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Técnicas de
Pesquisa
• P lan ejam en to e execução de pesquisas
• A m ostragens e técnicas de p esqu isa
• Elaboração, a n á lis e e interpretação de d a d o s
SAO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. - 2002
© 1985 by EDITORA ATLAS S.A.
1. ed. 1985; 2. ed. 1990; 3. ed. 1996; 4. ed. 1999; 5. ed. 2002
Bibliografia.
ISBN 85-224-3263-5
CDD-001.4
90-0772 -001.4
1. Pesquisa 001.4
2. Pesquisa : Metodologia 001.42
A meu pai
Tibor Lakatos
E.M.L.
SUMÁRIO
i PESQUISA, 15
1.1 Conceitos e Finalidades, 15
1.1.1 Conceitos, 15
1.1.2 Finalidades, 16
1.2 Características, Campos e Tipos de Pesquisa, 17
1.2.1 Características, 17
1.2. 1.1 Procedimento Sistematizado, 17
1.2.1.2 Exploração Técnica, Sistemática e Exata, 18
1.2.1.3 Pesquisa Lógica e Objetiva, 18
1-2.1.4 Organização Quantitativa dos Dados, 18
1.2.1.5 Relato e Registro Meticulosos e Detalhados da
Pesquisa, 18
1.2.2 Campo da Pesquisa Social, 18
1.2.3 Tipos de Pesquisa, 19
1.3 Planejamento da Pesquisa, 22
1.3.1 Preparação da Pesquisa, 23
1.3.1.1 Decisão, 23
1.3.1.2 Especificação de Objetivos, 24
1.3.1.3 Elaboração de um Esquema, 24
1.3.1.4 Constituição da Equipe de Trabalho, 24
1.3.1.5 Levantamento de Recursos e Cronograma, 2¿
8 TÉCNICAS DE PESQUISA
2 AMOSTRAGEM, 41
2.1 Amostragem Probabilista, 42
2.1.1 Aleatoria Simples, 42
2.1.2 Sistemática, 44
2.1.3 Aleatoria de Múltiplo Estágio, 44
2.1.4 Por Área, 45
2.1.5 Por Conglomerados ou Grupos, 45
2.1.6 De Vários Degraus ou Estágios Múltiplos, 47
2.1.7 De Fases Múltiplas, Multifásica ou em Várias Etapas, 47
2.1.8 Estratificada, 48
2.1.9 Amostra-tipo, Amostra Principal, Amostra a Priori ou Amostra-padrão, 51
2.2 Amostragem Não Probabilista, 51
2.2.1 Intencional, 52
2.2.2 Por “Juris” , 52
2.2.3 Por Tipicidade, 53
2.2.4 Por Quotas, 53
2.3 Resumo, 56
SUMARIO
3 TÉCNICAS DE PESQUISA, 62
3.1 Documentação Indireta, 62
3.1.1 Pesquisa Documental, 62
3.1.2 Fontes de Documentos, 64
3.1.3 Tipos de Documentos, 65
3.2 Pesquisa Bibliográfica, 71
3.2.1 Tipos de Fontes Bibliográficas, 71
3.2.1.1 Identificação, 74
3.2.1.2 Localização, 74
3.2.1.3 Compilação, 74
3.2.1.4 Fichamento, 75
3.3 Documentação Direta, 83
3.3.1 Pesquisa de Campo, 83
3.3.1.1 Tipos de Pesquisa de Campo. 84
3.3.2 Pesquisa de Laboratorio, 87
3.4 Observação Direta Intensiva, 87
3.4.1 Observação, 88
3.4.1.1 Observação Assistemática. 89
3.4.1.2 Observação Sistemática, 90
3.4.1.3 Observação Não Participante, 90
3.4.1.4 Observação Participante, 90
3.4.1.5 Observação Individual, 91
3.4.1.6 Observação em Equipe, 91
3.4.1.7 Observação na Vida Real, 92
3.4.1.8 Observação em Laboratório. 92
3.4.2 Entrevista, 92
3.4.2.1 Objetivos, 93
3.4.2.2 Tipos de Entrevistas, 93
3.4.2.3 Vantagens e Limitações, 94
3.4.2.4 Preparação da Entrevista, 95
3.4.2.5 Diretrizes da Entrevista, 96
3.5 Observação Direta Extensiva, 98
3.5.1 Questionário, 98
3.5.1.1 Vantagens e Desvantagens, 98
3.5.1.2 Processo de Elaboração, 99
3.5.1.3 O Pré-teste, 100
10 TÉCNICAS DE PESQUISA
BIBLIOGRAFIA, 259
ÍNDICE REMISSIVO, 271
PESQUISA
1.1.1 Conceitos
1.1.2 Finalidades
1 .2 .1 Características
D eve u tilizar todas as provas possíveis para o controle dos dados coletados
e dos p roced im en tos em pregados. O investigador não se pode deixar envolver
p elo p rob lem a; d e v e olhá-lo objetivam ente, sem em oção. Não deve tentar per
suadir, ju stificar ou buscar som ente os dados que confirm em suas hipóteses,
mas com p rovar, o que é mais im portante do que justificar.
Há os qu e a classificam em:
Outros tipos de pesquisa podem ser encontrados; todavia, a mais com ple
ta abordagem encontra-se no esquema tipológico elaborado por Perseu
Abramo (1979:34-44), apresentado aqui de forma bem simplificada:
c. comparativo;
d. funcionalista;
e. estatístico;
f. monográfico.
4. Segundo a natureza dos dados:
a. pesquisa de dados objetivos ou de fatos;
"b. pesquisa subjetiva ou de opiniões e atitudes.
5. Segundo a procedência dos dados:
a. de dados primários;
b. de dados secundários.
6. Segundo o grau de generalização dos resultados:
a. censitária;
b. por amostragem (não probabilista ou aleatória).
7. Segundo a extensão do campo de estudo:
a. levantamentos, sondagens, surveys etc.;
b. pesquisas monográficas ou de profundidade.
8. Segundo as técnicas e os instrumentos de observação:
a. observação direta (participante ou não participante);
b. observação indireta (consulta bibliográfica e documental,
questionários e formulários, entrevistas, histórias de vida, bio
grafias).
9. Segundo os métodos de análise:
a. construção de tipos;
b. construção de modelos;
c. tipologias e classificações.
10. Segundo o nível de interpretação:
a. pesquisa identificativa;
b. pesquisa descritiva;
c. pesquisa mensurativa;
d. pesquisa explicativa.”
• Preparação da Pesquisa
1. Decisão.
2. Especificação dos objetivos.
PESQUISA
3. Elaboração de um esquema.
4. Constituição da equipe de trabalho.
5. Levantamento de recursos e cronograma.
• Fases da Pesquisa
1. Escolha do tema.
2. Levantamento de dados.
3. Formulação do problema.
4. Definição dos termos.
5. Construção de hipóteses.
6. Indicação de variáveis.
7. Delimitação da pesquisa.
8. Amostragem.
9. Seleção de métodos e técnicas.
10. Organização do instrumental de observação.
11. Teste dos instrumentos e procedimentos.
• Execução da Pesquisa
1. Coleta de dados.
2. Elaboração dos dados.
3. Análise e interpretação dos dados.
4. Representação dos dados.
5. Conclusões.
• Relatório de Pesquisa
1.3.1.1 DECISÃO
Deve haver recursos financeiros para levar a cabo este estudo: um crono-
gram a, para executara pesquisa em suas diferentes etapas, não poderá faltar.
Responde às perguntas: Quanto ? Quando ?
0 assunto escolhido d eve ser exeqü ível e adequado em term os tanto dos
fatores externos quanto dos internos ou pessoais.
A disponibilidade de tem po, o interesse, a utilidade e a determ in ação para
se prosseguir o estudo, apesar das dificu ldades, e para term in á -lo d e v e m ser
levados em consideração; as qualificações pessoais, em term os de background
da form ação universitária, tam bém são importantes.
A escolha de um assunto sobre o qual, recentem ente, foram publicados es
tudos deve ser evitada, pois uma nova abordagem tom a-se m ais difícil. O tem a
deve ser preciso, bem determ inado e específico.
Responde à pergunta: O que será explorado ?
Para obtenção de dados podem ser utilizados três procedim entos: p esqu i
sa documental, pesquisa bibliográfica e contatos diretos.
A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais tra b a
lhos já realizados, revestidos de im portância por serem capazes d e fo rn e c e r
dados atuais e relevantes relacionados com o tema. O estu do da literatu ra
pertinente pode ajudar a planificação d o trabalho, evitar duplicações e certos
erros, e representa uma fonte indispensável de inform ações p o d en d o até o rie n
tar as indagações.
26 TECNICAS DE PESQUISA
Tipos de Problemas
1.3.2.8 AMOSTRAGEM
1.3.2.10 O R G A N IZ A Ç Ã O DO IN S T R U M E N T A L DE PESQUISA
tém*realmente> °°ndições de
j a Em^ e ” 1, é suficiente realizar a mensuraçáo em 5% ou 10% d o tam anho
da amostra, dependendo, é claro, do núm ero absoluto dos processos mensura-
Após a coleta dos dados, realizada de acordo com os procedim entos indi
cados anteriorm ente, eles são elaborados e classificados de form a sistemática.
Antes da análise e interpretação, os dados devem seguir os seguintes passos:
seleção, codificação, tabulação.
a) Seleção
observação, pode sanar tais falhas. A seleção concorre tam bém para evitar pos
teriores problemas de codificação.
b) Codificação
c ) Tabulação
1. Análise (o u explicação).
2. Interpretação.
Para proceder à análise e interpretação dos dados, devem -se levar em con
sideração dois aspectos:
1. Confusão entre afirmações e fatos. As afirm ações devem ser com pro
vadas, tanto quanto possível, antes de serem aceitas com o fatos.
2. Incapacidade de reconhecer limitações. Tan to em relação ao grupo
quanto pelas situações, ou seja, tamanho, capacidade de represen
tação e a própria composição, que pode levar a resultados falsos.
3. Tabulação descuidada ou incompetente. Realizada sem os cuidados
necessários, apresentando, p o r isso, traços mal colocados, somas
equivocadas etc.
4. Procedimentos estatísticos inadequados. Leva a conclusões sem vali
dade, em conseqüência de conhecim entos errôneos ou limitações
nesse cam po.
5. Erros de cálculo. Os enganos podem ocorrer em virtude de se traba
lhar com um número considerável de dados e de se realizarem mui
tas operações.
6. Defeitos de lógica. Falsos pressupostos podem levar a analogias inade
quadas, a confusões entre relação e causa e/ou à inversão de causa e
efeito.
7. Parcialidade inconsciente do investigador. Deixar-se envolver pelo
problema, inclinando-se mais à omissão de resultados desfavoráveis
à hipótese e enfatizando m ais os dados favoráveis.
1 PESQUISA 37
Tabelas (o u Q uadros)
Gráficos
São figuras que servem para a representação dos dados. O term o é usado
para grande variedade de ilustrações: gráficos, esquemas, mapas, diagramas,
desenhos etc.
Os gráficos, utilizados com habilidade, podem evidenciar aspectos visuais
dos dados, de form a clara e de fácil com preensão. Em geral, são empregados
para dar destaque a certas relações significativas. A representação dos resulta
dos estatísticos com elem entos geom étricos perm ite uma descrição imediata do
fenômeno.
Existem numerosos tipos d e gráficos estatísticos, mas todos eles podem
form ar dois grupos:
1.3.3.5 CONCLUSÕES
1.3.4 Relatório
LITERATURA RECOMENDADA
en<N.
pesquisa depende d o assunto a ser inves-
O universo ou população de uma
do universo, que realm ente será subme
tigado, e a amostra, porção ou parcela
42
TÉCNICAS DE PESQUISA
É por este m otivo que, hoje, dificilm ente se aceita uma am ostragem não
probabilista, exceto naqueles casos (raros) em que a probabilista não pode ser
empregada.
3125 8144 5454 6703 2444 1518 3387 8772 6538 7532
1496 9980 1454 3074 3889 9230 2398 1598 3947 6917
4905 4956 3551 6836 6512 8312 9238 6663 8606 9580
9967 5765 1446 9288 0555 2591 8307 5280 5948 7869
5414 9534 9318 7827 5558 8651 7679 9983 5528 8922
5750 3489 9914 5737 6677 8288 7957 0899 1918 7684
9867 7825 0690 3990 2075 5402 8168 1601 0830 7544
4099 0087 9042 8818 0716 0373 6561 0855 3654 5997
2.1.4 P or Á rea
2.1.8 Estratificada
Empresa A Empresa B
N % N N % H
! 1.200 10 360 40 5 10
i! 1.440 12 360 80 10 20
Ill 2.160 18 360 120 15 30
IV 2.400 20 360 176 22 44
V 4.800 40 360 384 48 96
Total 12.000 100 1.800 800 100 200
aplicação de fórmulas estatísticas para o cálculo, por exem plo, entre outros, de
erros de amostra. Dito de outro m odo, não podem ser objetos de certos tipos de
tratamento estatístico.
2.2.1 Intencional
Outros exem plos poderíam apontar: correlação entre orçam ento familiar
e hábitos alimentares; utilização diária dos aposentos da residência; com porta
m ento das crianças em relação aos animais dom ésticos.
2.2.3 P or Tipicidade
Mulheres 52 161— 25 14 A 10
Homens 48 25|— 45 36 B 15
451— 65 36 C 25
65 e mais 14 D 50
A 1
8 1
161— 25 7
C 2
D 3
A 2
B 3
251— 45 19
C 5
0 9
Mulheres 52 <
A 2
B 3
45 I— 65 19
C 5
D 9
A 1
B 1
65 e mais 7
C 2
D 3
A 1
161— 25 7
8 1
C 2
D 3
A 2
B 3
251— 45 17
C 4
D 8
Homens 48
A 2
B 3
45 h - 65 17
C 4
0 8
A 1
B !
65 e mais 7
C 2
D 3
2.3 RESUM O
LITERATURA RECOMENDADA
T é c n ic a s de
p e s q u is a
ESCRITOS OUTROS
A. A rquivos Públicos
a. D ocum entos oficiais, tais com o: ordens régias, leis, ofícios, relató
rios, correspondências, anuários, alvarás etc.
b. Publicações parlamentares: atas, debates, documentos, projetos de
lei, impressos, relatórios etc.
c. Docum entos jurídicos, oriundos de cartórios: registros de nas
cimentos, casamentos, desquites e divórcios, mortes; escrituras de
compra e venda, hipotecas; falências e concordatas; testamentos,
inventários etc.
d. Iconografia.
B. Arquivos Particulares
A prim eira distinção a ser feita é entre domicílios e instituições, pela d ife
rença de m aterial que se mantém.
C. Fontes Estatísticas
A. Escritos
B. Outros
a. identificação;
b. localização;
c. com pilação;
d. fichamento.
3.2.1.1 IDENTIFICAÇÃO
3.2.1.2 LOCALIZAÇÃO
3.2.1.3 COMPILAÇÃO
3.2.1.4 F1CHAMENTO
Exemplos
Livros
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 5. ed., rev. e amp. São Paulo:
Atlas, 1987.
FREYRE, Gilberto. Sociologia. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.
2 v.
MUSSOLINI, Gioconda (O rg .). Evolução, raça e cultura. São Paulo: Na-
cional/Edusp, 1969.
WEBER, Max. Fundamentos de sociologia. Porto: Rês, s. d.
CARDOSO, Fernando H en riqu e; IA N N I, O ctávio. Homem e sociedade.
3. ed. São Paulo: Nacional, 1966.
SOUSA, Aluísio José Maria d e et al. Iniciação à lógica e à metodologia da
ciência. São Paulo: Cultrix, 1976.
ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: HIRANO, Sedi (O rg.).
Pesquisa social: projeto e planejam ento. São Paulo: T A. Q ueiroz
1979.
A. Redação da Ficha
Exemplos
FICHA DE COMENTÁRIO
FICHA DE GLOSA
FICH A DE RESUM O
FICH A DE CITAÇÕES
Da obra:
“Mais que um mero código de transcrição do oral, a aquisição da escrita
consiste no domínio de um sistema de representação, de um novo objeto de co
nhecimento.” p. 38. .
“De todo modo, trabalha-se o significante em detrimento do significado,
rompendo-se a relação indissolúvel entre as duas partes do signo. p. 230.
Na obra:
Mello, Lélia Erbolatto de. Repensando a questão da textualidade da carti
lha. In: Seminários do GEL, 39, 7-8, jun. 1991. Franca, Anais. Jaú: Lunigraf,
1992. p. 970-977.
Exemplos
FICHA DE RESUMO
FICHA BIBLIOGRÁFICA
Observação: Todos esses exem plos d e fichas foram elaborados por Djanira
Soares de O liveira e Alm eida, professora doutora da Unesp, a
pedido.
Desvantagens:
Entretanto, muita coisa pode ser feita para aum entar as vantagens e dim i
nuir as desvantagens; por exem plo: lançar m ão dos pré-testes, utilizar instru
mental mais com pleto etc.
Diversas ciências e ramos de estudo utilizam a pesquisa de cam po para o
levantam ento de dados; entre elas figuram a Sociologia, a A ntropologia Cultu
ral e Social, a Psicologia Social, a Política, o Serviço Social e outras.
Limitações:
As técnicas da observação apresentam uma série de lim itações, entre as
quais se destacam as seguintes:
3.4.1.3 OBSERVAÇÃO N Ã O P A R T IC IP A N T E
3.4.1.4 OBSERVAÇÃO P A R T IC IP A N T E
3.4.1.5 OBSERVAÇÃO IN D IV ID U A L
3.4.1.8 OBSERVAÇÃO EM LA B O R A TÓ R IO
3.4.2 Entrevista
3 .4 .2 .1 OBJETIVOS
Vantagens:
Limitações:
A entrevista apresenta algum as lim itações ou desvantagens, que podem
ser superadas ou minimizadas se o pesquisador fo r uma pessoa com bastante
experiência ou tiver muito bom -senso. As lim itações são:
3 A .2 .4 PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
3.5.1 Q uestionário
Desvantagens:
cerca de 30 minutos para ser respondido. É claro que este número não é fixo:
varia de acordo com o tipo de pesquisa e dos informantes.
Identificadas as questões, estas d evem ser codificadas, a fim de facilitar,
mais tarde, a tabulação.
Outro aspecto im portante d o questionário é a indicação da entidade ou
organização patrocinadora da pesquisa. Por exem plo: CNPq.
Deve estar acom panhado por instruções definidas e notas explicativas,
para que o inform ante tom e ciência d o que se deseja dele.
O aspecto m aterial e a estética tam bém devem ser observados: tamanho,
facilidade de manipulação, espaço suficiente para as respostas, a disposição
dos itens de form a a facilitar a com putação dos dados.
3.5.1.3 O PRÉ-TESTE
a. Perguntas abertas. Tam bém cham adas livres ou não limitadas, são as que
perm item ao inform ante responder livrem en te, usando linguagem própria
e em itir opiniões. y F ’
Exemplos:
• Forma A. Você acha que os Estados Unidos deveriam perm itir dis
cursos públicos contra a democracia?
• Forma B. V ocê acha que os Estados Unidos deveriam proibir discur
sos públicos contra a democracia?
Forma A Forma B
Deveriam perm itir 21% Não deveriam proibir 39%
Não deveriam perm itir 62% Deveriam proibir 46%
Não deram opinião 17% Não deram opinião 15%
1. V ocê acha que deveria ser permitido ou não aos divorciados mais
de um casamento?
1. Sim ( )
2. N ão ( )
3. Não sei ( )
TÉCNICAS DE PESQUISA 103
Exemplos:
Exemplos:
1. Ótimas C )
2. Boas ( )
3. Regulares ( )
4. Más í )
5. Péssimas ( )
2. V ocê se interessa pela política nacional?
1. Muito ( )
2. Pouco ( )
3. Nada C )
V ocê assiste a novelas
1. Sempre ( )
2. As vezes ( )
3. Raramente í )
4. Nunca ( )
Exemplos:
4. Facilidade d e expressão ( )
5. Aparência ( )
6. Outra ( ) Qual?__________
Exemplos:
Exemplos:
Exemphs:
Exempks:
renda fam iliar. Para cada resposta é atribuido um valor, e a classificação dos
pesquisados, era nivel socioeconómico, obtém -se com a soma desses pontos.
Norm alm ente, perguntas relativas a aspectos íntimos ou a vicios (consu
m o de drogas etc.) são consideradas indiscretas, da mesma form a que aquelas
que abordam aspectos relacionados a preconceitos.
Para contornar essa dificuldade, pode-se fazer a pergunta de form a indire
ta, dando-se ao entrevistado uma série de opções que, até certo ponto, podem
m edir o seu grau de preconceito.
Exemplo:
Forma A Forma B
Forma A Forma B
S im .................... 36% 26%
N ã o .................... 50% 65%
Sem o p in iã o ...... 14% 9%
Forma A Forma B
S im .......... „ ....... 50% 56%
N ã o .................... 21% 24%
Sem o p in iã o ...... 29% 20%
Forma A Forma B
Desvantagens:
Há (ou pod em ser construídas) escalas para m edir atitudes e opiniões so
bre os mais diferentes fatos: guerra, conflito, greves, problemas raciais, pena
capital, instituições, idéias políticas, controle de natalidade, censura, observân
cia religiosa etc.
As escalas de atitudes e opiniões apresentam certa dificuldade em sua cons
trução: na determ inação do ponto zero e na igualdade entre os vários graus.
Na escala nom inal, as categorias são diferentes uma das outras e não po
dem ser hierarquizadas. A essas categorias são atribuídos números, destinados
à identificação. Cada número é único.
Exemplo: Considerando o ser humano com o tendo a propriedade do sexo,
podem-se form ar as categorias masculino e fem inino e, dessa form a, classificar
os seres humanos.
2. Escala O rd inal. M ais defin ida, indica a posição relativa de objetos ou indi
víduos com relação a algum a característica, sem nenhuma con exão quanto
à distância entre as posições.
fila, 2 para o segundo e t c Tod avia esses núm eros implicam apenas uma ordem
de posição, pois a diferença entre a altura d o indivíduo 1 e a do individuo 2
pode ser m aior d o que a existente entre o individuo 2 e o individuo 3; o in d ivi
duo 4 não poderá ser quatro vezes m aior d o que o individuo 1.
Baseados em determ inada propriedade, os objetos podem ter uma posi
ção, mas a propriedade pode não ser unitária, o que impede não só a ordenação
dos objetos, mas tam bém terem eles as mesmas características. A solução seria
dispor os objetos em determ inada ordem , de acordo com a relação dada a urna
propriedade, e depois verificar se os fenôm enos reais têm as características de
ordem dos números.
Exemplo: Diferentes qualidades que se atribuem à personalidade autoritá
ria de um líder.
Na descrição das características de chefes autoritários e liberais, as qu ali
dades apontadas p odem ser enumeradas do “ mais liberal” ao “ mais autoritário”
sem que se possam estabelecer diferenças precisas entre, por exem plo, de um
lado, “ m aior desprezo pela capacidade d o ser humano” e, de outro, a m enor
restrição à “ form a dem ocrática de se tom arem decisões” .
A estatística que pode ser aplicada aos dados obtidos mediante esta escala
é limitada à determ inação de medianas, percentis e aos tipos de coeficientes de
correlação (v e r Capítulo 5).
3. Escala de In terv a lo. Indica, além das propriedades das escalas nom inal e
ordinal, a característica d e unidades iguais de mensuração.
Juízes são pessoas que avaliam proposições geralm ente para colocá-las
em uma ord em hierárquica, perm itindo a con fecção de uma escala. Várias téc
nicas de pesquisa utilizam os juízes.
Há dois tipos de juízes:
“ 1. Escalas de Ordenação:
• de pontos
• de classificação direta
• de comparações binárias
2. Escalas de Intensidade
3. Escalas de Distância Social:
• de Bogardus
• de Dood
• de Crespi
4. Escala de Thurstone
5. Escala de Lickert
6. Escalograma de Guttman”
3. _ _ _ _ _ _
4. ~ “ " “ " '
5. ' ' “ —
Francés Israelense
Sueco A m ericano
Israelense A rgen tin o etc.
Exemplo:
5. Escala de Lickert. Tom ando a escala de Thurstone como base, Lickert idea
lizou um m éto d o mais sim ples de construir escalas de atitudes, que não re
quer especialistas.
Senão vejamos: quem responde afirm ativam ente que fez curso superior
deixa im plícito que cursou o primeiro e o segundo graus.
Se uma pessoa responder sim para a pergunta 1, dem onstra que também
será sim para as outras três; se responder não para a resposta 1 e sim para a 2,
será sim tam bém para a 3 e a 4.
Constrói-se o quadro das respostas da seguinte maneira:
Ordem de
Valores Disse Sim Disse Nào
Classificaçáo
t 2 3 4 1 2 3 4
1 4 X X X X * _ _ _
2 3 - X X X X - - -
3 2 - - X X X X - *
i 1 - - - X X X X -
5 0 - - - - X X X X
3.6.1 O s Testes
3.6.2 Sociometría
S O C IO M A T R IZ
Escolto
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ii 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
i 2 3 1
2 2 1 3
3 3 1 2
4 2 3 1
5 3 2 1
6 2 1 3
7 i 3 2
8 2 3 1
9 3 2 1
10 3 1 2
11 1 3 2
12 1 2 3
13 3 2 1
14 2 3 1
15 3 2 1
16 2 1 3
17 1 2 3
18 1 3 2
•19 2 3 1
20 3 2 1
21 1 2 3
22 3 2 1
23 2 1 3
1* 4 1 2 4 1 1 2 1 1 2 2 i 1
2* 1 4 3 2 2 1 1 2 1 3 1 1 1
3* 1 1 1 3 1 2 2 3 2 3 2 1 1
Total 2 5 1 10 2 2 4 1 3 a 2 4 0 7 0 2 5 4 0 1 2 1 3
128 TÉCNICAS DE PESQUISA
S O C IO G R A M A
A análise d e conteúdo foi definida por Berelson (In: Selltiz et alii, 1965:
391) com o “ uma técnica de pesquisa para a descrição objetiva, sistemática e
quantitativa d o conteúdo evidente da com unicação” .
TECNICAS DE PESQUISA
129
E urna técnica que visa aos produtos da ação humana, estando voltada
para o estudo das idéias e não das palavras em si.
Berelson apresenta uma série d e propósitos específicos em relação à análi
se da com unicação (In: Selltiz et alii, 1965:390), que são os seguintes:
3.6.4 História de V id a
3.6.5.1 CONCEITO
e l a b o r a ç ã o de
dados
4 .1 E S T A B E L E C IM E N T O D E C A T E G O R IA S
Exemplo:
4.2 CODIFICAÇÃO
4.2.1 C lassificação
4.2.2 O p e ra çõ es de C ó digo
(Formulário) (Q uestionário)
E desejável que o form ulário, pelo fato d e ser preenchido por pesquisado
res, seja pié-codificado (com exceção das perguntas abertas).
ELABORAÇAO DE DADOS 143
d f a ce itá v d d o s
f corresPor\d e ™ 3 aIgUm critério constitui uma m edi
da aceitavel dos fenóm enos estudados) da codificação e intensificar a relação
entre os codificadores. A tarefa não é fácil, po.s o tipo de material ^ e t p r e
4.3 TABULAÇÃO
dos d !iX sentre S1 Ela C Uma Parte d ° pr0<eSS° da técn|ca de análise estatística
a.
Manual. Nos tipos de investigação simples, em geral, utiliza-se a ta-
bulaçao manual. Usando-se técnicas adequadas (v e r Sistema de Ta
bulações), ela pode ser rápida, exata e menos dispendiosa Geral
mente e aplicada a procedim entos em qu e o núm ero d e casos ou
jogos d e categorias seja pequeno e não haja muita tabulação cruza
da. Para Selltiz (1965:476), “o número de tabulações mistas é, talvez
o mais importante fator para a determ inação da relativa eficácia de
um processo de tabulação” .
b.
Mecânica. Procedim ento usado em investigações mais amplas, com
numero m uito grande d e tabulações cruzadas, inviável em procedi
mentos manuais.
c.
Computadorizada. A tualm ente, o uso desse tipo de tabulação é
muito mais rápido e eficiente.
h~ S / h-h / / -/
10
h ~ 10 h-h / / / /—/ / / -/ h-f— l 13
11 f— 15
h-f— h - H h-h 1 1 9
146 TÉCNICAS DE PESQUISA
Ne 1
1 .In o ro X X X
X X
2. pedreiro X
X
3 padeiro X X
.....
N° 2
N® 3
e l a b o r a ç ã o de dados
149
c.
M h a de contagem. Esta técnica u tiliza uma folha quadriculada
onde, para cada valor das características, há um espaço no qual se
anota o numero correspondente. E um procedim ento rápido por ser
de fácil manuseio; entretanto, há uma dificuldade: se todos os qua-
Z r * SS
cartões m? (numer°
referentes OU VaJor)
aos mesmos quanto Para
valores. os diversos
Figura 1
40
L.......
—----i! ____ 11
“ 1' recomendado para equipes de pesquisa que não têm acesso ao oro-
cessamento m ecânico ou eletrônico d e dados; 2
4.3.1.2 C O N TA G E M M E C ÂN IC A
N?de Filhos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Exemplo:
ELABORAÇÃO DE DADOS
153
Simples
Acumulada
N?de Filhos N- de Familias N?de Filhos N?de Famílias
1 15 1 15
2 10 2 25
3 19 3 44
4 9 4 53
5 5 5 58
6 7 6 65
7 3 7 68
8 3 8 71
9 5
10 9 76
1 10 77
q uadro i
Salários (X,)
R$ Operários (N,)
190 100
220 30
250 ]
280
20
300 4
330 2
350
380 1
400 5
480 4
500 1
700 1
850 2
2.500 1
QUADRO 2
Salarios (X,)
Rí Operários (N,)
172
(inclusive) — --------(exclusive)
b. devem ser mutuamente exclusivas, isto é, um valor não pode ser in
cluído em mais de uma classe. Na distribuição do Quadro 2, o 350 não
é incluído na I a classe, apesar de ser seu limite superior, mas na 2a
classe, da qual é o limite inferior. Se esse valor fosse incluído simulta
neamente nas duas classes, estas não seriam mutuamente exclusivas.
LITERATURA RECOMENDADA
ABRAM O , Perseu. Pesquisa em Ciências Sociais. In: H IRANO , Sedi (O rg .). Pes
quisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.
ANDER-EGG, Ezequiel. Introducción a las técnicas de investigación social: para
trabajadores sociales. 7. ed. Buenos Aires: Humanitas, 1978. Quarta parte.
BEST, J. W. Como investigaren educación. 2. ed. Madri: Morata, 1972. Capítulo 8.
GOODE, W illiam J.; HATT, Paul K. Métodos em pesquisa social. 3. ed. São Paulo:
Nacional, 1969. Capítulo 8.
M O REIRA, José dos Santos. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1979.
Capítulo 5.
RUM M EL, J. Francis. Introdução aos procedimentos de pesquisa em educação.
3. ed. Porto Alegre: Globo, 1977. Capítulo 10.
SELLTIZ, C. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: H erder
1965. Capítulos 9 e 10.
5
a n á l is e e
INTERPRETAÇÃO
dos Da d o s
5 .1 .1.1 M É D IA (X )
M = média aritmética
X (sigma) = soma
X] = valores
N = núm ero de valores
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 157
Exemplo: Calcular a m édia aritmética das seguintes notas: 20, 80, 40, 60,
50. Nesta série há 5 valores; logo, N = 5.
• 21
23- em seguida, a fórmula pede que a soma obtida seja dividida por
N. Como N = 5, tem-se:
20 + 80 + 40 + 60 + 50 _ 250 _
5 5
Resposta: a média aritmética das notas é 50 ou X = 50.
1Q) 1 ,3 . 5, 6, 7 ,9 , 10 Md = 6
2<J) 15, 17, 20, 22, 2 3 , 25, 29, 30, 32, 33, 35 Md = 25
32) - 5 , -4 , -3 , -1, 0, 2, 3, 4 ,5 Md = 0
Exemplos:
I a) 7, 6, 5, 4, 3 , 2 , 1 Md - 4
2 ») 1, 2, 3, 4, 5, 29, 50 Md = 4
I a) 1, 3, 5, 6, 6, 7, 8 = 7 valores
7+1 8
2 ~2 ” 4
(ou 4 » v a lo r) = 6
2a) 14, 17, 20, 22, 2 3 ,2 5 , 29, 30, 32, 33, 39 = 11 valores
11+1 _ 12
2 2
(ou 6“ v a lo r) = 25
38) -5 , -4 , -3 , - 1, o, 2, 3, 4, 5 = 9 valores
9+1 10 ,
— ----- — = 5 (ou 52 va lo r) = 0
Exemplo:
M _ Z X 1 _ 152.000,00 = 30.400,00
N
?30
»
M 0 M d0 Professor C ) d o <>“ ' a
)» çue e superior aos dos cinco professores.
d“
5.1.1.3 MODA (M o )
Quando os dados não são tabulados, a moda é encontrada por simples ins
peção: basta verificar qual o va lo r mais repetido.
1“ ) 1, 2, 3, 5, 5, 5, 7, 8
Mo = 5
2a) 20, 35, 35, 40, 45, 50
Mo = 35
3°) 5, 9, 10, 10, 14, 15, 16, 16, 16, 17 Mo = 16
QUADRO 3
Classes
X, X,n,
1 5 5
3 15 45
13 25 325
6 35 210
2 45 90
25 675
• l s - O rgan izar uma coluna com pontos m édios das classes (32 colu
na do Q uadro 3).
N 25
b.
Processo abreviado. Ocálculo da média aritm ética, pelo processo abrevia
do, e teito com o auxilio da seguinte fórmula:
QUADRO 4
Classes
X, "j
A «1 n,
0 I---- 10 5 1 -2 -2
10 I----- 20 15 3 2
20 I----- 30 25 13 0 0
30 I----- 40 35 6 1 6
40 I----- 50 45 2 2 4
25 5
Nas classes abaixo dela têm -se, sucessivamente (de cima para baixo): 1
2... Isso acontece sempre. Portanto, toda ve z que se precisar encontrar
d ,, procede-se conforme indicado.
M = 4 + - I d lnl =
N 25 + ~ p = 25 + — =25 + 2 = 27
25 25
5.1.2.2 M E D IA N A
Md = m ediana
fi = lim ite inferior da classe mediana
- - p a N = número de valores (obtido pela soma das
Md = ( j + 2_____ x h frequências)
n, F& = freqüência acumulada da soma anterior
à da classe mediana
n i = freqüência absoluta da classe m ediana
h = am plitude de dasse
QUADRO 5
Classes
ni
2
4 6
5 11
6 17
10 27
8 35
6 41
4 45
3 48
2 50
50
!
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
163
* 12„ ° Prim eiro cuidado deve ser: organizar uma coluna com fre-
qüencias acumuladas, tal com o fo i feito na 3a coluna do Quadro 5 .
• 2° - Todos os elem entos da fórm ula serão conhecidos sabendo-se
qual é a classe em que está a mediana. Para descobrir essa classe,
deve-se destacar, na fórm ula, a expressão —, que permitirá locali
Logo, ^ = 50 =25
2 2
da, uma que seja igual a 25. N ão existindo, toma-se a que esteja
logo acima. Consultando a 3a coluna, verifica-se que 27 é a frequên
cia acumulada que mais convém . Em correspondência a ela en con
tra-se a classe 12 |------15.
N r
----- Fa
Md = f , + 2t-------* h
25 -1 7
Md = 12 + x3
10
M d -1 2 +
10
Md = 12 + 0,8 X 3
Md = 12 + 2,4
Md = 14,4
5 .1 .2 3 Q U ARTIS
Se a mediana divide
a distribuição em duas partes iguais, os quartis divi-
dem-na em quatro partes
iguais. O prim eiro quartil (Q ,) tem abaixo de si 25%
164
TÉCNICAS DE PESQUISA
Qv = terceiro quartil
Tendo sido achado * pode-se, igualm ente, localizar a classe onde está Q,
e identificar, em função dela, os dem ais elem entos pedidos pela fórmula. Por
outro lado, tendo sido achado — , pode-se localizar a classe onde está Q 3 e
QUADRO 6
Classes
_Ü 1 J t.
0 I---- 3 2
3 I----- 6 2
4 6
6 I----- 9 4 10
9 I----- 12 7 17
12 |----- 15 10
15 |------- 18 27
9 36
18 |----- 21 6 42
21 I----- 24 4 46
24 I----- 27 3 49
27 I----- 30 1 50
50
a) Cálculo de Q,
12,5-10
Qi =9 + x3
7
Q, =9 + — x3
7
Q] = 9 + 0,357 x 3
Qi = 9 + 1,071
Qi = 10,07
b) Cálculo de Q3
10 . , 3N 3x50 150
• I a - Achar — = — — = tz z. =375
4 4 4
Q 3 = 1 8 + 37,5 36 x3
Q = 18 + — x3
Qj = 18 + 0,25 x 3
Q3 = 18 + 0,75
Qa = 18,75
5.1.2.4 DECIL
5.1.2.5 PERCENTIS
na, os quartis, os decis e os percentis são conhecidos pelo nom e genérico d e se-
paratrizes. As fórmulas para o cálculo de cada um deles diferem entre si apenas
na fração de N.
P r = percentil de ordem R
(i = lim ite in fe rio r da classe on d e está o
percentil
R xN _ R = ordem do percentil
-F a
100 ------x h N = número de valores (freqüência total)
P, =',+-*
Fa = freqüência acumulada anterior à clas
se onde está o percentil
h = amplitude de classe
n i = freqüência absoluta da classe onde está
o percentil
Se se quiser achar P 67, faz-se R = 67; se se quiser P 41, faz-se R = 41, e as
sim por diante.
E interessante notar que a fórmula para o cálculo dos percentis serve tam
bém para o cálculo dos decis, dos quartis e da mediana.
Exemplo:
R_xN
-Fa
P, - ' . + Too- xh
P,/ = 1 5 + 28’5 - 27 x 3
P S7 = 1 5 + ?— x 3
9
P S7 = 15 + 0,5
P 5 7 = 15,5
100a - 50
20a - X
2 0 a x 50
X =:
100
X = 10a (lu g a r)
10-6
Pm = 6 + - x3
P 7.0 - 6 + 1 x 3
1*20 = 9
5.1.2.6 MODA
Exemplo: 1, 3, 6 , 6, 6, 14.
Mo = 3Md - 2M
Mo = 3 x 6 - 2 x 6
Mo = 18 - 12
Mo = 6
Essa fórmula dá um valor aproxim ado da moda. Só deve ser usada quando:
d. M oda King
N in
M Ok = li + ------—— x h, onde
N ,a + N ,p
170 TECNICAS DE PESQUISA
M Oí = Moda de King
li = lim ite inferior da classe de m aior ffeqüência m odal
N )P = ffeqüência absoluta da classe posterior à da classe modal
N \a = ffeqüência absoluta da classe anterior à da classe modal
A distribuição pode ter mais de uma m oda. Quando só tem uma moda,
chama-se ummodal; quando tem duas, bim odal, e quando tem mais de duas,
multimodal; quando não tem moda, denom ina-se amodal.
Tipos de curvas:
m _ 4+5+6+6+6+7+18 = 52 =
7 7
5 .2 M E D ID A S D E D IS P E R S Ã O (V A R I A B I L I D A D E )
81 - 9 = 72
172 TECNICAS DE PESQUISA
Classe A : 50, 50, 50. 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50
N
, 50 + 50 + 50 + 50 + 50 + 50 + 50 + 50 + 50 + 50 500
— íõ ~~ = 7 õ~ = so
Classe B: 0, 0, 10, 10, 40, 60, 90, 90, 100, 100
M = **L
N
_'Q + 0 +10 +10 + 40 +6 0 + 9 0 + 9 0 +1 0 0 + 1QQ 500
— =50
10 10
Na classe A todas as notas foram iguais à m édia aritm ética; nenhuma se
desviou dela. Na classe B, ao contrário, houve grande variabilidade: as notas
divergiram bastante da média aritmética. A diferença entre cada valor e a mé
dia aritmética (X, - M ) chama-se desvio (afastam ento ou discrepância) ao re
d or de M. Desvios encontrados nas duas classes:
10
DM = 38
2 = soma
= va lo r (n ota)
N
M = m édia aritmética
N — num ero de valores ou desvios
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 173
At = Ls - L, + 1 Ac = amplitude
ou X2 ou Ls = limite superior
At = X2 - X } + 1 Xj ou L, = lim ite inferior
Numa série em que todos os valores são iguais, a amplitude total é igual a
zero. A medida que os valores se tom am mais diferenciados, a amplitude total
aumenta. Por isso, a am plitude total pode ser tomada com o medida de variabi
lidade. Não é medida segura, pelas seguintes razões:
A. 5 ,6 ,6 ,8 ,1 2 ,1 2 ,1 2 ,1 3 ,1 8 ,2 1 ,2 9
B. 8, 8, 9, 16, 20, 21, 21, 25, 27, 27, 32
5.2.3 D e svio -p ad rã o (a )
5.2.3.1 DADOS N Ã O TA B U LA D O S
a = desvio-padrão
2 = soma
¡I ( X, - M ) 2
X l — valores
V N
M = média aritmética
N = número de valores
Exemplo:
Calcular o desvio-padrão da série 5, 6 , 7, 7, 8 , 9.*•
QUADRO 7
5
-1 4
6 -1 1
7 0 0
7 0 0
8 1 1
9 2 4
0 10
a. Processo longo
o = desvio-padrão
2 = soma
¡I ( X ¡ - M ) 2 n, X\ = pontos m édios das classes
V N M = m édia aritmética
H] = freqüência
N = núm ero de valores
E X ,n j _ 775
M = = 31
N 25
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 177
0= S ^ S = a/ ^ Õ Õ = V Í 6 8 = 1 2 ,9 6
V N V 25
b. Processo abreviado
o = desvio-padrão
h = am plitude de classe
2 = soma
d] = d esvio ao red or de A, v a lo r arbitra
riam ente escolhido
nt = freqüências
N = núm ero de valores
QUADRO 9
0 I— 10 2 -2 -4 8
10 I— 20 2 -1 -2 2
20 l— 30 6 0 0 0
30 |— 40 7 1 7 7
40 (— 50 4 2 8 16
50 |— 60 2 3 6 18
25 15 51
178 TÉCNICAS DE PESQUISA
^ = 1 5 = 0 ,6
N 25
52 - Elevar ao quadrado:
Id ,.., , / ~ ^ ‘ =03 6
7t )
Desta forma, tem-se calculada a expressão que, na fórmula, apare
ce entre parênteses.
Calcula-se agora:
N
ô2 -C a lcu la r d i « ! - Na 3a coluna tem-se d! e na 4a coluna, d ^ j . Se os
números da 3a coluna forem multiplicados pelos números corres
pondentes da 4a coluna, obtém-se d^nv Realm ente d, x d j n j =
= 2,04
N 25
9- - Fazer as substituições na fórmula. Já se conhece h = 10.
= 2 ,0 4 í H l 5 l ) =0,36
N { N )
Logo, pode-se substituí-los na fórmula:
a n á l is e e in t e r p r e t a ç ã o d o s d ad o s 179
5.3.1 R azão
25
a. quocientes indicadores: 25 : 10 = — = 5 : 2
25
b. quocientes reais: 25 : 10 = — = 2,5
Exemplos:
R = — - 5 : 2 ou 2,5
20
A razão indica que para cada 5 rapazes há 2 moças.
b. Para conhecer a relação de proporção de mortes femininas e mas
culinas, de várias idades, uma série de razões será instituída:
180 TÉCNICAS DE PESQUISA
172: 1 3 6 = ^ = 1 , 2 6
13,6
2 4 :1 7 = ^ =1,41 etc.
1,7
17,2 17,2
= 0,558
17,2 + 13,6 30,8
2,4 2 4
=0,5 8 5 etc.
2,4+ 1,7 4,1
5.3.2 Proporção
P = proporção de rapazes
P ’ = proporção de moças
N N A = núm ero de rapazes
N = (A ) + (a )
a = núm ero de moças
N = total de alunos
70
P = ^ 7 = 0,67 (proporção d e rapazes)
ou
35
P’= = 0,33 (proporção d e moças)
5.3.3 Percentagem
p _ 58x100 5800
= 64,4%
N 90
p _ 32x100 3200
= 35,6%
N 90
Exemplos:
sultado diferente dos residuais; por exem plo: “ quais são os seus
programas prediletos na televisão” :
N o v e l a ..................................... 101
Noticiário ............................... 37
E sp ortes................................... 48
F ilm e s ....................................... 112
Humorismo ............................ 63
Outros ..................................... 26
Não re sp o n d era m ................... 11
T O T A L ..................................... 398
Exemplo:
Causa de Morte
Raça
Câncer Todas as outras Total
1' maneira
21maneira
Evidentem ente, estas percentagens não perm item apreender, à prim ei
ra vista, qual das duas raças pesquisadas é mais suscetível ao câncer.
N o segundo caso, os percentuais apontam:
5.3.4 Taxas
nv N = natalidade
N = * 1000 nv _ nascidos vivos
P = população
Fórmula empregada:
Para a apresentação dos dados são u tilizados cinco procedim entos: sé
rie estatística, representação escrita, represen tação sem itabular, tabelas e
gráficos.
5 .4 .1 .1 TE M PO R AL, C R O N O LÓ G IC A O U M A R C H A
Ano Populaçáo
1872 9.930.478
1890 14.333.915
1900 17.438.434
1920 30.635.605
1940 41.236.315
1950 51.944.397
1960 70.191.370
1970 93.139.037
1980 119.002.706
1991 146.825.475
1996 157.079.573
Regiões População
Sudeste 67.003.069
Nordeste 44.768.201
Sul 23.516.730
Norte 11.290.093
Centro-Oeste 10.501.480
Idade Mental
Total
Notas Escolares
Retardados Normais Adiantados
17 1 47
Fracas 29
83 21 129
Regulares 25
13 31 44
Boas 0
9 39 48
Ótimas 0
122 92 268
TOTAL 54
Estatura Alunos
Baixos e
Médios 25
Altos 7
TOTAL 40
Exemplo:
Estatura cm Frequência
150 1— 155 6
155 I— 160 11
160 (— 165 15
165 I— 170 a
TOTAL 40
5.4.4 T abela ou Q u ad ro
Tabela é uma form a de disposição gráfica das séries, de acordo com deter
minada ordem de classificação. Seu objetivo é sintetizaros dados de observa
ção tom ando-os mais com preensivos. Visa “ ajudar o investigador para que
distinga semelhanças, diferenças e relações m ediante a clareza e o relevo que a
distribuição lógica presta à classificação” (Ander-Egg, 1978:150).
Na tabela, os dados numéricos são ordenados em filas ou colunas com as
especificações equivalentes a sua natureza.
Assim com o as séries, as tabelas são classificadas levan do-se em co n s i
deração quatro m od a lid a d es principais: tem p o, lugar, c a tego ria e in ten si
dade.
5 .4 .4 .1 ELEMENTOS D A TA B E LA
I
I
192 TECNICAS DE PESQUISA
TABELA III
ESTRUTURA DE ALUNOS EM UMA CLASSE
QUADRO V
SÍNTESE DAS INSTITUIÇÕES, CARACTERÍSTICAS E RAIZES DOS
SISTEMAS ECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS
Exemplo:
vendo uma variável. Se qualquer percentagem dicotôm ica pode ser expressa
com apenas um algarismo, é possível transformar qualquer variável tricotômi-
ca ou dicotôm ica simplificando a tabela.
Se 60% dos alunos de uma classe mista são do sexo masculino, já está im
plícito que os 40% restantes são do sexo fem inino; não há, portanto, necessida
de de m encionar essa variável, o que leva a uma simplificação.
Exemplos:
I
1. Tabela de uma entrada (dim en são):
Região Número %
Área de Atuação
------- - —
N % N X N % N % N % N %
Sâo Paulo 153 73.2 155 70.8 184 60.1 36 75.0 337 65.4 191 71.5
TOTAL 209 100.0 219 100.0 306 100.0 48 100.0 515 100.0 267 100.0
5.4.5 Gráficos
1.
Gráficos Informativos (ou de Inform ação) - cujo o b jetivo é dar ao
le.toi ou ao investigador um conhecimento da situação real atual
do problem a estudado ou de interesse. Devem ser feitos com cuida-
do, de m odo que o desenho impressione bem, tenha algo de atraen
te. Todavia, esse cuidado não pode ser exagerado, a ponto de
prejudicar o observador na apreensão dos dados.
2.
Gráficos Analíticos (ou de Análise) - cujo objetivo é, além de forn e
cer inform ações, oterecer ao pesquisador elem entos de interpreta
ção, calculo, inferências e previsões.
1 • Lineares:
a. retilíneos;
b. curvilíneos.
2. De superfície:
• de ordenada polar;
• de gráficos em espiral;
c. triangulares;
d. quadrangulares.
3. Estereométricos:
a. cúbicos;
b. prismáticos;
c. piramidais.
4. Cartogramas:
a. mapas;
b. cartas.
5. Pictogramas.
6. Organogramas.
7. Livres ou especiais.
a. Gráficos lineares
FONTE: IBGE
Gráfico linear curvilíneo.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 199
b. Gráficos de superfície
60
50
40
30
20
10
0
SE NE S N CO
Gráfico em colunas.
200 TÉCNICAS DE PESQUISA
1994
__________ 1. ...................... i
r - 1 1
------------------------------ T
,/^pf4 y t r •<— . * r - i
_______________________ _______________________ 1 1
1992 5 *..? V A * .-• * r ” v . '- V f '
1
___________________ 1 1
t
- __________ 1
1990 i
____________ I r ' 1
1
1988 . . i
- ______ L
3
- r
1986 - 1
1985 1
FONTE: BRANDÃO, António Salazar. PEREIRA. Lia Vails (Orgs.). Mercosul: perspectivas da inteqra-
çáo. FGV, 1995.
Gráfico de barras.
ESCOLAHDADE E SEXO
Idosos de Franca - 1990
40
H Superior
□ Enano Médio
30
20
10
0
Homens Mutier es
FONTE: Dl GIANNI. Victalina Maria Pereira. A convivência social do idoso trancano. Tese de Mestrado.
1990
Histograma.
BRASIL
EVOLUÇÃO DA ÁREA CULTIVADA DE ALGUNS PRODUTOS
Médias Trienais
FONTE: MELLO. Fernando Homem de. Oproblema alimentarno Brasil. Sáo Paulo: Paz e Terra. 1983
IBGE, Anuários Estatísticos do Brasi, 1992 a 1995.
Histograma.
202
TECNICAS DE PESQUISA
1991
I 25 a 29 |
J 20 a 24 I
i ________________ _ 15a 19 n
10a 14 i
L_______________ 5a9 —\
|J—
•
j—
i
_______ .
i
0a4 \
r----- -r— h
Idades
%12 8 4 0 0 4 8 12%
FONTE: IBGE
- Lavrador 62,2%
10,7%
Jardineiro - 1.9%
Motorista - 1,9%
Barbeiro - 1,9%
Pedreiro - 4,9%
Operário - 2,9%
Marceneiro - 4.9%
Campeiro - 2,9%
Boiadeiro - 1,9%
Carreiro - 3,9%
Zona Urbana
Profissão dos Pais - 1973
□ Zona Rural
Gráfico de setores.
c. Gráficos estereométricos
Gráfico estereométrico.
a. Cartogram as
mors de 100,00
t m
FONTE: IBGE
Cartograma cifrado.
b. Pictogram a
Esse gráfico nada mais é do que uma forma artística dos gráficos de barras
ou colunas. As figuras têm tamanho proporcional ao valor atribuído na série.
As figuras (isótipos) representam um fenôm eno, explicado pela própria nature
za da figura. “ Os pictogram as só devem ser utilizados para fazer com parações e
nao para apresentar números isolados" (Ander-Egg, 1978:320).
Pictogramas.
ANÁUSE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 209
c. Organogram a
Organograma.
d. Livres ou Especiais
São gráficos que escapam a toda regra ou norma estatística para sua cons
trução. Para que tenham validez, é preciso observar duas regras: precisão e cla
reza.
v 0 títul° d eve ser claro, conciso, preciso e figurar dentro dos limites
da trama;
fc- todo gráfico deve ter uma legenda, para explicar e esclarecer o fe
nôm eno representado;
t não se d eve representar grande número de componentes, mesmo
que o fenôm eno seja composto, a fim de evitar confusões;
d escolher sempre o sistema mais adequado ao tipo de fen ôm en o que
se deseja representar;
e. o quadro estatístico, com os dados numéricos equivalentes, deve
acompanhar o gráfico;
L devem -se utilizar cores contrastantes nas representações dos fen ô
menos compostos, para destacar o dado e favorecer a interpreta
ção;
5 .5 O S T E S T E S D E H IP Ó T E S E S C O M O I N S T R U M E N T A L
D E V A L I D A Ç Ã O D A IN T E R P R E T A Ç Ã O ( Estatística
In jtren cia l )
Uma seqüência de passos deverá ser seguida, com eçando pelo conheci
m ento de dados populacionais com os quais se pretende fazer a com paração.
Em um estudo realizado por Gonçalves (197 9 :6 4 ), a condução de tal questão
resultou nos dados sumariados na Tabela I.
TABELA I
: x„ = xh ou
H„ : x„ * xh
em que e xh são as médias de cada uma das amostras.
Isso porque todo pesquisador trabalha com uma hipótese que pretende
com provar (hipótese alternativa, Ha ou H t). Para isso, deve contrapô-la ao já
conhecido, por um im perativo científico ( H „ ).
212 TÉCNICAS DE PESQUISA
í_ l( N a + N b) [ ( N „ - 1 ) Va + ( N b - j ) V ¡ T
V N aN b ( N a + N b - 2 )
onde as representações com índice a são referentes a uma amostra e as com ín
dice b a outra amostra eX , N e V , respectivamente, média, tam anho da amostra
e variância. Por sua v ez (N + N - 2), para o caso, é o grau d e liberdade.
“Via de regra, os graus de liberdade de uma estatística, objeto de cálculo,
indicam o núm ero de fatores (a partir dos quais a estatística é calculada) que
podem ser alterados independentemente, sem alterar o valor da estatística. Su
ponhamos, por exem plo, calcular a soma de três números:
x + y + z = S
2 4 ,7 7 -2 3 ,5 6
437 [(5 6 x 1 2 ,4 6 )+ (3 7 9 *1 0 ,8 2 )]
57 x380 x (5 7 + 3 8 0 - 2 )
- 437 [697,76+4.100,78]
9.422.100
U I u i
>4 3 7 x4 .7 8 9 ,5 4 12.096.961,9
V 9.422.100 V 9.422.100
U I _ U l _ _ , q74
70,2225 0,47
t= *_^=7Ã ^Í
Ss
y = Grau de liberdade
y= N - 1
214 TÉCNICAS DE PESQUISA
TABELA II
FREQUÊNCIA DOS VÁRIOS PADRÕES DIGITAIS DOS ELEMENTOS VIVOS. AFETADOS PELA
SÍNDROME DE MOUNER-KUHN
Sendo a fórmula d o / 2:
2 = M o - - e )j
e
os valores esperados são obtidos da seguinte form a: para cada um dos números
de ambos os grupos (estudado e de controle) atribui-se uma representação lite
ral; temos, portanto:
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 21S
Total ao + ho + Co + do e o + *0 + 9o + fy> n
„ _ ( a 0 + b 0 + c o + d o) x (a 0 + e 0)
n
a _ (1 3 + 2 + 6 8 + 1 7 ) x C 1 3 + 6 0 ) (1 0 Q )x (7 3 ) 7.300 39
1.870 1.870 ~ 1.870 ~ ’
Do mesmo m odo obteríamos: be = 62,3; cc = 5,3; de = 28,5; ec = 69,1;
fe = 1.101,7; ge = 93,7; he = 505,5.
e o -e (o - e)2 (o - e)J/e
a 3,9 9,1 82.81 21,23
b 62,3 5,7 32,49 0,52
c 5,3 3,3 10,89 2,05
d 28,5 11,5 132,25 4,64
e 69,1 9,1 82,81 1,20
f 1.101,7 5.7 32.49 0.02
9 93,7 3.3 10,49 0.17
h 505,5 11,5 132,25 0.26
130.09
6 .2 R E L A T Ó R IO S
6 .2 .1 E s t r u t u r a d o R e la t ó r io
Seção Preliminar
Corpo do Relatório
1. Introdução:
a. Explicitação da pesquisa realizada.
b. Significado da pesquisa.
c. Objeto investigado.
d. Aspectos teóricos.
e. Definições operacionais utilizadas.
2. Revisão da bibliografia relacionada com os temas ou análise das
pesquisas efetuadas.
3. Esquema da Investigação:
a. Procedim entos em pregados.
b. Fontes dos dados.
c. M etodologia e utilização.
4. Apresentação, análise e interpretação dos dados:
a. Os dados.
b. Análise dos dados.
c. Interpretação dos dados.
5. Resumo e Conclusões:
a. Principais descobertas e conclusões.
b. Sugestões para pesquisas posteriores.
6. Recomendações.
Seção de Referências
1. Anexos ou Apêndice:
a. Tabelas e quadros.
b. Gráficos.
c. Figuras.
d. Material suplem entar (questionários, glossários etc.).
2. Bibliografia.
222 TÉCNICAS DE PESQUISA
ção deve ser objetiva, clara e concisa, levando-se em consideração o tem a cen
tral, o desenvolvim ento lógico e a seqüéncia dos passos.
a. In t r o d u ç ã o
b. R e v is ã o b ib lio g r á fic a
c. Esquema da investigação
d. A p r e s e n ta ç ã o , a n á lis e e in te r p r e ta ç ã o d os d a d o s
e. R e s u m o e c o n c lu s õ e s
6.3 MONOGRAFIA
6.3.1 Conceitos
Asti Vera (1979:164) d efin e m onografia com o sendo o “ tratam ento escri
to de um tem a específico” e S alom on (1 9 9 9 :2 5 4 ), com o o “ tratam ento escrito
de um tema específico que resulte de interpretação científica com o escopo de
apresentar uma contribuição relevante ou origin al e pessoal à ciência” .
Descrição ou tratado especial de determ inada parte de um a ciência qual
quer, dissertação ou trabalho escrito que trata especialm ente de determinado
ponto da ciência, da arte, da história etc. ou “ trabalho sistem ático e completo
sobre um assunto particular, usualmente porm en orizado no tratamento, mas
não extenso em alcance” (A m erican Library A ssociation) são outros conceitos.
Trata-se, portanto, de um estudo sobre um tem a específico ou particular,
com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia.
Investiga determ inado assunto não só em profundidade, mas também em
todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina.
Tem com o base a escolha de uma unidade ou elem ento social, sob duas
circunstâncias: (1 ) ser suficientemente representativo de um todo cujas carac
terísticas se analisa; (2 ) ser capaz de reunir os elem entos constitutivos de um
sistema social ou de refletir as incidências e fenôm enos de caráter auténtica
mente coletivo.
Para Rehfeldt (1980:9), a m onografia “é degrau rumo à pesquisa mais
ampla, além de possibilitar ao futuro professor condições de habilitar-se para o
treinamento dos jovens” . É uma conseqüência da investigação científica, que
exige tratamento reflexivo.
6.3.2 Características
da tarefa, isto é, o nível da pesquisa, que está intim am ente ligado aos objetivos
propostos para a sua elaboração.
A m onografía implica originalidade, mas até c e n o ponto, urna ve z que é
impossível obter total novidade em um trabalho; isto é relativo, pois a ciência,
sendo acumulativa, está sujeita a contínuas revisões.
ciadas durante o curso de graduação. Pode aceitar o tem a indicado pelo profes
sor ou escolher um tópico, constante de uma relação oferecida pelo orientador,
tendo sempre em vista o seu interesse.
O tema geral d e um estudo tam bém “ pode ser sugerido p o r algum a vanta
gem prática ou interesse científico ou intelectual em benefício dos conhecim en
tos sobre certa situação particular” , afirma Selltiz (1965:33-34).
Escolhido o tem a, a prim eira coisa a fazer é procurar conhecer o que a
ciência atual sabe sobre ele, para não cair no erro de apresentar com o n ovo o
que já é conhecido há tempos, d e demonstrar o óbvio ou de preocupar-se em
demasia com detalhes sem grande importância, desnecessários ao estudo.
Este trabalho prévio abrange três aspeaos:
6.4 DISSERTAÇÃO
6.5 TESE
A. Preliminares
1. Folha de rosto
2. Página de aprovação
3. Agradecim entos
4. Lista das tabelas
5. Sumário
B. Corpo da tese
1. Introdução (proposição)
2. D esenvolvim ento (dem onstração), geralm ente divid id o em Ca
pítulos
O problem a
Revisão da Bibliografia
Procedim entos M etodológicos
Apresentação e Análise dos Dados
3. Conclusões e Recomendações
C. Pane referencial
1. Apêndices e Anexos
2. Referências Bibliográficas
A resenha, em geral, é feita por cientistas que, além do conhecim ento so
bre o assunto, têm capacidade de ju ízo crítico. Tam bém pode ser feita por estu
dantes; neste caso, com o um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se
nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria com eçar por resenhas de
TRABALHOS CIENTÍFICOS 235
1. Referenda bibliográfica
A u tor(es)
Título (subtítulo)
Imprentas (local da edição, editora, data)
Núm ero de páginas
Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos etc.)
2. Credendais do autor
Inform ações gerais sobre o autor
Autoridade no cam po científico
Quem fez o estudo?
Quando? Por quê? Em que local?
3. Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais
Do que trata a obra? O que diz?
T em alguma característica especial?
Com o foi abordado o assunto?
Exige conhecim entos prévios para entendê-lo?
4. Conclusão do autor \
O autor faz conclusões? (ou não?)
O nde foram colocadas? (final do livro, dos capítulos)
Quais foram?
5 Quadro de referência do autor
M odelo teórico
Que teoria serviu de embasamento?
Qual o m étodo utilizado?
6. Apreciação
a. Julgamento da obra
Científica, didática, de divulgação
Como se situa o autor em relação:
- às escolas ou conentes científicas, filosóficas, culturais?
236 TÉCNICAS DE PESQUISA
REHFELDT, Gládis Knak. Monografia e tese: guia prático. Porto Ale¡?re- Sulina
1980.
SELLTIZ, C. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: H erder
1965. Capítulo 12.
In t r o d u ç ã o
A segunda linha d eve ser colocada logo abaixo do sobrenom e, sem deixar
três espaços.
O número d e páginas é considerado com plem entar, poden do ou não ser
colocado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 239
7.1 LIVROS
Autor: pelo último sobrenom e, com exceção dos nomes espanhóis, que
entram pelo penúltimo, e dois sobrenomes, ligados por traços d e união.
Elementos essenciais
Elementos complementares
Esquema
a. Citação simples
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas,
1983.
b. Citação de livro com subtítulo
REHFELDT, Gládis Knak. Monografia e tese: guia prático. Porto A le
gre: Sulina, 1980.
240 TÉCNICAS DE PESQUISA
T ese
Nota: não se recom enda referenciar material eletrôn ico de curta duração nas
redes.
Verbete de dicionário:
Parte de m onografia:
Esquema
Exemplos:
Exemplos:
Os elementos essenciais são: autor (se houver), título, subtítulo (se hou
ver), título do jom al, local de publicação, data de publicação, seção, caderno
ou parte do jom al e paginação correspondente.
244 TÉCNICAS DE PESQUISA
Exemplos:
Com autor:
PALERMO, Alfredo. Vida universitária: a saga de uma faculdade. Co
mendo da Franca. Franca, 30 jun. 1991. Caderno D. p. 40.
Sem autor:
BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo. Rio de Janeiro, 4 mar.
1989. p . l l .
7.1.2.4 M A T É R IA DE JORNAL A S S IN A D A
7.1.2.5 M A T É R IA DE JORNAL N Ã O A S S IN A D A
Esquema
1. Antes da publicação
2. Após a publicação
Exemplo:
M onografia no todo. Inclui livro, folheto, trabalho acadêm ico (teses, dis
sertações, entre outros), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.
Elementos essenciais: au tor(es), título, subtítulo (se h ou ver), edição, lo
cal, editora e data da publicação.
Elementos com plem entares: indicações de outros tipos de responsabilida
de (ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, com pilador etc.), inform ações so
bre características físicas d o suporte material, página e/ou volum e, ilustrações,
dimensões, série editorial ou coleção, notas de ISBN (International Standard
Book Num bering) e outros.
Tese
Exemplo:
Exemplo:
7.1.8.2 A P O S T ILA
Exemplo:
7.1.8.3 RESUMOS
Exemplo:
7.1.8.4 SEPARATAS
Periódicos
Exemplo:
7 .1.8.5 LIVROS
Exemplo:
7.1.8.6 FOLHETOS
Geralm ente, são publicações com o núm ero de páginas reduzido, mais ou
menos até 40 páginas.
Exemplos:
7.1.9 Filmes
Se fo r de produto comercial.
Exemplo:
Exemplo:
7.1.9.1 MICROFILMES
7.1.9.2 DIAPOSITIVOS
Exemplo:
7.1.11 Mapas
Esquema
7.1.12 Manuscritos
Arquivos particulares ainda não ligados a instituição entram sim plesm en
te pelo nome.
Exemplo:
Exemplo:
Tradução do original
H EM ING W AY, Ernest. Por quem os sinos dobram. Trad. M onteiro Loba
to. São Paulo: Nacional, 1956. Original inglês.
"... mas este ato foi mais forte, muitas vezes invocado e usado com o tí
tulo de posse” (ABREU. C. Capitulo da história colonial. Apud Simón-
sen, 1954, p. 336).
BIBLIOGRAFIA
O autor d o trabalho pode fazer uso do rodapé quando achar necessário fa
zer com entários ou prestar qualquer esclarecim ento sobre algum assunto.
Nesse caso, coloca-se um asterisco ( * ) no corpo do trabalho, remetendo-o
para o rodapé de página.
Exemplo:
Localização
Exemplo:
(1 ) BARBOSA, Rui. Oração aos moços. Rio de Janeiro: Casa de Rui Bar
bosa, 1949. p. 10.
* Éo exército - individual - de reserva, que não possui força coletiva para garantir umbom
salário para os trabalhadores.
I
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2SS
Exemplo:
Quando a obra aparecer pela prim eira vez, indicam-se seus elem entos
essenciais e as páginas da citação ou informação.
Expressão usada para nota de rodapé, cujo autor da obra citada é o mes
m o da nota anterior. Nesse caso, coloca-se a expressão id. e, lo g o em seguida,
os demais dados da referência.
Exemplo:
Essa expressão significa que se está referindo a uma obra citada nas pági
nas anteriores ou na mesma página, tendo ou não outra nota intercalada. E
usada lo g o após o nom e do autor ou do título (quando a obra não tiver autor),
seguida do núm ero da página da citação ou inform ação e d o núm ero da nota de
rodapé a que se está referindo.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
J. Página a n te rio r
2. Página p os te rio r
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo:
Exemplo:
LITERATURA RECOMENDADA
ABRAM O , Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: H IRAN O , Sedi (O rg.). Pes
quisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.
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ANDRADE, Maria M argarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-
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BARDAVID, Stella. O perfil da mãe que deixa o filh o recém-nascido para adoção.
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BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, N eid e Aparecida de Souza. Funda
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CÓDIGO Elaboração, 33
Operações de 141 Estabelecimento de categorias, 138
Qualitativo, 143 Importância, 35
Levantamento de - , 25
COLETA DE DADOS
Média (X), 156
Procedimentos, 33
Medidas de posição, 156
COMPARAÇÃO Não tabulados, 156, 175
De freqüências, 179 Passos antes da análise e interpreta
ção, 33
COMPARAÇÃO DE FREQÜÊNCIA
Procedimentos para a coleta, 33
Razão, 179
Redução dos - , 155
CONCLUSÃO Representação escrita, 190
Última fase do planejamento, 38 Seleção, 33
Semitabela, 191
CONFUSÃO
Série estatística, 188
Entre afirmações e fatos, 36
Tabulação, 34
CONHECIMENTO PELO CONHECIMEN Tabulados, 159, 176
TO, 20
Temporal, cronológica ou marcha, 188
CONTAGEM
DADOS TABULADOS
Mecânica, 150
Processo abreviado, 177
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOL Processo longo, 176
VIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓ
GICO, 23 DECISÃO
Primeira etapa de uma pesquisa, 23
CRÍTICA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA
Externa, 80 DEFINIÇÃO
Interna, 80 Operacional, 28
Simples, 28
CRONOGRAMA, 24
DESK RF.SFARCH, 137
-D -
DESVIO-PADRÃO, 175
DADOS
DISCUSSÃO
Análise e interpretação, 34
Em grupo, 136
Análise e interpretação dos-, 156
Apresentação dos -, 188 DISSERTAÇÃO
Categorização, 138 Argumentativa, 231
Codificação, 34 Científica, 231
Coleta, 32 Conceito, 231
Devem ser expressos com medidas Expositiva, 231
numéricas, 18 Monográfica, 231
274 TÉCNICAS DE PESQUISA
- E- ERRO HUMANO, 18
ESCALOGRAMA
De glosa, 78
De Guttman, 123
De informação geral, 78
ESTATÍSTICA INFERENCIAL, 210 De resumo, 78, 79
Glosa, 77
ESTUDOS
Informação geral, 77
Descritivos, 20 Redação, 76
De verificação de hipóteses causais, 21 Resumo, 77
Formulativos, 20
FICHÁRIOS, 31
ESTUDO EXPLORATÓRIO, 20
FOLHA
ESTUDO SIS TEMÁTICO, 20
De contagem, 149
ESQUEMA
FOLHA DE ROSTO, 222
Elaboração, 24
FONTES
-F- Primárias, 26
Secundárias, 26
FASES DA PESQUISA
Amostragem, 30 FONTES DOCUMENTAIS, 26
Construção de hipóteses, 28
FORMULÁRIO
Definição dos termos, 27
Apresentação do -, 1 13
Delimitação da pesquisa, 29
Conceito, 112
Escolha do tema, 25
Desvantagens, 113
Formulação do problema, 26
Vantagens, 112
Indicação de variáveis, 29
Levantamento de dados, 25 FREQÜÊNCIAS
Organização do instrumental de pes Classes de valores, 153
quisa. 31 Comparação de 179
Seleção dos mélodos e técnicas, 30 Distribuição de -, 152
leste de instrumentos de procedi Percentagem, 181
mentos, 32 Proporçáo, 181
FICHA Razão, 179
Bibliografia. 70 Taxas, 186
Citações, 77 FUNIL
Classificação, 80 Técnica do -, 111
Comentário, 77
Critica documental bibliográfica, 80 -G-
De citações, 79
De comentário, 77 GASTOS
Previsão de 24
276 TÉCNICAS DE PESQUISA
GRÁFICOS HOLLERITH
Analítico, 196 Técnica de - , 150
Cartograma cifrado, 206
Círculos concêntricos, 203, 204 -I -
Conceito, 196
IMAGINAÇÃO
De densidade, 206
Falta de - , 37
De setores, 203
Estereométrico, 205 IMPESSOALIDADE, 39
GRÁFICOS Teste de -, 32
PARCIALIDADE PESQUISA
Inconsciente do investigador, 36 Análise, 17
Baseia-se em uma teoria, 17
PIANO
Bibliografia, 25
De pesquisa, 17
Características, 17
PIANEJAMENTO Conceitos, 15
Da pesquisa, 22 Constituição da equipe de trabalho,
24
PERCENTAGEM, 181
Critérios, 19
PERCENTIS, 166 Dá ênfase ao descobrimento de prin
cípios, 17
PERGUNTA
De audiência, 136
Classificação, 107 De campo, 26
Conformismo ou deformação conser
De ciência física, 21
vadora, 108
Decisão, 23
Conteúdo, vocabulário, bateria, 107
Delimitação da - , 29
Deformação das -, 108
De laboratório. 87
Direta ou pessoal, 107
Deve pattir de objeto limitado, 24
Efeitos de certas palavras e estereóti
pos. 109 Disponibilidade de tempo, 25.
Exploração técnica, 18
Store-audit, 136
Familiaridade, 17 Técnicas, 62
Fases, 22, 25
Técnicas mercadológicas, 134
Finalidade, 16 Tipos, 19
Frequência, 17
Utiliza procedimentos de amostra
Importância fundamental no campo gem, 17
das ciências sociais, 16 Utiliza todas as provas possíveis, 18
Intendisciplinar, 21
PESQUISA APLICADA, 20
Lógica e objetiva, 18
Monodisciplinar, 21 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, 21
Objetivo, 16 Compilação, 74
Organização quantitativa dos da Fichamento, 75
dos, 18 Identificação, 74
Pane de uma interrogação, 16 Localização, 74
Passos para o desenvolvimento de um
projeto de pesquisa, 16 PESQUISA DE CAMPO
Planejamento, 22 Desvantagens, 86
Prática, 17 Vantagens, 86
Preparação, 22, 23 PESQUISA DF. CIÊNCIA DA VIDA, 21
Procedimento formal, 15
PESQUISA DESCRITIVA, 20
Procedimento sistematizado, 17
Pura, 17 PESQUISA DOCUMENTAL, 62
Arquivos públicos, 64
Relato e registro meticuloso, 18
Relatório, 23 Fontes estatísticas, 65, 66
Fontes não escritas, 62
Resultados registrados com objetivi
dade, 18 Pesquisa bibliográfica, 62
Segundo a extensão do campo de es PESQUISA EXPERIMENTAL, 20
tudo, 22
PESQUISA FORMAL, 20
Segundo a natureza dos dados, 22
Segundo a procedência dos dados, 22 PESQUISA FUNDAMENTAL. 20
Segundo as técnicas e os instrumen PESQUISA GRUPAI., 20
tos de observação, 22
PESQUISA HISTÓRICA, 20
Segundo a utilização dos resulta
dos, 21 PESQUISA INDIVIDUAL, 20
Segundo os campos de atividade hu PESQUISA DE LABORATÓRIO
mana, 21
Aspectos que devem ser levados em
Segundo o grau de generalização dos conta, 87
resultados, 22
Objetivo, 87
Segundo os métodos de análise, 22
Segundo o nível de interpretação, 22 PESQUISA DE MERCADO
Segundo os processos de estudo, 21 Desk research, 137
280 TÉCNICAS DE PESQUISA
PESQUISA-PILOTO, 32 Proposição do -, 27
Relevância, 27
PESQUISA PURA, 20 Tipos, 27
PESQUISA TECNOLÓGICA OU APLI Viabilidade, 27
CADA, 21
PROCEDIMENTOS
PESQUISA SOCIAL, 21 Teste de 32
Abrange, 18
PROGRESSO CIENTÍFICO, 20
Campo, 18
Inclui relações humanas, 19 PROJETO DE PESQUISA
História de vida, 134 Passos, 16
Processo que u tiliza metodologia
PROPORÇÃO, 181
científica, 18
PROBLEMA
- R-
Caracterização, 27
Clareza na formulação, 26 RANDOMIZAÇÃO, 59
Definição, 26 RAZÃO, 179
Deve ser formulado em forma inter
rogativa, 26 RECURSOS
Exeqüibilidade, 27 Levantamento, 24, 25
Gravidade, 26 REDUÇÃO
levantamento do —, 27 Dos dados, 157
INDICE REMISSIVO
REFERÊNCIA
SOCIOGRAMA, 128
Seção de 225
SOCIOMATRIZ, 127
RELAÇÕES
SOCIOMETRIA, 126
Entre a média aritmética, a mediana
e a moda, 170 STORE-AUDIT, 136
~ S ~ TABU1.AÇÂO
Conceito, 145
SELEÇÃO
Descuidada ou incompetente, 36
Dos dados, 34 Manual, 145
SEMÂNTICA QUANTITATIVA, 132 Mecánica. 14.5. 150
Sistema de 145
SEMIQUARTIL, 174
SEMITABEIA 191 TABUIAÇÂO MANUAL, 145
Folha de contagem, 149
SÉRIE ESTATÍSTICA
Folha-sumário, 146
Categórica ou especificada, 189
Traço-e-risco. 145
Geográfica, territorial ou regional, 189
Ordenada ou distribuição de freqüên- IAXA
cia, 190 Bruta, 187
Temporal, cronológica ou marcha, 188 Específica, 187
282 TÉCNICAS DE PESQUISA