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_! | ® | | Oo e-Téc ‘Brasil Estrutura e Analise de Balanco Tania Duarte UFMT Cuiaba-MT 2015 \ 1 @ ly (© Este caderno fi eistored0 Bela INSEEuS Fedetel SUBHo-arendense = Gainpus Pelotae Visconde da GracaiRS, ¢ora @ ROG eeTee Biel 0 Ministerio ta Edveagao! TEM PSTRRTBICGIrV=NUniversidade Federal de Naat Equipe de Revisio IUERTENO POET Nato Geos UrMT ‘Coordenagio institucional Carer Rad Coordenacio de Produgio de Materil Didatico Impresso Pedro Roberto Plo Designer Educacional Te Detkors lustragio Tatiane Hirata Diagramacio Tate Hirata Revisio de Lingua Portuguesa Ewerton Viegas Romeo Miranda Revisio Final Nai Terena de Jesus Instituto Federal SUMO aaa ‘pus Pelota Visconde da GraGaIRS Bio nstitucionat BReeeMNiR gsr: Coordenador do Curso d8 Adminct358 “Antone Cardozo Olvera Coordenadora do Curso de Contabilidade ‘Cleura Mara Goncalves Faas Projet Grafica Rede Te Brasi/ UAT | —_ lll Ey Ney -ane-(e- eM -le(-M-t (-eal e-1 || Prezado(a) estudante, Bem-vindo(a) 4 Rede e-Tec Brasil Vocé faz parte de uma rede nacional de ensino que, por sua vez, constitui uma das agoes do. Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec, instituido pela Lei n® 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, intetiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educagao Profissional e Tecnolégica (EPT) para a populacao brasileira propiciando caminho de acesso mais rapido a0 emprego. E neste ambito que as acdes da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Secretaria de Educagao Profissional e Tecnolégica (Setec) e as instncias promotoras de ensino técnico, como 0s institutos federais, as secretarias de educagao dos estados, as universidades, as es- colas e colégios tecnologicos e o Sistema S. ‘A educacao a distancia no nosso pais, de dimensoes continentais e grande diversidade re- gional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso a educacao de qualidade e a0 promover o fortalecimento da formacao de jovens moradores de regies distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros. ‘A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regides do pats, incentivando os estudantes a concluir 0 ensino médio e a realizar uma formacao e atualizacéo continuas. Os cursos sao ofertados pelas instituicSes de educacao profissional e o atendimento ao estudan te € realizado tanto nas sedes das instituigdes quanto em suas unidades remotas, 05 polos, Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educagao profissional qualificada ~ in tegradora do ensino médio e da educacao técnica — capaz de promover 0 cidadao com ca- pacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensoes da realidade: cultural, social, familar, esportiva, politica e ética Nos acreditamos ern vocél Desejamos sucesso na sua formagao profissional! Ministerio da Educacao. Junho de 2015 Nosso contato etecbrasil@mec.gov.br Indicagao de icones Os Icones s4o elementos graficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a organizacao e a leitura hipertextual a Atengao: indica pontos de maior relevancia no texto, Q Salba mais: oferece novas informagdes que enriquecen 0 assunto ou “curiosidades” e noticias recentes relacionadas a0 tema estudado, Glossario: indica a definicao de um termo, palavra ou expressao utiizada no texto. Midias integradas: remete 0 tema para outras fontes: livros, filmes, masicas, sites, programas de TV. Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes niveis de aprendizagern para que o estudante possa realizé-las e conferir 0 seu dominio do tema estudado, f3 Reflita: momento de uma pausa na leitura para refletirescrever sobre pontos importantes e/ou questionamentos. Palavra da Professora-autora Carola) estudante, E com grande prazer que thes apresento a disciplina de Estrutura e Andlise de Balanco. Espero, nessa disciplina, oferecer um trabalho didético acessi- vel para compreensao dos contetidos. Ao lado de uma iniciacao te6rica a0 assunto, vocé encontraré uma parte pratica com exercicios que tém como objetivo leva-lo(@) 2 um melhor desempenho e compreensao da matéria. Lembro, ainda, que a voce cabe o estudo e a pesquisa para o desenvolvimen- to da aprendizagem. Para iniciar seus trabalhos Ihe aconselho a pensar na organizacao dos horarios de estudos. Dedique 0 tempo necessario para as leituras e atividades. Se houver duvidas, néo perca tempo, refaca a leitura, busque os outros suportes de ensino disponiveis. Dessa forma, voce estard ‘adquitindo mais conhecimentos e tendo mais seguranga no contetido de sua ‘rea de atuacéo. Uma boa caminhada para nés! ‘Tania Cristina Duarte PN eet ele MPa Lr) A proposta da disciplina de Estrutura e Andlise de Balancos ¢ apresentar lum trabalho didatico que possiblite a0(@) estudante conhecimentos e pro- cedimentos contabeis que ocorrem nas empresas. O material foi elaborado visando uma aprendizagem auténora, ou seja, uma dimensao didética da autonomia, @ nesse sentido, as pessoas sdo vistas como sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Busquei abordar os contetidos especialmente selecionados adotando uma linguagem que facilte seu estudo a distancia, Faca bom uso do conteudo e tenha excelentes aulas! Aula 1. Estrutura das demonstragées financeiras 1.1 Demonstragées financeiras 1.2 Balanco patrimonial 1.3 Demonstraco do Resultado do Exercicio (ORE) Aula 2. Estrutura e andlise de balanco, 2.1 Demonstragao de Lucros ou Prejulzos Acumulados - (DLPA) 2.2 Demonstragées dos Fluxos de Caixa (DFC). 2.3 Demonstrative do Valor Adicionado (DVA) ‘Aula 3. Anélise e interpretacéo de balancos. 3.1 Etapas do proceso de andlise 3.2 Estatica e dinamica patrimonial 3.3 Introdugao a analise 3.4 Introducao a quocientes. Aula 4. Andlise vertical e horizontal 4.1 Como calcular 0 quociente-padrao Aula 5. Relatério de anélise Referencias Obras Consultadas. Curriculo da Professora-autora B 1B 15 16 25 25, 29 3 39 39 40 a 43 53 55. 59 n n B " Aula 1. Estrutura das demonstrag6es bile aretiet) Objetivos: + identificar a estrutura das administracbes financeiras, e ‘+ reconhecer cada componente dessa estrutura, Prezadota) estudante, Vocé saberia responder 0 que ¢ analise de balancos? Saberia dizer se ¢ facil realizar a andlise das demonstragées contabeis? Vocé jé observou em revistas ou livros de demonstracdes contabeis como elas sao estruturadas? Indepen- dentemente de sua resposta, nesta primeira aula preparei informacoes para que vocé verifique a importancia de se conhecer as pecas que estruturarn as demonstracées contabeis, entre outros assuntos, Vamos li? 1.1 Demonstracées financeiras No texto Estrutura e Analises das Demonstracées Financeiras, disponivel no site httpypt scribd com/do99651752/Apostila-de-Analise-de-Balancos- -Versao-Aluno-Completa-5, demonstracoes financeiras ou demonstragoes contabeis 30 relatérios elaborados com base na escrituragao mercantil ‘mantida pela empresa, com a finalidade de apresentar informacdes aos di- vversos usuarios, principalmente de natureza econémica e financeira, relati- vas & gestdo do patriménio ocorrida durante 0 exercicio social Assaf Neto (2002) escreve que a andlise de balanco tem o objetivo de apre- sentar informacoes sobre posicao passada, presente e futura (projetada) de uma empresa Segundo 0 autor, demonstracbes contabeis sao pecas elaboradas com dados extraidos da escrituracéo da entidade. Para analisé-las, & preciso que voce conheca os elementos que as compoem, e entre as principais destacam-se ‘Aula 1 - Estutura das demonstracéesfinanceiras B ‘De acard com oatigo 175 dae, 6.40876, oeercio Sexi qual as enidades (gealmert devem autos Sus resutadseelbora emansragtes nancelas ten Chragao de um ao, ea data do Seu tein dover se fad 0 * Balanco Patrimonial = Demonstragdo Resultado do Exercicio + Demonstragao de Origens e Aplicacao de Recursos ‘+ Demonstragao dos Fluxos de Caixa Ainda no texto “Estruturas e Andlises das Demonstracbes Financeiras”, & apresentado que a lei n®. 6.404/76 estabelece também que! 1a) As demonstragbes de cada exercicio serao publicadas com a indicagao dos valotes correspondentes do exercicio anterior. b) Nas demonstragées, as contas semelhantes poderdo ser agrupadas; os pequenos saldos poderao ser agregados, desde que indiquem a natureza € nao ultrapassem 0, 1 (um décimo) do respectivo grupo de contas; mas vedada a utilizagao de designagées genéricas, como contas correntes. Jao texto “ELABORAGAO DAS DEMONSTRAGOES FINANCEIRAS”, DISPONI- VEL NO SITE_ http” portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demons tracoesfinanceiras.htm, aponta que demonstracbes financeiras registrarao a destinagao dos luctos segundo a proposta dos érgaos da administracao, no pressuposto de sua aprovacdo pela assembleia geral Esse texto expde que as demonstracées sero complementadas por notas explicativas e outros quadros analiticos ou demonstracées contabeis neces sarios para esclarecimento da situagao patrimonial e dos resultados dos exer: cicios. De acordo com autor Ribeiro (2010), para que oa) analista possa re- alizar adequadamente suas tarefas, 6 necessario que tenha conhe- cimento dos principios e das convencées contabeis, saiba escriturar com desembaraco os fatos administrativos responsaveis pela gestdo do patriménio da empresa, conheca os mecanismos de apuracao do resultado do exercicio, saiba elaborar as demonstragdes contabei conhesa a estrutura de cada uma delas. “4 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® 1.2 Balanco patrimonial 0 balanco patrimonial ¢ a demonstragao contabil a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, 0 patriménio liquido da entida- de (NBC-T32) Santos, na apostila Contabilidade Comercial, disponivel no site http://pycon- tabil.com.br/material_didatico/contabilidade_comercial/apostila_com_3. doc, afirma que essa demonstracao deve compreender todos os bens e di reitos, tanto tangjiveis (materiais) como intangiveis (imateriais), as obrigagées 0 patrimOnio liquido da entidade. Para vocé compreender melhor, conhega a estrutura do balango patrimonial - Estrutura do balanco patrimoni: 0 balango patrimonial deve ser estruturado observando-se a disciplina con- tida nos artigos 178 a 184 da Lei n®. 6404/76. Ele 6 composto por duas partes: Ativo e Passivo, Veja 0 exemplo abaixo Aptcogion saaniead Ativo Passive inne? — 7 “terceiros i a 0 balanco patrimonial é elaborado quando o resultado do exercicio j4 foi apurado e os lancamentos ja estejam registrados nos livros Diarios e Razéo. Pata a apuracao do resultado do exercicio, ¢ necessario que se tenha alguns métodos, com o objetivo de que os saldos de todas as contas existentes na esctituragao da empresa estejam ajustados e corretos, possibilitando que © resultado verificado reflita adequadamente a real situac3o econdmica financeira da entidade. Observe este modelo de balanco patrimonial: ‘Aula 1 -Estrutura das demonstragées financeiras 5 APLICACAO Cconheg a ei 6.4040 anaves doste, ® | | Balanco Patrimonial - 200x vo PASSO ORIGEM apni 30.20 | expense 2820 Distt restr frat) | Formac mao sone 70 | Oona pnt 250 Ouro valores arabe 82720 | obese 2x0 3200 | Osan cieren poeen 48D EALZAVELALONGO PRAZO “sz Cron ere 1280 | poate atonoo P20 7240 | erp econ 8650 PerwnenTe ‘alone sian ower tam | CAPITAL DE TERCEIROS ‘overeat tg 8 sexs on woet ne sto n Ircbeaso on arcarwe -13080 | ravininotiso CAPITAL PROPRIO mesa tconac, Jaume | Uceovomine scmince 80 sane 4a | Talc Pans PL. 721000 Fer: panel com bmapestoresso2008ounealemet pe "se: 6071 1.3 Demonstragao do Resultado do Exercicio (DRE) A demonstracao do resultado do exercicio ¢ um relatorio contabil que tem o objetivo de apresentar a composicao do resultado formado num determina- do periodo de operagées da entidade. A DRE apresenta o lucro ou prejuizo da empresa no desenvolvimento das atividades num periodo, que geralmen- te 6 caracterizado por um ano. Conheca a estrutura da DRE: Para se estruturar a DRE, cabe ao profissional conhecer o artigo 187 da Lei 1°, 6.404/1976, lemibrando que o dispositive contido nesse artigo nao apre: senta um modelo a ser seguido pelas empresas, mas traz informagées sobre ‘© contetido da DRE 16 Estrutura e Andlise de Balanco IMODELO DA DEMONSTRACAO DO RESULTADO DO EXERCICIO RECEITA OPERACIONAL BRUTA * Vendas de Produtos * Vendas de Mercadorias '* Prestacao de Servicos () DEDUCOES DA RECEITA BRUTA * Devolucées de Vendas ‘+ Abatimentos ‘+ Impostos e Contribuicées Incidentes sobre Vendas = RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA. () CUSTOS DAS VENDAS '* Custo dos Produtos Vendidos '* Custo das Mercadorias '* Custo dos Servicos Prestados = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (9 DESPESAS OPERACIONAIS ‘© Despesas Com Vendas * Despesas Administrativas (0) DESPESAS FINANCEIRAS LIQUIDAS Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras Variacées Monetarias e Cambiais Passivas (-) Variacées Monetarias e Cambiais Ativas OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Resultado da Equivaléncia Patrimonial Venda de Bens e Direitos do Ativo Nao Circulante (9 Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Nao Circulante =RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUICAO SOCIAL E SOBRE O LUCRO () Proviso para Imposto de Renda e Contribuicao Social Sobre o Lucro = LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPACOES Fore hp: poaldecrabldde com bigdadenonstcaodaesutado hin Acasa en 0807/11 ‘Aula 1 -Estrutura das demonstragées financeiras W7 Porque deprecia? Quando a empress compra bens para 10 pei, ela eta um ‘aso, Ese gato, por sr considera investment, no pode ser contabizado como espesa. neta ees bens, send tizads pel empresa, desgstam-e prdem o val or esse mato & eta 'adepreciaco. raves del, ‘empresa pode consider coma despesao valor ast na agus dos seus bens de sa ® | | Compreenda cada item apresentado no modelo acima Receita operacional bruta: composta pelas vendas de mercadorias (em- presas comerciais), vendas de produtos (empresas industrials) e receitas de servigos (empresas prestadoras de servicos). DeducGes e abatimentos: nesse iter incluem-se todos os valores que de- vem ser abatidos do valor da receita operacional brut, Receita operacional liquida: corresponde ao valor da receita operacional bruta, deduzidas as vendas anuladas, os abatimentos sobre vendas, 05 des: contos concedidos, 0 ICMS sobre vendas, 0 PIS sobre faturamento, o COFINS 2015S. Custos operacionais: so compostos pelas contas em que os saldos deve- ro ser subtraidos da receita operacional liquida. Lucro operacional bruto: est relacionado & receita operacional liquida, dda qual foram deduzidos os custos operacionais. £ 0 resultado obtido nas ‘operacées objeto da exploracao principal da empresa, Despesas operacionais: Aqui, todas as despesas operacionais de um deter- tminado periodo sao relacionadas em despesas com vendas, despesas finan- ceiras deduzidas das receitas financeiras, despesas gerais e administrativas e ‘outras despesas operacionais. Depreciacao de bens do ativo imobilizado: ¢ referente a diminuigao do valor dos elementos resultantes do desgaste pelo uso, acao da natureza ou obsolescéncia normais Para depreciar o valor gasto na aquisicéo de um bem, é preciso atender a ‘exigéncias legais, tendo em vista, principalmente, o tempo de vida uitil do bem. A depreciacéo pode acontecer devido a + Uso: adquirimos um veiculo hoje. Daqui a cinco anos esse mesmo bem do tera o mesmo rendimento. + Agao do tempo: 0 proprio velculo, por ficar exposto ao sol e a chuva, sofrendo influéncias climaticas, se desgasta, 8 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® + Obsolescéncia: por exemplo, antigamente existiam calculadoras eletrOni- «as, hoje existem computadores mais sofisticados, de facil manejo. ‘A taxa de depreciagao corresponde a um percentual fixado em fungao do prazo que se possa esperar da utiizagdo econémica do bem na producéo dos seus rendimentos. Tabela de depreciacao (exemplo) Métodos de depreciacao Existem varios métodos de depreciacao que podem ser aplicados, Conheca ‘alguns deles: Método linear e a soma dos algarismos dos anos. * Método linear consiste na aplicagao de taxas constantes durante o tem po de vida util estimado para o bem. * Método da soma dos algarismos dos anos consiste em estipular taxas varigveis durante o tempo de vida util do bem, adotando o seguinte cri- terio: somamse os algarismos que formam o tempo de vida itl do bem, obtendo-se, assim, o denominador da fragao que determinara a taxa de depreciagao de cada ano. Calculos da depreciacéo ‘A depreciagao podera ser calculada por quotas anuais ¢ quotas mensais, anual quando calculada e contabilizada uma tinica vez no ano. O valor da ‘quota mensal é obtido dividindo-se 0 valor da quota anual por 12. Exempla: Depreciacao de bens constante no balanco do exercicio anterior RS 20.000,00 Taxa da depreciacao anual...20% Solucao: 20.000 x 20% = 4.000,00 ‘Aula 1 - Estutura das demonstagéesfnanceras 19 Rede e-T Letra do parsrafo 3 artigo 183 de i 6.40 ibe antigo 377 do RIND, que vot poder encont busca em stravés de uma carne 0 google or exemple Contabilizacao: D —Depreciagao C= Depreciagao acumulada Historico — Depreciacao anual sobre velculos, referente ao presente exercico, Cfe calculos RS 4.00000. A conta debitada (depreciacao) corresponde a despesa ou custo do Periodo. A conta creditada (depreciacao acumulada) é uma conta pa- trimonial que figuraré no balanco patrimonial como conta redutora da conta de veiculos. Amortizacéo E a reducao de valor do capital aplicado na aquisicao de direitos, a qual a existéncia ou 0 exercicio tenha duracao limitada, ou bens cuja utilizagao te- nha o prazo legal ou contratual limitado. Contabilmente, a amortizacao é um proceso semelhante 8 depreciagao, porém aplicada aos bens imateriais. + Taxa anual de amortizacéo Os critétios para determinagdo das taxas e respectivas quotas de amortiza- {G20 estdo disciplinados no § 3° do artigo 183 da Lei n? 6.404/76. Entretanto, & importante salientar que 0 artigo 327 do RIR/99 estabelece que a taxa ‘anual de amortizacao sera fixada tendo em vista: |-o ndmero de anos restantes de existéncia do diteito; Ilo nUimero de periodos de apuracao em que deverdo ser usufruldos os beneficios decorrentes das despesas registradas no ativo diferido. + Quota de amortizacao ‘A quota de amortizacao serd determinada pela aplicagao da taxa anual de amortizacao sobre o valor original do capital aplicado. Exemplo: 20 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® Calcular e contabilizar a quota de amortizacao da conta marcas e patentes de 10%, sabendo-se que o saldo da referida conta é de R$ 20,000,00. Contabilizacao’ €@) Aplicagao da taxa anual de amortizacéo sobre o valor do bem RS 20.000,00 x 10% = 2.000,00 D- Amortizagao C- Amortizagao acumulada marcas e patentes Historico - Amortizagao anual sobre marcas e patentes... R$ 2.000,00. Exaustdo @ alae tua dos rigs Ea diminuigdo de valor dos recursos minerais ou florestais, resultante da | Ssy +34 a0 niuoo staves de sua exploragao. Esse assunto esta disciplinado pela Legislacao Tributaria, por _| algun ste de busca, coma, por meio dos artigos 330 a 334 do RIR /99. Conceito de provisées Sao recursos estimados pela empresa para cobrir perdas que provavelmente ‘ocorterdo: no recebimento de direitos (duplicatas a receber); na alienagao de titulos e valores imobilatios representativos de investimentos temporatios a curto ou em longo prazo; e titulo de renda fixa ou varidvel, na venda de mercadorias, produtos ou outros. Existem dois tipos de provisées: + Provisbes Ativas + Provisbes Passivas Essas provis6es s40 constituldas com fundamento na Convengao Contabil do Conservadorismo, na Lei n®. 6.404/76 (artigo183), em orientagées ema nadas da Comisséo de Valores Imobiliérios e na Resolucéo n°. 750/193 do Conselho Federal de Contabilidade. Portanto, as provisées tem duas fungoes importantes na gesto do patrim6nio: ‘Aula 1 -Estrutura das demonstragées financeiras a ® | | a) Possibilitam 0 reconhecimento, no resultado do exercicio em que sao constituidas, de perdas que provavelmente ocorterdo, desde que os valores ppossam ser previamente calculados. b) Possibilitam que 0s direitos e 05 bens geradores das respectivas perdas sejam apresentados no balanco patrimonial pelos seus valores reais, isto é, deduzidos da parcela que nao seré realizada, Proviso para créditos de liquidaco duvidosa Consiste en um valor provisionado no final de cada exercicio social para co: brit, no exercicio sequinte, perdas decorrentes do nao recebimento de direi- ‘tos da empresa. O valor da provisdo € obtido mediante aplicagao de um per- centual sobre 05 direitos existentes na época do levantamento do balance, Exemplo pratico’ Suponhamos que em 31 de dezembro de X1, uma determinada empresa possua no seu ativo circulante a conta duplicata a receber com saldo de RS 500,000,00. imagineros que a perda média foi de 4% nos tiltimos trés, ‘anos. A constituigso da provisdo sera: D - Despesas com Créditos de Liquidacao Duvidosa C - Provisio para créditos de Liquidacéo Duvidosa Histérico - Provisdo que se constitui na base de 4% sobre Duplicatas a Rece- ber... 20.000,00. Langamento da Baixa da Duplicata D - Proviso para Créditos de Liquidacao Duvidosa C - Duplicatas a Receber H - Baixa de Duplicatas consideradas incobraveis... RS 8.000, 00 Receitas operacionai Esse item corresponde as demais receitas, exceto as financeiras, como rece tas aluguéis, variagoes monetarias ativas, receitas de participacoes e receitas 2 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® eventuais, além de receitas recebidas antecipadamente. As mais comuns re- ferem-se a alugueis ganhos e ainda nao recebidos, alugueis e juros recebidos antecipadamente. Apuragio do resultado do liquide antes da proviso para © imposto de renda Voce jd sabe que o resultado do exercicio, quando credor (luco), sofre tru: tag da contiibuigdo social e do imposto de renda. Em decorténcia do que esta estabelecido no inciso V do artigo 187 da Lei 6.404/76, convencionou- se denominar 0 resultado do exercicio antes da tributagao de “Resultado do Exetcicio antes da Provisao para o Imposto de (sobre a) Renda”. Veja 0 dlispositivo legal citado: “V - 0 Resultado do Exercicio antes do Imposto sobre «a Renda e a proviso para o imposto” Deducées do resultado do exercicio ‘+ Provisdo para contribuigéo social - deve ser calculada conforme esta- belece a propria legislacao tributaria, que fixa como base de calculo 0 resultado do exercicio ajustado. ‘+ Provisao para o imposto de renda - também deve ser calculada con forme estabelece a legislacao tributaria, ixando como base de célculo © lucro real, Considera-se o lucto real o resultado do exercicio ajustado pelas adicoes. ‘+ Exclusdes e compensacdes previstas na legislagao do imposto de ren- dda, Apuragao do lucro ou prejuizo liquido do exerccio, O resultado do exercicio, depois de deduzidas as participacoes, denomina- se “Iucro liquido do exercicio” quando for positivo, e "prejuizo liquido do exercicio” quando for negativo. arti ipagoes ‘As patticipacoes dizer respeito as parcelas do resultado do exercicio desti- rnadas aos proprietarios de debéntures, aos empregados, administradores, 05 proprietarios de partes beneficiarias e 4s instituigées ou fundos de assis- tencia ou previdéncia de empregados (as participagdes, inclusive seus aspec: 10s legais) ‘Aula 1 -Estrutura das demonstragées financeiras B Resumo Nessa aula apresentei a vocé a estrutura das administracdes financeiras e as formas de reconhecer cada componente dessa estrutura, assim como the ‘trouxe alguns exemplos e modelos desses componentes. Atividades de aprendizagem 1, Elabore um balancete de verificacao e faga a demonstracao do resultado de exercicio. 2. Elabore um balango patrimonial e conceitue cada uma das contas do balango. 3. Identifique a diferenca entre depreciagao e amortizacao; 4, Calcule e contabilize depreciagao computadores, pela taxa de 20% aa. 5. Calcule e contabilize depreciagao de méveis e utensilios de 10% aa. 6. Crie a provisao para créditos de liquidagao duvidosa 8 razao de 4% sobre 0 saldo de clientes. Computadores - R$ 13.000,00 Méveis e Utensilios - RS 26.000,00 Clientes - RS 39.000,00 Apresentei-Ihe nessa primeira aula uma introducao sobre a estrutura da de monstracao financeira. Na proxima aula, tratei a estrutura e a andlise do balanco Boa aula! 24 Estrutura e Andlise de Balanco Aula 2. Estrutura e analise de balanco Objetivos: = reconhecer demonstracées de lucros ou prejuizos acumulados; e + analisar demonstrag6es das mutagoes do patriménio liquido ‘as demonstragdes de fluxo de caixa. Ola estudante, Em nossa primeira aula, vimos a importancia de se conhecer as pecas que estruturam as demonstracdes contabels. Agora, vou Ihe apresentar as for- mas de reconhecer as demonstracdes de lucros e prejuizos acumulados e de analisar as mudangas do patriménio liquido e 0 fluxo de caixa. Vamos em frente? 2.1 Demonstracao de Lucros ou Prejuizos Acumulados - (DLPA) Caracteriza-se er um relatério contabil que tem por finalidade evidenciar a destinac3o do lucto liquido apurado no final de cada exercicio social De acordo com o site http:/ptscribd.com/doc!73485743/92656-Demons- tracoes-sujeitas-a-publicacao’ ‘Antes do advento da Lei n*. 11.638/2007 e Medida Provsora o°. 44972008, converida na lei 11.941/2008, que, dando nova redacao ‘a alinea "d" do 5 2° do artigo 178 da Lei n® 6.404/1976, exclui do Patimdnio Liguido a conta Lucas ou Pejuizos Acumulades. A DLPA «ra utiizada para evidenciar as mutagbes ocorridas nessa extinta conta ‘Agora, todo 0 Lucto Liquide apurado no final de cada exercicio social deve ser destinado & compensagdo de prejuizos e & consttuigdo de reserva, com o aumento do capital ea distribuiggo dos dividendos. ‘Aula 2 - Estrutura e anlise de balanco 25 ‘Lei 1163872007 e Medida Prowse 4€92008, convert a Le 11941/2009, no aterou a redagio do artigo 186, que twats da DLPA.ugaros que a inten dollar sea ade ‘que essa demonstagio continue Sendo elaboada para eidendar (slo nial do conta prejuzos fcumulade, shower 0: ‘justes de xia anteriores sua desinaco htp:ptscrib ‘omidoc 7348574 arpublicaca, Aces er 10772013}, Veja a estrutura da DLPA: Estrutura da DLPA A DLPA deve ser estruturada observando'se a disciplina contida no artigo 186 da Lei n° 6.404/1976, veja AAr.186. A demanstragdo de Lucros € Prejulzos Acumulados discrimi ara | 0 saldo do inioo do periodo, os ajustes de exercicos anteriores © @ cotregdo monetaria do saldo ini IL as reverses de reseras € 0 Lucr liquide do Exerc; I-25 vansferéncias para as eservas, os dividends, a parcela dos Lu- «05 incorporada ao Capita eo sald a0 fim do perfodo, O artigo 186, em seu §2°, estabelece ainda que a demonstragao de lucros 0u prejuizos acumulados deva indicar montante do dividendo por agao do ‘capital social e podera ser incluida na demonstracdo das mutacbes do patr- ménio liquido, se elaborada e publicada pela companhia Os dados pata elaboragao dessa demonstragao sao extraidos do livro Ra- 20, bastando consultar a movimentacéo ocortida durante 0 exercico, es- pecialmente nas contas prejuizos acumulados, juros sobre capital proprio € luctos acumulados, sendo que a primeira ¢ conta patrimonial do grupo do patriménio liquido e as outras duas, que so contas transitorias, terdo seus saldos obrigatoriamente zerados no ultimo dia do exercicio social. Abaixo veja como é urn modelo de DLPA: 26 Estrutura e Andlise de Balanco LL e Como voce pode observar, o modelo do DLPA é composto por alguns itens. Cada item tem uma finalidade, como € descrito abaixo: ‘= Saldo inicio do periodo: corresponde ao saldo da conta prejuizos acumu- lados constante do balanco de encerramento do exercicio anterior, + Ajustes de exercicios anteriores: 0 § 1° do artigo 186 da Lei n? 6.404/ 1976 estabelece que como ajustes de exercicios anteriores, serao consi- derados apenas decorrentes de efeitos da mudanca de critério contabil, ou da retificagao de erro imputavel a determinado exercicio anterior, que nao possam ser attibuidos a fatos subsequentes. + Saldo ajustado: corresponde ao saldo inicial da conta prejuizos acuruula- dos, mais ou menos ajustes de exercicios anteriores. * Luctos ou prejuizos do exercicio: corresponde ao lucto ou prejuizo liquido apurado no exercicio e devidamente na demonstracao do resultado do exercico. + Reversdo de reservas: apés atingirem suas finalidades e desde que no tenham sido utiizadas para aumento de capital ou para compensar Prejuizos, as reservas de lucros deverdo ser revertidas para conta lucros acumulados. Dessa forma, a base de calculo dos dividendos que serao distribuidos para os acionistas podera ser composta pelo lucro liquido do exercicio, ¢ as reversbes de reservas poderdio ser compostas para 0 lucro liquido do exercicio. ‘Aula 2 Estrutura eandlise de balango 7 Rede e-Tec Bras ‘+ Saldo a disposicao: esse saldo cortesponde ao saldo inicial da conta pre- juizos acumulados, mais ou menos ajustes de exercicios anteriores, mais uido do exercicio ou menos prejuizo liquide do exer reversdo de reservas. esse montante é que fica @ disposicao da assern- bleia (no caso de sociedade por acbes) ou dos sécios (nos outros tipos de sociedades) lucro + Juros sobre capital proprio: 0s juros remuneratérios do capital proprio 1pagos ou creditados aos acionistas durante o exercicio social, segundo estabelece a legislacao tributaria, devem ser lancados como despesas fi- nanceiras, Ha um entendimento da Comissao de Valores Mobiliarios (CVM) de que es- ‘505 juros correspondem & distribuicao de lucros e nao a despesas financeitas, conforme caracteriza o fisco. essa forma, como estabelece a CVM, havendo interesse da empresa em re- Gistrar esses juros como despesas financeiras, 0 respectivo montante deverd ser revertido na DRE, para integrar a base de célculo das destinacdes do lucro liquido do exercico. + Dividendos: para conhecer o valor do dividendo por agao a ser indicado na DLPA, basta dividir 0 valor dos respectivos dividendos a serem distri buidos pelo numero de ages em circulagao que compoem o capital da entidade. + Saldo no fim do exercicio: com advento da Lei n°. 11.638/2007 e Medi- da Provisoria n°. 49/2008, convertida na Lei n®, 11,941/2009, a conta lucros acumulados terd o seu saldo zerado no tiltimo dia do exercicio so- cial, Assim, somente havera saldo no final do exercicio na DLPA quando houver saldo na conta prejuizos acumulados. Demonstracées das mutacées do patriménio liquido ‘A Demonstracao das Mutacdes do Patrimonio Liquid (MPL) é um relatério ccontabil que visa a evidenciar as variag6es ocorridas em todas as contas que ‘compéem 0 pattiménio liquido em um determinado periodo (NBCT-3.5). * Estrutura da DMPL ‘Alei 6.404/1976 nao fixa um modelo de DMLP que dever ser utilizado pelas 28 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® ‘empresas; entretanto, menciona essa demonstracdo no§ 2° do artigo 186, quando permite que a DLPA seja incluida nela, se elaborada e publicada pela companhia, + Elaboraco da DMPL. Os dados para elaboracao dessa demonstracao sao extraidos do livro Razao, bastando consultar a movimentacao ocorrida durante o exercicio, especial mente nas contas prejuizos acumulados, grupo do patrimdnio liquido. 2.2 Demonstracées dos Fluxos de Caixa (DFC) £ um relatorio contabil que tem por fim evidenciar as transagbes ocorridas durante um determinado periodo, devidamente registradas a débito (entra- das) e a crédito (saidas) da conta caixa. Fluxos de caixa, portanto, compreen- dem o movimento de entradas e saidas de dinheiro da empresa. Suponhamos o seguinte exempla: Informac6es extraidas dos registros contabeis de uma empresa’ 1, Saldos de caixa 2) 31 de Dezembro X1 = RS 100 b) 31 de Dezembro X2= R$ 200 2. Operacoes de entradas e saidas de caixa X2: a) Recebimentos de clientes decorrentes de vendas de mercadorias a vista 300 b) Pagamento em dinheiro a fornecedores em decorréncia de compras de mercadorias: 150; ©) Pagamento em dinheiro de despesas diversas. esse modo, considerando que o saldo do caixa no inicio X2 era igual a 100, € no final igual a 220, podemos concluir que nesse periodo ocorreu uma ‘Aula 2 Estrutua eandlise de balanco 29 variagao positiva de 120 no caixa. Sao exatamente as transagGes que provocaram essa variagao de 120 no cai- xa que serao demonstradas na DFC. Veja abaixo (extraido do livro Estrutura @ Andlise de Balanco, de Osni Ribeiro): Demonstracao dos Fluxos de Caixa 1-Entradas *Recebidos de Clientes 300 TOTAL DAS ENTRADAS 300 2-Saidas Pagamento a fornecedores (150)| Pagamento de despesas (30) TOTAL DAS SAIDAS (180)| \Variacéo do Periodo ( entradas - saidas) 120 (+) SALDO INICIA DO PERIODO 100 =) Saldo no final do periodo 220 a + Estrutura da DFC Ost Breso audiassparnesdanse| — Conforme o site httpy/wwwslideshare.netisimuladocontabil/dfc-fluxo-cai- fumed Sehr de 1992.) xa, a Lei n° 6.404/1976 estabelece, no inciso | do artigo 188, que a DFC habiuais ue vim senda] devera indicar no minimo as alteracoes ocorridas durante o exercicio no sa _aipatisros fxs Indose| do de caixa e equivalentes de cara, seqregando-se esss ateracGes em, no da DFC também é obrigatéria, minimo, trés fluxos: sprees ornate pos Blaise atest relatriocontai no Bras, © Das operacdes @ + Dos financiamentos Vaum ste de busca (nay ‘ovale comb} e proce infrmagies sobre a NPC de 30 ari de 1998, + Dos investimentos 30 Estruturae Andlise de Balango Conceitos de caixa e equivalentes de caixa Entende-se por fluxos de caixa as entradas e saidas de caixa e equivalentes de caixa. Quando falamos em caixa, estamos tratando de todas as dispo- nibilidades da empresa existentes nas contas, como por exemplo a Caixa; bancos - conta movimento; aplicacées financeiras de liquidez imediata, Equivalentes de caixa compreendem as contas representativas de aplicagées financeiras que possuem as mesmas caracteristicas de quidez e de disponibilidade imediata. O ideal 6 que as transacées relativas as entradas e saidas de caixa sejam se- lecionadas em trés grupos de atividades. O primeiro ¢ relativo as atividades operacionais, que sao as transagées que envolvem a consecucao do objeto social da entidade; O segundo esté relacionado as atividades de investimentos que englobam as transacdes com os ativos financeiros, as aquisicdes ou vendas de participa- ‘sOes em outras entidades e de ativos utilizados na produgao de bens ou na prestacao de servicos ligados ao objeto social da entidade 0 Giltimo liga-se as atividades de financiamentos que incluemn a captagao de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captacao de empréstimos ou outros recursos, a amortizacao e remuneracao. At lades de financiamentos Sao atividades de financiamentos Entradas * Recebimento de recursos financeiros dos proprietatios, como realizacso, do capital ou pela venda de acoes ermitidas. ‘+ Empréstimos obtidos a curto ou a longo prazo, com emisso de notas promiss6rias, debéntures, letras hipotecarias, titulos de divida etc. + Recebimento de juros decorrentes de empréstimos efetuados a terceiros, ‘Aula 2 Estrutua eandlise de balanco 3” ® | | © Recebimento de recursos financeiros decorrentes de doagoes de caré- ter permanente ou temporario, com finalidade exclusiva de aquisigao, construgao ou de expansa, incluidos bens de uso classificaveis no ativo imobilizado. Saidas + Pagamentos ao proprietario, sécios ou acionistas referentes a reembolso de seus investimentos no capital da entidade, ou referentes a pagamento de dividendos, juros sobre o capital proprio ou outras distribuicbes. ‘+ Pagamentos de empréstimos obtidos. + Pagamentos de juros sobre empréstimos obtidos, ‘Alem das atividades de financiamentos, temos também transacdes que no devem integrar a DFC, sendo essas transagoes aquelas que nao movimen- tam dinheiro, Veja: ‘Aumentos de capital com 0 aproveitamento de reservas. ‘+ Aumentos de capital com conversdo de obrigacdes de curto ou de longo prazo. ‘+ Aumento de capital com integralizacdo em bens do ativo imobilizado. + Recebimento de doacdes, exceto em dinheiro. + Transferéncias de valores do exigivel em longo prazo para o passivo circu- lante e do realizavel em longo prazo para o ativo circulante, + Distribuigdo de dividendos, enquanto nao forem pagos. + Compensacées de valores passivos com valores ativos, desde que nao envolvam dinheiro et. + Na DFC, nao devem figurar as transag6es que correspondam a ingressos “virtuais” no caixa, como ocorre, por exemplo, no momento da integra- lizacao de capital com bens do ativo imobilizado, ou com a aquisicao de bens do ativo imobilizado, financiados em longo prazo. 32 Estrutura e Andlise de Balanco _| | TT ® Existem alguns métodos para a elaboracao da DFC. Veja a) Método indireto Nesse método os recursos derivados das atividades operacionais 30 de monstrados a partir do lucro liquido do exercicio, ajustado pela adicao das despesas e exclusdo das receitas consideradas na apuracao do resultado que nao afetaram 0 caixa da empresa, b) Método direto Nesse método os recursos derivados das operacées so recomendados a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operagdes normals, efetuados durante 0 periodo, Para se elaborar a DFC, dependendo da complexidade das operacdes que ‘ocorreram durante o exercicio, sera necessério preparar mapas ou outros de monstrativos para facilitar 0 agrupamento de dados a serem indicados nesse demonstrativo contabil. Esses dados devem ser coletados dos balancos dos ‘exercicios atuais e anteriores e da DRE do exercicio atual, e também através de consultas em fichas de Razao de algumas contas. Tanto na DFC direta quanto na indireta, as informacées apresentadas no grupo das atividades de investimentos e de financiamentos sao as mesmas. © que muda é a forma de apresentar a origem e o destino do dinheiro em decorréncia das atividades operacionais. 2.3 Demonstrativo do Valor Adicionado (DVA) Segundo o site http/Awww.ebah.com.br/contenvABAAAAwa4AL/balanco- -social-dva, a Demonstracao do Valor Adicionado (DVA) & mais uma das importantes inovacoes trazidas pela Lei n° 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que promoveu alteracdes na Lei das Sociedades por Acdes. A DVA surgiu na Europa por influéncia da Gré-Bretanha, da Franca e da Alemanha. ‘Tem sido cada vez mais difundida e adotada por outros paises, principalmen: te por recomendacao expressa da Organizacao das Nagées Unidas (ONU). Aula 2 Esrutuae andlise de balango 3 Conta a Le 11.638/2007 através donk pe. Planaltogovbriec 03! Sto2007-2010/2007 fei 1638, him, ADVAG um reatrio conti que evidencia o quanta de Fiqueza una empresa produ 't0€ o quarto el adidonou eval acs seus fatres prosuyio,e 0 quarto ede ue forma esa iqueza fo esl (ene empregadcs, govern, anit tnancadores de capital) bem como a parcel da riyezandodsibuda. Oval adiconado que & deonstiado ra DVA caresponde 3 deena ene alr da eclta de vendas es cuss dos ees ‘auids de teers O valor ‘atidonado gerado em cada empress em um detained riodo representa quanta ssa empresa conti pare afm do Proto Intro Brat (8 do pais no referidoperodo(htp:wave biter jes edutrrquves| fia-2OTT0804112924, pt Acesso en: 1710712013). Rede e-Tec Brasil ® | | ADVA € uma demonstracao financeira com informacoes de natureza social, diferente das demais demonstracées financeiras exigidas pela Lei das Socie~ dades por Agées. Um modo simples de apurar a tiqueza de informagées que se pode extrair da DVA, consiste em comparar 0 percentual de cada item ‘que a compoe em relacao ao valor adicionado nela explicitado (httpyAwuw. ‘crama.org.br/ead/index.php? option=com_phocadownload&view=category8 id=16 :estrutura-das-demonstracoes-contabeis&download=508:demonstra- coes-contabeis:iiitemid=6) Dessa forma, ¢ possivel conhecer o quanto a empresa gerou de riqueza e como essa riqueza foi distribuida em beneficio da coletividade, além de po-

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