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III CONGRESSO NORTE DE TEOLOGIA

DIVERSIDADE RELIGIOSA NO BRASIL: IDENTIDADE, FRONTEIRAS E DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI

A HISTORICIDADE DO PENTECOSTALISMO BRASILEIRO

Leida Marinho1

RESUMO
O Pentecostalismo é o segmento religioso que mais cresce no Brasil, tem raízes tanto
históricas como bíblicas, portanto, é considerado o maior e mais importante fenômeno
religioso no início do século XX. Os pentecostais formaram um numeroso grupo
religioso, que geraram uma nova classificação nos estudos da religião. O movimento
teve origem nos Estados Unidos pelo trabalho de William Joseph Seymour que ficou
conhecido pelo Avivamento da Rua Azuza, ocorrido em 1906. O Pentecostalismo
tornou-se um fenômeno internacional e mundial e chegou ao Brasil em 1910 com o
pastor Luigi Francescon que fundou a igreja Congregação Cristão no Brasil, e após
ele, dois missionários suecos Gunnar Vigren e Daniel Berg. Neste trabalho, será
abordada de forma sintética a história do Pentecostalismo, problematizando: de que
modo foi iniciado o Pentecostalismo no Brasil? Com o objetivo central de analisar a
sua origem, especificando o conceito Pentecostalismo e apresentando a sua história
que se iniciou nos Estados Unidos e na Suécia, até assumir característica brasileira.
Este artigo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica que tem a intenção de analisar,
conceituar e destacar o Pentecostalismo. Conclui-se que dentro do movimento
existem os mais variados tipos de igrejas e de pessoas, propondo uma forma de
religiosidade mais amena do que o Pentecostalismo anterior à década de 1970.

PALAVRAS-CHAVE: Pentecostalismo. História. Movimento. Igreja. Religião;

INTRODUÇÃO

A historicidade do pentecostalismo é entendida, neste artigo, como aquele


pentecostalismo que chegou ao Brasil através do famoso Avivamento da Rua Azusa,
em Los Angeles, que teve início em abril de 1906 com William Joseph Seymour, Os
pentecostais formaram um numeroso grupo religioso, que geraram uma nova
classificação nos estudos da religião. O termo Pentecostalismo é característico da
festa judaica Pentecostes, que foi um evento ocorrido na Igreja Cristã primitiva no
primeiro século, e que deu prosseguimento ao maior seguimento religioso em todos
os tempos.

1Graduanda do 7° período matutino do Curso de Ciências Teológicas da Faculdade Boas Novas. E


mail: leidamarinho@hotmail.com.

III CONGRESSO NORTE DE TEOLOGIA DA FACULDADE BOAS NOVAS, 2., 2018, Manaus.
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Paul Freston2 caracterizou este movimento como ondas, sendo a primeira


onda, a que se desenvolveu de 1910 até 1950, no Brasil, com a chegada/fundação da
Congregação Cristã (1910) e da Assembleia de Deus (1911). Porém, também é
possível incluir, na compreensão do pentecostalismo, as igrejas da dita segunda onda
(1950-1975), que em muitos aspectos, são similares às igrejas da primeira onda.
A análise apresentada neste artigo visualiza a história do pentecostalismo
quando chegou ao Brasil, neste sentido, o problema que norteia esse estudo é o
seguinte: De que modo foi iniciado o Pentecostalismo no Brasil? É sobre este
problema que a pesquisa tem como objetivo principal analisar a origem do
Pentecostalismo no Brasil, conceituando o Pentecostalismo, abordando a sua
historicidade, bem como sua expansão no Brasil.

O CONCEITO DE PENTECOSTALISMO

O Pentecostalismo tem raízes tanto históricas como bíblicas, portanto, é


considerado o maior e mais importante fenômeno religioso no início do século XX. Os
pentecostais formaram um numeroso grupo religioso, que geraram uma nova
classificação nos estudos da religião. O termo Pentecostalismo é característico da
festa judaica Pentecostes, que foi um evento ocorrido na Igreja Cristã primitiva no
primeiro século, segundo o Novo Testamento, teria sido derramado o Espírito Santo
sobre os seguidores de Jesus Cristo após a sua ascensão.
Dessa experiência várias igrejas surgiram, com relatos de curas, êxtases,
milagres, entre outros, iniciando assim o movimento de avivamento pentecostal que
marcou a história da Igreja Cristã, chegando ao final do século XIX e início do XX.
Para Oliveira3, os pequenos grupos cristãos que aderiram o movimento, eram
oriundos dos avivamentos ingleses e estadunidenses (revivals), eles buscavam
reproduzir a experiência do Novo Testamento no modelo de Pentecostes.

2 FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, Alberto et all.
Nem anjos nem demônios. Interpretações sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994.
3 OLIVEIRA, David Mesquiati de. Os Pentecostais, o Espírito Santo e a Reforma. Rev. Pistis Prax.

Teol. Pastor. Curitiba, 2017.

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Este movimento enfatizava, no início, o batismo no espírito santo, cura e a


glossolalia. O modo de atuação do Espírito Santo e as experiências concretas das
primeiras comunidades começaram a serem reproduzidas. Os fenômenos como a
"glossolalia" ou língua estranha falada, pelos Apóstolos e cristãos no dia de
Pentecostes, e a cura divina e o batismo com o Espírito Santo são evidencias do
movimento pentecostal. O batismo pentecostal com o Espírito fala de um revestimento
posterior. Para a Igreja, não uma explosão de manifestações espontâneas e
multiplicadas, mas, ao contrário, um atingimento de maturidade e de esplendor de
ordem.
Para Mendonça,4 em seus estudos sobre o movimento pentecostal, fez uma
breve avaliação e concluiu que movimentos de avivamento do fervor religioso,
surgiram em diversos lugares e por meio de grupos religiosos distintos. No século
XVIII, o primeiro desses movimentos contou com conversões em massa envolvendo
diferentes igrejas, como o caso de Jonathan Edwards, por exemplo, calvinista e
congregacional, mas também com George Whitefield (metodista), além de alguns
presbiterianos e parte dos puritanos.
Outro modo de conceituar o movimento pentecostal poderia ser descrito nos
termos da metáfora da profundidade de Paul Tillich5, quando explicava o lugar da
religião na sociedade moderna em Teologia e Cultura. Na perspectiva tillichiana, a
religião não seria uma área específica da vida nem teria um lugar concreto. Essa
compreensão de Tillich abre espaço para que possamos observar a vida e a dimensão
religiosa de formas mais amplas.
O movimento pentecostal aderiu os elementos essenciais como o êxtase, Jesus
Cristo e o Espírito Santo que são considerados como raízes teológicas do
pentecostalismo que a partir de pesquisas foram encontrados uma relação com o
movimento holiness (santidade) metodista norte-americano dos séculos XVIII e XIX.

A essência do pentecostal poderia ser descrita a partir da crença no Jesus


que salva, cura, batiza com o Espírito Santo e que breve retornará. Esse
seria, na perspectiva pentecostal, o evangelho pleno, completo. Duas coisas
chamam a atenção. A primeira é que essa chave de leitura é, inicialmente,

4 MENDONÇA, Antonio Gouvêa. Protestantes, pentecostais & ecumênicos. São Bernardo do


Campo: UMESP, 1997.
5 TILLICH, Paul. Teologia sistemática. 5. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

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cristológica e não pneumatológica, como se esperaria de início. A


centralidade está em Jesus: ele salva, aqui e agora e escatologicamente; ele
cura as enfermidades e dá esperança de uma vida melhor e digna; ele batiza
com o Espírito (importante doutrina pentecostal), do qual o batizador é Jesus;
e por último, a chave apocalítica sobre a expectativa do breve retorno de
Cristo.6

Portanto, o movimento pentecostal se define a partir das experiências extáticas,


como modo de ser e atuar. A experiência religiosa pentecostal não pode ser analisada
fora do contexto do Espírito, das Escrituras e das experiências, os pentecostais se
caracterizam pelas afirmações impetuosas da ação presente do Espírito, à luz da
interpretação pneumática das Escrituras e das experiências do chamado sobrenatural
que tem feito.

A HISTÓRIA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

O moderno movimento pentecostal é considerado por muitos estudiosos o


fenômeno mais revolucionário da história do cristianismo no século XX, e talvez um
dos mais marcantes de toda a história da igreja. Em relativamente poucas décadas,
as igrejas pentecostais reuniram uma imensa quantidade de pessoas em praticamente
todos os continentes, totalizando hoje, segundo cálculos de especialistas, cerca de
meio bilhão de adeptos ao redor do mundo.
No ano de 1900, um pregador metodista influenciado pelo movimento de
santidade, Charles Fox Parham (1873-1929), criou um instituto bíblico na cidade de
Topeka, Estado do Kansas, na região central dos Estados Unidos. Há cerca de dez
anos ele vinha ensinando que a glossolalia, falar em línguas desconhecidas ou
estrangeiras devia acompanhar esse batismo no Espírito Santo tão popular nos
círculos holiness.

Por algum tempo, ele chegou a acreditar que os crentes receberiam o


conhecimento sobrenatural de línguas terrenas para que pudessem
rapidamente evangelizar o mundo antes da volta de Cristo. Já havia ocorrido
a manifestação de línguas em anos anteriores nos Estados Unidos, assim
como em outros períodos da história do cristianismo. A novidade na teologia

6 OLIVEIRA, Davi Mesquiati. TERRA, Kenner. Teologia e Integralidade. Vitória: Editora Unida, 2018.

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de Parham é que ele foi o primeiro a considerar o “falar em línguas” como a


evidência inicial do batismo no Espírito Santo.7

Foi essa característica que se tornou a marca distintiva do movimento


pentecostal. Seu crescimento vertiginoso e sua difusão internacional ocorreram a
partir do famoso Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles, que teve início em abril
de 1906. William Joseph Seymour, negro, ex-garçom e pregador do movimento
Holinness, assistia as aulas do lado de fora da sala, pois Parham era simpatizante da
discriminação racial e não o deixava participar das aulas dentro da sala.
A Congregação Cristã é a primeira igreja pentecostal no Brasil, fundada pelo
italiano Luigi Francescon migrado dos Estados Unidos da igreja de Chicago. É
importante ressaltar que o fundador nunca morou no Brasil. A Congregação Crista
teve sua sede inicial em São Paulo. Ela tem um “estilo pietista com ênfase nos
testemunhos”8, que se conservava mais isolada das outras igrejas pentecostais . Até
a década de 1940 ela era muito forte, mas começou a perder espaço para a
Assembleia de Deus.
Em 1910 chegam ao Brasil, no Estado do Pará, dois suecos Gunnar Vigren e
Daniel Berg futuros fundadores da igreja Assembleia de Deus. Daniel Berg e Gunnar
Vingren migraram para os Estados Unidos em 1902, 1903, respectivamente, devido à
profunda recessão vivida pelo seu país. Daniel era Batista quando migrou da Suécia
para os Estados Unidos, mas ao chegar em Chicago converteu-se ao
pentecostalismo. Ele e Vingren fizeram o seminário de William Durham, em Chicago.
Daniel Berg e Gunnar Vingren migraram em 1902 para os Estados Unidos à
procura de trabalho e de melhores condições de vida. O batista Daniel converteu-se
ao pentecostalismo e participou da Igreja de Durham em Chicago. A Assembleia de
Deus foi-se propagando pelo nordeste, mas muito devagar para o sul, chegando
apenas em 1927 em São Paulo. Para Matos9, a Assembleia de Deus como igreja, veio
a se tornar a maior denominação pentecostal e evangélica do Brasil, bem como uma
das maiores do mundo, também teve as suas raízes em Chicago, a cidade norte-

7 MATOS, Alderi Souza de. O Movimento Pentecostal: Reflexões a propósito do seu primeiro
centenário. FIDES REFORMATA, v. 9, n. 2, 2006.
8 FRESTON, 1994, p. 79.
9 MATOS, 2006, p. 41.

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americana onde o pentecostalismo mais cresceu nos primeiros tempos e na qual 75%
da população era constituída de imigrantes ou filhos de imigrantes.

O CRESCIMENTO DO PENTECOSTALISMO NO BRASIL

O crescimento pentecostal no Brasil, que se acelera a partir da segunda metade


do século XX, num contexto de liberdade, tolerância, pluralismo e concorrência
religiosa. Desde os anos 50, o Pentecostalismo cresce muito no Brasil. Mas sua
expansão acelera-se acentuadamente a partir da década de 1980, momento em que
esse movimento religioso passa a conquistar igualmente crescente visibilidade
pública, espaço na tevê e poder político partidário. Segundo os Censos Demográficos
do IBGE (2000) havia 3,9 milhões de pentecostais no Brasil em 1980, 8,8 milhões em
1991 e 17,7 milhões em 2000.
Segundo Mariano10 os dados mais recentes sobre religião no Brasil foram
produzidos pelo Instituto Datafolha divulgados, em 6 de setembro de 2007, pela Folha
de S. Paulo: os católicos caíram para 64%, enquanto o conjunto dos evangélicos subiu
para 22% da população, sendo 17% deles pentecostais e 5% protestantes. Foram
mantidas, portanto, as principais tendências dos decênios anteriores: forte declínio
católico e elevada expansão pentecostal.
Suas estratégias de crescimento seguem premissas proselitistas, seus
públicos-alvo, sua relação com os poderes públicos, com a política partidária e com
os meios de comunicação de massa. Em suma, trata-se de um fenômeno religioso
dinâmico e internamente muito diversificado. Apesar da diversidade denominacional
nesse meio religioso, observa-se que, com base nos dados do Censo Demográfico de
2000, cinco igrejas concentram nada menos que 85% dos pentecostais do país:
Assembleia de Deus (8.418.154 adeptos), Congregação Cristã no Brasil (2.489.079),
Igreja Universal do Reino de Deus (2.101.884), Igreja do Evangelho Quadrangular
(1.318.812) e Igreja Pentecostal Deus é Amor (774.827) Mariano 11.

10 MARIANO, Ricardo. Crescimento Pentecostal no Brasil: Fatores internos. Revista de Estudos da


Religião, dezembro, 2008.
11 MARIANO, 2008, p. 71.

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O levantamento estatístico mencionado indica que, nesse período, as igrejas


pentecostais souberam aproveitar e explorar eficientemente, em benefício próprio, o
contexto socioeconômico, cultural, político e religioso do último quarto de século no
Brasil. Segundo Mariano (2004)12 nesse sentido, cabe destacar, em especial, a
exacerbação das crises social e econômica, o aumento do desemprego, o
recrudescimento da violência e da criminalidade, o enfraquecimento da Igreja
Católica, a liberdade e o pluralismo religiosos, a abertura política e a redemocratização
do Brasil, a rápida difusão dos meios de comunicação de massa.
No início da década de 1990, já se questionava a diversidade das igrejas
pentecostais, sugerindo que as categorias existentes não davam conta da enorme
diversidade presente no campo pentecostal. Para Moraes13 a estagnação das igrejas
protestantes históricas, que entre 1980 a 1990 cresceram apenas 9,1% menos que o
crescimento pentecostal.
Para Picolotto,14 em 2016 o aumento foi expansivo e exponencial das igrejas
pentecostais, que forneceram ao público os mais variados serviços religiosos, que a
tornaram mais conhecidas, estudadas e expostas, faz-se, ainda mais, necessário
repensar essas categorias novamente e tentar traçar um caminho que possibilite
compreendê-las melhor, e, por conseguinte, compreender a sociedade brasileira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Pentecostalismo nunca foi homogêneo, desde a sua origem sempre conteve


peculiaridades. Esses movimentos avivalistas do século XIX foram importantes para
o surgimento do que se conhece atualmente como movimento pentecostal. Além de
trazer uma grande influência para o Brasil, esse fenômeno representa um crescimento
extenso de fiéis adeptos ao movimento, cerca de 60% dos evangélicos são
pentecostais.

12 MARIANO, Ricardo. Expansão pentecostal no Brasil: O caso da Igreja Universal. Estudos


Avançados, v. 18 n. 52, 2004.
13 MORAES, Israel de Araújo de. História do Movimento Pentecostal no Brasil. Rio de Janeiro:

CPAD, 2016.
14 PICOLOTTO, 2016, p. 71.

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Um fator importante do movimento pentecostal quando veio para o Brasil foi


estar no seu início, o que contribui para o seu crescimento, os fiéis da Assembleia de
Deus eram pessoas que buscavam a simplicidade e não a ascensão social, este ethos
contribuiu para alcançar as camadas mais pobres da sociedade brasileira. No Brasil o
pentecostalismo é compreendido, principalmente, através das “três ondas” do
movimento pentecostal o qual é hoje a maior expressão do evangelismo no Brasil e
no mundo.

REFERÊNCIAS

FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, Alberto


et all. Nem anjos nem demônios. Interpretações sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis:
Vozes, 1994.

MARIANO, Ricardo. Crescimento Pentecostal no Brasil fatores internos. Revista de


Estudos da Religião, dezembro / 2008.

MARIANO, Ricardo. Expansão pentecostal no Brasil: O caso da Igreja Universal. Estudos


Avançados v. 18, n. 52, 2004.

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: Sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. 2 ed.


São Paulo: Edições Loyola, 2005.

MATOS, Alderi Souza de. O movimento pentecostal: reflexões a propósito do seu primeiro
centenário. Fides Reformata v. 9, n. 2, 2006.

MORAES, Israel de Araújo de. História do Movimento pentecostal no Brasil. Rio de


Janeiro; CPAD, 2016.

OLIVEIRA, Davi Mesquiati. TERRA, Kenner. Teologia e Integralidade. Vitória: Editora


Unida, 2018.

OLIVEIRA, David Mesquiati de. Os Pentecostais, o Espírito Santo e a Reforma. Rev.


Pistis Prax. Teol. Pastor. Curitiba, 2017.

PICOLOTTO, Mariana Reinisch. O pentecostalismo no Brasil: Uma reflexão sobre novas


classificações. Dissertação apresentada para o Programa de Pós-Graduação em Antropologia
em 31 de maio de 2016.

TILLICH, Paul. Teologia sistemática. 5. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

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