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Procedimento Operacional Padrão P.O.P.

1- Recebimento da programação;
Pegar as plaquetas juntamente com a folha de Programação Diária de Produção no quadro
O operador deve executar a produção conforme a folha diária de controle de produção programada pelo PCP, conferir se
tem todos os romaneios as quantidades de plaquetas.
A plaqueta contém as informações que descrevem as características do aço cortado e dobrado.

2. Realizar checklist de Pré-uso e inspeção visual de manutenção e funcionamento;


Ao iniciar a produção deve-se fazer uma avaliação dos dispositivos de operação e segurança da máquina e a necessidade de manutenção.
As verificações básicas de uso são se ar comprimido e se está com a pressão adequada para a bitola programada.
A máquina esta abastecida com a bitola prevista na programação.
E Inspeção visual se tem algum vazamento de óleo ou ar, todos os parafusos e componentes da maquina estão OK.

3- Abastecimento das maquinas e retirada de produto pronto;


Antes de iniciar a operação da ponte rolante verificar as condições de segurança pelos operadores autorizados.
Sempre verificar o peso da carga e a capacidade dos cabos de aço, correntes, cintas e balancim.
Utilizar do máximo de pontos de carga evitando o rompimento por concentração de peso.
Ao iniciar a movimentação deve-se observando todo o percurso, para não causar acidente.
Armazenar uma quantidade de bobinas de acordo com a necessidade, para evitar desorganização na área.
Os materiais auxiliares, utilizado para a movimentação devem estar em boas condições de uso.
O Balancim deve ser utilizado conforme o peso determinado, não podendo exceder a capacidade máxima.
Posicionar bobina na cabeça do play off;
Antes de abastecer a máquina o operador dever observar se a bitola na programação.
Operador posiciona a ponte rolante diante da bobina, prende os pontos de pega.
Movimentar a ponte rolante ou trole alguns centímetros do piso para verificar se a bobina está bem presa.
Neste momento o desbobinador fica desligado, e botoeira de emergência acionada no início da operação.
Cortar os amarrilhos da bobina
Operador utiliza a tesoura de corte para cortar os amarrilhos que prende a bobina a uma distancia segura.
Operador prende a ponta do aço no puxador, no painel de controle da máquina e realiza a alimentação da máquina
operando em manual.

4- Programar e iniciar a Produção;


A programação das plaquetas é realizada digitando na máquina.
Não podem ser depositados materiais sobre os cabos de alimentação, para evitar danificar o equipamento.
Caso o equipamento mão esteja funcionando deve ser aberta ordem de manutenção e informado o problema

5- Identificações, amarração e embalagem de produto cortado e dobrado


Todo produto deve ter a identificação que é plaqueta com as características do material.
A plaqueta deve estar amarrada com arame BWG 16 a uma distância de 15cm da extremidade da peça.
Ao amarrar as peças retas de ser adota a seguinte ordem:
0 a 03 metros – 02 amarras
0 a 06 metros – 03 amarras
0 a 09 metros – 04 amarras
0 a 12 metros – 05 amarras

Para estribos grandes deve-se acomodar um sobre o outro e colocar 04 pontos de amarração
Os estribos menores a 20x50 cm utilizar sacos para embalagem acomodando os estribos alinhados dentro e ao fechar a
boca do saco enrolar e utilizar o arame para fechar e facilitar o içamento, ainda alinhar os sacos e utilizar o fitilho para
agrupar sacos da mesma medida e ou romaneio.

Ao embalar peças com formato tipo ´´U e L`` com pontas maiores de 30cm devem ser amarradas
Observar produto que tenha dobra complementar como caranguejos identificar e controlar execução
após a dobra ensacar em saco se a medida for menor que 30 cm. Se maior que esta medida realizar
pacotes de quantidades de 20 pçs no máximo exatamente como peças de formato ´´U``.

6 – CARREGAMENTO/LOGISTICA e endereçamento do produto pronto. Após o produto


produzido e embalado deve ser direcionado para área determinada do respectivo
cliente/romaneio conforme suas especificações de volume e comprimento,
O produto acabado deverá ser agrupado em feixes com no máximo 1400kg.
O mapa da logística é feito pela área de faturamento, é entregue ao conferente e ou operador de ponte da
produção.
Ainda deve ser separado o material que será transportado em caminhão por comprimento de até 8m, feixes maiores que esta medida deve ser
empacotada separadamente.

7- Seguir os padrões de tolerâncias das Especificações de vergalhão Cortado e Dobrado


Produzir os vergalhões com corte e dobra de acordo com as especificações baseado
nas normas ABNT NBR 7480 e ABNT NBR 6118.
Retilineidade Nas barras com comprimento igual ou menor que 5m será permitido um desvio de até 1,5 cm do ponto mais distante ao longo
da barra em relação a um referencial fixo e paralelo a respectiva barra. Para as barras de comprimento acima de 5m, será permitido desvio de
até 3cm.
Planicidade É medida nas peças formato “U”, sendo que a leitura da variação é realizada apoiando 02(dois) lados da peça em superfície plana,
e medindo a altura do lado que estiver distante do plano.
8- Medição e monitoramento.
O operador deve verificar a peça de acordo com os parâmetros da plaqueta conforme
procedimento de medição e monitoramento.
Toda a 1º peça de cada romaneio deve ser medida as medições são por amostra.
A quantidade de medidas deve ser proporcional a quantidade de peças e plaquetas:
Exemplo uma plaqueta de 1.000 peças deve ser medida a cada 100.
Um lote de vigas com 70 plaquetas deve ser medida no mínimo 07 vezes.
A quantidade de medidas deve ser registrada na coluna C.Q. na folha Diária de Produção
As medidas devem sempre ser conferidas pela plaqueta e não na tela da máquina.
Sempre solicitar a conferencia pelo facilitador quando for produzido peças com formato diferenciado do trivial como
estribos de mais de 5 dobras e ou obras de arte como peças para elementos pré-moldados, estribos circulares,
helicoidais, peças formato “U” com mais de 2 dobras...etc. Caso de haja a ocorrência de problema como acerto na
primeira peça descartar e registar junto ao facilitador;

9 - OBRIGAÇÕES E RESTRIÇÕES:
Proibido transitar pela área de produção sem os devidos EPIS. Operar máquina sem ser autorizado e estar habilitado.
Proibido remover, e ou burlar sensores de proteção de intertravamento e cortina luz das máquinas.
Proibido fazer limpeza e ou manutenção nos equipamentos ligados sem o devido bloqueio ou sinalização das energias perigosas.
Proibido remover e ultrapassar as proteções de segurança e sinalizações da área bem como acessar área dos carreteis das maquinas.
Além das proibições descritas todos os terceirizados e prestadores de serviços devem ser treinados e ou assinar termo de ordem de serviço
para acessar pavilhão

10 - PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
Os operadores devem acessar área de produção munida de todos EPIS como: capacete de segurança, luvas, botina, uniforme completo,
protetor auricular abafador concha ou plug de silicone. óculos, Perneira(opcional)

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