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Índice

1. Introdução...............................................................................................................................3

1.1. Objectivos............................................................................................................................3

2. O diagnóstico psico-pedagógico.............................................................................................4

2.1. Funções e tipos de diagnóstico psico-pedagógico...............................................................5

3.4. Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças)................................................8

3.5. Síntese diagnóstica...............................................................................................................8

4. Caracterização psico-pedagógica, determinação de potencialidades......................................9

6. Conclusão..............................................................................................................................12

7. Bibliografia...........................................................................................................................13
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Necessidades Educativas Especiais tem como tema: O


Diagnóstico Psico-pedagógico e seus princípios e funções, sabendo que o processo de Ensino-
aprendizagem visa dar um ensino de qualidade, daí que as necessidades educativas vem como
uma unidade específica para complementar esta componente de qualidade educativa.

1.1. Objectivos

Geral

 Compreender o diagnóstico psico-pedagógico, os seus princípios e funções no


Processo de Ensino-Aprendizagem .

Específicos

 Conceptualizar o diagnóstico psico-pedagógico e suas funções;


 Analisar os princípios do diagnostico psico-pedagogico.

Para a compilação do presente trabalho, usou-se a metodologia de revisão bibliográfica e a


cosulta de alguns sites da internet.

O trabalho está organizado da seguinte forma: elementos pre-textuais, textuais e pos-textuais.


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2. O diagnóstico psico-pedagógico

Conceito de Diagnostico

O termo diagnóstico vem das partículas gregas di, que Significa "através", e gnose, o que
significa "conhecimento". Quer dizer, Seu significado etimológico é "conhecimento de
alguma característica usando meios ao longo do tempo ou ao longo de um processo”
(BUISÁN E MARIN, 1987: 13).

O diagnóstico é um conhecimento científico obtido, por um lado, as informações recolhidas


através da acumulação de dados a partir da experiência e, em outro lado, a informação
recolhida através de meios técnicos (testes e instrumentos psicométricos), que trata-se de uma
obra de síntese de toda a informação recolhida e uma competência ou domínio técnico do
conselheiro.

Segundo TRINCA (1984) citado por BENJAMIN (s/d) o termo


psico-pedagó gico origina-se do grego diagnóstico que significa
discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de
aspectos, características e as relações que compõem um todo
que seria o conhecimento do fenómeno, utilizando para isso
processos de observações, avaliações e apois procede-se as
interpretações que se baseiam em nossas percepções,
experiencias, informações adquiridas e formas de pensamento.
O adjectivo Psicopedagógico implica que este é do conhecimento relacionado com a
psicologia e educação. Assim, podemos definir diagnóstico psicopedagógico como um
processo através do qual vai se descrever, classificar, prever e, se necessário, explicar o
comportamento de um aluno no contexto escolar. A Psico-pedagogia estuda o processo de
aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um carácter preventivo e terapêutico.

Portanto, pode-se afirmar que é um processo no qual analisa-se a situação do aluno


com dificuldades dentro do contesto da escola, da sala de aula, da família; ou seja é uma
exploração problemática do aluno frente á produção académica.

Segundo CAMPOS (1996), idem são problemas de aprendizagem constituem-se no campo da


psicopedagogia.
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Preventivamente deve actuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a


comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam
compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou
pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve
identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

O diagnóstico como processo pedagógico permite conhecer os alunos individualmente,


em grupos e em família; as particularidades reais do aprendente, suas necessidades, motivos,
capacidades, hábitos, habilidades, conhecimento, auto-estima, potencialidades e diferenças. O
diagnóstico pedagógico deve-se inserir numa perspectiva ampla, oferecendo informações
sobre o contexto do aluno e sua consequente influência para o progresso de seu aprendizado.
Dessa maneira, a compreensão global da aprendizagem e seus desvios solicita uma análise
não somente do sujeito, mas da qualidade das relações que ele estabelece com a escola, a
família e a sociedade (WEISS, 1997).

Para o grupo chega-se a conclusão de que diagnostico psicopedagogico é o processo


pelo qual procura-se conhecer ou identificar os distúrbios e dificuldades da aprendizagem,
partindo da observação dos sintomas apresentados pelo aluno. A Psico-pedagogia é uma área
de actuação profissional que, busca da identidade e que requer uma formação de nível
interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio termo Psico-pedagogia, ou seja, a psico-
pedagogia refere-se a um saber existencial, às condições subjectivas e relacionais,
especialmente à família e à escola.

Objectivo do Diagnostico

O objetivo do diagnóstico é obter uma compreensão global da sua forma de aprender e


dos desvios que estão ocorrendo neste processo que leve a um prognóstico e encaminhamento
para o problema de aprendizagem. Procura-se organizar os dados obtidos em relação ao
diferentes aspectos envolvidos no processo de aprendizagem de forma particular. Ele envolve
interdisciplinaridade em pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e psicologia, para
possibilitar a eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do
problema.
É nesse momento que o psicopedagogo irá interagir com o cliente (aluno), com a
família e a escola, partes envolvidas na dinâmica do processo de ensino-aprendizagem.
Também é importante ressaltar que o diagnóstico possui uma grande relevância tanto quanto o
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tratamento, por isso ele deve ser feito com muito cuidado, observando o comportamento e
mudanças que isto pode acarretar no sujeito.
O Papel da psicopedagogia

A psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação que lida com os problemas


de aprendizagem nos seus padrões normais ou patológicos, considerando a influência da
família, da escola e da sociedade no seu desenvolvimento. É uma ciência que estuda o
processo de aprendizagem humana, suas características, como se aprende, como a
aprendizagem varia evolutivamente, como se produzem as alterações na aprendizagem, como
reconhecer, tratar e prevenir essas alterações.
O papel inicial da psicopedagogia é focado no estudo do processo de aprendizagem,
diagnóstico e tratamento dos seus obstáculos. O psicopedagogo irá fazer uma análise da
situação do aluno para poder diagnosticar os problemas e suas causas. Ele levanta hipóteses
através da análise de sintomas que o indivíduo apresenta, ouvindo a sua queixa, a queixa da
família e da escola. Para isso, torna-se necessário conhecer o sujeito em seus aspectos
neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e social, bem como entender a modalidade de
aprendizagem do sujeito e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de
aprendizagem, consigo mesmo e com o outro. O psicopedagogo procura, portanto,
compreender o indivíduo em suas várias dimensões para ajudá-lo a reencontrar seu caminho,
superar as dificuldades que impeçam um desenvolvimento harmônico e que estejam se
constituindo num bloqueio da comunicação dele com o meio que o cerca.
De acordo com Bossa (2000) o psicopedagogo também pesquisa as condições para que
se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando quais são os obstáculos e os
elementos que facilitam, quando se trata de uma abordagem preventiva. Alguns elementos
facilitadores e obstáculos são condicionados a diferentes fatores, fazendo com que cada
situação seja única e particular.
Diagnóstico do distúrbio de Aprendizagem
Investigação é um termo utilizado por Rubinstein (1987), e que definem a
psicopedagogia. O profissional desta área deve vasculhar cada “canto” da pessoa, analisar o
modo de como ela se expressa, seus gestos, a entonação da voz, tudo. O psicopedagogo deve
também enxergar não só o que essa criança mostra, mas saber perceber que ela pode ter algum
problema imperceptível que está dificultando sua aprendizagem e saber conduzí-la para um
outro profissional, como: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, etc., isso significa saber
investigar os múltiplos fatores que levam está criança a não conseguir aprender.
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O psicopedagogo é como um detetive que busca pistas,


procurando solucioná-las, pois algumas podem ser falsas, outras
irrelevantes, mas a sua meta fundamentalmente é investigar todo
o processo de aprendizagem levando em consideração a
totalidade dos fatores nele envolvidos, para valendo-se desta
investigação, entender a constituição da dificuldade de
aprendizagem. RUBINSTEIN, (1987, p. 51).
Diagnosticar nada mais é do que a constatação de que a criança possui algum tipo de
dificuldade na aprendizagem, fato que normalmente só é detectado quando ela é inserida no
ensino formal. Porém, uma vez realizada essa constatação, cabe à equipe investigar a sua
causa e, para tanto, deve-se lançar mãos de todos os instrumentos diagnósticos necessários
para esse fim. O diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades de intervenção e dá início a
um processo de superação das dificuldades.
2.1. Funções e tipos de diagnóstico psico-pedagógico

Uma das funções do psico-pedagogo é definir e caracterizar seu trabalho de forma dinâmica
levando em consideração o processo ensino-aprendizagem, portanto a meta é poder ajudar
aquele que por diferentes razões não pode nem consegue aprender de modo formal ou
informal.

O diagnóstico psico-pedagógico terá uma função diferente dependendo dos princípios


BUISÁN e MARÍN (1987). BRUECKER e BOND (1981) identificam alguns princípios
fundamentais, nomeadamente:

 análise do contexto e leitura do sintoma;


 explicações das causas que coexistem temporalmente com o sintoma;
 obstáculo de ordem de conhecimento, de ordem da interacção, da ordem do
funcionamento e de ordem estrutural;
 explicações da origem do sintoma e das causas históricas;
 análise do distanciamento do fenómeno em relação aos parâmetros considerados
aceitáveis, levantamento de hipótese sobre a configuração futura do fenómeno actual
e, indicações e encaminhamentos.
 Verificar o progresso do aluno em direcção a objectivos educacionais anteriormente
estabelecido nos aspectos cognitivos, afectivos e psicomotor.
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 Identificar os factores da situação de ensino e aprendizagem que pode interferir com o


desenvolvimento individual ideal.

 Adaptar a situação de ensino e aprendizagem às características e necessidades de cada


aluno para assegurar seu desenvolvimento e ajudá-lo a superar dificuldades e / ou
atrasos.

O diagnóstico não pode ser considerado como um momento estático, pois é uma
avaliação do aluno que envolve tanto os seus níveis actuais de desenvolvimento, quanto as
suas capacidades e possibilidades de aprendizagem futura. Por muitos anos, era uma tarefa
exclusiva dos especialistas, que analisavam algumas informações dos alunos, obtidas através
da família e às vezes da escola, e logo após devolviam um parecer diagnóstico, quase sempre
com termos técnicos incompreensíveis. A distância existente no relacionamento entre os
especialistas, a família e a escola impediam o desenvolvimento de um trabalho eficiente com
o aluno.
A proposta actual é que o diagnóstico seja um trabalho conjunto onde todas as pessoas que
estão envolvidas com o aluno devem participar, e não actuar como meros coadjuvantes desse
processo. Ele não é um estudo das manifestações aparentes que ocorrem no dia-a-dia escolar,
é uma investigação profunda, na qual são identificadas as causas que interferem no
desenvolvimento do aluno, sugerindo actividades adequadas para correcção e/ou
compensação das dificuldades, considerando as características de cada aluno.

Tendo em conta estes princípios, observam BUISÁN e MARÍN (1987) como principais
funções do diagnóstico psico-pedagógico, o seguinte:

1) Função preventiva e preditiva: Trata-se de conhecer as possibilidades e limitações


do indivíduo para antecipar o desenvolvimento e aprendendo;

2) Função para identificar o problema e a sua seriedade: Entende para verificar as


causas pessoais ou ambientais que fazem o desenvolvimento do aluno para modificá-
los ou corrigi-los;

3) Função de orientação: O objectivo é propor directrizes para a intervenção, de acordo


com as necessidades detectadas;
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4) Função correctiva: Consiste em reorganizar a situação actual através da


implementação da intervenção e recomendações.

Para vários autores, como BUISÁN ett all (1987), o objectivo final do diagnóstico é a
intervenção (preventiva ou correctiva), ou seja, o diagnóstico é para facilitar a tomada de
decisões no máximo relevante para o objectivo de maximizar as capacidades da pessoa
diagnosticada, o diagnóstico psico-pedagógico tem diferentes funções que estão a serviço de
seus objectivos ou propósitos.

Tipos de Diagnosticos

No nível de desempenho, BRUECKNER att all (1981) distinguem Três tipos de diagnóstico:

 Diagnóstico Geral ou Colectivo: É um diagnóstico genérico aplicável a todos os


assuntos e consiste em colectar informações em diferentes áreas e em diferentes
momentos, através de diferentes técnicas, para identificar possíveis problemas ou
dificuldades, compreenda as situações e propor soluções para elas. Através deste
diagnóstico, pretende-se conhecer todos os alunos e especialmente detectando
necessidades. É, portanto, um diagnóstico de natureza preventiva.

 Diagnóstico Analítico: O objectivo deste diagnóstico é Identificação, tanto do grupo


quanto do indivíduo, das anomalias, Problemas e / ou dificuldades em aprender um
assunto ou domínio. O diagnóstico analítico tem mais específico ao geral e orientado
para a tomada de decisões. Propor acções concretas, como melhorar alguns processos
de deficitário ou optimizar uma determinada habilidade.

 Diagnóstico Individual: É um que é feito para um único aluno com ordem para obter
informações mais completas do seu funcionamento, quer porque apresenta
dificuldades ou falhas continuada ou generalizada, ou porque você quer saber o seu
desempenho académico mais profundo. Nesses casos, o diagnóstico terá uma função
descritiva e correctiva. No que o diagnóstico foi feito para um aluno sem qualquer tipo
de problema, falamos de uma acção preventiva ou previsão do diagnóstico.

3.4. Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças).


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São fundamentais para a compreensão dos processos cognitivos, afetivos e sociais, e sua
relação com o modelo de aprendizagem do sujeito. A atividade lúdica fornece informações
sobre os esquemas do sujeito.

WINICOTT (1975, p. 80), expressa assim sua opinião entre o brincar e a autodescoberta: “é
no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e
utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu”.

3.5. Síntese diagnóstica

A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única hipótese a partir da
análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas relações de implicância, que por sua
vez aponta um prognóstico e uma indicação. Essa etapa é muito importante para que a
entrevista de devolução seja consciente e eficaz.

É a resposta mais directa à questão levantada na queixa. Faz-se uma síntese de todas as
informações levantadas nas diferentes áreas. É uma visão condicional baseada no que poderá
acontecer a partir das recomendações e indicações.

Para DRUCKER (1988, apud DAVENPORT, 1998, p. 18), a informação pode ser definida
como sendo “dados dotados de relevância e propósito”. Sob este aspecto, a análise recai
sobre quem atribui esta relevância.

À medida que cresce a necessidade de informação para tomada de decisão, também o


envolvimento humano no tratamento dos dados e informações se torna de maior valia, pois há
necessidade de alcançar um produto final importante, o conhecimento.

4. Caracterização psico-pedagógica, determinação de potencialidades

Levando-se em consideração os objectivos do artigo de revisão, serão pontuadas as áreas de


actuação e potencialidade do psicopedagogo que, os psicopedagogos, na função de educador,
ou seja, todos aqueles que são responsáveis na formação de outro ser humano, têm um olhar
clínico para complexidade da dimensão do processo de aprendizagem podendo levar o sujeito
a posição e condições às mudanças em sua dificuldade.

Os psicopedagogos são profissionais preparados para estar diante do sujeito com


intuito de interagir com o objecto de conhecimento. É na prevenção que o psicopedagogo
pode avaliar os processos e os procedimentos que interferem no processo de aprendizagem,
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onde ocorre uma relação com o sujeito estudado e sua história de vida e a participação
biológica afectiva intelectual.

Uma vez que a preocupação está voltada para uma compreensão que leva em conta a
multiplicidade e a complexidade dos factores envolvidos considerados os aspectos
psicológicos, cognitivos de natureza pisco linguística, culturais, e sociais implicadas nos
quadros das dificuldades apresentas na aprendizagem. Cabe ao psicopedadogogo buscar
parcerias com outros profissionais e sabedoria p ara compreender os obstáculos existentes.

Segundo FONTAVA (2005), podem compreender: Planejamento estratégico da empresa, a


estrutura organizativa, selecção de pessoal, plano de acolhimento ou integração, formação,
projecto de plano e carreira, avaliação de desempenho, comunicação interna, prevenção de
acidente de trabalho e cultura organizativa, as quais estão descritas a seguir.

De acordo com PALMEIRA (1999), o planejamento estratégico está relacionado à


sobrevivência e ao sucesso da empresa. Assim, o panejamento estratégico significa garantir
que a organização se mantenha actualizada para fazer frente às mudanças de seu meio
ambiente, obtendo vantagens das oportunidades que aparecem em seu caminho e para
sobreviver aos maiores choques que atingem o seu sistema.

Para FONTAVA (2005), o psicopedagogo pode ajudar a alta direcção a definir os traços
gerais do ser e do funcionamento futuro da organização. Na estrutura organizativa o
psicopedagogo pode auxiliar a projectar o conjunto de relações que formam a rede da
organização: as áreas funcionais, as relações hierárquicas e os sistemas de informação e
decisão. Também pode realizar uma análise organizativa com consequente estudo da
descrição de postos de trabalho, objectivando o panejamento estratégico como exemplo: que
postos de trabalho tenho? De quais preciso?

FONTAVA (2005), ressalta que na selecção de pessoal o psicopedagogo pode colaborar no


processo de escolha da pessoa apta para preencher as vagas de trabalho disponíveis na
empresa. Nesse aspecto é necessário conhecer o candidato interessado na vaga pretendida em
relação ao seu conhecimento ou formação, bem como as questões de relacionamento,
emocionais, capacidade de trabalhar em equipa, entre outras. A participação do
psicopedagogo na equipe de selecção pode contribuir ainda nos aspectos da escolha dos
sistemas de avaliação mais pertinentes do mercado ou idealização dos instrumentos
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específicos para a organização, permitindo que os aspectos mais relevantes do candidato


pretendente à vaga de serviço da organização sejam conhecidos.

Segundo PALMEIRA (1999), a selecção de pessoal pode ocorrer de duas maneiras, interna ou
externa à empresa. No primeiro caso pode destacar as seguintes formas de selecção: a
transferência de pessoal, a promoção, a transferência com promoção e a capacitação para o
cargo por meio de desenvolvimento de pessoal e do plano de carreiras. Para isso o gestor
precisa ter um conhecimento elevado sobre os profissionais que actuam na empresa.

Já a selecção externa é realizada por meio de técnicas que atraem candidatos que, no
momento, não actuam na empresa e estejam disponíveis ou trabalhando em outras empresas.
A selecção e a contratação do melhor profissional para preencher a vaga de trabalho estão
relacionadas com o profissional capacitado para a realização do recrutamento.
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6. Conclusão

Conclui-se no entanto que no processo de ensino-aprendizagem o diagnóstico psico-


pedagógico é indispensável para a menção do conhecimento ou o nível de apreensão dos
conteúdos que o pedagogo lecciona durante a sua tarefa, também chega-se a conclusão de
que diagnóstico psico-pedagógico é o processo pelo qual procura-se conhecer ou identificar
os distúrbios e dificuldades da aprendizagem, partindo da observação dos sintomas
apresentados pelos alunos. A Psicopedagogia é uma área de actuação profissional que, busca a
identidade e que requer uma formação de nível interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio
termo Psicopedagogia, ou seja, a psicopedagogia refere-se a um saber existencial, às
condições subjectivas e relacionais, especialmente à família e à escola. Destaca-se também
que o psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo
da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando a anamnese; entrevistar o
aluno; fazer contacto com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os
pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar
encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário.

O diagnóstico psicopedagógico é visto como um momento de transição, um passaporte para a


intervenção. A proposta actual é que o diagnóstico seja um trabalho conjunto onde todas as
pessoas que estão envolvidas com o aluno devem participar, e não actuar como meros
auxiliares desse processo. Depois de colectadas informações que considera importante para a
avaliação, o psicopedagogo irá intervir visando à solução de problemas de aprendizagem em
seus devidos espaços, uma vez que a avaliação visa reorganizar a vida escolar e doméstica da
criança e, somente neste foco ela deve ser encaminhada, num processo dinâmico, pois é nele
que são tomadas decisões sobre a necessidade ou não de intervenção psicopedagógica. Tendo
em conta o contexto da inclusão social e escolar, o professor deve adoptar estratégias
eficientes e eficazes para que o deficiente, como por exemplo, visual, se sinta em pé de
igualdade com os outros.
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7. Bibliografia.

ANDRADE, M. S. Psicopedagogia Clínica – Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico


de Distúrbios do Aprendizado. São Paulo: Polus, 2002.

DEISY Nara Machado de Moraes. Diagnóstico e Avaliação Psicopedagógica, são Paulo,


2010.

PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Artes Médicas, 1985.

RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.

SCOZ, B. Psicopedagogia e Realidade Escolar: O Problema Escolar e de Aprendizagem,


Petrópolis, R.J.: Vozes, 2002.

SPRINTHALL, N. & SPRINTHALL, R. Psicologia educacional. Lisboa. 1993. VISCA,


Jorge. Técnicas Projectivas psicopedagogica. Buenos Aires – A. G, Sevicio gráficos – 1995.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: Uma Visão Diagnóstica dos Problemas de


Aprendizagem Escolar. Rio de Janeiro, DP&A, 2003.

WEISS, M. L. Psicopedagogia clínica: Uma Visão Diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas,
1992.

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