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Jossinaide Costa Borges RA :517106051

UTI PEDIÁTRICA E NEONATAL

AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM FRENTE A DOR DO PACIENTE


PEDIÁTRICO

ORIENTADOR: ___________________
NOTA AVALIADOR: ___________________

São Paulo
2017
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM FRENTE A DOR DO PACIENTE
PEDIATRICO

Jossinaide Costa Borges


Pós-graduação em uti Pediátrica e Neonatal
jossinaidecosta@gmail.com

Nome orientador
1.Introdução

A dor é um dos principais motivos de internações hospitalares ela é evidenciada


como uma experiência emocional e sensorial desagradável, relacionada a um dano real
ou potencial dos tecidos1.
Ela pode ser classificada em dor aguda relacionada a lesões traumáticas,
inflamatórias e infecciosas que tem a probabilidade de desaparecer após a cura da lesão,
é manifestada por resposta neurovegetativa como: aumento da frequência cardíaca,
respiratória, pressão arterial, agitação e ansiedade, respostas que tem como função
biológica alertar o organismo sobre a agressão, já a crônica está associada a um
processo patológico crônico, que causam dor contínua e não tem a função biológica de
alerta associada ao sintoma2.
Segundo a Sociedade Americana de Dor, a dor é considerada como o 5º sinal
vital, e deve ser registrado juntamente com os outros sinais: frequência cardíaca,
temperatura, pressão arterial e frequência respiratória2.
A queixa de dor do cliente deve ser respeitada e valorizada, e essa avaliação
deve ser conjunta com os demais sinais vitais, frequência cardíaca, respiratória e pressão
arterial, afim de quantificar, identificar, registrar, tratar e reavaliar no período de até
uma hora a dor do paciente, para uma melhor elaboração de um plano de cuidados, afim
de assegurar uma assistência integral e humanizada3.
A dor durante a hospitalização é frequente devido aos procedimentos necessários
ao tratamento e terapêutica de um paciente gravemente enfermo é quase sempre
invasiva e agressiva, principalmente nos setores de emergência e de terapia intensiva.
Particularmente para a criança hospitalizada, a internação também está relacionada à
separação dos pais e ambiente familiar, coleta de exames, presença de pessoas e
aparelhos estranhos, ventilação mecânica, ambiente iluminado e ruidoso, e à interrupção
do ciclo sono, Isso gera ansiedade e maior vulnerabilidade à dor4.
A qualidade de vida dos doentes, tanto física, psicológica, social e espiritual,
familiar, pode ser afetada quando a dor não é tratada adequadamente, podendo limitá-lo
nas suas atividades de vida diária, como: diminuição da alimentação padrão do sono,
deambulação, movimentação, humor, lazer, atividades sociais, profissional e familiares,
e sua avaliação inclui a caracterização do local, da frequência, intensidade, duração e
deve ser registrada em documento fornecido pela instituição5.
A experiência dolorosa é um fenômeno individual e, para evidencia-la, devem
ser realizadas avaliações sistemáticas. O registro de tais informações permite que os
dados sejam compartilhados entre os diversos plantões e a equipe multiprofissional,
possibilitando melhor assistência. A comunicação entre o doente e os profissionais que
o atendem o doente é de extrema importância 2.
Os indicadores de dor mais importantes e comum no caso de crianças são
mudanças comportamentais, principalmente naquelas que ainda não têm capacidade de
verbalizar o que sentem ou as que apresentam dificuldade para se comunicar, os
envolvimentos dos pais auxiliam durante a assistência, pois podem ajudar o profissional
da saúde a encontrar a fonte da dor ou desconforto3.
A equipe de enfermagem é quem passa a maior parte do tempo com o paciente
pediátrico e mantêm uma relação de proximidade com ele e seus familiares; e são os
primeiros a perceber a dor da criança, em decorrência de mudanças nas atividades ou no
comportamento, por isso a comunicação com familiares e criança ajuda no tratamento
da dor no paciente pediátrico. O tratamento bem-sucedido da dor depende muito de uma
interação real entre o profissional da saúde, pais e crianças3.
É de suma importância que o profissional esteja atento quando ocorre a dor e
como ela afeta o doente afim de ajudá-lo. Para isto é necessário uma boa comunicação e
uma relação de empatia conhecimento sobre as escalas unidimensionais6.

2. Objetivo

Descrever a atuação da enfermagem na avaliação e reavaliação da dor do


paciente pediátrico, bem como as principais escalas utilizadas nessa avaliação.

3. Metodologia

O método utilizado para e trabalho foi a pesquisa bibliográfica. O material


pesquisado foi constituído de artigos de manual científico e monografias. O
levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consulta as seguintes bases de
dados eletrônicas: SCIELO, site google acadêmico. A busca foi retrospectiva,
limitando- se a artigos científicos publicados entre 2003 a 2015, investigando as
palavras- chave: dor em pediatria, avaliação da dor do paciente na uti, reavaliação da
dor do paciente, escalas de dor e enfermagem.
Como critérios de inclusão para a seleção do material pesquisado foram
considerados os materiais publicados em língua portuguesa, tema relacionado, e o ano.
A partir dos critérios foram selecionados artigos, livros, e manual. Totalizando 06
pesquisas científicas analisadas.

4. Referência Bibliográficas

1. do Nascimento¹, Leonel Alves, and Maria Clara Giorio Dutra Kreling. "Avaliação da dor
como quinto sinal vital: opinião de profissionais de enfermagem." Acta Paul
Enferm 24.1 (2011): 50-4.
2. Rigotti, Marcelo A., and Adriano M. Ferreira. "Intervenções de enfermagem ao paciente
com dor." Arq ciênc saúde 12.1 (2005): 50-4.
3. Kanai, Kenia Yurie, and Wania Maria Zangirolamo Fidelis. "Conhecimento e percepção
da equipe de enfermagem em relação à dor na criança internada." Rev dor 11.1 (2010):
20-7.
4. Viana, Dirce Laplaca, Giselle Dupas, and Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira. "A
avaliação da dor da criança pelas enfermeiras na Unidade de Terapia
Intensiva." Pediatria (São Paulo) 28.4 (2006): 251-61.
5. da Silva, Yara Boaventura, and Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta. "Análise dos
registros de enfermagem sobre dor e analgesia em doentes hospitalizados." Revista da
Escola de Enfermagem da USP 37.2 (2003): 109-118.
6. Gouveia A, de Moraes B E,Morete M.”Recomendações do gerenciamento da dor pela
enfermagem”.2015:7-

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