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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE BACHAREL EM ENGENHARIA DE PESCA
DISCIPLINA DE ICTIOLOGIA
DOUGLAS HENRIQUE GOMES DOS SANTOS
EDILENE LIMA SILVA
PÂMELA JULIANE DOS SANTOS OLIVEIRA
PAULA TAIS CANTUÁRIA SANTOS
THAÍS RIBEIRO DOS SANTOS
RAILANE FONSECA NASCIMENTO

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO DE COLISÃO ENTRE CORPOS


UTILIZANDO O CONJUNTO COLCHÃO DE AR, PARA DETERMINAR
GRANDEZAS FÍSICAS – 10/10/2017

MACAPÁ–AP

2017
DOUGLAS HENRIQUE GOMES DOS SANTOS
EDILENE LIMA SILVA
PÂMELA JULIANE DOS SANTOS OLIVEIRA
PAULA TAIS CANTUÁRIA SANTOS
THAÍS RIBEIRO DOS SANTOS
RAILANE FONSECA NASCIMENTO

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO DE COLISÃO ENTRE CORPOS


UTLIZANDO O CONJUNTO COLCHÃO DE AR, PARA DETERMINAR
GRANDEZAS FÍSICAS – 10/10/2017

Relatório apresentado na disciplina


de Física I do curso de Bacharel em
Engenharia de pesca, tendo como
orientador o Profº. Msc. Carlos
Henrique.

MACAPÁ–AP

2017
1. INTRODUÇÃO

A colisão entre os corpos é uma interação onde ocorre troca de forças em um


determinado intervalo de tempo, podendo ser elástica ou inelástica esta colisão. Para a
colisão ser elástica, basta ter conservação de energia cinética e momento linear, ou seja,
a energia cinética e o momento linear inicial ser igual ao final, sendo que a velocidade
das partículas muda após a colisão.

No experimento para a colisão elástica, temos o modelo teórico de como dever


ser a colisão. Para uma colisão ser inelástica, existe as colisões perfeitamente inelástica
quando ocorre a perda máxima de energia cinética. Após esse tipo de colisão, os objetos
seguem unidos como se fossem um único corpo com massa igual à soma das massas
antes do choque.

E tem as colisões parcialmente inelásticas ocorre conservação de apenas uma


parte da energia cinética de forma que a energia final é menor do que a energia inicial.
Constituem a maioria das colisões que ocorre na natureza. Nesse caso, após o choque,
as partículas separam-se, e a velocidade relativa final é menor do que a inicial. O
experimento realizado visa analisar o processo de colisões, de dois corpos, e analisar a
velocidade dos corpos, tempo e a conservação do momento linear.

O objetivo desta experiência é estudar o movimento de um corpo sob ação de


uma força conhecida, na ausência de atrito, e verificar a velocidade, aceleração e
energia produzida por este corpo.

2. METODOLOGIA
i. MATERIAIS UTILIZADOS

Foi utilizado o conjunto denominado Colchão de Ar, que é constituído por uma
base fixa, uma base móvel, um gerador de fluxo de ar (responsável pelo ar utilizado no
trilho de ar), pelo tubo de ar, pelo trilho de ar (um tubo que recebe um fluxo continuo
de ar e o deixa escapa por vários furos alinhados sobre uma linha imaginária), os
carrinhos (parte que faz o percurso para se obter o tempo), o sensor fotoelétrico
(sensor que marcar o tempo a partir da passagem da antena do carrinho), e o
cronômetro digital (equipamento que conta e salva o tempo). Este equipamento
favorece estudos de grandezas físicas em relação ao Movimento Retilíneo Uniforme
(MRU).
SENSOR FOTOELÉTRICO
TUBO DE AR

CRONÔMETRO
GERADOR DE
FLUXO DE AR CARRINHO
TRILHO DE AR

Fonte: Oliveira, 2017.

CARRINHO 2

CARRINHO 1

Fonte: Silva, 2017.

ii. EXPERIMENTO
O procedimento ocorreu no dia 10 de outubro de 2017 no laboratório de Física
da Universidade do Amapá, o experimento iniciou-se com a colocação de dois
carrinhos, sendo o carrinho 1 na extremidade lateral direita (de quem estava de frente)
do trilho de ar onde se marcava a posição inicial a partir da antena do carrinho, nesse
caso posição inicial zero, e colocado o carrinho 2 na posição 600 mm à esquerda (de
quem estava de frente). em seguida foram ligados o gerador de fluxo de ar e o
cronômetro digital, o ar que saía do gerador passava pelo tubo interligado no trilho de ar
passando pelos furos e aplicando uma força no carrinho, diminuindo cerca de 99,9% do
atrito entre o carrinho e o trilho de ar, facilitando a corrida do carrinho 1 até a colisão
com o carrinho 2, este chegando a mola da extremidade a esquerda; assim foi aplicada
uma força na mola da extremidade inicial onde se encontrava o carrinho 1 fazendo que
o mesmo colidisse com o carrinho 2, retomando o mesmo processo até a contagem de
dez tempos; sendo que, o tempo só começa a ser contado e salvo quando o carrinho 1
passa pelo primeiro sensor, sendo o seu tempo de ida, e após colidir com o carrinho 2, é
contado e salvo o seu tempo de volta, em relação ao carrinho 2 somente se considera a
ida, quando após a colisão este se direciona para a extremidade esquerda, lembrando
que o carrinho 2 partiu da posição de 600 mm, seguindo o mesmo esquema para todos
os outros tempos, sendo que os tempos são cumulativos, ou seja, o tempo 2 é contado a
partir do tempo 1, assim sucessivamente até o tempo 10.

3. RESULTADOS

O estudo do processo de colisão entre corpos é uma das aplicações mais importantes das
leis da física dentro da área de conservação de energia e do momento linear. Ao
colidirem os corpos entram em contato em um intervalo de tempo extremamente
pequeno, sendo orientados por uma força que varia de acordo com o tempo, por se tratar
de uma força exercida em um curto intervalo de tempo, configura-se em uma força de
impulso. A colisão inicia na ida do carrinho 1 e 2, sendo nula qualquer força antes e
depois deste processo. Para se calcular a variação do momento linear do corpo de
acordo com o processo de colisão, utiliza-se a fórmula abaixo:

A partir da colisão entre os carrinhos foi possível observar que a cada contato entre os
mesmos, estes perdiam suas forças, observando que o conjunto colchão de ar, tem em
sua estrutura adaptações que excluem quase que totalmente a força de atrito entre os
carrinhos e o trilho de ar, deve-se levar em consideração que as forças exercidas neste
processo são transformadas na velocidade, energia e impulso em forma de conservação
do momento linear. No entanto deve-se questionar a validade das molas das
extremidades, pois depois da colisão os carrinhos se chocam a elas deixando suas
forças, assim dentro deste processo observa-se a colisão entre os carrinhos e dos
carrinhos nas molas das extremidades. Ao discutir sobre grandezas físicas em
Movimento Retilíneo Uniforme devemos considerar essas observações a cerca de obter
resultados verídicos.

Todos os resultados obtidos ocorreram a partir de um determinado instante, que


chamaremos instante inicial e representaremos por (t). Ao tempo decorrido entre a ida e
a volta do carrinho 1 e a ida do carrinho 2, denominamos intervalo de tempo.
Representamos o intervalo de tempo por , sua unidade no sistema internacional é o
segundo (s).

Podemos representar matematicamente o intervalo de tempo por:

CARRINHO 1 CARRINHO 2
TEMPO IDA VOLTA TEMPO IDA
T1 0,031 1,498 T1 0,594
T2 0,038 0,142 T2 0,083
T3 0,04 0,145 T3 0,063
T4 0,04 0,175 T4 0,064
T5 0,039 0,116 T5 0,064
T6 0,039 0,144 T6 0,063
T7 0,04 0,147 T7 0,064
T8 0,04 0,146 T8 0,063
T9 0,04 0,146 T9 0,064
T10 0,04 0,19 T10 0,063
Tabela 1: Tempos registrados no experimento.

Partindo do intervalo de tempo determinamos a velocidade, a energia e o


momento linear para cada instante depois da colisão dos carrinhos.

A velocidade se configura pela relação entre deslocamento e tempo de um corpo,


pode ser considerada uma grandeza que evidencia a rapidez deste corpo em movimento,
pode ser média quando indica o quão rápido um objeto se desloca em um intervalo de
tempo médio, ou instantânea encontrada quando se considera um intervalo de tempo
(∆t) infinitamente pequeno, ou seja, quando o intervalo de tempo tender a zero, no caso
do experimento determinou-se a velocidade média pela forma:

Já a energia cinética é a energia que um objeto possui devido seu movimento,


sendo definida como o trabalho necessário para acelerar um corpo em repouso para que
este obtenha velocidade, tendo adquirido essa energia durante a aceleração, assim os
corpos mantêm essa energia cinética a menos que sua velocidade mude. No
experimento de colisão se obtém pela relação entre energia e velocidade.

Gerando os gráficos a seguir.


CARRINHO 1
IDA
250

200

VELOCIDADE
150 ENERGIA

100

50

0
V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 V10

Gráfico 1: Energia versus velocidade da ida do carrinho 1.

CARRINHO 1
VOLTA
0.18
0.16
0.14
0.12 ENERGIA
VELOCIDADE
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 V10

Gráfico 2: Energia versus velocidade da volta carrinho 1.


CARRINHO 2
IDA
0.3

0.25

0.2 VELOCIDADE
ENERGIA
0.15

0.1

0.05

0
V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9

Gráfico 3: Energia versus velocidade da ida do carrinho 2.

M MOMENTO LINEAR
ML1 0.1146
ML2 ¬0.0366
ML3 ¬0.0786
ML4 ¬0.0713
ML5 ¬0.081
ML6 ¬0.0763
ML7 ¬0.0409
ML8 ¬0.0783
ML9 ¬0.00761
ML10 0.048
Tabela 2: Dados obtidos a partir do cálculo de momento linear.

Observa-se no gráfico 1 que na ida do carrinho 1 a sua velocidade se mantém


constante, mesmo após a colisão e que sua energia se altera em baixa entre as
velocidades V1 e V2, em alta partindo da V2 a V5, em baixa entre V5 e V6 e, se
mantendo em alta da V7 a V10. Nos dados do gráfico 2 da volta do carrinho 1, é
possível observar que a energia e a velocidade se mantém atreladas durante todos os
tempos, tendo alta e baixa variações. Observa-se no gráfico 3 a diferença entre as duas
variáveis, onde a velocidade se mantem em alta durante todo o processo e a energia se
mantém constante. Em relação a tabela 2, onde mostra-se os resultados obtidos pelo
cálculo de momento linear, podemos observar que somente nos valores iniciais e finais
foram positivos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSERVAÇÃO DO MOMENT LINEAR: COLISÕESELÁSTICAS E
INELÁSTICAS UNIDIMENSIONAIS. Disponível em: <
https://pt.scribd.com/doc/84350058/EXPERIMENTO-4-CONSERVACAO-DO-
MOMENTO-LINEAR-COLISOES-ELASTICAS-E-INELASTICAS-
UNIDIMENSIONAIS>. Acesso em: 23 out 2017.

COLISÕES (CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR). Disponível em:


http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=pmd&cod=_pmd2005_0102>.
Acesso em: 23 out 2017.

ANEXOS

Cronômetro Digital
Carrinho

Sensor Fotoelétrico

Balança pesando o carrinho para gerar valor de massa.

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