Número: 0001279-03.2017.8.10.0121

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
PJe - Processo Judicial Eletrônico
24/11/2021
Número: 0001279-03.2017.8.10.0121
Classe: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL
Órgão julgador colegiado: 1ª Câmara Cível
Órgão julgador: Gabinete Desª. Ângela Maria Moraes Salazar
Última distribuição : 08/10/2021
Valor da causa: R$ 24.000,00
Processo referência: 0001279-03.2017.8.10.0121
Assuntos: Liminar , Violação aos Princípios Administrativos
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
GILSON COSTA LIMA (REQUERENTE) AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR (ADVOGADO)
PAULO HENRIQUE DA COSTA ROCHA (REQUERENTE) AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR (ADVOGADO)
JAQUEILSON DE OLIVEIRA (RECORRIDO) FRANCISCO CELIO BEZERRA (ADVOGADO)
Ministério Público do Estado do Maranhão (TERCEIRO
INTERESSADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
12969 07/05/2021 15:06 Termo de Migração Termo de Migração
340
12969 07/05/2021 15:06 1279-03.2017.8.10.0121 PARTE 01 Documento diverso
341
12969 07/05/2021 15:06 1279-03.2017.8.10.0121 PARTE 02 Documento diverso
342
12969 10/05/2021 16:11 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
343
12969 23/07/2021 18:39 Sentença Sentença
344
12969 26/07/2021 09:48 Intimação Intimação
345
12969 31/07/2021 16:20 ciencia Petição
346
Poder Judiciário do Estado do Maranhão
Vara Única de São Bernardo
TERMO
DE
VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS

Aos 7 de maio de 2021, na Secretaria Judicial da(o) Vara Única de São Bernardo,
em conformidade com os termos da PORTARIA-CONJUNTA nº 052019 e PORTARIA-
CONJUNTA nº 162019, foi concluída a digitalização das peças encartadas nos autos físicos
selecionados para migração, realizado o cadastro dos metadados do processo judicial e feita a
juntada dos arquivos armazenados em formato eletrônico para fins de virtualização, formando os
respectivos autos digitais no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) do 1º Grau, cujo resumo
do protocolo contém as seguintes informações:
************************** DADOS DE AUTUAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL

Órgão Julgador : Vara Única de São Bernardo
Processo número : 0001279-03.2017.8.10.0121
Classe Judicial : MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
Assunto Principal : [Liminar , Violação aos Princípios Administrativos]
Data da Distribuição : 04/12/2017 00:00:00
Autor(a)(es) : GILSON COSTA LIMA e outros
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRANTE: AYRTON FERNANDES
RODRIGUES JUNIOR - PI6207
Adv.(a/s) : Advogado/Autoridade do(a) IMPETRANTE: AYRTON FERNANDES
RODRIGUES JUNIOR - PI6207
Proc.(a/s)(es) :
Assist. Judiciária :
Réu(e)(es) : JAQUEILSON DE OLIVEIRA
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRADO: FRANCISCO CELIO BEZERRA -
Adv.(a/s) : MA5050-A-A
Proc.(a/s)(es) :
Assist. Judiciária :
Assim, para constar, firmo o presente termo.
SÃO BERNARDO - MA, 7 de maio de 2021
VALDENIO RODRIGUES SILVA
Matrícula 122028
Assinado eletronicamente por: VALDENIO RODRIGUES SILVA - 07/05/2021 15:04:46 Num. 12969340 - Pág. 1
https://pje2.tjma.jus.br:443/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050715064200000000012385033
Número do documento: 21050715064200000000012385033
00012790320178100121
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA
COMARCA DE SAO BERNARDO
PROCESSO: 1279-03.2017.8.10.0121 (12792017)

DISTRIBUIÇÃO: 04/12/2017 17:27:28 Volumes: 1 Assistência Judiciária
JUIZ: CLAUDILENE MORAIS DE OLIVEIRA
SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICA
OFICIAL DE JUSTIÇA: BERNARDO EDSON CORREIA LIMA
CLASSE CNJ: Mandado de Segurança Cível
/ AÇÃO
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento |

Procedimentos Especiais | Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos |
Mandado de Segurança Cível
ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos Administrativos |

Improbidade Administrativa | Violação aos Princípios Administrativos, DIREITO PROCESSUAL CIVIL
E DO TRABALHO | Medida Cautelar | Liminar
PARTES: IMPETRADO
- JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO
MARANHAO
IMPETRANTE
- GILSON COSTA LIMA
Advogado(a): FRANCISCO EDISON VASCONCELOS JÚNIOR OAB: 18023-MA
Advogado(a): AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR OAB: 10139A-MA
Advogado(a): SEBASTIAO DA COSTA SAMPAIO NETO OAB: 3792-MA
- PAULO HENRIQUE DA COSTA
Advogado(a): FRANCISCO EDISON VASCONCELOS JÚNIOR OAB: 18023-MA
Advogado(a): AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR OAB: 10139A-MA
Advogado(a): SEBASTIAO DA COSTA SAMPAIO NETO OAB: 3792-MA
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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DAw.~„ ►

COMARCA DE SÃO BERNARDO, ESTADO DO MARANHÃO.
-JUSTIÇA GRATUITA
GILSON COSTA LIMA, brasileiro, casado, vereador,

residente e domiciliado no Povoado Baixa Funda, em Santana do Maranhão,
portador da RG n° 28170999 e CPF n° 467823703-87, PAULO HENRIQUE DA
COSTA, brasileiro, casado, vereador, residente e domiciliado no Povoado Coqueiro
do Magú, em Santana do Maranhão, portador da RG n° 029008432005-9 e CPF n°
038641373-81, por seu procurador ao fim assinado, nos termos do incluso
instrumento de mandato (Doc. 1), o qual recebe intimações a Rua dos Ipês n° 29,
Quadra 29, bairro Renascença I, em São Luis/MA, CEP 65. 075.200, email
www.tbfadvogados.adv.br com o respeito e acatamento devidos, vem perante Vossa
4 Excelência, com fundamento no art. 5°, inciso LXIX da Constituição Federal,

combinado com as demais disposições da Lei n° 12.016, de 7 de agosto de
2009, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA com PEDIDO DE
LIMINAR, contra ATO do PRESIDENTE DA CÃMARA MUNICIPAL DE
SANTANA DO MARANHÃO, JAQUEILSON DE OLIVEIRA, brasileiro,
solteiro, presidente da câmara municipal de Santana do Maranhão, inscrito no CPF
n° 421.156.803-59, podendo ser encontrado na Av. Governadora Roseana Sarney n°
1000, Sede da Câmara Municipal e, com residência no Povoado Riachão, em
Santana do Maranhão/Ma, pelos fundamentos fáticos e jurídicos seguintes:
Primeiramente, vem requerer os benefícios da justiça
gratuita, escudado no art. 98 e seguintes do nCPC, uma vez que não detêm de
condições financeiras de arcar com as custas processuais e honorários sem prejuízo
do sustento seu e de sua família, na medida em que estão sem receber seus subsídios
há mais de dois meses.
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou

estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito a gratuidade da justiça, na
o forma da lei.
Portanto, fazem jus ao referido benefício, notadamente ante a

dicção do artigo 99, § 3.°, do nCPC.
1-OS FATOS
1.1. Os Impetrantes são Vereadores com assento na Câmara

Municipal de Santana do Maranhão/MA, para o quadriênio 2017 a 2020, estando
em pleno gozo de suas atividades, conforme comprovam os documentos que ora se
faz juntar ao presente mandamus.
1.2. Os Impetrantes, estão sem receber seus subsídios desde

outubro de do corrente ano, portanto a dois meses, e, sem expectativa de receberem
os demais vindouros, por puro ato ilegal e improbo do Presidente da Câmara
Municipal de Santana do Maranhão, que desde 20 de novembro e 20 de outubro
passado, vem se negando a pagar seus subsídios, em razão de perseguição política,
haja vista, que os autores são aliados do Prefeito Municipal, pessoa a quem o
Presidente ora Impetrado, vem travando uma briga política, que nada tem a ver com
os vereadores ora Impetrantes. Tudo não passa de uma perseguição política por
parte do Presidente da Câmara contra os Autores. Importante frisar que desde o
início de suas legislaturas que se deu em janeiro de 2017 até 20 (vinte) de setembro
passados, estavam recebendo seus subsídios normalmente, conforme comprovam
os extratos bancários anexos;
1.3. Ao tentarem receber seus subsídios de forma amigável, não

lograram êxito, pois, obtiveram como resposta do Presidente de que não iria pagar
seus subsídios e, que procurassem a Justiça para buscar seus direitos. É o que os
Autores estão buscando através do presente remédio o Mandado de Segurança que
ora impetram para com isso obterem o direito de receber seus subsídios e poder
arcarem com seus compromissos civis e familiares;
1.4. A Autoridade Coatora, através do Presidente da Câmara

Municipal de Santana do Maranhão, não primou pelos preceitos de ordem
Regimental, Constitucional e, à Lei 8.429 de 2 de junho de 1992, em seus princípios,
que deve prevalecer no trato da administração pública inerentes ao dever de pagar
os subsídios dos vereadores assentados naquela Casa Legislativa (câmara Municipal).
Vale salientar, que se trata de verba alimentícia dos autores e demais familiares, por
conseguinte,, infringindo as leis que regulamentam referida matéria.
I.S. Desta feita, impõe dizer que os Impetrantes estão sendo

impedidos de exercerem as suas garantias individuais previstas na Lei Orgânica,
Regimento Interno e na Constituição Federal (art. 5° e 35, XXXV), em principal, no
que tange ao direito de receber seus subsídios.
II— DO DIREITO
11.1 - ILEGALIDADE DA RETENÇÃO DOS

SUBSÍDIOS COM O FITO DE PERSEGUIÇÃO
POLÍTICA PARA COM OS IMPETRANTES, SEM A
DEVIDA BASE LEGAL QUE JUSTIFIQUE TAL
RETENÇÃO.
11.1.1. O ato da ilustre Autoridade Coatora, encontra-se repleto de

ilegalidade e abuso de poder no tocante ao impedimento de receberem seus
subsídios, tal atitude, desrespeita os princípios da moralidade, razoabilidade,
legalidade e igualdade dos atos administrativos, que impõe à Administração o dever
de obedecer, no exercício discricionário, critérios aceitáveis do ponto de vista
racional e em sintonia com o senso normal de pessoas respeitosas das finalidades
públicas.
11.1.2. Ora, os Impetrantes são vereadores com mandato eletivo de

pleno direito, portanto, lhes são devidos os subsídios mensais, não cabendo ao
Presidente da Câmara, suas retenções sem fundamento legal:
Regimento Interno da Câmara Municipal:
Art. 21. Alínea "o" - zelar pelo prestígio da Câmara da

Municipal, bem como pela liberdade e dignidade de
seus Membros.
Art. 51. Os Vereadores são agentes políticos, investidos

do mandato legislativo municipal para uma legislatura,
pelo sistema partidário e de representação proporcional,
por voto secreto e direto.
Art. 56. A Presidência da Câmara compete tomar as

providências necessárias à defesa dos direitos dos
vereadores, quanto ao exercício de seus mandatos.
11.1.3. Em relação à matéria em questão, diferente não poderia ser o
entendimento da jurisprudência de nossos Tribunais:
TJ-PE - Apelação Cível AC 66422 PE 0000035540 (TJ-PE).

Data da Publicação: 10/09/2009
Ementa: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO.

PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA
CONTRA CÂMARA DE VEREADORES,
LEGITIMIDADE AD CAUSAM DO PRESIDENTE DA
EDILIDADE. VEREADORES. SUBSÍDIOS NÃO
PAGOS.INADIMPLEMENTO MOTIVADO POR
OUTROS DÉBITOS A SEREM QUITADOS PELA
CASA LEGISLATIVA. IMPOSSIBILIDADE.
RECEBIMENTO DE ESTIPÊNDIO. DIREITO
LÍQUIDO E CERTO CONFIGURADO. 1. A ação
mandamental é proponível contra autoridade que ordena
ou omite a prática do ato impugnado, seja de que
categoria for e seja qual for as funções que exerce em
qualquer das esferas dos Poderes da União, estados e
Município, considerando-se os órgãos colegiados, para
este efeito, coator o presidente que subscreve o ato
impugnado e responde pela sua execução. 2. In casu,
tendo em vista que o remédio excepcional foi dirigido
contra o Presidente da Câmara de Vereadores do Município
de Lagoa dos Gatos, responsável pelo ato efetivamente atacado,
bem como que o impetrado se identificou nos autos, como
representante máximo daquela edilidade, é inexcogitável sua
legitimidade para figurar no poio passivo do presente writ. 3.
sÃO
o
FLN________
Preliminar de legitimidade passiva ad causam unanimemente

rejeitada. 4. Mérito. Ação mandamental aforada por
vereadores, que postulam o recebimento de seus subsídios
não pagos, cujo adimplemento fora preterido em face de
outros débitos a serem quitados pela Casa Legislativa,
argumento fático apresentado à guisa de justificativa para
o ato impugnado, com os quais não se compadece a
legalidade, assistindo-lhes o direito líquido e certo a
perceber remuneração em forma de subsídio, não se
cogitando da supressão ou retenção de seu estipêndio,
pena de ofensa aos arts. 7° , X, e 39, § 4° da Lei Maior. S.
Não merece reparo a decisão hostilizada que, e face de sua
ínsita legalidade, tornou sem eficácia o Requerimento
Legislativo n° 010/2000, exclusivamente para determinar o
pagamento dos subsídios aos impetrantes. 6. Remessa
oficial unissonamente improvida.
11.1.4. Como visto, "Retenção dos subsídios dos Vereadores",

caracteriza sem sombra de dúvidas abuso de autoridade do Presidente da Câmara
Municipal de Santana do Maranhão, ferindo o regimento Interno, a Lei
8.429/1992 e aos preceitos constitucionais pertinentes ao caso.
III - O PEDIDO DE LIMINAR
111.1. Toda a estrutura legal do direito liquido e certo dos

Impetrantes, como já demonstrado anteriormente, acha-se no resguardo da
Constituição Federal; da prova pré-constituída; e da doutrina e jurisprudência
pacíficas sobre o entendimento de que é inadmissível a retenção de subsídios de
vereadores por parte do Presidente da Câmara, não há uma lei que regule a matéria,
o que consubstancia a plausibilidade do direito invocado, conseqüentemente, o
FLN
fumus boni iuris.
111.2. Da mesma forma, presente o periculum in mora,

caracterizado pelo perigo iminente e o justo receio ao qual estão submetidos os
Impetrantes em não poderem receberem seus subsídios - NOTADAMENTE
POR SEREM VERBA DE NATUREZA ALIMENTAR -, relativos aos meses
de outubro e novembro passado, que, em caso da concessão da liminar, poderá
determinar o pagamento dos subsídios devidos aos Impetrantes.
111.3 Presentes, portanto, os pressupostos do fumus boni iuris e

periculum in mora e satisfeitas as exigências do art. 70, III, da Lei 12.016/2009,
requer a concessão de liminar, inaudita altera pars, a fim de que seja determinado
o recebimento de seus subsídios os Impetrantes, por seguir os preceitos
constitucionais regidos na matéria, oficiando-se, com brevidade, a ilustre Autoridade
Coatora.
1V—O PEDIDO FINAL
IV.1. Em face do exposto e devidamente ponderado, requer se

digne Vossa Excelência, em conceder, initío fids e inaudita altera pars, a Tutela
de Urgência no sentido de tornar sem efeito o abuso praticado, a fim de que o
Impetrado efetue, imediatamente, a obrigação legal de fazer o pagamento dos
subsídios dos Impetrantes dos meses de outubro w novembro de 2017, sob pena de
multa e prisão por crime de desobediência, assim como, se abstenha de praticar
novos atos dessa natureza, referente à retenção ilegal dos subsídios dos Impetrantes,
até o julgamento do mérito do presente w,it.
No mérito, requer seja julgado procedente o pedido, a fim

de confirmar a medida de tutela de urgência, acaso deferida, para o fim de conceder
a segurança, em definitivo.
Requer, ainda, a notificação da ilustre autoridade coatora para
prestar as informações necessárias (art. 70, 1, da Lei 12.016/2009). Requer a citação
do Município acaso queira integrar a lide, como pessoa jurídica de direito público.
Após a oitiva do douto r. do MPE.
Ainda, os benefícios da justiça gratuita, escudado no art. 98 e

seguintes do nCPC, uma vez que não detêm de condições financeiras de arcar com
as custas processuais e honorários sem prejuízo do sustento seu e de sua família, na
medida em que estão sem receber seus subsídios há mais de dois meses.
Pretende provar o alegado, por todas as provas em direito

admitidas, notadamente a prova pré-constituída ora instruída.
Dá-se à causa o valor de R$ - 24.000,00 (vinte e quatro mil

reais).
Termos em que,
Pede Deferimento.
São Bernardo, 01 de dezembro de 2017
FRANCISCO ED VASCONCELOSJUNIOR
AB// 18.023
AdvogadoMA
J
Instrui o presente mandamus:
v 01) procurações;
• 02) documentos de identidade e diplomas dos Impetrantes, ata de posse (RG
e CPF);
03) extratos bancários conta corrente dos impetrantes e extratos de repasse
do duodécimo à câmara pelo município;
+04) ocorrências policiais;
PROCURAÇÃO AD - JUDICIA ET EXTRA.
Pelo presente INSTRUMENTO PARTICULAR DE

PROCURAÇÃO AD-JUDICIA, ao final assinado: GILSON COSTA LIMA, brasileiro,
casado, vereador, residente e domiciliado no Povoado Baixa Funda, em Santana do
Maranhão, portador da RG n° 28170999 e CPF n° 467823703-87, CEP - 65.555.000.
nomeia e constitui seu procurador o senhor, Dr.
eL110 &ti )c.a çQ_. Z_ -._j.?r 2__ , brasileiro, advogado,
portador da OAB/MA /f4f9, com escritório profissional na

iLd 4çi em
- MA, para onde devem ser encaminhadas suas
correspondências de praxe e de estilos, aos quais confere amplos e ilimitados poderes para o
foro em geral, com os poderes da cláusula "ad-judicia ET EXTRA", com o fim de
representar os interesses do outorgante perante qualquer Repartição Pública, Instância ou
Tribunal, podendo propor as ações competentes, contra quem de direito e defendê-lo nas
contrárias, usando dos recursos legais e acompanhando-os, até final decisão,
conferindo-lhe, ainda, Poderes Especiais para em JUÍZO confessar, desistir, transigir,
firmar compromissos ou acordos, impetrar Mandado de Segurança, contra ato ilegal do
Presidente da Câmara Municipal de Santana do Maranhão, JAQUEILSON DE OLIVEIRA,
com autorização das partes autoras, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou
sem reservas de iguais poderes, agindo em conjunto ou separadamente, havendo tudo por
firme e valioso.
Santana do Maranhão/MA, 26 de outubro de 2017.
«GILSON COSTA LIMA
PROCURAÇÃO AD - JUDICIA ET EXTRA.
Pelo presente INSTRUMENTO PARTICULAR DE

PROCURAÇÃO AD-JUDICIA, ao final assinado: PAULO HENRIQUE DA COSTA
ROCHA, brasileiro, convivente em união estável, vereador, residente e domiciliado no
,
povoado Coqueiro do Magú, em Santana do Maranhão, CEP -65.555.000. portador da RG

n°0290084 005-9 e CPF n°038.641.373-81, nomeia e constitui seu procurador o senhor
Dr. ,~ -é",c?c7 brasileiro,
advogado, portador da OABIMA /2s. com escritório profissional na
MÁ, para
onde devem ser encaminhadas suas correspondências de praxe e de estilos, aos quais
confere amplos e ilimitados poderes para o foro em geral, com os poderes da cláusula
"ad-judicia ET EXTRA", com o fim de representar os interesses do outorgante perante
qualquer Repartição Pública, Instância ou Tribunal, podendo propor as ações competentes,
contra quem de direito e defendê-lo nas contrárias, usando dos recursos legais e
acompanhando-os, até final decisão, conferindo-lhe, ainda, Poderes Especiais para em
JUÍZO confessar, desistir, transigir, firmar compromissos ou acordos, impetrar Mandado de
Segurança, contra ato ilegal do Presidente da Câmara Municipal de Santana do Maranhão,
JAQUEILSON DE OLIVEIRA, com autorização das partes autoras, podendo ainda
substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, agindo em conjunto
ou separadamente, havendo tudo por firme e valioso.
Santana do maranhão/MA, 26 de outubro de 2017.
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21/08/2017 - BANCO DO BRASIL - 14:26:59

282602826 SEGUNDA VIA 0002

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
TRANSFERIDO PARA:
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 0. 1AO. 102 .F04 .D2A.EBF
L. _________
n
A3313301055351
30/11/2017 11. 8:9,.cfr
21/08/2017 - BANCO DO BRASIL - 14:26:59

282602826 SEGUNDA VIA 0002

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
TRANSFERIDO PARA:
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 0. 1AO.1D2.F04.D2A.EBF
SM)
A33B301
30/11/2017 11
20/09/2017 - BANCO DO BRASIL - 11:57:38

282602826 SEGUNDA VIA 0001

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
TRANSFERIDO PARA:
CLIENTE: CANARA SANTANA MANA
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 2.A86.384.OAO. 11C.B80
0] Emissão de comprovantes
n n~
A33133010553571i 4c.
30/11/2017 1 1: :4,2
-

- 11:51:08
-
282602826 SEGUNDA VIA 0001


AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 4 .F8F.B3D.75E.2B1 8C6

.
(fe FL
A3313301 055À1 77101
30/11/2017
20/10/2017 - BANCO DO BRASIL - 11:51:08

282602826 SEGUNDA VIA 0001

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 4.F8F.B3D.75E.2B1 .8C6
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(FL.±L.
Jê-
A3313301055351771'45'
30/11/2017 11:07:33
20/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:50:06

282602826 SEGUNDA VIA 0002
CLIENTE: P M SANTANA MARANHAO ICMS

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 11.655-6

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
TRANSFERIDO PARA:
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.011.655
NR.AUTENTICACAO O .AA4 .46F. 647 .A63.AFC
n
FL.M
A3313301 055351 1
j
30/11/2017 11:0
20/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:50:06

282602826 SEGUNDA VIA 0002
CLIENTE: P M SANTANA MARANHAO ICMS

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 11.655-6

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.011.655
NR.AUTENTICACAO 0.AA4.46F.647.A63.AFC
'\
bE '
(FLN._
A33B301055351 18
30/11/2017 11:08:5
20/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:15:40

282602826 SEGUNDA VIA 0002

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
TRANSFERIDO PARA:
CLIENTE: CAMARA SANTANA MAP.A
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 2.48E.1CD.4D4 .106.A32
7
A33B301055357tQ11
30/11/2017 1 .'
20/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:15:40

282602826 SEGUNDA VIA 0002

AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.500-5

NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.602
AGENCIA: 2826-6 CONTA: 39.602-8
NR. DOCUMENTO 552.826.000.039.500
NR.AUTENTICACAO 2.48E.1CD.4D4 . 106.A32
çh C
R-M'
v
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA-SESEP
30 DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE CHAPADINHA-MA
DELEGACIA DE SÃO BERNARDO ESTADO DO MARANHÃO Ç\ (• 4
Rua São Vicente, S/n, Centro, São Bernardo/MA Fone: (98) 3477-1277
BOLETIM DE OCORRENCIA No 077 /2017
REGISTRANTE: Francisco das Chagas Costa Silva. Escrivã Ad-Hoc de policia Civil
DATA/ HORA DO REGISTRO: 26/10/2017 9h18
NATUREZA DA OCORRÊNCIA. SALARIO EM ATRASO

COMUNICANTE. HELITON ARAUJO COSTA
Nacionalidade Brasileiro
Natural. São Bernardo /MA
Data de Nascimento 28 / 4 /19981
Estado Civil Casado
Profissão Vereador
Endereço Povoado São João Dos Teixeira Zona Rural / Santana do Maranhão! MA
RG 124.181.199-4
CPF 006.227.521-62
Filiação
Mãe Maria Joana Araújo Costa
Pai
VITIMA; O COMUNICANTE
DATA / HORA DO FATO. 201912017
LOCAL DO FATO. Câmara de Santana Municipal de Santana / MA
PROVIDENCIAS TOMADA. Elaboração e registro do presente BO.
RELATO DA OCORRÊNCIA. O Mesmo Acima Citado. Compareceu Nesta Delegacia de Policia

Civil, de Santana do Maranhão, O Sr. HELITON ARAUJO COSTA Vereador da Câmara Municipal
de Santana Eleito Para o Quadriênio 2017 a 2020, Comunicou que Percebe Salário no Valor de R$
2.612,00 (dois mil seiscentos e doze reais ), e que neste ato vem registra que o presidente da câmara
Municipal de Santana do Maranhão, Sr. Jaqueilson de Oliveira, NUM ato arbitrário, deixou de
efetuar meu pagamento no dia 20 de Setembro de 2017 , tendo, pago os Salários dos demais
vereadores Integralmente, porem, informa ainda que o presidente acima citado só efetuou o meu
pagamento de Salário relativo ao mês de Setembro de 2017, somente no dia 11 de Outubro do
Corrente ano, mesmo assim, a Menor, visto que jefetuiui.pagamnto apn dR2000.Q( dois
mil reais) , deixando de pagar a quantia de R$ 612,00 ( seiscentos e doze reais), e, que até a presente
data não efetuou o pagamento da diferença e nemiTario do mês de Outubro de 2017 , Comunica
ainda que a Prefeitura Municipal de Santana efetuou os repasses devidos à Câmara Municipal, nas
datas certas, o presidente é que sem nenhuma Justificativa está Comentando essas Irregularidades
para com o meu. Pagamento E o que tinha a registrar para ensejar as medidas Judiciais Cabíveis
Santana do Maranhão / MA 26 de Outubro de 2017
FranciscsCbaas Cost
COMUNICANTE
7 3
RECIISTRANTE
/
J _so
1ff
FLA-
IV
; 1
ESTADO DO MARANHÃO
.~5.
32 DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE CHAPADINHA-MA
DELEGACIA DE SÃO BERNARDO ESTADO DO MARANHÃO -
Rua Sã o Vicente, S/n, Centro, São Bernardo/MA Fone: (98) 3477-1277
BOLETIM DE OCORRENCIA No 092 /2017
DATA / HORA DO REGISTRO: 23/10/2017 9h18
NATUREZA DA OCORRÊNCIA. SALARIO NÃO PAGOS

COMUNICANTE. GILSON COSTA LIMA
Nacionalidade: Brasileiro
Natural. Santana / MA
Data de Nascimento 15 /09 / 1972
Estado Civil Casado
Profissão Vereador
Endereço Povoado Baixa Funda / Santana do Maranhão! MA
RG 3257084
CPF 467823703-87
Filiação
Pai Francisco das Chagas Lima
Mãe Francisca de Paulo Costa Lima
DATA / HORA DO FATO. 20/10/2017
LOCAL DO FATO. Câmara de Santana Municipal de Santana / MA

Civil, de Santana do Maranhão, O Sr. GILSON COSTA LIMA Vereador da Câmara Municipal de
Santana Eleito Para o Quadriêni6i7 a 2020, Comunicou que Percebe Salário no Valor Bruto de
R$ 3.000,00 (três mil reais), Líquido 2.612,00 que neste ato vem registra que o presidente da câmara
efetuar meu pagamento do salário do comunicante no dia no dia 20 de outubro. Comunica ainda que
a Prefeitura Municipal de Santana efetuou os repasses devidos à Câmara Municipal, nas datas certas,
o presidente é que sem nenhuma Justificativa está Comentando essas Irregularidades para com o
meu. Pagamento E o que tinha a registrar para ensejar as medidas Judiciais Cabíveis
Santana do Maranhão / MA 23 de Outubro de 2017
ErauçisçQ i
COMUNICANTE Rd1AE
ESTADO DO MARANHÃO
3@ DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE CI-IAPADIN 1-IA-MA
DELEGACIA DE SÃO BERNARDO ESTADO DO MARANHÃO
Rua São Vicente, S/n, Centro, São Bernardo/MA Fone: (98) 3477-1277
BOLETIM DE OCORRENCIA No 0931 2017
DATA / HORA DO REGISTRO: 21/11/2017 9h18
NATUREZA DA OCORRÊNCIA. SALARIO NÃO PAGOS

COMUNICANTE. GILSON COSTA LIMA
Nacionalidade: Brasileiro
Natural. Santana / MA
Data de Nascimento 15 /09 / 1972
Estado Civil Casado
Profissão Vereador
Endereço Povoado Baixa Funda / Santana do Maranhão! MA
RG 3257084
CPF 467823703-87
Filiação
Pai Francisco das Chagas Lima
Mãe Francisca de Paulo Costa Lima
DATA / HORA DO FATO. 20/10/2017
LOCAL DO FATO. Câmara de Santana Municipal de Santana / MÁ

Civil, de Santana do Maranhão, O Sr. GILSON COSTA LIMA Vereador da Câmara Municipal de
Santana Eleito Para o Quadriênio 2017 a 2020, Comunicou que Percebe Salário no Valor Bruto de
R$ 3.000,00 (três mil reais), Líquido 2.612,00 que neste ato vem registra que o presidente da câmara
efetuar meu pagamento do salário do comunicante no dia no dia 20 de outubro. Comunica ainda que
a Prefeitura Municipal de Santana efetuou os repasses devidos à Câmara Municipal, nas datas certas,
o presidente é que sem nenhuma Justificativa está Comentando essas Irregularidades para com o
meu. Pagamento E o que tinha a registrar para ensejar as medidas Judiciais Cabíveis
Santana do Maranhão / MA 21 de novembr de 2017
ântrs gé
COMUNICANTE 1tI2 N4FE
: FL1
Bradescc»—' Dia & Noite
Bradesco Dia & Noite

BDN - 8RADESCO DIA E NOITE
EXTRATO MESES ANTERIORES CONTA CORRENTE
TERM :026779
BDN - BRADESCO DIA E NOITE
GILSON COSTA LPA 11:42 HRS EXTRATO MESES ANTERIORES CONTA CORRENTE'
AGENCIA 6953 Õ4891-7 04/DEZ/2017 TERM 026779
DATA HISTORICO N. DbC T IÁ GILSON COSTA LIMA 11:41 HRS

VALOR
AGENCIA 6953 CONTA 00048911 04/DEZ/2017
29109 SALDO ANTERIOR 489
05/10 TRANSF CC BDN 6779715 2.00000 HISTORICO N.DOCTO VALOR
DATA
Wagner Pereira Tavares
05/10 TRANSF,AUT, dc 6953183 60000 23/08 SALDO ANTERIOR 7,23
Andressa Campos Tavares 21/09 TED-T ELET DISP 1435532 2.60986
SALDO EM 05/10 2.60489 REMET . CAMARA $ANTANA MARA
22,20-
21/09 TARIFA BANCARIA 0010917
13/10 TARIFA BANCARIA 0021017 - 22,20- CESTA FACIL ECONOMICA
CESTA FACIL ECONOMICA SALDO EM 21/09 2 594,89
SALDO EM 13/10 2.58269
2209445 500,00•
22/09 SO C/C BCO24H
16/10 SAQUE C/C BDN 6779808 1 .000,00- 00006626 22091035
Ag06953maq026779seq01 80816101800 SALDO EM 22/09 2.09489
16/10 SAQUE dc BDN 6779982 10000-
AG06953MA0O267795E0009821 4101436 1.000,00
26/09 SAQUE CARTAO CB 6953088
SALDO EM 16/10 1,482,69 ESPECIE
6953088 500,00
26/09 TRANSE CTA CB
17/10 COMPRA CART ELO 0898286 73,75- JANAILCLEY SANTOS NUNES
DESTAK CALCADOS SALDO EM 26/09 594.89
SALDO EM 17/10 1.408,94
4409199 550,0(
29/09 SAQUE C/C BDN
19/10 SAQUE CARTAO C8 6221081 1.000,00- AgOl 522maq004409seq01 19929091222
ESPECIE 4409204 400(
29/09 SAQUE C/C BDN
SALDO EM 19/10 408,94 AgO1 522maqOO44OSSeqOl 20429091223
4,8!
SALDO EM 29/09
20/10 COMPRA CART ELO 0856683 5,00-
AVISTAO Demonstrativo para simples conferencia.
SALDO EM 20/10 343,94 eito a alteracOeS ate o final do dia.
Fone Facil - 4002 0022 / 0800 6/0 0022.
23/10 SAQUE C/C BDN 6179503 300,00- SAC Aio Bradesco - 0800 1048383.
AO06953MAQ026779SE03450321 101328 DeficienCia Auditiva/Fala 0800 /22 0099.
SALDO EM 23/10 , 4394 Atendimento 24 horas, 7 dias por semana.
Ouvidoria - 0800 7279933 das OBh as 18h,
26/10 SAQUE CARTAO C8 6953088 40,00- de segunda a sexta-feira, exceto feriados.
ESPECIE A declaracaO de QultacaO Anual de Tarifas PE
SALDO EM 26/10 3,94 esta disponivel no AutoatendimentO e Internet
Demonstrativo para simples conferencia,

Sujeito a alteracoes ate o final do dia.
Fone Facil - 4002 0022 / 0800 570 0022,
SAC Aio Bradesco - 0800 7048383,
Deficiencia Auditiva/Faia 0800 722 0099.
Atendimento 24 horas, 7 dias por semana,
Ouvidoria - 0800 7279933 das 08h as lBh,
de segunda a sexta-feira, exceto feriados.
A declaracao de Quitacao Anual de Tarifas PF
esta cilsponivel no Autoatendj.:nento e Internet.
FUr______
9-
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# Terminal 9935l'7 Id. Ir- x- . 6206
t-4-Q Au[ ij603. Caixa :80533434
Pata 2B/12j/ Flora 15:56
Rxar í o de Brasil i a.
B(NCD DO BRASIL S.A.
5i7805133 •-. 0018.
EXTRATO Ct4lh )RFflí PARA SIiELES C[N±REtCIA
* AÍiENCIA C r í(1A 19 512X

CLIENTE: PAULO HENRTQÜi: DA COSTA R
I-IIST1ICO Otnhl. VLtJ

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aldo Anterior 29,23C
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VOCE F'UC€ TER UMA CONTA EtCIAL BB t'ROCUE SUA
AL±.NLIA L rilL II LONTRA[O
Juros 4, 0,00
Data de Debito do Juros 01/11/2017
rnx 0,00
Data de Debito je ILF 01,11/201/
(x)Apurado.
,de acordo com o sumatorio dos saldos
devedores diaq ios no mes anterior ao debito.
. CREDITO I*3-rUiLI{R t}ERTk' 13'00C
SALDO EM CONFA:SALARIO 0,00C :

Linhas de 0rdito Credito
Crédito,Novo - --
88 Crd Consie em Folhas; 13,00
F;.narij de
88 Credtrlo'Cons1ruçao 4.816,00
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OBSERVAC[IES
Servico de Atendimento ao Consumndor - SAC

0800 729 0722
!
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CUP
1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE JUSTIÇA

DA COMARACA DE SÃO BERNARDO MARANHÃO.
Hone' a Silva Upes

Técnico Ministerial
Mt, n° 1081
iZ' 21'' 4
GILSON COSTA LIMA, brasileiro, casado, vereador,

residente e domiciliado no Povoado Baixa Funda, RG 28170999, CPF n°
467.823.703.87, JOÃO DA SILVA COSTA, brasileiro, solteiro, vereador,
residente e domiciliado na Rua São Sebastião n° 130, Centro, RG n°
027491852004-5 e CPF 025.175.813-39, PAULO HENRIQUE COSTA
ROCHA, brasileiro, solteiro, vereador, residente e domiciliado no Povoado
Coqueiro do Mangu, RG n° 029008432005-9, CPF 038.641.373-81, HELILTON
ARAÚJO COSTA, brasileiro, casado, vereador, residente e domiciliado no
Povoado São João, RG 124181199-4, CPF n° 006.227.521 .62 todos residentes e ,
domiciliados em Santana do Maranhão, nomeia e constituem seus advogados que

esta subscreve com escritório profissknal localizado na Rua dos Ipês, Qd_29, n.°
,
29, Renascença, São Luís onde devem receber as inmaçôcs vem, com
respeito e merecido acatamento à presença de Vossa Excelência ofertar a presente
NOTÍTIA CRIMINIS
Em face de JAQUETLSON DE OLIVEIRA, brasileiro, solteiro,

Presidente da Câmara Municipal de Santana do Maranhão, inscrito no CPF n.°
421.156.803.59, residente no Povoado Riachão, Santana do Maranhão/MA, CEP
65.555-000, para tanto, o que se segue:
SAO
(UFLN 3'
1.DA SINOPSE FA1ICA.

c.0 t(3
Os Requerentes, vereadores do município de Santana do Maranhão
foram surpreendido,;' ao retiram o extrato de suas contas bancárias, pois
perceberam que os seus subsídios relativos aos meses del novembro, não
foram pagos por,,.,parte do Presidente da Câmara Municipal de Santana do
Maranhão, conforme comprovam os extratos bancários que ora se faz juntar.
Nesse sentido diante do ato ilegal praticado pelo Presidente da

Câmara ora Representado, lhes é de direito denunciar tamanha improbidade
administrativa.
Com efeito, o fato do Presidente da Câmara Municipal flàO ter

efetuado o pagamento dos subsídio dos Autores, é considerada crime de
apropriação indébita, conforme prevê o artigo 168 do Código Penal.
Por esta razão as partes Requerentes, vêm à presença do ilustre

representante do parquct para noticiar a cerca do fato ilícito praticado pelo
presidente da Câmara de Vereadores do Município de Santana do Maranhão por
ter deixado de efetuar o pagameilto dos subsídios do vereadores acima
epigrafado, mesmo tendo-se notícia que o Munidpio fez o repasse do átiodécimO
na data determinada em Lei, conforme comprovam os extratos bancários anexos.
Destarte, a ausência de pagamento dos subsídios dos vereadores,

viola os princípios da administração pública, da moralidade e configura'o crime de
apropriação indébita.
Sabe-se que o art. 7°da Lei n°. 8.429/92 prevê a possibilidade de

determinação da indisponibilidade de bens do agente, por ato de improbidade
administrativa, a fim de se assegurar o ressarcimento dos danos causados aos
cofres públicos.
C
NI*)
Portanto, volta a frisar que, constitui ato de improbidadce atenta
contra os princípios da Administração, a ausência de pagamento dos subsídios
dos vereadores municipais;
4.
Desta forma não resta alternativa se não o oferecimento da presente
noticia crimines a fim de que o Ministério Público Estadual instaure inquérito
para apurar os prováveis crimes de apropriação indébita consequentemente o
crime de improbidade adrr4inistrativa, já que o Município efetuou na data legal a
transferência do duodécimo da Câmara Municipal, visto isto, o Presidente devia
proceder automaticamente ao repassado para as contas bancárias dos vereadores
os valores correspondentes aos seus subsídios, 'o que até à presente data não foi
feito.
2. DOS PEDIDOS
Ante o exposto e devidamente ponderado, diante das ilegalidades,

praticados pele Presidente da Câmara ora Noticiado, contra os Vereadores
Noticiantes, requer-se de forma imediata a instauração de procedimento (inquérito
civil e criminal por meio de oferecimento de DENÚNCIA) por parte dessa d. -
Promotoria de Justiça, para que sejam apuradas'as irregularidades no episódio supra
delineado, bem como seja, após, procedida a competente denúncia cabível a
espécie.
São Bernardo (Mi), 01 de dezembro de 2017.
,t
João da Silva
vereador
Paulo Henrique da Costa Rocha.

vereador
• // (1
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c-2T
Gilson Costa Lima

b
vereador
,I . % Ara~
Újo:osta.
vereador
f:.
-p
1-
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO BERNARDO
Processo N.° 1279-03.2017.8100121 - (Número Antigo: 12792017)
Ação: Mandado de Segurança
Autor (es): GILSON COSTA LIMA, PAULO HENRIQUE DA COSTA
Réu (s): JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO
MARANHAO
DATA
RECEBI ESTES AUTOS.
São Bernardo-MA, 04/12/2017 17:27:28.
Sct'tarioJa) Judicial
CERTIDÃO
Certifico que nesta data, distribuí os presentes autos Mandado de
Segurança, n.° 12792017. Autuei. Dou fé.
São Bernardo-MA-Q4/1212017 17:27:28.
CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos a (o) MM. Juiz (a) de
Direito Titular da Comarca de São Bernardo-MA, Dr. (a) Claudilene
Morais de Oliveira.
São Bernardo-MA, _/ /2017.
Judicial
971 20480391
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.°, Planalto. Cep: 65.550-000, (98) 3477-1222.
E-mail: varalsber@tjma.jus.br
o
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE SÃO BERNARDO
Processo n° 1279-03.2017.8.10.0121
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por Gilson Costa Lima
e outro, em face do Presidente da Câmara Municipal de Santana do
Maranhão, por meio do qual a impetrante requer, em sede de liminar, que seja o
impetrado compelido a realizar o imediato pagamento dos subsídios dos
impetrantes, referentes aos meses de outubro a novembro de 2017.
No mérito, pugna pela total procedência da demanda, ratificando-se os
termos da tutela antecipada.
Vieram os autos conclusos.
Postergo a apreciação do pedido de liminar para depois das
informações a serem prestadas pelo Impetrado, ou de escoado o prazo que lhe
será concedido para esse fim.
Intime-se o impetrado do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo
de 10 (dez) dias, preste as informações que entender pertinentes, a teor do que
prevê o inciso 1, do art. 70, da Lei n° 12.016/2009.
Cientifique-se, também, ao Órgão de Representação Jurídica da pessoa
jurídica interessada, qual seja o Município de Santana do Maranhão, condição
essencial para o regular andamento do presente mandado de segurança,
conforme se observa do disposto no art. 70 inciso II da supracitada lei, para,
,
querendo, ingressar no feito.

Apresentadas as informações ou escoado prazo, abra-se vistas dos
autos ao Representante do Ministério Público Estadual, para apresentação de
parecer, no prazo de 10 (dez) dias (art. 12, da Lei 12.016/09).
Após, voltem conclusos. Cumpra-se.
São Bernardo/MA, 16 de janero de 18.
Claudilene orais de Oliveira

Juíza d reito
Titular da Comarca de ão Bernardo/MA
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
Processo N°. 1279-03.2017.8.10.012 1 - (Número Antigo: 12792017)
Autor (es): GILSON COSTA LIMA
Réu (s): JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA
DO MARANHAO
MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 7186272
NOTIFICAÇÃO DE: MUNICIPIO DE SANTANA DO MARANHÃO, com endereço a

Avenida Governadora Roseana Sarney, Santana do Maranhão-MA.
FINALIDADE: Para tomar ciência dos autos da ação de Mandado de Segurança N.°
12792017, para que, querendo, ingressar na presente ação no prazo de 10 (dez)
dias. (Art. 70, II da Lei n.° 12.016/09).
ANEXO(S): Cópia da inicial do mandado de segurança e despacho.
OBSERVAÇÃO: As citações e demais diligências poderão ser procedidas aos

sábados, domingos e feriados ou após o horário regulamentar, de acordo com art.
172 e seus parágrafos, do CPC.
SEDE DO JUIZO: Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.°,
Bairro Planalto, São Bernardo-MA.
Dado e passado o presente, nesta cidade e Comarca de São

Bernardo, Estado do Maranhão. Eu, Eronilda Lacerda Camapum, Servidor da
Justiça, matricula n.° 81851, digitei e expedi o presente mandado. Eu, Eronilda
Lacerda Camapum, Secretária Judicial, subscrevi de ordem do MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca de São Bernardo, Dr. Claudilene Morais de Oliveira, o
presente mandado, que será cumprido por Oficial de Justiça, Bernardo Edson
Correia Lima.
Sao Bernardo - MA, 22 de janeiro de 2018.
CLA UDILENE DE OLIVEIRA

Juíza(d Dreito
Titular da Comarckz e São Bernardo
81851
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.", Planalto, Cep: 65.550-000, (98) 3477-1222.
E-mail: vara 1sben)tjma.jus.br
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO BERNARDO
Processo n°1279-03.2017.8.10.0121(12792017) -
Mandado de Segurança
Autor: GILSON COSTA LIMA
Réu: JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE
SANTANA DO MARANHAO
MANDADO DE INTIMAÇÃO N°. 7186113
INTIMAÇÃO DE: PRESIDENTE DA CÃMARA MUNICIPAL DE SANATANA DO

. MARANHÃO, na pessoa do representante legal, JAQUEILSON DE OLIVEIRA,
podendo ser encontrado na Av. Governadora Roseana Sarney, 1000, Sede da
Câmara Municiapi de Santana do Maranhão e com residência no Povoado Riachão
em Santana do Maranhão.
FINALIDADE: Intimar o impetrado do conteúdo da petição inicial, enviando-

lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender
pertinentes, a teor do que prevê o inciso 1, do art. 70, da Lei n°
12.016/2009.
Anexos: Cópia da inicial e despacho.
SEDE DO JUIZO: Secretaria Judicial - Fórum Des. "Bernardo Pio Correia Lima",
Rua Dom Pedro II, SN, Centro - São Bernardo - MA.
. Eu, Eronilda Lacerda Camapum, Secretário Judicial, mandei digitar,

expedi o presente mandado e assino de ordem do MM. Juiz), que será cumprido
por Oficial de Justiça: Wernek Rockefeller Araujo Vaz.
SAO BERNARDO- MA, 22 de 2018.
CLA UDILENE MORA DE OLIVEIRA

Juíza de
Titular da Comarca São Bernardo
81851
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Uma, Rua Dom Pedro II, SN, Centro, Cep 65550-000, (98) 3477-1222.
Cert'fio que nesta data entreguei ao Oficial
de Justiça-Mandado(s) para ser(em)
devidamente cumprido(s). Dou fé.
São Bemardo/MA I tP 1
Servidor
POCEB9O N°1)' 2-O / 2

Faço),riçã§ta data a juntada os
o
So BernardoIMA.. c~J
Servidor
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO r Impresso em: 07/02/2018 11:51:18:320
PROTOCOLO DE ENTREGA - PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA Usuário 05857393310
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121 112792017 Processo Referência

N° Petição 288589983
Comarca SAO BERNARDO
Competência Cível - Competência Genérica
Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO 1 Processo de Conhecimento 1 Procedimento de
Conhecimento 1 Procedimentos Especiais 1 Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis
Esparsas e Regimentos 1 Mandado de Segurança
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNIC/
Oficial Justiça BERNARDO EDSON CORREIA LIMA
Data/Hora 07/02/2018 115117
Tipo Petição MANIFESTAÇÃO Valor (R$) em
Peticionário MUNICIPIO DE SANTANA DO MARANHÃC
Qtde Does O Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
MANIFESTA-SE EM 12 LAUDAS
Resp' 05857393310
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 07/02/2018 11:51.18:320

ROTOCOLO DE ENTREGA - PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA Usuário: 05857393310
•
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121/12792017 Processo Referência
Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO 1 Processo de Conhecimento J Procedimento de
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICÍ
Data/Hora 07/02/2018 11:51,17
Tipo Petição MANIFESTAÇÃO Valor (R$) em
Peticionário MUNICIPIO DE SANTANA DO MARANHÃC
Observação
MANIFESTA-SE EM 12 LAUDAS
Resp. 05857393310
vI 1 I 1 1 I II I 110 I I 101 1
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EXCLENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA COMARCA

SÃO BERNARDO, ESTADO DO MARANHÃO.
PROC. 1\12 1279/2017
MUNICÍPIO DE SANTANA DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito

público, inscrita no CNPJ sob o n 2 01.612.830/0001-32, com endereço na Av. Governadora
Roseana Sarney n2 1000, centro, representado pelo Prefeito FRANCISCO PEREIRA

TAVARES, brasileiro, casado, autônomo, residente e domiciliado na Rua
Principal n 2 52, centro em Santana do Maranhão CPF n 2 279859703-04 e
RG 029924482005-2, devidamente qualificados vem mui respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, na forma do Art. 72 , inciso 1 da Lei
12.016/2009, INTEGRAR A LIDE, pelos fatos e fundamentos seguintes:
Consta dos Autos do presente Mandado de Segurança,

da lavra dos Vereadores com assento na Câmara Municipal de Santana do
Maranhão, qualificados nos autos, e ora Impetrantes que o Presidente da
Câmara Municipal Sr. Jaqueilson de Oliveira, num ato ilegal e improbo,
deixou de efetuar os pagamentos dos salários a que tem direito os
Impetrantes sob a alegativa de que o Município está repassando a menor
o valor correspondente aoDuodédmosupostamente a que tem direito a
Câmara Municipal.
FLNV t7.Z-
Porém é importante frisar que o Presidente da Câmara

Municipal de Santana do Maranhão, alega que não tem dinheiro e, porque
pagou de janeiro a outubro, o repasse que estava sendo efetuado para a
Câmara no percentual de 5.4, relativo ao duodécimo não sofreu nenhum
decréscimo.
Mas é de pasmar Excelência, o Presidente da Câmara

efetuou recentemente uma reforma na Câmara, conforme comprova a
fotografia anexa, pergunta-se, não tem dinheiro para pagar o salário dos
Vereadores, mais, tem dinheiro para reformar todo o prédio daquela Casa
Legislativa, no mínimo isso é estranho!
O Impetrado cometeu mais um abuso de poder e ato

improbo, quando no mês de janeiro de 2018 efetuou o pagamento dos
subsídios dos vereadores de Santana do Maranhão, a menor, pois, os
subsídios dos vereadores é de R$ 3.000,00 (tres mil reais) e, o presidente
da camara no citado mês acima, só pagou R$ 1.820,00 (mil oitocentos e
vinte reais), em total desrespeito para com seus pares e aos ditames
legais, (doc. anexo).
A Gestão anterior repassava o percentual de 5.0 do

duodécimo para a Câmara e, todos os Vereadores recebiam seus salários,
a Gestão atual aumentou esse percentual para 5.4 e porque o Presidente
da Câmara não continua pagando os seus pares.
As transferências estão sendo feitas à Câmara pelo

Município no percentual de 5.4 do duodécimo a que tem direito à Câmara,
levando-se em conta as transferências Federais e as arrecadações do
Município, não havendo qualquer ilegalidade nas transferências
procedidas pelo Poder Executivo.
As alegações do Impetrado transita em torno do

suposto descumprimento de repasse integral do duodécimo constitucional
á Câmara Municipal, sobre o argumento de que a receita de impostos e
transferências arrecadadas pelo município no exercício anterior (2016)
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permeia supostamente o valor de R$ 11.638.551,92, valor desprovido de

documento hábil a provar tal somatório de forma segura.
Acontece que o valor acima apresentado pelo

Impetrado não condiz com a realidade, uma vez que a prestação de contas
do exercício anterior nem se quer foi apresentada ao Tribunal de Contas;
Logo em que pese a Lei Orçamentária Anual LOA,

estabelecer em seu art. 62, IV, o repasse ao Poder Legislativo o percentual
de 7% incidente sobre o somatório da receita tributária e das
transferências previstas no § 52 do art 153 e arts 158 e 159 da CF,
efetivamente realizadas no exercício anterior, o Município se vê

impossibilitado de fazer repasse com base na arrecadação das receitas
correntes do exercício anterior a ante a ausência da prestação de contas
da ex-gestora.
Portanto questiona-se que documento oficial fora

obtido pelo Impetrado que justifique o valor da receita corrente de 2016
apresentada em sua manifestação, já que não temos conhecimento da
prestação de contas.
Nota-se que a jurisprudência é cristalina ao determinar

que os repasses da Câmara deve ter por base a receita efetivamente
arrecadada, o que neste caso se desconhece então vejamos:
MANDADO DE SEGURANÇA Câmara Municipal -

Duodécimo - Repasse com base no orçamento (LOA) -
Pretendido repasse com base na receita realizada e no
limite do art. 29-A da Constituição Federal - Previsão
legal - Ausência - direito líquido e certo - Não
demonstrado - Concessão da ordem - Impossibilidade
- !nexiste ofensa ao direito líquido e certo quando o
repasse do duodécimo é feito de acordo com
estabelecido na lei orçamentária anual. O art. 29-A da
Constituição Federal apenas estabelece o limite

máximo de despesa do Poder Legislativo Municipal, o
que não se confunde com garantia a percentual da
receita do Município. (1 de Direito público, J-SP - APL:
00027496020128260263 SP - Relator tereza Ramos
Marques, data julgamento 09/11/2015, 101 Câmara.
Publicação 10/11/2015.
Em resposta ao Mandado o Impetrado tenta

demonstrar que o percentual de repasse do duodécimo deve ser calculado
com base na receita corrente e nas transferências vê-se, que tal afirmação
jamais pode se sustentar.
Isto porque existem receitas que embora ingressem no

cálculo do orçamento, por serem de natureza eventual, não podem ser
incluídas como receita corrente do Município (transferências voluntárias,
convênios, receitas extraordinárias, operações de créditos, amortizações
de empréstimos, transferências de capital etc.,), consequentemente, não
devem ser utilizadas na base de cálculo do duodécimo.
Dessa forma a base de cálculo da referida verba teve

ater-se aos valores das receitas de natureza tributária, originárias dos
tributos municipais, bem como das transferências obrigatórias, oriundas
do fundo de Participação dos Municípios, nas verbas dos Estados
Federados, conforme se conclui do disposto no art. 29-A da constituição
Federal.
Assim com relação do duodécimo a ser repassado, tem-

se que deve ser calculado tão somente sobre as verbas tributárias
arrecadadas pelo Município e aquelas provenientes das transferências
previstas no § 59 do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Carta Mágna.
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Isto posto requer:
Seja concedida a tutela de urgência para tornar sem

efeito o abuso praticado, a fim de que o Impetrado efetue, imediatamente
o pagamento dos salários dos vereadores.
Requer ainda, seja julgado procedente o pedido com a

confirmação da tutela de urgência, para o fim de conceder a segurança
definitivamente.
Pretende provar o alegado por todos os meios de prova

em direito admitidas.
Nestes termos
Pede deferimento
Santana do Maranhão, 06 de fevereiro de 2017
- .-
SEBASTÍAO DA COSTA SAMPAIO NETO
Procurador Municipal OAB/MA N 13.792
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO
CNP1. 01.612.830/0001-32
DECRETO N2 38/2017
NOMEIA PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO E,

DÁ OUTRA PROVIDÊNCIAS.
FRANCISCO PEREIRA TAVARES, PREFEITO MUNICIPAL DE SANTANA

DO MARANHÃO, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais com
fulcro no Art. 77, inciso VI da Lei Orgânica do Município.
DECRETA:
Art. 19 - A nomeação do Sr. Dr. SEBASTIÃO DA COSTA SAMPAIO

NETO, inscrito na OAB/MA sob o n9 3.792, para exercer o cargo em comissão de
PROCURADOR GERAL, do Município de Santana do Maranhão/MA, com efeitos
retroativos a partir de 01 de junho de 2017.
Art. 2 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO,

ESTADO DO MARANHÃO, EM 27 DE JULHO DE 2017.
Prefeito Municipal
Av. Gov, Roseana Sarney N° 1.000, CEP: 65.555-000- Centro - Santana do Maranhão - MA
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PREFEITO DE SANTANA DO MARANHÃO ELEITO EM

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Ao primeiro dia do mês de janeiro, do ano de dois mil e dezessete, às dezessete horas, no
Plenário Jorge Lopes Guimarães da Câmara de Vereadores de Santana do Maranhão, realizou-
se a Sessão Solene de Posse do Prefeito e Vice-Prefeito eleitos em dois de outubro de dois mil
e dezesseis e diplomados em dezesseis de dezembro de dois mil e dezesseis, pelo Juiz Eleitoral
da Qüinquagésima Primeira Zona Eleitoral. O livro de presença registra a presença dos
seguintes vereadores: Elda Soares de Sousa Diniz, Francisco das Chagas de Almeida Soares,
Gilson Costa Lima, Heliton Araujo Costa, Jaqueilson de Oliveira, João da Silva Costa, Maria dos
( Milagres Coelho Silva, Paulo Henrique da Costa Rocha, Raimundo Ribeiro de Farias. Ato
contínuo o Presidente da Câmara de Vereadores, declarou aberta a Sessão e informou que já
havia recebido do Prefeito Francisco Pereira Tavares e do Vice-Prefeito Eldo José Meio de
Oliveira os seus Diplomas, Declarações de Bens e Documentos de Identificação, que estão
sobre a mesa à vista de todos. Ato contínuo o Sr. Presidente convidou o Prefeito e Vice-
Prefeito para a Mesa Diretora da Câmara e determinou que todos ficassem de pé para que
fosse proferido compromisso com o seguinte teor: Prometo cumprir a Constituição Federal, a
Constituição Estadual, a Lei Orgânica do Município, observar as Leis, desempenhar o mandato
que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Município e o bem estar do povo. Em
seguida o Presidente apresentou o livro para a Assinatura do Termo de Compromisso e Posse,
declarando empossados o Prefeito Francisco Pereira Tavares e Vice-Prefeito Eldo José Meio de
ï? Oliveira do Município de Santana do Maranhão para o mandato de primeiro de janeiro de dois
À.
mil e dezessete a trinta e um de dezembro de dois mil e vinte. Em seguida o Sr. Presidente
-
2v ' facultou a palavra, fizeram uso da palavra o Prefeito eleito e empossado Francisco Pereira
Tavares, cumprimentou a todos a agradeceu a presença de todos e ao povo santanense que
lhe concedeu a vitoria no dia dois de outubro de dois mil e dezesseis e parabenizou aos
tu vereadores, Prefeito e Vice-prefeito. Eldo Jose Meio de Oliveira Vice-Prefeito eleito empossado
cumprimentou a todos e agradeceu a Deus pela oportunidade, agradeceu aos eleitores
santanenses pelo voto de confiança e parabenizou os vereadores e Prefeito, disse que a
administração é administração e política é política e já passo, e agora é uma nova história. Ato
continuo o Sr. Presidente suspendeu a sessão por dez minutos para que fosse lavrada a Ata. Ao
retornar a Sessão o Sr. Presidente solicitou da secretaria executiva que fizesse a leitura da Ata,
que após lida foi por todos aprovada, sem rasuras ou emendas, sendo este todo o conteúdo da
Sessão Solene digno de registro. Eu Maria do Socorro Braga Souza designada Secretária, assino
a presente juntamente, com o Sr. Presidente, os vereadores, o Ex2 Sr. Prefeito Municipal
Francisco Pereira Tavares, o Ex 2 Sr. Vice-Prefeito Eldo José Meio de Oliveira. Santana do
Maranhão - MA, primeiro de janeiro de dois mil e dezessete.
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Fço nesta data a juntada aos autos
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São Bernardo/MAj/o.L liól

Servid,r 1- 4-
FL N9...1j
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO BERNARDO
Processo ri' 1279-03.2017.8.10.0121 (12792017)

Autor: GILSON COSTA LIMA
Réu: JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE
SANTANA DO MARANHAO
MANDADO DE INTIMAÇÃO N°. 7186113
INTIMAÇÃO DE: PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANATANA DO

MARANHÃO, na pessoa do representante legal, JAQUEILSON DE OLIVEIRA,
• podendo ser encontrado na Av. Governadora Roseana Sarney, 1000, Sede da
Câmara Municiapl de Santana do Maranhão e com residência no Povoado Riachão
em Santana do Maranhão.
FINALIDADE: Intimar o impetrado do conteúdo da petição inicial, enviando-

lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender
pertinentes, a teor do que prevê o inciso 1, do art. 7°, da Lei n°
12.016/2009.
Anexos: Cópia da inicial e despacho.
SEDE DO JUIZO: Secretaria Judicial - Fórum Des. "Bernardo Pio Correia Lima',
Rua Dom Pedro II, SN, Centro - São Bernardo - MA.
Eu, Eronilda Lacerda Camapum, Secretário Judicial, mandei digitar,

. expedi o presente mandado e assino de ordem do MM. Juiz), que será cumprido
por Oficial de Justiça: Wernek Rockefeller Araujo Vaz.
SAOBERNARDO MA, 2e janeiro de 2018.
É CLA UDILEÍS!E OIAIS DE OLIVEIRA

Juíza Ie Direito
Titular da Comarca de São Bernardo
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, SN, Centro, Cep 65550-000, (98) 3477-1222.
ESTADO DO MARANHAO
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
CERTIFICO que em cumprimento ao presente
Mandado, INTIMEI o PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
DE SANTANA DO MARANHÃO, JAQUEILSON DE OLIVEIRA,
de todo seu conteúdo que recebeu cópia e assinou. Certifico mais
que para cumprimento do Mandado efetuei duas diligencias, visto
que na primeira (01.02) o Intimado encontrava-se viajando para São
Luis-MA.
São Bernardo evereiro de 2018
Wernekn oc e iú/o Vaz

Oficial de Justiça - M 74333
PROCESSO Na, J2(e

FaçQ neste data a ju9tada autos
A.. d 1n
São Bernardo/MA 2j oi
Seridoç1 3301.
01
O 4
FL NQ_!.!_
WRA44ICA
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
Juízo DE DIREITO DA COMARCA DE sAo BERNARDO
Processo W. 1279-03.2017.8.10.0121 - (Número Antigo: 12792017)
Autor (es): GILSON COSTA LIMA
Réu (s): JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA
DO MARANHAO
MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 7186272
NOTIFICAÇÃO DE: MUNICIPIO DE SANTANA DO MARANHÃO, com endereço a

Avenida Governadora Roseana Sarney, Santana do Maranhão-MA.
FINALIDADE: Para tomar ciência dos autos da ação de Mandado de Segurança N.°
12792017, para que, querendo, ingressar na presente ação no prazo de 10 (dez)
dias. (Art. 70, II da Lei n.° 12.016/09).
ANEXO(S): Cópia da inicial do mandado de segurança e despacho.
OBSERVAÇÃO: As citações e demais diligências poderão ser procedidas aos

sábados, domingos e feriados ou após o horário regulamentar, de acordo com art.
172 e seus parágrafos, do CPC.
SEDE DO JUÍZO: Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.°,
Bairro Planalto, São Bernardo-MA.
Dado e passado o presente, nesta cidade e Comarca de São

Bernardo, Estado do Maranhão. Eu, Eronilda Lacerda Camapum, Servidor da
Justiça, matrícula n.° 81851, digitei e expedi o presente mandado. Eu, Eronilda
Lacerda Camapum, Secretária Judicial, subscrevi de ordem do MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca de São Bernardo, Dr. Claudilene Morais de Oliveira, o
presente mandado, que será cumprido por Oficial de Justiça, Bernardo Edson
Correia Lima.
Sao Bernardo - MA, 22 de de 2018.
CLA UDILEJVE DE OLIVEIRA

Juíza, de eito
Titular da Comcrca São Bernardo
7 81851
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n., Planalto, Cep: 65.550-000, (98) 3477-1222.
E-mail: varal_sber(atjma.jus.br
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
CERTIFICO que em cumprimento ao presente

Mandado CITEI o MUNICIPIO DE SANTANA DO
MARANHAO, na pessoa de seu Procurador SEBASTIÃO DA
COSTA SAMPAIO NETO OAB-MA 3792, de todo seu conteúdo
-
que recebeu cópia e assinou.

São Be o 01 de Fevereiro de 2018
Wernek oc e e~
eraujoVaz
Oficial de Justiça M 74633 -
PROCE$SC N2 92.42-
12.Ç'- -
E= nesta data Juntada a s autos

"- -
São Bamardo/MA , Lo21 3.2L
&vdor J
e.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 07/02/2018 17:25:18:273
PROTOCOLO DE ENTREGA PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA
- Usuário: 25530227864

Competência Cível Competência Genérica
-
Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO Processo de Conhecimento 1 Procedimento de

~, -"zi,9z-'-,~
Procedimento
Vara VARA UNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA UNICI
Data/Hora 07/02/2018 17:25:17
Tipo Petição PRESTAR INFORMACOES Valor (R$) em:
Parte Autora JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHA(
Qide Docs 9 Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
DVI 1 O I IV 1 I 1 I D I DI I E I H E
Nesta data expor os fatos e PRESTAR AS INFORMAÇOES.
,
Resp: 25530227864
00012790320178100121
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 07/02/2018 17:25:18.273

- Usuário: 25530227864

Competência Cível Competência
- Genérica
Procedimento
Vara VARA UNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÜNIC
Data/Hora 07/02/2018 17:25:17
Tipo Petição PRESTAR INFORMACOES Valor (fl$) em:
Qtde Docs 9 Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
Nesta data expor os fatos e PRESTAR AS INFORMAÇÕES.
DI 1 O I IV 1 I 1 I I I I I 1111 I I 101 I
,
Resp: 25530227864
00012790320178100121
\ __J
Estado do Maranhão \•_._,
Câmara Municipal de Santana do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
EXCELENTÍSSIMA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA

COMARCA DE SÃO BERNARDO - MA.
Processo n0 1279/2017 (1279-03.2017.8.10.01210
- INFORMAÇÕES EM MANDADO DE SEGURANÇA.

COMARCA DE
SÃO BERNARDO/MA
RECEBI
Ás 11 horas
Em: / /
Servidor
JAQUEILSON DE OLIVEIRA, já devidamente

qualificado nos autos do Processo supra, VEM a tempo e modo, no decênio
legal, expor os fatos e PRESTAR AS INFORMAÇÕES, conforme segue:
DOS FATOS
Pretendem os IMPETRANTES receber o pagamento do

subsídio de vereadores referente aos meses de outubro/novembro do ano
de 2017.
Diz que o não pagamento é decorrência de retenção
indevida de subsídio.
PRELIMINAR
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO
SÚMULA 269 do STF : "O MANDADO DE SEGURANÇA NÃO É

SUBSTITUTIVO DE AÇÃO DE COBRANÇA."
Página 1 de
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/VA. Cep,
65.555-000
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
RECURSO ESPECIAL N°487.568- MG (2002/0166866-9)

RELATOR: MINISTRO FELIX FISCHER
RECORRENTE: MUNICÍPIO DE NEPOMUCENO
ADVOGADO: JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO
RECORRIDO : SEBASTIÃO ROQUE DE MENEZES E
OUTROS
ADVOGADO: GUSTAVO VILELA DE MENEZES E OUTRO
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA. VEREADORES. COBRANÇA. SUBSÍDIOS EM
ATRASO.
DESCABIMENTO. VIA ELEITA. SÚMULA N° 269/STF.
- O escopo principal do presente mandado de segurança é o
recebimento dos subsídios atrasados dos impetrantes,
integrantes do legislativo municipal. Tanto é assim que, não
obstante se peça a liberação das cotas do orçamento da
Câmara, pugna-se para que sejam entregues diretamente ao
advogado dos impetrantes, o qual lhes repassaria a verba.
II - Tendo-se como obietivo, precipuamente, a percepção de
vencimentos atrasados, descabe a utilização do mandado
de segurança, ex vi da Súmula n° 269 do STF.
Recurso provido para denegar a segurança, ressalvado o
acesso às vias ordinárias.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos ou autos em que são partes as
acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do
Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do
e recurso e dar-lhe provimento. Os Srs. Ministros Gilson Dipp,
Jorge Scartezzini, Laurita Vaz e José Arnaldo da Fonseca
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília (DF), 2 de março de 2004 (data do julgamento).
MINISTRO FELIX FISCHER
Relator
o Negrito e sublinhado inexistente no original.
Pretendem os REQUERENTES a concessão de

segurança para obrigar o PRESIDENTE A PAGAR OS VALORES DA
REMUNERAÇÃO COMO VEREADOR, conforme pedido efetivado nos
seguintes termos : "...efetue, imediatamente, a obrigação legal de fazer o
pagamento dos subsídios dos meses de outubro e novembro de 2017,.."
Página 2 de __________
Avenida Governadora Roseana Sarney, n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
O 6E '\
0.
o
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
Excelência, conforme SUMULA 269 DO STF o mandado

de SEGURANÇA NÃO É SUBSTITUTIVO DE AÇÃO DE COBRANÇA.
Segue no anexo, (documento n° 01/02) o relatório e o

voto do RECURSO ESPECIAL n° 487.568-MG (2002/0166866-9), onde se
confirma as seguintes disposições do RELATOR
'Pela leitura dos excertos transcritos constata-se que o

escopo principal do presente mandado de segurança é o
recebimento dos subsídios atrasados dos impetrantes,
integrantes do legislativo municipal. Tanto é assim que, não
obstante se peça a liberação das cotas do orçamento da
Câmara, pugna-se para que sejam entregues diretamente ao
advogado
dos impetrantes, o qual lhes repassaria a verba.
Sendo assim, tendo-se como objetivo, precipuamente, a
percepção de vencimentos atrasados, descabe a utilização
do mandado de segurança, ex vi da Súmula n° 269 do STF.
"O mandado de segurança não é substitutivo de ação de
cobrança." (Súmula 269)"
No relatório há expressa transcrição dos seguintes

julgados
"MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. -

SERVIDORES PÚBLICOS.VENCIMENTOS. REAJUSTE. LEI
8.880/94
(ARTIGOS 28 E 29). RESÍDUO 3,17%. IMPOSSIBILIDADE
DA COBRANÇAcDE VALORES PAGOS EM ATRASO
SÚMULAS 269 E 271 DO STF.
1. A aplicação do parágrafo 51 do artigo 29 da Lei 8.880/94,
ao reverso de excluir, faz imperativa a incidência da norma
inserta no artigo 28 do mesmo diploma legal, produtora do
resíduo de 3,17%, correspondente ao reajuste de 1° de
janeiro de 1995, pela variação acumulada do IPC-r.
Precedentes.
2. O artigo 11 da Lei 5.021/66, de modo indireto, veda a
cobrança de vencimentos e vantagens pecuniárias pagos em
atraso, por meio de mandado de segurança. Aplicação das
Súmulas 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal.
3. Ordem parcialmente concedida."
/
Página 3de 10
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep.
65.555-000
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
(MS 6359/DF, 3' Seção, Rei. Min. Hamilton Carvalhkio, DJU

de 17/09/2001).
"RMS - ADMINISTRATIVO - PROCESSUAL CIVIL -

SERVIDOR PÚBLICO INATIVO - ADICIONAIS TRIENAIS
PRETÉRITOS - SÚMULAS 269 E 271 DO PRETÓRIO
EXCELSO - MANDADO DE SEGURANÇA - REITERAÇÃO -
IDENTIDADE DE PEDIDOS - OCORRÊNCIA - PRELIMINAR
DE COISA JULGADA - ACOLHIMENTO.
- Verifica-se dos autos que o autor impetrou o primeiro "writ"
objetivando o pagamento dos "Adicionais Trienais" atrasados,
oportunidade em que o Colegiado a quo denegou a ordem
com esteio nas Súmulas 269 e 271, ambas do Pretório
Excelso. Já o segundo "writ" foi extinto com base na coisa
julgada, pois o seu escopo era semelhante ao primeiro, qual
seja, o cumprimento de processo administrativo onde foram
concedidos os aludidos "adicionais", em período pretérito à
impetração.
Ii - O mandado de segurança é ação constitucionalizada
instituída para proteger direito líquido e certo, sempre que
alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por
ilegalidade ou abuso de poder.
Não se confunde com ação de cobrança. Em sendo assim,
descabida qualquer impetração cuja pretensão está atrelada
a pagamento, especialmente de atrasados. Inteligência das
Súmulas 269 e 271-STF.
• III - Recurso conhecido, mas desprovido."
(RMS 8209/SC, 5' Turma, Rei. Min. Gilson Dipp, DJU de
15/10/2001).___
DO PEDIDO DE JULGAMENTO DO PROCESSO SEM

RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Do exposto e forte na Jurisprudência do Egrégio

STJ e na SUMULA n° 269 DO STF, REQUER-SE o
reconhecimento da preliminar e com fundamento no art. 485, IV e
VI do CPC, extinga o processo SEM RESOLVER O MÉRITO.
Página 4 de 10 __________
Avenida Governadora Roseana Sarney, n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep'
65.555-000
, -,
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DO MÉRITO
Excelência, tramita nesta comarca o PROCESSO no

678/2017, onde a CÂMARA DE VEREADORES move AÇÃO DE
COBRANÇA contra o MUNICÍPIO DE SANTANA DO MARANHÃO MA, -
tendo em vista que repasse a menor para a Câmara de Vereadores no

importe superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Conforme consta no Processo n° 678/2017, O repasse a

menor já é reconhecido inclusive pelo Tribunal de Conta do Estado do
Maranhão-Ma (doc.: 03 ).
Desta forma NÃO TEM DIREITO LIQUIDO E CERTO

quando o DIREITO PLEITEADO ainda pende de reconhecimento judicial da
irregular apropriação da receita pelo Prefeito Municipal (PROCESSO N°
678/2017).
Na verdade o não pagamento dos subsídios dos

IMPETRANTES, relativos aos meses de outubro e novembro, tem
fundamento na Constituição Federal e demais legislação correlata; sendo
decorrência da irresponsabilidade do Excelentíssimo Prefeito Municipal que
reiteradamente e deliberadamente descumpre com as determinações da Lei
Orçamentária do Município de Santana do Maranhão-Ma, para o exercício
financeiro de 2017
• DO DIREITO
Excelência, nos termos do artigo 29-A, da

Constituição Federal disciplina que "a Câmara Municipal não gastará mais
de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o
gasto com o subsidio de seus Vereadores" (dispositivo incluído pela
Emenda Constitucional n" 25/2000)
A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 004. De

26/01/2001, que "dispõe sobre o limite de despesas como Poder Legislativo
e dá outras providencias", disciplina estes percentuais de no art. 5° e 6°, nos
termo que segue
Página 5 de 10 J& ~,
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 Centro - - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
•p0
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
CAPÍTULO II - DESPESA COM A FOLHA DE

PAGAMENTO DA CÂMARA.
Art. 50 - Os gastos totais com a folha de pagamento da
Câmara Municipal não poderão ser superiores a setenta por
cento da sua receita definida consoante o art. 10 desta
Instrução Normativa.
Art. 6°Na folha de pagamento estão contemplados:
- o subsídio dos vereadores;
11 - a remuneração dos servidores da Câmara, efetivos e
comissionados;
. 111 - A mão-de-obra terceirizada decorrente da substituição
de servidores e empregados, contabilizada como "outras
despesas de pessoal".
Anexo DOCUMENTO 04 -;
DOS OFÍCIOS AO PREFEITO MUNICIPAL REQUERENDO A

REGULARIZAÇÃO DO REPASSE DO ANO DE 2017.
Excelência a Presidência da Câmara de

Vereadores fez entregar ao Prefeito Municipal o oficio n° 23/2017,
requerendo para providencias do Prefeito Municipal para regularizar o valor
do repasse do duodécimo pertencente a Câmara Municipal. (documento n°
04).
. No corrente ano de 2018, protocolamos no dia 11

de janeiro de 2018 o ofício n° 0112018 informando que o Conselheiro do
Tribunal de Contas do Estado do Maranhão e Relator do Processo n°
7063/2017-TCEIMA, deferiu a liminar requerida DECIDINDO que o repasse
do duodécimo para a Câmara de Vereadores, no exercício de 2017 SERÁ
NO VALOR MENSAL DE R$ 67.167,00 ( sessenta e sete mil, cento e
sessenta e sete reais ), sendo devida complementação do repasse no valor
total de R$ 200.579,28 (duzentos mil, quinhentos e setenta e nove mil e vinte
e oito centavos), que deverá ser atualizado e corrigido até a data da efetiva
transferência. (doc. 05)
)
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Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 — Centro — Santana do Maranho/MA. Cep
65.555-000
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DA AÇÃO DE COBRANÇA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO

DA TUTELA - PROCESSO N°678/2017.
Excelência objetivando obter o cumprimento da

obrigação do Prefeito Municipal de Santana do Maranhão regularizar o
repasse, a Presidência da Câmara de Vereadores impetrou no Juízo Cível
da Comarca de São Bernardo - Ma AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA
COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA autuada sob o numero
678/2017.
Neste processo, apresentamos, em 17 de janeiro de

2018, pedido de julgamento antecipado da lide e, alternativamente, a
concessão da cautelar. (documento n° 03).
DA REPRESENTAÇÃO NO TRIBUNAL DE CONTAS DO

ESTADO DO MARANHÃO E DA CONCESSÃO DA CAUTELAR.
Excelência, também foram tomadas as providência para

regularização do repasse do duodécimo para a Câmara de Vereadores
através de representação no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão-
Ma.
O Processo foi autuado sob o número 7063/2017 obteve

regular tramitação com PARECER DA DRA. FLAVIA GONZALES LEITE,
Procuradora de Contas do TCE, pugnando pelo DEFERIMENTO DA
MEDIDA CAUTELAR. (DOC. 06)
•
O processo foi relatado pelo Conselheiro do TCE/MA
DR. ALVARO CÉSAR DE FRANÇA FERREIRA, que em 06 de
dezembro/2017 o levou a julgamento e foi aprovado para" li. emitir medida
cautelar, nos termos do art. 75 da LOTCEIMA, para que o executivo repasse
mensalmente no valor de R$ 67.167,00 (sessenta e sete mil, cento e
sessenta e sete reais) à Câmara de Vereadores do Município de Santana do
Maranhão a título de duodécimo constitucional, conforme previsto no art. 6°,
inciso IV, Lei Municipal n°307/2016. (DOC. 07)
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Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
SAO
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(FLN
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DA NOTICIA DO FATO QUE TRAMITA NA PROMOTORIA DE

JUSTIÇA DE SÃO BERNARDO - MA.
Os IMPETRANTES fizeram representação

relativos aos mesmos fatos na Promotoria de Justiça de São Bernardo - Ma.
Para obter informações relativos a representação

o Ministério Público nos envio o OFICIO n° 192018; apresentamos na data
de 07 de fevereiro de 2018, através do ofício n° 072018, resposta, aduzindo
em síntese tudo o que contas na presente manifestação. (DOC.09)
CONCLUSÃO:
Conforme documentação apresentada e decisão

do TCE-MA, o prefeito de Santana do Maranhão apropriou-se indevidamente
de mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), que pertencem à Câmara
de Vereadores, por determinação da Lei Orçamentária Anual para o
exercício de 2017.
Por determinação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL

OS GASTOS COM PESSOAL DA CÂMARA (PODER LEGISLATIVO) não
poderá ser superior a setenta por cento (70%) da receita; Este cálculo
deverá ser efetivado com base na receita efetivamente recebida.
A contabilidade da Câmara de Vereadores ao

realizar os cálculos NO MÊS E SETEMBRO/2017, verificou que foram
atingidos os limites de prudência, com relação aos percentuais de gastos
com pessoal e, para não infringir o art. 29-A, §10 da Constituição Federal,
foram necessárias as providências relativas a suspensão do pagamento de
pessoal até que o Prefeito Municipal realize a complementação do repasse
que deve para Câmara de Vereadores.
Ou seja, a insistência do Prefeito Municipal de

Santana do Maranhão - Ma EM NÃO CUMPRIR com o COMANDO
NORMATIVO DA LEI ORÇAMENTARIA ANUAL PARA 2017 diminuiu a
receita em mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), obrigando a
suspender os pagamentos de pessoal nos meses de outubro/novembro de
2017, em razão de não existir mais limites percentuais na receita da Câmara
para realização de tais pagamentos, de modo que os recursos financeiros
existentes em outubro/novembro de 2017 não poderiam ser
utilizados/empenhados para pagamento de pessoal.
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65.555-000
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
Contudo, havendo o aporte da complementaçâo a

ser realizado pelo prefeito Municipal em valor superior a duzentos mil reais,
referente ao repasse da Câmara do exercício financeiro de 2017, ato
continuo serão quitados as obrigações com a folha de pagamento de
pessoal.
DO EXPOSTO:
REQUER-SE O RECONHECIMENTO DA PRELIMINAR

PARA EXTINGUIR O PROCESSO SEM RESOLVER O MÉRITO.
OU
JULGAMENTO IMPROCEDENTE por inexistir

DIREITO LIQUIDO E CERTO, tendo em vista que o DIREITO requerido
no MANDADO DE SEGURANÇA ( PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO)
AINDA ESTA SENDO DISCUTIDO NOS AUTOS DO PROCESSO 678/201.
Santana do Maranhão - Ma, 07 de Fevereiro de 2018.
o
C/.ë
//'JQUEILSON DE OLIVEIRA.
Presidente dâmara de Vereadores de Santana do Maranhão-Ma.
Página 9 de 10
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65.555-000
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 01/02.
RELATÓRIO E O VOTO DO RECURSO ESPECIAL n° 487.568-MG
(2002/0166866-9)
DOCUMENTO N° 03.
Conforme consta no Processo n° 678/2017, O repasse a menor já é
reconhecido inclusive pelo Tribunal de Conta do Estado do Maranhão-Ma (
doc.: 03).
DOCUMENTO N° 04.
• A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 004. De 26/01/2001, que "dispõe sobre o
limite de despesas com o Poder Legislativo e dá outras providencias"
DOCUMENTO N° 05.
OFÍCIO 23/2017, de 20 de Fevereiro de 2017 - CÂMARA SOLICITA AO
PREFEITO PARA REGULARIZAR REPASSE
DOCUMENTO N° 06.
OFÍCIO N° 01/2018, de 04 de janeiro de 2018 - Câmara SOLICITA para o
Prefeito Municipal repassar para a Câmara de Vereadores mais de duzentos
mil reais, apropriado indevidamente pelo Prefeito Municipal.
DOCUMENTO N° 07.
PARECER DA DRA. FLÁVIA GONZALES LEITE, Procuradora de Contas do
TCE, pugnando pelo DEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR. (DOC. 06)
DOCUMENTO N° 08.
Voto do Conselheiro do TCE/MA DR. ALVARO CÉSAR DE FRANÇA
FERREIRA, que em 06 de dezembro/2017 o levou a julgamento e foi
aprovado para" II. emitir medida cautelar, nos termos do art. 75 da
LOTCEIMA, para que o executivo repasse mensalmente no valor de R$
67.167,00 (sessenta e sete mil, cento e sessenta e sete reais) à Câmara de
Vereadores do Município de Santana do Maranhão a título de duodécimo
constitucional, conforme previsto no art. 6°, inciso IV, Lei Municipal n°
307/2016.
DOCUMENTO N° 09.
OFÍCIO n° 072018 - Câmara responde oficio MP prestando informações
com documentos relativo ao não pagamento dos vereadores no mês de
outubro/novembro de 2017.
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65.555-000
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 01/02.
RELATÓRIO E O VOTO DO RECURSO ESPECIAL n° 487.568-MG
(2002/0166866-9)
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Avenida Governadora Roseana Sarney, n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/A. Cep:
65.555-000
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RECURSO ESPECIAL N° 487.568- MG (200210166866-9)
RELATOR MINISTRO FELIX FISCIIER

RECORRENTE : MUNICÍPIO DE NEPOMUCENO
ADVOGADO : JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO
RECORRIDO : SEBASTIÃO ROQUE DE MENEZES E OUTROS
ADVOGADO : GUSTAVO VILELA DE MENEZES E OUTRO
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE

SEGURANÇA. VEREADORES. COBRANÇA. SUBSÍDIOS EM ATRASO.
DESCABIMENTO. VIA ELEITA. SÚMULA N° 269/STF.
1 - O escopo principal do presente mandado de segurança é o recebimento dos
subsídios atrasados dos impetrantes, integrantes do legislativo municipal. Tanto é assim
que, não obstante se peça a liberação das cotas do orçamento da Câmara, pugna-se para
que sejam entregues diretamente ao advogado dos impetrantes, o qual lhes repassaria a
verba.
II - Tendo-se como objetivo, precipuamente, a percepção de vencimentos
atrasados, descabe a utilização do mandado de segurança, ex vi da Súmula n° 269 do
STF.
Recurso provido para denegar a segurança, ressalvado o acesso às vias
ordinárias.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos ou autos em que são partes as acima indicadas,

acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento. Os Srs. Ministros Gilson Dipp,
Jorge Scartezzini. Laurita Vaz e José Arnaldo da Fonseca votaram com o Sr. Ministro
Relator.
Brasília (DF), 2 de março de 2004 (data do julgamento).
MINISTRO FELIX FISCHER

Relator
Documento: 1112370 - EMENTA 1 ACORDÃO - Site certificado - DJ: 29/03/2004 Página 1 de 1
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RECURSO ESPECIAL N° 487.568 MG (200210166866-9)

-
RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCHER: Trata-se de recurso especial

interposto pelo MUNICÍPIO DE NEPOMUCENO, com fundamento no art. 105, inciso III,
alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, em face do v. acórdão do e. Tribunal de Justiça do
Estado de Minas Gerais que, no essencial, concluiu que não se buscava a atribuição de caráter
de cobrança ao mandamus, tendo determinado o repasse de verbas à Câmara Municipal para
que efetuasse o pagamento dos subsídios atrasados de vereadores.
Houve embargos de declaração, unanimemente rejeitados.
Sustenta o recorrente violação ao art. 10 da Lei n° 5.021/66, bem como
dissenso pretoriano. afirmando que "o pedido de 'repasse' à Câmara Municipal foi deduzido
apenas como forma de camnu//ar a real preleiisão dos impelranles, ora recorridos, qual seja,
o 'pagamenw do s subsídios devidos aos impetrantes ". Alega que, na verdade, buscam os
impetrantes o recebimento de subsídios atrasados, o que não se coadunaria com a via
mandamental.
Argúi, ainda, afronta ao art. 535 do Código de Processo Civil.
Inadmitido o recurso na origem, ascenderam os autos a esta Corte por força de
decisão proferida em agravo de instrumento.
A douta Suhprocuradoria-Geral da República opina pelo não-conhecimento do
recurso.
É o relatório.
Documento: 1112145- RELATÓRIO E VOTO Site certificado

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RECURSO ESPECIAL N° 487.568 - MG (2002/0166866-9)
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.

MANDADO DE SEGURANÇA. VEREADORES.
COBRANÇA. SUBSÍDIOS EM ATRASO.
DESCABIMENTO. VIA ELEITA. SÚMULA N°
269/STF.
1 - O escopo principal do presente mandado de
segurança é o recebimento dos subsídios atrasados dos
impetrantes, integrantes do legislativo municipal. Tanto
é assim que, não obstante se peça a liberação das cotas
do orçamento da Câmara, pugna-se para que sejam
entregues diretamente ao advogado dos impetrantes, o
• qual lhes repassaria a verba.
II - Tendo-se como objetivo, precipuamente, a
percepção de vencimentos atrasados, descabe a
utilização do mandado de segurança, ex vi da Súmula
ri' 269doSTF.
Recurso provido para denegar a segurança,
ressalvado o acesso às vias ordinárias.
VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCIIER: Cinge-se a controvérsia, in

casu, à verificação da existência da intenção de se atribuir natureza de ação de cobrança ao
presente mandamus.
Colhe-se da petição inicial os seguintes trechos, verbis:
•
pr
os nobres vereadores lesados, pela inconcebível desistência das ações
extintas, que combatiam a ilegalidade (anexo 1 e 2) estão sendo forçados a impetrar o
presente MANDADO DE SEGURANÇA, em listisconsórcio, objetivando receber os seus
salários disponíveis nas qualas destinadas na programação financeira de 1996, relativas aos
meses de setembro a dezembro de 1996, e à reunião extraordinária do dia 19 de novembro
de 1996" (fl. 03).
"ANTE AO EXPOSTO, os impetrantes requerem:

a) A notificação da autoridade coalora Prefeito Municipal de Nepomuceno,
PAULO H1PÓLITO CARVALHO DE SOUZA, para que, querendo, preste no prazo legal as
informações que entender cabíveis;
b) Requer-se também, que seja ouvida a Digna Representante do Ministério
Público incumbida pela Constituição Federal da defesa da ordem jurídica, do regime
Documento: 1112145- RELATÓRIO E VOTO - Site certificado
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democrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

c) Pugna, mais uma vez, que antes da informação da autoridade coalora, no
despacho da petição inicial, seja concedida a MEDIDA LIMINAR, compelindo o Chefe do
Executivo a liberar os valores, para o pagamento dos salários dos impetrantes relativos aos
meses de setembro a dezembro de 1996, como também da reunião extraordinária de 19 de
novembro de 1996.
Que a verba, ora pleiteada, seja repassada, diretamente, ao procurador que
esta subscreve, uma vez que o mesmo tem poderes especiais para tal fim e o neófito
Presidente da ('â,nara Municipal desistiu da ação, não tendo mais interesse no caso em
debate.
O valor total da verba é de R$ 25.867,44 (vinte e cinco mil, oitocentos e
sessenta e sete reais e quarenta e quatro centavos).
O valor total da verba por vereador é de R$ 3.233,43 (três mil, duzentos e
trinta e três reais e quarenta e três centavos), conforme abaixo se relaciona:
Mês Valor por vereador
Setembro 1996 R$ 762,13

Outubro 1996.............................R$ 759,46
Novembro 1996..........................R$ 760,82
Reunião Extraordinária............. R$ 190,20
Dezembro 1996..........................R$ 760,82
TOTAL por Verear ................ R$ 3.233,43

X
08(oito) i,npelrantes
Total da verba a ser repassada ........ R$ 25.867,44
Os valores apresentados acima estão em consonância com os valores insertos

nas folhas de pagamento acostadas nos autos 3735 e 3773 (anexo 1 e 2) Certidão de Inteiro
Teor" (fis. 07/09).
Pela leitura dos excertos transcritos constata-se que o escopo principal do

presente mandado de segurança é o recebimento dos subsídios atrasados dos impetrantes,
integrantes do legislativo municipal. Tanto é assim que, não obstante se peça a liberação das
cotas do orçamento da Câmara, pugna-se para que sejam entregues diretamente ao advogado
dos impetrantes, o qual lhes repassaria a verba.
Sendo assim, tendo-se como objetivo, precipuamente, a percepção de
vencimentos atrasados, descabe a utilização do mandado de segurança, ex vi da Súmula n°
269 do STF.
"O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança." (Súmula

269)
Documento: 1112145 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 5
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A esse respeito:
"MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO.

SERVIDORES PÚBLICOS. VENCIMENTOS. REAJUSTE. LEI 8.880/94
(ARTIGOS 28 E 29). RESÍDUO 3,17%. IMPOSSIBILIDADE DA COBRANÇA
DE VALORES PAGOS EMATRASO SÚMULAS 269 E 271 DO STF.
1. A aplicação do parágrafo 5° do artigo 29 da Lei 8.880/94, ao
reverso de excluir, faz imperativa a incidência da norma inserta
no artigo 28 do mesmo diploma legal, produtora do resíduo de 3,17%,
correspondente ao reajuste de 1° de janeiro de 1995, pela variação acumulada
do ]PC-r. Precedentes.
2. O artigo 1° da Lei 5.021/66. de modo indireto, veda a
cobrança de vencimentos e vantagens pecuniárias pagos em atraso, por meio
de mandado de scguraiiç'a. Aplicação das Súmulas 269 e 271 do Supremo
Tribunal Federal.
3. Ordem parcialmente conceda/a."
(MS 6359/DF, 3' Seção, Rei. Min. Hamilton Carvalhido, DJU
de 17/09/2001).
"RMS - ADMINISTRATIVO - PROCESSUAL CIVIL -

SERVIDOR PÚBLICO INATIVO - ADICIONAIS TRIENAIS PRETÉRITOS -
SÚMULAS 269 E 271 DO PRETÓRIO EXCELSO - MANDADO DE
SEGURANÇA - REiTERAÇÃo - IDENTIDADE DE PEDIDOS -
OCORRÊNCIA - PRELIMINAR DE COISA JULGADA - A COLHIA4EArTO.
1 - Verifica-se tios avios que o auflpetrou o primeiro "writ"
objetivando o pagamento dos "Adicionais Trieis" atrasados, oportunidade
em que o (olegiado a quo denegou a ordem com esteio nas Súmulas 269 e
271, ambas do Pretório Excelso. Já o segundo "writ" foi extinto com base na
coisa julgada, pois o seu escopo era semelhante ao primeiro, qual seja, o
cumprimento de processo administrativo onde foram concedidos os aludidos
"adicionais", em período pretérito à impetração.
II - O mandado de segurança é ação constitucionalizada
instituída para proteger direito líquido e certo, sempre que alguém sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por ilegalidade ou abuso de poder.
Não se confunde com ação de cobrança. Em sendo assim, descabida qualquer
impetração cuja pretensão está atrelada a pagamento, especialmente de
atrasados. Inteligência das Súmulas 269 e 271-STF.
-7
/11 - Recurso conhecido, mas desprovido."
(RMS 8209/SC, ? Turma, Rei. Min. Gilson Dipp, DJU de
15/10/2001).
Por fim, resta ausente o interesse na apreciação de possível afronta ao art. 535
do Código de Processo Civil.
Pelo exposto, dou provimento ao recurso para denegar a segurança pleiteada,
Documento: 1112145- RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 4 de 5
/
em face da inadequação do mandamus, ficando ressalvado o acesso às vias ordinárias.

É o voto.
91
Documento: 1112145 RELATÓRIO E VOTO Site certificado

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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 03.
Conforme consta no Processo n° 678/2017, O repasse a menor já é
reconhecido inclusive pelo Tribunal de Conta do Estado do Maranhão-Ma
doc.: 03).
Página 2 de 8 /-
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° i000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep,
65.555-000
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em. 17/0112018 16.5119:270
PROTOCOLO DE ENTREGA - PETIÇÃO INTERMEDIARIA Usuário: 25530227864
N° Processo 678-94.2017810.0121 16782017 Processo Referência

Competénca Civel - Competência Generica
C{asse CNJ PROCESSO C'VEL E DO TRABALHO Processo de Conhecimento Procedimento de
Conhecimento 1 Procedimento Sumário
Procedimento
Vara VARA UNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÜNICI
Oficial Just;ça WERNEK ROCKEFELLER ARAUJO VAZ
Data/Hora 17/01/2018 16 5118
Tipo Petição PETIÇÃO OUTRAS Valor RS em
Parte Autora CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHAC
Otde Does 3 Volumes 1 Vaor da Açãc 10463694 Boleto
Observação
NESTA DATA REQUER-SE A APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Resp 25530227864
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PAULO ~BEM (À IN
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO

BERNARDO - MA.
Processo ti.2 . 678-94.2017.8.10.0121 (6782017)

AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA
AUTOR: CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO
REQUERIDO: MUNICÍPIO DE SANTANA DO MARANHÃO
A PF rRNA00IM
- Requerimento :
(art. 493 do CPC)
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO, pessoa

jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob o n.2. 01.631.086/000143, neste
ato representada por, JAQUEILSON DE OLIVEIRA, Presidente da Mesa Câmara de
Vereadores de Santana do Maranhão - MA, RG n2 029421412005-8, SSP-MA, expedida em
11/09/103, CPE n2 042.422.923-41, por seu advogado in fine assinado, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 493 do CPC, informar e
requerer conforme segue
01 - Excelência, o objeto desta demanda judicial, que se refere a

cobrança das diferenças dos recursos financeiros repassados a menor para a Câmara de
Vereadores, também foi objeto de solicitação para o Tribunal de Contas do Estado do
Maranhão, onde se requereu CAUTELAR PARA REGULARIZAÇÃO DO VALOR DO REPASSE.
o-)- O Processo no TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO,

tramita sob o n2 7063/2017, e teve parecer do MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS e voto do
relator favorável a concessão da cautelar, conforme documentos anexos ( doc.: 01 e doc.:
02).
• 'krr 493 Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutio rnodilicaflvo ou exliflflvo do direito influir no julgamento
do mérito, caberá ao juiz torná-lo em consideração, de oficio ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão
Parãtrafo unico Se constatar de oficio o fato novo, o juiz ouvira as partes sobre ele antes de decidir.
Av. Holandeses, Quadra 25, Lote 05, Ed. Tech Office,* 6.. andar, salas 624 e 625 - Ponta D'Areia - CEP 65075-770
São Luis - Maranhão. Fone/Fax: (98) 20167964 e 20167965
PAULO HUMBERM
03 - A deliberação do TCE/MA concedendo a cauteiar ocorreu na sessão de

dezembro de 2017 e já promovemos a comunicação da mesma ao Excelentíssimo Prefeito
Municipal Francisco Pereira Tavares, conforme comprova o documento anexo ( doc. 03).
Excelência a decisão do Tribunal de Contas do Estado do

Maranhão pela concessão da medida cautelar ocorreu em dezembro/2017, no
dia 06/12/2017, portanto fato superveniente que constitui certa a obrigação do
Município regularizar o repasse.
Por fim, cumpre-nos ainda informar que em razão do repasse a menor,

diversas obrigações da Câmara de Vereadores, inclusive no que se refere ao pagamento de
subsídios tiveram de ser adiadas para serem adimplidas quando a Prefeitura promovesse a
complementação do repasse no valor total de R$ 200.579,28 (duzentos mil, quinhentos e
setenta e nove reais e vinte e oito centavos) devendo ainda ser corrigido até a data do
efetivo pagamento.
Do exposto, RENOVA O PEDIDO DE JULGAMENTO ANTECIPADO

DA LIDE ou, alternativamente, REQUER-SE a apreciação do pedido de
antecipação da tutela, conforme efetivado na inicial.
Termos em que pede deferimento.
Santana do Maranhão, 17 de janeiro de 2018.
Paulo Humberto Feire Castelo Branco

OAB/MA 7.488-A
Av. Holandeses, Quadra 25, Lote 05, Ed. Tech Office, 6.. andar, salas 624 e 625 - Ponta D'Areia - CEP 65075-770 -
São Luis - Maranhão. Fone/Fax: (98) 20167964 e 20167965
,'.'-', a-
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 04.
A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 004. De 26/01/2001, que "dispõe sobre o
limite de despesas com o Poder Legislativo e dá outras providencias"
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Avenida Governadora Roseana Sarney, n° i000 - Centro Santana do Maranhão/fCë
65.555-000
n
= /TRIBUNAL DE CONTAS
INSTRUÇÃO NORMATIVA N.° 004, DE VINTE E SEIS DE JANEIRO DE 2001.

Dispõe sobre os limites de despesas
com o Poder Legislativo Municipal e dá
outras providências.
(Publicada no DOE, de 31.01.01)

(Alterada pela Instrução Normativa n° 010102. de 03.08.05,
publicada no DOJ. de 09.08.05)
(Alterada pela Instrução Normativa n°020 de 14.01.09,
publicada no DOJ de 22.0 1.09)
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de

suas atribuições constitucionais e legais.
CONSIDERANDO que os arts. 29 e 29-A, da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda Constitucional n° 25. de 14 de fevereiro de 2000,
estabelecem novos limites para as despesas totais com o Poder Legislativo
Municipal;
CONSIDERANDO que o § 40 do art. 39 da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda Constitucional n° 19, de 04 de junho de 1998, modificou
o sistema remuneratório dos agentes públicos com a criação do subsídio como
forma de remunerar agentes políticos e certas categorias funcionais. aí incluídos os
vereadores eleitos para as Câmaras Municipais;
CONSIDERANDO que ao Tribunal de Contas do Estado compete julgar
as contas dos Presidentes das Câmaras Municipais, bem como as contas das
pessoas ou entidades responsáveis por dinheiro, bens e valores dos Municípios, na
forma do que dispõe o inciso IV do art. 172, da Constituição Estadual, e o inciso lii
do art. 48, da Lei n°5.531, de 05 de novembro de 1992, alterada pela Lei n°5.764,
de 12 de agosto de 1993;
CONSIDERANDO que ao Tribunal de Contas do Estado, no âmbito de
sua competência e jurisdição, assiste o poder de regulamentar, podendo em
conseqüência. expedir Atos e Instruções Normativas sobre matéria de sua
atribuição, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade, e
aplicação das sanções previstas em Lei, consoante previsão contida no art. 52 da
Lei n° 5.531. de 05 de novembro de 1992, modificada pela Lei n° 5164. de 12 de
agosto de 1993;
CONSIDERANDO a competência atribuída ao Tribunal de Contas do
Estado para verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada
Poder e Órgão Públicos face ao disposto no § 21do art. 59 da Lei Complementar n°
101, de 04 de maio de 2000;
CONSIDERANDO o disposto na alínea a', inciso III, do art. 20, da Lei
Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece o percentual do limite
de gasto com pessoal das Câmaras Municipais:
RESOLVE
CAPÍTULO 1
DESPESA DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL.
Art. 11 O total da despesa da Câmara Municipal, incluídos os subsídios

dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os
seguintes percentuais, calculados sobre o somatório da receita tríbutána local e das
transferências previstas no § 50 do art. 153 e nos arts. 158 e 159, da Constituição
Federal, efetivamente realizado no exercício anterior:
- oito por cento para Municípios com população de até cem mil
habitantes;
II - sete por cento para Municípios com população entre cem mil e uni e
trezentos mil habitantes:
III - seis por cento para Municípios com população entre trezentos mil e
um e quinhentos mil habitantes:
IV - cinco por cento para Municípios com população acima de quinhentos
mil habitantes.
e
§ 1° A roocita tributário local correspondo ao somatório da arrocadoção
§ 111 A receita tributária local corresponde ao somatório dos seguintes

tributos municipais, efetivamente arrecadados no exercício anterior àquele em que
está sendo realizada a despesa: Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU). Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto
sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (lTBl). taxas, contribuição de
melhoria e contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública.
(Nova Redação dada pela Instrução Normativa n° 020/09, de 14.01.09,
publicada no DOJ, de 22.01 .09).
§ 20 Deve ser acrescentado à receita tributária local o produto da

arrecadação da divida ativa tributária e das multas e juros de mora dos tributos
§ 20 Devo cor aoroccontado à r000ita tributária local o produto,

ofotivamonto roalizado no ooroíoio antorior, da arrooadação da dívida ativa
docorronto do lançamento do impostos o das multas o juros do moro doo impostos.
(Nova Rodaçao fiéiwa-4o Rocoluçoo n 01005, do 03.08.05. pwkii&dáa
no D(àJ, do 00.0845).
§ 21 Deve ser acrescentado à receita tributária local o produto da

arrecadação da dívida ativa tributária e das multas e juros de mora dos tributos
efetivamente realizados no exercício anterior.
(Nova Redação dada pela Instrução Normativa no 020/09, de 14.01 .09,
publicada no DOJ, de 22.0 1 .09).
-..----.----_.-- ----- ------

rs...ypyy,w,saany.-.
- - ---------- - - --- - ---------------------- - --------------- -----------
§ 30
As receitas de transferências efetivadas no exercício anterior ao da
execução do orçamento são as recebidas pelo Município decorrentes do:
- imposto sobre operações de crédito câmbio e seguro, ou relativas a
títulos ou valores mobiliários, devido na operação de origem, incidente sobre o ouro,
quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (IOF);
II - produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos a qualquer título
pelo Município, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem
(IRRF):
III - imposto da União sobre a propriedade territorial rural. relativamente
aos imóveis situados na jurisdição do respectivo Município (ITR):
IV - imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
licenciados no respectivo território do Município (IPVA);
V - produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, incluído o montante transferido a
título de compensação financeira pela perda de receitas decorrentes da
desoneração das exportações de produtos primários (ICMS);
VI - Fundo de Participação do Município (FPM);
VII - produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados,
proporcional às exportações, nos termos do inciso II e § 30 do art.159 da
Constituição Federal (IPI - Exp).
publicada no DOJ, de 22.01.09).
§ 41Não deverão ser deduzidos, da base de cálculo a que se refere o

caput deste artigo, os valores que o Município:
- contribui para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB;
(Nova Redação dada pela Instrução Normativa no 020/09, de 14.01.09,
li - destina às ações e serviços públicos de saúde, por força do art. 77 do
Ato das Disposições Constituições Transitórias da Constituição Federal, acrescido
pela Emenda n° 29, de 13 de setembro de 2000.
§ 5° Não corá computado na baco do cálculo o ganho adicional quo o
Município venha a tor do Fundo do Manutonção o Doconvolvimonto do Encino
Fundcimontal o Valorização do Magictório FUNDEF, ou coja. a diforonça pocitiva
§ 51Não será computado na base de cálculo o ganho adicional que o

Município venha a ter do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB." (NR)
publicada no DOJ, de 22.01.09).
Ã
Art. 21 Para formalizar a apuração do total da despesa do Poder
Legislativo Municipal no exercício, deverá ser elaborado demonstrativo onde
constarão, mês a mês, com seus respectivos valores, todas as parcelas que
compõem as receitas tributárias locais e as transferências constitucionais.
§ 10 A elaboração do demonstrativo deverá ocorrer em duas vias, com as

assinaturas do Prefeito e dos responsáveis pela Administração Financeira e pela
contabilidade do Município, sendo destinada uma para a prestação de contas do
Chefe do Poder Executivo e a outra para a prestação de contas do Presidente da
Câmara, reservando-se cópia para cada Vereador.
§ 21Os dados para a apuração da base de cálculo serão retirados do

Balanço Orçamentário do Município, encerrado no exercício imediatamente anterior
Art. 31 O repasse mensal à Câmara deverá ocorrer até o dia vinte de
cada mês obedecida a proporcionalidade ao índice de participação fixado na Lei
Orçamentária do Município.
§ 10 O somatório dos repasses mensais enviados no exercício não poderá

ultrapassar o total das despesas com o Poder Legislativo Municipal. apurado na
forma do art. 111 da presente Instrução Normativa.
§ 21As liberações dos recursos financeiros à Câmara Municipal serão

feitas independentemente de empenho, e a ratificação do recebimento dos valores
será feita pelo Presidente do Legislativo através de recibo.
§ 311 As receitas advindas da cobrança de tributos vinculados - taxas,
contribuição de melhoria e contribuição para o custeio do serviço de iluminação
pública - são utilizadas apenas como referencial para o cálculo do repasse
financeiro ao Poder Legislativo do Município, não podendo o produto de sua
arrecadação ser repassado para integrar efetivamente a quota duodecimal."
(Parágrafo acrescentado pela Instrução Normativa n°020/09, de 14.01.09,
publicada no DOJ. de 22.01 .09).
Art. 41 Entende-se como exercício anterior o exercício financeiro
coincidente com o ano civil, que se inicia em primeiro de janeiro e termina em trinta e
um de dezembro, tal como definido no art. 34 da Lei n° 4320, de 17 de março de
1964.
CAPITULO II
DESPESA COM A FOLHA DE PAGAMENTO DA CÂMARA
Art. 50 Os gastos totais com a folha de pagamento da Câmara Municipat

não poderão ser superiores a setenta por cento da sua receita, definida consoante o
art. 10 desta Instrução Normativa.
Art. 60 Na folha de pagamento estão contemplados:
1-_2 subsídio dos vereadores;
II - a remuneração dos servidores da Câmara, efetivos e comissionados:
lii - A mão-de-obra terceirizada decorrente da substituição de servidores
e empregados, contabilizada como outras despesas de pessoal;
§ 10 Nos valores referidos nos incisos II e III do caput deste artigo estão
compreendidos quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e
vantagens, fixas e variáveis. gratificações. horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza.
§ 20 Não se considera como substituição de servidores e empregados
públicos, para feito do inciso III do caput deste artigo, os contratos de terceirização
relativos a execução indireta de atividades que. simultaneamente:
1 -sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que
constituem área de competência legal da Câmara
II - não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de
cargos do quadro de pessoal da Câmara, salvo expressa disposição legal em
contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinto, total ou parcialmente.
§ 30 As despesas de contribuições para instituição de previdência, fundo

de garantia por tempo de serviço e outros encargos que a Câmara seja levada a
atender pela condição de empregador e resultantes do pagamento de pessoal e
subsidio de vereadores não estão contempladas no limite dos setenta por cento
destinados à folha de pagamento.
Art. 70 Para calcular o montante máximo a ser despendido, deve-se
abater do total da despesa com o Poder Legislativo Municipal o gasto com os
inativos e sobre este resultado calcular os setenta por cento de despesa com folha
de pagamento.
Art. 80 As Câmaras que estiverem com a despesa de pessoal acima dos
limites máximos, deverão se ajustar, quanto ao limite:
;kI
- imposto pela alínea a", inciso III, art. 20. da Lei Complementar n° 101,
de 04 de maio de 2000, no prazo estabelecido no art. 70 daquele diploma legal:
II - fixado no § 11. art. 29-A, da Constituição Federal, até 11de janeiro de
2001, consoante previsão do art. 31da Emenda Constitucional n° 25, de 14 de
fevereiro de 2000.
Art. 90 Para efeito do controle da despesa de pessoal. a Câmara
Municipal está sujeita a dois limites prevalecendo sempre o menor deles:
- seis por cento da Receita Corrente Líquida do Município, conforme
inciso IV e §10, 21 e 31do art. 21, da Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de
2000:
II - setenta por cento de sua receita, evidenciada consoante o art. 29-A
da Constituição Federal, acrescido pela Emenda Constitucional n° 25. de 14 de
fevereiro de 2000.
CAPÍTULO III
SUBSÍDIO DOS VEREADORES
Art. 10 O subsídio dos vereadores será fixado por lei especifica. de

iniciativa da Câmara Municipal e sancionada pelo Prefeito, em cada legislatura para
a subsequente.
Parágrafo único. O valor do subsídio a que se refere o caput deste artigo
será fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional. abono, prêmio. verba de representação ou outra espécie remuneratória,
na forma do § 41do art. 39 da Constituição Federal.
Art. 11 O subsidio, após fixado. somente poderá ser alterado por lei
específica, de iniciativa da Câmara dos Vereadores e sancionada pelo Prefeito
Municipal, ficando assegurada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
distinção de índices, nos termos do inciso X do art. 37 da Constituição Federal.
Art. 12 O subsídio mensal dos vereadores obedecerá aos seguintes
limites máximos:
- em Municípios de até dez mil habitantes. o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais:
II - em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados
Estaduais;
III - em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais;
IV - em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais;
V - em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o
subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio
dos Deputados Estaduais:
VI - em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais.
Art. 13 O total da despesa com o subsídio dos vereadores não poderá
Art. 13.
--
----------.-.---.--.
----, aTWl
-------.----- .--.---.--
O total da despesa com o subsídio dos vereadores não poderá

-- -
ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município, conforme
estabelece o inciso VII do art. 29 da Constituição Federal.(NR)
Parágrafo único. Considera- se receita do Município, para efeito deste
artigo, o somatório da receita orçamentária discriminada na forma do inciso 1, § 11
art. 21. da Lei n°4320, de 17 de março de 1964.
,
o
CAPITULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS.
Art. 14 Levando em conta que o art. 29 e 29-A, com a redação da

Emenda Constitucional n° 25, de 14 de fevereiro de 2000, entrou em vigor em 10 de
janeiro de 2001, quando a Lei Orçamentária para o presente exercício já tinha sido
elaborada, votada e aprovada em final de 2000, o Município deverá tomar as
seguintes providências para se ajustar à nova sistemática:
- Se a dotação destinada à Câmara no orçamento vigente em 2001 for
maior do que o apurado para o total de despesa do Poder Legislativo Municipal,
haverá de ter uma contenção de gastos por parte do Legislativo Municipal até que o
limite seja alcançado:
II - Se, ao contrário, a dotação for fixada com montante inferior ao
apurado, a diferença poderá ser utilizada como limite para a abertura de créditos
adicionais, na forma do inciso III, § 10, art. 43. da Lei n° 4320, de 17 de março de
1964.
Parágrafo único. Para formalizar os ajustes a que se refere o caput do
artigo, poderão os Prefeitos e os Presidentes de Câmara, tão logo sejam publicados
os balanços do exercício financeiro de 2000, respectivamente, baixarem:
- Decreto, que estabeleça o limite dos recursos financeiros a serem
repassados à Câmara Municipal no corrente exercício:
II - Portaria, que fixe os gastos com a folha de pagamento no presente
exercício.
Art. 15 Eventuais despesas do exercício anterior, não inscritas
regularmente em Restos a Pagar, poderão ser, se for o caso, enquadradas no art.
37 da Lei n° 4320 de 17 de março de 1964.
Art.16 Constitui crime de responsabilidade, processado na forma do que
dispõe o Decreto-lei n°201, de 27 de fevereiro de 1967
- Do Prefeito Municipal:
a) efetuar o repasse de que trata o art. 311 desta Instrução Normativa em
valor que supere os limites ali definidos:
b) não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês tal como estabelece o
art. 168 da Constituição Federal:
c) efetuar a transferência a menor em relação à proporção fixada na Lei
Orçamentária. II - do Chefe do Poder Legislativo Municipal, gastar mais de setenta
por cento da receita da Câmara com folha de pagamento.
Art. 17 As despesas com a convocação extraordinária da Câmara, nos
casos de urgência ou de interesse público relevante, na forma da Lei Orgânica do
Município, correrão por conta da dotação do Poder Legislativo Municipal, observado
o disposto no inciso III, § 1 1, Art. 19, da Lei Complementar n° 101, de 04.05.2000.
Au. 18 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MARANHÃO,

EM SÃO LUÍS, VINTE E SEIS DE JANEIRO DE 2001.
YÉDO FLAMARION LOBÃO

Conselheiro Presidente
Este texto não substitui o publicado no DOE, de 31.01.01.
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 05.
OFÍCIO 23/2017, de 20 de Fevereiro de 2017 - CÂMARA SOLICITA AO
PREFEITO PARA REGULARIZAR REPASSE
Página 4 de 8 __________
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 - Centro - Santana do MaranhãoIM4TC:
65.555-000
Estado do Maranhão
2 -27"

CNPJ: 01.631.086/0001-13
OFÍCIO N°23/2017. de 20 de Fevereiro de 2017.
EXCELENTISSIMO SENHOR
FRANCISCO PEREIRA '1 A VARE
MD - PREFEITO DE SANTANA DO MARANHÃO-MA
CENTRO ADMINISTRATIVO DE SANTANA DO MARANHÃO
Avenida Governadora Roseana Sarney ri' 1000. centro. - CEP.: 65.555-000.
-L( NiU: REPASSE DO DUUDÉCJAIO - r'guhiri:ução do vi/or.
Através deste solicito de V Exa. a regularização do valor do

duodécimo da Câmara de Vereadores de Santana do Maranhão-Ma. haja visto que os
dois repasses Já realizados janeiro - efetivado somente dia 10i0212017 - e
fevereiro/2017). foram em valor menor do que o definido no art. 6°. inciso IV da Lei
Orçamentária Anual (lei Municipal n° 304, de 16 de Dezembro de 2016Y,
constituindo crime de responsabilidade fiscal, nos termo do art. 29-A. §20 da
Constituição Federal
• NOTAS
LEI N 304..DE 16 DE DEZEMBRO DE 2016.
Estima a Receita e fixa a Despesa do Município de Santana do Maranhão, para o exercido financeiro de 2017. e
dá outras providëncias
Art. 6° - Fica o Poder Executivo Municipal. respeitadas as demais prescrições constitucionais e nos lermos da Lei
n° 4.320164. autorizado a abrir créditos adicionais suplementares ate o valor correspondente a 110% (oitenta por
do Orçamenta Fiscal e da Seguridade Social, mediante a utiliiação de recursos provenientes de
IV - Fica o Poder Executivo Auiinjado a ziditivar 20 do repasse do LegisIatvc. não podendo o repasse ser
inferior a 7% (sete por cento). incidentes sobre o somatório da Receita Tributaria e das transtcnnc,as pre istas
no 5, 5° do artigo 153 e nos artigos 159 e 159 da Constituição Federal efetivamente realizados no exercício
anterior.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 29-A
2o- Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal. tlncluido pela Emenda Constitucional n' 25.
de 2(100)
• efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo. Uncluido pela Emenda Constitucional n 25, de
2000)
II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada ns, ou (incluído pela Emenda Constitucional ti" 25. de 2000)
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na lei Orçamentária. (Incluido pela E
Constitucional n° 25, de 2000)
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Página 1 de
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Avenida Goveimadora Roseana S.amey. n6 1000—Centro
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Aguardo as providências ' isando o acerto no valor do repasse do

duodécimo para o Poder 1 egislati o. solicitando resposta no prazo maximo de vinte
dias
Atenc iosainente.
'JQE"EH.SON DE OlIVEIRA
Presidente
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- Página 2 de
Avenida Governadora '-osena Sarne,' n luOO Centro Santana do Maranha A c op
65 555-000
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Estado do Maranhão
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DOCUMENTO N° 06.
OFÍCIO N° 01/2018, de 04 de janeiro de 2018 - Câmara SOLICITA para o
Prefeito Municipal repassar para a Câmara de Vereadores mais de duzentos
mil reais, apropriado indevidamente pelo Prefeito Municipal.
Página 5 de
65.555-000
¶.O
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OFÍCIO 01/2018.
Santana do Maranhão-Ma. 04 de janeiro de 2018.
EXCELENTÍSSIMO SENI-IOR
FRANCISCO PEREIRA TAVARES.
MD Prefeito de Santana do Maranhão-Ma.
Centro Administrativo - Santana do Maranhão-Ma-CEP.: 65.555-000.
CAUTELARJLL1M1NAR - TCE-MA
REPASSE das diferenças do DUODÉCIMO devido a Câmara Municipal do
exercício 2017.
Informo a V. Exa. que o Conselheiro Relator do Processo

C
7063í207-TCE.MA, deferiu a liminar requerida DECIDINDO que o repasse
duodécimo para a Câmara de Vereadores, no exercício de 2017 SERÁ NO VALOR
MENSAL DE R5 67. t67,00 ( sessenta e sete mil, cento e sessenta e sete reais).
Desta forma. tendo em vista que só foram repassados
mensalmente o valor de R$ 50.45106 (cinquenta mil, quatrocentos e cinquenta e dois
reais e seis centavos). SÃO DEVIDOS. A TITULO DE DIFERENÇA DO
REPASSE DO DUODÉCIMO PARA A CÂMARA MUNICIPAL O VALOR
ANUAL DE RS 200.57928 (duzentos mil, quinhentos e setenta e nove mil e vinte e
oito centavos), que deverá ser atualizado e corrigido até a data da efetiva transferência.
Por fim, aguardamos as providencias da Administração
Municipal para o cumprimento da cautelar concedida liminarmente sob pena de serem
tomadas as providencias cabíveis objetivando medidas administrativas e judiciais para
que seja cumprindo a ordem concedida e punidas as condutas criminais praticadas pelos
gestores.
Atenciosamente
1
.Jf4/&& ,Á ÁC' ÀL
1'QE1LSON DE OLIVEIRA.
Presidente.
DOCUMENTOS ANEXOS
- Parecer do MIMSTERIO PUBLICO DE CONTAS e CAUTELAR.
Aye*ria sc,ia Scmcy, n0 IOW Centro - Sentana do MemnhãAA. Cep: 65555

000
BUNAL DE CONTAS
Proeeso n 7063/2017-TCFJMA
Nsturc*. Reniaiti'
Representante Cmrii & Vereadores do Município de Santma do Maranh10
Representado Francisco Pereira 1 a\aixn - Prefeito Municipal de Santana do Maranh&o
nttsteni) Público de Contas: Flávia Gonzolev Leite
roradores constituidos: n&, corista
Rdalar Conseibetro Mvaro César dc 11niruça Fcrrcira
11.
Rcprcna&i Câmara Municipal dc Sanianui do Mananho, Prefeito. Medida Cautelar fdtnsenlo
Tuata-se de Repteaenuiço. com pedido de medida cautelar. fontiulada pela Câmasa de Vereadores do Municipio de Sentaria do Maranhn. representada
por .taqueihion de (livens, Presidente da Mesa, com pedido de medida dc cautelar, (sim animo ixi ali. 74, l" da Conatitoiçlto Federal e no urugo 43. VII
de Ld 9.25S205 jTCFV7S4A. em face do Prefeito do i kpo .'.siptaeitiali. Senhor Ftaneno PaTeira Taviaea. em rsso de supostas ikgabdades
rio Iqsc constitucional dcsimsio 4 Cãnrs tink-ipel.
Após analise preliminar da Unidade Técnica de Controle kxtemo 02 - LJÇCEX 02/ SUCEX 08 (Relatório de lnstniçAo Icnica RIT ri' 5.804/2017 de
lis 13/15). o re sentado foi notificado para exercer o contraditirio. contudo, este manteve-se silente.
Akrosrri. e<'rea «OK'! t "e pctç" tornadede pek' etpr ante ao de fettcrttr orpedek" }k's à tnsctal, bem conto eerexrentsr
documentes.
No tocante k análise do come da questão, o RIT a' 8.07712017 - UTCFX 21S1.ICEX tI coochitu pelo deferimento da medida cautelar, bom como pela
citação do gestor pura dpre'.cnlar DEFESA.
De fatø.nftca-se estarem presentes os requisites para deferimento de medida cautelar previstos no ali. 75, cqiui. da Lei Ors,3riica Isto porque o
representante demonstrou em juíxo de cognição silmana que ti valor de RS 50.42.06 está abaixo do qre dctcnuina o ari W. inciso IV Lei do Município
8
da Santana do Msrnhtlo n 30.L 2016, No caso, o suor correto e o da R 67 167 fvj xitrai resultado «lii aplicação do duo.lecjmo tobre o sakir da RS
06!YYLO'J i'rado para a Cfixnara, cosafcmte denseustratiso tixa&i paao excrcse dc 20t7 .r, WCCL'sti iipio.
DECISÃO
Diante do exposto. Scnhox PresaJcire e enlioree Cnsdheizu, naauifesio aoucutdãncia com o Parecer a" 1218/2017. formifacki pcio Douto Minisiedo
Público dc Contes do Maranhão, da lavra da la, Fltsia (iocvdIesr Leite, ou seguinte sentido;
f. coriheocr da va,-zuação. c,,nfustnc o auis 43. inciso Vil da Lei Lauadusi ii' 8.2582005 - LOTCEMA IL emitir medida cautelar. nos
do sri 75 do IÁ)TCl3tM, pau que s' cxCcutivo repasse mensalmente no valor de R$ 67. l67,íu (sente e sete mil, cento e sessenta e sete rea, ii
Câmara de Vereadores do Muincipio de Santana do Maranhão a titulo de duodécimo constductonuul, conforme previsto no ar, ". ua.dst' IV lei
Municipal nc 307'2016; M. determinar a citação do representante legal do municipxi. Senhor Francisco Pereira Tavares. pera que rio prazo de 30
itrinua) dias. apresente DEFESA- nos termos do Sri.. 50 inciso IV da i.t)rCE1A.
SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO. EM sÃo LIAS. 06 DE DEZEMBRO DE 2017.
Assinado eletrõnicametitii pelo Conselbeim Álvaro Ce~ de Fr,aa,,aFerreirseuz 20!12.12017 às 11:50:39

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rtibuiva da comas
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Proc. n
Rubnea
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PuBLICO DE CONTAS
Proetino n11 7063/21117
Rprnainc Câmara de Vcrcadores de Sant4na do Mar.mtv
Pe.rn 21i2017.CPROC2
Sr Re1ior.
Cmdam os autos de Representaçáo tormulada pela Câmara de Vereadores de Santarta do Maranhão, em tace do Prefeito deste munlcp1o, no bojo da qual
iuntni o valor mensal do duodécimo que tem du repassado pelo Poder Eccutivo ao egislativo. alxiixo do fixado pela lei Orçainidria
azaaht3O4/2)l6
7I517 reata mui netn exíálcáudo que realmente o Poder FXecláw,U niaipal esta deseomprindo a
Dii (Ictida aaai'Éxse dos autos e da leitura do lu o.
no que pertine ao valor do repasse de duodõctmo que vem sendo realizado mensalmente. alxixo do estipulado tia lei, tem qualquer justiticatita
Afloram.nanto. tii argumentos noenndo da presença doa requtaitos autoniattores da medida cautelar pkitesda pela Representante, a fim de
rcuardsur-ic o e mprmacnto da lei (Irçamencara do municipal. latn ecalal os Ititenca do arr. 1&4 i Cerrsruwçc Fcsknul, e obstar-se une o
continue a sotrer prejmros no recebimento dos valores a que fie' jus.
Csirti efeío. tendo em vista a plausitdde e tbrça doa sratmtenloa no sentido da irretulnrida& do repasse d decimal a menor. c considerando também
o tecr do F lori leenteo STI%'2{317 puntai-ze trIo detrtnralo do MFDII),\ CAUTEI AR i*eststa no ali. 7do1L)Tl.,EM1\ iknmoa
1zinaii2
=~T
-- WRIBUNAL
y DE CONTAS
Áivw Cér de Frrna Ferriw
Consdhcuo Rc1ur
Ank 'ktrnnicarneiite pelo Conselheiro Alvaro C4ar de Fraiça Ferreiru em 20/1112017 as 115039
-'..-,, ç-.__
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 07.
PARECER DA ORA. FLÁVIA GONZALES LEITE, Procuradora de Contas do
TCE, pugnando pelo DEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR. (DOC. 06)
Página 6 de
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhã
65.555-000
FLN _119 '
IWMHAO,
TRIBUNAL DE CONTAS
Ministério Público de Contas

Gabinete da Procuradora Flávia Gonza1e Leite
Tribunal de Contas
Fia, no
Proc. no
Rubrica
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS
Processo no 7063/2017
Parecer u° 121812017-GPROC2
Sr. Relator.
Cuidara os autos de Representação formulada pela Câmara de Vereadores de Santana do Maranhão, em face do Prefeito deste município, no bojo da qual
insurge-se contra o valor mensal do duodécimo que tem sido repassado pelo Poder Executivo ao Legislativo, abaixo do fixado pela Lei Orçamentária
anual n. 304/2016.
Da detida análise dos autos e da leitura do Ri n. 807712017, resta mui bem explicitado que o realmente o Poder Executivo Municipal está descuinprindo a
LOA no que pertine ao valor do repasse do duodécimo que vem sendo realizado mensalmente, abaixo do estipulado na lei, sem qualquer justificativa
plausível.
Afloram, portanto, os argumentos no sentido da presença dos requisitos autorizadores da medida cautelar pleiteada pela Representante, a fim de
resguardar-se o cumprimento da Lei Orçamentária do município, bem como os ditames do art. 168 da Constituição Federal, e obstar-se que o Legislativo
continue a sofrer prejuízos no recebimento dos valores a que faz jus.
Com efeito, tendo em vista a plausibilidade e força dos argumento, no eioido dt irregularidade do repasse duodecimal a menor, e considerando também
o teor do Relatório Técnico n. 8077/2017, pugna-se pelo deferimento da MEDIDA CAUTELAR prc\ i,ia IO. (E./MA, nos termos
Página 1 de 2
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rn
...dTRIBUNAL DE CONTAS
FLNJ2
sugeridos pela Unidade Técnica.
É o parecer.
São Luís, OS de outubro de 2017.
FLÁ VIA GONZALEZ LEITE
Procuradora de Contas
Página 2 de 2
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 08.
Voto do Conselheiro do TCE/MA DR. ALVARO CÉSAR DE FRANÇA
FERREIRA, que em 06 de dezembro/2017 o levou a julgamento e foi
aprovado para" lI. emitir medida cautelar, nos termos do art. 75 da
LOTCEIMA, para que o executivo repasse mensalmente no valor de R$
67.167,00 (sessenta e sete mil, cento e sessenta e sete reais) à Câmara de
Vereadores do Município de Santana do Maranhão a título de duodécimo
constitucional, conforme previsto no art. 6°, inciso IV, Lei Municipal n°
307/2016.
Página 7 de 8.__________
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° i000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
MAO *0000 -
/TRIBUNAL DE CONTAS
Processo n° 7063/2017-TCE/MA
Natureza: Representação
Representante: Câmara de Vereadores do Município de Santana do Maranhão
Representado: Francisco Pereira Tavares - Prefeito Municipal de Santana do Maranhão
Ministério Público de Contas: Flávia Gonzalez Leite
Procuradores constituídos: não consta
Relator: Conselheiro Álvaro César de França Ferreira
Representação. Câmara Municipal de Santana do Maranhão. Prefeito. Medida Cautelar. Deferimento.
CAUTELAR
Trata-se de Representação, com pedido de medida cautelar, formulada pela Câmara de Vereadores do Município de Santana do Maranhão, representada
por Jaqueilson de Oliveira, Presidente da Mesa, com pedido de medida de cautelar, com arrimo no art. 74, § 1° da Constituição Federal e no artigo 43, VII
da Lei n° 8.258/2005 (LOTCEIMA), em face do Prefeito do município supracitado, Senhor Francisco Pereira Tavares, em razão de supostas ilegalidades
no repasse constitucional destinado à Câmara Municipal.
Após análise preliminar da Unidade Técnica de Controle Externo 02 - UTCEX 02/ SUCEX 08 (Relatório de Instrução Técnica - RIT n° 5.804/2017 de
fis. 13/15), o representado foi notificado para exercer o contraditório, contudo, este manteve-se silente.
Ademais, consta nos autos nova petição formulada pelo representante no sentido de reiterar os pedidos formulados à inicial, bem como acrescentar novos
documentos.
No tocante à análise do cerne da questão, o RIT no 8.077/2017 - UTCEX 2/SUCEX 8 concluiu pelo deferimento da medida cautelar, bem como pela
citação do gestor para apresentar DEFESA.
De fato, verifica-se estarem presentes os requisitas para deferimento de medida cautelar previstos no art. 75, caput, da Lei Orgânica. Isto porque o
representante demonstrou em juízo de cognição sumária que o valor de R$ 50.452,06 está abaixo do que determina o art. 6°, inciso IV Lei do Município
de Santana do Maranhão n° 304/2016. No caso, o valor correto é o de R$ 67.167,00, como resultado da aplicação do duodécimo sobre o valor de R$ 8
06.000,00 fixado para a Câmara, conforme demonstrativo fixado para o exercício de 2017 no respectivo Município.
DECISÃO
Diante do exposto, Senhor Presidente e Senhores Conselheiros, manifesto concordância com o Parecer no 121812017, formulado pelo Douto Ministério
Público de Contas do Maranhão, da lavra da Dra. Flávia Gonzalez Leite, no seguinte sentido:
1. e(mhccer da representação, conforme o aris. 43, inciso VII de Lei Estadual n" .2582005 - LOTCEIMA; II.ltir medida cautelar, nos termos
do art. 75 da LOTCEJMA,a que o executivse mensilm^ no valor de RSü,vu. i1, cento e sessenta
Câmara de Vereadores do Município de Santana do Maranhão a título de duodécimo constitucion4 conforme prevn.to no art. 6inciso IV, Lei
Municipal n0 30712016; 111. determinar a citação do representante legal do município, Senhor Francisco Pereira Tavares, para que no prazo de 30
(trinta) dias, apresente DEFESA, nos termos do art. 50 inciso IV da LOTCEIMA.
SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 06 DE DEZEMBRO DE 2017.
Assinado eletnicamente pelo Conselheiro Álvaro César de França Ferreira em 20/12/2017 às 11:50:39.
o
FL 124.
./TRIBUNAL DE CONTAS
Álvaro César de França Ferreira
Conselheiro Relator
Assinado eletrônicamente pelo Conselheiro Álvaro César de França Ferreira em 20/12)2017 às 11:50:39.
FLK°
---,
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DOCUMENTO N° 09.
OFÍCIO n° 072018 Câmara responde oficio MP prestando informações
-
com documentos relativo ao não pagamento dos vereadores no mês de

outubro/novembro de 2017.
Página 8 de 8 , ~w,
Avenida Governadora Roseana Sarney. n° 1000 Centro- - Santana do Maranhão/M. Cep:
65.555-000
o
Estado do Maranhão
MINISTÉRIO PÚaUCO
FLN'
1111-71JO
-7—,/11
OFC-PJSBO - 192018
Código de validação: D197BF32C4
São Bernardo/MÁ, 12 de janeiro de 2018.
A Sua Excelência o Senhor

Jaqueilson de Oliveira
Presidente da Câmara dos Vereadores de Santana do Maranhão/MA
ASSUNTO: Subsídios vereadores
Senhor Presidente da Câmara dos Vereadores de Santana/MA,
Ao tempo em que lhe lança cumprimentos cordiais, o Promotor de

Justiça ao final assinado digitalmente vem solicitar-lhe, no prazo de 20 dias,
informações, com documentos comprobatórios, referente a suposta ausência de
pagametno dos vereadores GILSON COSTA LIMA, JOÃO DA SILVA COSTA,
PAULO HENRIQUE COSTA ROCHA e HELILTON ARAÚJO COSTA, no
meses de outubro e novembro de 2017.
Finalmente, apresenta protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
RAPHAELL BRUNO ARAGÃO PEREIRA DE OLIVEIRA

Promotor Justiça Inicial
Matrícula 1071775
Documento assinado. SÃO BERNARDO, 16/01/2018 09:30 (RAPHAELL BRUNO ARAGÃO PEREIRA DE
OLIVEIRA)
2018 - 30 anos da Constituição Cidadã: o Ministério Público na construção da democracia
/ psu
(f o"
muna
•
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
OFÍCIO 07/2018.
Santana do Maranhão-Ma, 05 de fevereiro de 2018.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR
RAPHAELL BRUNO ARAGÃO PEREIRA DE OLIVEIRA
MD PROMOTOR DE JUSTIÇA.
Informação (presta) com apresentação de documentos.
REFERÊNCIA:
Oficio n° OFC-PSSBO-192018.
Em atenção a solicitação de V. Exa., referente ao não

pagamento do subsídio dos Vereadores GILSON COSTA LIMA, JOÃO DA SILVA
COSTA, PAULO HENRIQUE COSTA ROCHA e HELILTON ARAUJO COSTA, dos
meses de outubro e novembro, informamos conforme segue:
- O não pagamento ãos subsiàios ãos 'Vereadores, re'laÚvos aos meses de outubro e
novembro, tem fundamento na Constituição Federal e demais legislação correlata;
sendo decorrência da irresponsabilidade do Excelentíssimo Prefeito Municipal que
reiteradamente e deliberadamente descumpre com as determinações da Lei
Orçamentária do Município de Santana do Maranhão-ma, para o exercício financeiro de
2017; a saber:
01.1 - O parágrafo primeiro do artigo 29-A, da Constituição Federal disciplina que "a
Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha
de pagamento, incluído o gasto com o subsidio de seus Vereadores" (dispositivo
incluído pela Emenda Constitucional n° 25/2000);
01.11 -- O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão editou cm 2001 a INSTRUÇÃO

NORMATIVA N° 004/2001, que "dispõe sobre os limites de despesas com o Poder
Legislativo Municipal e dá outra providencias", quando dispõe no art. 5° que "Os
gastos totais com a folha de pagamento da Câmara Municipal não poderão ser
superiores a setenta por cento da sua receita, definida consoante o art. 1° desta
Instrução Normativa.", a seguir transcrevemos a redação do CAPITULO II -
DESPESAS COM A FOLHA DE PAGAMENTO DA CÂMARA a Instrução
Normativa do TCE-MA n° 004/200 1. ( anexo - redação da IN 004/2001 - DOC.: 01).
Avenida Governadora Roseena Samey. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep: 65.555-
000
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
INSTRUÇAO NORMATIVA N.° 004, DE VINTE E SEIS DE

JANEIRO DE 2001.
"Dispõe sobre os limites de despesas com o Poder Legislativo

Municipal e dá outras providências."
CAPÍTULO II
DESPESA COM A FOLHA DE PAGAMENTO DA CÂMARA
Art. 50 Os gastos totais com a folha de pagamento da Câmara

Municipal não poderão ser superiores a setenta por cento da StÍ'
receita, definida consoante o art. 1° desta Instrução Normativa.
Art. 6° Na folha de pagamento estão contemplados:

1— o subsídio dos vereadores;
II - a remuneração dos servidores da Câmara, efetivos e

comissionados;
111 - A mão-de-obra terceirizada decorrente da substituição de

servidores e empregados, contabilizada como "outras despesas de
pessoal";
lO Nos valores referidos nos incisos II e 111 do caput deste artigo

§
estão compreendidos quaisquer espécies remuneratórias, tais como

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, gratificações, horas extras
e vantagens pessoais de qualquer natureza.
§ 2° Não se considera como substituição de servidores e emprgados

públicos, para feito do inciso III do caput deste artigo, os contratos de
terceirização relativos a execução indireta de atividides que,
simultanearnente:
1 sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que

constituem área de competência legal da Câmara;
II não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de

cargos do quadro de pessoal da Câmara, salvo expressa disposição
legal em contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinto,
total ou parcialmente.
Avenida Governadora Roseane Sarney, n° 1000 - Centro - Santana do Ma,anhoiMA Cp:5-

000
°
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
§ 3° As despesas de contribuições para instituição de previdência,

fundo de garantia por tempo de serviço e outros encargos que a
Câmara seja levada a atender pela condição de empregador e
resultantes do pagamento de pessoal e subsídio de vereadores não
estão contempladas no limite dos setenta por cento destinados à folha
de pagamento. --
Art. 70 Para calcular o montante máximo a ser despendido, deve-se

abater do total da despesa com o Poder Legislativo Municipal o gasto
com os inativos e sobre este resultado calcular os setenta por cento de
despesa com folha de pagamento.
Art. 8° As Câmaras que estiverem com a despesa de pessoal acima

dos limites máximos, deverão se ajustar, quanto ao limite:
1 imposto pela alínea "a", inciso 111, art. 20, da Lei Complementar n°
101, de 04 de maio de 2000, no prazo estabelecido no ari. 70 daquele
diploma legal;
11 fixado no § 10. art. 29A, da Constituição Federal. até 1° de janeiro

de 2001, consoante previsão do art. 30 da Emenda Constitucional n°
25, de 14 de fevereiro de 2000.
Art. 9° - Para efeito do controle da despesa de pessoal, a Câmara

Municipal está sujeita a dois limites prevalecendo sempre o menor
deles:
1 - seis por cento da Receita Corrente Líquida do Município,

conforme inciso IV e §§ l, 2° e 3° do art. 2°, da Lei Complementar n°
101, de 04 de maio de 2000;
II - setenta por cento de sua receita, evidenciada consoante' o art. 29-

A da Constituição Federal, acrescido pela Emenda Constitucional n°
25, de 14 de fevereiro de 2000.
02 - Ante a conduta omissiva do Prefeito Municipal e visando regularizar o repasse para

a Câmara de Vereadores e o respeito a independência e harmonia entre os Poderes;
denunciamos tal conduta na Procuradoria Geral de Justiça, Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão, Promotoria de Justiça de São Bernardo - Ma e impetramos no
Poder Judiciário ( Comarca de São Bernardo Ma ) ação de cobrança. A seguir a fase
atual em que se encontra cada um destes Processos:
Avenida Governadora Roseana Samey. n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep: 6.555-
000
Lf 4 '.
Estado do Maranhão
C NPJ : 01.031.086/0001-13
02.1 DOS OFÍCIOS AO PREFEITO MUNICIPAL REQUERENDO A

REGULARIZAÇÃO DO REPASSE NO ANO DE 2017.
Em atenção a harmonia dos Poderes, em 20 de Fevereiro

de 2017, emitimos o oficio n° 212017, requerendo providencias do Prefeito Municipal
visando a regularização do repasse do duodécimo; o oficio foi recebido pelo Gabinete
do Prefeito às 9h46min do dia 21 de fevereiro de 2017 - doc. 02 anexo.
O Prefeito nunca respondeu o oficio supra, nem

regularizou o repasse do duodécimo. Posteriormente, na data de 04 de Maio de 2017,
reiteramos pedido referente as providencias solicitadas no oficio 23/2017, que também
jamais foi respondido. (anexo doc.: 03 - oficio n°47/2017).
No corrente ano de 2018, protocolainos no dia 11 de

janeiro de 2018 o oficio n° 01/2018 informando que o Conselheiro do Tribunal de
Contas do Estado do Maranhão e Relator do Processo n° 7063/201 7-TCEIMA, deferiu a
liminar requerida DECIDINDO que o repasse do duodécimo para a Câmara de
Vereadores, no exercício de 2017 SERÁ NO VALOR MENSAL DE R$ 67.167,00 (
sessenta e sete mil, cento e sessenta e sete reais), sendo devida complementação do
repasse no valor total de R$ 200.579,28 (duzentos mil, quinhentos e setenta e nove
mil e vinte e oito centavos), que deverá ser atualizado e corrigido até a data da efetiva
transferência. documento n° 04 - oficio n°01/2018 )
02.2 - REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO.
Excelência, a Presidência da Câmara de Vereadores fez

comunicação ao Ministério Público através do oficio n° 55/2017, sobre a conduta
reiterada do Prefeito Municipal em não responder os oficios ( doe.: 05 - protocolo
oficio n 55/2017).
Em seguida fizemos representação denunciando o crime

de responsabilidade em razão do repasse a menor para a Câmara de Vereadores,
praticado pelo Prefeito Municipal (anexo doc; 06 - cópia da representação protocolada
no Ministério Público).
Avenida Governadora Roseana Sa,'raey, n° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep.1&5-

000
Estado do Maranhão
CNPJ ) 1.631 .086'OfflI 1-13
02.2 - REPRESENTAÇÃO JUNTO A PROCURADORIA DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MARANHÃO.
No intuito de ver regularizado o repasse para a Câmara de

Vereadores fizemos representação na Procuradoria Geral de Justiça do Estado do
Maranhão -Ma, autuado sob o número 014557-500/2017 - tendo como última
movimentação ocorrida em 29/01/2018 : Convertida NF, em PIC, conforme portaria n°
07/2018 (para análise e assinatura do despacho: 02/02/2018 - doe.: 07).
02.3 - DA AÇÃO DE COBRANÇA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA

TUTELA
Excelência objetivando obter o cumprimento da obrigação

do Prefeito Municipal de Santana do Maranhão regularizar o repasse, a Presidência da
Câmara de Vereadores impetrou no Juízo Cível da Comarca de São Bernardo - Ma
AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. (anexo doc.: 08 - Informação relativa do processo 678/2017 constante na
página do Tribunal de Justiça).
Neste processo, apresentamos, em 17 de janeiro de 2018,

pedido de julgamento antecipado da lide e, alternativamente, a concessão da cautelar
doc.: 09 - requerimento de julgamento antecipado da lide Processo n° 678/2017).
02.4 - DA REPRESENTAÇÃO NO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO

MARANHÃO E DA CONCESSÃO DA CAUTELAR.
Excelência, também foram tomadas as providência para

regularização do repasse do duodécimo para a Câmara de Vereadores através de
representação no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão- Ma.
O Processo foi autuado sob o número 7063/2017 obteve

regular tramitação; o PARECER DA DRA. FLA VIA GONZALES LEITE, Procuradora
de Contas pugna pelo DEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR ( DOC.: 10,
parecer da Procuradora de Contas pelo deferimento da liminar).
O processo foi relatado pelo Conselheiro do TCE/MA

ALVARO CÉSAR DE FRANÇA FERREIRA, que em 06 de dezembro/20 17 o levou a
julgamento e foi aprovado para" 11. emitir medida cautelar, nos termos do art. 75 da
LOTCE/MA, para que o executivo repasse mensalmente no valor de R$ 67.167,00
(sessenta e sete mil, cento e sessenta e sete reais) à Câmara de Vereadores do Município
de Santana do Maranhão a título de duodécimo constitucional, conforme previsto no art.
0
6 , inciso IV, Lei Municipal no 307/2016; ( documento n° Ii, parecer do Relator).
Avenida Governadora Roseena Sarney. n' 1000 - Centro Santana do Maranhão/MA. Cep: 6j5-
000
Estado do Maranhão
- CNPJ: 01.631.086/0001-13
('ON(:LtSÃ()
De todo o exposto e conforme a documentação

apresentada o prefeito de Santana do Maranhão apropriou-se indevidamente de
mais de RS 200.000.00 (duzentos mil reais), que pertencem à Câmara de
Vereadores, por determinação da Lei Orçamentária Anual para o exercício de
2017.
Ocorre que o CALCULO DOS GASTOS COM

PESSOAL DA CÂMARA deverá ser efetivado com base na receita efetivamente -
recebida. de modo que foram atingidos os limites de prudência, com relação aos
percentuais de gastos com pessoal e, para não infringir o art. 29-A, § 1° da Constituição
Federal, foram necessárias as providências relativas a suspensão do pagamento de
pessoal até que o Prefeito Municipal realize a complementaçào do repasse que deve par
a Câmara de Vereadores.
Ou seja, fomos obrigados a suspender os pagamentos de

pessoal nos meses de outubro/novembro de 2017, em razão de não existir mais limites
percentuais na receita da Câmara para realização de tais pagamento, haja visto a
insistência do Prefeito Municipal em não cumprir com o comando da Lei Orçamentária
Anual do Município de Santana do Maranhão _Ma. De modo que os recursos financeiros
existentes em outubro/novembro de 2017 não poderiam ser utilizados para pagamento
de pessoal.
Contudo, havendo o aporte da complementação a ser

realizado pelo prefeito Municipal em valor superior a duzentos mil reais, referente ao
repasse da Câmara do exercício financeiro de 2017, ato continuo serão quitados as
obrigações com a folha de pagamento de pessoal.
Respeitosas Saudaçôes.
IJEILSON DE OLIVEIRA.
Presidente.
Aenoa Governadora Roscaria Samey. n° 4 000 - Centro - Santana do tv!arant'ão/MA Cep:

000
Estado do Maranhão
CNPJ 01.631.086,0001-13 -
DOCUMENTO N°01.
redação da 1N 004/2001 - DOC.:
DOCUMENTO N°02
Oficio 23/2017
DOCUMENTO N°03
oficio n°47/2017
Documento N° 04
oficio n° 01/2018
DOCUMENTO N°05
anexo oficio 55/2017
DOCUMENTO N°06
representação repasse apresentada no MINISTÉRIO PÚBLICO.
DOCUMENTO N°07
Processo Procuradoria Geral de Justiça número 014557-500/2017 - tendo COmO última
movimentação ocorrida em 29/01/2018 Convertida NF, em PIC, conforme portaria n°
07/2018
DOCUMENTO N°08
Informação relativa do processo 678/2017 constante na página do Tribunal de Justiça.
DOCUMENTO N°09
Requerimento de julgamento antecipado da lide. - Processo no 678/2017).
DOCUMENTO N° 10.
PROCESSO TCE-MA 7063/2017 - Parecer da Procuradora de Contas/TCE-MA - ocio
deferimento da liminar).
DOCUMENTO N° 11
PROCESSO TCE-MA 706312017 - parecer do Relator / TCE - MA.
Avenida Governadora Roseana Semey, n° 1000 - Centro - Sanrara do t.iaranhão/MA Cep: 65555-
oco
Promotoria de São Bernardo
Rebido
TERMO DE VISTA
Vista ao
São Bernaido!MA2if b2Ái 7
1 11
~ Z-9, G
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Lc o
£/
JLLVlC/W
PROTOCOLO DE ENTREGA - PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA Usuário: 97120480391
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121112792017 Processo Referência

Conhecimento 1 Procedimentos Especiais 1 Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis ' FL___
Procedimento
Vara VARA ÜNIC
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICI
Data/Hora 26/03/2018 13:25:24
Tipo Petição PARECER DO MINISTERIO PUBLICO Valor (R$) em:
Petk 'rio O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
QtdL O Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
DVI 1 Il IV 1 I 1 I D I DI 110 l I 1111 I

( ... ) Ao lume do exposto, manifesto-me pela concessão PARCIAL do wirt, nos seguintes
termos.
1. Pela concessão de segurança, para assegurar o pagamento integral dos valores
previstos em lei em vigor e com plena eficácia, desde 00012790320178100121
a data da protocolização do mandamus em diante, devendo o impretado se abster de reter


N° Petição 2886R0506
Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO 1 Processo de Conhecimento j Procedimento de
Procedimento
Vara VARA UNIC
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA UNIC/
OfV ustiça BERNARDO EDSON CORREIA LIMA
Dat.. ra 26/03/2018 13:25:24
Tipo Petição PARECER DO MINISTERIO PUBLICO Valor (R$) em:
Peticionário O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Qtde Docs O Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
( ... ) Ao lume do exposto, manifesto-me pela concessão PARCIAL do wirt, nos seguintes
termos.
1. Pela concessão de segurança, para assegurar o pagamento integral dos valores
previstos em lei em vigor e com plena eficácia, desde
a data da protocolização do mandamus em diante, devendo o impretado se abster de
DVI 1 I IV 1 I 1 I I DI 110
II
00012790320178100121
tL)
COMMO flJi
SÃO
REC
Ás /f -
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO 00 MARANHÃO EmTI3/ (
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO BERNARDO
TRAVESSA CLERES DE ANDRADE COSTA, 78, CENTRO- SÃO BERNARDO-MA
FONE: 98 3477 1508
MANDADO DE SEGURANÇA n. 12792017

Impetrante: Gilson Costa Lima e Paulo Henrique da Costa
Impetrado: Presidente da Câmara Municipal de Santana do Maranhão
Parecer Ministerial
Meritíssima Juíza,
Cuida-se, em rápida síntese, de mandado de segurança impetrado por

GILSON COSTA LIMA e PAULO HENRIQUE DA COSTA, em desfavor de ato apontado
como ilegal de lavra do PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO
MARANHÃO.
Aduzem os impetrantes que são vereadores daquela cidade, eleitos para

o quadriênio 2017-2020, e tiveram retidas suas remunerações referentes aos meses de
outubro e novembro de 2017, tudo isto em face de perseguição política promanda do
presidente da Casa Legiferante.
Em favor de sua argumentação, juntaram documentos relativos às suas

diplomações no cargo de Vereador, extratos bancários pessoais e da Câmara Municipal,
boletins de ocorrência dando conta de atrasose cortes em remunerações de vereadores
do mesmo município, bem como representação formulada perante a Promotoria de
Justiça local.
A Juíza, diante do petitório, postergou a apreciação da liminar para depois

das informações do impetrado (f.57).
Notificado o Município, este se manifestou afirmando que o ato omissivo

do impetrado era ilegal e fruto de perseguição política. Afirmou, em síntese, que repassa
mensalmente valores concernentes a 5,4% das transferências e arrecadações que
compõem o cálculo do duodécimo, ainda que tenha admitido que a Lei orçamentária
anual preveja o repasse de 7% (patamar máximo estampado na Constituição Federal).
O impetrado, a seu turno, informou que a ausência de pagamento se deve

ao repasse fora dos parâmetros legais e constitucionais do Município à Câmara Municipal,
tendo juntado documentos e decisões do TCE-MA ordenando o gestor municipal a realizar
repasses ao Legislativo local no percentual fixado na lei orçamentária do ano pretérito
(duodécimo), o qual coincide com o máximo admitido pelo Texto Maior.
Vieram os autos ao Ministério Público.
Eis o relatório.
"2018-30 anos da cidadã: o Ministério Público na da democracia"
e
Invertendo a análise ordinária em demandas desse jaez, entendo 4ie a
ausência integral de pagamento por parte da Câmara de Vereadores aos impetrantes não.
encontra justificativa legal nos autos. Portanto, a nosso aviso, o ato do presidente é-2--
ilegal.
Ainda que o Município esteja repassando valores a menor ao Legislativo

municipal, o que engendrará, por certo, consequências jurídicas futuras ao gestor, cabe
ao Presidente impetrado, dentro de sua responsabilidade administrativa, financeira e
organizacional, respeitando o limite de 70% de gastos com pessoal, realizar os devidos
descontos de maneira uniforme, e não selecionar um ou outro vereador eventualmente de
partido político adversário para não receber verba alguma em um determinado mês,
máxime por se tratar de numerário alimentar.
De fato, a autoridade impetrada, ao que tudo indica, deixou efetivamente

de realizar o pagamento dos impetrantes, como se observa da análise da documentação
juntada ao caderno (extratos bancários, documentos do TCE e a própria justificativa
apresentada pelo Presidente do Legislativo) e de sua própria narrativa nas informações
prestadas ao Juízo.
Aqui, é de se notar que não se olvida da conduta aparentemente ilegal e

inconstitucional do gestor municipal, que tem, em princípio, burlado regra presente na
LOA daquela urbe, repassando quantia em percentual inferior ao lá preconizado.
Não obstante, é preciso lembrar que o writ encontra-se dentro de

procedimentalização especial, sendo-lhe essencial não apenas a existência da chamada
prova pré-constituída, mas também que o pedido manejado em seu seio seja possível
dentro do rito legal escolhido.
Nesse contexto, é válido registrar que o §41 do art. 14 da Lei n.

12.016/2009, assevera que O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias
assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público
da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será
efetuado relativamente às orestacões aue se vencerem a contar da data do
ajuizamento da inicial.
Ou seja, nos termos legais, os efeitos patrimoniais buscados apenas são

assegurados via mandado de segurança a contar da protocolização do mandamus, não
havendo de se cogitar em eficácia retroativa.
Na mesma linha, o enunciado n. 269 da súmula do STF preconiza que

mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.
Em complemento, o enunciado n. 271 da mesma Corte preceitua que

concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a
período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial
própria.
Julgados posteriores aos referidos enunciados, a seu turno, corroboram

sua nítida aplicação. Veja-se:
Ementa: ( ... ) 1. Embora o Supremo Tribunal Federal haja reconhecido o direito líquido e
certo dos impetrantes quanto à percepção da Gratificação de Atividade de Segurança
"2018-30 anos da Constituição cidadã: o Ministério Público na construção da democracia"
10
(GAS), instituída pelo art. 15 da Lei no 11415/2006, a ordem judicial aqui proferidá não
alcança pagamentos referentes a parcelas anteriores ao ajuizamento da ação, 'os quais
devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria' (Súmulas n 269
e 271 do STF).' MS 26740 ED, Relator Ministro Ayres Britto, Segunda Turma, julgamento
em 7.2.2012, DJe de 22.2.2012)
Ressalto que, conforme jurisprudência do Tribunal consubstanciada nas súmulas 269 e

271, o mandado de segurança não se presta aos fins de ação de cobrança, de forma que
a concessão da segurança não produz efeitos patrimoniais em relação ao período
anterior à impetração." (MS 27565, Relator Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma,
julgamento em 18.10.2011. DJe de 22.11 2011)
"Há a considerar, ainda, no que concerne ao pedido de concessão de 'efeito retroativo a

dezembro de 2011' ao benefício previdenciário ora questionado, que o entendimento
consagrado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que se
mostra plenamente viável a utilização do mandado de segurança para veicular pretensão
de conteúdo patrimonial, desde que a reparação pecuniária vindicada abranja período
situado entre a data da impetração do 'writ' e aquela em que se der o efetivo
cumprimento da ordem mandamental. Isso significa, portanto, que efeitos patrimoniais
produzidos em momento que precede a data da impetração do mandado de segurança
não são alcançados pela decisão que o concede, tal como prescreve a Lei n°
12.016/2009, cujo art 14. § 40 , impõe essa limitação de ordem temporal ao destacar que
'O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença
concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou
autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial'. Na realidade,
essa regra legal, que constitui reprodução do que se continha na Lei n° 5.029/66 (art. 10).
nada mais reflete senão diretriz jurisprudencial consubstanciada na Súmula 271 desta
Suprema Corte. ( ... )." (MS 31690 AQR, Relator Ministro Celso de Mello, julgamento em
11.2.2014, DJe de 27.2.2014)
Há, porém, entendimento do próprio STF afastando a aplicabilidade do

enunciado em destaque em casos de anistiados políticos, quando o próprio Executivo não
deflagra o pagamento de indenização por ele próprio criada. Mas, como se percebe, não
há correlação com a situação ora versada.
Em síntese, ainda que as partes impetrantes ostentem o direito material

deduzido em juízo, a forma como escolheram para chegarem á tutela jurisdiclonal
pretendida foi inadequada e encontra óbice claro na própria lei, de forma que não se
admite a cobrança dos valores faltosos dos meses de outubro e novembro de 2017,
anteriores ao ajuizamento do writ.
Lado outro, como é de se notar, a norma legal ampara o resguardo de

direitos patrimoniais a partir do ajuizamento da ação mandamental.
Grife-se, mais uma vez, que os documentos juntados pelos impetrantes,

somados à própria informação do impetrado, de que, efetivamente, não realizou a
contraprestação pecuniária relativa ao ofício dos legisladores municipais aqui, demonstra
a ilegalidade do ato e configura risco de reiteração, de modo que o writ, quanto a esse
segundo ponto, é plenamente passível de concessão de liminar e da segurança, ao final
do feito.
"2018- 30 anos da Constituição cidadã: o Ministério Público na construção da democracia" /1
Ao lume do exposto, manifesto-me pela concessão PARCIAL do writ, nos
seguintes termos:
1. Pela concessão da segurança, para assegurar o pagamento integral

dos valores previstos em lei em vigor e com plena eficácia, desde a data
da protocolização do mandamus em diante, devendo o impetrado se
abster de reter as remunerações dos impetrantes:
2. Pela denegação da ordem, no que tange aos valores anteriores à
protocolização do writ, devendo as partes interessadas ajuizarem as
demandas pertinentes pela via adequada.
Termos em que oficio.
São Bernardo! 2 de arço de2Ó18.
PROMOTOR DE JUI Raphaeu oragão Pereira De Oliveira

Titular de São Ber rdo/MA
"2018-30 anos da Constituição cidadã: o Ministério Público na construção da democracia"
,CCCLL -)
Nesta data faç
MM. Juiz c' Di tL1ar té, jmarcj i.
São 8erm, do
São
6
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
Processo n° : 1279-03.2017.8.10.0121
Ação : Mandando de Segurança
Impetrante : - GILSON COSTA LIMA e PAULO HENRIQUE DA COSTA
Impetrado Presidente da ~ara Municipal de Santana do Maranhão,
Jagueilson de Oliveira
SENTENÇA
1 RELATÓRIO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por GILSON

COSTA LIMA e PAULO HENRIQUE por intermédio de advogado devidamente
constituído, contra ato supostamente ilegal atribuído ao PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO, JAQUEILSON DE
OLIVEIRA.
Alegam os impefrantes, "m suma, que são vereadores da Câmara
Municipal de Santana do Maranhão-MA, eleitos para o quadriênio 2017-2020, e
que tiveram sua remuneração referente aos meses de outubro e novembro do ano
de 2017 retidas, de forma ilegal, pelo impetrado.
Instruíram a inicial com os documentos de fis. 10-55.
Postergação do pedido referente a antecipação de tutela, conforme
despacho de fis. 57.
Manifestação do impetrado às fis. 76-84, alegando a inexistência de
direito líquido e certo dos impetrantes.
Notificado, o Município de Santana apresentou manifestação às fis.
61-65, na qual informou que o Município está efetuando o repasse à Câmara dos
Vereadores, nos termos da lei.
Parecer do Ministério ,,Público Estadual às fis. 134-137, pela
concessão parcial da segurança pleiteada.
II- FUNDAMENTAÇÃO
Presentes os pressupostos processuais positivos, ausentes os
negativos, bem como presentes as condições da ação, o feito encontra-se apto para
julgamento. -
Com efeito, MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO conceitua mandad
de segurança como:
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
"Mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a pessoa
pode provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão
a direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data,
em decorrência de ato de autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de
poder "(Di Pietro, Maria Sylvia Zanella/ Direito Administrativo. 1999, p. 612)».
Cabe trazer à baila a lição de ALEXANDRE DE MORAES sobre o

tema:
"Trata-se de uma ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito
líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de
autoridade Pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
poder público" (in: Direito Constitucional. 2002 p. 164).
Os impetrantes trouxeram aos autos documentos comprobatórios de

suas alegações, demonstrando que estão sem receber sua remuneração devida
desde a data indicada.
Comprovado que estão exercendo os mandatos respectivos (fis. 13 e
14), bem como comprovado que estão sem receber os valores correspondentes (fis.
20-46), fato extraído inclusive da manifestação do impetrado, a concessão da
segurança pleiteada é medida que se impõe, haja vista ser direito líquido e certo
destes a percepção da sua remuneração, uma vez que deriva de imperativo
constitucional que reflete a independência e harmonia entre os Poderes.
Em que pese existir ação de cobrança proposta pela Câmara dos
Vereadores contra o Município de Santana, pleiteando que este efetue o repasse no
percentual devido, tal fato não interfere no reconhecimento, por sentença, do
direito líquido e certo dos impetrantes de receber sua remuneração, observados os
limites legais.
Ressalte-se que o pagamento dos subsídios deverá corresponder as
prestações devidas a contar da data do ajuizamento da inicial desta ação
(04/12/2017), devendo as anteriores serem cobradas em via adequada, nos termos
do art. 14, § 40 da Lei 12.016/09. Vejamos:
§ 40 O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias
assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a
servidor público da administração direta ou autárquica federal,
estadual e municipal somente será efetuado relativamente às
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da
inicial.
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
4.
ri
III - DISPOSITIVO
ANTE O EXPOSTO, de acordo com o Parecer do Ministério Público
Estadual, CONCEDO PARCIALMENTE A SEGURANÇA pleiteada, e julgo extinto
o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso 1, do Código
de Processo Civil, para, reconhecendo o ato impugnado como ilegal, determinar
que se proceda à regularização do pagamento da remuneração dos impetrantes,
reconhecida nesta sentença, desde a data da protocolização da inicial
(04/12/2017), observados os limites legais, obedecidas as regras orçamentárias.
Sem custas e sem honorários, em conformidade com o disposto nas
Súmulas n° 105 do Superior Tribunal de Justiça e n° 512 do Supremo Tribunal
Federal.
Em atenção ao que dispõe o art. 13 n° 12.016/2009, expeça-se
mandado de intimação, com cópia da sentença, à autoridade coatora, ou quem
estiver fazendo as suas vezes, e à Procuradoria-Geral do Estado.
Ciência ao Ministério Público Estadual.
Decorrido o prazo para o recurso voluntário, subam os autos ao
egrégio Tribunal de Justiça do Estado, para o reexame necessário (artigo 14,
§ 1°, da Lei n° 12.016/2009).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se
São Bernardo (MA), 25 de julho 2018.
Claudilene Morai de 1
Juíza de direita
Titular da Comarca de São]
PÚbCO
ente O M\ntStefl°
jQLIQJI
https://www3.tjma.jus.hr/diario/Visua1jzarMatcrjam(w?iIDocmcj
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROCESSO N° 0001279-03.2017.8.10.0121 (12792017)

AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS 1
MANDADO DE SEGURANÇA
IMPETRANTE: GILSON COSTA LIMA e PAULO HENRIQUE DA COSTA

ADVOGADO: FRANCISCO EDISON VASCONCELOS JÚNIOR ( OAB 18023-MA)
IMPETRADO: JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO

MARANHAO
Processo n° : 1279-03.2017.8.10.0121 Ação : Mandando de Segurançalmpetrante : GILSON COSTA

LIMA e PAULO HENRIQUE DA COSTAlmpetrado : Presidente da Câmara Municipal de Santana do
Maranhão, Jaqueilson de OIiveiraSENTENÇAI RELATÓRIOTrata-se de MANDADO DE SEGURANÇA
impetrado por GILSON COSTA LIMA e PAULO HENRIQUE por intermédio de advogado devidamente
constituído, contra ato supostamente ilegal atribuído ao PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE
SANTANA DO MARANHÃO, JAQUEILSON DE OLIVEIRA.Alegam os impetrantes, em suma, que são
vereadores da Câmara Municipal de Santana do Maranhão-MA, eleitos para o quadriênio 2017-2020, e
que tiveram sua remuneraçD referente aos meses de outubro e novembro do ano de 2017 retidas, de
forma ilegal, pelo impetrado.lnstruíram a inicial com os documentos de fls. 10-55.Postergação do pedido
referente a antecipação de tutela, conforme despacho de f Is. 57.Manifestação do impetrado às fls.
76-84, alegando a inexistência de direito líquido e certo dos impetrantes. Notificado, o Município de
Santana apresentou manifestação às f Is. 61-65, na qual informou que o Município está efetuando o
repasse à Câmara dos Vereadores, nos termos da Iei.Parecer do Ministério Público Estadual às fls.
134-137, pela concessão parcial da segurança pleiteada.II - FUNDAM ENTAÇAO Presentes os
pressupostos processuais positivos, ausentes os negativos, bem como presentes as condições da ação,
o feito encontra-se apto para julgamento.Com efeito, MARIA SYLVIA ZANELLA Dl PIETRO conceitua
mandado de segurança como:Mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a
pessoa pode provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e
certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data, em decorrência de ato de autoridade,
praticado com ilegalidade ou abuso de poder "(Di Pietro, Maria Sylvia Zaneila/Direito Administrativo.
1999, p. 612).Cabe trazer à baila a lição de ALEXANDRE DE MORAES sobre o tema:"Trata-se de uma
ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de
lesão, por ato ou omissão de autoridade Pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do poder público (in: Direito Constitucional. 2002 p.164).Os impetrantes trouxeram aos autos
documentos comprobatórios de suas alegações, demonstrando que estão sem receber sua remuneração
devida desde a data indicada.Comprovado que estão exercendo os mandatos respectivos (fls. 13 e 14),
bem como comprovado que estão sem receber os valores correspondentes (f Is. 20-46), fato extraído
inclusive da manifestação do impetrado, a concessão da segurança pleiteada é medida que se impõe,
haja vista ser direito líquido e certo destes a percepção da sua remuneração, uma vez que deriva de
imperativo constitucional que reflete a independência e harmonia entre os Poderes.Em que pese existir
ação de cobrança proposta pela Câmara dos Vereadores contra o Município de Santana, pleiteando que
este efetue o repasse no percentual devido, tal fato não interfere no reconhecimento, por sentença, do
direito líquido e certo dos impetrantes de receber sua remuneração, observados os limites
legais. Ressalte-se que o pagamento dos subsídios deverá corresponder as prestações devidas a contar
da data do ajuizamento da inicial desta ação (04/12/2017), devendo as anteriores serem cobradas em
via adequada, nos termos do rt. 14, § 40 da Lei 12.016/09. Vejamos: § 40 O pagamento de vencimentos
e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor
público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado
relativamente às prestações que se vercerem a contar da data do a'uizamento da inicial. III -
1 dc 2 06/08/2018 10:27
https://www3.tjma.jus.hr/diario/VisualizarMalcria.rntw?idDocunicn...
DISPOSITIVOANTE O EXPOSTO, de acordo com o Parecer do Ministério Público Estadual, CONCEDO

PARCIALMENTE A SEGURANÇA pleiteada, e julgo extinto o processo, com resolução do mérito, ns2Ç
termos do art. 487, inciso 1, do Código de Processo Civil, para, reconhecendo o ato impugnado como
ilegal, determinar que se proceda à regularização do pagamento da remuneração dos impetrantes,
reconhecida nesta sentença, desde a data da protocolização da inicial (04/12/2017), observados os
limites legais, obedecidas as regras orçamentárias. Sem custas e sem honorários, em conformidade com
o disposto nas Súmulas no 105 do Superior Tribunal de Justiça e n° 512 do Supremo Tribunal Federal.Em
atenção ao que dispõe o art. 13 no 12.016/2009, expeça-se mandado de intimação, com cópia da
sentença, à autoridade coatora, ou quem estiver fazendo as suas vezes, e à Procuradoria-Geral do
Estado.Ciência ao Ministério Público Estadual. Decorrido o prazo para o recurso voluntário, subam os
autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado, para o reexame necessário (artigo 14, § 10, da Lei n°
12.016/2009). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se
São Bernardo (MA), 25 de julho 2018.
Claudilene Morais de Oliveira
Juíza de direitoTitular da Comarca de São Bernardo/MA
Resp: 183996
Informaçõesde Publicação -
Edição Disponibilização Publicação
136/2018 01/08/2018 às 11:06 02/08/2018
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2 de 2 ()6108/2018 10:27
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PROCESSO
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São Bernardo/MA
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 09/08/2018 0828:09:387
- Usuário: 97120480391
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121 /12792017 Processo Referência

-
Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO 1 Processo de Conhecimento 1 Procedimento de SÀO

Esparsas e Regimentos 1 Mandado de Segurança j
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 09/08/2018 08:27:59
Tipo Petição EMBARGOS DE DECLARACAO Valor (R$) em:
Observação
Resp 97120480391 DI 1 II IV 1 I 1110 II 111110 I 11 11111

0001279032017810012

Usuário: 97120480391
'
PROTOCOLO DE ENTREGA- PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA
J° Processo 1279-03.2017.8.10.0121 /12792017 Processo Referência

'omarca SAO BERNARDO
-

Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA UNIC
Data/Hora 09/08/2018 08:27:59
Tipo Petição EMBARGOS DE DECLARACAO Valor (R$) em:
Observação
Resp 97120480391
~ f 1 11111111111111111111111111111111111
000 127 90 320178 100 121
o
PLN •J—>
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
EXCELENTÍSSIMA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO

RFRNARflfl - MA
Processo flQ 1279/2017 (1279-03.2017.8.10.01210).
- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
JAQUEILSON DE OLIVEIRA, já devidamente qualificado

nos autos do Processo supra, VEM a tempo e modo, INTERPOR EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, através de seu advogado com procuração, doc. 01, nos termos
que segue:
Nos termos do art. 1.022 do CPC, cabe embargos de

declaração para:
- esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz
de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Excelência a R. Sentença de fis. 138/140 determina o

pagamento dos subsídios dos IMPETRANTES a partir de dezembro/2017
(04/12/2017), "observados os limites legais, obedecidas as regras
orçamentarias".
OCORRE que V. Exa., reconhece que existe ação de

cobrança proposta pela Câmara de Vereadores contra o Município de Santana
do Maranhão-Ma ( fis. 139), tendo em vista o repasse a menor do duodécimo
realizado mês a mês pelo Prefeito Municipal para a Câmara de Vereadores,
portanto, infringindo dispositivo da Lei Orçamentária vigente.
Também nas informações prestadas o IMPETRANTE

informa que não fez pagamento de pessoal ( servidores e Vereadores) nos
meses de outubro a dezembro/2017, tendo em vista que os gastos com pessoal
ultrapassariam os limites estabelecidos na Constituição Federal e na Lei de
Responsabilidade Fiscal caso houvesse continuidade dos pagamentos de
pessoal.
Desta forma, a determinação do pagamento dos subsídios

dos IMPETRANTES decidido na R. Sentença contradiz frontalmente com os
limites de gastos com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal;
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65.555-000
$çst
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
estando também em confronto com o repasse do duodécimo efetivamente

realizado em valores menores que o determinado no orçamento da Prefeitura
de Santana do Maranhão.
Ou seja, ante a inexistência de recursos financeiros para

pagamento de pessoal e, diante dos limites legais e obedecidas as regras
orçamentárias a R. Sentença que obriga o pagamento dos IMPETRANTES o
faz obrigando o IMPETRADO extrapolar os limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal e cometer a conduta de improbidade capitulada
no art. 20, inciso III, alíneas "a" e "b" da LRF 1
Também a R. Sentença que obriga o pagamento dos

subsídios dos IMPETRANTES obriga o IMPETRANDO A COMETER O CRIME DE
IMPROBIDADE capitulado no parágrafo primeiro do artigo 29-A da Constituição
Federal, que estabelece limites para despesas com gastos com pessoal, nos
seguintes termos:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988.
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal,

incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com
inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos
ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no §
5-Q do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no
exercício anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional n2
25. de 2000)
§ 1°A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de
sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio
de seus Vereadores.
'LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:
III - na esfera municipal:

a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando
houver;
b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.
§ lo Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus
órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente
líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta -
Lei Complementar. - '-4
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(1
c' J
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
Informamos a V. Exa. que as despesas com folha de

pagamentos, incluídos os pagamentos dos subsídios do vereadores do exercício
2017, que NÃO foram liquidados e pagos,foram inscritas como restos a pagar
nos termos determinado pela Lei n2 4.320 de 1964; garantindo-se a realização
dos pagamentos quando houver disponibilidade financeira. Desta forma o
direito liquido e certo perseguido pelos IMPETRANTES já se encontra
reconhecido pelo IMPETRADO. (doc: 02)
4p
Limite Con.tit..lcion.i parc acato com Palha de PaCamento conforme emenda za

Qeepesas com madona e pensionistas OS O 00
Oespeaas coo. fome de pagao.enfo OS 421 10340
Oeapeeae co.,. fomna,rrane,e.-enc,ae fealOada.
Oeepasae (dOa de RaOao.e.-.to - 70000
Documento : LIMITES DE GASTOS COM PESSOAL ( REMUNERAÇÃO DE

SERVIDORES E SUBSIDIOS DE VEREADORES).
- ORIGEM : CONTABILIDADE DA CÂMARA DE VEREADORES DE SANTANA DO
MARANHÃO.
- DISPONIVEL NO SETOR DE CONTABILIDADE DA CÂMARA DE VEREADORES E
NA PRESTAÇÃO DE CONTAS APRESENTADA NO TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTAO DO MARANHÃO.
Obs.: No sistema só aparecer o primeiro nome mas estão consignados todos os
servidores e todos os vereadores da Câmara de Vereadores de Santana do
Maranhão-Ma.
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Avenida Governadora Roseana Sarney, n° i000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
/A0 àe6+•\
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Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
Conforme já aludido, a R. Sentença compromete o

atendimento aos percentuais de gastos com pessoal fixados pela Lei de
Responsabilidade Fiscal tendo em vista que ainda não resolvido a ação de
cobrança que tramita na Comarca de São Bernardo - Ma ( processo n2
678/2017) que tem por objeto obrigar o cumprimento do que foi determinado
pelo orçamento para o exercício de 2017
Vislumbra-se contradição entre a obrigação de pagar os

subsídios dos IMPETRANTES em confronto com os limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária vigente para o exercício de 2017.
Por outro lado, há estreita correlação entre o MANDADO

DE SEGURANÇA dos IMPETRANTES e a ação de cobrança objeto do Processo
n2 678/2017, haja visto que o pagamento de pessoal deverá ocorrer quando for
regularizado o repasse em obediência ao determinado na Lei Orçamentaria
vigente. Fato é que nos termos decidido foi estabelecido direito acima do
orçamento da Câmara. Há direitos acima do orçamento da Câmara?
Ou seja, com os valores efetivamente repassados pelo

Prefeito Municipal há impedimento determinado pela Constituição Federal e
pela Lei de Responsabilidade Fiscal intransponível para a realização dos
pagamentos de pessoal (servidores da Câmara e vereadores).
Desta forma o IMPETRADO agiu sob o pálio da reserva

do financeiramente possível sobrestando os pagamentos de pessoal até a
regularização do repasse ou disponibilidade orçamentária.
Há portanto um obstáculo legal a execução do pagamento

de pessoal; lembre-se ainda que no termos do art. 167 da Constituição Federal
as despesas da fazenda pública serão obrigatoriamente aprovadas pelo Poder
Legislativo e deverão compor a Lei Orçamentária.
Constituição Federal:
Art. 167. São vedados:
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações
diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
Desta forma, Excelência, se mostra necessário esclarecer a

R. Sentença no relativo ao respeito a Constituição Federal e demais normas
pertinente para que o cumprimento da R Sentença seja garantido com a inclusão
no orçamento do ano seguinte da verba necessária para o pagamento dos
/
subsídios dos IMPETRADOS. / IÀ
± 0
Página 4 de 6
Avenida Governadora Roseana Samey, n° i000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
Conforme documento contábil da Câmara de Vereadores,

abaixo, os gatos com pessoal (servidores e vereadores) ficou no percentual de
69,56%, muito próximo do limite máximo (70%), o que obrigou a IMPETRADO a
incluir no orçamento de 2018 o restos a pagar de 2017. (doc.: 03)
CAA MUNICIPAL OS SANTMA O MA
500ISTRO 00 ROSTOS A OAQAR COdiQO de ApIioaqSo: 00* 00* flecuraos Proprios do rAuniEb'
(Lei .4320. art 02, farSQrafo Linico)
EXERCI CIO CC 201 7
CA..nA MUflICI flL DE SANTAA 00 SAAOArJHAO
EXERCICIO 00 2017
000.. IJ0 050 FQ.14 OS. Er 'riO. O,...., HSO OS P..,*.So OS TOSSI OS
COO. ApIic.ÇS0 001 001 fleC.Jr.o. PtoDfloe do kSunicipo
No VIno.t*de -----------------------------------------
17
TOTAL 000AL 115 flT.IS O. itt 007 IS
Documento RESTOR A PARGAR INSCRITOS PARA PAGAMENTO NO

EXERCICIO FINANCEIRO SEGUINTE DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES E
DO SUBSIDIO DOS VEREADORES.
- COMPROVAÇÃO da inclusão no orçamento do ano seguinte da verba
necessária para o pagamento dos subsídios dos IMPETRADOS.
- VALOR EMPENHADO R$ 116.997,18 (cento e dezesseis mil, novecentos e
noventa e sete reais e dezoito centavo)
- ORIGEM : CONTABILIDADE DA CÂMARA DE VEREADORES DE SANTANA DO
MARANHÃO.
- DISPONIVEL NO SETOR DE CONTABILIDADE DA CÂMARA DE VEREADORES E
NA PRESTAÇÃO DE CONTAS APRESENTADA NO TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTAO DO MARANHÃO.
Obs.: No sistema só aparecer o primeiro nome mas estão consignados todos os
servidores e todos os vereadores da Câmara de Vereadores de Santana do
Maranhão-Ma.
Página 5 de 6
Avenida Governadora Roseana Sarney. o° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA Cep:
65.555-000
SÃO 64
(FLN)
Estado do Maranhão
CNPJ: 01.631.086/0001-13
DO PEDIDO
Tendo em vista a conexão entre o mandado de segurança e

a ação 678/2017, requer-se A PROCEDÊNCIA DOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO para reconhecer a conexão entre as ações e SOBRESTAR O
MANDADO DE SEGURANÇA ATÉ QUE SEJA DECIDIDO A AÇÃO JUDICIAL DE
COBRANÇA PROCESSO Ni?678/2017.
OU
Que V. Exa. julgue PROCEDENTE os EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO para determinar que os pagamentos dos SUBSID1OS DOS
IMPETRANTES, deverão obedecer os limites legais, as regras orçamentarias com
a inclusão no orçamento da verba necessária para o pagamento dos subsídios
dos IMPETRADOS, inclusive com a inscrição e empenho em restos a pagar nos
termos da Lei n2 4.320 de 1964.
Termos em que,
Pede Deferimento
São Bernardo - Ma, 08 de agosto de 2018.
FRANCISCO CELIO BEZERRA

OAB-MA 5050 A
CélO Bezerra
FraflCSCO
cpf383.247. 5063
Ops.MPSO5O
Página 6 de 6
Avenida Governadora Roseana Samey, n° iüOü - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
41
PROCURAÇÃO "AD JUDICIA"
OUTORGANTE: IAQUEILSON DE OLIVEIRA. CPF nQ 042.422.923-41.
OUTORGADO : FRANCISCO CÉLIO BEZERRA, OAB-MA 5050 A, e-mail

franciscoceliobezerragmail.com. Telefone: 098 981468090 / (98) 981872874.
PODERES : Para o foro em geral, com cláusula ad judícia et extra, perante qualquer
Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as ações
competentes e defendê-lo nas contrárias, seguindo umas e outras até final decisão,
usando os recursos cabíveis e acompanhando-os, agindo em conjunto ou
separadamente, podendo ainda apresentar EMBARGOS DE DECLARAÇÃO e RECURSO
DE APELAÇAO EM MANDADO DE SEGURANÇA N2 1279/2017 e N2 1312/2017, que
tramita na COMARCA DE SÃO BERNARDO, podendo substabelecer esta com ou sem
reserva de poderes, dando tudo por bom firme e valioso.
Santana do Maranhão - Ma, 06 de agosto de 2018.
EILSON DE OlIVEIRA
dl~
CPF n° 042.422.923-4
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MA
AV. 30V ROSEANA S.ARNEY. 1000
01631086/0001-13 Exercico 2017
Limite Constitucional para gasto com Folha de Pagamento conforme Emenda 25
Repasse total da Prefeitura R$ 605.424.72
Despesas com inativos e pensionistas R$ 0.00
Despesas com folha de pagamento R$ 421.153,40
Despesas com folha/Transferências realizadas 69,56%
Despesas com folha de pagamento 70,00%
'oni1 C,riits AI*eula

Téc 0onta1da
W97
97
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MA (
AV. GOV. ROSEANA SARNEY. 1300 - CNPJ 01631086/0001-13 " -'-
REGISTRO DE RESTOS A PAGAR Codigo de Aplicação. 001 001 Recursos Proprios do Mun
(Lei 4.320, art. 92, Parágrafo Unico)

EXERCtCIO DE 2017
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHÃO
EXERCÍCIO DE 2017
Numer UG Data Fornecedcr Cat Eco Tpo de Creoor Não Processado R$ Processado RS Tota' RS
Cod. Aplicação 001 001 Recursos Propros do Municipio

Não Vinculada
.
68 2 20/10/2017 ANA KAROLINE SILVA COSTA E OUT 31.90 11 01 Pessoal Civil 12.02843 0,00 12.028,43
69 2 21/11/2017 ANA KAROLNE SILVA COSTA E OUT 3.1.90.11 01 Pessoa' Civil 12028.43 0.00 12.028.43
70 2 21/12/2017 ANA KAROLINE SILVA COSTA E OUT 3.1.90.11.01 Pessoal Civil 12.028.43 0,00 12.028,43
76 2 31/1012017 JAQUEILSON DE OLIVEIRA E OUTRC 3.1.90 11 60 Pessoal Civil 26.970.57 0.00 26970,57
80 2 30/11/2017 JAQUEILSON DE OLIVEIRA E OUTRC 3.1.90.1101 Pessoal Civil 26.970,75 0.00 26.970.75
2 31/1212017 JAQUEILSON DE OLIVEIRA E OUTRC 3. 1.90 11,01 Pessoal Civil 26 970,57 0,00 26 970,57
ALDOTIPO 11699718 0,00 116.99718
TOTAL 116.99718 0,00 11699716
TOTAL 116.997.18 0.00 116.997,18
1OTALGERAL 116.997.18 0,00 116.997.18

/
/
009706/0 -4
i4 /4L
ptçO O$t8
So enadO(MkLiLJ-
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121112792017 Processo Referência

/5
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 10/08/2018 16:44:41
Tipo Petição JUNTADA Valor (R$) em:
Qtde Does 3 Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
Nesta data vem mui respeitosamente requerer a juntada do requerimento de arquivamento
de autoria do Ministéiro Publico.
Resp: 25530227864
000127903201 /811)1)121
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 10/08/2018 16:44:43:297

O
Processo 1279-03.2017.8.10.0121 112792017 Processo Referência
W N° Petição 288949794
Conhecimento 1 Procedimentos Especiai Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICA
Data/Hora 10/08/2018 16:44:41
Qtde Does 3 Volumes 1 Valor da Açãc 24000 Boleto
Observação
Nesta data vem mui respeitosamente requerer a juntada do requerimento de arquivamento
de autoria do Ministéiro Publico.
Resp: 25530227864
1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 111 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(100 1 79 2)) 81
Estado do Maranhão /
CNPJ: 01.631.086/0001-13
EXCELENTÍSSIMA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA COMARCA

DE SÃO BERNARDO - MA.
Processo n2 1279/2017 (1279-03.2017.8.10.01210).

rrr"
CONRIÁRCA rU cit
MV
. rP
IIVIs
- REQURIMENTO de juntada de documentos. Recebi hoje
As /; horas.
Em:jO
vidor
JAQUEILSON DE OLIVEIRA, já devidamente

qualificado nos autos do Processo supra, VEM, mui respeitosamente
requerer a juntada do requerimento de arquivamento de autoria
do Ministério Público, objeto da ação penal n9 698/2018, por
inexistir apropriação indébita na conduta do IMPETRADO em
suspender os pagamentos da remuneração dos servidores e
subsídios dos vereadores no último trimestre do ano de 2017.
RATIFICA todos os pedidos efetivados na petição

de embargos de declaração, inclusive o pedido para sobrestar o
MANDADO DE SEGURANÇA.
Termos em que,
Pede Deferimento
São Bernardo - Ma, 10 de agosto de 2018.
FRANCISCO (4WMEZERRA
50 5-0 A
-
Página 1 de 1
Avenida Governadora Roseana Sarney. íi° 1000 - Centro - Santana do Maranhão/MA. Cep:
65.555-000
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Página 1 de 2
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
Consulta realizada em. 10/08/201809 28:57
Primeiro Grau
Consulta Processual
Juiz CLAUDILENE MORAIS DE OLIVEIRA

N° Único 698-51.2018 8100121
Número (Status): 6982018 (TRAMITANDO)
Competência. Criminal - Competência Genérica
Classe CNJ. PROCESSO CRIMINAL 1 Procedimentos lnvestigatórios 1
Representação Criminal/Notícia de Crime 1 Representação
Criminal/Noticia de Crime
Assunto(s): Dano ao Erário; Repasse de Duodécimos
Data de Abertura 25/07/2018 15:5553
Comarca: SAO BERNARDO
Volumes: 1 Qtd de Documentos: 25 Valor da Ação: 0.0
• servação: NOTICIA CRIME

Plantão Não
Assistência Jurídica Não
Parte Isenta Custas: Não
Partes
Representante: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Representado. JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO

MARANHAO
o Distribuição
Data: 25/07/2018 15:55.53

Vara: VARA ÚNICA
Cartório: SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICA
Oficial de Justiça BERNARDO EDSON CORREIA LIMA
Tipo. Competência Exclusiva
Processo referência 698-51.2018.8.10.0121
Todas as movimentações
Segunda-Feira, 30 de Julho de 2018.
ÀS 14:25:55 - Conclusos para Sentença. (pendente)
NESTA DATA Resp. 122028
ÀS 12:23:34 - Expedição de CERTIDÃO No. 7682778
;:j:t11
IILII 11111 I II I 1I1 1 I 1 I
1 ii) 1
1I
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA
PROCESSO: 698-51.2018.8.10.0121 (6982018)

DISTRIBUIÇÃO: 25/07/2018 15:55:53 Volumes: 1
JUIZ: CLAUDILFNE MORAIS DE OLIVEIRA
SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNICA
OFICIAL DE JUSTIÇA: BERNARDO EDSON CORREIA LIMA
CI ASSE CNJ: Representação Criminal/Notícia de Crime
/AÇÃO
CESSO CRIMINAL 1 Procedimentos Investigatórios 1 Representação Criminal/Notícia de Crime 1

Srcsentaçao Criminal/Notícia de Crime
ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO 1 Atos Administrativos

Improbidade Administrativa 1 Dano ao Erário. DIREITO ADMINISTRArIVO E OUTRAS MATÉRIAS
DE DIREITO PUBLICO 1 Orçamento 1 Repasse de Duodécimos
PARTES: REPRESENTADO
- JAOUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO
MARANI-L40 (REU)
REPRESENTANTE -
- MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHAO (AUTOR)
(3L
I
ESTADO DO MARANItÃO
MINISTÉRIO PÚRLICO ESTADUAL
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE SÃO BERNARDO - IA
T,avessa Cleres de Andrade Coata, n' 076 Oarro Centro Sao BsrnardoiMA
98) 3477 1506 CEP 65.55(1-000
EXCELENTÍSSIMA JUÍZA DE DIREITO DA VIRA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO

bBERIVARDO
PROMOÇÃO DE ARQUIVA fl.IEN TO DE PROCEDIMENTO CRIMINAL

Referência: Cópia da Notícia de Fato ,,1011/2018
MM. Juíza,
Cuida-se de cópia integral da NOTÍCIA DE FATO n.01l/2018-PJSB, instaurada

partir de representação formulada pelos vereadores de Santana do Maranhão/MA GILSON
- "COSTA LIMA, JOÃO DA SILVA COSTA, PAULO HENRIQUE ROCHA e HELILTON
ARAUJO COSTA, dando conta de retenção dolosa de subsídios nos meses de outubro e
novembro de 2017, perpetrada pelo Presidente da Casa Legislativa, o ora representado
JAQUEILSON DE OLIVEIRA.
0 "
Segundo os representantes, o presidente da casa teria incorrido em ato de
improbidade administrativa, _além de crime de apropriação indébita (CP. art. 168'). pois o
Município teria realizado o pagamento do duodécimo à Câmara.
Na oportunidade, foram juntados documentos dando conta do não - pagamento

dos vereadores, da condição vereadores dos representantes e do repasse do doudécimo.
O Ministério Público, de início, antes mesmo de instaurar qualquer procedimento,

solicitou informações ao representado, oportunidade em que este articulou os seguintes pontos:
houve incremento do subsídio dos vereadores cm 2016, para começar a vigorar em 2017; esse
ncremento se deu com base nos valores que deveriam ser repassados mensalmente do
W M nicípio para a Câmara a partir de 2017; a Câmara, conforme a CF possui um limite de
gastos com pessoal de 70% de sua rceceita; a gestão ,nunicipal, desde janeiro de 2017. não
cumpre a Lei Orçamentária, repassando um valor a menor do doudécimo, o que gerou, diante
O kdo novo subsídio, uma violação ao limite constitucional de 70%; a Câmara estava pagando os
vereadores com base na lei, nos novos valores; porém, como o Município não cumpriu a
normativa, Jói preciso não realizar o pagamento dos vereadores em outubro e novembro de
2017, para que não houvesse o desrespeito ao art. 29-A da CF que impõe um limite de 700%'
0 0para gastos com pessoal.

1/7
/
2018 - 30 anos da Constituição Cidadã: o Ministério Público na construção da democracia'

/
D
ESTADO flO MARANHAO
MiNISTR1O PUBLICO ESTADUAL
PROMOTORIA DE )USTIÇA DA COMARCA DE SÃO EFRNAEDO MA
Travessa Claras de An€Iradc Cosia, n' 078, Bairro Centro - San fl.rnardniMA
Foo (98) 3477. 1508 CEP 61 , 51)-dOO
Acresceu, ainda, que buscou inúmeras vezes, através de oficios, que o Município
cumprisse com os valores estabelecidos na Lei Orçamen1ria, mas não houve nenhuma resposta,
razão pela qual houve representação do investigado Junto ao 1'CE-MA, gerando o processo
n.70631201 7, no âmbito da qual teria sido ordenado, já em 2018, o repasse nos valores
estabelecidos na Lei.
Recordou que fizera representação no Ministério Público a respeito de tal fato e

ajuizou ação de cobrança.
Na ocasião, apresentou documentos relativos ao processo no TCE-MA,

inclusive medida cautelar concedida pelo Tribunal, para ordenar que o Município realizasse
o pagamento do duodécimo nos nioldes previstos na Lei Orçamentária.
Após isto, o Ministério Público, ainda assim. entendeu pela instauração da

•Notícia de Fato, para apurar possível ato de iinprobidade administrativa e, de maneira
oblíqua, para verificar a presença de materialidade delitii'a no tocante ao tipo penal do ar!.
168 do CR
Então, para averiguar se o não-pagamento ter-se-ia restringido a vereadores

opositores ao presidente da Câmara, notificou outros vereadores e o próprio investigado, para
oitiva, ora inclusa.
Na ocasião, ficou esclarecido que o izão-pagamento se deu em relação a iodos

os vereadores, bem conto que ocorreu tão somente para adequadar o montante relativo o
despesas com o pessoal ao patamar mniívinw de 70% ,/ivado no ar!. 29-A 1a Constituição
Federal.
Eis o relatório.
Compulsando detidamente os autos, verifica-se que, realmente, não há dúvida de

que não houve o pagamento dos vereadores por dois meses, sendo isto relativo a todos os
parlamentares locais, e não apenas para partidários do Prefito Municipal, como se fosse uma
retaliação.
Outrossim. documentalmente, ficou comprovado que há séria discussão a

respeito do repasse a menor por parte do Município, através da Prefeitura Municipal, em
relação à Câmara de Vereadores, o que gerou a concessão de medida cautelar por parte
'2018 30 anos da Constituição Cidadã: o Ministério Público na construção da democracia -

2 4
ESIADO DO )4ARANHAO
41P11$TtRJO puna oco
ESTADUAL
PROPAOTOSIA OL JUSTIÇA DA CONASCA DE 5*0 SESNASDO MA
ia A,,,i,a,J. Cosia. q, 015. Sair,,, C,i,i,,, 55., O.r.,.r,iniMA
(981 1477 uSOU (Iii' ali 1,511(100
Tribunal de ( untas 410 1 siailu do \la.-aiili,u e ;IpiiI/;iuiIIilu de aiu I,I4I1na,ia (le tolitnça
1- a .10(1iiia1 dor
junto a Vara fi(, 1 tem a rdo-M A.
0111 Cl 'll 0. (l).. auto,' dc' Ii Lii que a cotidi. Ia do representado leve por
finalidade
o respeito ao comando do art. 29-A da CF, %'isk) que estava pagando 405 vereadores tom
base nus adores do novo subsídio, aprovado em 2016 para os quatro anos ScgUiflIes,
.
01)5 itiucute tom base no aumento do repasse a título de duodécimo aprovado cm
Lei-
Ocorre que. ao que consta. 4) gestor municipal estava repassando os 5 alores

antigos, sem a devida atualização, o que, derradeiramente, tendo em conta 4) montante
efetivamente transferido para a Câmara Municipal, geraria, ao final do exercício
financeiro, um desrespeito ao comando previsto no art. 29-A da (F.
Verifica-se, portanto, que não houve má-lë do represetando no sentido deixar de

praticar ato de oficio, tampouco houve enriquecimento ilícito ou lesão ao erário.
No campo criminal, a conduta, embora possa se amoldar objetivamente ao tipo

previsto no art. 168 do CP, não ostenta integralmente a tipicidade penal exigida.
De fato, conforme a doutrina penalista. a conduta não se constitui a partir de uma

mera causaço de resultado, devendo-se perquirir se há a presença do elemento subjetivo
exigido para tal crime. Foi outros termos, a ação ou omissão deve ser voluntária e voltada para
uma determinada finalidade, a qual, no tipo doloso, deve ser desvahn-ada pelo
ordenamento jurídico.
O fato típico. nesse contexto, ao menos no tocante aos delitos materiais, é

formado, portanto, pela conduta devidamente acompanhada de dolo ou culpa -. o resultado
naturalístico, a relação de causalidade e. por I'im. a tipicidade.
Ocorre que para 4) fato 5cm considerado típico, não hasta, cotou se sabe, ttie
seja dotado apenas de tipificadade formal. E preciso que nele inclua a eliamada
ANTINORMATIVIDAI)I.
Assim, a conduta deve ser opositora não apenas de uma descrição típica
penal em específico, mas opositora ao ordenamento jurídico, analisado conglobada mente.
Daí se dizer que há necessidade de a conduta ser típica do ponto de vist

conglobante (tipicidade conglobante).
"2018 - 30 anos da Constituição Cidadã: o Ministério Publico na construção da democracia"

3
VSTADO 00 04**ANHÃO
MtNiST4tO r,iSOCO WÇTADUA(.
PSOMOTO*IA 0* ttJTiÇ* 0* COMUtA 0* tiO S..SAADO MA
tan. ISA) S4I?-tflflhl 1 tI AlIlIflO
Nesse contexto. .i atuação do in'estigatki. ao que consta dos auti s. vísíni adequar
a gestão linanceira da ('àinai-a de Vereadores de Santana do Maranhão aos termos da
Constituição Federal, respeitando os limites nela impostos.
Outrossim, tal providência decorreu de conduta atribuída a terceiro, a

Prefeitura do Município, que não (em repassado os valores no patamar estipulado na Lei
Orçamentária, o que impediu a Câmara de realizar o pagamento dos subsídios nos termos
do aprovado legislativamente.
Nesse contexto, é de se notar que a conduta é atípica do ponto de vista

criminal, pois não há tipicidade conglobante no presente caso.
Por tudo isto, requeiro o arquivamento das cópias da Notícia de Fato em

epígrafe, por ausência de tipicidade, no que tange ao aspecto criminal, ressalvado o que
consta do art. 18 do CPP.
Mais uma vez, esclareço que, no tocante à improbidade administrativa, o

feito já foi arquivado pelo membro oficiante, conforme cópia inclusa, sendo de sua
atribuição exclusiva.
Termos em que oficio.
. RAPHALL 131
/
1 -
T3ern4do/A. 25 d
ARAGÃO PEREIRA ) OLIVEIRA

romotor de Justiça do Maranh4o
111 de 2 -
Titular da Promotoria de São Bern4rdo

/
2018- 30 anos da Constituição Cidadã: o Ministério Publico na construção da democracia

4
TERMO DE V3TA /
Vista ao D,ÀÁ1C)
21 São BernarQo/MkJ /O /_____
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AM. JuiZ 1e .M
Beffl30
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n 1
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
Processo n° 1279-03.2017.8.10.0121
Despacho
Tendo em vista a oposição de Embargos de Declaração, às fis.

144/149, pelo impetrado, determino a intimação da parte embargada para que, no
prazo de até 05 (cinco) dias, caso queira, apresente impugnação.
Decorrido tal prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos
conclusos.
Intime-se.
São Bernardo/ A, 1 de fevereiro de 2019.
Claudi1en1oras de Oliveira
JUÍZ* de 1ireito
Titular da Comarca d São Bernardo/MA
Certifico que toi disponibilizado no Diário d
Justiça Eetrônic em
publicado em JØ tLL Dou fé.
São ,ernardo/MA_f /
Servidor
fl
https://www3.tjma.jus.br/diario/VisualizarMateria.mtw?idDocumen...
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO N° 0001279-03.2017.8.10.0121 (12792017)

AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS 1 MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

ADVOGADO: FRANCISCO EDISON VASCONCELOS JÚNIOR ( OAB 18023-MA)
IMPETRADO: JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHAO
DespachoTendo em vista a oposição de Embargos de Declaração, às fls. 1441149, pelo impetrado, determino a intimação da parte embargada para que, no
prazo de até 05 (cinco) dias, caso queira, apresente impugnação. Decorrido tal prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos.Intime-se.São
Bernardo/MA, 18 de fevereiro de 2019. Claudilene Morais de Oliveira Juíza de Direito Titular da Comarca de São Bernardo/MA Resp: 183996
Informações de Publicação
Edição Disponibilização Publicação
49/2019 19/03/2019 às 12:48 20/03/2019
Imprimir 1 PDF
1 de i 26/03/2019 13:24
CcrtIfcq que
OItU4O
Nest 1iU,, faço estos autos çonclusos ao
-,Dou fé Mi. iuiz d Direito Titular da Comarca dó
São Bernardo/MA, Dr,
São Be
CI
São __CI
ESTADO DO MARANHÃO /2'
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA
Processo n." 1 :1 1279-03.2017.8.10.0121
Despacho
Vistas ao MP, para manifestação, considerando os embargos opostos às

aí fis. 144/ 149.
Após, voltem os autos conclusos.
São Bernardo, 21 de novembro de 2019.
Claudilene
Jui2
Titular da Comai /MA
Promotoria M. So Bernardo
Recebido
:S~~
TE
Vista ao
São Bernar
ia
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO 10/06/2020 14:08:55
ci( COMARCA DE SAO BERNARDO

Vara / Setor: VARA UNICA / Secretaria Judicial
PROTOCOLO DE DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS

Data: 10/06/2020
Movimento: Recebidos os autos de Ministério Público.
N° Único Processo N°Antigo Tipo Participação Nome da Parte
0000173-21.2008.8.10.0121 1732008
REQUERENTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
REQUERIDO FRANCISCO DAS CHAGAS LIMA
0000178-43.2008.8.10.0121 1782008
REQUERIDO CORIOLANO COELHO DE ALMEIDA
0000210-62.2019.8.10.0121 2102019
AUTOR CAMARA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO
RELI JOÃO BATISTA DE LIMA COSTA
RÉU JOSÉ JAILTON SILVA SPINDOLA
RÉU MIGUEL GARCEZ COUTO
RÉU JACIEL RODRIGUES DE ARAUJO
RÉU FRANCISCO DAS CHAGAS CARVALHO SILVA
RELI ALBERTO LUIS DOS REIS SOUSA
0000308-67.2007.8.10.0121 3082007
REQUERIDO CORIOLANO COELHO DE ALMEIDA
0001279-03.2017.8.10.0121 12792017
IMPETRANTE GILSON COSTA LIMA
IMPETRANTE PAULO HENRIQUE DA COSTA
IMPETRADO JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA
MUNICIPAL DE SANTANA DO MARANHAO
0001312-90.2017.8.10.0121 13122017
IMPETRANTE HELITON ARAUJO COSTA
IMPETRANTE JOAO DA SILVA COSTA
IMPETRADO PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO
MARANHÃO
Assinatura Remetente Assinatura Destinatário
L
JUNT'JA
Nesta data fRc ntad ness actos ae
( ) Oficio ( Maradc ( ) ará ( )Ar
Petição ) Carta Precatória
Outros
que adiante se ú.
São Br 3rdo !MAJQI1 0
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 10/06/2020 14:1330657
N° Processo 1279-03.2017.8.10.0121 / 12792017 Processo Referência

Esparsas e Regimentos 1 Mandado de Segurança Cível
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÚNIC
Data/Hora 10/06/2020 14:1329
Tipo Petição MANIFESTAÇÃO MINISTERIAL Valor (R$) em
Peticionário MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Observação
l I 1H I 1H 1 E III IE 1 11H 1 I IHI1

REQUER INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA PARA MANIFESTAR-SE QUANTO AOS
EMBARGOS
Resp. 163873
000127903201781( ,

FOCOLO DE ENTREGA - PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA Usuário: 163873

Classe CNJ PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO i Processo de Conhecimento 1 Procedimento de
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 10/06/2020 14:13:29
Tipo Petição MANIFESTAÇÃO MINISTERIAL Valor (R$) em:
Peticionário MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Observação
REQUER INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA PARA MANIFESTAR-SE QUANTO AOS
EMBARGOS
Resp: 163873
I H I 1 1 1 1 I I II 1 I
0001279032017810012-
0k )
Estado do Maranhão
MINISTÉRIO PÚBLICO
Promotoria de Justiça da Comarca de São Bernardo
MANIF-MIN-PJSBO 1052020-
Código de validação: 96991DE62A
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DA COMARCA DE SÃO
BERNARDO/MA
Referência: 1279-03.2017.8.10.0121
SIMP 000131-020/20 18
MM Juíza,
O MINISTÉRIO PÚBLICO requer nova intimação
da parte autora, para se manifestar nos autos acerca dos embargos de

declaração opostos pelo impetrado.
Termos em que oficia.
São Bernardo/MA, 31 de março de 2020.
* Conforme art. 1°. III, "a", da Lei 11.419/2006 e Medida Provisória 2.200-2/2001.
4.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://mpma.mp.br/autenticidade
informando os seguintes dados: Sigla do Documento MANIF-MIN-PJSBO,
Número do Documento 1052020 e Código de Validação 9699 1DE62A. I!I ffi
,~ _
2020: O Ministério Público no fortalecimento do controle social

Travessa Cléres Andrade Costa, CEP 65.550-000, SAO BERNARDO MA -
o
Estado do Maranhão
* Assinado eletronicamente
LUCIANO HENRIQUE SOUSA BENIGNO

Promotor de Justiça
Matrícula 1072923
Documento assinado. São Bernardo, 03/04/2020 19:44 (LUCIANO HENRIQUE SOUSA BENIGNO)
CONÇLUSAO
Nesta data, fa Mstonclusos ao
MM. Juiz de Direito Titular da Comarca de
São BerprIMA
São Bedo/r OQ
* Conforme art. 1°, III, a', da Lei 11.419/2006 e Medida Provisória 2.2002/200l.
. 'r
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://mpma.mp.br/autenticidade ZFA
Número do Documento 1052020 e Código de Validação 96991 DE62A. ;! .• 21u, -
[]
2020: O Ministério Público no fortalecimento do controle social

Travessa Cléres Andrade Costa, CEP 65.550-000, SÃO BERNARDO - MA
Estado do Maranhão
Poder Judiciário
CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA
VARA ÚNICA DE SÃO BERNARDO
ATOJUD-VNSBERN - 2862020
Código de validação: DCF6E0727C
Processo n° 1279-03.2017.8.10.0121
I)ESPACHO
Junte-se aos autos o pedido de carga e habilitação, que se encontra solto no caderno
processual.
Após, considerando que os impetrantes constituíram novo causídico, proceda-se com as
devidas alterações na capa dos autos e no sistema Themis, para substituir o procurador dos impetrantes,
passando a constar os advogados Sebastião da Costa Sampaio Neto e Ayrton Fernandes Rodrigues
Júnior, inscritos na OAB/MA sob o n° 3.792 e 10.139-A, respectivamente, que deverão receber todas
as intimações/publicações referentes ao presente feito.
Ainda, intime-se os novos causídicos para que apresentem manifestação, no prazo de 05
(cinco) dias, acerca dos embargos de declaração de fis. 144/149.
Com ou sem manifestação, abra-se vistas ao MP.
Devolvidos, voltem conclusos.
São Bernardo/MA, 23 de julho de 2020.
CLAUDILENE MORAIS DE OLIVEIRA

Diretor do Fórum da Comarca de São Bernardo - Inicial
Vara Única de São Bernardo
Matrícula 182964
Documento assinado, SÃO BERNARDO, 24/07/2020 15:53 (CLAUDILENE MORAIS DE OLIVEIRA)
ATOJUD-VNSBERN - 2862020 / Código DCF6E0727C

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JUNTPJA
Nesta data fac juntada ess putos de
Oficio ( ) andado ) tara Ar
ão (
queSâo 13ornarW
S ~~2~
N
U NTAtA
Nesta data faço juntada ness autos de
Oficio ( ) Mandado ( ) k., vará ( ) Ar
Petição ( ) Carta Precatória
Outros
que adiante se vê.
São Bernardo _____
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 15/0712020 09:09:13:117

(' iL V
Competência Cível - Competência Genérica í FLN°_I- .LJL
3 -
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA ÜNIC/
Data/Hora 15/07/2020 09:09:10
Parte Autora PAULO HENRIQUE DA COSTA
Qtde Docs 2 Volumes 1 Valor da AÇãC 24000 Boleto
Observação
DVII I IV 1 LI I D IL 1 1111 L I IVI 1

VEM A PRESENÇA DE V EXA., MANIFESTAR-SE NO SENTIDO DE REQUERER A
JUNTADA DE PROCURAÇÃO, COM
VISTA E CARGA DOS AUTOS, PARA A DEVIDA HABILITAÇÃO NOS AUTOS.
Resp 255302 OCjO1279O3O178 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 15/07/2020 09.09.13:117

10 Processo 1279-03.2017.8.10.0121 112792017 Processo Referência

Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 15/07/2020 09.0910
Parte Autora PAULO HENRIQUE DA COSTA
Qtde Docs 2 Volumes 1 Valor da AÇàC 24000 Boleto
Observação
VEM A PRESENÇA DE V EXA, MANIFESTAR-SE NO SENTIDO DE REQUERER A
JUNTADA DE PROCURAÇÃO, COM
VISTA E CARGA DOS AUTOS, PARA A DEVIDA HABILITAÇÃO NOS AUTOS.
Resp 255302
úw
EXCELENTISSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA --
VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO BERNARDO-MA.
PROC: 1279- 03\2017

-ebi hoje
(9 1
PAULO HENRIQUE DA COSTA ROCHA, já

qualificado nos autos, por seu novo procurador, vem, à presença de
Vossa Excelência, manifestar-se no sentido de Requerer a juntada de
procuração, com vista e carga dos autos, para a devida habilitação
nos autos.
Cumprimentando-a cordialmente, pede deferimento.
São Bernardo, e Junho de 203.0.__-
AY O NAND RODIUES JUNIOR
OAB-MA 10139-A
PROCURAÇÃO "AD JUDICIA"
Através do presente instrumento particular de mandato,
OUTORGANTES:
GILSON COSTA LIMA, brasileiro, casado, vereador, residente no

Povoado Baixa Funda, em Santana do Maranhão, CPF no
467.823.703-87 e PAULO HENRIQUE DA COSTA ROCHA,
brasileiro, casado, vereador, CPF no 038.641.373-81, residente no
Povoado Coqueiro do Magú, em Santana do Maranhão.
nomeiam e constituen como seus procuradores os advogados,

Sebastião da Costa Sampaio Neto, inscrito na OAB no 3.792 e
Ayrton Fernandes Rodrigues )unlor, Inscritos na Ordem dos
Advogados do Brasil sob o n0 10139-A, Seção do Estado do
Maranhão, com escritório profissional situado na Rua Ivar Saldanha
no 1706, bairro Arábia, cidade de Parnaíba, outorgando-lhe(s) amplos
poderes, inerentes ao bom e fiel cumprimento deste
mandato, bem como para o foro em geral, conforme estabelecido no
artigo 38 do Código de Processo Civil, e os especiais para transigir,
fazer acordo, firmar compromisso, substabelecer, renunciar, desistir,
reconhecer a procedência do pedido, receber intimações, receber,
assinar, dar quitação em valores nas instituições financeiras públicas
e privadas, receber e assinar alvará judicial e dar quitação,
levantando os valores em bancos públicos e privados, praticar todos
atos perante repartições públicas Federais, Estaduais e Municipais, e
órgãos da administração pública direta e indireta, praticar quaisquer
atos perante particulares ou empresas privadas, recorrer a quaisquer
instâncias e tribunais, podendo atuar em conjunto ou separadamente,
dando tudo por bom e valioso, com fim especifico.
São Bernardo, 20 de Junho 2020.
Ctsti0 que fc 1p!H no j0
de
Justiça Eletr& rn e
ubiècad-. fé. p
s.
https://www3.tjrna.jus.br/diario/VisualizarMatcria.rntw?idDocuiueiiL..
FL.
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO N° 0001279-03.2017.8.10.0121(12792017)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

ADVOGADO: AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR ( OAB 10139A-MA ) e AYRTON
FERNANDES RODRIGUES JUNIOR ( OAB 10139A-MA ) e FRANCISCO EDISON VASCONCELOS
JÚNIOR ( OAB 18023-MA ) e FRANCISCO EDISON VASCONCELOS JÚNIOR ( OAB 18023-MA ) e
SEBASTIAO DA COSTA SAMPAIO NETO ( OAB 3792-MA) e SEBASTIAO DA COSTA SAMPAIO NETO
(OAB 3792-MA)
IMPETRADO: JAQUEILSON DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE SANTANA DO

MARANHAO
Processo n° 1279-0320178 10,0121 DESPACHOJunte-se aos autos o pedido de carga e habilitação, que
se encontra solto no caderno processual Após. considerando que os impetrantes constituíram novo
causídico, proceda-se com as devidas alterações na capa dos autos e no sistema Themis, para substituir
o procurador dos impetrantes, passando a constar os advogados Sebastião da Costa Sampaio Neto e
Ayrton Fernandes Rodrigues Júnior, inscritos na OAB/MA sob o n° 3,792 e 10,139-A, respectivamente,
que deverão receber todas as intimações/publicações referentes ao presente ferto.Ainda, intime-se os
novos causídicos para que apresentem manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca dos
embargos de declaração de fls. 144/149.Com ou sem manifestação, abra-se vistas ao
MP.Devolvidos, voltem conclusos São Bernardo/MA, 23 de julho de 2020 Claudilene Morais de
OliveiraJuíza de Direito Titular da Comarca São Bernardo/MA Resp. 183996
Informações de Publicação
Edição [Disponibilização Publicação
154/2020 25/08/2020 às 1216 26/08/2020
lmprim. 1
03/09/2020 11:15
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO 16/09./202-0.10:21 16

_-
Vara / Setor: VARA ÚNICA / Secretaria Judicial
(FL4.n_- )
PROTOCOLO DE ENTREGA DE PROCESSOS

Data: 16/09/2020
Movimento: Autos entregues em carga ao Advogado. 'AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR / OAB: 10139A
N° Único Processo NAntigo Tipo Participação Nome da Parte
0001279-0320178 100121 12792017

Assinatra Remetente Assinatura Destinatário
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO 01/10/2020 0912 C8
Çí
COMARCA DE SAO BERNARDO -
Vara / Setor: VARA ÚNICA / Secretaria Judicial --e.

Data: 01/10/2020
Movimento: Recebidos os autos de Advogado. AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR / OAB: 110139X
0000057-92.2020.8.10.0121 572020
AUTOR MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
FLAGRANTEADO FRANCISCO DAS CHAGAS RAMOS DA SILVA
ACUSADO RAILTON DE MELO LEITÃO
ACUSADO DARLANE LIMA SILVA
0001279-03 2017 810 0121 12792017
Assinatura Remetente Assinatura Destinatário
UGOWH ejneuiss
JUNTPtA
Nesta data ,façci ,untada nesS autos de:
Oficio( )Mandado( )ará( )A
Petição ( ) Carta Precatória
( Outros __-
que adiante se ve.
São Bernardo
VAIS V1S0 001 VA1O 0OVSflV

S0NLJ ONfld8 svcni OGVSflV
OVHNVVV oa oavis oa O3fl8fld 0IJ1SINIV dOIflV
6I.09 LZLOOV6L.O 6- 0000

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80::60 oo/oI.no OVHNVdVIPJ 00 OOVISJ 00 OldVI3IOflC U300d
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em: 01/10/2020 09:19.07:960
N" Processo 1279-03.2017.8.10.0121 /12792017 Processo Referência

L,UI1IdIL.d OPL) DCriIUL,
Classe CNJ PROCESSO CIVEL E DO TRABALHO 1 Processo de Conhecimento 1 Procedimento de
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 01/10/2020 0919:06
Tipo Petição JUNTADA DE PETIÇÀC Valor (R$) em
Peticionário GILSON COSTA LIMA E PAULO HENRIQUE DA COST)
Observação
Resp: 60626706335
IL I 1 LIII I ] OU E I IUI E
O O 12 7 9 O 32 O 1 3d 1 00 12 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 01/10/2020 09:19:07.960


Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 01/10/2020 09.19:06
Tipo Petição JUNTADA DE PETIÇÃC Valor (R$) em
Peticionário GILSON COSTA LIMA E PAULO HENRIQUE DA COST/
Observação
Resp: 60626706335
I 1 IL 1 1 1 1 I II 1II 1 II II 1
OU O 12790 32017 o 1 OU 121
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA
COMARCA DE SÃO BERNARDO, ESTADO DO MARANHÃO.
PROC. N° 1279/2017 MS
(APENSO: PROC. N° 1312/2017 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
GILSON COSTA LIMA E PAULO HENRIQUE DA

COSTA, devidamente qualificados nos Autos, por intermédio de seus
advogados e bastante procuradores no fim assinado, vem mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar
IMPUGNAÇÃO AOS EMBGARGOS
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
Inicialmente, o Requerente ratifica integralmente os termos do

Mandado de Segurança.
Impugna as alegações trazidas pelo Embargante e

sobrestamento do mandamus, visto ser, suas alegações peças
repetitivas sem qualquer valor probatório e de mero cunho
protelatório.
Vê-se da Sentença e das provas e documentos trazidos à

colação, ficou evidente e caracterizada a culpabilidade e o crime de
improbidade cometido pelo Presidente da Câmara Municipal de
Santana do Maranhão, quando sem razões de fato e de direito deixou
de efetuar os pagamentos dos Autores do MS em trâmite por esse
respeitável Juízo, apenas por razões de perseguição política, haja
vista; tais vereadores não pertencerem ao grupo político do
Presidente da Câmara ora Embargante. A Câmara Municipal recebeu
de forma cristalina os repasses obrigatórios o duodécimo de
responsabilidade do Executivo Municipal para com a Câmara,
obedecendo aos critérios legais, às transferências recebidas,
restando; portanto, impugnada as singelas alegações do Embargante.
Cristalina é, pois, a Sentença exarada por Vossa Excelência,

não havendo em seu bojo máculas ou obscuridade, muito menos
qualquer afronta à lei de Responsabilidade Fiscal, visto que a Câmara
\ _L-
'T FL:N,í4
tinha e continua tendo capacidade financeira para arcar com os
pagamentos do Presidente e demais Vereadores e funcionários, não
havendo no que se falar em extrapolação dos limites da Lei e nem da
capacidade financeira.
Falta com a verdade o Presidente da Câmara Municipal de

Santana do Maranhão, ora Embargante, quando tenta ludibriar a
Justiça, assim como, ludibriou os Embargados, deixando de pagar
seus vencimentos, alegando que o Executivo passou a menor o
duodécimo, o que não é verdadeiro, pois, no mesmo período que
deixou de efetuar o pagamento dos vereadores, mas o mesmo
procedeu a uma grande reforma no prédio da Câmara, fato este
denunciado ao Juízo e Ministério Público, pois, tal reforma foi feita
sem licitação.
A Sentença e determinações impostas, estão devidamente

respaldadas pelas provas e livre convencimento de Vossa Excelência,
sendo de obrigação o pagamento dos subsídios dos Vereadores, ora
Embargados, devidamente corrigidos.
Não restam motivos para o reexame da Sentença, tal qual

pugnou quando dos Embargos, assim como nenhum desrespeito à Lei
de Responsabilidade Fiscal.
DO DIREITO
Os embargos opostos, tem cunho meramente PROTELATÓRIO,

(grifamos).
Fe!iz tem sido às decisões do Superior Tribuna! de

Justiça, quando analisa em tempo hábil, recursos do tipo
protelatório e, de plano não os admite.
RECURSO DE CUNHO PROTELATÓRIO,

v ti 1 1 1%i
Jurisprudência:
Processo A9R no Ag 764229 /RS.

AGRAVO REGIMENTAL N O AGRAVO DE INSTRUMENTO
2006/0069335-4
Relator(a)
Ministro JOSÉ DELGADO (1105)
Órgão Julgador
Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
17/08/2006
J,;.y .
W
FL:P4°41í
t o
Data da Publicação/ Fonte
Di 14/09/2006 p. 273
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE
OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU FALTA DE MOTIVAÇÃO NO ACÓRDÃO
RECORRIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONSIDERADOS
PROTELATÓRIOS. APLICAÇÃO DE MULTA. REEXAME DE PROVA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N° 07/STJ. MATÉRIA DE CUNHO
CONSTITUCIONAL ANALISADA NA CORTE A QUO. NÃO-
CABIMENTO.
1. Agravo regimental contra decisão que desproveu agravo de

instrumento por entender que não houve omissão no decisório
local e
que a análise do Especial envolveria matéria de cunho
constitucional
e de reexame de prova.
2.O acórdão a quo julgou improcedente ação objetivando o
aproveitamento de crédito fiscal referente ao ICMS quando o
valor da
operação de venda ao consumidor se der por peço inferior ao
presumido.
3. Decisão a quo clara e nítida, sem omissões, obscuridades,
contradições ou ausência de motivação. O não-acatamento das
teses do
recurso não implica cerceamento de defesa. Ao juiz cabe
apreciar a
questão de acordo com o que entender atinente à lide. Não
está
obrigado a julgá-la conforme o pleiteado pelas partes, mas
sim com
seu livre convencimento (CPC, art. 131), usando fatos, provas,
jurisprudência, aspectos atinentes ao tema e legislação que
entender
aplicáveis ao caso. Não obstante a oposição de embargos
declaratórios não são eles mero expediente para forçar o
ingresso
na instância especial, se não há vício para suprir. Não há
ofensa ao
art. 535, II, do CPC quando a matéria é abordada no aresto a
quo.
4. Demonstrado, de modo evidente, que a procedência do
pedido está
rigorosamente vinculada ao exame das provas dos autos. A
questão
0 SER
7
-Y O'
FLrN.-
nodal acerca da verificação de os embargos de declaração

serem ou
não protelatórios, para fins de exclusão da multa aplicada,
constitui matéria de fato e não de direito, o que não se
coaduna com
a via estreita do apelo excepcional. Na via Especial não há
campo
para revisar entendimento de 20 Grau assentado em prova. A
função de
tal recurso é, apenas, unificar a aplicação do direito federal
(Súmula n° 07/STJ).
S. Tem-se por impossível o exame de recurso especial quando
a
decisão atacada baseou-se, como fundamento central, em
matéria de
cunho eminentemente constitucional.
6. Agravo regimental não-provido.
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as

acima
indicadas, acordam os Ministros da Primeira Turma do
Superior
Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao
agravo
regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs.
Ministros Francisco Falcão, Teori Albino Zavascki e Denise
Arruda
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Luiz Fux.
O Presidente da Câmara reconhece a dívida imposta na

Sentença, tanto que tenta fazer recair tal falta no Poder Executivo.
Ademais, é publico e notório os desmandos e as improbidades

cometidas pelo Embargante quando à frente do Poder legislativo de
Santana do Maranhão, conforme restara provado quando deixou de
pagar os salários dos vereadores opositores ao seu grupo político,
tendo pago apenas os salários de seus aliados na Câmara.
Não há no que se falar em contradição quando da Sentença.

Impugna-se, pois, todas alegações elencadas pelo Embargante, por
se tratar de peça meramente protelatória e sem fundamento jurídico.
DOS PEDIDOS:
4
j FL.,/j
—.-.....fr
E por final, requer não seja conhecido os Embargos e,
prosseguimento do feito até ulterior deslinde, com a devida
determinação ao Embargante/Câmara Municipal para que cumpra a
determinação contida na Sentença e; efetue o pagamento dos
vencimentos dos Embargados com suas devidas correções mais
honorários advocatícios.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Santana do Maranhão/MA, 01 de setembro de 2020.
SEBASTIÃO DA COSTA SAMPAIO

Advogado OAB/MA n° 3.792
• AYRTON FEW ÁÔES R DRIGUES JUNIOR

Advogado OAB/MA n° 18023
CONCLUS
Nesta data, faço estes onclusos ao
MM. iu Jire r da Comarca de
São Berii;x ,
São Ben L
Servidor
de So Bernardo
ProOtOa
) TERMO DE VISTA
Receb° Vista ao
- São8ernar
Servidor
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO 11/02/2021 161020
1
Vara / Setor: VARA ÚNICA / Secretaria Judicial
Data: 11/02/2021
Movimento: Recebidos os autos de Ministério Público.
0001279-03.2017,8 10 0121 12792017
Assinatua Remetente Assinatura Destinatário
PROCESS. !4_4100
Sãl Bernédo/MPJk
PODER JUL OIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 11/02/202116.21:16.827
PROTOCOL DE ENTREGA PETIÇÃO INTERMEDIÁRIA
- Usuário 255302
N° ProceLo 1279-03.2017.8.10.0121 /12792017 Processo Referência

-

Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Data/Hora 11/02/2021 1621:16
Tipo Petição PARECER DO MINISTERIO PUBLICO Valor (R$) em
Peticionário MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Observação
MII M I IM 1 1 I I I I I I UM 1 I IMI 1
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SE MANIFESTA PELO IMPROVIMENTO DOS
EMBARGOS POR ENTENDER QUE
NÃO HÁ ViCIaS DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO, DÚVIDA OU ABSCURIDADE NA
SENTENÇA MONOCRÁTICA. .j u17HOOi:
Resp 255302
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO Impresso em 11/02/2021 16:21:16:827

- Usuário 255302
Processo 1279-03.2017.8.10.0121 /12792017 Processo Referência

-

Conhecimento 1 Procedimentos Especiais 1 Procedimentos Regidos por Outros Códigos Leis
Procedimento
Vara VARA ÚNICA
Secretaria SECRETARIA JUDICIAL DE VARA UNICI
Data/Hora 11/02/202116.21.16
Tipo Petição PARECER DO MINISTERIO PUBLICO Valor (R$) em
Peticionário MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Observação
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SE MANIFESTA PELO IMPROVIMENTO DOS
EMBARGOS POR ENTENDER QUE
NÃO HÁ V1CIOS DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO, DÚVIDA OU ABSCURIDADE NA
SENTENÇA MONOCRÁTICA.
Resp: 255302
1 111[ IM 1111 II 1 1 II 111
~~ uM
0001279032017810011
o
Estado do Maranhão
MANIF-MIN-PJSBO -442021
Código de validação: 583F3F502A
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO

BERNARDO/MA
Processo n°: 1279-03.2017.8.10.0121

Simp n°: 000131-020/2018
Parecer Ministerial
MM. Juiz (a),
Trata-se de Mandado de Segurança consoante descrito na inicial.

Manifestação Ministerial em fls. 134/137, em que o Ministério Público
manifestou-se pela concessão da segurança de forma parcial, assegurando-se o
pagamento dos valores devidos desde a data da protocolização do mandamus em
diante.
Sentença em fls. 138/140, em consonância ao Parecer Ministerial.
Sobreveio a interposição de Embargos em fis. 144/149.
Impugnação aos Embargos em fls. 175/179.
É o relatório. Passo à Manifestação.
Em síntese, o embargante sustenta a necessidade de reconhecimento
entra a presente ação e a Ação de Cobrança sob o n°. 678/2017, ante a suposta
conexão entre elas, devendo ser o presente mandamus sobrestado até o julgamento de
mérito da ação citada.
Ocorre que após detida análise dos autos, não vislumbrou este
Representante Ministerial vícios na sentença a dar ensejo aos embargos, uma vez que
não houve contradição, nem omissão na sentença guerreada.
Além disso, não se subsiste a alegação do embargante quando a
* Conforme art. 1°, III, "a', da Lei 11.419/2006 e Medida Provisória 2.200-2/2001.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://mpma.mp.br/autenticidade

Número do Documento 442021 e Código de Validação 583F3F502A. ã
M .
2021: O Ministério Público do Maranhão na defesa dos direitos humanos e da efetividade das
políticas públicas
Travessa Cléres Andrade Costa65.550-000, SAO BERNARDO - MA
si
4 A
Estado do Maranhão
MINISTÉRIO P1]BLICO
conexão entre a ação citada, porquanto os valores avençados nestes autos,

correspondem à valores oriundos de verba alimentar, sendo direito líquido e certo dos
demandantes receberem suas remunerações, sob pena de enriquecimento ilícito.
A título de exemplo, percebe-se em fl. 144, trecho do argumento
utilizado pelo embargante: " a R. sentença de fis. 138/140 determina o pagamento de
subsídios dos impetrantes a partir de dezembro/2017, observador os limites legais,
obedecidas as regras orçamentárias". Ora, se houve decisão, ainda que em sentido
contrário ao entendimento dos embargantes, não houve omissão, nem obscuridade. O
remédio jurídico, então, de embargos não se trata.
Vislumbro, neste mesmo sentido, os demais argumentos dos
embargos. Não vejo contradição, obscuridade, dúvida ou omissão apara dar suporte
aos embargos, de modo que o Ministério Público é pelo indeferimento.
EX POSITIS, o Ministério Público Estadual se manifesta pelo
IMPROVIMENTO dos embargos por entender que não há vícios de contradição,
omissão, dúvida ou obscuridade na sentença monocrática.
São Bernardo/MA, 09 de fevereiro de 2021.
* Assinado eletronicamente
LUCIANO HENRIQUE SOUSA BENIGNO

Promotor de Justiça
Matrícula 1072923
Documento assinado. São Bernardo, 10/02/2021 15:15 (LUCIANO HENRIQUE SOUSA BENIGNO)
* Conforme art. 10, III, "a', da Lei 11.419/2006 e Medida Provisória 2.200-2/2001.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://mpma.mp.br:autenticidade

Número do Documento 442021 e Código de Validação 583F3F502A.
M
-
2021: O Ministério Público do Maranhão na defesa dos direitos humanos e da efetividade das
políticas públicas
Travessa Cléres Andrade Costa65.550-000, SAO BERNARDO - MA
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO BERNARDO
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima: Rua Dom Pedro II, s/nº, Planalto
São Bernardo/MA-CEP.: 65.550-000. Fone: (98)3477-1222/E-mail: vara1_sber@tjma.jus.br
Processo n.º 0001279-03.2017.8.10.0121

Ação: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
Autor (es): GILSON COSTA LIMA e outros
Réu (s): JAQUEILSON DE OLIVEIRA
ATO ORDINATÓRIO
(Fundamentação Legal: Provimento n.º 22/2018-CGJ/MA)
Em cumprimento ao disposto na Portaria Conjunta n.º 05/2019, que disciplina sobre

a virtualização dos processos físicos distribuídos no Sistema Themis PG3 para o Sistema
Processual Judicial Eletrônico - PJE. FICAM POR ESTE INTIMADAS AS PARTES, por seus
respectivos procuradores, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, pratiquem os atos necessários
para a regular habilitação no Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJE, bem como para, que
se manifestem sobre eventual irregularidade na formação dos autos digitais, no prazo de 05
(cinco) dias, para que determine as correições de eventuais equívocos, ilegibilidades ou ausência
de documentos e/ou conteúdos audiovisuais dos autos físicos. Ficando ainda, INTIMADAS de
que após a conclusão de procedimento de virtualização, o processo passará a tramitar
exclusivamente no Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJE, com o consequente
cancelamento da distribuição no Sistema Themis PG3. Dado e passado o presente nesta
Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade de São Bernardo, Estado do Maranhão, aos
Segunda-feira, 10 de Maio de 2021. Eu, MILENA BATISTA VIANA, que o fiz digitar e conferi.
O referido é verdade e dou fé.
São Bernardo - MA, Segunda-feira, 10 de Maio de 2021.
Assinado eletronicamente por: MILENA BATISTA VIANA - 10/05/2021 16:11:34 Num. 12969343 - Pág. 1
MILENA BATISTA VIANA
Secretária Judicial da Comarca de São Bernardo-MA
(Por ordem do(a) Juiz(a) Titular de São Bernardo, art. 250, VI do CPC)
______________________________________________________________________________
________________________________
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.º, Planalto, Cep 65550-000, (98) 3477-1222.
E-mail: vara1_sber@tjma.jus.br
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
Rua Pedro II, s/n, Planalto, São Bernardo-MA - Fone: (98)
3477-1222
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
PROCESSO Nº 0001279-03.2017.8.10.0121
DEMANDANTE(S): GILSON COSTA LIMA e outros
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRANTE: AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR - PI6207

DEMANDADO(S): JAQUEILSON DE OLIVEIRA
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRADO: FRANCISCO CELIO BEZERRA - MA5050-A-A
SENTENÇA
Vistos etc.
Tratam-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO opostos pela parte impetrada,

objetivando a correção do provimento jurisdicional de ID. 45300958, páginas 39/41, que teria
incidido em vício (ID. 45300958, páginas 46/51).
Apesar de devidamente intimada, a parte embargada não apresentou contrarrazões.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. DECIDO.
A teor do que dispõe o art. 1.022, incisos I e II, do Código de Processo Civil, o Superior
Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que “Os embargos de declaração, ainda
que para fins de prequestionamento, são cabíveis somente quando há, na decisão impugnada,
omissão, contradição ou obscuridade, bem como para corrigir a ocorrência de erro material
(RESP nº 1.062.994/MG, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 26.08.2010, e AgRgRESP nº
1.206.761/MG, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, DJe 16.05.2011), (AgRg no Agravo de
Instrumento nº 1339127/RJ (2010/0150122-6), 3ª Turma do STJ, Rel. Ricardo Villas Bôas Cueva.
j. 06.10.2011, unânime, DJe 18.10.2011).”
Ainda segundo o STJ:
Assinado eletronicamente por: LYANNE POMPEU DE SOUSA BRASIL - 23/07/2021 18:39:34 Num. 12969344 - Pág. 1
Na lição de José Carlos Barbosa Moreira, "Há omissão quando o tribunal
deixa de apreciar questões relevantes para o julgamento, suscitadas pelas
partes ou examináveis de ofício (...), ou quando deixa de pronunciar-se
acerca de algum tópico da matéria submetida à sua cognição, em causa de
sua competência originária, ou obrigatoriamente sujeita ao duplo grau de
jurisdição (art. 475), ou ainda mediante recurso, inclusive quanto a ponto
acessório, como seria o caso de condenações em despesas processuais e
honorários advocatícios (art. 20), ou de sanção que se devesse impor (por
exemplo, as previstas no art. 488, nº II, e no art. 529)." (in Comentários ao
Código de Processo Civil, Volume V, Forense, 7ª edição, pág. 539 - nossos
os grifos).
A contradição, por sua vez, "(...) é a afirmação conflitante, quer na

fundamentação, quer entre a fundamentação e a conclusão." (Vicente Greco
Filho, in Direito Processual Civil, 11ª edição, São Paulo, Saraiva, 2º v., pág.
260). "Verifica-se este defeito quando no acórdão se incluem proposições
entre si inconciliáveis. Pode haver contradição entre proposições contidas
na motivação (...) ou entre proposições da parte decisória, isto é,
incompatibilidade entre capítulos do acórdão (...). Também pode ocorrer
contradição entre alguma proposição enunciada nas razões de decidir e o
dispositivo (...). É ainda concebível a ocorrência de contradição entre a
ementa e o corpo do acórdão. Não fica excluída a hipótese de contradição
entre proposições constantes da própria ementa (cf., infra, o comentário nº
359 ao art. 556). Tampouco o fica a de contradição entre o teor do acórdão
e aquilo que resultara da votação apurável pela minuta de julgamento, pela
ata, pelas notas taquigráficas ou por outros elementos. (...) Não há que se
cogitar de contradição entre o acórdão e outra decisão porventura
anteriormente proferida no mesmo processo, pelo tribunal ou pelo órgão de
grau inferior. Se a questão estava preclusa, e já não se podia voltar atrás do
que fora decidido, houve sem dúvida error in procedendo, mas o remédio de
que agora se trata é incabível. Também o é na hipótese de contradição
entre o acórdão e o que conste de alguma peça dos autos (caso de error in
judicando)." (José Carlos Barbosa Moreira, ob. cit., págs. 541/543).
A obscuridade, por fim, verifica-se quando há evidente dificuldade na

compreensão do julgado. Ocorre quando há a falta de clareza do decisum ,
daí resultando a ininteligibilidade da questão decidida pelo órgão judicial. Em
última análise, ocorre a obscuridade quando a decisão, no tocante a alguma
questão importante, soluciona-a de modo incompreensível.
(EDcl nos EDcl no RMS 5.722/DF, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO,

SEXTA TURMA,
julgado em 25/04/2006, DJ 14/08/2006, p. 331).
Nesse contexto, não se pode confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte

com ausência de fundamentação do provimento jurisdicional. Em verdade, o que se afigura é uma
discordância acerca do entendimento do juízo prolator do decisum, não sendo os embargos de
declaração o expediente processual adequado para tal reforma.
A sentença de ID. 45300958, páginas 39/41 é absolutamente clara em todos os seus
termos, não havendo nenhuma contradição com aptidão para justificar a oposição dos embargos
em testilha. Na verdade, o recorrente apenas não se conforma com o provimento judicial que lhe
é desfavorável e maneja o instrumento jurídico inadequado a veicular sua insatisfação.
Nessa linha, o eminente professor Daniel Amorim Assumpção Neves ensina:
“Apesar da sua colocação pela lei no rol dos recursos, os embargos de

declaração não têm essa natureza, tratando-se na realidade de um
instrumento processual colocado à disposição das partes para a correção de
vícios formais da decisão, com o objetivo de aprimorar a qualidade formal
dessa decisão e como consequência a qualidade dessa prestação
jurisdicional. Afirma-se que pelos embargos de declaração não se
pretende a reforma ou anulação da decisão, função dos recursos, mas
somente o seu aclaramento ou complementação”.(NEVES, Daniel
Assumpção Amorim, Novo Código de Processo Civil Comentado artigo
por artigo, Editora Juspodivm, 2016, p. 1712).
Diante do exposto, apesar de tempestivos não conheço do recurso em comento.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Preclusa esta sentença, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça para análise da

remessa necessária.
Cumpra-se.
Serve a presente como mandado de intimação.
São Bernardo (MA), data registrada no sistema.
LYANNE POMPEU DE SOUSA BRASIL
Juíza de direito da comarca de São Bernardo
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO BERNARDO
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima: Rua Dom Pedro II, s/nº, Planalto
São Bernardo/MA-CEP.: 65.550-000. Fone: (98)3477-1222/E-mail: vara1_sber@tjma.jus.br
Processo n.º 0001279-03.2017.8.10.0121

Ação: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
Autor (es): GILSON COSTA LIMA e outros

Réu (s): JAQUEILSON DE OLIVEIRA
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRADO: FRANCISCO CELIO BEZERRA - MA5050-A-A
TERMO/INTIMAÇÃO VIA DJE
Nesta data, foi enviada intimação via Diário de Justiça Eletrônico, para o(a,s)
Advogado/Autoridade do(a) IMPETRANTE: AYRTON FERNANDES RODRIGUES JUNIOR -
PI6207, Advogado/Autoridade do(a) IMPETRANTE: AYRTON FERNANDES RODRIGUES
JUNIOR - PI6207 e Advogado/Autoridade do(a) IMPETRADO: FRANCISCO CELIO
BEZERRA - MA5050-A-A, nos autos de MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) n.º 0001279-
03.2017.8.10.0121, em cumprimento a(o) Ato Ordinatório/Despacho/Decisão/Sentença de ID
n.º 49577600, que segue transcrito(a) abaixo:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA SERVINDO DE MANDADO:
(CÓPIA DO(A) DECISÃO/DESPACHO/SENTENÇA)
Diante do exposto, apesar de tempestivos não conheço do recurso em comento.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Preclusa esta sentença, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça para análise da

remessa necessária.
Cumpra-se.
Serve a presente como mandado de intimação.
São Bernardo (MA), data registrada no sistema.
LYANNE POMPEU DE SOUSA BRASIL
Juíza de direito da comarca de São Bernardo
São Bernardo - MA, Segunda-feira, 26 de Julho de 2021.

Servidor(a) da Justiça
Fórum Des. Bernardo Pio Correia Lima, Rua Dom Pedro II, s/n.º, Planalto - Cep.: 65.550-000. Tel.: (98) 3477-1222.
E-mail: vara1_sber@tjma.jus.br
ciente
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO CELIO BEZERRA - 31/07/2021 16:20:41 Num. 12969346 - Pág. 1

Número: 0001279-03.2017.8.10.0121

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Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS

************************** DADOS DE AUTUAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL

Assim, para constar, firmo o presente termo.

SÃO BERNARDO - MA, 7 de maio de 2021

VALDENIO RODRIGUES SILVA

PROCESSO: 1279-03.2017.8.10.0121 (12792017)

PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento |

ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos Administrativos |

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DAw.~„ ►

GILSON COSTA LIMA, brasileiro, casado, vereador,

4 Excelência, com fundamento no art. 5°, inciso LXIX da Constituição Federal,

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou

Portanto, fazem jus ao referido benefício, notadamente ante a

1.1. Os Impetrantes são Vereadores com assento na Câmara

1.2. Os Impetrantes, estão sem receber seus subsídios desde

1.3. Ao tentarem receber seus subsídios de forma amigável, não

1.4. A Autoridade Coatora, através do Presidente da Câmara

I.S. Desta feita, impõe dizer que os Impetrantes estão sendo

11.1 - ILEGALIDADE DA RETENÇÃO DOS

11.1.1. O ato da ilustre Autoridade Coatora, encontra-se repleto de

11.1.2. Ora, os Impetrantes são vereadores com mandato eletivo de

Regimento Interno da Câmara Municipal:

Art. 21. Alínea "o" - zelar pelo prestígio da Câmara da

Art. 51. Os Vereadores são agentes políticos, investidos

Art. 56. A Presidência da Câmara compete tomar as

TJ-PE - Apelação Cível AC 66422 PE 0000035540 (TJ-PE).

Ementa: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO.

Preliminar de legitimidade passiva ad causam unanimemente

11.1.4. Como visto, "Retenção dos subsídios dos Vereadores",

III - O PEDIDO DE LIMINAR

111.1. Toda a estrutura legal do direito liquido e certo dos

fumus boni iuris.

111.2. Da mesma forma, presente o periculum in mora,

111.3 Presentes, portanto, os pressupostos do fumus boni iuris e

1V—O PEDIDO FINAL

IV.1. Em face do exposto e devidamente ponderado, requer se

No mérito, requer seja julgado procedente o pedido, a fim

Ainda, os benefícios da justiça gratuita, escudado no art. 98 e

Pretende provar o alegado, por todas as provas em direito

Dá-se à causa o valor de R$ - 24.000,00 (vinte e quatro mil

Instrui o presente mandamus:

Pelo presente INSTRUMENTO PARTICULAR DE

portador da OAB/MA /f4f9, com escritório profissional na

Santana do Maranhão/MA, 26 de outubro de 2017.

«GILSON COSTA LIMA

Pelo presente INSTRUMENTO PARTICULAR DE

povoado Coqueiro do Magú, em Santana do Maranhão, CEP -65.555.000. portador da RG

Santana do maranhão/MA, 26 de outubro de 2017.

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