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Princípios de
Radiologia Torácica
UM TEXTO PROGRAMADO
sac@dilivros.com.br
www.dilivros.com.br
Tradução:
Rafael Capone
Médico-Radiologista do Hospital Federal do Andaraí, RJ
Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de faneiro-UERJ
Supervisão técnica:
Domenico Capone
Professor-Associado de Pneumologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Radiologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ e do
Instituto de Doenças do Tórax-IDT/UF RJ
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, total ou parcialmente, por
quaisquer meios, sem autorização, por escrito, da Editora.
Nota
A medicina e uma ciência em constante evolução. As precauções de segurança padronizada devem ser seguidas, mas, à medida que novas pesquisas e a
experiência clinica ampliam o nosso conhecimento, são necessárias e apropriadas modificações no tratamento e na farmacoterapia. Os leitores são
aconselhados a verificar as informações mais recentes fornecidas pelo fabricante de cada produto a ser administrado, a fim de confirmar a dose
recomendada, o método e a duração do tratamento e as contraindicações. Ao profissional de saude cabe a responsabilidade de, com base em sua experiência
e no conhecimento do paciente, determinar as doses e o melhor tratamento para cada caso. Para todas as finalidades legais, nem a Editora nem o(s)
Autor(es) assumem qualquer responsabilidade por quaisquer lesões ou danos causados às pessoas ou à propriedade em decorrência desta publicação.
A responsabilidade, perante terceiros e a Editora Di Livros, sobre o conteúdo total desta publicação, incluindo ilustrações, autorizações e créditos
correspondentes, e inteira e exclusivamente do(s) autor(es) da mesma.
A Editora
Edição original:
Felson's
PRINCIPLES OF CHEST ROENTGENOLOGY
A Programmed Text - Fourth Edition ISBN-13: 978-1-4557-7483-8
Edited by Lawrence R. Goodman
Copyright © 2015, 2007 by Saunders, an imprint of EIsevier Inc. All rights reserved.
This edition of Felson's Principles of Chest Roentgenology, A Programmed Text, 4th edition by Lawrence R. Goodman, MD, FACR is published by
arrangement with EIsevier Inc.
50 ANOS e caminhando bem. Era 1965 quando Felson, Weinstein e Spitz publicaram pela primeira vez
Princípios de Radiologia Torácica. Desde então, vimos o advento da TC, RM, ultrassom e medicina
nuclear, mas este modesto livro continua a ser um best-seller. Por quê?
Simples. Os conceitos básicos são apresentados de maneira simples e sequência lógica, um capítulo
construindo o próximo.
Relevante. O texto enfatiza a anatomia radiográfica básica e sinais da doença observados na prática
cotidiana. A radiografia de tórax é um componente importante em praticamente toda as disciplinas em
medicina.
Interativo. Não se pode ler passivamente este livro. A participação ativa é envolvente e divertida; e o
inaterial, mais fácil de ser lembrado.
Repetitivo, repetitivo, repetitivo. Conceitos importantes são apresentados e representados a partir de
vários pontos de vista, reforçando os conhecimentos adquiridos anteriormente.
Gerenciável. O estilo aberto e o material cuidadosamente selecionado diz a todo leitor atormentado:
“Este livro é viável.”
Divertido. A ciência é fácil! O humor é difícil! Grande parte da alegria do texto original são as
brincadeiras e one-liners ao longo do livro. Princípios de Radiologia Torácica prova que o aprendizado
não precisa ser entediante. Ele estabelece um equilíbrio entre propósito sério e humor. Muitos se
lembram das piadas muito tempo depois dos detalhes da anatomia do lobo inferior esquerdo terem-se
desvanecido (provavelmente não é uma tragédia terrível).
vii
Instruções
ix
Sumário
5 Anatomia lobar 75
6 Sinal da silhueta 95
2. Princípios são tão importantes quanto fatos. Se você domina os princípios você
pode combinar os fatos.
3. Você aprende melhor quando sabe seus objetivos. Se você não sabe onde está
indo, diz o Talmude, todos os caminhos o levarão lá. Mas se você conhece o
caminho, chegará lá muito mais rápido.
6. O reforço é essencial para adquirir conhecimento. Mas reforço não significa simples
repetição; use algum outro método diferente daquele original que você aprendeu.
Veja um caso, pesquise; leia um artigo, encontre um caso, ou faça uma pergunta.
10. Divida seu tempo de estudo em horário nobre, horário de trabalho e horário de dormir.
Biorritmos variam amplamente entre os estudantes, então desenvolva seu próprio
esquema de estudo. Não assista televisão durante o horário nobre e não leia nada de
medicina durante o horário de sono.
Se a fonte de luz (isto é, tubos de raios X) move-se mais longe, o B. menor e mais
dedo apareceria _____________. nítido: quanto mais
longe a fonte, menor
B. menor e mais nítido
a magnificação e
D. maior e menos nítido
penumbra.
1
2 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
3
A
5
9 Muitas vezes, é difícil detectar uma lesão localizada atrás do coração, 9 C. lateral
perto do mediastino ou perto do diafragma no PA. A incidência
___________ muitas vezes mostra uma tal lesão, por isso a usamos
rotineiramente.
B. AP
C. lateral D. PA
B
6 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
A
C
7
A
B
9
11
A
B
13
A
B
15
20 Incidências em expiração podem ser usadas para uma única vantagem: 20 A. insuflado
Uma radiografia em expiração pode ser usada para detectar o
aprisionamento focal de ar no enfisema assimétrico ou uma obstrução
brônquica parcial que impede o fluxo de ar na expiração
(aprisionamento de ar). Porque o ar além do brônquio obstruído não
pode ser expulso prontamente, o pulmão (ou lobo) permanece
_________ na expiração.
B. desinsuflado
A B C
E F
D
17
SS
SS
S P G
P
A B
19
A B
21
REVISÃO
III Teste você mesmo na Figura 1-13. Combinar a densidade com a III A. A
letra: B. B
A. Densidade de ar _______ A C. C
B. Densidade metálica _______ B D. D
C. Tecido mole – em face _______ C A margem do braço é
D. Tecido mole – na borda ______ D mais densa porque é
mais grossa.
A B
Técnicas de Imagens
Transversais
2
Três técnicas de imagem relativamente recentes, tomografia computadorizada (TC), ultrassom (US) e
ressonância magnética (RM), melhoraram muito a imagem torácica. Em todas as técnicas
convencionais, o feixe de raios X passa através do paciente, sobrepondo todas as estruturas no seu
caminho em direção ao filme de raios X ou detector (imagem de projeção, imagem bidimensional).
Técnicas de exploração trasversais “fatiam” o paciente, fornecem um olhar “interno”, eliminando a
sobreposição. Essas imagens são o produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos,
sintetizado em uma imagem digital. Os dados digitais podem ser processados para melhorar o
contraste de tecidos e brilho ou para visualizar a anatomia em vários planos e em três dimensões.
1 A. axial
coronal ou oblíquo.” B. sagital
C. coronal
sagital
D. oblíqua
perpendicular ao eixo axial
longo do paciente é uma oblíqua
imagem ________. coronal
plano lateral do
paciente é uma imagem
____________.
plano frontal do
paciente é uma imagem
____________.
A Figura 2-1A mostra o plano axial (A), sagital (B) e coronal (C).
TCs são obtidas no plano axial. Imagens axiais são visões como
se você estivesse olhando de baixo para cima. A esquerda do paci-
ciente está à sua direita. A Figura 2-1B mostra a relação entre os
planos sagital, coronal e oblíquos em relação ao plano axial.
23
24 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B C
25
2 A. axiais
(Figura 2-3A).
A. axiais B. coronais C. sagitais
3 A. pulmão
_____________.
A. pulmão B. mediastino C. osso
Uma terceira reconstrução (Figura 2-4B) enfatiza detalhe ósseo. A. uma vez
Para conseguir isso, o paciente foi escaneado _____________.
A. uma vez B. duas vezes C. três vezes
A B
26 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
C
27
4 B. radiolucente,
da na TC do pulmão normal é preta porque o pulmão é transmite mais
_____________. radiação
A. radiodenso B. radiolucente C. em expiração
6
os vasos, as estruturas do mediastino e os músculos têm tons
intermediários de cinza similares.
A
29
7 B. baixo
partir de _____________.
A. cima B. baixo
O lado direito do paciente está à sua esquerda (como em uma B. esquerdo
radiografia de tórax). Na Figura 2-7 na janela de pulmão, o pulmão
_____________ é normal.
A. direito B. esquerdo
As estruturas ramificadas que afunilam perifericamente são os(as) A. vasos pulmonares
_____________.
A. vasos pulmonares B. brônquios
C. linfáticos D. artérias brônquicas
B C
A
B
D
30 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
A
B
31
Radiografia e TC produzem imagens com base na absorção diferencial de radiação ionizante por
substâncias diferentes. Ressonância magnética utiliza um conjunto completamente diferente de
propriedades físicas. Para simplificar, o paciente é exposto em um pórtico a um campo magnético
de alta intensidade e pulsos de radiofrequência são aplicados. As imagens têm como base a
absorção e a emissão de energia de radiofrequência. Diferentes tipos de pulsos criam diferentes
tipos de imagens tal que uma substância branca que aparece em um conjunto de imagens pode
aparecer preta em um conjunto diferente de imagens. Vários conjuntos de imagens são obtidos
em cada estudo, e a informação combinada de todas as diferentes imagens ajuda a caracterizar
tecidos. Esses diferentes tipos de imagens podem ser referidos como imagens ponderadas,
dependendo de quais características do tecido são levadas a cabo em cada ‟sequência de
pulsos”. As imagens podem ser descritas como relativamente ponderadas em T1 ou ponderadas
em T2. Não é necessário aprender o que significa T1 e T2, mas pode ser útil saber que o líquido
simples tende a ser brilhante nas imagens ponderadas em T2 e escuro nas imagens ponderadas
em T1. Por outro lado, a gordura brilha em T1.
8 B. não corresponde
de raios X.
A. corresponde B. não corresponde
Alguém teria que saber qual ____________ foi usada para sequência de
entender a ressonância magnética. imagem (ponderada)
A Figura 2-9 mostra duas sequências de ressonância magnética de um mesmo paciente, com
uma massa mediastinal média direita. Na imagem axial, Figura 2-9A, a massa paratraqueal tem
sinal intermediário (isto é, cinzento) (seta branca). Na imagem coronal, Figura 2-9B, a massa
paratraqueal tem sinal elevado (isto é, branco) (seta branca). Isso indica alto teor de água. Note o
sinal pequeno (isto é, cinza-escuro) no pulmão e na traqueia em ambas as imagens. Na Figura
2-9A há baixo sinal no líquido espinal (seta preta). A gordura é o sinal baixo na Figura 2-9A (T1) e
o sinal baixo na Figura 2-9B (T2).
A ressonância magnética tem a vantagem de evitar a radiação ionizante e o contraste iodado. Os materiais
de contraste à base de gadolínio utilizados em ressonância magnética também são menos propensos a
causar reações adversas. No entanto, RM é contraindicada em pacientes com implantes magnéticos (por
exemplo, marca-passos, grampos metálicos, etc.). Cada sequência de RM é relativamente demorada, e
várias sequências são necessárias para cada exame. RM tende a ser mais capaz em responder a perguntas
específicas e fornecer um amplo levantamento da anatomia por causa da grande variedade de sequências
disponíveis. Em geral, a imagem do parênquima pulmonar tem menor resolução e nitidez do que a TC,
porque o ar dentro do pulmão fornece relativamente pouco sinal de ressonância magnética. RM é mais
indicada para geração de imagens do coração e estruturas vasculares e uma grande variedade de doenças
do mediastino, neurológicas, musculoesqueléticas e abdominais.
9 A. Figura 2-10A
foram adquiridos do ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. O ventrículo
Sístole ventricular esquerda está representada na ____________. esquerdo é menor
em sístole. O
A. Figura 2-10A B. Figura 2-10B
músculo é mais
Como você decidiu? ____________
espesso.
RM dinâmica em tempo real (cine) do coração é útil para
diagnóstico cardíaco.
32 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
Figura 2-11B
Figura 2-11 Cortesia do Dr. Andrew Taylor, Medical College of Wisconsin, Milwaukee.
Figura 2-12 Cortesia do Dr. Kiran Sagar, Medical College of Wisconsin, Milwaukee.
33
A B
A
B
35
12 B. coração (ou
memente distribuído por todo o pulmão. A falta de isótopo no mediastino)
centro da imagem é devido ao _______.
A. artefato de movimento B. coração C. pulmão
A B
37
REVISÃO
II A. (–)800 HU
2-15 mostra múltiplas densidades intratorácicas. Teste seu B. (–)1000 HU
conhecimento combinando as áreas com suas unidades C. 40 HU
Hounsfield (UH) aproximadas: D. 350 HU
pulmão esquerdo +350 HU E. 0 HU
normal pneumotórax +40 HU F. 40 HU
massa pulmonar 0 HU G. 350 HU ou mais
diafragma calcificado 800 HU
derrame pleural (–)800 HU
cúpula diafragmática (–)1000 HU
vértebra
III A. homogêneo
A. homogêneo B. heterogêneo
IV Tesoura
você já viu no raio X. Considere as diferentes aparências dos Martelo de reflexo
objetos nestes três planos e por que eles se apresentam assim.
Quais os dois itens contra os raios X (veja a Figura 1-14) estão
em falta na TC?
V E. todos, mesmo
um ou mais): advogados
A. crianças B. pacientes com câncer
C. mulheres grávidas D. advogados
E. todos
D
J
A
H
E
D
J
G
Raios X de tórax
normal – Interpretando
3
como profissional
As chaves para a interpretação correta de raios X também são a boa compreensão da anatomia normal
e um padrão ordenado de pesquisa. Este capítulo o familiarizará novamente com a anatomia normal e
o ajudará a desenvolver um padrão de pesquisa que você poderá aplicar a cada radiografia. Por ser
sistemático, cada vez menos você deixará de observar alterações importantes - não que mãos
experientes não deixem de observar alterações; elas simplesmente fazem isso com menor frequência.
Aprenda esta abordagem ordenada e incorpore-a caso a caso. Você parecerá um profissional.
1 B.
você vai parecer um _____________.
A. profissional B. peru
2 A. são sobrepostas
cado em termos de uma PA e uma projeção lateral. Com a
projeção de imagens, todas as estruturas anatômicas do feixe de
raios X _____________.
A. são sobrepostas B. são magnificadas
C. têm margens imprecisas
3 A. seio costofrênico
mas até que você possa dar as respostas durante o sono (talvez (ângulo)
você já esteja dormindo). B. diafragma
esquerdo
A. _____________ coração
C. coração
B. _____________ diafragma esquerdo
D. botão aórtico
C. _____________ traqueia
(arco)
D. _____________ seio costofrênico (ângulo)
E. traqueia
E. _____________ botão aórtico (arco)
F. hilo
F. _____________ carina
G. carina
G. _____________ hilo
H. bolha gástrica
H. _____________ bolha gástrica
J. aorta
J. _____________ aorta ascendente
ascendente
39
40 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
41
4 A. gás na flexura
3-2B. esplênica
B. sulco
A. _____________ coração
costofrênico (ângulo)
B. _____________ aorta descendente
C. coração
C. _____________ seio costofrênico (ângulo)
D. aorta
D. _____________ gás na flexura esplênica
descendente
E. _____________ diafragma direito
E. traqueia
F. _____________ botão aórtico
F. carina
G. _____________ traqueia
G. hilo
H. _____________ carina
H. botão aórtico
J. _____________ hilo
J. aorta ascendente
K. _____________ aorta ascendente
K. diafragma direito
42 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
43
gênea abaixo do
diafragma direito =
_____________.
é o _____________.
45
7 1. traqueia
turas: 2. carina
3. botão aórtico (arco)
1. _____________ botão aórtico (arco)
4. aorta ascendente
2. _____________ carina
5. aorta descendente
3. _____________ coração
6. coração
4. _____________ traqueia
7. hilo direito
5. _____________ hilo direito
6. _____________ aorta ascendente
7. _____________ aorta descendente
C
46 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
47
8 A. mama
ras: B. costela posterior
C. escápula
A. _____________ fígado
D. clavícula
B. _____________ clavícula
E. costela anterior
C. _____________ mama
F. bolha gástrica
D. _____________ costela anterior
G. fígado
E. _____________ costela posterior
F. _____________ bolha gástrica
G. _____________ escápula
A
49
9 terço médio do
Compare um lado com o outro. A alteração deveria ser óbvia pulmão direito
(para mim ela é, de qualquer maneira). Há um nódulo no ______. lateralmente, sobre
a quarta costela
anterior (Quem
PÉROLA CLÍNICA: A velha radiografia é sua melhor amiga.
disse que seria
Radiologistas sempre examinam exames anteriores, quando
fácil?)
disponíveis. Você também deveria. Eles ajudam você a detectar
novas doenças e avaliar alterações em doenças preexistentes. Na
Figura 3-7B, obtida um ano antes da radiografia da Figura 3-7A, o
nódulo era pouco visível (setas).
B
50 Felson Princípios de Radiologia Torácica
C
E
10 2. lado a lado
ceis de serem notadas. No exame dos pulmões três estratégias úteis 3. radiografias
para reduzir ao mínimo possíveis descuidos são: (1) examinar os antigas
pulmões individualmente, (2) examinar os pulmões
_____________, e (3) valer-se das _____________, se disponíveis.
A. dispneia B. tosse
C. dor nas costas
12 C. densidade focal
e febre. As imagens mostram _____________. atrás do coração.
A. derrame pleural B. pulmões normais É sutil no PA mas
sobrepõe-se à
C. densidade focal atrás do coração D. enfisema
coluna na lateral.
Este é o mesmo caso da Figura 1-4. Fez isso certo? Se não, rever o
padrão de leitura.
A B
52 Felson Princípios de Radiologia Torácica
Músculo liso
Fibras elásticas
Alvéolos
Bronquíolos
1ª ordem respiratórios
2ª ordem (alvéolos
3ª ordem aparecem
neste nível)
Ductos alveolares
Saco alveolar
Alvéolos
ÁCINO
SEPTO
B INTERLOBULAR
13
sário antes de prosseguirmos. Você provavelmente já ouviu os
termos alveolar e doença intersticial pulmonar. Essa terminologia
causa confusão tanto entre radiologistas e não radiologistas, e
dispepsia entre os puristas semânticos.
14 A. interstício
conjuntivo. Essa rede de apoio é conhecida coletivamente como
o(a)(os) ______________ do pulmão.
B. bronquíolos
D. pleura
ÁCINO
SEPTO
A INTERLOBULAR
B
C
15 C. espessa
torno dos pequenos vasos ou septos interlobulares ___________.
16 A. radiopacos
preenche os sacos alveolares, os pulmões tornam-se _________.
A. radiopacos B. radiotransparentes
C. superpenetrados
A B
C
17 A. Figura 3-14A
mão está arejado (preto) e o interstício dificilmente visível. Na
Figura 3-12B, os alvéolos são aerados (preto) e o interstício é mais
proeminente (branco). O exemplo radiográfico correspondente de
doença intersticial pulmonar é _________________.
A. Figura 3-14A B. Figura 3-14B
A B
58 Felson Princípios de Radiologia Torácica
REVISÃO
II
seguintes perguntas.
III
de para respirar. Analise a Figura 3-16 sistematicamente.
Em seguida, responda às seguintes perguntas.
IV A. aerados
A. aerados B. consolidados
C. subexpostos
Por outro lado, no padrão alveolar, a rede pulmonar está oculta A. radiopaco
porque o pulmão circundante é _________________.
A. radiopaco B. transparente
C. enfisematoso
60 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B C
D E
TC do tórax –
Juntando tudo
4
A radiografia do tórax é uma imagem obtida com o somatório de planos bidimensionais. Nós
perdemos tempo sintetizando os achados anatômicos identificados nas incidências posteroanterior e
lateral, na tentativa de uma melhor compreensão tridimensional. A tomografia computadorizada (TC)
realiza uma tarefa oposta. A anatomia não se encontra superposta. Temos que integrar as imagens
axiais mentalmente, a fim de obter um quadro global. Os conhecimentos da anatomia radiográfica irão
ajudar na compreensão das imagens tomográficas e, reciprocamente, o conhecimento da anatomia
tomográfica ajudará em uma melhor compreensão da anatomia radiográfica. Em primeiro lugar,
precisa-se dominar a anatomia tomográfica e então desenvolver maneiras de integrar as informações.
Todo exame de TC começa com uma visão geral, chamada de escanograma ou scout view, que consiste
em uma imagem/projeção, que se assemelha a uma radiografia digital. Quando as imagens axiais
obtidas são avaliadas em um monitor, pode se observar simultaneamente uma linha de marcação sobre
o escanograma, o que permite identificar o nível correspondente à imagem que se está avaliando. A
linha na Figura 4-1A mostra que as imagens axiais (Figuras 4-1B a 4-1E) foram obtidas no nível do
arco aórtico.
1 (a) Os pulmões são mais B 1 (a) C
bem avaliados na Figura 4-1 ___. C (b) B e E
D (c) D
E
avaliado nas Figuras 4-1
___ e 4-1 ___.
avaliados na Figura
4-1 ___.
2 B. Figura 4-1E
de contraste venoso foi administrado em __________________.
A. Figura 4-1B B. Figura 4-1E
3 A. com o meio de
a anatomia __________________. contraste venoso
A. com o meio de contraste venoso
B. sem o meio de contraste venoso
C. usando janela óssea
61
62 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
C
4 — TC do tórax – Juntando tudo 63
4 (topograma ou
4-2A é denominada um _________________. escanograma)
As três linhas indicam o nível de corte nas Figuras 4-2B, 4-2C, e A. veia cava superior
4-2D. Teste seus conhecimentos identificando as seguintes B. arco aórtico
estruturas: C. timo
A. _____________________ traqueia D. traqueia
B. _____________________ ventrículo direito E. aorta ascendente
C. _____________________ ventrículo esquerdo F. aorta descendente
D. _____________________ artéria pulmonar direita G. artéria pulmonar
E. _____________________ artéria pulmonar principal principal
F. _____________________ timo H. artéria pulmonar
G. _____________________ veia cava superior direita
H. _____________________ arco aórtico I. ventrículo
I. _____________________ aorta descendente esquerdo
J. _____________________ esôfago J. ventrículo direito
aorta ascendente * esôfago
* _____________________
D
64 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
4 — TC do tórax – Juntando tudo 65
As finas linhas simétricas que partem dos hilos (Figura 4.3A) são as
fissuras maiores. Elas são formadas pela pleura visceral que cobre
cada lobo pulmonar.
B. radiolucente
B. radiolucente
Avalie a Figura 4.3B e teste a você mesmo. No nível da carina, 8 A. parênquima normal
identifique as seguintes estruturas na janela de pulmão: B. artéria ou veia
pulmonar
A. _____________________ cisuras maiores
C. brônquio fonte
B. _____________________ artéria ou veia pulmonar
direito
C. _____________________ brônquio fonte direito
D. cisuras maiores
D. _____________________ parênquima normal
A B
4 — TC do tórax – Juntando tudo 67
A
B C
4 — TC do tórax – Juntando tudo 69
ÁCINO
SEPTO
A INTERLOBULAR
B
C
A B C
4 — TC do tórax – Juntando tudo 71
18 B. 4-10B
espessamento do interstício.
A. 4-10A B. 4-10B
Note que os ácinos (alvéolos) estão aerados, mas o interstício está A. radiodenso
mais espesso e, portanto, mais ___________.
A. radiodenso B. radiolucente
19 B. 4-9B
exemplo de doença intersticial.
A. 4-9A B. 4-9B
C. 4-9C
A
B
4 — TC do tórax – Juntando tudo 73
REVISÃO
Até agora, todas as doenças discutidas são causas de aumento da III C. múltiplos cistos
densidade do pulmão. Algumas poucas doenças ocasionam
diminuição da densidade do pulmão. Veja a Figura 4-12. Este é
um caso de ______________.
A. pneumonia intersticial
C. múltiplos cistos
respiração profunda acentuada
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A B C D
E F G H
I J K L
M N O P
73.e2 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B C D
E F G H
I J K L
M N O P
74 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
Anatomia lobar
5
Conhecer com detalhe a anatomia lobar e segmentar é indispensável para compreender os padrões de
colapso pulmonar e os padrões de doença pulmonar. Algumas doenças apresentam distribuição lobar
ou segmentar; outras não. O conhecimento da anatomia lobar também é importante na orientação e
planejamento da broncoscopia, cirurgia, radioterapia e drenagem postural.
A. torácica B. pulmonary
C. visceral D. parietal
3 B. paralelo
A. perpendicular B. paralelo
A
B
77
A. perpendicular B. paralela
C. oblíqua
A
B
79
A grande cisura (oblíqua, vertical) não é visível na projeção frontal 6 B. não é paralela
normal, porque _______________. ao feixe de raios X
A. é frequentemente ausente anatomicamente
B. não é paralela ao feixe de raios X
C. tem a mesma densidade radiológica que o tecido pulmonar
D. é transparente
No pulmão direito, a grande cisura separa os lobos superior e 7 A. lobo inferior direito
médio do(a) _______________.
A. lobo inferior direito B. língula
C. lobo cranial
A
B
81
1 2
1–2
5
3–5 4–6
3–4
7
83
10 B. grande direita
A
B
85
B
87
14 A. axial e B.
sagital
A. axial B. sagital
C. coronal D. oblíquo
C
Figura 5-8, continuação
88 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
89
91
17 A. lateral
B. ambas
C. PA
Cisura Radiografia
D. PA
A. grande _______________ PA
E. ambas
B. pequena _______________ lateral
C. ázigos ______________ ambas
D. acessória inferior nenhuma
_______________
E. acessória superior
_______________
2
5 6
3
7
A B
93
REVISÃO
I 1. ázigos
2. pequena;
acessória superior
pequena 3. acessória inferior
ázigos 4. grande à direita
_______________ pequena; acessória superior 5. pequena
(3) _______________ acessória superior 6. acessória
(4) _______________ grande à esquerda superior
(5) _______________ grande à direita 7. grande à
(6) _______________ acessória inferior esquerda
(7) _______________
II As únicas cisuras visíveis nas incidências frontal e lateral são a II pequena; acessória
_______________ e a _______________. superior
A. alfinete B. agulha
C. botão D. gancho
Sinal da silhueta
6
Se parte do pulmão está mais densa (padrão alveolar, consolidação, preenchimento por líquido, falta de
espaço aéreo — atelectasia), isso pode afetar nossa habilidade em identificar estruturas que estão
adjacentes a esta região. Podemos utilizar essas alterações para ajudar a detectar e localizar doenças no
pulmão. Este capítulo discute como alterações em diferentes lobos afetam a visualização de órgãos e
estruturas adjacentes.
95
96 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B C
Figura 6-3 Cortesia do Dr. E. Martinez, Prescott, Arizona
97
3 A. coração e aorta
visíveis
C. coração não
visível, aorta visível
B. coração visível,
aorta não visível
visível
______________ D. nenhum é visível
5 A. ar
C. água (partes
moles)
A. ar B. gordura
C. água (partes moles) D. metal
A
B
99
Agora que você sabe o que é o sinal da silhueta, o que você vai fazer 7
com ele? O sinal da silhueta ajuda a diagnosticar e localizar doenças
pulmonares. Se você conhece a posição das estruturas intratorácicas,
você pode localizar precisamente doenças pulmonares.
B. posterior
Por outro lado, a aorta descendente é uma estrutura __________.
A. anterior B. posterior
C. central
A. e C. anterior à
O arco aórtico atravessa o mediastino médio de _______________ direita
à _______________ para _______________ à _______________. B. e D. posterior à
esquerda
A. anterior B. posterior
C. direita D. esquerda
A Figura 6-6A apresenta uma visão lateral do tórax, onde se nota uma parede da aorta
aterosclerótica (calcificada). O coração e a aorta ascendente (A) são anteriores e a aorta
descendente (D) é posterior. A Figura 6.6B é uma tomografia computadorizada sem contraste
(TC) com plano de corte na altura do arco aórtico que passa de anterior à direita para posterior à
esquerda. A Figura 6.6C é uma TC contrastada. Nota: A parede calcificada da aorta é visível nas
Figuras 6.6A e 6.6B, porque o cálcio é mais denso do que a aorta. Na Figura 6.6C, a densidade
de cálcio é semelhante à do contraste na aorta e, portanto, não visível.
C
100 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
101
_______________
103
_______________
105
Existem dois sinais da silhueta sutis, indicando doença _________ A. no lobo médio
e _________. D. na língula
A. no lobo médio direito B. no lobo superior direito
C. no lobo inferior esquerdo D. na língula
107
109
REVISÃO
aorta descendente:
_____________
III
Na Figura 6.17, o paciente tem pneumonia pneumocócica.. III B. lobo médio
C. lobo inferior
Sem a incidência lateral/ A. lobo superior direito
direito
perfil, determine qual(is) B. lobo médio
E. língula
lobo(s) está(ão) C. lobo inferior direito
consolidado(s): D. lobo superior esquerdo
_______________. E. língula
F. lobo inferior esquerdo
110 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
C D
111
Observe as Figuras 6.18A a 6.18D, vários cortes axiais de TCs. De (A) aorta ascendente
cada sinal, preveja onde o sinal da silhueta estará (escolha um ou e interface traqueal
mais). (B) nenhum dos
coração direito acima
(C) coração direito,
coração esquerdo
aorta ascendente,
aorta ascendente
interface traqueal e
aorta descendente diafragma direito
botão aórtico (D) aorta
interface traqueal descendente e
diafragma direito diafragma esquerdo
_________
diafragma esquerdo
nenhum dos acima
112 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
C
Sinal do
broncograma aéreo
7
Na radiografia de tórax normal, vemos ar na traqueia e brônquios proximais, porque eles são rodeados
por tecidos moles do mediastino (densidade da água). Nos pulmões, no entanto, os brônquios não são
visíveis. As únicas estruturas ramificantes visíveis nos pulmões são os vasos pulmonares (densidade de
água), rodeadas por ar.
As marcas lineares vistas nos pulmões são basicamente vasos 1 C. densidade de água
sanguíneos, que possuem: (partes moles)
A. densidade gasosa B. densidade óssea
C. densidade de água D. cursam perpendiculares ao feixe de raios X
Como os brônquios possuem paredes muito finas, contêm ar e são B. não são
cercados por alvéolos cheios de ar, os brônquios intraparenquima-
tosos __________ visíveis em uma radiografia de tórax normal.
A. são B. não são
Na Figura 7.1 A, os vasos pulmonares são identificados como estruturas
densas ramificadas. A traqueia e os brônquios principais proximais (setas)
são visíveis e estão cercados por tecido mole mediastinal. Os brônquios
periféricos não são visíveis. Na tomografia computadorizada (TC), os
brônquios são normalmente identificados em grande parte do pulmão. Na
Figura 7.1 B, um brônquio direito (seta) tem aparência tubular (está
orientado no plano axial) e um brônquio esquerdo (seta) tem aparência
circular (está perpendicular ao plano). A Figura 7.1 C, uma TC em
reconstrução coronal mostra a traqueia distal, a carina e os brônquios
intraparenquimatosos, um vertical (seta superior), outro perpendicular
(seta horizontal) e um oblíquo (seta inferior), vistos como um tubo, um
círculo e com forma oval, respectivamente.
113
114 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
115
C
116 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
Figura 7-3A Cortesia de Ms. Ann Gorman,
Medical College of Wisconsin, Milwaukee
117
6 6 “médicos sem
Features Syndicate, Inc. World rights reserved.
Copyright BEETLE BAILEY ©2005 by King
fronteiras (limites)”
A
B
119
Quão bom é o sinal do broncograma aéreo? Bem, para uma coisa, 8 C. pulmonar
os brônquios são estruturas pulmonares; a visualização dos
brônquios (broncograma aéreo) indica uma lesão ________ em vez
de uma lesão em outro lugar.
A. pleural B. mediastinal
C. pulmonar D. bronquiectásica
Se um brônquio está obstruído por tumor ou cheio de secreções, uma B. não irá
consolidação pulmonar __________ mostrar um broncograma aéreo.
A. irá B. não irá
Consolidações pulmonares periféricas esparsas ou doença
intersticial geralmente não causam opacificação suficiente do
parênquima pulmonar para produzir um broncograma aéreo.
Condições que ocasionam hiperinsuflação dos pulmões não
causam broncogramas aéreos. Na Figura 7.6A, as alterações no
lobo inferior direito e a pneumonia do pulmão esquerdo não são
suficientemente densas para ocasionar broncogramas aéreos.
120 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
121
A ausência de um broncograma aéreo indica que a lesão pode de 12 D. qualquer uma das
natureza ___________. respostas anteriores
A. pulmonar B. extrapulmonar
C. pleural D. qualquer uma das respostas
anteriores
PÉROLA CLÍNICA: Atelectasia pós-operatória de lobo inferior
esquerdo é frequente e de difícil detecção através do coração. Às
vezes, um broncograma aéreo visto por meio da sombra cardíaca
é o sinal mais definitivo de uma consolidação no lobo inferior
esquerdo. Na Figura 7.8 um broncograma aéreo (setas) é
identificado através da densidade cardíaca. Há também o sinal da
silhueta no diafragma medial.
122 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
123
A B
125
REVISÃO
B
D
C E
Sinais de colapso
pulmonar e lobar
8
A detecção de sinais de colapso do pulmão é importante no diagnóstico de doença pulmonar. Para nós,
é também uma boa maneira de reforçar a anatomia. Em geral, o termo colapso é usado para descrever
diminuição marcada do volume de um pulmão, um lobo ou um segmento. “Atelectasia” ou “perda de
volume” é frequentemente usado para descrever mudanças menos graves. Os termos são pouco
distintos e intercambiáveis (difícil acreditar). Primeiramente, vamos olhar para os padrões de colapso
nos raios X e tomografia computadorizada (TC) e, em seguida, os possíveis mecanismos.
127
128 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
129
A. superior B. médio
C. inferior
A. maior B. menor
C. acessória superior D. da ázigos
A
B
131
6 D. lateral/perfil
A. supina B. oblíqua
C. frontal/PA D. lateral/perfil
A
B
133
135
A B
137
A. superior B. inferior
C. médio
A. superior B. inferior
C. médio
139
14 Na Figura 8-11: 14
A
B
141
15 B. é reabsorvido
143
A B
145
A cisura menor está elevada (setas). A traqueia está ________. C. deslocada para a
direita
A. normal B. deslocada para a esquerda
C. deslocada para a direita
O colapso do lobo superior direito desse paciente é devido à
formação de cicatrizes de radioterapia prévia. O termo é
denominado atelectasia por cicatrização. A Figura 8.15B mostra
cicatrizes pós-infecção por tuberculose no lobo superior esquerdo.
________
A
B
147
REVISÃO
O(s) sinal(is) de silhueta indica(m) que lobo(s) estão envolvidos. C. lobo inferior
direito e
A. lobo superior direito B.lobo médio direito
F. lobo inferior
C. lobo inferior direito D. lobo superior esquerdo
esquerdo
E. língula F. lobo inferior esquerdo
____________
148 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B C
149
II
Os sinais da silhueta indicam que o(a) _________ e o(a) ________ D. lobo superior
estão em colapso. esquerdo e
E. língula
A. lobo superior direito B. lobo médio direito
C. lobo inferior direito D. lobo superior esquerdo
E. língula F. lobo inferior esquerdo
Não há sinais diretos de colapso. Quais são os sinais indiretos? B. desvio traqueal
____________. C. desvio cardíaco
D. elevação do
A. broncograma aéreo B. desvio traqueal
diafragma
C. desvio cardíaco D. elevação do diafragma
F. lobos densos
E. fissura rebaixada F. lobos densos
As Figuras 8.19A até 8.19E são de cinco pacientes de colapso III (8.19A) D. obstrutivo
pulmonar. Combine as imagens com os mecanismos. (note o muco nos
brônquios)
Figura 8-19A ____________ A. restritivo
(8.19B) A. restritivo
Figura 8-19B ____________ B. cicatricial
(fluido pleural)
Figura 8-19C ____________ C. hipoventilação
(8.19C) E. não
Figura 8-19D ____________ D. obstrutivo
obstrutivo
Figura 8-19E ____________ E. não obstrutivo
(brônquios abertos)
(8.19D) A. restritivo
(pneumotórax)
(8.19E) B. cicatricial
(pós-pneumonia)
D E
150 Felson Princípios de Radiologia Torácica
Músculo liso
Fibras elásticas
Alvéolos
Bronquíolos
1ª ordem
respiratórios
2ª ordem (alvéolos
aparecem
3ª ordem
neste nível)
Ductos alveolares
Saco alveolar
Alvéolos
B
Padrões de
doença pulmonar
9
Já vimos como a doença pode consolidar ou colapsar um segmento ou lobo pulmonar. Veremos agora
outros padrões de pneumopatia difusa e focal. O pulmão reage às doenças em um número limitado de
maneiras. O interstício pode espessar ou afinar e os alvéolos podem se encher com uma quantidade
extra de ar ou com fluido. Essas alterações podem ser focais ou difusas. Elas podem ser agudas ou
crônicas. Isso leva a 16 possíveis combinações: (interstício = espesso/fino), (alvéolos = presença de
fluido/ar), (localização = focal/difusa), (tempo = aguda/crônica). Relaxe. Nós nos concentramos apenas
nas combinações mais comuns. Essas quatro variáveis básicas nos ajudarão a analisar a radiografia de
tórax e formar um diagnóstico diferencial.
Primeiro, uma breve revisão. Para cada radiografia do tórax, nós 1 A = abdome
perguntamos “Are There Many Lung Lesions?” (Há muitas T = tórax (ossos e
lesões pulmonares?) tecidos moles)
M = mediastino
A = _____________
L = pulmão
T = _____________
unilateral
M = _____________
L = pulmão bilateral
L = _____________
L = _____________
151
152 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
C
A B
153
A B
C D
9 — Padrões de doença pulmonar 155
Combine os padrões listados com os padrões ilustrados nas Figuras 6 (1) Figura 9-4D
9.4A, 9.4B, 9.4C e 9.4D. (2) Figura 9-4C
(3) Figura 9-4A
Figura 9-4A
(4) Figura 9-4B
Figura 9-4B
Figura 9-4C
Figura 9-4D
A B
A B
157
11 A. aumentadas
A. aumentadas B. diminuídas
A B
159
Isso ocorre porque as grandes vias aéreas estão _________ mas A. abertas
cercadas por pulmão consolidado (densidade de água). (contendo ar)
A. abertas B. impactadas
A
B
161
A idade da lesão é avaliada com maior precisão com ___________. radiografias anteriores
A B
A B
163
Na Figura 9.12A, a maior opacidade (A) mede mais do que 3 cm. É 18 C. massa
denominada um(a) _____________.
A. consolidação B. nódulo
C. massa D. infiltrado
A B
A B
165
22 Na Figura 9.14 está o copo meio cheio ou meio vazio? _____________. 22 C. Meio cheio
A. Depende de quem está bebendo e quem está comprando
B. Nenhum nem outro; o vidro é muito grande
C. Meio cheio: 1 × ½ = ½
D. Meio vazio: 0 × ½ = 0
(de geekswithblogs.net)
A B
C D
167
A
B
C
169
REVISÃO
Na Figura 9.18C, como a TC faz para confirmar suas suspeitas massa no lobo
sobre os achados de raios X e os hábitos pessoais? (Utilize todas as superior direito,
informações sobre a imagem!) _____________ bolhas, cigarros e
isqueiro no bolso da
camisa à esquerda
170 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
A
C D
171
A
B
Entendendo o
mediastino
10
O mediastino é a área entre os pulmões direito e esquerdo, delimitado pela pleura parietal-medial.
Doenças do mediastino podem ser difíceis de detectar na radiografia de tórax, pois a maioria das
doenças apresenta densidade de partes moles e estão cercadas por outras estruturas/tecidos com
densidade de partes moles. Lesões do mediastino podem causar alargamento focal ou difuso; deslocar,
comprimir, ou invadir estruturas adjacentes ou ocasionar um aparente sinal da silhueta com estruturas
adjacentes.
1 A = aorta ascendente
B = arco aórtico/botão
aórtico
A = _____________ arco aórtico/botão aórtico C = aorta descendente
B = _____________ aorta ascendente D = coração direito
C = _____________ aorta descendente E = veia cava superior
D = _____________ coração esquerdo F = parede traqueal
E = _____________ coração direito direita
F = _____________ parede traqueal direita G = coração esquerdo
G = _____________ veia cava superior
173
174 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
C
175
5 A Figura 10.2B é um corte que está logo abaixo da carina. Identifique: 5 E = artéria pulmonar
principal
E = _____________ aorta ascendente
F = artéria pulmonar
F = _____________ aorta descendente
esquerda
G = _____________ artéria pulmonar esquerda
G = aorta
H = _____________ tronco da artéria pulmonar
ascendente
J = _____________ linfonodos de dimensões normais
H = aorta
K = _____________ hilo direito (vasos pulmonares)
descendente
← = _____________ brônquio fonte direito
J = brônquio fonte
direita
K = hilo direito
(vasos pulmonares)
← = linfonodos de
tamanho normal
Linfonodos menores que 1 cm são frequentemente vistos em
tomografias computadorizadas de indivíduos normais.
A B
A B
C D
177
As Figuras 10.3A e 10.3B mostram dois casos de doença mediasti- 9 A. Figura 10-3A
nal. Qual delas é provavelmente devido a tumor? _____________. (tumor é focal)
A. Figura 10-3A B. Figura 10-3B
10 Uma massa mediastinal desloca a pleura medial para junto do 10 A. bem definida
pulmão. A interface com o pulmão está geralmente _____________
A. bem definida B. indistinta
179
Isto ajuda a localizar a massa. A Figura 10.5 mostra uma grande A. A. traqueal direita
massa obliterando a borda _____________. (mediastino à direita)
A. traqueal direita B. traqueal esquerda
C. ambas as bordas D. nenhuma das bordas
Uma vez que a traqueia é uma estrutura da linha média, esta é uma
massa no mediastino médio.
A
B
181
A. anterior B. médio
C. posterior D. superior
A
B
183
18 Uma revisão: 18
A maioria das massas do mediastino ocasionam um alargamento
focal do mediastino, enquanto a maioria das infiltrações (sangue,
infecção) causam um alargamento difuso do mediastino.
A
B
C
Figura 10-9C
Figura 10-9 (Cortesia de Dr. Melissa Wein, Medical College of Wisconsin, Milwaukee.)
185
A
B
A B
187
188 Felson Princípios de Radiologia Torácica
B
A
C
A
189
26 A. central
A. central B. lateral
B
190 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
191
REVISÃO
B. Há __________ patetas. B. 3
A B
C D
Espaços pleurais
e extrapleurais
11
A cavidade pleural é um verdadeiro espaço entre as pleuras visceral e parietal. O espaço extrapleural,
um espaço potencial, fica entre a caixa torácica e pleura parietal adjacente. Cada um produz sinais
radiográficos característicos de doença, com a sobreposição dos sinais em geral.
A periferia da base de cada cavidade pleural forma uma goteira mais ou menos profunda, em torno da
cúpula do diafragma correspondente (figura 11.1A). Isso é chamado de seio ou ângulo costofrênico. A
porção mais profunda e mais caudal do seio costofrênico (sulco) é posterior. O seio costofrênico lateral
também é bastante profundo.
Ele é visto apenas na radiografia lateral. Não é visível na incidência A. acima dele
posteroanterior (PA) porque a cúpula do diafragma está
_____________.
A. acima dele B. abaixo dele
C. posterior a ele D. lateralmente a ele
193
194 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B C
A B C
195
Na Figura 11.2A (seta), o seio costofrênico lateral está normal. Na B. rasos (rombos)
Figura 11.2B (seta), os ângulos costofrênicos laterais estão
___________ por causa de um pequeno derrame.
A. agudos B. rasos
C. arredondados
Na Figura 11.3B (seta inferior), o seio costofrênico esquerdo está B. raso (rombo)
_____________.
A. agudo B. raso
C. arredondado
A B
C D
Figura 11-4D Cortesia de Dr. Francisco Quiroz,
Medical College of Wisconsin, Milwaukee.
197
Que visão seria mais útil para provar que a Figura 11.4A tem um B. decúbito lateral
derrame subpulmonar? _____________. esquerdo
A. decúbito lateral direito B. decúbito lateral esquerdo
C. supina D. oblíqua
A B
199
Na Figura 11.6A, o ângulo costofrênico esquerdo está agudo, mas D. sinal da bolha
um __________ nos diz que há um derrame pleural. gástrica
A. diafragma mal definido B. sinal da silhueta
C. menisco D. sinal da bolha gástrica
A
B
201
10 B. posteriormente
A. anteriormente B. posteriormente
C. lateralmente
Isso faz com que o hemitórax afetado pareça _____________ ou A. mais radiodenso
_____________. D. menos
radiolucente
A. mais radiodenso B. menos radiodenso
C. mais radiolucente D. menos radiolucente
A
B
203
11 C. ambos
B
A
A B
Figura 11-10A Figura 11-10B
Figura 11-10 Cortesia de Dr. Sanford Rubin, University of Texas, Galveston.
205
A B
C
207
17 A. “diafragma direito
elevado”
B. menisco pleural
A. "diafragma direito elevado"
direito
B. menisco pleural direito
D. espessamento
C. diafragma esquerdo elevado
pleural lateral
D. espessamento pleural lateral
A TC atual (Figura 11.11C) mostra que a coleção direita está com D. derrame pleural
32 UH (Unidades Hounsfield) e há uma pequena calcificação. organizado crônico
Diagnóstico: _____________.
A. mesotelioma
B. empiema
C. massa da parede torácica
D. derrame pleural organizado crônico
A B
A B
209
18 A. mais
A. mais B. menos
C
210 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
11 — Espaços pleurais e extrapleurais 211
A B
213
A
B
Figura 11-18B
Figura 11-18 Cortesia de Dr. Sanford Rubin, University of Texas, Galveston.
215
REVISÃO
Quais são os três padrões observados em derrames pleurais livres, I (1) B. seio
vistos em um filme na posição ereta? costofrênico obtuso
(2) D. menisco
(1) _____________. A. desvio do mediastino
(3) C. derrame
(2) _____________. B. seio costofrênico obtuso
subpulmonar
(3) _____________. C. derrame subpulmonar
D. menisco
E. líquido em camadas
C. um nível líquido
Lateralmente a ela o ar intrapleural é difícil de ser visto.
A
Figura 12-1A Ilustração de Netter de www.netterimages.com. © Elsevier Inc. Todos os direitos reservados.
B C
Doença cardiovascular
12
Para uma análise detalhada da doença cardiovascular, também devem ser estudados o coração, os vasos
pulmonares, os pulmões e o espaço pleural. Todo o principiante deve ser capaz de reconhecer as
estruturas cardiovasculares, cardiomegalia e insuficiência cardíaca esquerda. Se você conseguir, estará
muito à frente da maioria dos seus pares.
Dois estudantes de medicina avistaram um urso durante uma
caminhada na floresta. O aluno 1 tirou os tênis de sua mochila e
colocou-os. “Você não pode fugir de um urso”, disse o estudante
2. O estudante 1 disse “Não preciso. Eu só tenho que correr mais
que você.”
1 1. E. arco aórtico
2. F. artéria
pulmonar principal
4. C. ventrículo
1. _____________ A. veia cava superior
esquerdo
2. _____________ B. átrio esquerdo
3. apêndice atrial esquerdo C. ventrículo esquerdo
4. _____________ D. aorta descendente
E. arco aórtico
F. artéria pulmonar principal
D
219
A
B
221
A
B
A B
223
9 B. posteriormente
F. lateralmente
A. anteriormente B. posteriormente
C. superiormente D. inferiormente
E. medialmente F. lateralmente
A B
A B
225
12 A. Figura 12-6A
Qual paciente tem os vasos do lobo superior proeminentes como A. Figura 12-7A
resultado de um defeito do septo atrial?
A. Figura 12-7A B. Figura 12-7B
226 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
C D
227
O edema intersticial faz com que as margens dos vasos se tornem B. menos nítidas
_____________.
A. mais nítidas B. menos nítidas
Insuficiência moderada faz com que as margens dos vasos tornem- B. intersticial
se indistintas, como resultado de edema _____________.
A. alveolar B. intersticial
C. por ampliação da imagem
16 1. normal
2. edema alveolar
3. edema intersticial
1. Figura 12-8A_________ edema alveolar
4. congestão vascular
2. Figura 12-8B_________ edema intersticial
3. Figura 12-8C_________ congestão vascular
4. Figura 12-8D_________ normal
A B
229
Figura 12-11 Cortesia do falecido Dr. Wylie Dodds, Medical College of Wisconsin, Milwaukee.
230 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A
B
Figura 12-12B Cortesia de Dr. Emanuelle Fedrea, Universitá degli Studi di Milano, Milão, Itália.
231
232 Felson Princípios de Radiologia Torácica
A B
A B
233
SEÇÃO BÔNUS
Pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares muitas vezes acabam em unidade de terapia intensiva
e com muitos tubos e cateteres. Eles devem ser avaliados em cada raio X antes de sua pesquisa padrão
de alterações.
Parabéns!
Você terminou. (“Quem ri, dura!” - Leo Rosten). Não há Ques-
tionário de Revisão. Dê um tempo! Quando você voltar, desafie a
si mesmo com o quiz de doze grandes casos na última seção.
Uma dúzia de
Quiz
grandes casos
DESAFIO
Cada caso testará a sua capacidade de aplicar os princípios fundamentais que acabamos de ver
várias e várias vezes.
SUGESTÕES
1. Leia a história.
2. Avalie as radiografias com seu padrão de análise de rotina, tornando todas as observações pertinentes.
3. Então, e somente então, comece a responder todas as perguntas antes de voltar-se para as respostas.
Cuidado com a “satisfação de pesquisa”. Há uma tendência ao ler os raios X de ficar tão
emocionado por ter encontrado uma anomalia que você, em seguida, relaxa em sua pesquisa.
Tome cuidado! Muitos pacientes apresentam várias anormalidades que você pode combinar
para chegar a um diagnóstico.
235
CASO 1
História: Este é um jovem com câncer (Eigura Q. 1).
Marcadores de metal nos mamilos foram colocados para distingui-los de nódulos pulmonares reais.
(Resposta na próxima página.)
1. Identificam-se nódulos?
B. não
B. LID
D. LIE
2. Há alguma indicação para sugerir derrame pleural?
A. sim B. não
3. Que tipo de cirurgia o paciente teve? ____________ (Dica: Está faltando alguma coisa?)
4. Diagnóstico: Você pode combinar as descobertas de história e de raios X para sugerir um diagnóstico?
_____________
238 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 1
1. A.; B.; Sim, abaixo do marcador do mamilo direito, onde as costelas se cruzam, existe um nódulo
pulmonar no LID.
2. B. Não. Os ângulos costofrênicos estão nítidos. O sinal da bolha gástrica está ausente. Diafragmas estão
normalmente delineados.
3. O ombro direito foi amputado. Uma abordagem sistemática ajuda a evitar embaraços.
4. Diagnóstico: O paciente teve uma amputação de ombro. O nódulo mais provável é uma metástase
pulmonar. A amputação foi de osteossarcoma.
B
A
CASO 2
História: Esta é uma epiléptica de 30 anos de idade com febre alta e calafrios durante 5 dias (Figura
Q.2A e Q.2B).
1. Existe uma anomalia no lobo _____________.
2. Descreva a lesão em detalhe. _____________
3. A seta aponta para um(uma) _____________.
4. Diagnóstico:Junte os achados de raios X e a história para um diagnóstico lógico.__________
240 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 2
1. No lobo superior direito (anterior à grande fissura e acima da fissura menor).
2. Há uma massa ou consolidação alveolar focal com uma cavidade central e nível hidroaéreo.
3. Nível hidroaéreo.
4. Diagnóstico: Este é um abscesso do pulmão em um epiléptico, por provável aspiração durante
uma convulsão. Aspiração na maioria das vezes envolve as porções dependentes da gravidade do
pulmão em um paciente em posição supina (segmentos posteriores dos lobos superiores e
segmentos superiores e basais posteriores dos lobos inferiores). Tuberculose, outra possibilidade
razoável, é geralmente mais indolente.
“O que importa é o que você aprende depois que você sabe tudo.” —Earl Weaver
CASO 3
História: Este paciente hipotenso está no departamento de emergência, depois de um tiro no
tórax (Figura Q.3).
Clipes metálicos idênticos marcam as feridas de entrada e saída do projétil.
1. Esta radiografia mais provavelmente foi realizada em posições _____________ e _____________.
B. supina
C. PA D. AP
2. Descreva os principais achados radiológicos no hemitórax esquerdo. _____________
3. O mediastino está _____________ .
A. deslocado para a direita B. deslocado para a esquerda
C. não mudou de posição
4. A polícia diz que ele foi baleado de frente. A porta de entrada está na linha média ou do lado
esquerdo? (Lembre-se, são clipes metálicos idênticos.) _____________
5. Diagnóstico: _____________
242 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 3
1. B. supina e D. AP - paciente está hipotenso.
2. O hemitórax esquerdo está opaco. O pulmão parcialmente aerado é pouco visível na região medial do
hemitórax.
3. A. deslocado para a direita (lado contralateral)
4. Lado esquerdo. Este é um filme em AP e supino, de modo que o clipe anterior estaria magnificado.
Como foram utilizados clipes idênticos, a bala deve ter entrado no tórax à esquerda (clipe
magnificado) e saído na linha média.
5. Diagnóstico: Hemotórax esquerdo por arma de fogo. Aumento da pressão no hemitórax esquerdo,
causando desvio contralateral do mediastino.
“Por que a verdade não deveria ser mais estranha que a ficção? A ficção tem de ser crível.” —Mark Twain
B
A
C
CASO 4
História: Homem jovem com trauma torácico..
Radiografia de tórax de admissão (Q.4A) e TCs (Figuras Q.4B e Q.4C), realizadas algumas horas mais tarde.
1. ← indica ___________.
2. ↓ indica ___________.
3. → indica ___________.
4. ∧ indica ___________.
244 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 4
1. ← tanto na radiografia de tórax e na TC mostra a reflexão pleural visceral, indicando um
pneumomediastino.
2. ↓ mostra um pequeno pneumotórax apical.
3. → delineia enfisema subcutâneo por meio da dissecção das partes moles e planos musculares.
4. ∧ mostra o tubo de traqueostomia na traqueia.
B
A
CASO 5
História: Esta é uma mulher de 50 anos de idade, com dor na inspiração.
A Figura Q.5A representa uma imagem de base obtida 10 meses antes. A Figura Q.5B é a imagem atual.
1. Na Figura Q.5A, o pulmão ________ está mais radiolucente.
A. direito B. esquerdo
Explique a discrepância. _____________
2. Dez meses mais tarde, houve mudanças marcantes (Figura Q.5B). O tamanho cardíaco (silhueta
cardíaca) está __________.
B. têm distribuição normal
3. O(s) seio(s) costofrênico(s) _________ está(estão) obtuso(s).
A. direito B. esquerdo
C. direito e esquerdo
4. Diagnóstico: Combine os dados de história e sua análise das imagens. A imagem atual mostra
________ e __________, provavelmente causado por __________.
246 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 5
1. B. O pulmão esquerdo está mais lucente/hipertransparente. A mama está ausente e há grampos
na axila (mastectomia). Há menos tecidos moles à esquerda, então existe menos absorção de
radiação.
2. B. A “silhueta cardíaca” está alargada, mas os vasos pulmonares estão normais.
3. O seio costofrênico direito está obtuso e há um pequeno menisco. O diafragma direito também
mudou de forma (derrame subpulmonar).
4. Diagnóstico: Derrame pericárdico e derrame pleural à direita causado por câncer de mama
metastático.
“Eu gosto de apenas dois tipos de homens: nacionais e importados.” —Mae West
“Ela pode ser boa para nada, mas ela não é ruim para nada.” —Mae West
A
B
CASO 6
História: Este é um homem jovem, sem sintomas (Figuras Q.6A e Q.6B).
1. Há uma forma cardiomediastinal estranha à _____________.
A. direita B. esquerda
Em quais três estruturas cardiovasculares ela provoca um sinal da silhueta?
_____________, _____________, e _____________
2. Onde esta anormalidade está localizada no filme em perfil? _____________
3. Permitindo alguma sobreposição, há uma massa predominantemente no(s) compartimento(s)
mediastino(ais) _____________.
A. anterior B. médio
C. posterior
4. Diagnóstico: Formule um diagnóstico diferencial. _____________
248 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 6
1. B. Esquerda. Átrio esquerdo, artéria pulmonar e arco aórtico (botão) (mediastino superior esquerdo).
2. Densidade no espaço claro retroesternal, entre esterno e traqueia.
3. A. anterior e B. médio. Esta é uma grande massa no mediastino anterior e médio do lado
esquerdo. A radiografia lateral mostra a massa predominantemente no mediastino anterior. O
sinal da silhueta indica mediastino anterior (átrio esquerdo) e mediastino médio (artéria
pulmonar e botão aórtico).
4. Diagnóstico: Lembre-se dos “5 Ts”::
Timoma e teratoma são as melhores escolhas. (Grandes massas comumente atravessam os
limites dos compartimentos mediastinais.) Este era um timoma.
Tireoide. Essa massa é demasiadamente baixa.
Aneurisma da aorta torácica. A aorta torácica ascendente está à direita e parece normal (isto é,
não há aneurisma aórtico).
Terrível linfoma. Geralmente é lobulado e bilateral.
“Se a faculdade de direito é tão difícil de passar, como é que há tantos advogados?” —Calvin Trillin
A
B
CASO 7
História: Estas são duas mulheres mais velhas, ambas com tosse (Figuras Q.7A e Q.7B).
1. Ambas as mulheres têm padrão de consolidação _________ no lobo _________.
B. alveolar
2. O que faz as bordas inferiores das lesões estarem bem definidas? __________ Motivo da borda
bem definida? _____________
3. _____________ tem uma massa hilar direita também.
A. Paciente A B. Paciente B
4. _____________ tem um derrame pleural à direita.
A. Paciente A B. Paciente B
5. _____________ tem consolidação como resultado de uma obstrução central.
A. Paciente A B. Paciente B
Como você sabia? _____________
6. Diagnóstico: _____________ tem um câncer de pulmão..
A. Paciente A B. Paciente B
250 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 7
1. B. consolidação alveolar—lobo superior direito
2. A cisura menor é a causa das bordas inferiores bem definidas. O lobo superior está consolidado e o lobo
médio está aerado.
3. A. Paciente A
4. A. Paciente A
5. A. Paciente A. Não há broncograma aéreo.
6. Diagnóstico: A. A Paciente A tem um carcinoma obstruindo o brônquio do lobo superior
direito (ou seja, não há broncograma aéreo no lobo superior direito), uma massa hilar e derrame
pleural. A Paciente B tem um infiltrado alveolar ou uma consolidação do espaço aéreo com vias
aéreas patentes, como resultado de uma pneumonia adquirida na comunidade.
“Uma cebola pode fazer as pessoas chorarem, mas nunca houve um vegetal que fizessem as
pessoas rirem.” —Will Rogers
“Estamos todos aqui por pouco tempo; consiga todas as boas gargalhadas que você puder” —
Will Rogers
A
B
C
CASO 8
História: Esta é um paciente de 60 anos de idade, com dispneia progressiva, piorando ao longo de
vários dias. As Figuras Q.8A e Q.8B são imagens de admissão. Seu prontuário contém um raio X feito 6
meses antes, quando ele era assintomático (Figura Q.8C).
1. O que aconteceu com o tamanho do coração no intervalo de 6 meses? _____________
2. O que aconteceu com os vasos pulmonares? _____________
3. Como estão comparados os seios costofrênicos? _____________
4. Qual a explicação para as densidades no terço médio do pulmão direito? _____________
5. Diagnóstico: _____________
252 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 8
1. O coração está maior.
2. Os vasos pulmonares estão maiores e um pouco menos definidos, como resultado de edema intersticial.
3. Há fluido no seio costofrênico direito.
4. Presença de líquido/derrame nas fissuras maior e menor (pseudotumor). A Figura Q.8B mostra
espessamento fissural marcado.
5. Diagnóstico: O paciente está com insuficiência cardíaca esquerda (insuficiência cardíaca congestiva).
“Um dia meu pai me chamou de lado e me deixou lá.” —John Vernor
A B
C
CASO 9
História: Este é um homem mais velho com falta de ar. As Figuras Q.9A e Q.9B são filmes
da admissão.
1. Os volumes pulmonares estão _____________.
B. aumentados
C. reduzidos
2. Os diafragmas estão _____________.
A. normais B. elevados
C. retificados
3. Qual é o diagnóstico na admissão? _____________
4. Dois dias depois, o paciente desenvolveu aumento da dispneia. Na Figura Q.9C, o que mudou?
_____________
5. Diagnóstico: _____________
254 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 9
1. B. aumentados
2. C. retificados
3. Enfisema (doença pulmonar obstrutiva crônica). Hiperinsuflação, pobreza de marcas no lobo
superior. Note o aumento do diâmetro AP (tórax em tonel) na incidência lateral.
4. Sinal da silhueta no diafragma esquerdo, área retrocardíaca densa, diafragma esquerdo elevado
(compare com a posição da bolha gástrica).
5. Diagnóstico: consolidação do lobo inferior esquerdo — provavelmente atelectasia. Pneumonia
provavelmente levaria mais tempo para se desenvolver.
“Ele é louco; ele acha que ele é uma galinha.” “Por que você não o leva a um psiquiatra?” “Eu não
posso, nós precisamos dos ovos.” —Woody Allen
A
B
CASO 10
História: Este é um homem mais velho com tosse por 4 meses.
1. Na Figura Q.10A, existe uma anormalidade no ou sobre o _____________.
A. hilo direito B. hilo esquerdo
C. mediastino
2. Na Figura Q.10B, essa anormalidade é identificada _____________.
A. no mediastino anterior B. sobre o coração
C. através da aorta descendente
3. Diagnóstico: _____________
256 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 10
1. A. hilo direito
2. C. sobreposta à aorta descendente. É no lobo inferior direito.
3. Diagnóstico: Massa no lobo inferior direito, provavelmente câncer em paciente tabagista; TC
mostra a massa posterior ao hilo direito.
“Se você não fizer nada, como saberá quando terminou?” — Anônimo
C
257
A
B
CASO 11
História: Este é um homem mais velho do ambulatório de cardiologia, com queixa de dispneia por
dias e aparecimento súbito de dor intensa no peito e febre (Figuras Q.11A e Q.11B).
1. A silhueta cardíaca está _____________.
2. Os vasos pulmonares estão _____________.
3. Diagnóstico: Qual é o diagnóstico cardíaco mais provável? _____________
4. Diagnóstico: O que explica os sintomas agudos? _____________
258 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 11
1. aumentada
2. aumentados e levemente indistintos (com sinais de cefalização)
3. Diagnóstico: Leve insuficiência do ventrículo esquerdo explica dispneia por dias.
4. Diagnóstico: Ar livre subdiafragmático (de úlcera perfurada) explica dor torácica súbita e febre.
CASO 12
História: O paciente foi descrito da seguinte maneira (Figura Q.12): Nada de maneira desigual e tem
aparência doente.”
1. O(s) pulmão(ões) _____________ está(ão) consolidado(s).
A. direito B. esquerdo
C. direito e esquerdo
2. Este é um padrão _____________.
A. alveolar
B. intersticial
3. O paciente nadou com o _____________ para baixo, porque _____________.
4. O paciente é um _____________.
260 Felson Princípios de Radiologia Torácica
CASO 12
1. B. esquerdo (compare com o pulmão direito normalmente aerado)
2. A. alveolar (o pulmão esquerdo está sem ar [densidade da água])
3. lado esquerdo para baixo, porque o pulmão esquerdo é mais pesado do que o pulmão direito
4. Trachemys scripta - terrapin (tartaruga)
O Dr. Timothy T. Klostermeier de Wilmington, Ohio, cuidou da tartaruga doente com doses
subcutâneas de tetraciclina diária por 2 semanas até a recuperação da saúde da tartaruga.
(Radiologia 199:58, 1996; com permissão.)
Este caso confirma a teoria da “vaca roxa” da educação. Se você entender “roxo", e você
entender “vaca”, você vai reconhecer uma vaca roxa na primeira vez que você vir uma.
“Não está acabado, até que acabe.” —Lawrence A. Berra (Yogi Berra)
Você terminou! Para aqueles que procuram mais casos desconhecidos, capítulos de bônus e
outras guloseimas, visite: https://expertconsult.inkling.com.
Índice remissivo
A Átrio
descendente, 219
Abdome, 42, 43
direito, 219
superior, doenças do, 43
esquerdo, 217, 221, 223
Abscesso
do pulmão em um epiléptico, 240
subfrênico, 43
B
Baço, 67, 97
Ácinos, 53, 71
Bócio, 177
Adenoma, 143
Bolha gástrica, 254
Aeração normal, 55
Botão aórtico, 105, 111
Agua, densidade da, 113
Broncograma aéreo, sinal do, 113-124
Alargamento mediastinal, 177
Bronquiectasias, 115
Alergia, 7
Brônquios, 113
Alvéolos, 52
amontoados, 125
areados, 57
dilatados, 125
normais preenchidos por ar, 153
Anatomia
C
compreensão tridimensional da, 39
Caixa torácica, 43
lobar, 75-93
Cálcio, 95
Aneurisma da aorta torácica, 248
densidade de, 99
Ângulos costofrênicos, 193, 238
Câncer, 237
posteriores, 51
de mama metastático, 246
Aorta, 97
de pulmão, 35, 73
ascendente, 223
Cápsula diafragmática, 175
descendente, 217, 219, 223
Carcinoide, 143
torácica
Carcinoma obstruindo o brônquio, 250
aneurisma da, 248 Cardiomegalia, 227
ascendente, 248 Cardiomiopatia, 231
AP (anteroposterior), incidência, 3 Cateter venoso central, 233
Ápice do diafragma, 199 Cavalete, 23
Ar Cavidade pleural, 193
densidade de, 21 Cefalização, 225
intrapleural, 11 Chiado unilateral, 15
montante fixo de, 15 Cicatriz
Arco aórtico, 105, 217 de cirurgia prévia, 145
Área lucente, 173 tuberculosa, 145
Artefato de movimento, 35 Cinco Ts, 181, 248
Artéria pulmonar, 219 Cintilografia(s)
principal, 217 de perfusão, 35
Asma, 73, 167 pulmonares, 35
Atelectasia, 95, 231, 254 Cisura, 76
adesiva, 141 acessória, 91
por cicatrização, 145 do lobo da ázigos, 89
pós-operatória do lobo inferior, 121 interlobar, 75
261
262 Felson Princípios de Radiologia Torácica
O
Obstrução brônquica, 125 Q
Óleo iodado, 113 Quiz, uma dúzia de grandes casos, 235-260
Ombro, amputação de, 238
Ondas sonoras de alta frequência, 33 R
Opacificação “em vidro fosco", 161 Radiação
Osso, 43 diagnóstica, 37
radiodenso, 19 espalhada, 19
Overdose de sedativo, 145 ionizante, 31
níveis de, 35
Radiografia(s)
P
convencionais, 27, 37
PA ortostático, 3
de tórax, 1, 61
Padrão
doença alveolar versus doença intersticial, 71
alveolar, 59
frontais, 3
de doença pulmonar, 151-171
lateral, 51
intersticial, 59
normal de tórax, 11
Pancreatite, 43
portátil, 229
Parede torácica, 47
Raios X
interna, 75
absorção de, 19
Parênquima pulmonar, 53
como é formada a imagem dos, 13
Pequena cisura, 81, 83, 85, 87
do tórax, interpretando como profissional, 39-59
Pericárdio, 63, 219
feixes de, 19
Plano
fótons de absorção e penetração diferencial
axial, 23, 69
dos, 19
coronal, 23, 69
receptor de, 19
parassagital, 69
Reação de hipersensibilidade, 73
sagital, 23, 69
Resistor Starling, 229
Pleura, 53, 63
visceral, 75
Pleurisia, 43 S
Pneumonia, 43 Saco alveolar, 52
atrás do coração, 5 Sangue, 97
bacteriana, 73, 125 Sarcoidose, 145
na base do pulmão, 109 Scanners, 23
pneumocócica, 109 de TC, 25
Pneumotórax, 11, 21 Scout view, 61, 213
descompressão rápida de um, 211 Secreção em trajeto axial, 123
Índice remissivo 265
Seio Tórax
coronário, 233 anatomia normal do, 1
costofrênico, 193 diâmetro interno do, 221
subfrênico obtuso, 215 em tonel, 254
Septo(s), 75 tiro no, 241
atrial, defeito do, 225 Tosse, 51, 255
interlobulares, 229 Trachemys scripta, 260
"Silhueta cardíaca ", 246 Transparência pulmonar, 167
Silicose, 145 Traqueia, 127
Sinal(ais) Trauma torácico, 243
da bolha Tuberculose, 125, 240
gástrica, 199, 238 Tubo
no estômago, 199 de raios X, 3
de colapso pulmonar e lobar, 127-149 endotraqueal, 233
de silhueta, 95-111 Tumor
da aorta, 97 invadindo o mediastino, 33
do broncograma aéreo, 113-124 neural, 187
radiológicos de doença intersticial pulmonar Túnel cilíndrico, 23
difusa, 169
Síndrome da angústia respiratória do adulto, 125
Sons respiratórios, 211 U
Starling, 229 Úlcera perfurada, 258
Surfactante, diminuição de, 141 Ultrassom, 23
de um derrame pericárdico, 37
T Unidades portáteis, 3
Tampão mucoso central, 143
Tecidos moles, 43
na borda, 21 V
na face, 21 Varredura
Técnica de imagens transversais, 21-37 axial de TC, 27
Tempo real dinâmico, 31 espiral, 23
Teoria da “vaca roxa”, 260 helicoidal, 23
Tesoura, 20 Vaso(s)
Timo, 63, 217 do lobo superior, 225
Ti morna, 248 pulmonares, 113, 217
Tireoide, 217, 248 Veia cava superior, 217, 223
Tomografia Ventrículo esquerdo, 217, 223
computadorizada (TC), 1, 23 Vias aéreas
do pulmão normal, 27 intrapulmonares, estrutura das, 52
do tórax, 61-73 pulmonares, 150
na janela de pulmão, 37 Víscera perfurada, 43
por emissão de pósitrons, 35 Vista frontal de rotina, 1