, sua atuação sobre o elemento estrutural
(fundação).
Nos dias atuais foram desenvolvidas técnicas de engenharia para atuar no campo destas
patologias, que vem trazendo resultados positivos e representativos para a engenharia.
Modernos métodos foram desenvolvidos abrindo campo para diversas inovações
profissionais, então se o recalque for recuperável de grau médio pode sim a estrutura
após sofrer intervenções voltar a ser utilizada.
70
DIMENSIONAMENTO
DAS FUNDAÇÕES Unidade iV
SUPERFICIAIS
As fundações superficiais se dividem em sapatas corridas ou contínuas, sapatas isoladas
e radiers, além disso, há os blocos de concreto, também. Nesta unidade, vamos estudar
todas essas modalidades. Na Figura 42, há uma representação gráfica desses tipos de
fundações superficiais.
Simples
Sapata corrida ou
contínua
Armada
Simples
Sapata isolada
Armada
Fundações diretas
ou rasas
Rígidos
Radier
Flexíveis
Simples
Blocos
Armado
Fonte: autora.
71
Capítulo 1
Sapata
As tensões admissíveis dos solos são menores que a tensão à compressão do concreto, de
uma maneira geral, por conta disso as seções dos pilares, que estão perto da superfície do
terreno são aumentadas, pois a força transformada pela ação do pilar se torna pressão e
essa é direcionada para o terreno e devem coexistir. A esse conjunto denominamos sapata.
Para que o valor da tensão admissível (σadm) seja encontrado, utilizamos alguns
parâmetros como:
»» formulação teóricas;
»» prova de carga;
Ainda pela NBR no 6118 (ABNT, 2014), se diz que sapata sendo utilizada na fundação
superficial (direta) é aquela capaz de passar as pressões (cargas) ao terreno onde está
sendo empregada é o elemento que transmite as forças exercidas sobre ela.
72
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
As sapatas estão definidas como sapatas isoladas, corridas, com viga de equilíbrio e
associadas, sendo ainda explícita a condição de classificação de serem rígidas ou flexíveis.
Sapata isolada
Algumas regras são utilizadas para um bom dimensionamento são elas:
»» calcular os itens que tem carga extra, e o peso específico de cada material
utilizado na fundação.
»» calcular as cargas que irão atuar sobre pelo menos 1 m linear de cada
parede;
Usualmente, mas comum nas edificações, passa para o solo as forças de um pilar
individualmente, essa força é transformada em pressão que é transmitido para o solo.
Geralmente para atender a condição de superficial são rasas, flexíveis, e armada), com
altura h ≤ ¼ e Zf ≤ 1,5 B (base).
As = P / σadm
São exigidos também que no dimensionamento da fundação direta neste caso sapata.
73
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
�� ��� 1 �
�= = ��� � � � � = � � � � � = �� + �� � ��� � � = (2)
���� 2 4 � (2)
Sapatas Associadas
Acontece quando os pilares estão unidos por uma viga, colocada por conta das cargas
estruturais serem excessivas para a tensão admissível do solo, também por conta das
camadas estarem sobrepostas. Para funcionar bem o conjunto sapata pilar devem estar
com centro de carga centralizados, quando estão com superposição em sapatas muitas
próximas deve-se associá-las. Esse centro de gravidade estar definido pela equação:
��
��� = � (3)(3)
�
74
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
�� � �� �
�= = � � = �� � �� (4)(4)
���� ����
� ��
�� �1 ± � (5)(5)
������� �
O centro de gravidade terá que estar sobre o eixo da viga alavancada, as faces laterais
devem ser paralelas as da viga de alavanca.
Calcula-se,
݈
ܴଵ ൌ ܲଵ (6)(6)
݈െ݁
���
�� (7)(7)
2
75
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
ܴଵ
ൌ ܤܮ (8)(8)
ߪௗ
Descobre o valor da relação L/B, esta função para que a sapata se torne econômica,
deve ser:
�
2≤ ≤3 (9)(9)
�
Se L /B estiver diferente, adota-se outro valor para R1. Quando não for aceitável a
sapata econômica, L / B diferente, mas ainda próximo do valor do intervalo. O cálculo
da segunda sapata será com a função:
1
�� � �� − �� (10)(10)
2
Onde, ∆P = R1 - P1.
1
�� �� − ��
�� = = 2 (11)(11)
���� ����
A fundação rasa ou direta, para seu dimensionamento em areia, pode ser estimada o
seu valor de suporte de carga do solo e encontrar diretamente o valor da base, e assim
76
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
calcular a área necessária para a fundação. E não a capacidade de carga da areia está
diretamente ligada ao tamanho da fundação e da pressão que ela carrega. Já com a
argila, o suporte de carga não é proporcional à dimensão da fundação, apenas esta
correlacionada com o valor da coesão e da pressão de sobrecarga.
Sapatas corridas
No caso de sapatas corridas, é necessário conhecer a base da sapata (b), a altura (d) e
secção transversal do pilar (b0). Como pode ser observado na Figura 48 e nas que ações
a seguir.
Figura 48. Ilustração de sapata corrida para dimensionamento usando o método das bielas.
Fonte: autora.
� � ��
�
� 4
��
�1,44� � �� ��� � = 0,85 ���
� �� �
1,96
�
��� � �� )
�=
8�
1,61�
�� = �� ��� 1,61 = �� �� = 1,4 × 1,15
���
77
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
Sapatas Isoladas
Figura 49. Ilustração de sapata isolada para dimensionamento usando o método das bielas.
Fonte: autora.
Figura 50. Ilustração de sapata isolada para dimensionamento usando o método das bielas (vista superior).
Fonte: autora.
� � ��
� 4
�
� � � ��
�� 4
�
� � ���
� 1,44� �� ��� �� = 0,85
� �� 1,96
��� � �� )
�� =
8�
��� � �� )
�� =
8�
1,61��
��� = ��������� �������� �� ���� �)
���
1,61��
��� = ��������� �������� �� ���� �)
���
78
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
Exercício resolvido
Calcule a armação de uma sapata quadrada com 2,3 m de lado. Esta sapata apoia um
pilar, também quadrado, com lado 0,45 m e carga de 1000 kN. Utilize o aço CA 50 e
fck = 15MPa.
2,3 − 0,45
� � 0,50���
� 4
��
�1,44� 1000 × 1,96 � � 0,60��
� 0,85 × 15.000
�
Vamos adotar o valor de d=60 cm, que é o valor mais conservador. Além disso, o aço
deve ser coberto por 5 cm de concreto, então a altura total da sapata será de 65 cm. O
próximo passo é calcular a carga T:
1000(2,30 − 0,45)
�� = �� = = 385���
80 × 0,60
������ 385
��� = ��� = = ���5���� � �������� ������0���
50
5 5 ≅ 3/16 0,16 1,60 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
6,3 6,3 ≅ 1/4 0,25 2,00 0,315 0,63 0,945 1,26 1,575 1,89 2,205 2,52 2,835 3,15
8 8 ≅ 5/16 0,40 2,50 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00
10 10 ≅ 3/8 0,63 3,15 0,80 1,60 2,40 3,20 4,00 4,80 5,60 6,40 7,20 8,00
- 12,5 ≅ 1/2 1,0 4,00 1,25 2,50 3,75 5,00 6,25 7,50 8,75 10,00 11,25 12,50
- 16 ≅ 5/8 1,6 5,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,0 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00
- 20 ≅ 3/4 2,50 6,30 3,15 6,30 9,45 12,6 15,75 18,90 22,05 25,20 28,35 31,50
- 22 ≅ 7/8 3,05 6,90 3,80 7,60 11,4 15,2 19,0 22,80 26,60 30,40 34,20 38,00
- 25 ≅1 4,00 8,00 5,00 10,0 15,0 20,0 25,0 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
- 32 ≅1 1/4 6,30 10,00 8,00 16,0 24,0 40,0 40,0 40,00 56,00 64,00 72,00 80,00
79
Capítulo 2
Blocos
Segundo a NBR no 6122 (ABNT, 2010), o elemento que tenha projeções altas e a pressão
de tração elevada seja reduzida, e consegue ser absorvida pelo concreto evitando a
colocação de armadura, essas tensões devem ser de pequenas intensidades para atingir
esse conceito, deve ser relativamente grande, pensando na economia de concreto
usualmente são em formas de pedestal, ou inclinados.
Bem aceito nas pequenas obras, pois as tenções admissíveis do solo onde será empregado
seja menor que 1,0 Kgf/ cm², a carga deve estar no centro do pilar, isto anula momentos
na fundação, com cargas < 50.000 Kgf.
Se tg β > 1,5 bloco de fundação direta dispensa armadura de flexão porque o concreto
resiste a tensão máxima existe na base do bloco. O dimensionamento é feito com o
concreto simples sem armadura. Regras estabelecidas pela NBR no 6122 (ABNT, 2010),
determinam o ângulo de 60º:
��� � ����
�
≥
���
+1 (12)(12)
80
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
onde,
fct = 0,4 fckt ≤ 0,8 MPa, sendo que fct é a tensão de tração no concreto;
Tensão admissível à tração do concreto, é especificado pela NBR no 6118 (ABNT, 2003).
Exercício resolvido
Um pilar de 35 x 60 cm, deverá ser apoiado em um bloco de concreto com fck=15 MPa.
A carga de solicitação será de 1.700 kN. Dimensione o bloco, considerando que o solo
possui σs = 0,4 MPa. Despreze o peso próprio do bloco.
Feito isso, podemos escolher um bloco com 180 x 1,90 m. O próximo passo é dimensionar
o bloco e seus escalonamentos:
��� 15
��� � � 25 = 25 = �������
�������
81
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
� � 1,90������� � 0,60��
� � 1,80������� � 0,35��
1,90 − 0,60
���60� � 1,15��
ℎ≥� 2
1,80 − 0,35
���60� � 1,25��
2
Fonte: autora.
82
Capítulo 3
Radier
Quando houver muitas sapatas, é preferível que se use o radier, que é o conjunto de
sapatas associadas, que comportam todos os pilares da construção ou os carregamentos
distribuídos. A grande diferença entre a sapata corrida é que o bloco suporta cargas não
alinhadas, e nas sapatas corridas podem ser colocadas carga, como pilares e paredes,
mas estas devem estar alinhadas. É indispensável o estudo do solo, para saber se suporta
esse tipo de fundação e os possíveis problemas que podem ocorrer, é normativa que a
compactação mínima seja de no pelo menos 95%, e deve ser observado de maneira
cauteloso o cálculo estrutural para a área onde será implantada a fundação radier.
Com a vantagem de utilizar menos mão de obra, ser bem aceita em terrenos argilosos e
ter um tempo de execução menor que as demais, a fundação em radier é uma boa opção
para construções de pequeno porte que tenham os requisitos oferecidos por ela, pois
em estruturas com cargas elevadas é a primeira hipótese a ser descartada, para que sua
resistência seja aumenta e o volume de concreto que deve ser acrescido o que ocasiona
um gasto a mais na obra.
No país, vem sendo utilizada em grande escala nas obras do Programa Minha Casa
Minha Vida do governo federal, por oferecer custo menor que as demais, mas deve-se
ter cuidados específicos e saber como lidar com as patologias que poderão surgir após
o assentamento desse elemento de fundação. Vem trazendo inovações como placas de
concreto, cada vez maiores sem juntas, assim como a utilização das técnicas de concreto
de retração para casos específicos de radier pré-moldado. A exigência para uma mão de
obra qualificada é mínima. Como essa obra é popular, e exige das construtoras, uma
racionalização do trabalho, assim como agilidade para sua entrega, o radier ganha
destaque, em muitos casos foram bem-sucedidos, mas tem alguns que necessitam ser
reavaliados, no geral foi uma boa escolha.
83
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
Segundo norma NBR no 6122 (ABNT, 2010), o radier é um elemento de fundação superficial
que aceita todos os pilares de uma estrutura, tendo seu carregamento distribuído,
seus dimensionamentos são definidos por meio de dimensionamento geométrico e de
cálculo estrutural.
Figura 56. Detalhamento do Radier.
Fechamento externo
Acabamento piso
Ancoragem do painel
à fundação
Laje
radier
Nível do terreno
Armadura
Fonte: TECHNE, 2008.
Sendo uma fundação rasa, transmite sua carga diretamente para o solo, com uma
profundidade em média ≤ 2,0m. Geralmente alguns fatores são necessários para
sua execução.
»» a carga da edificação;
ܳ ൌ ሺ݃ ݍሻܣ (13)(13)
onde,
»» Af = área de influência do nó i;
As propriedades das barras, estão diretamente ligadas aos resultados de cada faixa da
grelha. A espessura e largura de cada uma faixa da placa, as barras devem apresentar
as propriedades geométrica e física para a placa analisada. As físicas estão ligadas ao
material caso o material fosse o concreto armado, tem-se que determinar o módulo de
cisalhamento G.
Esse valor é encontrado por meio da resistência dos materiais e o coeficiente de Poisson
e do módulo de deformação longitudinal no caso o secante para concreto Ecs seguindo a
orientação da norma NBR no 6118 (ABNT, 2014), definido pela expressão:
onde, Eci é o módulo tangente, dado por: Eci = 5600 = resistência do concreto em Mpa.
ܧ
ܩൌ
ʹሺͳ ߥሻ (15)(15)
85
UNIDADE IV │ DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
Suas atribuições geométricas são levadas em conta a partir da faixa de largura b, igual
a soma da metade das distâncias entre os elementos e da espessura h da laje. Momento
de inércia que ocorrem são a flexão (I) e torção (J) são, portanto, cálculos para uma
seção retangular de dimensões b x h, veja a seguir.
�ℎ�
�= (16)
12 (16)
�� � ℎ� (17)
�= (17)
1��� � + ℎ� )
Resistências às cargas
�� = 1,0 � �0 + 1,3 � 400 = 1320�� ��� = 26,56� ��� = 11,59� ��� = 12,59
�� ��
�� = 1 − 0,3 = 0,7�� = 1 + ��� � � � = 1,447
�� ��
� �
�� = ����� = � � � ���� �� + ����� �� � �� = � 10�11,59�0,7 + 20�12,59�1,477� ��
� �
�� � �� � � � 1,�1 �
86
DIMENSIONAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS │ UNIDADE IV
Assentamento admissível:
�� ����
� = 800 � �00 = 1200��; ∆ℎ = �1 − � � ��� ; �= − 20; �� = 0,82
� ��
1200
�� � − 20
�1 − � ��� = �
� �1 − 0,3� �0,82 � 0,02 � � � 2,0�
� 20000
87
Referências
BÍBLIA Sagrada. Tradução: Frei João José Pedreira de Castro. 183. ed. São Paulo: Ave-
Maria, 2009.
88
Referências
9bbcd:0xca7474355a6e368b!8m2!3d29.9772962!4d31.1324955!6m1!1e1?hl=pt-BR>.
Acesso em: 3 mar. 2017.
HACHICH, W. et al. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: PINI, 1998.
PELO Mundo. Quase 28 mil pessoas visitam Coliseu em domingo gratuito. 2017.
Disponível em: <http://www.revistapelomundo.com.br/editoria-1/quase-28-mil-
pessoas-visitam-coliseu-em-domingo-gratuito/>. Acesso em: 3 mar. 2017.
IFIP, 2016. Disponível em:<www.ifpi.com.br/ prof. Lilian Aires>. Acesso em: 15 mar. 2017.
89
Referências
90
Referências
91