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UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECONCAVO DA BAHIA

CAHL - CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRA

ANÁLISE DA SÉRIE COSMOS (1980) COMO MATERIAL DE DIVULGAÇÃO


CIENTIFICA E A HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS

Ithana Maria Oliveira de Souza


ithana.maria97@gmail.com

Cosmos foi uma série televisiva de cunho documental de 1980 realizada por Carl
Sagan e Ann Druyan, produzida entre os anos de 1978-79 pela filiada da PBS em Los Angeles
a KCET e em associação com a BBC, sendo exibida em 1980 pela PBS. A série é considerada
uma das maiores séries de divulgação científica já produzidas tendo ganhado um Emmy na
época. Cosmos chegou a ser exibida no Brasil em dois momentos, inicialmente pela Rede
Globo nos anos 80 e depois em 2008 pela TV Escola. (WIKIPEDIA)
Carl Sagan e Ann Druyan, ambos divulgadores da ciência, Sagan sendo um renomado
astrofísico e prolifico escritor, e suas obras como “O mundo assombrado pelos demônios: A
ciência como vela no escuro”, “Pálido ponto azul”, “Inverno Nuclear” “Os dragões do Éden”
(vencedor do Pulitzer em 1978 na categoria de não-ficção), são livros voltados para reflexão
sobre a ciência e divulgação científica, venderam milhões de cópias e continuam sendo
importantíssimas para os entusiastas da ciência. Carl Sagan é considerado um ícone dentro da
comunidade cientifica, e talvez seja o maior divulgador da ciência que já existiu.
A série Cosmos foi pioneira em sua produção arrojada e cheia de efeitos visuais, que
juntos com o jeito carismático de seu apresentador, Carl Sagan, conseguiu transformar o
modo de falar sobre ciência na TV e em vários meios de comunicação. Uma das
características que chama atenção é a forma como a história dos descobrimentos científicos
toma um espaço importante dentro da produção, em todos os episódios, é um recurso
recorrente trazer interpretações de pessoas e lugares antigos onde se passaram eventos
importantes para a história das ciências, mas assim como quaisquer produção acadêmica é
passível de críticas.
A divulgação cientifica é uma maneira de se aproximar os conhecimentos científicos a
população leiga. Partindo do pressuposto de que o conhecimento deve ser democrático,
portanto, disponível a todos, as pessoas como atuantes na nossa sociedade atual, altamente
cientifica e tecnológica, precisam, em teoria ser capazes de entrar em contato com os
conhecimentos científicos e participar de discussões de cunho cientifico também com um
mínimo de conhecimento sobre os temas, afim de até questionar a natureza dos seus avanços.
Assim, a divulgação cientifica deve mediar o contato do público leigo a comunidade
cientifica, utilizando de recursos didáticos que trazem as informações para uma linguagem
mais acessível e clara para aqueles que não são do campo cientifico, mas sem distorcer o
conteúdo a ser apresentado, e assim trazer o povo para dentro da cultura cientifica, os
alfabetizando cientificamente.
A alfabetização cientifica deve ser incitada desde cedo para muitos pesquisadores, pois
cria uma maior familiaridade com conceitos técnicos na linguagem da ciência, facilitando
assim a compreensão dos fenômenos naturais. Romário Felinto Rafael (2019, p, 25). em sua
tese de mestrado aponta que: “a ciência é uma forma de linguagem criada por homens e
mulheres necessária para facilitar a interpretação dos fenômenos da natureza”. Chassot (2006,
p. 91) afirma similarmente que: “é um analfabeto cientifico aquele incapaz de uma leitura do
universo”. Levando em consideração também a alta evolução da produção tecnológica e
cientifica que permeia a nossa sociedade globalizada, a alfabetização cientifica se torna útil
afim de se manter atualizado diante das novas tecnologias e produções do saber cientifico, e
também para que possamos opinar, mesmo que minimamente, em relação a utilização das
mesmas, seus impactos sejam eles políticos, sociais, ambientais, e etc. (RAFAEL, 2019)
Um dos problemas entorno de alguns materiais de divulgação cientifica são que
existem muitas generalizações e super simplificações de conceitos, que fazem o tema
abordado perder partes importantes de suas características e ideias, e nesse processo de
ensino, a história das ciências e desses conceitos são as mais afetadas e até esquecidas.
Quando pensamos, por exemplo, na teoria da relatividade, pensamos logo em Einstein,
e o senso comum nos leva a crer que Albert Einstein foi o grande e único formulador dessa
teoria, porém a história das ciências, como disciplina historiográfica, procura o
desenvolvimento dos processos que levaram as descobertas cientificas, e é claro que Einstein,
assim como Newton, chegou a formulação da teoria da relatividade com o auxílio dos ombros
de outros gigantes cientistas que foram ostracizados por uma história positivista que visava
enaltecer a figura de heróis. (RAFAEL, 2019) Albert Einstein foi um gênio, mas para eles ter
sido considerado um ele teve que aprender os conhecimentos elaborados por outros. Portanto,
os materiais de divulgação científica ainda seguem muito da velha história pautada no
enaltecimento de grandes figuras e de grandes feitos, e nesse mesmo processo acaba
preterindo as contribuições de uma grande quantidade de pessoas que de pouquinho em
pouquinho contribuíram para o desenvolvimento de algo grande, ou até mesmo de grandes
estudiosos que por conta de suas origens e de seu gênero não receberam seus louros de suas
descobertas, a exemplo de Rosalind Franklin, que conseguiu “fotografar”, usando os raios X,
uma molécula de DNA e morreu, em 1958, sem receber seus devidos créditos que
contribuíram para a “descoberta” do modelo da estrutura do DNA em formato de dupla-hélice
por James Watson e Francis Crick, o que os agraciou com o Prêmio Nobel de Medicina em
1962. E só para constar, Franklin não foi a única mulher ostracizada pelo machismo no meio
cientifico ao longo da história.
Um outro problema dos materiais de divulgação cientifica é que muitos deles são
escritos por pessoas fora da área das ciências, como por exemplo, jornalistas, que muitas
vezes vão abrir mão de uma maior fidelidade a pesquisa original para produzir um texto
simples, até demais para o leitor leigo, cheio de generalizações, anacronismos, e até mal
interpretando os resultados da pesquisa, prejudicando assim o proposito inicial do tema. No
entanto, os cientistas, não estão, em sua maioria, preocupados em produzir também textos
com linguagens mais acessíveis ao público em geral, estando somente preocupados em
produzir suas teses e trabalhos para o consumo de outros cientistas da sua área acadêmica, e
no Brasil, o Estado, nos últimos anos principalmente, não tem dado incentivos para que esses
mesmos cientistas produzam textos mais acessíveis para o público fora da academia, o que
ocasiona em um maior domínio dos produtos multimidias para a divulgação cientifica, tanto
do meio jornalístico como dos cientistas divulgadores da ciência. (RAFAEL, 2019) De
maneira semelhante, a história das ciências utilizada como trunfo didático nas explicações de
conceitos científicos, é escrita por não historiadores, o que as vezes resulta em uma pesquisa
enviesada, e que não acompanha os avanços da pesquisa historiográfica contemporânea, da
micro história, e etc. Cosmos (1980) foi uma exceção e um marco, pois foi pioneira dentro do
meio televisivo a produzir uma série documental de divulgação cientifica, realizada por
cientistas divulgadores da ciência, que obteve um grande destaque mundialmente, e hoje é um
clássico cult.
Partindo dessa introdução tentaremos analisar a série Cosmos (1980),
principalmente em como a história das ciências é abordada na produção, e se as problemáticas
já apontadas se fazem presente na mesma. Usaremos como exemplo aqui o terceiro episódio
da série em questão, denominado de “A Harmonia dos Mundos”, faremos uma análise breve e
sucinta, somente para cunho de demonstração das ideias destacadas acima. As críticas aqui
são para dar aos interessados em assistir a série, senso crítico e discernimento em torno de
várias temáticas que não eram muito debatidas no período de produção da mesma, as lutas dos
movimentos sociais, feministas, antirracistas, LGBTQI+, e os trabalhos da Nova História, que
vem dar luz a esses grupos ostracizados durante o decorrer dos séculos, cresceram muitíssimo
nos últimos 40 anos após o lançamento desse material, então cabe aqui uma breve reflexão a
partir dos avanços desses debates, mostrando assim que a ciência não é neutra como somos
levados a acreditar, mas é passível as influências político sociais e ideológicas também.
No terceiro episódio, chamado de “A Harmonia dos Mundos”, Carl Sagan nos
introduz com um debate sobre astronomia versus astrologia, o que ele chama de
pseudociência e suas familiaridades ao acompanhar os movimentos estrelares. A astrologia
esteve presente em todas as civilizações antigas, nossos antepassados, para Sagan, viviam a
comtemplar os céus e imaginar deuses morando ali pois reconheciam padrões imagéticos que
refletiam cada sociedade e seu tempo, mal sabiam eles que por exemplo na constelação de
Touro, era um berçário de novas estrelas, onde estão as plêiades e a nebulosa de caranguejo,
mas para os astrólogos era somente a constelação de touro que influenciaria nossa vida diária,
assim como os planetas Marte, Saturno e Júpiter, que afetariam “o caráter e o destino
humanos”, cada um deles com suas características personificadas.
Astronomia e Astrologia já foram uma só, mas a partir de Johannes Kepler, a coisa
muda de figura, para Sagan “foi ele que desmistificou o céu, ao descobrir que há uma força
física por trás do movimento dos planetas, ele foi o primeiro astrofísico e o último astrólogo
científico.”. Sagan não vê sentido em acreditar que a luz emanada por um corpo celeste no dia
do seu nascimento ou naquele exato dia pudesse influencia-lo de alguma forma, e se pergunta
como é possível um conhecimento que já foi desbancado a uns 500 anos tenha tanta presença
no mundo atual e toma páginas em todos os jornais quando a astronomia mal é abordada nos
mesmos, sendo ela uma real ciência e em uma afirmação de cunho antropológico, Sagan
responde então o motivo de acreditarmos na astrologia, para ele: “por que ela parece dar um
significado a rotina de nossas vidas diárias, ela alega satisfazer nosso desejo de nos sentirmos
pessoalmente ligados ao universo”. (SAGAN, 1980)
Na minha opinião, há muitas super simplificações sobre o que é a astrologia, Carl
Sagan como cientista vê a mesma como cientista, ela é sim uma pseudociência, mas é muito
mais complexa do que o apontado por ele e tem um valor cultural gigantesco para algumas
populações. É também uma bela introdução ao que vai ser o maior problema do episódio, a
figura de Johannes Kepler do ponto de vista da série.
O episódio é bastante rico em informações sobre como os povos antigos enxergavam o
céu noturno, mas são analises antropológicas sobre o assunto, tentativas de se imaginar a
mentalidade de alguns povos a partir de seus resquícios culturais e arqueológicos, a história da
ciência se faz presente quando pensamos que alguns monumentos serviam como calendário, o
templo Anasazi mostrado no episódio é um exemplo, saber as estações do ano era uma forma
de garantir a sobrevivência, prevendo assim mudanças no ambiente, entender o céu da
maneira que eles faziam era uma ciência e os templos uma forma de tecnologia.
Sagan, no transcorrer do episódio nos faz pensar que até a existência de Kepler,
somente algumas figuras chaves refletiram sobre a ordem do universo, com Ptolomeu e seu
esquema planetário em que colocava a Terra como seu centro e foi hegemônico por muito
tempo por estar em concordância com as ideias disseminadas pela Igreja cristã, e também com
a figura de Copérnico que colocou o Sol como o objeto central no movimento celeste e foi
perseguido por suas ideias.
O apresentador então aborda uma visão iluminista sobre o período em que viveu
Copérnico e Kepler, ele afirma que: “[Kepler] viveu em uma época em que o espirito humano
estava restrito e a mente acorrentada [...]”. Logo em seguida ele enaltece a figura de Johannes
Kepler como a do gênio, incompreendido pelos outros, somente respeitado dentro da
academia:
“[...] Ainda falta a ciência a menor noção das leis da física que
sustentam a natureza, mas a luta corajosa e solitária desse
homem era prover a centelha que acendeu a revolução científica
moderna, Johannes Kepler nasceu na Alemanha em 1571 [...]”
(SAGAN, 1980)
A ideia de que a Idade Média, foi um período de total inércia das ideias cientificas é
equivocada. O medievo foi restringido por regras religiosas? sim, em linhas gerais, porém o
pensamento humano não parou, as ideias floriram, muitos foram condenados pela igreja? Sim,
como sabemos de vários exemplos, assim como Giordano Bruno, que imaginou a infinitude
no universo. Porém dentro da própria igreja houveram figuras renomadas que contribuíram
para o pensamento cientifico, como Roger Bacon (1214 - 1294), que considerou a matemática
a “chave de todas as ciências”, e teve estudos sobre ótica, e em vários outros temas.
O episódio nos mostra que Kepler queria entender “a mente de Deus” e tem um
vislumbre dela na geometria, com a ideia da regência dos astros na forma de sólidos perfeitos,
no episódio nos mostra que Kepler teve um insight no meio de uma aula para elaborar essa
tese. A figura no cientista incompreendido continua a nos ser apresentado, ele só recebe sua
atenção dentro do meio acadêmico, sendo em determinado momento convidado por Tycho
Brahe, para trabalhar no seu observatório, e auxiliar matematicamente nas suas observações.
A série fala de Tycho Brahe como um homem fanfarrão e egoísta, um vilão na vida de Kepler,
ao segurar alguns dados dele, e sua imagem é caricata com o seu nariz de ouro. O foco é
somente Kepler e sua genialidade, as contribuições cientificas de Brahe foram esquecidas, ele
foi responsável por um programa de medições cuidadosas e sistemáticas do movimento dos
astros, um pioneiro, ele teve a preocupação de manter as mais acuradas informações sobre as
estrelas sem um telescópio, e sem essas informações Kepler não chegaria as leis do
movimento planetário, pois foi com elas que ele percebeu que os astros não se moviam em
sólidos perfeitos encaixados um dentro do outro e sim em uma orbita em forma de elipse.
Outro fato deixado de lado no episódio é que, o cálculo da elipse, não foi desenvolvido por
Kepler, ela foi desenvolvida ainda na antiguidade, e pelos princípios da elipse, já era possível
entender um pouco como se organizaria o movimento dos astros em suas órbitas. Vejamos,
uma elipse consiste em uma cônica, ou seja, a partir de um cone, se você faz um corte
perpendicular onde ele começa e termina sem tocar na base, se obtém a elipse, essa figura
geométrica é estudada desde a Grécia Antiga, por Euclides, Arquimedes, Apolônio de Perga,
e também pela Hipatia de Alexandria. Apolônio e Arquimedes vão definir o que é uma elipse
de forma matemática, que hoje conhecemos de maneira mais simplificada por Pierre de
Fermat, onde a partir dois pontos, F1 e F2, o conjunto dos pontos P, ou seja, a soma da
distância de P para F1 mais a distância P para F2, é sempre constante, 2 a, é, portanto, uma
elipse. (VENTURI, 2003)
Não quero entrar nos detalhes matemáticos mais complexos que envolve a elipse na
geometria, mas a partir desse princípio, com os dados das observações astronômicas sobre
trajetória e o tempo dessas trajetórias, não ficaria difícil dizer que o movimento dos planetas
colocando o sol em um dos focos da elipse, e um ponto imaginário no espaço que em relação
a posição de marte servisse de F2, sendo portanto, P(marte)F1(Sol) + P(marte)F2 = 2 a, onde
2 a é a distância entre os vértices, ou os pontos mais extremos no sentido mais achatado da
elipse, ou seja, seria os dois pontos mais distantes dessa elipse em linha reta (DIAS,
DANTAS). O restante era pura dedução a partir desses dados, e formulação matemática.
Portanto Kepler contou com uma tremenda ajuda dos matemáticos da antiguidade para
realizar seu feito “genial” na formulação das leis do movimento planetário, inclusive o de uma
mulher, a Hipatia que também estudou as cônicas no seu período de atividade na Biblioteca
de Alexandria, mas que foi ostracizada pela história, apesar dela ser mencionada por Carl
Sagan no primeiro episódio de Cosmos ao falar sobre os precursores das ciências na
antiguidade, mas é somente uma menção sem aprofundamentos, enquanto Kepler teve toda
sua vida narrada e encenada para dizer que ele era um cara inteligente, que sabia matemática,
pegou os dados astronômicos mais precisos da época com o Tycho Brahe e aplicou-os na
formula elíptica e formulou as leis do movimento planetário, grande gênio.
Então, dentro das críticas aos materiais de divulgação cientifica, o episódio 8 se
mostra muito bom em seus aspectos sobre os fatos científicos, diferenciando a astronomia da
astrologia, nos mostrando como desbanca-la, e sua explicação sobre como as civilizações
pensavam sobre as estrelas, e como as mesmas utilizavam das observações astronômicas para
saber as estações do ano, como marcação do tempo. Ao abordar o conteúdo matemático ele é
sucinto demais, poderia ter mostrado visualmente os cálculos para a segunda e terceira lei dos
movimentos planetários. Porém ao abordar a vida de Kepler, a série se mostra imparcial a
figura dele, e o coloca com o Tycho Brahe em posições maniqueístas, onde o Tycho era o
vilão, sendo que ele só estava protegendo o seu legado e pesquisa de alguém que poderia
roubar o seu brilho dentro da academia e da história. A figura do gênio, do cientista brilhante
que revoluciona a ciência sozinha é rasa, o conhecimento cientifico é acumulativo,
construtivo e adaptável, ele é democrático e na mente de algumas pessoas pode ao poucos
melhorar a vida da nossa sociedade, claro que algumas descobertas são chave para muitas
mudanças, mas não podemos esquecer dos outros que vieram antes e contribuíram para tais
avanços, principalmente aqueles que divergiam do padrão na sociedade, eurocêntrica,
patriarcal e lgbtfóbica, que perdura a muitos e muitos anos, e que foram propositalmente
esquecidos ao longo do tempo.
Conclui-se que, Cosmos é uma boa ferramenta de ensino de ciências e de história das
ciências, mas aconselho que seja utilizada com cautela e de preferência com pesquisas
auxiliares, a série sozinha pode causar uma interpretação da imagem do cientista, como se
para ser um pesquisador das ciências é necessário ser um gênio, apático a interações sociais,
nada disso, qualquer um pode ser cientista, basta querer e estudar bastante. A história das
ciências é muito bem utilizada na série em termos gerais, mas peca somente por ser uma
história eurocêntrica, e quando foge disso se alinha com pesquisas de fora da historiografia,
principalmente com a antropologia, e quando ele aborda a vida de figuras proeminentes na
historiografia cientifica, colocando-os em pedestais, que sozinhos alcançaram determinado
conhecimento. A série é perfeita para instigar as mais variadas pessoas a adentrar no mundo
de maravilhas da ciência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BARATTO, Silvana Simão. Série “COSMOS” e a divulgação científica: Uma viagem em seu
gênero, modos e meio de apresentação enquanto documentário. Artigo originalmente
publicado em (2019). Rev. Científica Eletrônica Estácio, 12(12): 248-262, jun/dez. Ribeirão
Preto.
CAMPOS, Alexandre F. e RIBEIRO, Luciana A. Carlos. “Representação de gênero na
divulgação científica: uma análise da série Cosmos”. JCOM – América Latina 02 (01), A02.
https://doi.org/10.22323/3.02010202.
COSMOS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2020.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cosmos&oldid=57983610>.
Acesso em: 8 abr. 2020.
DIAS, Cláudio Carlos e DANTAS, Neuza Maria. AULA 04: A Elipse. In.: DIAS, Cláudio
Carlos. Geometria analítica e números complexos. – Natal, RN : EDUFRN, 2006.
RAFAEL, Romário Felinto. A Teoria da Relatividade especial no episódio 8 (oito) do
Documentário Cosmos [manuscrito]: Possibilidades e Limitações Como Texto de Divulgação
Científica. Dissertação (Mestrado em Acadêmico em Ensino de Ciências e Educação
Matemática) - Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, 2019.
SAGAN, Carl. “COSMOS”. Companhia das Letras; 1ª edição, 2017. 446 páginas.
SAGAN, Carl. DRUYAN, Ann. Episódio 3: “A Harmonia dos Mundos”. In.: COSMOS, A
Personal Voyage (COSMOS, Uma Viagem Pessoal). PBS, 1980. 58 min.

SCHMIEDECKE, Winston Gomes e PORTO, Paulo Alves. A história da ciência e a


divulgação científica na TV: subsídios teóricos para uma abordagem crítica dessa
aproximação no ensino de ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
Vol. 15, Nº3, 2015. ISSN 1806-5104 / e-ISSN 1984-2686.
VENTURI, Jacir J. Cônicas: Resenha Histórica. In.: Cônicas e Quádricas. VENTURI, Jacir J.
5ª Edição, Curitiba. P. 11-22.

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