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Governança e Inovação:
Uma Abordagem Integrada
Agradecimentos
À Comissão de Inovação pelas valiosas discussões e questionamentos sobre a temática de inovação:
Alessandra Holmo, Anderson Fernandes Santos Rocha, André Affonso Dos Santos Echeverria, Antonio
Eduardo Monteiro De Castro, Carla Camargo Leal, Catia Yuassa Tokoro, Celso Hiroo Ienaga, Denis Lima
Balaguer, Fabricio Prospero Machado, Francisco Deppermann Fortes, Hamilton Moreira Da Cunha Jr,
Joao Domingos Lencioni Neto, Juliana Buchaim C. Fonseca, Kip Garland, Luís Fernando Guggenberger,
Luiz Alberto Oliveira De Luca, Maria Carolina Pires Dos Santos, Monica Pires Da Silva, Olga Stankevicius
Colpo, Otto Baumgart, Regina Sales Magalhães, Renata Ramalhosa, Ronaldo Perez Fragoso, Silvana
Marques dos Santos Pereira, Simone Caggiano, Tarcila Reis Ursini, Thais Cristina Baptista Antoniolli.
Aos conselheiros e executivos e às empresas que contribuíram com insights para a discussão do tema
e, consequentemente, para a elaboração desta publicação.
À Sasha Galbraith e Jay Galbraith Management Consultants por nos conceder a permissão para
reproduzirmos o tão rico The Star ModelTM produzido por Jay Galbraith.
Produção
Redação: Camila Cristina da Silva, Marcos dos Santos; preparação de texto: Juliana Caldas; Revisão
de provas: Camila Cristina da Silva; Supervisão de identidade visual: Diogo Siqueira; Projeto
gráfico, diagramação e capa: Kato Editorial; Imagem da capa: Shutterstock.
Conselho de Administração
Presidente
Leila Abraham Loria
Vice-presidentes
Iêda Aparecida Patricio Novais
Israel Aron Zylberman
Conselheiros
Armando de Azevedo Henriques
Carlos Eduardo Lessa Brandão
Claudia Elisa Soares
Gabriela Baumgart
Henrique Luz
Leonardo Wengrover
Diretoria
Pedro Melo
Adriane de Almeida
Márcia Aguiar
Reginaldo Ricioli
Valeria Café
Sumário
1. O conceito de inovação aberta foi criado Henry William Chesbrough em 2003 e divulgado na obra intitulada
Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. A inovação aberta consiste
no uso de diferentes fontes e ideias para pensar a criação de valor dos produtos, ou seja, refere-se a abertura
das fronteiras organizacionais no sentido de se permitir o uso de ideias externas no processo de inovação.
2. A jornada da inovação ao longo deste documento é entendida como o processo no qual a organização
busca compreender seus desafios e necessidades em termos da inovação, englobando a tomada de decisão,
as estratégias a serem adotadas, as estruturas, os processos, as pessoas e competências, as motivações e
incentivos, bem como a cultura da organização. As definições destes componentes fazem parte da jornada
da inovação de uma organização e variam de acordo com as particularidades de cada negócio.
Estratégia
aprendizado e
desenvolvimento,
recrutamento e
seleção, ciclo de
desempenho poder e autoridade
Sistema de
Pessoas Estrutura
Sistema de Processos
Recompensas
compensação/recompensas informação
Fonte: Jay R. Galbraith, The Star ModelTM (tradução livre).
Horizon 3
Create viable
options
profit Horizon 2
Build emerging
businesses
Horizon 1
Extend and defend
core business
time (years)
Fonte: McKinsey & Company. Enduring Ideas: The three horizons of growth. McKinsey Quarterly, 2009.
DNA do Inovador
Na obra DNA do Inovador: dominando as 5 habilidades dos inovadores de ruptura,
os autores Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen destacam as
características, as competências e o perfil de pessoas e organizações inovadoras.
O estudo identificou que inovadores possuem cinco competências de descoberta,
sendo que a primeira delas é uma competência cognitiva chamada pensamento
associativo, que viabiliza aos inovadores fazerem “ligações de campos do
conhecimento, problemas e ideias que, para outros, não têm relação entre si”
(2019, p. 32).
Cultura de inovação
Carolyn Taylor na obra Walking the talk: a cultura através do exemplo define a cultura
de inovação como sendo aquela que “se esforça para fazer o que nunca foi feito antes,
para ser original e operar em altos padrões” (2018, p. 79).
A autora destaca ainda que as palavras que descrevem esse tipo de cultura são:
aprendizagem, empreendedorismo, inovação, melhorias e busca da excelência.
Em organizações que possuem uma cultura voltada à inovação, a autora pontua que
se observa disposição para aprender, prazer da busca da excelência, desejo de criar
algo novo, desejo do indivíduo se melhorar, engajamento das equipes na discussão
do assunto a todo tempo, seja no café ou em uma reunião formal, além do que, as
organizações “[...] tendem a estar à frente de seus clientes, em vez de responder
as necessidades deles. Elas são inventoras, inovadoras que criam as necessidades
de seus clientes e que com frequência fomentam a evolução dos processos [...]”
(TAYLOR, 2018, p.79).
Fonte: Carolyn Taylor, Walking the Talk: a cultura através do exemplo, 2018.
Definir o papel e o escopo de atuação do tema, sendo aquele que traz uma
dos conselhos nas organizações visão provocativa, questionadora, que
inovadoras ou que simplesmente mostra novos horizontes. No exercício
desejam ter um sistema de inovação do papel de facilitador da inovação,
eficiente requer que os conselheiros compete ao conselho questionar se
tenham um olhar mais amplo do sua própria atuação está dentro do seu
negócio, do setor, da região geográfica escopo de trabalho, de modo a não
onde a empresa atua, dos players interferir na gestão.
globais e das novas tecnologias que o
Outros papéis relevantes do conselho
setor de atuação da organização está
são considerar em sua análise seus
desenvolvendo, pois, muitas vezes,
stakeholders e incentivar uma cultura
as pessoas estão focadas apenas
de inovação, pois, como observado
naquilo que elas têm de operar ou
no capítulo anterior, a cultura
fazer acontecer, então compete ao
desempenha importante papel no
conselho trazer uma visão ampliada e
direcionamento organizacional e no
abrangente sobre o negócio.
comportamento dos indivíduos e se
Dessa forma, o conselho tem nela não houver espaço para inovar,
como papel ser agente promotor, tentar o novo e o diferente, aprender
patrocinador e incentivador da com os erros, não será possível garantir
inovação e atuar como um facilitador um sistema de inovação efetivo.
Para desempenhar estes papéis com
7. A publicação O Papel do Conselho de vigor, é necessário que o conselheiro
Administração na Inovação das Organizações
da série IBGC Orienta também aborda o papel tenha conhecimento do tema da
do conselho nas organizações. Caso queira inovação. O conselheiro precisa –
consultá-lo, o material está disponível no Portal
do Conhecimento do IBGC. independentemente do setor em que
BORGES, Marcel; CHESBROUGH, Henry; MOEDAS, Carlos. Open Innovation: Research, Practices, and
Policies. California Management Review, 2018, v. 60(2): 5–16. DOI: 10.1177/0008125617745086.
CHESBROUGH, Henry William. The Logic of Open Innovation: Managing Intellectual Property.
California Management Review, April 2003, 45(3):33-58. DOI: 10.2307/41166175.
DESCHAMPS, Jean-Phillipe; NELSON, Beebe. Innovation Governance: How Top Management
Organizes and Mobilizes for Innovation. Great Britain – UK: Jossey-Bass, 2014.
DYER, Jeff; GREGERSEN, Hal; CHRISTENSEN, Clayton M. DNA do Inovador: Dominando as 5
habilidades dos inovadores de ruptura. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2019.
GALBRAITH, Jay R. The Star ModelTM. Disponível em: <https://www.jaygalbraith.com/images/pdfs/
StarModel.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2021.
HBS Alumni Angels of Brazil. Status de Corporate Venturing no Brasil: Como grandes empresas
estão se relacionando com o ecossistema empreendedor. 2017. Disponível em: <https://www.
hbsangels.com.br/pesquisa-corporate-venture>. Acesso em: 17 abr. 2021.
MCKINSEY & COMPANY. Enduring Ideas: The three horizons of growth. McKinsey Quarterly
(Dezembro 2009). Disponível em: <https://www.mckinsey.com/business-functions/strategy-and-
corporate-finance/our-insights/enduring-ideas-the-three-horizons-of-growth>. Acesso em: 25
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SCHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.
TAYLOR, CAROLYN. Walking the Talk: a cultura através do exemplo. 2° ed. Rio de Janeiro: Publit, 2018.
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