ARAGUARI
2021
ANA CAROLINA DE TOLEDO SOUZA
ANA CAROLINA RODRIGUEZ VELOSO
BRUNA CAPATTI NUNES SOARES
PRISCILA NICOLAU ELIAS DE OLIVEIRA MELAZO
ARAGUARI
2021
3
É uma doença de transmissão aérea e se instala a partir de aerossóis oriundos das vias
aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou
laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. Com o início
do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente, e o bacilo é sensível à luz solar
e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. É muito importante ter o
conhecimento de que a tuberculose não se transmite por objetos compartilhados, como
talheres, copos, entre outros.
A ‘’peste branca’’, como também foi conhecida teve como público mais afetado os
indígenas na época de colonização, e somente no Brasil Império o setor público de saúde
começou a conceder maior destaque a esta doença, através da participação do Dr. Francisco
de Paula Cândido, o qual presidindo a Junta Central de Higiene do Império, obteve aprovação
do Parlamento para a adoção de medidas sanitárias.
Por conta disso, nos anos de 1876 a 1886, foram seguidas novas regras para o serviço
de saúde nas cidades, e a população menos favorecida que moravam em cortiços e habitações
compartilhadas foram as mais impactadas. A tuberculose foi considerada causa principal de
morte no Rio de Janeiro no final do século XIX e início do XX. No âmbito assistencial, as
Santas Casas de Misericórdia tiveram papel pioneiro e solidário na atenção aos pacientes com
tuberculose.
Somente com a evolução terapêutica, no meio do século XX, houve um retrocesso dos
casos de tuberculose, o que diminuiu o tratamento de 24 meses (1944) para seis meses (1979).
REFERÊNCIAS
DE SOUZA MACIEL, Marina et al. A história da tuberculose no Brasil: os muitos tons (de
cinza) da miséria. Revi Socied Bras Clín Méd, v. 10, n. 3, p. 226-30, 2012. Disponível em:
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf. Acesso em: 21, nov. 2021.