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CURSO: ENFERMAGEM

PROFESSORA: CAMILA MARIA PINHEIRO DE MELLO SILVA

DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

ALUNO: CARLOS VITTOR MACEDO PINHEIRO

MATRICULA: 201903020565

RESENHA

Esta resenha irá abordar sobre antirretrovirais, antineoplástico e imunosupressores

ANTIRRETROVIRAL

Medicamentos utilizados para tratar infececoes por retrovírus e especialmente


vírus da imunodeficiência humana. Os antirretrovirais atuam inibindo a replicação
viral e a infecção de novas células pelo HIV, em diferentes alvos e etapas de
replicação, de acordo com a classe farmacológica. Esses medicamentos
sugiram na década de 1980, com o advento da zidovudina (AZT), um inibidor
da transcriptase reversa análogo de nucleosídeos.

Entre as principais causas de não adesão o esquecimento, as mudanças


na rotina diária, o número excessivo de comprimidos e os efeitos colaterais
causados pelos antirretrovirais. Porém algumas pessoas se recusam a tomar
os medicamentos porque a medicação traz lembranças do HIV, por não
aceitarem tomar as medicações por um longo período, por estarem sem
sintomas físicos da doença (antes do CD4 cair a menos de 350) e por estarem
com depressão maior. Uma das diretrizes das indicações para TARV inclui o
uso racional de antirretrovirais, considerando sua eficácia, efetividade,
toxicidade e comodidade posológica. Assim, é possível considerar a mudança
para um esquema alternativo em algumas situações, como: efeitos adversos
agudos/subagudos, prevenção de toxicidade em longo prazo, falha virológica à
TARV, comorbidades associadas, prevenção de interações medicamentosas
graves e planejamento de gravidez. Entretanto, a mudança da TARV deve
seguir o princípio fundamental de manter a supressão viral, sem comprometer
futuras opções de tratamento

ANTINEOPLASITOS

antineoplásicos são quimioterápicos utilizados no tratamento de

algumas patologias, dentre elas o câncer. Nesse caso, são empregados

objetivando destruir as células tu morais, podendo agir direta ou

indiretamente sobre elas. O tratamento moderno do câncer compreende

cada vez mais a quimioterapia combinada e, às vezes, em associação com

outros métodos de tratamento.

Efeitos Tóxicos

Os efeitos patológicos descritos nos indivíduos ocupacionalmente

expostos são difíceis de demonstrar. Os estudos disponíveis sobre os danos

reprodutivos sugerem a presença de uma associação causal, em particular

um aumento do número de abortos, demonstrado em mulheres que

manipulavam esses fármacos sem adoção de medidas preventivas


adequadas, sobretudo no primeiro trimestre de gravidez. Os dados sobre a

mortalidade causada pela presença de tumores dos trabalhadores

expostos aos agentes antineoplásicos são ainda insuficientes para

caracterizar esse grupo como sendo o de maior risco de desenvolver

neoplasias causadas pela atividade ocupacional.

IMUNOSUPRESSORES

Os imunossupressores são usados para suprimir rejeição em receptores


de transplante de órgãos e para tratar uma variedade de doenças inflamatórias
e imunopatias. Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos são
geralmente mantidos em tratamento com corticosteroide combinado com um
inibidor da calcineurina (ciclosporina ou tacrolimo), ou com fármacos
antiproliferativos (azatioprina ou micofenolato de mofetila), ou com ambos.
imunossupressores são usados para modular a resposta imune de três
maneiras: imunossupressão, tolerância e imunoestimulação. Quatro classes
principais desses fármacos imunossupressores compreendem: glicocorticoides,
inibidores da calcineurina, agentes antiproliferativos e antimetabólitos, e os
anticorpos. O eixo central da imunomodulação é a indução e manutenção da
tolerância imunológica, o estado ativo de não resposta a antígeno específico.
Abordagens em que se emprega imunossupressão para superar os riscos de
infecções e tumores incluem o bloqueio coestimulatório, quimerismo de célula
doadora, antígenos leucocitários humanos (HLA) solúveis, e as terapias com
base em antígenos

Ciclosporina é usada com sucesso para prevenir a rejeição de


transplantes de coração, fígado e rim e mostra-se superior ao metotrexato na
sua capacidade de reduzir a gravidade da doença do enxerto-versus-
hospedeiro no transplante de medula óssea. Por não ter efeitos mielotóxicos é
adequada para uso em pacientes de elevado risco. Há provas de que a
ciclosporina pode ser útil no tratamento de rejeições de transplante renal
resistentes a corticosteroides. Nas doenças autoimunes, como doença de
Crohn e colite ulcerativa, a ciclosporina induz várias respostas, devendo ter seu
uso restrito aos casos mais graves, que são resistentes aos corticosteroides e
outras terapias. Na artrite reumatoide, há algumas provas de que a ciclosporina
pode retardar a progressão erosiva e melhorar o controle dos sintomas em
pacientes que respondem apenas parcialmen te ao metotrexato

Referencias:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/3047/imunossupressores.
http://www.rbmt.org.br/details/201/pt-BR/consideracoes-toxicologicas-da-
exposicao-ocupacional-aos-farmacos-antineoplasicos

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