Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

PORTAS LÓGICAS ELEMENTARES

DOCENTE:

Maria Isabel da Silva Guerra

DISCENTES:

Felipe Augusto da Silva Mendonça

Luis Gabriel Oliveira Nogueira

Yago da Silva Pires Rocha

Mossoró

11/06/2019
1. INTRODUÇÃO
Os circuitos digitais podem ser classificados como circuitos combinacionais ou
sequenciais. Os circuitos combinacionais são aqueles onde as saídas dependem apenas
dos níveis lógicos colocados nas entradas. A mesma combinação de entrada sempre
produzirá o mesmo resultado na saída, porque circuitos combinacionais não possuem
memória.

Por outro lado, entende-se por circuitos sequenciais àquela cuja saída em um
determinado instante de tempo não depende apenas das entradas naquele instante de
tempo, mas também das entradas anteriores e da sequência como elas foram aplicadas.
A maioria dos sistemas digitais é composta tanto por circuitos combinacionais como de
elementos de memória. Os circuitos de memória mais utilizados em circuitos
sequenciais tratam-se dos Flip-flop. O fato do flip-flop manter uma informação ao longo
do tempo o caracteriza como um dispositivo de memória.

Um flip-flop tipicamente inclui zero, um ou dois sinais de entrada, um sinal de


clock, e um sinal de saída, apesar de muitos flip-flop comerciais proverem
adicionalmente o complemento do sinal de saída. Alguns flip-flop também incluem um
sinal da entrada clear, que limpa a saída atual. Como os flip-flop são implementados na
forma de circuitos integrados, eles também necessitam de conexões de alimentação. A
pulsação ou mudança no sinal do clock faz com que o flip-flop mude ou retenha seu
sinal de saída, baseado nos valores dos sinais de entrada e na equação característica do
flip-flop.
2. OBJETIVO
O relatório tem por objetivo compreender um sistema de armazenamento de
informação eletrônica a partir de circuitos digitais sequenciais utilizando o princípio de
funcionamento dos flip-flop’s.

3. REFERENCIAL TEÓRICO
O flip-flop J-K aprimora o funcionamento do flip-flop R-S interpretando a condição
S = R = 1 como um comando de inversão. Especificamente, a combinação J = 1, K = 0 é
um comando para ativar (set) a saída do flip-flop; a combinação J = 0, K = 1 é um
comando para desativar (reset) a saída do flip-flop; e a combinação J = K = 1 é um
comando para inverter o flip-flop, trocando o sinal de saída pelo seu complemento.
Fazendo J = K o flip-flop J-K se torna um flip-flop T (Toggle).
Figura 1 – CI tipo JK

Fonte: Próprio Autor, 2019.

4. MATERIAL UTILIZADO
Protoboard;
2 LED´s de 5mm;
Fonte de tensão CC ajustável;
2 Resistores 220 Ω;
CI´s 7400 e 7410.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Iniciamos o estudo experimental das portas lógicas a partir de vários tipos de flip-
flop’s. Foram dados 2 circuitos integrados (CI’s) com portas lógicas, numerados por
7400, 7410 e 7404. Montando um simples circuito de teste no módulo de chaves
pudemos observar os valores de saída dos três flip-flop’s de acordo com os valores de
entrada inseridos através das chaves do módulo e valores de clock

Flip-Flop tipo RS

Figura 2 – Flip-flop tipo RS

Fonte: Próprio Autor, 2019.

A partir das Figura 2 montada experimentalmente dentro de laboratório


conseguimos montar a tabela verdade do circuito (Tabela 1).

Tabela 1 – tabela verdade da porta OR experimentalmente

S R Q Q́
0 0 X X
0 1 0 1
1 0 1 0
1 1 Erro Erro
Fonte: Próprio Autor, 2019.

Flip-Flop tipo RS síncrono


Figura 3 - Fli p-Flop tipo RS síncrono

Fonte: Próprio Autor, 2019.

A partir das Figura 3 montada experimentalmente dentro de laboratório


conseguimos montar a tabela verdade do circuito (Tabela 1).

Tabela 2 – tabela verdade da porta OR experimentalmente

A B CLOCK Q Q́
0 0 0 X X
0 1 0 X X
1 0 0 X X
1 1 0 X X
0 0 1 X X
0 1 1 0 1
1 0 1 1 0
1 1 1 X X
Fonte: Próprio Autor, 2019.

Flip-flop síncrono com preset e clear

Figura 4 – Flip-flop síncrono com preset e clear


Fonte: Próprio Autor, 2019.

A partir das Figura 4 montada experimentalmente dentro de laboratório


conseguimos montar a tabela verdade do circuito (Tabela 1).
6. QUESTÕES
6.1 Simule no Software Proteus os flip-flops acima:

Flip-Flop RS

Flip-Flop RS síncrono:

Flip-Flop síncrono com Preset e Clear:


6.2 Quais as conclusões a partir dos circuitos implementados?

7. REFERÊNCIAS
[1] Tocci, R.J., Widmer, N.S., Moss, G.L. "Sistemas Digitais - princípios e aplicações" -
10 Ed., Editora Pearson, 2007.

Você também pode gostar