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Dos “Anos Dourados” de JK à Crise

Não Resolvida (1956-1963)


Básica:
VILLELA, A. Dos “Anos Dourados” de JK à Crise Não Resolvida (1956-1963). In:
GIAMBIAGI et.al. Economia Brasileira Contemporânea
MESQUITA, M.C. Inflação, Estagnação e ruptura, 1961-1964. In: A ordem do Progresso. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2014.
ORESTEIN, A. C. S.; SOCHACZEWSKI, A. C. Democracia com desenvolvimento, 1956-
1961. In: A ordem do Progresso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Complementar:
BAER, W. O impulso da industrialização pós-Segunda Guerra Mundial: 1946-61
LESSA, Carlos. Quinze anos de política econômica. São Paulo: Unicamp/Brasiliense, 1975.
TAVARES, Maria da Conceição. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro.
Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
Cenário político
 Governo JK – 1956-60
 Governo Jânio Quadros – 1961
 Governo João Goulart – 1961-63
Síntese dos indicadores econômicos –
1956-63
 Fase áurea do crescimento econômico
 1956: 2,9% (quebra de safra agrícola)
 1957: 7,7%
 1958: 10,8%
 1959: 9,8%
 1960: 9,4%
 1961: 8,6%
 Renúncia de Janio Quadros e tumultuada presidência de
Jango
 1962: 6.6%
 1963: 0,6%
Síntese dos indicadores econômicos –
1956-63
Indicadores 1956-60 1961-63
Crescimento do PIB (% a.a) 8,1 5,2
Inflação (% a.a) 24,7 59,1
FBCF (% PIB) 16,0 15,2
Balança comercial (USS milhões)
125 44

Saldo em conta corrente (USS


milhões) -290 -296

Dívida externa líquida/Exportações


de Bens 1,9 2,4

•Antes de JK, inflação havia recuado para 12,2%a.a, após superar os 20% a.a em
1953 e 1954. Ao final do governo, girava em torno de 30 a 40% a.a.
•Déficit orçamentário do governo dobrou em termos reais entre 1956 e 1963.
Síntese dos indicadores econômicos –
1956-63
 JK entregou a seus sucessores uma economia maior e mais
desenvolvida porém com piora de alguns indicadores
macroeconômicos internos e externos.
Síntese dos indicadores econômicos –
1956-63
 E indicadores sociais??

 Esperança de vida: 45,9 para 52,7 anos

 Taxa de mortalidade infantil: 144,7 para 118,1 por


1000 nascidos vivos

 Analfabetismo deixou de caracterizar a maioria da


população com mais de 15 anos, embora ainda
permanecesse elevada (40%)
Síntese dos indicadores econômicos –
1956-63
 E as mudanças estruturais na economia??

 Em 1950:  agropecuária: 24,3% do PIB


 indústria: 24,1%
- indústria de transformação: 18,7%
 serviços: 51,6%

 Em 1963:  agropecuária: 16,3% do PIB


 indústria: 32,5%
- indústria de transformação: 26,5%
 serviços: 51,2%
Síntese dos indicadores econômicos – 1956-63 –
Valor adicionado industrial

Tx. Cresc. Anual (1952-61


Subsetor Part. % 1952 Part. % 1961
%)
Não duráveis 55,4 40,0 7,7
Duráveis 6,0 12,0 18,2
Intermediários 32,5 35,7 12,8
Capital 6,1 12,3 20,3
Total 100 100 11,6

•Mudanças no setor secundário: avanço da participação dos bens duráveis e dos


bens de capital  onde PSI mais progrediu
-Vinda de montadoras estrangeiras de automóveis
-Desenvolvimento do setor nacional de fornecedores de autopeças.
Síntese cenário econômico
 Industrialização substitutiva de importações teve início
espontaneamente com as políticas de defesa do
café dentro do contexto da 1ª GM e da Grande Depressão:
Industrialização extensiva - desordenada

 Principalmente após 1930: Internalização da produção de


bens de consumo não duráveis (têxteis, vestuário,
alimentos e bebidas)
Síntese cenário econômico
 1948/49:Continuação da industrialização “não intencional”
 A partir de 1950: maior intencionalidade no processo de
substituição de importações
 1951-54: A primeira aproximação à política desenvolvimentista –
CMBEU, grandes empreendimentos de Vargas...
 passa a ser conduzido pelo governo, valendo-se, dentre outros
instrumentos, da seletividade no mercado de câmbio.
 54-55: Fase de transição

 1956-61: JK aprofundou processo com Plano de Metas.


 Aumento da taxa de investimento
 (FBCF/PIB):13,5% -1955, 18% - 1959, 17%-1963.
O GOVERNO JK
(1956 – 1961)
 “Anos Dourados”...o “Presidente Bossa Nova”
Os anos JK
 Contexto econômico
 Política cambial: procurava lidar com a restrição de divisas da
época
 “Escassez de dólares” no imediato pós-II GM.

 Agravada pelo desempenho ruim das exportações de café

 Funcionava também como política de desenvolvimento


econômico
Os anos JK
 Política cambial:

 Instrução 70 da SUMOC (taxas múltiplas de câmbio sistema de


leilão de divisas): vigorou até 1961.

 Complementada pela instrução 113 da SUMOC:


- Autorizava a importação de bens de capital “sem cobertura cambial”
- Instrumento de atração de capital estrangeiro
Os anos JK
Resultados:
- Responsável por 50% do total de investimento externo direto
que ingressou no Brasil entre 1955 e 1960.

- 60% dos empréstimos e financiamentos no país ingressaram sob


a forma de máquinas, veículos e equipamentos sem cobertura
cambial.

- Crítica do empresariado nacional e esquerda: subsídio implícito


ao capital estrangeiro
Programa de Metas
 Antecedentes:
 Estudos de Missões Estrangeiras: Cooke e Kleine-Saks (pós-II GM),
Missão Abbink (1949), Comissão Mista Brasil-EUA - CMBEU (1951),
Grupo Misto CEPAL-BNDE.
 Criação por JK do Conselho de Desenvolvimento (1956) ligado à
Presidência e BNDE.
- Identificação dos setores da economia que uma vez estimulados
poderiam apresentar maior capacidade de crescimento

- Definição de dois módulos:


- Ampliação de setores de infraestrutura básica (energia e
transportes): apontados como pontos de estrangulamento.
- Instalação de um setor produtor de equipamentos.
O Plano de Metas (energia, transporte,
indústria de base, alimentação e educação);
Inauguração da
Usina de Furnas -
USIMINAS
MG

JK apresenta o Plano de Metas


Programa de Metas
 Programa contemplava investimentos nas áreas de energia,
transporte, indústria de base, alimentação e educação
 5% do PIB entre 1957-61
 71,3% para energia e transporte
 22,3% para indústria de base sob a responsabilidade do setor
privado (ajuda de financiamentos públicos)
 6,4% para educação e alimentação
 Conjunto de 30 metas especificas
 Meta autônoma: construção de Brasília  gastos não orçados no
programa (2 a 3% do PIB).
Vista por Juscelino como “a chave de um
processo de desenvolvimento que transformará
o arquipélago econômico que é o Brasil em um
continente integrado”.
Programa de Metas
 Indústria de base: a cargo do setor privado (nacional e
estrangeiro)
 Setores automobilístico, de construção naval, mecânica pesada e
equipamentos elétricos
Abertura ao capital estrangeiro

Linhas de montagem da Volkswagen e da Mercedes-Benz, em São Bernardo


do Campo-SP, 1958
Programa de Metas
 Supervisão do Conselho de Desenvolvimento
 Adoção de tarifa aduaneira protecionista (reservava-se o
mercado interno para novos setores industriais que se
instalariam no pais)
Programa de Metas
 Lei Tarifária de 1957: proteção tarifária para produtos similares

 Tarifas variavam de 60% a 150%


 Lei do similar nacional: garantia total exclusão do produto da
pauta de importação caso produção interna fosse em volume e
quantidades suficientes para atender a demanda

 Complementada por sistema cambial que subsidiava tanto a


importação de bens de capital como de insumos básicos
 Câmbio de custo: taxa fortemente subsidiada e sobrevalorizada
 Atraía investimento direto por parte do capital estrangeiro
Programa de Metas: Expansão prevista
e resultados 1957-61
Setor Revisão de metas Previsão Realizado %
Energia elétrica (1000Kw) 2000 1650 82
Carvão (1000 ton) 1000 230 23
Produção de petróleo (1000 barris/dia) 96 75 76
Refino de petróleo (1000 barris/dia) 200 52 26
Ferrovias (1000 Km) 3 1 32
Rodovias – construção (1000 Km) 13 17 138
Aço (1000 ton) 1100 650 60
Cimento (1000 ton) 1400 870 62
Carros e caminhões (1000 unid) 170 133 78
Carros nacionais
1956 - Romi-Isetta
1956 - Perua DKW-Vemag
1957 - Kombi - Volkswagen
1957 - Ford F-100 - Ford
1957 - Jeep Willys
FNM 2000 JK
1958 - Chevrolet Brasil 3100 - Chevrolet
1958 - Rural Willys
1959 - Fusca - Volkswagen
1959 - Simca Chambord
1960 - Aero Willys
1960 - FNM 2000 JK
1961 - Willys Interlagos
Programa de Metas
 Metas com elevado potencial de realização: construção de
rodovias, produção de veículos e ampliação da capacidade de
geração de energia elétrica

 Produção automobilística impulsionou o crescimento do


setor de bens de consumo duráveis, que com bens de capital
lideraram o processo de SI.

 Baixa realização de projetos dos setores ferroviário e


carvão mineral
Financiamento do programa de Metas
 Governo se esquivou de apresentar proposta detalhada de
financiamento
 Fontes nacionais distribuir-se-iam em:
- 40%: Orçamento da União
- 10%: Estados
- 35%: Empresas privadas e estatais
- 15%: Entidades públicas (BNDE, BB)
 Recursos externos: não eram detalhados
 Entidades de crédito internacional (EXIMBANK-USA e Banco Mundial),
investimentos em importações sem cobertura cambial
Financiamento do programa de Metas
 Peso: Maior esforço do investimento sobre o setor público ausência
de reforma tributária geraria déficit público incompatível com a
contenção da inflação.
 Principal mecanismo de financiamento do Programa de Metas foi a
inflação:
 Expansão monetária que financiava o gasto público
 Aumento de crédito, que viabilizava os investimentos privados
 Mecanismo clássico de extração de poupança forçada da sociedade via
inflação.
 Na prática: BB promovia a expansão primária dos meios de
pagamentos, ao emprestar ao Tesouro para ajudar a cobrir o déficit de
caixa.
Financiamento do programa de Metas
 3 alternativas para estancar o déficit:

1) Elevação da tributação

2) Colocação de títulos da dívida

3) Contenção de gastos
Financiamento do programa de Metas
 Dificuldades
1) Arcaica estrutura tributária: não permitia aumento de
recursos no curto prazo
2) Emissão de títulos esbarrava na Lei da Usura (limitava taxas de
juros nominais a 12%, contra uma inflação média superior a 20% e
na proibição de qualquer forma de indexação na economia) 
taxas reais de juros negativas
3) Restava a contenção de despesas: que terminava por assumir a
forma de atrasos nos pagamentos a fornecedores envolvidos nos
projetos ligados ao Programa de Metas
Financiamento do programa de Metas
 Comparações:

 Projeções do Grupo Misto Cepal-BNDE:


 Crescimento anual de 2% do produto real (previsto) X 5% a.a (real)

 Redução do coeficiente de importações de 14% para 10% (previsto)


X 14% para 8% (real)

 Inflação esperada de 13,5% a.a X inflação média de 25% a.a (1957 a


1960)
Plano de Estabilização Monetária
(PEM)
 Diante escalada inflacionária: inflação saltou de 7% para
24,4% entre 1957 e 1958.

 Remonta à tentativa de obter empréstimo junto ao Eximbank


dos EUA

 FMI impôs conter a elevação dos preços e déficit no BP do


país.
Plano de Estabilização Monetária
(PEM)
 Medidas:
 Controle da Base Monetária por meio de teto rigoroso e
controle do credito do BB (orçamento limite)
 Correção do desequilíbrio financeiro do setor público
 Moderação nos reajustes salariais
 Correção do Balanço de Pagamentos: ex: diminuição dos
subsídios à importação de trigo e gasolina.
Plano de Estabilização Monetária
 Oposição política ao PEM
 Resistência de JK e do setor industrial
 Rompimento das negociações com o FMI
 Preservava-se o Programa de Metas e a construção de
Brasília, mas também quadro de deterioração de indicadores
macroeconômicos.
 Exportações caíram 15% entre 1956 e 1960 e dívida externa
líquida aumentou 50%.
 Financiamento inflacionário dos déficits
O GOVERNO JÂNIO QUADROS (1961)
 Jânio venceu as eleições, apoiado pela UDN, com uma
campanha de caráter populista derrotando o Marechal
Teixeira Lott (PSD / PTB)
O GOVERNO JÂNIO QUADROS (1961)
O GOVERNO JÂNIO QUADROS (1961)

 Contexto: turbulência política entre 1961 e 64


 Período marcado pela perda progressiva de controle sobre a
inflação e outras variáveis macro
 Inflação, tentativas fracassadas de estabilização e desaceleração
econômica
 Diagnóstico: Inflação de demanda – gerada políticas
expansionistas – superaquecimento – inflação – aparato pouco
flexível dos controles cambiais – ampliava desequilíbrio externo
O GOVERNO JÂNIO QUADROS (1961)
 Iniciativas de política econômica, ordem de prioridades:
 1) reduzir desequilíbrio BP
 2) Renegociação da dívida externa
 3) combate à inflação
Governo Jânio Quadros (1961)
 Pacote de medidas de cunho ortodoxo:
 Forte desvalorização cambial
 Unificação do mercado de câmbio (Instrução 204 da SUMOC)
 Contenção do gasto público
 Política monetária contracionista
 Redução dos subsídios ainda concedidos às importações de
petróleo e trigo
 Resultado: Renegociação da dívida externa e novas captações
(Eximbank)
 Política externa independente: atuação independente frente à
bipolaridade EUAxURSS no intuito de ampliar o comércio.
Governo Jânio Quadros (1961)
 Renúncia de Jânio devido a instabilidade política (sem base parlamentar de
sustentação – Congresso dominado pelo PTB e PSD), além de desagradar as alas
conservadoras com a política externa independente
Governo João Goulart (1962-63)
 Mudança do Presidencialismo para o Parlamentarismo
(primeiro ministro: Tancredo Neves)
 Experiência parlamentarista até final de 1962.
Governo João Goulart (1962-63)
 Metas do governo:
 crescimento econômico;
 absorção de mão de obra desempregada;
 minorar desequilíbrios sociais,
 desigualdade de renda e regional;
 aumentar a produtividade agrícola.
Plano Trienal
 Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (Celso
Furtado): ministro extraordinário para assuntos de
desenvolvimento econômico.

 Antecedentes:

 Queda da taxa de crescimento em 1962 (6,6% contra 8,6% em


1961)

 Agravamento do quadro inflacionário


Plano Trienal
 Objetivo do plano: conciliar crescimento econômico
com reformas sociais e combate à inflação
 Objetivos específicos:
 Garantir crescimento de 7% a.a do PIB
 Reduzir a taxa de inflação para 25% em 1963
visando alcançar 10% em 1965
 Garantir um crescimento real dos salários à mesma
taxa do aumento da produtividade
 Realizar a reforma agrária como solução não só
para a crise social como para elevar o consumo de
diversos ramos industriais
Plano Trienal
 Objetivos específicos:
 Renegociar a dívida externa para diminuir a pressão de
seu serviço sobre o balanço de pagamentos
 Inflação: Diagnóstico  ortodoxo tradicional
 causada pelo déficit público
Plano Trienal
 Solução para controle da inflação: medidas tradicionais de
planos de estabilização de cunho ortodoxo:

 Correção de preços públicos defasados

 Realismo cambial (desvalorização)

 Corte de despesas

 Metas quantitativas para expansão dos agregados


monetários
Plano Trienal
 Solução para controle da inflação:
 Controle da expansão do crédito para o setor privado.

 Aumento do compulsório sobre os depósitos à vista


(Instrução 235 da SUMOC)

 Acordos de congelamento temporários de preços com


setor têxtil, vestuário, veículos e autopeças
Plano Trienal
 Estratégia de desenvolvimento: tradição cepalina
 Ênfase ao aprofundamento do processo de
industrialização via substituição de importações
 Ampliação do mercado interno, através da reforma
agrária e outras políticas de redistribuição de renda
Plano Trienal
 O Plano Trienal não obteve sucesso nos seus propósitos:
estabilização e retomada de crescimento

 Aceleração da inflação dada expectativa de congelamento,


demandas do empresariado por crédito, reajuste do
funcionalismo e pressão dos sindicatos.

 Medidas contracionistas para combate a inflação.

 Falta de condições de sustentação política pelas forças sociais


que dominavam o poder político
Plano Trienal
 O Plano Trienal não obteve sucesso nos seus propósitos:
estabilização e retomada de crescimento
 Dificuldade de reescalonamento da dívida e obtenção de ajuda
financeira principalmente por parte dos EUA.

 Perda de dinamismo da SI

 Resultado no final de 1963: inflação próxima a 80%,


desaceleração econômica em especial industrial (escassez de
energia, contração da liquidez e onda de greves)
O GOVERNO JOÃO GOULART (1961 –
1964)
 As Ligas Camponesas e as pressões pela reforma agrária.
 O Presidente convoca o Comício da Central (13/03/1964) – busca de
apoio popular para aprovar as reformas.
 Assinou decretos para encampação das refinarias particulares e
desapropriação de terras beneficiadas por investimentos públicos
 Reajuste salário mínimo e do funcionalismo; restitui subsídios
O GOVERNO JOÃO GOULART (1961 –
1964)
 Reação dos setores conservadores – A Marcha da Família com
Deus e pela Liberdade (março de 1964)
 Isolamento politico do presidente e debilidade do seu apoio
político e militar
Balanço do período (1956-63)
 JK:
 Crescimento econômico acelerado
 Transformação estrutural da economia
 Pleno gozo das liberdades democráticas
Ingredientes que jamais se apresentaram conjuntamente

 Agravo da concentração regional da produção


 Omissão em relação à agricultura
 Omissão em relação à educação básica  reflexos até hoje para
a distribuição de renda no país.
Balanço do período (1956-63)
 JK: “macroeconomia do homem cordial”
 Crença na ausência de restrições no mundo real
 Ênfase na “vontade política”
 Negligência com a inflação
Mecanismo introdutor de sérias distorções nos cálculos dos
agentes econômicos
Usurpador do poder de compra das camadas mais pobres da
sociedade
Concentrador de renda

 Déficit público elevado e deterioração das contas externas


Balanço do período (1956-63)
 Jânio e Jango
 Herdaram os desequilíbrios da era JK, numa economia maior e mais
complexa
 Dificuldades políticas e deterioração do quadro econômico
 Radicalização política: perigo do comunismo pela direita 
Culminou no golpe militar de 1964.

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