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Princípio 01
Princípio 02
Regiões metropolitanas são lugares finitos, limitados por divisas geográficas derivadas da
topografia, nascentes (watersheds), faixas costeiras, fazendas, parques regionais, e bacias de
rios. A metrópole é feita de múltiplos centros que são as cidades grandes, pequenas e vilas, com
seu centro bem identificado e seus limites.
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Princípio 03
A metrópole tem uma necessária e frágil relação com a área rural e a paisagem natural. A relação
é ambiental, econômica, e cultural. As terras agrícolas e a natureza estão para a metrópole assim
como o jardim esta para a casa.
Princípio 04
Princípio 05
Quando apropriado, a ocupação nova contígua aos limites urbanos, poderá ser organizada como
vizinhanças e distritos (bairros), e ficar integrada com o tecido urbano existente. O crescimento
não contíguo poderá ser organizado através de pequenas cidades (towns) e vilas com seu
próprio perímetro urbano, e e planejado para ter um equilíbrio entre residências e empregos e
não ser apenas um subúrbio de dormir.
Princípio 06
Princípio 07
As cidades (cities) grandes e as médias (towns) devem oferecer um uma larga oferta de serviços
públicos e privados como apoio a economia regional, que beneficie pessoas de todas as faixas
de renda. Habitação de interesse social deve ser distribuída na região para se mesclar com as
oportunidades de emprego e e evitar a concentração da pobreza.
Princípio 08
Princípio 09
Impostos e demais recursos podem ser divididos mais equitativamente entre os governos locais
para evitar uma competição negativa no lançamento de impostos e promover a coordenação
racional do sistema de transportes, recreação, serviços públicos, habitação, e instituições
comunitárias.
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Princípio 10
O bairro, o setor urbano (1) e o corredor são os elementos essenciais para o desenvolvimento
ou o re-desenvolvimento da metrópole. Eles formam áreas identificadas que encorajam as
pessoas a ter responsabilidade sobre sua manutenção e sua transformação.
Princípio 11
Os bairros devem ser compactos, acolhedores para estar ou caminhar das pessoas, e ter uso do
solo do tipo misto. Os setores em geral dão ênfase a um tipo de uso principal, mas devem seguir
os princípios de projeto dos bairros sempre que possível. Os corredores são os conectores
regionais dos bairros e dos setores; eles variam desde as vias do tipo “boulevard” e linhas
férreas, até os cursos de água e estradas-parque.
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Princípio 12
Muitas atividades do cotidiano podem acontecer a uma distancia possível de se percorrer à pé,
possibilitando independência àqueles que não dirigem veículos, especialmente o idoso e o
jovem. Uma rede interligada de vias pode ser projetada para encorajar o caminhar, reduzir o
número e a distancia das viagens de automóvel, e conservar energia.
Princípio 13
Nos bairros, uma grande variedade de tipos de moradia e preços, pode facilitar a interação no
dia a dia de pessoas de diversas idades, raças, e níveis de renda, reforçando os vínculos pessoais
e cívicos, essenciais para o crescimento de uma autêntica comunidade.
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Princípio 14
Princípio 15
Densidades adequadas de edificações e do uso do solo podem estar a uma distancia possível de
ser percorrida a pé desde os pontos de parada do sistema de transportes, permitindo que o
transporte público seja uma alternativa para o uso do automóvel
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Princípio 16
Princípio 17
Princípio 18
Uma diversidade de parques, desde as áreas para crianças e os pequenos espaços verdes das vilas
residenciais até os campos de jogos e os jardins comunitários, podem ser distribuídos nos bairros.
Áreas de preservação e áreas abertas podem ser usadas para definir e conectar diferentes bairros
e distritos.
PRINCÍPIOS DA CARTA DO NOVO URBANISMO
Quadra, rua e edifício.
Princípio 19
A primeira tarefa de toda a arquitetura urbana e do paisagismo é a definição física das ruas e
dos espaços públicos como lugares de uso comum.
Princípio 20
Projetos de edificações isoladas podem ser perfeitamente ligados a seus vizinhos. Esta questão
transcende as razões de estilo.
Princípio 21
Princípio 22
Princípio 23
Ruas e praças podem ser seguras, confortáveis, e interessantes para o pedestre. Bem
configuradas elas encorajam o passeio, permitem os moradores se conhecerem e com isto
protegerem sua comunidade.
Princípio 24
Edifícios institucionais e lugares públicos de reunião requerem sítios significativos para reforçar sua
identidade e a cultura da democracia. Eles merecem formas distintas, porque seu papel é diferente
dos outros edifícios e lugares que constituem o tecido urbano da cidade.
Princípio 26
Todos os edifícios devem proporcionar a seu ocupante um claro senso de localização, clima, e
tempo. Processos naturais de calefação e ventilação podem ser mais eficientes como economia de
recursos que os sistemas mecânicos.
Princípio 27
Fonte: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.082/262.
CASO MEDELLIN
Nos anos 1990, Medellín figurava nas primeiras posições dos índices de
cidades mais violentas do mundo. À época, os números elevados de
homicídios a colocavam no mesmo grupo de cidades em guerra civil. Eram
em média quase sete mil homicídios por ano em função de conflito armado,
com guerrilhas, grupos paramilitares e narcotráfico no país por cinquenta
anos;
Medellín vem construindo uma cidade resiliente, onde a redução de riscos deve
constar do projeto urbano e de estratégias visando ao desenvolvimento
sustentável, melhorando progressivamente o direito de seus habitantes à cidade.
As políticas públicas são pautadas pela função social e ecológica da propriedade;
englobando habitação de interesse social, meio ambiente, espaço público e
mobilidade;
CASO MEDELLIN
Sabemos que a produção de bairros segregados social e espacialmente faz com que
uma parcela considerável da população esteja distante não só de ter acesso a serviços
básicos vitais como de representar a cidade mais inovadora e inclusiva reconhecida
por mídias. Além de não chegar a todos, para que estas transformações fossem
construídas, muitas famílias foram desalojadas e símbolos socialmente construídos
foram demolidos, reafirmando o desejo de apagamento do passado. No entanto, algo
que parece ser de comum acordo e reconhecível é que houve uma decisão de política
pública de recuperar espaços físicos e cívicos que tinham sido perdidos. Neste sentido,
a arquitetura pública é compreendida como um elemento simbólico de possível
resgate de valorização cidadã, localizados em áreas estratégicas conectadas por
transporte público, atuando como centros de desenvolvimento social e cultural;
CASO MEDELLIN
O metrocable faz parte da integração do Fazem uma conexão e maior interação entre
metrô e é usado diariamente como meio de periferias e o centro;
transporte para moradores de comunas
que ficam nas montanhas mais afastadas do
centro. Lá de cima você consegue ver a
cidade inteira;
CASO MEDELLIN
PARQUE BIBLIOTECA
Localizados nas áreas mais carentes da cidade, que constituem hoje novas
centralidades de transformação e desenvolvimento social e cultural;
CASO CURITIBA
Curitiba nem sempre foi uma cidade inteligente, ela tornou-se com o passar do tempo,
através de esforços de reestruturação, por exemplo, estudando a mobilidade urbana foi
possível concluir onde a maior parte da população vive e para onde se deslocam com
frequência, dessa forma, o planejamento das linhas de ônibus, metrô, rodovias, etc, fica
muito mais simples;
A cidade é repleta de áreas verdes e a vegetação é muito bem distribuída, sendo um dos
fatores que aumentam a qualidade de vida e longevidade dos moradores;
A busca constante por inovação, ou seja, por novas soluções, faz Curitiba se destacar, e
nesse setor, o Vale do Pinhão está sempre presente auxiliando em melhorias, como nos
novos sistemas de transporte, o Vale é um ecossistema de inovação, composto por
movimentos culturais e criativos, universidades, aceleradoras, startups, incubadoras, fundos
de investimento, prefeitura, centros de pesquisa & desenvolvimento, etc;
CASO CURITIBA
ESTAÇÃO TUBO
Embarque em nível;
Pagamento antecipado da tarifa;
Integração tarifária - ocorre nos tubos onde passam mais de um ônibus, o cidadão
desembarca de um e embarca no outro sem pagar a passagem novamente;
CASO CURITIBA
ÓPERA DE ARAME
Lagos;
Vegetação;
Cascata;
CASO CURITIBA
MOBILIDADE URBANA
Vias;
Calçadas;
Planejamento;
DEBATE
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.082/262
https://www.archdaily.com.br/br/955574/o-que-e-o-novo-urbanismo
https://fgvprojetos.fgv.br/noticias/smart-cities-alem-da-tecnologia-planejamento-gerenciamento-e-
financiamento-para-cidades
https://www2.faac.unesp.br/lecotec/projetos/oicriativas/index.php/2017/08/15/cidades-inteligentes-
um-espaco-sustentavel/
https://richtergruppe.com.br/cidade-inteligente-o-que-podemos-aprender-com-curitiba/
https://www.assespropr.org.br/vale-do-pinhao/
https://saopaulosao.com.br/exemplos/1762-como-medell%C3%ADn-se-tornou-exemplo-mundial-de-
urbanismo.html
https://www.archdaily.com.br/br/01-122788/como-fazer-cidades-o-modelo-de-medellin
https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.166/5177
https://www.cnu.org/sites/default/files/cnucharter_portuguese.pdf