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• Possui 4 fusos horários;

• Meio técnico científico


Brasil informacional: União entre
• 26 estados + DF técnica e ciência na lógica
• 5º maior em extensão mercantil;
• 4º maior em terras contínuas • Território: É um recorte do
• Posição privilegiada espaço onde se pode identificar
ações de poder;
Formação do território nacional
• Amazônia azul: Vasta área
• Tratado de Tordesilhas marítima sob responsabilidade
• Entradas e Bandeiras brasileira;
• Tratado de Madri • Não faz fronteira com Chile e
• Acordo de Petrópolis Equador;
• No Brasil, não há dobramentos
Fases de ocupação/ciclos
modernos.
econômicos
• Espaço geográfico: Resultado
• Cana de açúcar – sec. XVII da ação humana.
• Gado – séc. XVII
• Ouro – séc. XVIII
• Colonização do sul – séc. XIX • Até os anos de 1940, predominavam as rotas marítimas e
• Borracha e café – séc. XX fluviais;
• Marcha para o Oeste – séc. XX • Nos anos de 1990 o território já estava integrado em
grande parte por eixos rodoviários
As principais atividades ainda se
• Plataforma continental: Extensão submersa do relevo
concentram nas regiões sul e
terrestre que acaba na camada íngreme chama talude.
sudeste.

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• +90% do território brasileiro
• É o único país do mundo que é encontra-se em áreas de baixa
atravessado, ao mesmo tempo, latitude.
pelo equador e pelo trópico de • Situa-se na porção centro-oriental
capricórnio. da américa do sul;
• MAIOR PAÍS TROPICAL DO • Ocupa 47% do território dessa
MUNDO porção do continente;
• 4º PAÍS DO MUNDO EM FRONTEIRAS
TERRAS CONTÍNUAS
1. Terrestre: Não faz fronteira com
• Situa-se inteiramente no
Chile e Equador
Hemisfério ocidental
2. Marítimas
PONTOS EXTREMOS a. Convenção das nações
1. Norte: Rio Ailã – Monte Caburaí, unidas sobre o direito do Mar
RR – 1994
2. Sul: Arroio Chuí – Rio Grande do b. Regularizar os direitos de
Sul exploração e a soberania dos
3. Leste: Ponta do seixas – Paraíba países sobre a faixa de mar.
4. Oeste: Serra da contamana – Acre c. ZEE – Zona econômica
exclusiva: Todos os recursos
BRASIL NA ANTÁRDIDA oferecidos pelo mar podem
• Tratado da Antártida de 1961 • Proibida a militarização da região, ser explorados pelo país que
• Liberdade para pesquisa científica, bem como explorações nucleares a detém.
cooperação entre países para esse ou depósito de lixo atômico no 3. Todas as ilhas oceânicas
fim e utilização pacífica da continente; brasileiras são de domínio da
Antártida • Brasil aderiu ao tratado em 1975 e marinha e são consideradas
• Região livre de discórdia; deu início ao programa antártico unidades de conservação.
brasileiro.

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CONSEQUÊNCIAS CONCEITO
• Estados mínimos (neoliberalismo) • Aceleração contemporânea
FASES DO PROCESSO DE
• Conflitos nacionalistas/regionalista/terrorismo • Fluxos
REGIONALIZAÇÃO o Materiais: Pessoas,
• Expansão do consumo;
• Dispersão da produção; • Livre comércio mercadorias;
• Territorialização do poder de capital em países o Imateriais: Informação,
• União aduaneira
centrais comunicação, capitais;
• Mercado comum • Redes técnicas
• Guerra fiscal
• Desemprego estrutural • União monetária o Volume
• Financeirização e riscos dos capitais virtuais; • União política o Precisão
• Interdependência e o mito da “aldeia global” o Velocidade

DIT
• Especialização dos países nas FASES DO CAPITALISMO
relações comerciais, que gera • Comercial
uma divisão produtiva entre os • Industrial ou concorrencial
países ou regiões. • Financeiro ou monopolista
PRESSUPOSTOS • Informacional

• Técnicos: 3ª e 4ª revolução
industrial;
• Político: Neoliberalismo
• Territorial: Nova ordem mundial
ATUAL GLOBALIZAÇÃO
PRINCIPAIS MARCAS • Unicidade técnica
o As técnicas existem como sistema; • Mais valia universal
• Mundialização do mercado;
o Uma unidade política almeja inserir o Competição entre as empresas para
• Guerra dos lugares
as técnicas produzidas em todo obter maior lucro;
• Nova DIT
mercado internacional o Moto único – mercado internacional
• Exclusão social
• Unicidade do tempo • Cognoscibilidade do planeta
• Regionalização
o Ter acesso instantâneo a um dado o Possibilidade de conhecer o planeta
acontecimento

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FASESES DO PROCESSO DE
REGIONALIZAÇÃO • Brasil, argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela (Afastado desde 2016)
• Livre comércio
• Bolívia: Estado parte em processo de adesão
o Acordo comercial entre si
• BRICS não é bloco econômico
o Taxas alfandegárias mais baixas
• Membros associados: Chile, equador,
• União aduaneira
colômbia e peru
o Padrão aduaneiro deve ser seguido
• RELAÇÕES COMERCIAIS COM OUTROS
por todos;
PAÍSES
o TEC (Tarifa externa Comum):
Produtos oriundo de fora do bloco o Israel: ZLC
o ATUAL FASE DO BRASIL o Egito: ZLC
• Mercado comum o México: ZLC na importação e
exportação de veículos (observador)
o Livre circulação de pessoas
• União monetária
o Moeda e banco central próprio
• União política
o União total, inclusive dos Estados
(Em andamento)

PRINCIPAIS TRATADOS E ACORDOS


PANO DE FUNDO
• Declaração de foz do Iguaçu: Base para
a integração econômica do chamado cone • Trunfos do território brasileiro;
sul • Adesão ao receituário do consenso de Washington e inserção ao modelo neoliberal
• Relocalização industrial
• Tratado de assunção: Assinado em 26 de
março de 1991, entre argentina, brasil, • Agricultura industrial
Paraguai e Uruguai, com o objetivo de criar • Agricultura moderna
um mercado comum entre os países • Expansão dos serviços e das exportações
acordados. INDUSTRIALIZADOS e PRIMÁRIOS
• Protocolo de outro preto: Complemento
do tratado, estabelecendo que o tratado de • Rede urbana nacional
assunção fosse reconhecido juridicamente e • Ampliação e qualificação do mercado consumidor
intencionalmente como uma organização. • Internacionalização industrial e privatização da economia
• Aproximação geopolítica e geoeconômica com África, árabes, e vizinhos da américa
Produto Autoral – Amanda Laiz latina
MODELOS DE PRODUÇÃO
INDÚSTRIA 1. Taylorismo/Liberalismo
a. Produção especializada 4. Toytotismo/Neoliberalismo
• Setor secundário
• Não se restringe ao lugar de b. Gerente de produção a. Acumulação flexível
c. Homogeneização dos produtos b. Just in time e kanban
produção
2. Fordismo/Keyneisianismo c. Trabalho em grupo
• Transformação de matérias-primas
com o auxílio de máquinas a. Linhas de produção
• Consumidor: População ou outras b. Produção em massa
indústrias c. Classe média consumidora
3. Volvismo
TERRITÓRIO a. Pós-fordista
• Usado: Uso do território sobre b. Concilia tantos os aspectos tecnológicos como os
como nós atuamos e habitamos; humanos
• Como norma: Leis que limitam
atuação do território normado
• Normado: é composto pelo
interesse das grandes empresas
que controlam o mundo em que
vivemos.
SETOR
• Primário: Matéria-prima
• Secundário: Indústrias
• Terciário: Consumidor 2. Quanto ao destino de produção d. De ponta
a. De base (intermediária ou pesada) i. Mão de obra
CLASSIFICAÇÃO
i. O material não é enviado direto ao setor terciário;
barata/semiescrava
1. Quanto à produção ii. Não é o produto ii. Áreas não sindicalizadas
o Extrativista: Mineral, vegetal iii. Etapa de produção intermediária iii. Locais específicos pela
ou animal iv. Localizada próximo a extração necessidade de
o De transformação: Exceto b. De capital (equipamentos): Produto final
conhecimento
reciclagem c. De consumo (leves): especializado.
o De construção: insumos para i. Produto final para consumo
construção civil ii. Três subdivisões: durável, semidurável e não-durável.
Produto Autoral – Amanda Laiz iii. Grande mobilidade espacial
iv. Produzido em locais longes da área de consumos
NOS GOVERNOS MILIT♙RES
• Parque industrial grande, forte e moderno, JÂNIO e JANGO
sustentado em tecnologia estrangeira;
• Plano trienal de desenvolvimento econômico e
• PIB de 43º para 9º
social;
• Estratégias de desconcentração
o Expansão das superintendências de • Reformas de base
desenvolvimento regional; o Agrária
o Educacional
o Criação das regiões metropolitanas – 1973
o Eleitoral
▪ Polos industriais
o Tributária
• PND’s I e II (1970) – Médice e Geisel
• Lei de remessa de lucros
o Planejamento estratégico para o
crescimento econômico;
o Investimento estatal em infraestrutura e • CASTELO BRANCO, COSTA E SILVA,
energia
MÉDICI, GEISEL E FIGUEREDO (1964-
o Expansão do sistema de comunicação e
1985)
transportes
o Planejamento energético
o Milagre econômico
o Mobral e concentração de renda
o Manutenção do padrão desenvolvimentista
o Concentração fundiária em latifúndios
o Consolidação da DIT
improdutivos e produtivos, mas com destino ▪ Do arquipélago econômico à
internacional.
diversidade urbano-industrial
o 1980 década perdida.

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REGIÃO SUDESTE REGIÃO SUL
• No início do processo de industrialização brasileira, o estado de são Paulo • A atividade industrial nasceu com indústrias criadas por um
apresentava os principais requisitos para o desenvolvimento dessa
empresariado da região, descendente de imigrantes,
atividade
o Capital originário das exportações cafeeiras;
baseados em matérias-primas agropecuárias, com produção
o Mão de obra assalariada imigrante e posteriormente nordestina; dirigida ao mercado regional. Só mais tarde atingiu o
o Ferrovias que ligavam o interior paulista ao porto de santos; mercado nacional
o Mercado consumidor que se formou na capital e em seus arredores; • É a segunda região brasileira mais industrializada
• Outros Estado da região sudeste
• Agroindústria é uma das principais atividades;
o A posição do rio de janeiro como capital do brasil e o centro de tomada
de decisões. • Rio grande do sul
o Os recursos minerais do estado de minas gerais, principalmente o o Possui o parque industrial mais dinâmico e
ferro, tiveram grande importância como matéria prima de siderurgia diversificado do sul do país;
da região sudeste. • Paraná
• São Paulo
o Possui todos os ramos industriais
o A região metropolitana de Curitiba firmou-se como o
o Bens de consumo não duráveis terceiro polo automobilístico brasileiro depois do ABC
o Bens de consumo duráveis paulista e de Betim, em Minas gerais
o Indústrias de base ou de bens de produção • Santa Catarina
• Rio de Janeiro
o Apresenta uma diversificação das atividades
o É o segundo mais industrializado do Brasil e concentração de ramos
o Extração de petróleo industriais
o Siderúrgico • Como tem em seu território várias jazidas de caulim e argila,
o Químico e farmacêutico matéria-prima para louças, pisos e azulejos, o estado possui
• Minas Gerais grandes empresas nesse setor.
o 3º mais industrializado do país
• Espírito Santo
o Seu ramo industrial é o metalúrgico-siderúrgico

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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ECONÔMICO BRASILEIRO

SEC. XIX A riqueza do café não alterou a organização econômica: o modelo "arquipélago" de organização do território continuou existindo

Burguesia
Introdução do trabalho assalariado, mecanização da lavoura e alteração de caráter da propriedade da terra.
Cafeicultura

A 1. Após 1930, o Brasil deixou de ser um país essencialmente agrário para assumir características de uma economia urbano-industrial;
industrialização
e a integração
Nacional
2. A indústria foi a grande responsável pela integração da economia brasileira em torno de único centro polarizador: Região Sudeste

Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger dividiu o Brasil em três grande complexo regionais - Amazônia, Nordeste e Centro-Sul -
Segundo características geoeconômicas
Os complexos
Amazônia: Pequena população absoluta, baixa densidade demográfica e economia baseada no extrativismo mineral e vegetal.
regionais
brasileiros Nordeste: A região geoeconômica ocupa 18% do território
Centro - Sul: é o complexo mais importante e o centro econômico da nação, abrigando +60% da população brasileira.

O geógrafo Milton Santos e a professora Maria Laura Silveira propuseram uma nova regionalização do Brasil, baseada em quatro regiões
ou em "quatro brasis". O principal caráter definidor foi o do "meio-técnico-científico-informacional"
Região Amazônia: Baixas densidades técnicas e demográficas
Os "Quatro
Região Nordeste: 1ª região a ser povoada, apresenta uma agricultura pouco mecanizada
Brasis"
Região Centro-Oeste: Ocupação recente, apresenta uma agricultura globalizada: Moderna, mecanizada e produtiva.

Região concentrada: É a região que eúne os principais meios-técnico-científicos e as finanças do país.

As configurações internas do território brasileiro não param de acontecer mudanças neste início do séc. XXI. Isso acontece porque a
organização do nosso território é um processo contínuo.
Resumo
Meio-técnico-científico-informacional: As informações e as finanças estão irradiadas de maneias desiguais e distintas pelo território
brasileiro.

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INDUSTRIALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

• Era proibida a instalação de estabelecimentos comerciais e industriais na colônia que concorressem com a metrópole portuguesa

• Permitidos: Produção de açúcar, tecidos grosseiros, manufatura de tabaco e algodão e ourivesaria


Período Colonial
• Em 1766, proibiu o ofício de ourives
• Extinguiu todas as formas de manufaturas têxteis, menos as de panos grosseiros usados pelos escravos.

• Em 1810, foi assinado um tratado comercial que assegurava uma taxa de apenas 15% aos produtos ingleses por 15 anos.
• 1828 - Adoção de uma taxa de importação de 16% sobre todos os países. Início de uma política protecionista que não funcionou
porque as tarifas eram muito baixas.

• 1844-Lei Alves Branco: taxou os produtos sem similar no mercado nacional em 20% e com similar na indústria nacional em 60%.
A produção interna de matérias-primas, a vinda de imigrantes e a expansão do mercado consumidor completaram o quadro
favorável, provocando um primeiro surto industrial;

Independência
• 1850 - Lei Eusébio de Queiroz: Extinção do tráfico negreiro favoreceu o desenvolvimento da atividade industrial, pois o capital que
política até
era empregado para esse comércio foi canalizado para a indústria
1930
• 1880 - Primeiro grande surto industrial brasileiro.
• As principais indústrias eram as têxteis, alimentícias, químicas, madeireiras e de confecções. Os estabelecimentos se concentravam
em Rio de Janeiro e São Paulo

• Alguns estabelecimentos, como frigoríficos e metalúrgicos, foram criados para suprir a lacuna aberta pela primeira guerra mundial
- 1914 a 1918 e, com isso, o número de indústrias cresceu bastante.

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Fases do caPiTalismo
Amanda Laiz
Apoio: Curso Cidade
Fonte: Livro Projeto Voaz – vol. Único –
Parte 2 – Unidade 1 – Capítulo 1

08/02/2021 DIREITOS RESERVADOS - CURSO CIDADE - AMANDA LAIZ


Desenvolvimento do capitalismo
• O capitalismo teve origem na Europa, entre os séculos XII e XIV, com o
renascimento urbano e comercial e o surgimento de uma nova classe social – a
burguesia, que se dedicava ao comercial e a atividades financeiras.
• Os principais mecanismos do capitalismo se alteraram ao longo do tempo para se
adaptarem às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre
as nações.
• 1ª Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo
• 2ª Fase: Capitalismo Industrial
• 3ª Fase: Capitalismo Financeiro ou Monopolista
• 4ª Fase: Capitalismo Informacional

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1ª Fase: Capitalismo Comercial ou Pré - Capitalismo

✓ Corresponde ao período das Grandes Navegações e do colonialismo, quando novas terras,


principalmente do continente americano tornaram-se conhecidas.
✓ As monarquias apoiavam o comércio segundo a doutrina mercantilista. Para garantir a
prosperidade da nação, as políticas mercantilistas defendiam a forte intervenção do
estado na economia e pregavam a ideia de que a riqueza e a importância de um país eram
medidas pela quantidade de metais preciosos acumulados (METALISMO).
✓ A política adotava deveria favorecer as exportações e diminuir as importações para criar
uma balança comercial favorável.
✓ O mercantilismo adotava também a política do protecionismo, uma série de medidas para
proteger as manufaturas nacionais, obrigando as colônias a seguirem o pacto colonial.
✓ Os capitais acumulados serviram para financiar a Revolução Industrial

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2ª Fase: Capitalismo Industrial
✓ Revolução industrial – 1780 a 1860
✓ O surgimento e a expansão de invenções e do uso de novas fontes de energia, como a máquina a vapor
movida a carvão, transformaram a produção de mercadorias e multiplicaram a produtividade do trabalho
✓ Nessa etapa do capitalismo, houve a divisão entre capital e trabalho. Os meios de produção e a
propriedade privada se concentravam nas mãos de poucas pessoas: a burguesia, enquanto a maioria da
população possuía apenas sua força de trabalho, que podia ser vendida mediante um salário.
✓ A produção industrial tornou-se a maior fonte de lucro, e o trabalho assalariado passou a ser a
relação típica do capitalismo.
✓ Diferentemente do período mercantilista, durante o qual o Estado intervinha na economia, essa etapa do
capitalismo se caracterizou pela intervenção cada vez menor do estado (Liberalismo).
✓ Segundo os princípios liberais, o capitalismo é um sistema de livre iniciativa, cujo objetivo é o
maior lucro possível. Trata-se de uma economia de mercado regulada pela lei da oferta e
procura, em que a concorrência estimula os empresários a reduzir custos e a investir em constantes
inovações técnicas e tecnológicas.

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3ª Fase: Capitalismo Financeiro ou Monopolista

✓ Desencadeou disputas por novos mercados consumidores e também por fornecedores de matérias-primas entre
os países industrializados da Europa. As potências europeias estenderam seus domínios para outros pontos do
globo e partiram em busca de novas colônias na África e na Ásia, dando início à partilha desses dois continentes,
período que ficou conhecido como imperialismo.
✓ A atividade industrial e a economia passaram a ter um crescimento acelerado, e o funcionamento das empresas
se tornou mais complexo, o que possibilitou aos bancos assumirem um novo papel. Assim, o capital tornou-se
essencial para o funcionamento das empresas.
✓ O liberalismo continuava a ser a política econômica, mas o Estado já dava os primeiros sinais de intervenção na
economia. A crise de 1929 fez com que o papel econômico do Estado aumentasse para evitar a repetição de uma
crise de tão grande magnitude e para reestruturar a economia.
✓ O Estado reforçou seu duplo papel como agente econômico: o de empresário, como proprietário de empresas
(estatais), e o de planejador.
✓ O keynesianismo deu início a uma época de importantes programas de intervenção pública, ação social e a
reativação de indústrias nacionais com políticas protecionistas. O Estado do bem-estar social deveria suprir as
necessidades básicas da população, preocupando-se com as condições de saúde e de trabalho, com a educação e
o sistema previdenciário.

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Evolução da divisão
internacional do
trabalho (DIT)

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4ª Fase: Capitalismo Informacional
✓ O processo industrial baseado em pesquisas que levaram ao desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias
de informação caracteriza a Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Científica.
✓ Nessa nova etapa do capitalismo, os avanços tecnológicos podem agregar mais valor aos produtos fabricados ou
serviços oferecidos e proporcionar melhorias na produção por meio do processamento de informações e da
expansão das atividades que fazem parte do setor terciário, como as atividades financeiras, os transportes e os
serviços em geral. Surge uma sociedade pós-industrial chamada de sociedade da informação.
✓ Três fatores conjugados dão aos lugares a classificação de excelência: o conhecimento de altas tecnologias, o
nível educacional da população a mão de obra qualificada.
✓ Nas décadas de 1970 e 1980 houve uma redefinição das práticas do liberalismo econômico clássico. Para
reestruturar as economias, surgiu uma nova doutrina econômica: o neoliberalismo, que cresceu e
praticamente dominou a economia mundial da década de 1990 e na primeira década do século XXI.
✓ Neoliberalismo: a teoria neoliberal nasceu na Europa e na América do Norte como uma reação ao Estado
intervencionista e ao Estado do Bem-estar social. Para os neoliberais, o objetivo do capitalismo estava ameaçado
pelas reivindicações trabalhistas (sindicatos) e pelos gastos sociais. Cortar gastos e manter uma taxa de
desemprego que diminuísse o poder dos sindicatos foram algumas soluções apontadas para resolver o problema.
✓ Entre as medidas propostas pelo neoliberalismo destacavam-se também recomendações direcionadas
especificamente aos países pobres, incentivando redução de impostos, abertura econômica para importações,
entrada livre de capital estrangeiro, privatização e desregulamentação da economia. Todas essas medidas
reduziam as barreiras ao f luxo de mercadorias e capitais, favorecendo os países desenvolvidos.
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A GRANDE
DEPRESSÃO DO SÉC.
XXI
✓ Apesar de ser o sistema econômico
hegemônico no mundo, o capitalismo não é
imune a crises econômicas, como a de 1929.
✓ De modo geral, essas crises, que variam
conforme as peculiaridades das economias
atingidas, têm como consequências:
desvalorização das moedas nacionais, queda
no preço de títulos da dívida e retirada de
capital estrangeiro, queda do Produto Interno
Bruto, da produção, do consumo, das Bolsas
de Valores e aumento do desemprego. Todos
esses problemas exigem a intervenção dos
governos na política econômica, e isso põe o
liberalismo em xeque.

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✓ Cornubação: É um processo de sobreposição física e
socioeconômica dos espaços de dois ou mais sítios
✓ São estruturas territoriais urbanos.
especiais, formadas pelas ✓ Hierarquia Urbana
principais cidades do país e ▪ Classificados de acordo com
pelas aglomerações a elas ✓ Integração Funcional: Ocorre entre dois ou mais critérios como a gestão pública e
cornubadas. núcleos urbanos limítrofes que compartilham a empresarial, a oferta de serviços
infraestrutura e a rede de bens e serviços. especializados e a presença de
domínios de internet.
✓ CATEGORIAS
▪ Centros de zona: Cidades de
menor porte, com atuação
restrita à sua área imediata.
▪ Centros sub-regionais: Sediam
atividades de gestão pouco
complexas.
▪ Capitais Regionais: Têm área de
influência e são referências
como destino para um grande
número de atividades.
▪ Metrópoles: São os 12
✓ A constituição de 1988 delegou principais centros urbanos do
MACROMETRÓPOLE OU
aos estados o poder de legislar país, cuja influência se estende
METRÓPOLE EXPANDIDA
sobre a criação de regiões por vastas áreas do país. São
metropolitanas. ✓ Fenômeno de urbanização Paulo – Grande Metrópole
PROBLEMAS DA CIDADES BRASILEIRAS extensiva que ocupa a área Nacional ; Rio de Janeiro e
centralizada pela região Brasília – Metrópoles Nacionais
✓ Aumento do número de comunidades carentes. metropolitana de São Paulo e
✓ A falta de infraestrutura acompanha o crescimento das comunidades limitada pelos três centros
carentes. regionais circundantes.
✓ Diversas formas de violência sociais estão presentes nos centros
urbanos: homicídios, sequestros, assaltos, filas para atendimento
médico, acidentes de trânsito, desemprego etc.
✓ Estatuto da cidade: A lei federal de n.º 10.257 de 2001 CAUSAS DO íXODO RURAL NO BRASIL
foi criada para regulamentar os artigos 182 e 183 da 1. Busca de empregos com melhor remuneração;
Constituição Federal que tratam da política de 2. Mecanização da produção rural;
desenvolvimento urbano e da função social da 3. Fuga de desastres naturais (secas, enchentes etc.)
propriedade. 4. Busca por acesso a educação para os filhos;
o A partir da década de 1950, por causa do processo 5. Busca por acesso aos serviços urbanos;
de industrialização, a urbanização no país começou
a aumentar.

Características atuais
* CAUSAS *
1. Desmetropolização: Crescimento menos acelerado das
✓ Atrativas: Processo de industrialização a partir de 1930 e metrópoles em relação as cidades médias.
atração exercida pela cidade sobre os habitantes no meio 2. Desindustrialização: Surgimento de novos lugares
rural. atrativos para atividade industrial e ocasiona o
✓ Repulsivas: Êxodo rural, baixos salários, precárias deslocamento de pessoas dos grandes centros urbanos
condições de vida no campo e estrutura fundiária arcaica. nacionais para áreas emergentes.
A URBANIZAÇÃO E O íXODO RURAL 3. Macrocefalia urbana: Refere-se ao crescimento
desordenado de cidades.
• A elevação da população urbana é decorrente da 4. Terciarização da economia: Concentração da população
transferência em grande quantidade da população do
no setor terciário que é típico do meio urbano. A maioria
campo para a cidade.
se aloja no setor de comércios e serviços.
• De acordo com Milton Santos, os determinantes do êxodo
rural são múltiplos, podendo ser: De ordem política, de
ordem demográfica e de ordem econômica.
✓ Um país é denominado urbanizado quando mais de 50%
da população vive nas cidades. • O modelo antigo da hierarquia urbana é estático e vertical.
▪ No Brasil a porcentagem é de mais de 80% Metrópole Metrópole
Nacional Regional
• Urbanização: Tem um limitem ponto
final, ao passo que o crescimento pode
continuar indefinidamente. Cidade Centro
• Crescimento urbano: Expansão das Local Regional
cidades e pode existir sem que haja
urbanização

Vila
• O urbano pode ser caracterizado pela intensidade de ação
do meio-técnico-científico-informacional. Em segundo • No modelo novo, a influência das maiores cidades sobre as
lugar, é fundamental conhecer a demografia da área. menores se dá de forma direta, sem a necessidade de
• Cidades Globais: São cidades mundiais que têm serviços intermediários.
e comunicabilidade muito desenvolvidos e com atuação
em nível global.

Metrópole Nacional
• Megacidades: Aglomeração urbana de mais de 10 Metrópole
milhões de habitantes e com rápido processo e Regional
urbanização.
• RIDE’s – Região integrada de desenvolvimento Centro Regional
o São assim classificadas por serem zonas de
integração que abarcam municípios de mais de um Cidade Local
estado da federação.

Vila
➢ O brasil tornou-se um país urbano.
Somente na segunda metade do
século XX, mais de 50% de sua ➢ A rede urbana de uma região
população passou a residir nas envolve as relações entre o campo e
cidades. a cidade, e as relações entre os
➢ O crescimento da população urbana diferentes tipos de cidade.
em relação à rural coincidiu com o ➢ Hierarquia Urbana: Leva em
período de consolidação da consideração o número de
indústria nacional, na década de habitantes, a quantidade e a
1950, e em 1970 já havia mais qualidade de serviços oferecidos à
habitantes na cidade do que no população local e à população de
campo. áreas vizinhas.
➢ Sudeste foi a maior responsável por ➢ Em 2007, o IBGE definiu uma nova
essa mudança, uma vez que nessa dinâmica da rede urbana brasileira.
região a industrialização foi mais A classificação foi feita levando em
intensa. consideração a presença de órgão
do executivo, do judiciário, de
grandes empresas e a oferta de
Brasil 84,4%
ensino superior, serviços de saúde e
domínios de internet.
1º Sudeste 92,9% ➢ Grande metrópole nacional: São
2º Centro-Oeste 88,8%
Paulo
3º Sul 84,9%
4º Norte 73,5% ➢ Metrópole Nacional: Rio de
5º Nordeste 73,1% ➢ Conjunto de municípios contíguos e Janeiro e Brasília
integrados socioeconomicamente a ➢ Metrópole: Manaus, Belém,
Fonte: IBGE. Censo demográfico 2010. Livro
Projeto Voaz, vol. 3, pág. 615 uma cidade central, com serviços Fortaleza, Recife, Salvador,
públicos de infraestrutura comum. Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e
➢ Região Integrada de Belo Horizonte.
➢ No Brasil, toda sede de Desenvolvimento (RIDE): Reúne
município é considerada municípios de diferentes estados.
cidade, independentemente da o RIDE DF e entorno
população e dos serviços ou o RIDE Grande Teresina
recursos que oferece a seus o RIDE Petrolina/Juazeiro
habitantes.
ÊXODO RURAL O Processo acelerado de urbanização
Processo de urbanização apoiou-se correspondeu ao período de intensa
essencialmente no êxodo rural. industrialização do pós-guerra, com a formação de
um mercado interno integrado, principalmente na
região sudeste do país.
• Os critérios que definem a população
REPULSÃO ATRAÇÃO
urbana não são universais.
• Força de trabalho no • Em busca de melhores • O Brasil adota critérios funcionais: de
campo; condições de vida;
acordo com a legislação vigente, é
• Substituição do • Atração da força de
homem pela máquina;
considerada urbana toda a população
trabalho rural para as
• Estrutura fundiária cidades residente nas sedes dos municípios
concentrada (cidades) ou de distrito e nas demais áreas
definidas como urbanas pelas legislações
municipais.
• Área Rural: É aquela fora dos critérios
definidos como urbanos.

1. SUDESTE 3. SUL

A população urbana ultrapassou a rural na Urbanização lenta e limitada até o início da


década de 1950, sendo que a fase de década de 1970. Mecanização acelerada da 5. NORDESTE
urbanização acelerada se encerrou há duas agricultura e a concentração da propriedade A estrutura agrária assentada sobre os
décadas. fundiária impulsionaram o êxodo rural.
minifúndios familiares, na faixa do agreste,
2. CENTRO-OESTE 4. NORTE contribuiu para reter a força de trabalho no
campo e controlar o ritmo de êxodo rural.
Impulsionada pela fundação de Brasília, em O Fluxo de imigrantes e as frentes pioneiras
1960, e pelas rodovias de integração nacional agrícolas abertas na Amazônia restringiram,
que interligaram a nova capital com o Sudeste, nas últimas décadas, o crescimento relativo da
de um lado, e a Amazônia de outro. população urbana regional.
• Crescimento desordenados;
• Fome, miséria e desemprego; • Maneira que as pessoas utilizam
• Reflexo de políticas públicas ineficientes; para se locomover;
• PROBLEMAS
o Sobrecarga de espaço;
o Limitação do fluxo de
pessoas e mercadorias;
o Alto índice de acidentes
fatais;
o Ineficiência do transporte
público;
o Poluição do meio
PROBLEMAS Ambiente;
• Ausência de políticas públicas
para a melhoria do transporte
público resulta na procura por
um meio de transporte particular;
o Uso de veículos a trilho;
o Ciclovias;
o Ônibus limpos: Usam o
combustível alternativo
✓ É um fenômeno climático que ocorre a
partir da elevação da temperatura de uma
área urbana se comparada a uma zona rural. ✓ É um fenômeno atmosférico muito comum nos
grandes centros urbanos industrializados, sobretudo
naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou
montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio
(mais denso) é impedido de circular por uma camada
de ar quente (menos denso), provocando uma
alteração na temperatura.
✓ A camada de ar fria fica retida nas regiões próximas ✓ A modificação do espaço urbano, a fim de
à superfície terrestre com uma grande concentração veicular interesses particulares;
de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses ✓ A deterioração da paisagem urbana e a
poluentes fica extremamente prejudicada, formando
degradação dos elementos naturais, como
uma camada de cor cinza, oriunda dos gases
vegetação, rios e lagos;
emitidos pelas indústrias, automóveis etc.
✓ O prejuízo na percepção do espaço, referente
✓ No Brasil, cerca de 50% dos ao espaço e localização, além do trânsito de
✓ é um fenômeno atmosférico que ocorre municípios ainda depositam o lixo em pessoas na cidade.
especialmente em países com elevado nível vazadouros a céu aberto.
de industrialização. Consiste na ✓ O Alto teor de matéria
✓ Risco de contaminação para a
orgânica que os
precipitação com elevada acidez, ou seja, natureza e população.
mananciais de água dos
a chuva possui grande concentração de ✓ Soluções: centros urbanos
ácidos como o dióxido de enxofre. o Criação de aterros sanitários recebem, através do
o Coleta seletiva esgoto doméstico e
o Mudança no modo de produção e industrial, é a razão da
consumo poluição desses corpos
d’água.
✓ Todo tipo de transporte que utiliza recursos hídricos. No
brasil, são usados os transportes marítimo e fluvial.
✓ Apesar de o litoral brasileiro ser um dos mais extensos do
rodoviário mundo, o transporte marítimo é pouco utilizado no país,
tanto para passageiros como para cargas.
✓ É o modal mais utilizado, tanto para ✓ Portos mais movimentados do país estão nas regiões:
transporte de cargas como de passageiros, aquaviário Sul, Sudeste e Nordeste
sendo o que recebe mais investimentos. ✓ Os portos brasileiros apresentam uma série de
✓ A implantação da indústria automobilística problemas
foi fundamental para a consolidação do o As principais dificuldades são os outros meios de
transporte pouco adequados que permitem
transporte rodoviário como o mais utilizado
chegar aos portos, como rodovias e ferrovias;
no Brasil o Equipamentos deficitários para carga e
✓ Classificações das rodovias: descarga;
o Radiais: Partem da capital federal em o Necessidade de dragagem dos canais e
direção aos extremos do país. BR-040 manutenção.
o Longitudinais: Norte – Sul. BR-101 ✓ A navegação fluvial por rios, além de mais barata é menos
o Transversais: Leste – Oeste. BR – poluente e menos nociva ao meio ambiente que os outros
251 meios de transportes.
o Diagonais: Noroeste-sudeste ou ✓ Essa via de transporte é pouco usada no brasil, pois os
✓ O Transporte aéreo de
nordeste-sudoeste rios navegáveis não atravessam as mais expressivas
cargas é o mais rápido e regiões econômicas do país. Nessas regiões os rios de
seguro, porém é também o planalto exigem obras caras e causadoras de impactos
mais caro. ambientais para que possam ser aproveitados para
✓ Capacidade de carga é navegação.
✓ Integra poucas áreas do país e é menor que a dos modais
constituído de trens antigos e de baixa aquaviário, ferroviário e
velocidade. ✓ Tem pequena participação no
rodoviário. transporte urbano de passageiros;
✓ Foi com o auge da economia cafeeira que aéreo ✓ Oferece algumas vantagens ✓ Existe apenas em algumas capitais
as ferrovias tiveram seu melhor momento operacionais, como menor
✓ No final da década de 1950 e início dos ✓ São Paulo, Rio de Janeiro,
burocracia, seguros mais Fortaleza, Recife, Porto Alegre,
ferroviário anos de 1960, as ferrovias foram
estatizadas e relegadas a um segundo
baixos e menores gastos
metroviário Brasília e Belo Horizonte
com embalagens
plano no sistema de transportes.
✓ Devido a falta de recursos para a ✓ Transporte de granéis, por gravidade ou pressão mecânica, por meio de dutos;
manutenção e expansão do parque ✓ É considerado dentre os demais o mais consistente e frequente;
ferroviário, este fez parte na década de ✓ Contras:
1990, do programa nacional de dutoviário o Menos velocidade e capacidade
Desestatização, que permitiu a entrada o Menos disponível
da iniciativa privada no setor. o Está presente em poucas regiões
CARACTERÍSTICAS Custos de deslocamento Dutoviário;
4,20%
Aquaviário;
13,60%
✓ Predomina o transporte ✓ Incidem sobre o custo de ✓ A manutenção e os
rodoviário matérias-primas e dos serviços de apoio ao
✓ Alto custo da manutenção de produtos destinados aos usuário nas rodovias sob
rodovias e ferrovias e da mercados internos ou administração de Ferroviário
conservação da frota de veículos exportação empresas privadas são ; 20,70% Rodoviário
✓ A necessidade de aparelhamento ; 61,10%
✓ No brasil as rodovias custeados pela
e de modernização dos portos dominam as redes de arrecadação de pedágios
fluviais e marítimos, dos transporte Aéreo;
aeroportos e da infraestrutura 0,40%
Fonte: Projeto Voaz, Vol. 3, pág. 736
de armazenagem de produtos
para exportação etc. Corredores de exportação: é o conjunto
✓ Fixos: Construção e a de rotas que compõem a saída do produto
infraestrutura desde o centro de
✓ Fluxos: Circulação e o distribuição/armazenagem/estoque até o seu
movimento destino, ligando áreas ou localidades, entre os
quais ocorre demanda por transporte para
viabilizar fluxos de mercadorias.
HIDROVIA DO MADEIRA
HIDROVIA SÃO FRANCISCO
Modelos de transPorte ✓ É um dos principais afluentes do rio
✓ Os projetos ao longo do rio têm como objetivos
Amazonas
melhorar a navegabilidade e permitir a navegação
✓ O objetivo é que os investimentos
✓ Modal: Envolve apenas uma noturna.
ajudem a baratear o escoamento de
HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ
única modalidade de transporte. grãos produzidos pelas empresas
✓ Intermodal: Mais de uma PrinciPaishidrovias agrícolas do Norte e do Centro-oeste ✓ Atravessa estados com destacados desempenho
modalidade de transporte e para econômico, além de abranger a fronteira entre
brasileiras HIDROVIA ARAGUAIA - TOCANTINS
Paraguai, Brasil e Argentina.
cada trecho é realizado um
✓ Essa hidrovia serviria como corredor ✓ É vista como uma obra importante para a maior
contrato. de transporte intermodal na região integração do brasil com os outros países latino-
✓ Multimodal: Envolve mais de norte americanos.
uma modalidade, porém é ✓ Nos períodos de cheia, o Tocantins HIDROVIA TAQUARI-GUAÍBA
regido por um único contrato. torna-se navegável entre as cidades de
✓ É a mais importante hidrovia brasileira em termos de
Belém e Peixes, em Goiás.
cargas transportadas.
✓ Araguaia cruza o estado de Tocantins e
✓ Principais produtos escoados por ela são grãos e óleos
norte a sul
✓ Dispões de terminais intermodais, o que facilita o
transbordo das cargas.
TIPOS DE TRANSPORTE ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS QUADRO ATUAL
➢ + segurança ➢ - Mobilidade ➢ Escoamento de produção para os
➢ Pouco trabalho manual ➢ Lento para o transporte de cargas portos
FERROVIÁRIO ➢ + capacidade de carga ➢ Precisa de uma rede intermodal ➢ Pequena integração nacional.
➢ Longas distâncias ➢ Variação das bitolas Maior parte dos trilhos está na
➢ Rápido para transporte de cidade e nos corredores de
pessoas exportação
➢ Ministério das cidades:
Responsáveis por canalizar o
financiamento das linhas férreas
➢ + Mobilidade ➢ Capacidade de carga ➢ Interesse econômicos de atores
➢ Custo de implementação e custo a hegemônicos
RODOVIÁRIO longo prazo ➢ Pavimentação precária
➢ Lento para o transporte de cargas ➢ Privatizações
➢ Lento para grandes distâncias ➢ Mobilidade urbana com sérios
➢ Seguro problemas
➢ Plano rodoviário Nacional
➢ Mais segurança ➢ Mobilidade ➢ Rodovias são construídas paralelas
➢ Capacidade de carga ➢ Lento para o transporte de cargas aos rios
➢ Relevo Favorável ➢ Precisa de uma rede intermodal ➢ Algumas hidrovias vêm sendo
HIDROVIÁRIO ➢ Longas distâncias ➢ Caro pela necessidade de construção utilizadas como no Amazonas,
de eclusas Pantanal, São Francisco e Tietê-
➢ Dificuldade de relevo em muitos Paraná
lugares ➢ Muitos portos obsoletos
➢ Riscos ambientais ➢ Importante no comércio mundial
com os navios de contêineres
➢ Segurança ➢ Custo para implementação e custo a ➢ Usado mais no transporte de
➢ Capacidade de carga longo prazo pessoas
AÉREO ➢ Rápido para transporte ➢ Precisa de uma rede intermodal ➢ Transporte de cargas preciosas e
de cargas e pessoas perecíveis
➢ Mobilidade
• No Brasil, as migrações internacionais têm • PEA – POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE
pouca influência no crescimento da população, ATIVA
que vem aumentando graças ao crescimento o População em idade ativa, taxa de
vegetativo positivo. atividade e razão de dependência.
• O crescimento contínuo da população brasileira • COMPOSIÇÃO ÉTNICA
é devido à queda nas taxas de mortalidade o Maior concentração de pardos nas
após os anos de 1940 e aos altos níveis de regiões Norte e Nordeste em razão
fecundidade desse período até o final da da mestiçagem entre os primeiros
década de 1970. A taxa de crescimento entrou habitantes, os portugueses e africanos;
em desaceleração a partir de meados da o A população negra concentrou-se no
década de 1980, quando os níveis de Sudeste e no Nordeste, pelo fato de
fecundidade começaram a apresentar uma a escravidão ter sido mais intensa
queda mais acentuada. nessas regiões;
o FATORES RELATIVOS À DIMINUIÇÃO A o Maior concentração de brancos é na
TAXA DE FECUNDIDADE: região Sul por causa da “necessidade”
a) Maior acesso das mulheres ao mercado que Portugal tinha de ocupar o território
de trabalho; para garantir sua posse efetiva e pela
b) Aumento da renda média e nível menor utilização de mão de obra
educacional; escrava nessa região. A imigração de
c) Maior difusão dos métodos europeus para o Sul, principalmente a
contraceptivos; partir do século XIX, também contribuiu
d) Maior planejamento familiar; para o predomínio da população branca
• PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA na região.
o As principais causas do aumento
do número de idoso no país são:
o Diminuição das taxas de mortalidade e
fecundidade;
o Avanço da medicina;
o Práticas de vida mais saudáveis;
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• O crescimento industrial do Sudeste acentuou antigas
desigualdades regionais;
• Alemanha e Itália proibiram temporariamente a emigração para o • Fatores de repulsão da população Nordestina – 1940
Brasil. o Concentração da propriedade agrária;
1. Tornou significativa a imigração de japoneses, sírios e libaneses. o Desemprego agravado pelas secas;
o A modernização do campo;
• Os japoneses formaram o último grande contingente para o
o Estados com maior saldo migratório negativo
Brasil.
1. Paraíba
• Lei de cotas de imigração: Uma cota anual para imigração de até
2. Ceará
2% do total que houvesse entrado no país nos últimos 50 anos.
3. Piauí
• Emigração brasileira:
4. Pernambuco
1. Estados Unidos;
5. Bahia
2. Paraguai
• Regiões dinâmicas de alargamento da fronteira agropecuária vêm
3. Japão
atraindo migrantes do Nordeste.

Quase a totalidade dos movimentos migratórios o MIGRAÇÕES INTRARREGIONAIS


ocorridos no Brasil estão relacionados a condição 1. Queda do nível de vida;
socioeconômica. 2. Saturação do mercado de trabalho;
3. Aumento do subemprego;
• 1930 – Migração interna (Inter-regionais)
a. Fronteiras Agrícolas;
b. Sudeste
o MIGRAÇÕES URBANA – URBANA
• Década de 1940 – Marcha para o Oeste
1. Transferência para cidades menores no próprio
a. Construção e a transferência da capital do país para
estado;
Brasília (1960)
o MIGRAÇÕES SAZONAIS
b. Política de integração Nacional: Deslocamentos 1. Realizada em determinada época do ano.
de nordestinos e sulistas para a Região Norte; o MIGRAÇÕES PENDULARES
▪ CONSEQUÊNCIAS: 1. Movimento entre os municípios da metrópole.
1. Problemas socioambientais; (Diariamente)
2. Desmatamentos
3. Violência.

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A grande mobilidade espacial é um dos traços marcantes da população brasileira.
1. MIGRAÇÕES INTERNAS
a. Tradição histórica
Século Características

XVI e XXVII Saída de nordestinos da Zona da Mata rumo ao Sertão, atraídos pela expansão da pecuária
XVIII Saída de nordestinos e paulistas rumo à região mineradora (Minas Gerais)
XIX Saída de mineiros rumo ao interior paulista, atraídos pela expansão do café
XIX Saída de nordestinos rumo à Amazônia para trabalhar na extração da borracha
Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste (Goiás) para trabalhar na construção de
XX - Década de
Brasília. Este período ficou conhecido como a Marcha para o Oeste, e os migrantes como
1950
candangos

Décadas de Saída de nordestinos (principalmente) rumo ao sudeste, motivada pela industrialização. As


1950 e 1960 cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro receberam o maior fluxo de migrantes.
Saída de nordestinos que continuaram migrando para o Sudeste, o Centro - Oeste (Mato
Décadas de Grosso) e o Sul (Paraná). A partir de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus,
1960 e 1970 ocorreu intensa migração de nordestinos rumo à Amazônia (principalmente Manaus). Em
grande parte, foi uma migração orientada pelo Governo Federal
Migrações de sulistas rumo ao Centro-oeste (agropecuária) e de nordestinos rumo à
Décadas de Amazônia (agropecuária e garimpos). Em consequência, o Norte e o Centro-Oeste foram,
1970 a 1990 respectivamente, as regiões que apresentaram o maior crescimento populacional do Brasil,
nas últimas décadas.
b. Principais tipos de migrações internas
A. MIGRAÇÃO INTRARREGIONAL
a. Movimentação de pessoas dentro de uma mesma região;
b. Desde a década de 1990, essa dinâmica tem sido caracterizada pela saída de pessoas
das pequenas cidades, rumo as suas respectivas capitais, onde a possibilidade de
novas oportunidades é maior.
c. Outra característica são os movimentos sazonais, pois se realizam conformo as
estações de plantio e colheita.
B. MIGRAÇÃO INTER-REGIONAL
a. Deslocamento entre as regiões brasileiras;
b. Continua sendo o mais típico e, quantitativamente, o mais expressivo
c. Região Nordeste caracterizou-se como região de expulsão populacional.
i. 1ª Sudeste
ii. 2ª Norte e Centro-Oeste (fronteiras agrícolas)
d. Região sudeste
i. Economia cafeeira;
ii. Industrialização;
iii. Descoberta do outro no período colonial;
iv. Abrigou a capital federal
v. A região tornou-se o centro econômico do país;
vi. A maior região de atração populacional do Brasil, até a década de 1980

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2. ÊXODO RURAL
a. É o principal movimento populacional interno brasileiro, tanto em nível inter-regional
como intrarregional;
b. Principais causas do êxodo rural
i. Concentração de terras;
ii. Superexploração da força de trabalho
iii. Poucas oportunidades de trabalho para os jovens
iv. Secas prolongadas
v. Baixos salários
vi. Mecanização de algumas lavouras
vii. A industrialização que se acentuou após a segunda guerra mundial
viii. Falsa ilusão de melhores condições de vida na cidade
c. Consequências do êxodo rural
i. A partir das décadas de 1950 e 1960, deu início ao intenso processo de
urbanização, que se caracterizou pelo grande crescimento da população
urbana e a diminuição proporcional da população rural.
ii. Surgimento, nos grandes centros urbanos, de uma vasta massa de excluídos
que passou a habitar as periferias das grandes cidades. Por conta disso,
passaram a ser comuns movimentos pendulares.
3. MIGRAÇÕES PARA O NORTE E CENTRO-OESTE
a. A partir dos anos de 1960, ocorreram grandes fluxos migratórios rumo ao norte e ao
centro-oeste, provocando um expressivo crescimento populacional nessas regiões.
b. Essas imigrações foram influenciadas pelo governo federal, durante a ditadura
militar;
c. Nesse período, os projetos de migração estavam baseados no desenvolvimento de
grandes obras e um projeto de colonização que fixaria os novos migrantes em uma
faixa de 10km ao longo dessas rodovias
d. Década de 1980 em diante, projetos agropecuários, de mineração e a possibilidade
de enriquecimento por meio de garimpos atraíram milhares de sulistas e nordestinos
para as regiões norte e centro-oeste;
e. Os intensos fluxos migratórios para essas áreas, que ficariam conhecidas como novas
fronteiras agrícolas, foram os responsáveis por torná-las as de maior crescimento
populacional no Brasil.
4. MIGRAÇÕES INTERNAS NO SÉCULO XXI

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a. Mudanças na dinâmica espacial da população brasileira
i. Diminuição da migração interna rumo ao sudeste, como reflexo do aumento
das migrações intrarregionais;
ii. Grande aumento da procura pelas regiões centro-oeste e norte;
iii. Redução da migração interna rumo às duas metrópoles nacionais: São Paulo
e Rio de Janeiro
iv. Fluxo de retorno (Nordestinos)
b. Censo 2010 – Mobilidade populacional interna
i. Do total da população, 78,2 milhões de pessoas não moravam na cidade onde
nasceram;
ii. O maior ponto de atração estava nas cidades médias
iii. 84,5% dos brasileiros viviam no estado onde nasceram;
iv. Região norte e centro-oeste apresentavam os maiores percentuais de
migrantes devido à expansão da fronteira agrícola.
v. Região Nordeste: Devido aos problemas socioeconômicos, foi a que
apresentou maio número de migrantes.
5. MIGRAÇÕES ESTRANGEIRAS DOS SÉC. XIX E XXI
a. O brasil foi o quarto país que mais recebeu imigrantes, ficando atrás apenas dos
estados unidos, da argentina e do Canadá.
b. O marco inicial foi o decreto assinado em 1808 por D. João VI, que permitia a posse
de terra por estrangeiros.
c. As crises econômicas na Europa e a possibilidade de ascensão social na América,
também motivaram as grandes correntes migratórias para o Brasil.
d. FATORES
i. O não cumprimento das promessas feitas pelos agenciadores desses
imigrantes.
ii. A queda da bolsa de valores em nova York em 1929, que causou instabilidade
econômica mundial e a queda do preço do café, principal fonte de divisas para
o Brasil.
iii. A instabilidade motivada pela revolução de 1930
iv. Lei de cotas da imigração, instituída em 1934;
1. Outras restrições: Obrigar que 80% dos novos imigrantes fossem
agricultores.
v. Depois desse período, apenas houve um aumento de entrada de imigrantes
nas décadas de 1950 e 1970, em razão do processo de industrialização e do
descimento econômico dessas décadas.
6. IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO SUL E SUDESTE
a. As regiões Sul e Sudeste foram as que mais receberam imigrantes estrangeiros.
i. Região Sul Brasil - Principais grupos de imigrantes
por nacionalidade - 1851 - 1960
1. Italianos, alemães e eslavos
5,30%
2. Pequena e média propriedade 5,50%
3. Policultura 38,20%
15,30%
4. Agricultura familiar
ii. Região Sudeste
1. Grandes lavouras cafeeiras; 35,70%
2. Italianos e Japoneses

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gueses Espanhóis Alemães Japoneses
b. Das correntes migratórias que se dirigiram para o Brasil, a mais significativa foi a de
portugueses entre 1890 e 1930, eles formaram o grupo mais numeroso de imigrantes
que chegaram ao Brasil, pois não sofriam as restrições impostas pelos demais grupos.
7. EMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS
a. Nos anos de 198, as altas taxas de inflação, de desemprego e a busca de melhores
perspectivas de vida foram os principais motivos que levaram a uma evasão de
brasileiros para outras partes do mundo.
b. Depois de alguns anos de estabilidade do plano real, essas saídas diminuíram um
pouco, mas foram retomadas após a desvalorização da moeda em 1999.
c. Dekasseguis: Descendentes de japoneses que vieram para o Brasil no início do séc.
XX
i. As novas migrações internacionais
1. O brasil passou a receber novamente imigrantes e, agora, também
refugiados.
a. Bolivianos e coreano;
b. Africanos e Palestinos.

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→ CAFÉ
o O cerrado mineiro destaca-se na produção brasileira
o Condições naturais da região;
→ A soja e seus derivados, a cana-de-açúcar, a laranja o Emprego das modernas tecnologias agrícolas, que incluem o uso de sementes
e o café são os principais produtos agrícolas selecionadas e controle vigoroso sobre todas as etapas do crescimento da muda.
cultivados para exportação no brasil. → CANA-DE-AÇÚCAR
→ Lavouras permanentes: o Incorporação de tecnologias agroindustriais inovadoras garantiu um grande
o As culturas levam mais de um ano para diferencial de produtividade nas lavouras paulistas.
produzir; → SOJA
o Podem ser retiradas após a primeira o A expansão da cultura do país ocorreu nas décadas de 1960 a 1980, por meio de
colheita ou permanecem produtivas, como incentivos governamentais repassados aos produtores na forma de linhas de crédito.
as árvores frutíferas. o O centro-oeste desbancou o Sul como principal região produtora de sofá do país.
o Exemplos: Café, cacau e laranja → A participação crescente no mercado mundial de produtos agrícolas é resultado de uma
❖ Lavouras temporárias: combinação de fatores:
→ São formadas por culturas com ciclo de vida ▪ Avanço das terras cultivadas sobre as áreas com cobertura vegetal natural (Fronteiras
curto, que precisam ser replantadas todos Agrícolas)
os anos. ▪ Investimento em tecnologia de pesquisa.
→ Exemplos: Soja, Milho e a cana de açúcar.
❖ Agronegócio:
→ é dominado por transnacionais do ramo
alimentício e de fabricantes de insumos
para agricultura. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
→ No centro-sul do brasil, grande parcela das
1. Soja 9%
lavouras está inserida no processo da
2. Carnes 5,2%
industrialização da agricultura, em que
3. Açúcar e Álcool 4,1%
todas as etapas da produção são controladas
4. Café 2,2%
pela indústria.

→ Coexistem no Brasil a pecuária que utiliza modernas técnicas de criação, como a zootecnia, com
alta produtividade e a pecuária que apresenta baixa rentabilidade, baixa qualidade da grande parte Quase 80% dos
de seus rebanhos e baixa fertilidade por causa da desnutrição e da alta incidências de moléstias. estabelecimentos não possui
→ O Centro-oeste tem se firmado como uma maior região de cabeças de gado bovino. Em grande parte trator, utilizando-se ainda de
de suas propriedades o gado é criado solto no pasto (Extensiva) principalmente no pantanal mato- técnicas rudimentares de
grossense. plantio, como o SISTEMA DE
o A maior parte dessa atividade pecuária destina-se a produção de carne. ROÇA (COIVARA) OU
→ O Brasil está em primeiro lugar no número de cabeças de gado comercial. INTINERANTE.
→ Predomínio da agricultura extensiva: Exploração de
grandes extensões de terra, concentradas nas regiões
NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE. O uso
reduzido de capital, máquinas, adubos e fertilizantes
gera baixa produtividade agrícola. Fonte: Censo agropecuário
→ Subutilização do espaço agrícola: Menos de 10% do 206. Rio de Janeiro: IBGE:
2009 – Livro Conexões:
espaço geográfico brasileiro é aproveitado Geografia do Brasil, 2009,
economicamente no cultivo de LAVOURAS pág. 270
PERMANENTES E TEMPORÁRIAS.
→ Predominância da produção de gêneros agrícolas
destinados a exportação, com prejuízos dos produtos
alimentícios. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

→ Importante participação dos produtos do agronegócio


em nossa pauta de exportações. Essa diferença entre as áreas
destinadas à agricultura
familiar e à patronal quase
sempre justifica os conflitos
→ Agricultura Familiar: É aquela em que todas as do campo.
medidas tomadas para gerir a propriedade e
administrar a produção são executadas pelos membros Distribuição de estabelecimentos Agropecuários - 2006 (em
de uma família, sendo ela ou não proprietária da terra. Hectares)
o Agricultura de subsistência: É bastante 84,4
comum em regiões mais pobres e é voltada para
75,7 74,4
satisfazer as necessidades alimentares dos
próprios agricultores. Fonte: Livro
o Dependendo do tamanho da propriedade, Projeto Voaz, vol.
agricultura familiar pode ser também 3, pág. 667
comercial.
• Agricultura patronal: Realizado por empresas 24,3 25,6
agrícolas que empregam trabalhadores contratados. 15,6
Trata-se da agricultura subordinada à indústria, aos
serviços e ao comércio. É atividade típica do
agronegócio. Estabelecimentos Área Ocupados

Agricultura Familiar Agricultura não familiar


A estrutura fundiária no Brasil é
1. Lei de terras de 1850: Determinava que as terras
marcada pela grande concentração de
públicas ou devolutas só poderiam ser adquiridas por
terras. Essa desigualdade, quem tem
meio de compra. Essa lei limitou o acesso à posse de
origem no período colonial, tem sido a causa
terras a quem tivesse recursos para comprá-las.
de inúmeros conflitos no espaço rural
2. Estatuto da Terra: Os objetivos dessa lei eram a
execução da reforma agrária e a promoção da política
agrícola.

A maior concentração de terras é


encontrada na região nordeste e a menor, na
região sul.
• NORDESTE: Além da herança colonial,
passou por u processo de modernização
agrícola que introduziu a empresa rural de
grande propriedade, principalmente a soja, 1. Diversas propriedades rurais são muito
com destaque para Maranhão, Tocantins e pequenas, inviabilizando mutas vezes o
oeste da Bahia. plantio de algum produto. A despesa
• SUL: A menor desigualdade está com as sementes onde ser maior que o
relacionada à colonização europeia que Como consequência da atual distribuição montante obtido pela colheita.
reproduziu o modelo de pequenas de terras, tem-se um grave quadro 2. Êxodo rural como consequência da
propriedades de agricultura familiar, socioeconômico: mecanização em algumas grandes
principalmente na serra gaúcha e no oeste propriedades rurais no Centro-Sul e
5. Poucas propriedades rurais com 1000 entre os pequenos proprietários,
catarinense.
hectares ou mais concentram mais de 50% porque produzem pouco, ficando
• CENTRO-OESTE: Predominam as grandes
da área total do país. Geralmente, uma endividado sem capital para investir.
propriedades de pecuária extensiva, de
soja e de algodão. grande concentração fundiária pode gerar 3. Aumento do número de
terras ociosas e improdutivas, porque seus desempregados e subempregados que
• NORTE: Pequenas propriedades de
ribeirinhas e posseiros disputam espaço donos aguardam melhores preços para migram para as periferias da cidade,
com as grandes propriedades que têm se arrendá-las ou vende-las. Concentradas as muitas vezes. Ocupando áreas de
instalado na nova fronteira agrícola nacional. regiões Norte e Centro--Oeste mananciais ou áreas de risco.
• SUDESTE: Encontra-se um complexo 4. FATO MAIS GRAVE: Aumento dos
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quadro no qual se misturam pequenos, conflitos sociais no campo.
médios e grandes propriedades.
1. REVOLUÇÃO VERDE
6. SESMARIAS a. Modernização da agricultura
a. Grande propriedade monocultora para
exportação e regime escravista; 2. ESTATUTO DA TERRA - 1964
b. Pequena propriedade, agricultores que a. Orientava as ações dos órgãos
ocupavam lotes de pior qualidade para tirar governamentais para fomentar políticas de
da terra o seu sustento. desenvolvimento agrícola e de reforma
7. LEI DE TERRAS – 1850 agrária.
a. A terra antes obtida por doação, passou a ser b. Módulo Rural: Estatístico e planejamento
adquirida pelo poder da compra; nacional com variação regional;
b. Objetivo: regulamentar a propriedade rural c. Módulo Fiscal: Municipal. Tinha a função de
do país; cobrar impostos e tributos
c. Reafirmou e estimulou a tradição latifundiária d. Estatuto do trabalhador rural: A mão de obra
do país; rural passou a ser regida pela CLT, com isso
8. 1950 a 1970 houve um elevado número de empregados
a. Ampliação do mercado interno; demitidos e acabou gerando outro tipo de
b. Urbanização e integração nacional; mão de obra: o boia-fria – Trabalhador
c. Modernização da agricultura; temporário e sem garantias
9. PÓS 1950 trabalhistas;
a. Ligas camponesas: que tinham o objetivo de 3. INCRA – Instituto Nacional de
lutar pela reforma agrária e posse de terra; Colonização e Reforma Agrária – 1970
b. Comissão pastoral da terra: tinha o objetivo
de servir aos trabalhadores do campo, dar 4. 1980 – MST – Movimento dos Sem Terra
suporte e orientação a eles. (Fonte: Google)
10. REFORMA AGRÁRIA 5. 1988 – FUNÇÃO SOCIAL DA TERRA
a. Busca a democratização do acesso à terra; a. Distribuição da terra sem uso;
b. Melhoria das condições de vida no campo;
c. Assistência ao produtor e o aumento da FONTE: CONEXÕES – GEOGRAFIA DO
produtividade. BRASIL (LYGIA TERRA)

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1. MÓDULO FISCAL: Unidade de medida • Apesar de todas as medias e
7. GRILEIRO: Pessoa que toma posse da
expressa em hectares, fixada para cada reformas para viabilizar a reforma
terra dos outros, usando para isso falsos
região, considerando os seguintes agrária no brasil, o ritmo de
escrituras de
fatores: desapropriações e de
8. TRABALHADOR ASSALARIADO
a. Tipo de exploração predominante no assentamentos ainda é bastante
TEMPORÁRIO: É a relação de trabalho
município; irregular, apresentando altos e
mais comum na zona rural brasileira.
b. Renda obtida com a exploração baixos na sua evolução.
a. Houve no brasil uma grande
predominante; • Em 2011, cerca de 16 milhões de
redução das modalidades
c. Conceito de propriedade familiar; pessoas, o equivalente a 15% da
tradicionais de trabalhadores
d. Outras explorações existentes no população brasileira,
rurais e o aumento de
município que embora não sejam encontravam-se ocupadas com
trabalhadores temporários sem
predominantes, são significativas em atividades agrícolas, trabalhando
vínculo empregatício;
função da renda ou área utilizada. na agricultura familiar e patronal.
9. TRABALHO FAMILIAR: Realizado
e. O tamanho do módulo fiscal varia de geralmente por pequenas e médias
região para região por depender de propriedades rurais de subsistência;
alguns fatores, como as características 10. ARRENDAMENTO: Forma e
de cada região. utilização da terra destinada ao cultivo ou
2. MINIFÚNDIO: Imóvel rural com área pastagem, que o proprietário aluga a
inferior a 1 módulo fiscal; quem tem o capital para explorá-la.
3. PEQUENA PROPRIEDADE: Entre 1 e 4 11. PARCERIA: O proprietário dispõe
módulos fiscais; de sua terra para terceiro que a cultiva.
4. MÉDIA PROPRIEDADE: Entre + 4 e 15 Em troca, o parceiro entrega ao
módulos fiscais; proprietário parte de sua colheita;
5. GRANDE PROPRIEDADE: +15 12. ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA:
módulos fiscais Forma de trabalho na qual a mão de obra
6. POSSEIRO: Pessoa tem a posse da terra é aliciada com falsas promessas.
e nela trabalha sem, porém, possuir o
título da propriedade;

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A redução na taxa de crescimento está ligada a
diminuição da taxa de fecundidade.

• Desenvolvida por Thomas R.


• Malthusiana Malthus;
• População – PG e Alimentos – PA
1. Início sec. XIX; • Complementar o PIB;
• Solução: Controle de Natalidade ou
Controle moral por parte da • Educação, renda per capita e expectativa de vida;
população mais pobre. • IDHM – Índice de desenvolvimento humano Municipal;
o Longevidade, educação e renda;
• Superpopulação gera pobreza;
• Neomalthusiana o É mais adequado para avaliar o desenvolvimento
• Planejamento familiar;
• Pós Segunda guerra Mundial dos municípios brasileiros.

• Pobreza que gera


• Reformista superpopulação;
• Reforma socioeconômica;
• Marxista

• Por volta déc. 1990;


• Superpopulação é a causa dos
• Ecomalthusiana
problemas sociais;
• Redução do contingente
populacional será possível
diminuir os impactos ambientais
da ação humana.

1. Fase inicial: TN e TM
2. Fase Intermediária: TN e TM
3. Fase Concluída: TN e TM

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1960 e 1970 Para muitos especialistas, a alta taxa de Outros pensavam o Eles acreditavam que a melhor forma
natalidade constituía um entrava ao inverso: a pobreza é de diminuir as taxas de natalidade
Alarmismo
desenvolvimento, de modo que o Estado deveria que constituía a causa era promover uma melhor
demográfico controlar o Crescimento vegetativo. da alta natalidade; distribuição de renda nacional.

Atualmente, cerca de 75% O Brasil deixou de ser A taxa de fecundidade começou


das mulheres brasileiras predominantemente rural a cair de forma generalizada. FINAL DA
para se tornar um país Puxando para baixo as taxas de
utilizam algum método DÉC. DE 1960
contraceptivo. urbano-industrial. crescimento vegetativo.

Entre as adolescentes e jovens A forma da pirâmide Países subdesenvolvidos:


a situação se inverte. A etária de um país é Base larga: Relacionada à POLÍTICAS
gravidez precoce desponta associada ao seu alta taxa de natalidade e
como um dos principais grau de Topo estreito: indicando a
DEMOGRÁFICAS
problemas sociais do país. desenvolvimento. baixa expectativa de vida;

Constituição de 1941: Constituição de 1937: Constituição de 1934:


Decreto-lei obrigando Assegurava às famílias Afirmava ser dever do
Constituição de 1946: solteiros e viúvos maiores de com muitos filhos Estado “socorrer as
Abono especial aos pais 25 anos, de ambos os sexos, “compensação na famílias de prole
de mais de seis filhos. a pagar um adicional de 10% proporção de seus numerosa”.
sobre o IR. encargos”.

Essas políticas do Estado Constituição de 1967: NENHUMA POLÍTICA ESTATAL DE CONTROLE DE


deviam-se à ideia de que o alto Institui o salário família; NATALIDADE FOI ADOTADA, MAS O ESTADO
crescimento vegetativo 5% para cada filho menor de APOIAVA OS PROGRAMAS DE REDUÇÃO DA
alimentaria o progresso. 18 anos. NATALIDADE PATROCINADO POR CIDADES
CIVIS;

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PARTE II

1950-1960 A partir da década de 1970 1ª fase


Crescimento da população em Morre-se menos
Taxas elevadas
ritmo mais lento. Em muitas porque há maior
de crescimento cidades, houve acesso aos serviços
da população paralisação. de saúde e melhoria
da alimentação.

Queda na natalidade
Nos países
• Modernização da
3ª Fase subdesenvolvidos, a
economia;
As taxas de incremento transição demográfica 2ª Fase
• Crescimento na taxa de
demográfico são bastante ainda está em curso. Nos As taxas de mortalidade e escolaridade;
reduzidas. países desenvolvidos, natalidade estão em queda;
• Ingresso da mulher no
esta transição se completou mercado de trabalho;
no início do séc. XX

FINAL SÉC. XIX – O crescimento da população Combinação entre altas Elevada taxa de mortalidade
INÍCIO SÉC. XX brasileira se manteve taxas de natalidade e era resultado da falta dos
estável. mortalidade; serviços básicos de saúde.

1953: Criação do Surgimento de


O saneamento das periferias nas
Ministério da Saúde; novos recursos no
grandes cidades e a expansão da Decréscimo da
1973: Programa campo da prevenção 1940
rede pública de saúde ajudaram a mortalidade.
nacional de de doenças.
reduzir as taxas de mortalidade no
Brasil. vacinação
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a) A maior bacia hidrográfica do mundo está localizada na região amazônica.
a. 65% pertence ao Brasil
b) 2ª maior em termos de evasão é a bacia Tocantins-Araguaia
c) 3ª em volume de escoamento superficial é a do Paraná
a. Maio bacia em capacidade instalada de energia elétrica
d) 4º Rio São Francisco (Rio de Integração Nacional)
1. Riqueza de Rios; e) 5ª Bacia do Paraguai
2. Pobreza de lagos; f) 6ª Rio Uruguai (juntamente com a bacia do Paraná e Paraguai formam a bacia platina)
3. Predominam rios de Planalto g) Bacia do Rio Parnaíba: É a segunda mais importante da região nordeste depois da
4. Rios Perenes bacia do rio São Francisco. Está localizada entre Amazônia e o Nordeste.
h) Bacias principais são importantes para navegação e energia
i) Bacias secundárias são rios que desaguam no oceano e nascem na Serra do Mar

1. Bacia Amazônia
a. Amazônia – Norte 3. São Francisco 5. Paraguai
b. Rio Negro + Rio Solimões a. Nordeste a. Centro-Oeste
c. Maior bacia fluvial do mundo b. Rio de Planalto b. Hidrovia
d. Regime Nival c. Navegável: Pirapora até c. Rio de Planície
e. Rio de Planície Juazeiro (BA) d. Paraná + Paraguai
f. Nasce: Andes (Peru) d. Nasce: Serra da Canastra
2. Tocantins-Araguaia e. Nilo Brasileiro 6. Uruguai
a. Maior usina brasileira – 4. Paraná a. Sul
Tucuruí (Carajás) a. Minas Gerais e Rio de Janeiro b. Rio de Planalto
b. Norte b. Parnaíba + Rio Grande c. Grande potencial Hidráulico
c. Tocantins + Rio Araguaia c. Melhor aproveitamento d. Canoas + Pelotas
hidráulico: Ilha de Itaipu e. Nasce: Serra Geral
f. Divisa entre RS - SC
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1. Domínio Amazônico 4. Domínio das Araucárias
a. Relevo de planícies, depressões e a. Planalto arenito-basáltico
baixos planaltos; b. Clima subtropical
b. Clima equatorial; c. Mata das araucárias
c. Floresta Amazônica d. Mancha de terras roxas no
d. Solo fino Paraná
e. Região Norte, Oeste do Maranhão e e. Medias altitudes na região Sul
Norte do mato grosso.
2. Mares de Morros 5. Pradarias
a. Relevo característico de
a. Coxilhas
planaltos e planícies; b. Baixas altitudes
b. Serras do atlântico leste; c. Pecuária Extensiva e
c. Porção leste do país
agricultura
d. Mata atlântica
d. Porção Meridional do Rio
e. Interiorizando o estado de
Grande do Sul
São Paulo 6. Cerrado
a. Relevos de extensos planaltos, chapadas sedimentares
3. Caatinga
e depressões;
a. Planaltos e depressões;
b. Clima alternado entre úmido e seco
b. Clima semiárido
c. Vegetação de cerrado
c. Vegetação caatinga
d. Solos ácidos que necessitam de correção para
d. Solos pobre em matéria
agricultura de expansão (calagem)
orgânica
e. Região centro-oeste, sul do Maranhão, Oeste da Bahia
e. Rio São Francisco atravessa
e de Minas Gerais e Sul de rondônia
esse domínio.
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• A maior mineradora que atua no Brasil é a Vale. Fundada em
PROBLEMAS QUE PREJUDICAM O
1942 e privatizada em 1997
APROVEITAMENTO DOS RECURSOS • O Brasil detém um dos maiores patrimônios minerais, é um dos
MINEIRAIS BRASILEIROS maiores produtores e exportadores de minérios;
• É o 4º maior consumidor de fertilizantes, mas responde por
• Certas regiões não dispõem de tecnologia nem de
apenas 2% da produção mundial.
capacidade para utilizar os recursos minerais
adequadamente;
• Outras regiões, sem opções, acabam por vende-los a
baixos preços no mercado internacional;
• Insuficientes estudos e prospecção da riqueza do
subsolo
• Sucessivas crises econômicas mundiais que diminuem a
demanda
• A necessidade de investimentos estrangeiros no setor;
• Altas alíquotas de tributação.
• Em 2010, os maiores estados produtores de minérios
foram
1. Minas Gerais – 48%
2. Pará – 28%
3. Goiás – 5%
4. São Paulo – 4%
5. Bahia – 2,7%
6. Mato grosso – 1,8%
7. Sergipe 1,7%
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• São recursos naturais não renováveis MINÉRIO DE FERRO PARÁ – SERRA DOS CARAJÁS
que serão aproveitados pelos setores • No Brasil, é o mineral mais explorado e • 1ª reserva mundial de
agrícola, industrial, transportes e de está entre os principais itens exportados; minério de ferro e é a 2ª
bens de consumo. • A produção no Brasil tem aumentado maior área produtora do
• Esse tipo de mineral está associado às bastante no século XXI país;
estruturas geológicas antigas ou aos • As maiores e principais reservas do país • Toda essa área pertence ao
escudos cristalinos; estão localizadas nos estados de Minas projeto grande carajás.
• Brasil possui 36% de sua superfície Gerais (Quadrilátero) e Pará (Carajás). O Desenvolvido pelo governo
constituída por escudos cristalinos. maciço do Urucum, no Mato Grosso do Sul militares com a finalidade de
• Os minerais metálicos estão é outra área que se destaca, mas é pouco produzir minério de ferro
presentes em cerca de 4% dessa viável para a exploração porque se para exportação;
área, que se formaram no Eon encontra distante dos centros • Usina de Tucuruí fornece
Proterozoica, onde predominam consumidores. energia para área de
rochas ígneas e metamórficas. o Minas Gerias – Quadrilátero ferrífero mineração na serra dos
MINÉRIO DE MANGANÊS ▪ Responsável por mais ou carajás
menos 70% da produção • Exportada no porto de
• As reservas brasileiras ocupam 3º nacional; Itaqui em São Luís,
lugar mundial; ▪ De 60% a 70% do minério de Maranhão.
• Em 2011, Brasil foi o segundo maior ferro produzido nessa área é
produtor. 4,30% 2,20%
destinado à exportação.
6,50%
▪ O minério é exportado pelo
porto de tubarão, no Espírito
51%
Santo
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Minas Gerais Mato Grosso do Sul
Pará Outros
OURO
BAUXITA (Minério de Alumínio) CHUMBO
• Principais estados produtores
• A principal e maior jazida nacional encontra-se em o 1ª Minas Gerais 64% • Minas
Oriximiná, no Pará. o 2º Goiás – 11% Gerais e
o 3ª Bahia – 11% Tocantins
• Grande parte da bauxita extraída é exportada para o 4º Pará – 3%
o Canadá. • Depois do minério de ferro, o ouro é o 2º mais TUNGSTÊNIO
• Também é alimentada pela hidrelétrica de Tucuruí. importante mineral brasileiro de exportação.
• Países que mais importam ouro do Brasil • Extraído da
CASSITERITA o Reino unido xiita no Rio
• Dela é extraído o estanho utilizado pela indústria o EUA grande do
o Suíça Norte
siderúrgica; o Canadá
• Em 2010, as reservas brasileiras concentravam-se o Emirados Árabes
no Estado do Amazonas (60%), seguido do Estado
NÍQUEL
de Rondônia (40%)
• Os maiores consumidores • Principais estados produtores
o Bahia – 46%
o Mercado Interno: São Paulo
o Goiás – 42%
o Mercado externo: Estados Unidos o Minas Gerais – 12%
• Principal mercado consumidor é do aço.
NIÓBIO
COBRE
• Usado em turbina de aviões;
• Em 2010, o Brasil era responsável por 96% da • Principais estados
produção mundial; o Pará 83%
o Goiás – 7%
• Estados produtores o Bahia – 5%
o Minas Gerais – 56% o Alagoas – 3%
o Goiás – 41,9% o Ceará – 2%
o Amazonas – PRODUTO
1,4% AUTORAL – AMANDALAIZ – REPRODUÇÃO PROIBIDA - @resumosdalaiz
CAULIM FOSFATO
• Em 2010, Brasil era o 6º produtor mundial • Utilizado na indústria de fertilizantes
• Utilizado nas indústrias de porcelana, • Estados produtores
cerâmicas, plásticos; o Minas Gerais
• Maiores produtores o Goiás
o Pará o São Paulo
o Amazonas TÓRIO
o Amapá
• É escasso
SAL DE COZINHA
• Encontrado principalmente em Rio de
• Estados produtores Janeiro e Espírito Santo
o Rio grande do Norte
URÂNIO
o Ceará
o Piauí • 12º Produtor
o Rio de Janeiro • Exploração
• O porto de areia branca no Rio grande do o Bahia
Norte é o principal terminal exportador de o Ceará
sal do Brasil. o Mas também há reservas no
Amazonas e Pará
CALCÁRIO
POTÁSSIO
• Estados produtores
o Mato grosso do Sul • Utilizado também em fertilizantes
o Minas Gerais • É explorado em Sergipe, na região de
o Bahia taquari e vassouras

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• Zona De baixa pressão para onde se dirigem
O território brasileiro ZONA DE os ventos alísios;
localiza-se em grande CONVERGÊNCIA • É o principal sistema responsável pela
parte nas baixas INTERTROPICAL (ZCIT) ocorrência de chuvas na região Norte e
latitudes Nordeste;

• Caracterizada por nebulosidade;


ZONA DE
• Desde o Sul da Amazônia até a região central do atlântico Sul;
CONVERGÊNCIA DO
• É responsável por estiagens prolongas e chuvas intensas que
ATLÂNTICO SUL (ZCAS)
atingem o sul e o sudeste do Brasil

ELEMENTOS DO CLIMA CHUVAS

• Pressão • Brasil apresenta uma média anual


• Umidade de 1.000mm de chuvas;
• Temperatura • Chuvas convectivas: Ocorrem
quando o ar se resfria, se
TEMPERATURA condensa e se precipita na forma
de chuva.
É influenciada pelos seguintes fatores:
• Chuvas de relevo ou
1. Latitude orográficas: Ocorrem com a
4. Correntes Marítimas
a. Nas altas latitudes, as temperaturas ascensão e o resfriamento do ar,
a. O território brasileiro sofre a
são mais baixas e as amplitudes quando tem de ultrapassar
influência de duas correntes marítimas
térmicas são maiores. barreiras montanhosas;
quentes:
2. Altitude • Chuvas frontais: Choque de
• Corrente do Brasil Norte –
a. Quanto maior altitude menor será a uma massa de ar frio com uma
Sul
temperatura; massa de ar quente.
• Corrente das Guianas Sul -
3. Continentalidade
Norte
a. Quanto menor a distância em relação
ao mar, menor é a amplitude térmica.

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1. mEc – Massa equatorial 4. mTc – Massa Tropical
Continental Continental
• Originária da Amazônia • Origem na depressão do
ocidental; Chaco (Paraguai)
• Quente, úmida e instável; • Quente e seca
• Provoca chuvas durante o • Atua na região centro-oeste,
verão e no inverno fica na parte Sul, e no Oeste das
restrita à Amazônia regiões Sul e Sudeste
ocidental.
2. mEa – Massa Equatorial 5. mPa – Massa polar
Atlântica Atlântica
• Origina-se próximo do • Origina-se no oceano
arquipélago dos açores na Atlântico;
África. • Fria e úmida
• Quente e úmida • 1º ramo: Prova a friagem
• Formadora dos ventos alísios • 2º Ramo: Queda de geada e
de Nordeste até neve
• 3º Ramo: Chuvas frontais
3. mTa – Massa Tropical
Atlântico
• Quente e úmida;
• Origina-se no Atlântico Sul;
• Formadora dos ventos alísios
de sudeste;
• Forma chuvas frontais no
Nordeste (inverno);
• Chuvas orográficas o Litoral
Sul e Sudeste

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3. Tropical Atlântico
1. Equatorial Úmido 5. Semiárido
• mTa
• Determinado pela mEc; • Sertão nordestino e norte de
• Abrange a faixa da costa do
• Principal área de ocorrência minas gerais;
Nordeste e Sudeste;
Amazônia • mTa e mEc
• Características
• Característica • É o clima brasileiro com menor
o Chuvas concentradas no
o Elevada taxa de índice pluviométrico anual
umidade; inverno e médias • As temperaturas médias são
o Altas temperaturas; térmicas elevadas.
elevadas.
o Baixa amplitude térmica;

2. Tropical Continental
4. Tropical de Altitude 6. Subtropical
• Tropical típico
• Áreas de maior altitude da • É dominado pela mTa, mas
• Abrange áreas das regiões
região Sudeste; sofre grande influência da mPa
Centro-Oeste, Nordeste,
• Sofre influência da mTa; no inverno;
Sudeste e Norte;
• Diferencia-se do clima tropical • Apresenta o 2º maior índice
• Amplitudes térmicas anuais
típico por apresentar maior pluviométrico anual;
elevadas;
índice pluviométrico anual; • Tem as estações bem definidas
• Duas estações bem
e chuvas bem distribuídas
definidas
durante o ano.
o Verão Chuvoso – mEc e
mTa
o Inverno Seco – mPa e

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FINALIDADES
1. Agregação e divulgação dos dados estatísticas
que facilitem o planejamento, a
integração nacional e a redução de
desigualdades entre as regiões do brasil.
DIVISÕES
1. 1942 – Elaborada pelo IBGE – Macrorregiões
2. 1970 – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e
Centro-Oeste;
3. 1980 – O estado do mato grosso do Sul foi
incorporador à região do Centro-Oeste;
4. 1988 – Desmembramento de Goiás, o recém
estado de Tocantins passou a integrar a região
Norte.
REGIÕES GEOECONÔMICAS
• Pedro Pinchas Geiger
o Centro-Sul: Núcleo dinâmico da
economia brasileira;
o Nordeste – Pobreza e correntes
migratórias
o Amazônia – Região francamente
povoada, que apenas começava a ser
incorporada ao conjunto da economia
nacional.

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1. Amazônia Internacional
a. Abrangem 8 países: Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname – e a
Guiana Francesa;
b. Com exceção da Guiana Francesa, os outros países firmaram em 1978 o Tratado de Cooperação
amazônica, cujas metas são:
i. Cooperação científica
ii. Preservação ambiental;
iii. Uso racional dos recursos hídricos;
iv. Desenvolvimento regional
2. A conquista e a incorporação efetiva tiveram início após a revolução de 1930, marcada pela centralização do
poder quando a Amazônia Legal se tornou uma região de planejamento.
3. Ocupação do espaço regional
a. Povoamento tradicional: Marcado pelo extrativismo e pela agricultura de excedente, consistiu
numa ocupação linear e ribeirinha, assentada na circulação fluvial e na rede natural de rios e igarapés:
Amazônia dos rios
b. Novo Povoamento: Seguia a trajetória dos eixos de circulação viária, na qual eram implantados
núcleos urbanos e projetos florestais, agropecuários e minerais: Amazônia das estradas.

ZONA FRANCA DE MANAUS


• Nasceu em 1957 como um porto livre
• Em 1967, a legislação passou a estabelecer
incentivos para a implantação de um polo
industrial, comercial e agropecuário centralizado
em Manaus, mas abrangendo AM, AC, RO, RR

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1. POLÍTICAS PÚBLICAS
a. Em 1940, Getúlio Vargas transformou a efetiva integração da Amazônia ao território
brasileiro em uma das prioridades do seu governo;
b. Foram assinados acordos de fornecimento de borracha da região aos Estados Unidos,
com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial.
2. AMAZÔNIA BRASILEIRA
a. Em 1953, houve a criação da Superintendência do plano de valorização econômica
da Amazônia (SPVEA);
b. O projeto de integração da Amazônia recebeu novo impulso com a construção de
Brasília e a abertura da estrada Belém – Brasília;
c. A rodovia estabeleceu a primeira ligação terrestre entre Amazônia oriental, recém-
criada Brasília e a malha rodoviária do Centro-Sul
3. AMAZÔNIA LEGAL
a. Em 1966, a SPVEA foi substituída pela Superintendência para Desenvolvimento da
Amazônia (SUDAM)
b. Amazônia brasileira passou a ser chamada de Amazônia Legal;
4. AMAZÔNIA ESPAÇO DE FRONTEIRA
a. Fronteira política: Exercício do poder nacional nas faixas de fronteira;
b. Fronteira demográfica: Receber os excedentes populacionais do Centro-Sul e do
Nordeste, diminuindo as pressões pela reforma agrária
c. Fronteira do capital: Atração de investimentos nacionais e estrangeiros voltados para
a Agropecuária, Mineração e a Indústria
i. Renúncia tributária;
ii. Concessão de empréstimos subsidiados
5. A maior parte dos projetos minerais e agropecuários foi implantada nas margens de três
estradas: Belém-Brasília, Brasília-Acre e a Cuiabá-Santarém.
a. Contras: Desmatamento
b. Degradação ambiental
c. Conflitos entre fazendeiros e madeireiros pela posse de terra.

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Aspectos Naturais • Massas de ar: massa Tropical atlântica (mTa), massa Polar atlântica
Serras e planaltos (mPa), massa Equatorial continental (mEc);
A região Sudeste é caracterizada pela presença de extensos • Principais bacias hidrográficas: do São Francisco, do Paraná, do
compartimentos de relevo formados por formações serranas e Leste;
planálticas, com as maiores altitudes médias do Brasil. • Rios de planalto;
• Domínios de vegetação:
• Mares de morros: serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, o Mata atlântica;
da Canastra;
• Depressão Periférica; o Cerrado;

• Planaltos e chapadões interiores; o Formações litorânea;

• Estruturas cristalinas; o Caatinga.


Região rica e populosa
• Estruturas sedimentares.
O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, pois concentra a maioria das
Características naturais maiores cidades e muitas das atividades econômicas mais importantes e
diversificadas.
• Domínio intertropical:
o Tropical típico;
85 milhões de habitantes;

Densidade demográfica:92 habitantes/km²;

o Tropical de altitude; 92%da população estão em áreas urbanas;

Cerca de 60% do PIB brasileiro.

o Subtropical; Desafios da metropolização
• Disparidades regionais;
o Semiárido;
• Concentração econômica;

• Gestão integrada;

• Planejamento urbano e metropolitano.

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Povoamento e Uso da Terra
Colonização de povoamento
O modelo de colonização de povoamento verificado
na região Sul permitiu a formação de colônias
Aspectos Naturais Aspectos Socioeconômicos fortemente marcadas pela presença imigrante.
Domínios de planaltos e serras Influências da colonização • Colônia do Sacramento (cerca de
O sul do Brasil apresenta em sua composição A presença imigrante foi elemento 1680): ocupação do litoral e atividades
geomorfológica formas planálticas e serras litorâneas fundamental para a formação da pecuaristas;
ou interiores (Serra do Mar, Serra Geral). rede urbana e das atividades • Participação da pecuária: criação de gado,
econômicas. em crescimento devido às demandas de
Características naturais Sorocaba (feira agropecuária) e das Minas do
• Formas escarpadas (litoral): cristalino Atividades mais importantes ouro;
(Mares de Morros); • Novos grupos: colonização do Planalto e do
• Depressão Periférica: existência de • Agropecuária:
Oeste
depósitos carboníferos; o Policultura;
o Alemães, italianos, eslavos, japoneses.
• Planaltos e chapadas (oeste – Bacia do
Paraná): sedimentar (arenito, basalto); o Monoculturas
coxilhas; comerciais;
Principais grupos
• Domínio subtropical:
o Pecuária/criação; • Alemães: Joinville, Vale do Itajaí, Porto Alegre,
o Massa Polar atlântica (frentes frias);
Serra Gaúcha;
• Mineração:depósitos
o Temperaturas amenas (mesotérmico);
carboníferos; • Italianos: vale do rio Tubarão, Serra Gaúcha,
o Pluviosidade regular; • Áreas planaltos de nordeste (RS, SC);
industriais:Curitiba, Itajaí,
• Bacias hidrográficas: Porto Alegre, Serra Gaúcha; • Eslavos: Curitiba, Ponta Grossa (PR);
o Do Paraná; • Alta taxa de urbanização;
• Japoneses: norte do Paraná.
o Do Uruguai; • Elevado IDH;
Uso da terra
o Do Sudeste; • Crescimento das grandes
áreas urbanas. • Extrativismo vegetal;
• Domínio das araucárias e campos.
• Pecuária;

• Policultura.
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• A classificação do relevo brasileiro • Estruturas Geológicas
distingue três tipos de o O Brasil apresenta escudos cristalinos, bacias sedimentares e dobramentos
compartimentos. antigos. Não possui dobramentos modernos.
o Planaltos o As áreas de escudos cristalinos formados na era pré-cambrianas, ocupam
o Planícies cerca de 36% do território brasileiro e deram origem a terrenos
o Depressões arqueozoicos e Proterozoica. Era Proterozoica encontram-se riquezas
minerais do Brasil: Ferro, manganês, bauxita, ouro etc.
PLANALTOS o As bacias sedimentares formadas nas eras paleozoica, Mesozoica e
cenozoica, ocupam 54% da área total do território e são divididas em
• Distinguem-se pela estrutura pequenas e grandes bacias.
geológica que sustentam.
• Dinâmica interna
o Escudos cristalinos:
o Situado no centro da placa sul-americana, o
Planalto da Amazônia leste-
território brasileiro apresenta relativa
sudeste, Planalto da estabilidade geológica.
Borborema e outros o Não exclui a possibilidade de que ocorram
o Bacias sedimentares: tremores no país, devido as falhas geológicas
Planalto da Amazônia e por causa do deslocamento interno de
Oriental, os planaltos e blocos na parte superior da crosta.
chapadas da bacia do Paraná. • Dinâmica externa
DEPRESSÕES o Duas características são mencionadas: Sua
PLANÍCIES antiguidade e baixas altitudes
• Circundam os planaltos e foram
• São as únicas unidades de relevo
gerados pelo desgaste erosivo das
brasileiro cujo arcabouço consiste DUNAS
massas rochosas menos resistentes.
em bacias de sedimentos recentes São em geral, constituídas por • São reservas de areia que
formados por deposições ocorridas bacias sedimentares. contribuem para proteger a planície
no período quaternário. A planície e
costeira de avançar no mar por
o Pantanal Mato-grossense são os RELEVOS RESIDUAIS
elevação local do nível das águas ou
mais extensos dessas unidades
• Eles permaneceram mais altos que por ocasião de tempestades.
as depressões circundantes, pois
duas estruturas rochosas oferecem
maior resistência à erosão.
Produto Autoral – Amanda Laiz
É a esfera da terra formada por rochas e minerais.
1. ORIGEM DOS CONTINENTES
a. Teoria da deriva dos continentes
i. 1912 – Alfred Weneger
ii. Há 200 milhões de anos teria existido um supercontinente, a pangeia (bloco único
de terra no tempo geológico), cercado por um único oceano, o pantalassa. Nessa
época, a pangeia teria iniciado seu processo de fragmentação, dando origem aos
atuais continente.
b. Teoria da placa tectônica (teoria da expansão dos oceanos)
i. Harry Hesse e Robert Dietz – 1960
ii. Arthur Holmes, teoria das placas tectônicas – 1929
As rochas do fundo dos oceanos são de formação mais recente do que
as bordas continentais.
2. LIMITE DAS PLACAS TECTÔNICAS
a. CONVERGENTES (SUBDUCÇÃO)
i. Onde as placas se encontram e colidem;
ii. Uma das placas mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera.
1. TIPOS DE LIMITES CONVERGENTES
A. Placas continentais
B. Placas oceânicas
• Placa oceânica + Placa continental = formam-se as fossas abissais,
são as depressões mais profundas localizadas no fundo dos oceanos.
• Duas placas oceânicas = Formam-se os arcos vulcânicos
• Duas placas continentais = Subduccção do tipo oceânica não ocorre;
elas se sobrepõem
iii. Divergentes (cristas em expansão ou margens construtivas): As placas se
afastam e formam uma nova litosfera;
iv. Transformantes: As placas deslizam horizontalmente uma ao lado da outra, ao
longo de uma linha chamada faixa de transformação.
v. É uma zona de conservação, já que não há destruição e nem formação de
novas crostas.
vi. Área da placa permanece constante.

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• Tipos de rochas
o Magmáticas ou ígneas: Rochas primárias pois não dependem de uma rocha
preexistente;
▪ Intrusivas ou plutônicas
• Ex.: Granito e o diorito;
• Formam-se quando o magma se resfria lentamente nas profundezes da
terra, dando origem aos cristais;
▪ Extrusivas ou vulcânicas
• Basalto e a obsidiana
• São formadas pelo magma expelido em erupções.
o Sedimentares
▪ Rochas secundárias, porque dependem de uma rocha preexistente
▪ Derivam-se de rochas que sofrem a ação de processos erosivos;
▪ Ex.: Areia, calcário e o arenito
o Metamórficas
▪ Rochas secundárias;
▪ Foram originalmente rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas que
pela ação do calor ou pressão do interior da terra, adquiriam outra estrutura;
▪ Ex.: Gnaisse e o mármore
• ESTRUTURA GEOLÓGICA
o Núcleos cratônicos ou escudos cristalinos
▪ São rochas magmáticas e metamórficas muito antigas, das eras pré-cambriana
e paleozoica
▪ Sofreram forte processo erosivo, apresentando-se desgastados e com baixas
altitudes
• Escudos ou crótons: Quando expostos a ação de agentes erosivos;
• Embasamentos cristalinos ou plataformas cobertas: Estão recobertas por
terrenos sedimentares
o Bacias sedimentares
▪ São depressões preenchidas por sedimentos que formaram rochas
sedimentares;
▪ Paleozoica, mesozoica e cenozoica
▪ Os combustíveis fósseis: Carvão mineral e petróleo são encontrados aqui.
o Faixas orogênicas ou dobramentos
▪ Movimentos produzidos por forças internas, que deram origem a cadeias de
montanhas.
• Antigas: Pré-cambriana e paleozoica – Serra do Mar
• Modernas: Era terciária - Himalaia

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1. Conceito
a. São formados a partir da decomposição de uma rocha;
2. Elementos do solo
a. Minerais
b. Água
c. Ar
d. Matéria orgânica

QUESTÃO – O que define a fertilidade do solo?

a. O grau de presença dos elementos do solo


b. Elementos que definem o tipo de solo
a. Vegetação
b. Clima
c. Composição rochosa
d. Relevo
e. Homem

DESERTO DESERTIFICAÇÃO
Formação de desertos é algo
Ação antrópica
natural

Encontro de correntes marítimas


Semiárido
feiras com encostas quentes
Encostas íngremes Secas prolongadas

Queda de ventos secos Retirada da vegetação


Pastoreio excessivo

QUESTÃO – O que significa morte do solo?

a. Inviabilidade do uso do solo

HORIZONTES DO SOLO

Orgânico

Arável (para agricultura)

Ou horizonte “B” – Subsolo - Deposição

Rocha mãe (Regolito)

• A maior parte dos solos no brasil são maduros, ou


seja, com horizontes bem definidos;
• Nem todos os solos possuem todos os horizontes.

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3. Intemperismo
a. Físico - Temperatura
b. Químico – Ação da água

QUESTÃO – O que significa lixiviação?

a. Lavagem do solo onde ocorre a retirada de nutrientes pela água da chuva. Solos profundos

QUESTÃO – O que significa laterização?

a. Predomínio do ferro e alumínio devido à retirada dos demais nutrientes. Contras: São bastante úmidos
e ácidos.
a. Calagem: Adição de calcário para equilibrar o PH do solo.

QUESTÃO – Como ocorre o processo de salinização?

a. Evaporação
b. Dissolução de sais
c. Irrigação descontrolada

TIPOS DE SOLO

1. Latossolos: São solos constituídos predominantemente por material mineral. Local:


Amazônia, Planalto Central e Mares de Morro
2. Aluviais: São solos formados por fragmentos de rochas provenientes de outros
lugares e que são trazidos pela ação do vento e das águas.
3. Massapê: É um tipo de solo muito fértil e é excelente para as práticas de agricultura.
Local: Litoral do Nordeste
4. Terra roxa: Decomposição de rochas basálticas. Local: Minas Gerais, Mato grosso
e São Paulo
5. Salmourão: Decomposição de rochas graníticas e gnaisses claros. É um dos menos
férteis. Local: Centro-Oeste, Sudoeste e Sul

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SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO
Ao longo do século XX, as fontes de energia modernas – carvão mineral, petróleo e
• Uma rede integrada composta por linhas de eletricidade de origem hidráulica – substituíram gradativamente as fontes de energia tradicionais –
transmissão e usinas operam na maior parte do lenha e carvão vegetal. No Brasil, os derivados do petróleo sustentaram a expansão dos transportes
território brasileiro, formando o SISTEMA rodoviários. A pequena produção interna, até a década de 1970, tornava o país dependente de
INTERLIADO NACIONAL (SIN).
importações.
• No Brasil, há três tipos principais de usinas
geradoras de eletricidade: Durante o reinado de D. Pedro II (1841 – 1889), o Brasil construiu a primeira hidrelétrica, no
o Hidrelétricas município de Diamantina, utilizando as águas do ribeirão do inferno, afluente do rio Jequitinhonha, com
o Termelétricas convencionais 0,5MW de potência e linha de transmissão de 2km.
o Termonucleares
• A indústria de energia engloba desde a A indústria é o grande destaque no consumo final de energia no Brasil seguida pelo setor
exploração de recursos naturais estratégicos, a de transportes.
distribuição desses recursos até o fornecimento A oferta de energia primária no Brasil conta com fontes
aos consumidores. renováveis e não renováveis.
• O Brasil não é autossuficiente e precisa importar
fontes de energia para atender às suas • As fontes renováveis são aquelas que podem
necessidades. ser aproveitadas indefinidamente, como a
biomassa de cana, a hidráulica, a eletricidade, a
BRASIL: OFERTA INTERNA DE ENERGIA - 2012 lenha e o carvão vegetal, a energia solar, a
energia eólica etc.
• As fontes não renováveis são as constituídas
Gás Natural pelos recursos que existem em quantidade
10,1% Biomassa: limitada no planeta e que vão um dia esgotar-
Carvão Mineral
5,6% Biomasa se. É o caso do petróleo e seus derivados, do
29,5% Lenha: 9,7%
gás natural, do carvão mineral, do urânio e do
Urânio 1,5%
Produtos da Cana: 15,7% xisto betuminoso.
Hidráulica e Outras: 4,1% Consumo final de energia por setor
Eletricidade 2,90% 3,20%
14,7% 4,00%
30,00% 9,50%
1,50%
Petróleo e
Derivados
38,6%
35,80%
Fonte: Ministério de Minas e Energia. Balanço energético nacional
Comercial Outros Agropecuário Residencial
2012. Disponível em www.mme.gov.br – Livro Projeto Voaz,
Vol. 3, pág. 700 Público Industrial Transportes

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PETRÓLEO GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL
• O petróleo forma-se em estruturas • O gás natural também é • Assim como o petróleo e o gás natural, o
sedimentares. Apesar de 64% da superfície encontrado em estruturas carvão mineral origina-se em bacias
brasileira ser formada por terrenos sedimentares e pode ou não estar sedimentares e faz parte das fontes
sedimentares, o Brasil não possui reservas de associado ao petróleo. energéticas não renováveis.
grandes jazidas de petróleo em sua parte • É mais barato do que o petróleo e • No Brasil, as reservas carboníferas são
continental. A maioria das reservas nacionais bem menos poluente, utilizado em modestas, sendo necessário importar, uma
localiza-se na plataforma continental. fogões industriais e residenciais, vez que suas usinas termelétricas, indústrias
• Em 2012, o petróleo representava a maior oferta altos-fornos, automóveis, entre e os altos-fornos siderúrgicos consomem
interna de energia no Brasil (38,6%). Entre as outros. carvão mineral.
atividades que mais consomem petróleo estão os • Dentro do país, o Rio de Janeiro era • Dentro do território nacional, as jazidas de
transportes (67%), a indústria (17%) e a o estado onde se localizavam as carvão são encontradas nos estados de
produção de energia (7%). maiores reservas provadas de gás Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
• A partir da década de 1940, houve um aumento natural, seguido de São Paulo, do • O estado de São Paulo tem reservas
no uso desse recurso energético, o que está Amazonas e do Espírito Santo. modestas, que não são economicamente
bastante associado à política de expansão • O gasoduto Brasil-Bolívia percorre, exploráveis devido à dificuldade de extração
rodoviária implementada pelo Estado Brasileiro no Brasil, 135 municípios de cinco e à má qualidade do carvão.
nessa época. estados (Mato Grosso do Sul, São
• No Brasil, as termelétricas movidas a derivados Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
de petróleo têm pequena participação na matriz Grande do Sul). Abastece o
da energia elétrica. A maior parte está localizada território brasileiro com gás
na região Norte que ainda se encontra isolada do natural, produto que é 12% mais
Sistema Interligado Nacional. barato do que o óleo combustível.

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As usinas hidrelétricas predominam na produção de energia elétrica no país, mas desde 1975 o Brasil vem investindo em projetos de energia alternativos, como o Proálcool,
e, mais recentemente, no aproveitamento de energia eólica, no Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. A matriz energética brasileira é bem diferente da mundial. Enquanto
no mundo, para geração de energia elétrica, predominam o uso de petróleo, carvão mineral, gás natural, combustíveis renováveis, nuclear e água, no Brasil, destaca-se uma maior
utilização de recursos hídricos.

Além de ser um recurso renovável, a água é 1. A partir da década de 1940, com o crescimento industrial, o Brasil orientou sua política energética para a
uma das poucas fontes utilizadas para produção hidreletricidade. O clima equatorial e os subtipos de climas tropicais que predominam no Brasil apresentam
de energia que não contribui para o aquecimento elevadas médias pluviométricas, fornecendo um grande volume de água doce para os rios.
global. 2. Os extensos planaltos são responsáveis pelos desníveis e cachoeiras, que propiciam força necessária para
geração de energia nas turbinas.
VANTAGENS
3. As redes elétricas brasileiras figuram entre as mais potentes e extensas do mundo. Suas linhas de transmissão
• Forma de energia limpa, sem poluentes. percorrem grandes distâncias, permitindo, assim, o aproveitamento do potencial hidrelétrico de rios distantes
• São baixo custo do megawatt; dos grandes centros consumidores.
• Geração de empregos, tanto na 4. Maior potencial hidrelétrico encontra-se na região Norte. No entanto, as maiores potências instaladas
construção como no funcionamento; concentram-se nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul. Isso se deve à maior concentração nessas regiões de áreas
• Desenvolvimento econômico de várias urbanas e atividades econômicas.
regiões 5. Brasil é o país com maior potencial hidrelétrico do mundo.

DESVANTAGENS
Oferta interna de energia elétrica - 2011
• Desapropriação de terras produtivas para
2,70% 4,40%
inundação;
• Impactos ambientais, como perda de 6,60% Adaptado de:
vegetação e da fauna terrestres; 1,40% Balanço energético
0,50%
• Impactos sociais, como realocação de nacional 2012.
moradores e desapropriações; Disponível em
• Interferência na migração dos peixes e www.mme.gov.br –
outras e outras alterações na fauna do rio; Livro Projeto Voaz,
• Perdas de heranças históricas e culturais; Vol. 3, pág. 711
81,90%
Além de mudanças em atividades
econômicas e usos tradicionais da terra.

Nuclear Gás Natural Biomassa Carvão e derivados Eólica Hidráulica

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As usinas termelétricas geram eletricidade por meio de energia em forma de calor resultante da queima de combustíveis renováveis ou não renováveis. No Brasil, há usinas
termelétricas que utilizam óleo, gás natural, carvão e biomassa. Essas usinas podem ser construídas em lugares isolados, economizando custos das linhas de transmissão. Entretanto,
têm como desvantagens o alto preço do combustível e os impactos ambientes causados pela poluição do ar e a construção de estradas. As termelétricas movidas a carvão e gás
concentram-se em lugares onde já existem gasodutos em operação ou estão perto das reservas – o que favorece o acesso ao suprimento.

MOVIDAS A GÁS NATURAL E EÓLICA


CARVÃO
• Quase todo território nacional apresenta boas condições de vento para a instalação de aerogeradores, mas as áreas
• O número de usinas que utilizam gás mais favorecidas estão no litoral nordestino, especialmente Ceará e Rio Grande do Norte. Estudos mostram que o
natural como combustível tem potencial brasileiro de energia eólica é maior que o das usinas hidrelétricas.
aumentado bastante, principalmente
por ser uma fonte menos poluente do
que o carvão.
BIOMASSA
• A maior desvantagem em utilizar
combustíveis fósseis nas usinas é a • Desde a década de 1980, a utilização da biomassa tem crescido como fonte de produção de energia elétrica ou de
emissão de gás carbônico que agrava biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol.
o efeito estufa, e, • Se utilizada com baixa eficiência e necessidade de grande volume de matéria-prima, causará prejuízos ambientais
consequentemente, o aquecimento como o desflorestamento e emissão de gases. Entretanto, se utilizada a partir do manejo correto das plantações,
global. poderá ser responsável pela produção de fotossíntese e captura de dióxido de carbono, contribuindo para a contenção
• As usinas termelétricas consomem do aquecimento global. Técnicas modernas e ambientalmente corretas utilizam: o bagaço da cana para produção de
85% do carvão produzido no país. eletricidade, e colheita mecânica, evitando queimadas.
• Centro-Sul concentra 85% do cultivo da cana-de-açúcar e mais de 80% da produção de álcool. Os principais estados
TERMONUCLEAR produtores dos dois tipos de álcool são Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
• O urânio é a principal fonte de • Proálcool
energia das usinas termonucleares. o Criado em 1975 como tentativa de encontrar uma fonte de energia alternativa ao petróleo – cujos preços
• Como possui a sexta reserva mundial haviam disparado no mercado internacional –, apresentou aspectos positivos e negativos.
de urânio, o país conta com dois o Positivos: O Brasil desenvolveu tecnologia própria e o álcool combustível é bem menos poluente que a
fatores importantes para a instalação gasolina.
de usinas nucleares: o combustível e o Negativos: O álcool de cana (etílico) deveria ser substituído pelo álcool de eucalipto (metílico) porque este é
a tecnologia para seu menos poluente e, além disso, é menor o desgaste dos solos causado pelas plantações de eucalipto.
enriquecimento.

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b

LENHA E CARVÃO VEGETAL ENERGIA SOLAR


• A lenha e o carvão vegetal, também • O Brasil possui bom potencial energético solar, mas as condições para a instalação
classificados como biomassa, são bastante de unidades geradoras de energias viáveis são prejudicadas pela falta de
utilizados no Brasil. São empregados como informações solarimétricas confiáveis sobre alguns locais do território.
combustível em pequenas metalúrgicas e • No Brasil, essa fonte é utilizada principalmente nos aquecedores solares para
para gerar calor em restaurantes, hospitais, residências, hospitais ou hotéis.
indústrias e residências. • Atualmente, esse tipo de energia tem sido utilizado em lugares muito afastados dos
centros servidos pela rede de fornecimento de energia elétrica, para projetos de
• A utilização da lenha e do carvão vegetal no cunho social, agropastoris ou de comunicações. Alguns exemplos de sua utilização
Brasil é ainda expressiva e representou 8,6% compreendem:
do consumo final de fontes de energia, em o Sistema de bombeamento fotovoltaico para irrigação;
2011. A lenha é utilizada, principalmente, nas o Eletrificação residencial rural;
carvoarias para produzir carvão vegetal e em o Postos com serviços de áudio e vídeo e telefonia pública.
residências para cozinha e aquecimento. • Apesar de o Brasil ser privilegiado em terno de radiação solar, o Nordeste brasileiro
apresenta as melhores condições, por apresentar clima semiárido e por estar
próximo ao Equador.

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Departamento de Desenvolvimento Energético

Participação das fontes renováveis na


matriz elétrica

Fonte: Relatório Síntese do BEN 2018 - EPE


MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Departamento de Desenvolvimento Energético

Brasil – Oferta interna de energia elétrica 2017 (%)


OIEE

Fonte: Resenha Energética Brasileira 2018 - MME


MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Departamento de Desenvolvimento Energético

Oferta de Potência de Geração Elétrica – 2017 (%)

Fonte: Resenha Energética Brasileira 2018 - MME

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