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JONAS FEITOSA DOS SANTOS

PAVIMENTOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO

PALMAS-TO, 2021
JONAS FEITOSA DOS SANTOS

PAVIMENTOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO

Trabalho solicitado como nota


parcial da disciplina de Sistemas
Construtivos 2, ministrado pelo
Dr. Gilson Marafiga Pedroso.

PALMAS-TO, 2021
1.INTRODUÇÃO

O pavimento é uma estrutura constituída por diversas camadas, produzidas com


inúmeros materiais, elaborada e executada com o intuito de oferecer resistência às cargas
solicitadas e as ações das intempérie. A pavimentação de uma superfície pode ser
efetuada por meio do pavimento intertravado de concreto.
O pavimento intertravado de concreto são blocos pré-fabricados de concreto. A
utilização dessa pavimentação vem sendo incrementada de maneira ininterrupta nos
últimos anos. Esse crescimento ocorreu em virtude da evolução e aperfeiçoamento da
técnica de produção dos blocos. Além disso a ampliação do uso desse tipo de
pavimentação está diretamente relacionado com a capacidade que esse pavimento possui
de se adequar as condições do local onde será executado, satisfazendo às condições de
tráfego a que será sujeitado ao longo de sua vida útil.
O pavimento intertravados recebe esse nome devido a sua propriedade de se travar. De
maneira sucinta esse pavimento tratam-se de blocos de concreto pré-fabricados que são
assentados sobre uma camada de areia e travados entre si por contenção lateral e por atrito
entre as peças. As juntas entre as peças são preenchidas por material de rejunte, o que
permite a utilização imediata do pavimento.
Esse pavimento é bastante comum em inúmeros lugares, sendo facilmente identificado
no cotidiano. Essa técnica de pavimentação costumam ser empregada em calçadas, ruas,
estradas, ciclovias, praças, parques e garagens. O uso intensivo do pavimento intertravado
possui conexão direta com sua enorme funcionalidade ou seja a capacidade de se adequar
e atender de maneira satisfatória necessidades estruturais e também estética.
O pavimento intertravado de concreto é permeável ou seja permite a saída da água. Essa
capacidade é fantástica porque possibilita ganhos ambientais e pode ser utilizado em
vários lugares. A permeabilidade do pavimento é importante para inibir o acúmulo de
água na superfície durante uma precipitação. O emprego da pavimento intertravado de
concreto no calçamento de vias urbanas ampliam a absorção de água e diminui o
escoamento superficial dessa substância. O ampliação da absorção de água pelo solo pode
diminuir os alagamentos e enchentes; eventos que ocorrem com frequência em
importantes aglomerados urbanos.
O sucesso da pavimento intertravado de concreto está diretamente associado com a
qualidade da operação de execução e sem sombra de dúvida também está condicionado
ao tipo de material empregado. Sendo assim a escolha dos materiais deve ser efetuada de
maneira técnica ou seja obedecendo as normas técnicas que regulam essa atividade e
também adquirindo material que satisfaça as condições do terreno e as necessidades de
absorver os carregamentos da estrutura do pavimento. Por outro lado a aquisição de um
material de qualidade pouco adiantará se a execução for efetuada por uma força de
trabalho sem experiência e com pouca qualificação.
A execução do pavimento deve ser precedida por uma etapa de planejamento. Essa fase
é marcada pela elaboração do projeto. Esse documento possui a incumbência de
descrever e orientar a forma e método de como será a execução. Ao estabelecer a maneira
de execução o projeto é um elemento imprescindível para o êxito do pavimento, sendo
assim o alcance desse intento é obtido pela escolha de um profissional qualificado para
elaborar o projeto.

2 PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
O pavimento é uma estrutura formada por camadas com espessuras finitas definidas em
projeto a partir de um determinado dimensionamento. É executado após os serviços de
terraplanagem, ficando então, sobre corte ou aterro, de acordo com a variação do terreno
natural. Esta estrutura é preparada visando propiciar conforto aos usuários e condições de
rodagem segura. Além disso, do ponto de vista estrutural, deve suportar as tensões
normais e cisalhantes impostas pelo tráfego, e distribuí-las de modo que chegue ao
subleito uma parcela inferior àquela imposta pela carga dos veículos.
De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Porttland (ABCP 2010, p. 9) o
pavimento intertravado é aquele “[...] composto por peças de concreto, assentadas sobre
camada de areia e travadas entre si por contenção lateral.”. Este pavimento deve ter
superfície de rolamento formado por peças denominadas pavers, que devem apresentar
durabilidade e resistência. Segundo Hallack (1999), o revestimento deve resistir as cargas
e tensões, e proteger a base do desgaste por abrasão, além de mantê-la com baixos níveis
de água, para não prejudicar a sua estabilidade.
Figura 01 – pavimento intertravado

Fonte: Tecnosilbr - 2018


A principal característica do pavimento intertravado é a sua capacidade de
intertravamento De acordo ABCP( 2010, p. 9) o intertravamento:
É a capacidade que os blocos adquirem de resistir a movimentos de deslocamento individual, seja
ele vertical, horizontal ou de rotação em relação a seus vizinhos. O intertravamento é fundamental
para o desempenho e a durabilidade do pavimento. Para que se consiga o intertravamento duas
condições são necessárias e indispensáveis: contenção lateral e junta preenchida com areia.

2.1 CAMADAS QUE COMPÕE O PAVIMENTO


De acordo com Júnior (1992) o pavimento é compreendido como a estrutura construída
sobre a camada final de terraplanagem, essa estrutura recebe as tensões oriundas da
passagem do tráfego de veículos e efeitos dos intempéries, resistindo e distribuindo ao
terreno da fundação os esforços verticais, horizontais e tangenciais. Além de proporcionar
aos usuários conforto, segurança e economia. O pavimento é um peça composta por
camadas
Figura 02 – Camadas que compõem o pavimento

Fonte: Unipar - 2018


2.1.1 Subleito
De acordo com Pereira (2020) o subleito “ é a fundação do pavimento que tem o objetivo
de suportar as cargas provenientes do tráfego. Deve-se então dimensionar as camadas
sobrejacentes de forma a proteger o subleito contra os carregamentos excessivos”. Essa
parte do pavimento corresponde a camada final de terraplanagem ou seja é a camada que
irá receber o pavimento. É importante que este esteja compactado, regularizado e que
através de serviços topográficos se identifique que se encontra na cota correta.
O subleito deve ser preparado para receber as camadas superiores. De acordo com a
ABNT (ABNT, 2011) deve apresentar Índice de Suporte Califórnia (CBR) maior ou igual
a 2%, e expansão volumétrica menor ou igual a 2%. Quando essa determinação não é
alcançado é necessário efetuar a construção de uma camada de reforço que o intuito de
prover a superfície das características necessárias para iniciar a pavimentação.
Essa camada de reforço recebe a denominação de reforço do subleito e deve atender as
especificações exigidas pela NBR 12752. De acordo com Carvalho (1998) essa camada
deve possuir um CBR 5 pontos acima do CBR do subleito e sua espessura deve ser 30
cm. Além dessa camada de reforço o subleito pode ser corrigido mediante a troca do
material do subleito, por um que se encontre dentro dos índices indicados, caso seja mais
viável economicamente.
2.1.2 Reforço do subleito
Reforço do subleito é executada sobre o subleito, com intuito de melhorar a capacidade
estrutural do pavimento. Para NBR 11170 (ABNT, 1990, p. 6) o reforço do subleito é a
“Camada do pavimento, com capacidade de suporte superior à do subleito, executada
com o objetivo de reduzir a camada de sub-base.”. Essa camada é caracterizada por
Senço (2001, p. 17-19) como:
Camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, com
características tecnológicas superiores às de regularização e inferiores às da camada imediatamente
superior, ou seja, sub-base. Devido ao nome reforço do subleito, essa camada é, às vezes, associada
à fundação. No entanto, essa associação é meramente formal, pois o reforço do subleito é parte
constituinte especificamente do pavimento e tem funções de complemento da sub-base que, por sua
vez, tem funções de complemento da base. Assim, o reforço do subleito também resiste e distribui
esforços verticais, não tendo as características de absorver definitivamente esses esforços, o que é
característica do subleito.

2.1.3 Sub-base
Para Carvalho ( 2011, p. 26 ) a Sub-base é compreendida como:
a camada construída acima do reforço de subleito e abaixo da base, considerada uma camada
complementar à base, executada, quando aconselhável por razões econômicas (diminuir o custo da
base) e tecnológicas (quando não é aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do
subleito ou do próprio subleito).

Essa estrutura é dispensável em algumas situações, diante disso a sua implementação


requer um estudo aprofundando das necessidades de resistência do pavimento. De acordo
com Senço (2001, p. 19-20) a:
Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não
for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. Segundo
a regra geral [...] o material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores
às do material do reforço; por sua vez, o material de base deverá ser de melhor qualidade que o
material de sub-base.
A sub-base é um camada complementar à base. Deve ser usada quando não for
aconselhável executar a base diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço,
por circunstâncias técnico-econômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da
base.
2.1.4 Base
De acordo com Carvalho ( 2011, p.26 ) a base “ é a camada imediatamente superior à sub-
base e com características superiores a esta, sendo responsável por resistir e distribuir os
esforços verticais provindos do tráfego para camadas inferiores”. O intuito dessa camada
é efetuar a distribuição das tensões acumuladas pela camada de revestimento, isso é
importante para proteger estruturalmente o subleito das cargas externas, evitando
deformações e deterioração do pavimento intertravado (CRUZ, 2003).
No pavimento intertravado a base assume uma posição de destaque na estrutura. A sua
incumbência está relacionado a estabilidade de toda estrutura do pavimento. Essa camada
podem ser efetuada com a utilização de materiais pétreos ou misturas estabilizadas com
cimento, o que oferece uma camada impermeável e com considerável resistência
mecânica. A espessura mínima indicada para essa camada é 10cm (ABCP, 2010)
2.1.5 Revestimento
é a camada mais nobre do pavimento, tanto quanto possível impermeável. É destinado a
propiciar melhores condições de conforto e segurança, além de aumentar a resistência e
durabilidade da estrutura
O revestimento correspondente a camada superior do pavimento. De acordo Senço (2001,
p. 20) o revés “ é a camada, [...] que recebe diretamente a ação do tráfego e destinada a
melhorar a superfície de rolamento às condições de conforto e segurança, além de resistir
ao desgaste, ou seja, aumentando a durabilidade da estrutura.”. Essa camada é comumente
considerada a parte mais nobre de um pavimento.
O revestimento pode ser efetuado com a utilização de inúmeros materiais. O revestimento
mais comum é o pavimento com blocos intertravados de concreto, esse revestimento
comum receber a denominação de pavimentos flexíveis, devido à sua execução e
funcionamento. São definidos, ainda por Senço (2001, p. 23):
Pavimentos flexíveis são aqueles em que as deformações, até um certo limite, não levam ao
rompimento. São dimensionados normalmente a compressão e a tração na flexão, provocada pelo
aparecimento das bacias de deformação sob as rodas dos veículos, que levam a estrutura a
deformações permanentes, e ao rompimento por fadiga.

A NBR 15953 (ABNT , 2011, p. 2) caracteriza o pavimento intertravado como:


Pavimento flexível cuja estrutura é composta por uma camada de base [...] seguida por uma camada
de revestimento constituída de peças de concreto sobrepostas em uma camada de assentamento e
cujas juntas [...] são preenchidas por material de rejuntamento e o intertravamento do sistema é
proporcionado pela contenção.

O pavimento de blocos de concreto é empregado comumente por como um tipo de


calçamento. Esse pavimento é propício para pavimentação de vias urbanas, por
apresentarem um tráfego menor e consequentemente menos trepidação e sonoridade. Têm
como vantagens a facilidade da manutenção do pavimento e a alta taxa de reuso dos
blocos, quando se necessita realizar serviços no subsolo do pavimento, como instalações
elétricas e hidráulicas.
É na camada de revestimento que o pavimento com blocos intertravados de concreto se
difere dos demais pavimentos flexíveis. Por ser construído com peças pré-fabricadas de
concreto, torna-se uma unidade pelo intertravamento das peças e compactação das
mesmas. Também deve-se lembrar que sua espessura tem valores mínimos previstos por
norma, já que conforme Senço (2001, p. 20):
Sendo o revestimento a camada mais nobre do pavimento, é evidente que a adoção da espessura não
pode servir como medida que venha a reduzir sua resistência, pois representa uma parte do pavimento
que é constituída de material mais apto a garantir eficiência no seu comportamento.

Os blocos intertravados de concreto oferecem um aspecto estético agradável e uma


resistência física elevada quando utilizados. Esse pavimento é produzido de forma
industrialmente, os blocos apresentam características definidas pela norma técnica NBR
9781 (ABNT, 2013) e tem disponibilidade para uso devido à grande quantidade de
empresas no mercado.
2.2 EXECUÇÃO DA OBRA DE PAVIMENTAÇÃO
2.2.1 Projeto do pavimento
De acordo com Fioriti se o projeto for apropriado e associado à uma boa execução, com
materiais de qualidade, o pavimento intertravado pode ter uma vida útil de até 25 anos.
Para que isso se materialize é necessário que o projeto seja desenvolvido por um
engenheiro civil que tenha qualificação e experiência com pavimentos intertravados de
concreto. A escolha de um profissional que não possui os requisitos necessários para
elaborar um bom projeto reduz os custos da implantação do pavimento intertravado, mas
essa escolha acarretam inúmeros problemas que podem danificar e comprometer a
estrutura com manifestações patológicas. Para elaborar um bom projeto é necessário
seguir as determinações da NBR 15953 (ABNT, 2011, p. 4) o projeto deve conter:
- estabelecer as premissas em função das condições de implantação, utilização do pavimento e
interferências em geral;

- avaliar as condições e características do leito;

- estimar as condições de carregamento [...] à qual o pavimento estará sujeito;

- especificar ou compatibilizar o sistema de drenagem, quando necessário;

- especificar a estrutura de fundação do pavimento, com espessura, declividade, grau de compactação


e materiais utilizados em cada camada;

- especificar o sistema de contenção do pavimento, considerando as condições necessárias para o


intertravamento das peças de concreto;

- definir as peças de concreto utilizadas na camada de revestimento, considerando as especificações


da NBR 97811;

- definir o padrão de assentamento das peças de concreto , detalhando o alinhamento de partida,


pontos de interseção e interferências;

- executar o detalhamento de paginação para o caso de projetos arquitetônicos e paisagísticos


específicos.

A execução do pavimento deve ser precedida pela verificação dos caimentos e cotas do
projeto. Essas medidas são indispensáveis para que a pavimentação ocorra sem grandes
transtornos. Além de prestar atenção nesses dados a execução do pavimento demanda
uma mão de obra qualificada. Quando essa determinação é seguida a obra executada será
de qualidade e de fácil manutenção. Sendo assim, esses devem ser executados por uma
equipe com pelo menos um ano de experiência em blocos intertravados de concreto ou
projetos de pavimentação
2.2.2 Contenções laterais
A contenção lateral é um item obrigatório para o pavimento, essa estrutura é importante
para inibir o deslizamento dos blocos de concreto. De acordo ABNT NBR 15953 (2011),
contenção é definida como dispositivo que está ali permanentemente ou provisoriamente
ou estrutura que é utilizada com o objetivo de manter as peças de concreto e o material
de rejuntamento na adequada posição proporcionando o satisfatório intertravamento.
Figura 03 – Instalação das contenções laterais

Fonte: Alisson lajes - 2018

A contenção lateral deve ser colocado antes de instalar a camada de assentamento e os


blocos de concreto. Para Ribeiro ( 2016) essa estrutura possui a incumbência de confinar
fortemente os blocos, esse fator é indispensável para que ocorra consistência do
intertravamento das unidades do pavimento completo. A contenção lateral inibe a
ocorrência de deslocamentos dos blocos acarretado pela ação de forças provenientes
horizontalmente do tráfego. As contenções são projetadas para que deva permanecer
estáticas durante a recepção de impactos provenientes da fase construtiva, por conta de
veículos e de ciclos de congelamento e congelamento.
Existem dois tipos de confinamento: o interno, que envolve as estruturas que se
encontram dentro dele (jardins, bocas-de-lobo, canaletas etc.), e o externo, que envolve o
pavimento em seu perímetro (geralmente meio-fios e sarjetas) (RIBEIRO,2016)
De acordo com OLIVEIRA (2010), a maneira ideal para o confinamento é que seja de
parede vertical, para que possa ficar em contato direto com os blocos intertravados. Por
conta disso, devendo serem normalmente fabricado com concreto de resistência
característica à compressão simples, medida aos 28 dias de idade, igual ou superior a 25
Mpa, sendo desejável que seja pré-moldado ou moldado no local. Tem que estar firmes,
sem a possibilidade de ocorrer risco de desalinhamento, e com sua altura sendo suficiente
para que penetre na camada de base.
As contenções laterais são necessárias para a construção de pavimentos com blocos
intertravados de concreto, pois restringem a movimentação dos blocos durante a obra e
posteriormente pela passagem de veículos. No uso de blocos intertravados de concreto
para pavimentação, as contenções laterais devem ser somente de concreto pré-moldado,
rocha cortada ou concreto moldado in loco.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011, p. 6) afirma que todas as contenções
devem ser:
[...] constituídas de estrutura rígida ou de dispositivos fixados na base do pavimento, de modo a
impedir seu deslocamento;

[...] executadas obedecendo cotas de níveis e alinhamentos definidos no projeto;

[...] executadas antes da camada de revestimento.

As contenções laterais são elementos importantes na instalação dos blocos, portanto


devem ser verificadas, sendo que, se já não estiverem no local, devem ser instaladas
conforme especificações do projeto e do fabricante.
2.2.3 Areia de assentamento
A areia de assentamento tem a função de assentar e intertravar os blocos, além de servir
de elemento estrutural de ligação entre a base compactada do pavimento e os blocos
intertravados de concreto. Tem por função também, devido à sua estrutura granular, servir
como meio de drenagem de água do pavimento, devido à permeabilidade do mesmo.
Figura 04 – Areia de assentamento

Fonte: Areia Ana - 2018

2.2.4 Areia de assentamento – escolha de material


Após a instalação das contenções laterais, deve-se executar a camada de assentamento,
que segundo a NBR 15953 (ABNT, 2011, p., deve atender os seguintes requisitos:
- a umidade [...] deve estar entre 3 % e 7 % no momento de aplicação;

- o material de assentamento deve cumprir as especificações da NBR 72112 quanto à presença de


torrões de argila, materiais friáveis e impurezas orgânicas;

- a camada de assentamento deve ser uniforme e constante com espessura de 5 cm, com variação
máxima de mais ou menos 2 cm, na condição não compactada ou conforme especificação de projeto;

- a dimensão máxima característica do material de assentamento deve ser menor que 5 vezes a
espessura da camada de assentamento já compactada.

A areia de assentamento deve ser limpa e livre de qualquer impureza. A camada de


assentamento deve ser executada por areia média limpa e seca com espessura uniforme
e constante. A escolha correta desse insumo é imprescindível para o desenvolvimento de
pavimentos com blocos intertravados de concreto. Além da graduação das areias, outras
características da areia podem influenciar no comportamento do pavimento. A areia de
assentamento têm quatro funções: assentar os blocos, ajudar o intertravamento, fornecer
um elemento estrutural de ligação e facilitar a drenagem de água das juntas.
A escolha da areia de assentamento deve ser efetuado mediante a determinação da
graduação desse insumo. Além desse item o sucesso da decisão também está
condicionado ao percentual de finos, resistência à abrasão, formato dos grãos e percentual
de quartzo presente podem influenciar na qualidade da areia de assentamento.
A areia de assentamento deve ser espalhada, de forma manual ou mecânica, numa
espessura de 25 mm sobre o pavimento, criando uma superfície sem ondulações. Um item
indispensável sobre esse importante insumo é a umidade que não deve estar totalmente
seca nem saturada. Mesmo sendo difícil o controle da umidade do solo, é recomendado
que a areia seja armazenada em local coberto e que seja retirada à meia altura.
Ainda sobre a areia de assentamento, é necessário que seja feita a contenção, contra a
migração da areia de assentamento pela camada de base do pavimento ou pelas
contenções Laterais. Isso pode ser obtido através de mantas geotêxteis e correto
dimensionamento da base de agregados, com um percentual de finos com valores de 5%
a 12%.
2.2.5 Areia de assentamento – espalhamento e nivelamento
A execução do espalhamento e nivelamento da camada de assentamento depende das
condições climáticas no local da obra. A areia de assentamento e os blocos não devem
ser assentados durante chuva forte ou neve, sobre uma base congelada ou se a areia de
assentamento estiver congelada.
De acordo com NBR 15953 (ABNT, 2011) a areia de assentamento deve ser espalhada
numa espessura de 25 mm, não excedendo 50 mm. A areia espalhada não deve ser movida
e deve ficar sempre à frente dos blocos já instalados e não deve ser usada para preencher
lacunas. Para ABCP ( 2010, p.19) a espessura da camada “não pode ser nem muito grande
nem muito pequena. Há uma espessura em que o pavimento ‘funciona’ adequadamente.
Se a camada for muito espessa, haverá deformação (afundamento), se for insuficiente,
haverá quebra dos blocos.”. Diante disso é possível inferir que que a espessura da camada
é um item imprescindível para o êxito do pavimento.
Figura 5 – Nivelamento da camada de assentamento.

Fonte: (Maschio, 2015)

O nivelamento da areia de assentamento é efetuada por meio de uma régua metálica ou


tábua de madeira reta, sendo que a areia de assentamento não deve ser utilizada para
corrigir imperfeições na base. não será permitido o remanejamento da superfície da areia
já regularizada com a finalidade de ajustar eventuais diferenças nas alturas dos blocos.
Para a execução da camada de assentamento, a NBR 15953 (ABNT , 2011, p. 10)
recomenda:
espalhar o material de assentamento na frente de serviço, na quantidade suficiente para suprir a
jornada de trabalho;

executar mestras paralelamente à contenção principal, nivelando-as na espessura da camada de


assentamento [...] respeitando o caimento [...] nivelar o material de assentamento manualmente por
meio de régua metálica, [...] resultando em uma superfície sem irregularidades;

uma vez espalhado, o material de assentamento não pode ser deixado no local aguardando a
colocação das peças, devendo-se lançar a quantidade suficiente para cumprir a jornada de trabalho
prevista no dia, evitando-se deformações na camada.

2.2.6 Blocos intertravados de concreto


Esse tipo de revestimento permite tráfego de vários tipos. Blocos maciços de concreto,
alinhados lado a lado são os mais comuns. São geralmente assentados sobre camada de
areia que confere ao conjunto porosidade e permeabilidade. Para Virgiliis ( 2009, p.47):
Muitos blocos possuem boa durabilidade e resistência permitindo vida útil mais longa e consequente
economia sob o aspecto custo benefício. Alguns blocos podem suportar tráfego pesado, porém são
relativamente caros quando comparados a outros pavimentos. São sensíveis as deformações
longitudinais assim como as deformações na base e no subleito. Quando assentados devem ser
confinados a bordas rígidas que impedem que as peças fiquem livres de tensão e possam se soltar.
Geralmente são limitados nas suas extremidades a sarjetas ou vigotas de concreto.

2.2.7 Blocos intertravados de concreto – assentamento das peças


Para ABCP (2010) o assentamento dos blocos é a etapa mais relevante da construção do
pavimento, no qual é responsável, em uma boa parte, pela qualidade apresentada no final.
A partir dela que irão depender alinhamento do padrão de assentamento, largura das
juntas, níveis, regularidade da superfície etc., que são essenciais para que haja um
acabamento desejável e uma boa durabilidade do pavimento.
A operação de assentamento dos blocos de concreto deve ser efetuada de acordo com que
está estabelecido no projeto como a indicação do tamanho das juntas e alinhamentos
conforme o projeto arquitetônico. O assentamento dos blocos deve ser precedida de uma
observação minuciosa para constatar se há material estranho incrustado nos blocos e
devem ser assentados conforme padrão mostrado no projeto e seguindo linhas retas do
padrão.
Figura 06 – Assentamento dos blocos de concreto
Fonte: AECweb - 2018
Segundo a NBR 9781(ABNT, 2013, p.o assentamento das peças deve:
[...] primeira fiada de acordo com o padrão de assentamento estabelecido no projeto[...];

o assentamento das peças pode ser manual ou mecanizado e deve ser executado sem modificar a
espessura e uniformidade da camada de assentamento;

as peças não podem ser arrastadas sobre a camada de assentamento até sua posição final;

manter as linhas-guia [...] verificando regularmente o alinhamento longitudinal e transversal;

efetuar os ajustes de alinhamento das peças, mantendo as espessuras das juntas uniformes.

O alinhamento correto entre os blocos é uma condição indispensável para aferir a


qualidade da operação de assentamento. A qualidade do assentamento estabelece relação
direta com o trabalho de colocação dos blocos, se essa atividade é efetuada de forma
cuidadosa e com cautela os blocos serão todos alinhados e o pavimento terá dimensões
uniformes. Isso é importante porque um pavimento assentado de forma correta será mais
duradouro.
De acordo com a ABCP (2010) a produtividade do trabalho permanece inalterada entre
executar o assentamento dos blocos de forma cuidadosa no seu alinhamento ou deixá-los
à mercê dos desvios no qual possa ocasionar o procedimento utilizado, porém o resultado
obtido, tirando como base o ponto de vista estético, será muito diferente. Diante disso é
possível inferir que a diminuição de custos obtida num assentamento mal feito não
compensa por causa das patologias que irá se manifestar no futuro.
De acordo com Fioritti (2007), não pode haver deslocamento dos blocos já assentados
no momento da colocação dos pavers e, também, no que se diz respeito a camada de
assentamento já nivelada, não poderá haver deformação da mesma.
A média que deve existir entre as juntas dos blocos tem que ter 3 mm, onde o apresente
o mínimo de 2,5 mm e máximo de 4 mm. Em alguns casos, os blocos já têm separadores
facilitando a correta separação das juntas. Os blocos não podem ser executados
apresentando suas juntas muito fechadas, ou seja, não podem estar juntas de forma que
não seja desejável, de maneira excessiva (ABCP, 2010).
O sucesso da pavimentação está condicionado ao monitoramento do tamanho das juntas,
paginação e alinhamento dos blocos. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que
existe a possibilidade de que haja um pequeno recalque dos blocos, sendo que, “[...] para
a instalação em uma base de agregados compactada deve-se estar ciente que a superfície
superior dos blocos deve estar de 3 a 6 mm acima do especificado devido à possível
recalque posterior dos blocos.”. Essa diferença permite um pequeno deslocamento dos
blocos no decorrer do uso do pavimento, sem que ocorram problemas na via.
2.2.8 Ajustes e arremates
Conforme a ABNT NBR 15853 (2011) após assentados os blocos inteiros no trecho a ser
pavimentado, devem ser feitos acabamentos nos espaços vazios da camada de
revestimento, próximos aos confinamentos internos e externos, com pedaços de blocos,
preferencialmente cortados com serra de disco diamantada.
O preenchimento das lacunas existentes entre os blocos e as contenções laterais deve ser
efetuado com blocos cortados ou unidades de contenção, sendo que o tamanho dos blocos
cortados não deve ser menor que um terço do tamanho original para locais com tráfego
de veículos. Os blocos devem ser cortados com uma serra circular ou cortador de paver
de lâmina dupla.
Figura 07 – Ajustes e arremates
Fonte: ABCP - 2014
2.2.9 Compactação inicial
Com o término do assentamento dos blocos deve-se efetuar a compactação utilizando um
vibrador de alta frequência e baixa amplitude [vibrador sapão] para vibrá-los na areia de
assentamento. após a instalação dos blocos, os mesmos devem ser compactados com um
compactador de placas vibratórias com capacidade mínima de 22 kN e operando entre 75
e 90 Hertz. É recomendado o número mínimo de duas passagens do equipamento sobre
o pavimento com as placas instaladas, com o intuito de para assentar os blocos e forçar a
areia de assentamento a entrar nas juntas na parte inferior dos mesmos.
Figura – 09 - Compactação
Fonte: Clube do concreto - 2018
2.2.10 Areia de rejuntamento
A areia de rejuntamento possui a incumbência de preencher as juntas entre os blocos e
intertravar os mesmos. As juntas são importantes porque realiza a drenagem da água do
pavimento, devido a essa capacidade o pavimento é considerado como permeável. A
NBR 15953 (ABNT, 2011) recomenda juntas de 2 a 5 mm entre os blocos. Essa
espessura de junta é obtida utilizando os espaçadores incorporados nos blocos de
concreto.
De acordo com a ABNT NBR 15953 (2011), deve-se espalhar a areia de rejuntamento
sobre o pavimento, material estando seco, no qual forme uma camada fina regular; onde
a execução do preenchimento das juntas deve ser feitas através do processo de varrição,
até que as juntas sejam totalmente preenchidas. Livre de materiais friáveis, torrões de
argila e impurezas de natureza orgânica (OLIVEIRA, 2010).
A selagem das juntas (seu preenchimento com areia) é necessária para o bom
funcionamento do pavimento. Por isso, é importante empregar o material adequado e
executar a selagem o melhor possível, simultaneamente com a compactação final do
pavimento. Se as juntas estiverem mal seladas, os blocos de concreto ficarão soltos, o
pavimento perderá intertravamento e se deteriorará rapidamente. Isso se aplica tanto a
pavimentos recém-construídos quanto a antigos (ABCP, 2010).
O espalhamento da areia de rejuntamento deve ser realizado após a compactação inicial,
sendo que a NBR 15953 (ABNT, 2011,p. 11) indica que, durante a execução dessa etapa,
se deve:
- espalhar o material de rejuntamento seco sobre a camada de revestimento, formando uma camada
fina e uniforme em toda a área executada;

- executar o preenchimento das juntas por processo de varrição[...] até que as juntas sejam totalmente
preenchidas.
Figura 10 - Rejunte com areia

Fonte: ICPI (2017, p. 6)

2.2.11 Compactação final


Após o espalhamento e varrição, parte-se para a compactação do pavimento concluído,
também com o uso de placas vibratórias. A compactação final é um processo idêntico a
compactação inicial, sendo assim os mesmos procedimentos adotados no primeiro tem de
ser implementados no segundo.
A areia de rejuntamento deve ser espalhada nos blocos já assentados e varrida até as
juntas, utilizando o vibrador até que estejam completamente cheias. Isso requere de 2 a 3
passadas com o equipamento. Deve-se tomar cuidado de não realizar esta operação a uma
distância mínima de 1 m de blocos sem as restrições laterais. Todo o trabalho realizado
deve deixar uma margem de 1 m de areia até as unidades finalizadas até o fim de um dia
de trabalho.
A areia de rejuntamento se distribuirá irregularmente no pavimento após a vibração e seu
excedente deverá ser varrido. Após finalizar o processo de vibração, toda a areia
excedente deve ser varrida para terminar o assentamento.
Figura 10 - Compactação do pavimento.
Fonte: (ABCP, 2010)

2.2.12 Inspeção final


Com o término da compactação o pavimento deve ser submetido a uma inspeção. Essa
operação possui a finalidade de identificar incidentes e problemas que sejam
incompatíveis com o projeto. Devido a complexidade da tarefa é recomendado que a
inspeção sejam efetuada preferencialmente por um engenheiro qualificado; é importante
ressaltar que outros profissionais também pode desempenhar essa função, mas seu
trabalho não terá a mesma qualidade do trabalho do engenheiro. A liberação do pavimento
para o tráfego só pode acontecer mediante a inspeção; a obra de pavimentação
intertravada precisa passar por uma inspeção para que possa ser finalizada e concluída.
A inspeção deve ser efetuada em toda a área que foi submetida a compactação para
averiguar se as juntas estão completamente preenchidas com areia de rejuntamento e para
verificar a existência de peças danificadas para substituí-las. Caso necessário, o processo
de rejuntamento deve ser repetido, com a varrição do material e compactação do
pavimento (ABCP, 2010).
A inspeção deve constatar que o pavimento sejam um superfície nivelada. De acordo com
a NBR 15953 o desnível tolerado na superfície do pavimento não deve ultrapassar 10 mm
a cada 3 metros de cumprimento, essa medição é efetuada por meio de uma régua metálica
com esse cumprimento. Além disso a superfície final deve ter uma elevação de 3 a 6 mm
em relação aos drenos do pavimento.
A NBR 15953 (ABNT , 2011, p. 12) ressalta que “Após a compactação final e liberação
da inspeção, pode-se manter uma fina camada de material de rejuntamento com o objetivo
de repor o material que será adensado após a liberação ao tráfego.”
3 CONCLUSÃO
O pavimento é uma estrutura construída após a terraplanagem por meio de camadas de
vários materiais de diferentes características de resistência e deformabilidade. A
pavimentação costuma ser efetuada por meio da utilização de pavimento intertravados
que é um tipo de piso feito com blocos de concreto pré-fabricados, assentados sobre uma
camada de areia e travados entre si por contenção lateral e por atrito entre as peças.
Esses blocos de concreto possui a capacidade de travar, devido a essa característica recebe
a denominação de pavimento intertravado. Essa pavimentação é efetuada mediante a
colocação de vários blocos numa superfície submetida a um serviço de terraplanagem. O
assentamento dos blocos devem iniciar com a instalação das contenções laterais que são
estruturas instaladas de maneira temporária ou definitiva com o intuito de inibir
deslizamentos ou qualquer alteração no posionamento dos blocos que venha a
comprometer a capacidade de intertravamento do piso.
Com as contenções laterais instaladas pode-se iniciar o espalhamento da areia de
assentamento. Esse material é lançado diretamente na superfície e costuma exercer a
função estrutural de ligação entre os blocos e a base compactada do pavimento. A areia
de assentamento é responsável pelo assentamento é intertravamento do pavimento. Além
disso a areia de assentamento promove a drenagem da água, essa capacidade é importante
para evitar enchentes e alagamentos da superfície que dispõe desse piso.
O assentamento dos blocos de concreto devem seguir as orientações definidas no projeto.
De forma geral essa operação devem ser efetuada com o alinhamento dos blocos e
também com a colocação das peças a uma determinada distância, esse espaço vazio entre
as peças recebe o nome de juntas e devem ter dimensões uniformes. Com a conclusão do
assentamento do pavimento é necessário compactar a superfície que recebeu esse piso. A
compactação costuma ser feita por meio de vibrador de alta frequência.
Com o pavimento compactado tem-se o início do preenchimento do espaço das juntas
com a areia de rejuntamento. Esse material é importante porque assegura a capacidade de
intertravamento do pavimento, essa capacidade é obtida mediante o espalhamento da
areia de rejuntamento que irá preencher as juntas. A aplicação inadequada da areia de
rejuntamento pode comprometer o travamento entre os blocos.
Após encerrar a aplicação da areia de rejuntamento é necessário efetuar uma nova
compactação do pavimento. Assim como a primeira a compactação a segunda também é
efetuada com um vibrador de alta frequência e seguem as mesmas instruções da
compactação inicial. A execução do pavimento é encerrada com o término da
compactação final, mas a liberação da obra está condicionada a uma inspeção final, essa
operação é caracterizada por uma verificação das condições da pavimentação. O
pavimento só será liberado caso não apresente nenhuma patologia que comprometa a
estrutura.
A execução do pavimento é uma atividade que requer um projeto para ser iniciado, esse
documento é uma bússola que orientam todos os profissionais envolvidos na construção
do pavimento. Devido a sua importância para o sucesso da pavimentação é necessário que
o projeto seja elaborado por um engenheiro civil que tenha capacitação na área. Quando
um projeto é bem feito o pavimento terá uma durabilidade maior e sua manutenção será
uma operação de fácil execução.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Manual de pavimento
intertravado: passeio público. São Paulo, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11170: serviços de
pavimentação – terminologia. Rio de Janeiro, 1990.
NBR 15953: pavimento intertravado com peças de concreto – execução. Rio de Janeiro,
2011.
NBR 9781: peças de concreto para pavimentação – especificação e métodos de ensaio.
Rio de Janeiro, 2013.
MARCHIONI, M.; SILVA, C. O. Pavimento intertravado permeável: melhores práticas.
São Paulo: Associação Brasileira de Cimento Portland, 2011.
SENÇO, W. de. Manual de técnicas de pavimentação. 1. ed. (3. tiragem) São Paulo: Pini,
2001.
JÚNIOR, F. A. Manual de pavimentação urbana. São Paulo: Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), 1992.
Pereira, Graziele Gleidy Floriano. ESTUDO DE CASO: USO DE PAVER DE
CONCRETO PARA EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA:
DIMENSIONAMENTO E EXECUÇÃO. Joinville: UNISOCIESC, 2020
Carvalho, Denise Barroso Andrade. CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS E BETUMINOSOS EM ÁREAS URBANAS. São
Carlos, 2011.
Virgiliis, Afonso Luís Corrêa de. Procedimentos de projeto e execução de pavimentos
permeáveis visando retenção e amortecimento de picos de cheias. ed.rev. -- São Paulo,
2009.

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