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RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2010

1 - (VUNESP - 2010 - TJ-SP ) Em um concurso para escrevente, 40% dos candidatos


inscritos foram eliminados na prova de Lı́ngua Portuguesa, e a prova de Conhecimen-
tos em Direito eliminou 40% dos candidatos restantes. Essas duas provas eliminaram,
do total de candidatos inscritos,

(A) 84%.

(B) 80%.

(C) 64%.

(D) 46%.

(E) 36%.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar a % de candidatos que restam após a prova de Lingua Portuguesa;

• Encontrar a % de candidatos que restam após a prova de Direito;

• Somar as porcentagens encontradas nos itens anteriores.

Inicialmente todos os 100% dos candidatos estavam concorrendo para a vaga de


escrevente. Pelos dados do problema, 40% dos candidatos foram eliminados na prova
de Lı́ngua Portuguesa, deste modo restam:

100% − 40% = 60%,

isto é, dos 100% ainda restam 60% dos candidatos.

Novamente, pelos dados do problema mais 40% dos candidatos restantes, foram eli-
minados na prova de Conhecimento de Direito, isto é, são 40% dos 60% candidatos
restantes. Para encontrarmos 40% de 60%, fazemos a multiplicação
40 60 2400 24
40% × 60% = × = = = 24%.
100 100 10000 100
Se a prova de Lı́ngua Portuguesa eliminou 40% dos candidatos e a prova de Conhe-
cimentos de Direito eliminou mais 24%. Somando as duas quantidades, temos um
total de 40% + 24% = 64% candidatos eliminado que estavam inscritos no concurso.

Alternativa correta, letra (C).

41
2 - (VUNESP - 2010 - TJ-SP ) Considere dois nı́veis salariais apontados em uma pesquisa
de mercado para um mesmo cargo, o mı́nimo (piso) e o máximo (teto). Sabe-se que
1
o dobro do menor somado a 5
do maior é igual a R$ 3.700, 00. Se a diferença entre o
nı́vel máximo e o nı́vel mı́nimo é igual a R$ 3.100, 00, então o teto salarial para esse
cargo é de

(A) R$ 4.800, 00.

(B) R$ 4.500, 00.

(C) R$ 3.800, 00.

(D) R$ 3.600, 00.

(E) R$ 3.400, 00.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Denotar de x e y o piso e o teto, respectivamente. Para facilitar os cálculo;

• Montar as duas equações a partir das informações do problema;

• Isolar x em uma delas e substituir na outra para encontrar o valor de y ou o


valor do teto.

Vamos chamar de:

• x = nı́vel salarial mı́nimo ou piso;

• y = nı́vel salarial máximo ou teto.

Pelos dados do exercı́cio sabemos que o dobro do menor(piso) somado a 51 do maior(teto)


é igual a R$ 3.700, 00, ou seja,

1
2x + y = 3700. (1)
5
Ainda, a diferença entre o nı́vel máximo(teto) e o nı́vel mı́nimo(piso) é igual a
R$ 3.100, 00, isto é,

y − x = 3100. (2)

42
Como queremos encontrar o valor do teto salarial, que denotamos por y, primeiro
isolamos o valor de x em (2), que nos dá como resultado:

x = y − 3100. (3)

Agora, substituimos o valor de x de (3) em (1) e obtemos:

1
2x + y = 3700;
5
1
2(y − 3100) + y = 3700;
5
1
2y − 6200 + y = 3700;
5
1
2y + y = 3700 + 6200;
5
10y + y
= 9900;
5
11y = 49500;
49500
y = .
11
y = 4500;

Portanto, o teto salarial para esse cargo é no valor de R$ 4.500, 00.

Alternativa correta, letra (B).

43
3 - (VUNESP - 2010 - TJ-SP ) Uma barra de madeira maciça, com a forma de um
paralelepı́pedo reto retângulo, tem as seguintes dimensões: 48 cm, 18 cm e 12 cm.
Para produzir calços para uma estrutura, essa barra deve ser cortada pelo carpinteiro
em cubos idênticos,na menor quantidade possı́vel, sem que reste qualquer pedaço da
barra. Desse modo, o número de cubos cortados será igual a

(A) 54.

(B) 52.

(C) 50.

(D) 48.

(E) 46.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Calcular o volume da barra de madeira maciça;

• Como cubos devem ser idênticos, na menor quantidade possı́vel. Precisamos


encontrar o Máximo Divisor Comum de 48, 18 e 12, para saber a medida do
lado deste cubo.

• calcular o volume de um cubo, com o resultado do item anterior;

• dividir o valor encontrado no primeiro item pelo valor encontrado no terceiro


item.

Pelas informações da questão a barra de madeira maciça, tem a forma de um pa-


ralelepı́pedo reto retângulo, lodo seu volume, que chamaremos de Vbm , é dado pela
multiplicação do comprimento (48 cm) pela largura (18 cm) pela altura (12 cm), ou
seja,

Vbm = 48cm × 18cm × 12cm = 10368cm3 . (4)

Ainda, como os calços para a estrutura, devem ser cortados pelo carpinteiro em cubos
idênticos, na menor quantidade possı́vel, sem que reste qualquer pedaço da barra.
Precisamos encontrar o Máximo Divisor Comum de 48, 18 e 12, para sabermos qual
o tamanho dos lados do cubo, assim

44
12 18 48 2
6 9 24 2
3 9 12 2
3 9 6 2
3 9 3 3
1 3 1 3
1 1 1

Logo, o M DC(12, 18, 48) = 2 × 3 = 6. Asssim, o tamanho do lado de cada cubo


cortado terá 6 cm.

Precisamos agora, encontrar o volume de um cubo, da lado l = 6 cm, e dividir o


resultado pelo volume total do paralelepı́pedo dado em (4). Como um cubo possui
todos os lados iguais seu volume, que denotaremos por VC , é igual ao tamanho do
lado ao cubo, isto é,

VC = l × l × l = l 3 ;

VC = 6 cm × 6 cm × 6 cm = (6 cm)3 ;

VC = 216 cm3 .

Para encontrar o número de cubos cortados apartir do paralelepı́pedo, que chamare-


mos de TC , dividimos o volume do paralelepı́pedo Vbm pelo volume de um cubo VC ,
deste modo

Vbm 10368 cm3


TC = = = 48.
VC 216 cm3
Portanto, o número de cubos cortados apartir do paralelepı́pedo é de 48.

Alternativa correta, letra (D).

45
4 - (VUNESP - 2010 - TJ-SP ) As 360 páginas de um processo estão acondicionadas nas
pastas A e B, na razão de 2 para 3, nessa ordem. O número de páginas que devem ser
retiradas da pasta B e colocadas na pasta A, para que ambas fiquem com o mesmo
número de páginas, representa, do total de páginas desse processo,

1
(A) 4
.
1
(B) 5
.
1
(C) 6
.
1
(D) 8
.
1
(E) 10
.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Escrever a razão de 2 para 3 entre as pastas B e B;

• escrever a soma do total de paginas das duas pastas.

• a partir dos itens anteriores encontrar o número de páginas de cada pasta;

• Analisar quantas páginas devem ser tiradas de uma pasta e colocadas na outra
para que as duas possuam a mesma quantidade.

Sabemos que às 360 páginas do processo estão acondicionadas nas pastas A e B, na
razão de 2 para 3, nessa ordem, isto quer dizer que

A B
= . (5)
2 3

Ainda, sabemos que a soma do número de páginas da pasta A mais o número de


páginas da pasta B é igual a 360, ou seja,

A + B = 360. (6)

Vamos encontrar o valor de A e B. Isolando A na equação (5), obtemos

2B
A= . (7)
3

46
Substituindo o valor de (7) em (6), chegamos em

A+B = 360
2B
+B = 360
3
2B + 3B
= 360
3
5B = 1080
1080
B = = 216.
5

Logo, a pasta B possui 216 páginas. Para encontrar o Número de páginas da pasta
A, basta sustituir o valor de B = 216 na igualdade (7) e obter como resultado

2B
A = ;
3
2 × 216
A = ;
3
432
A = = 144.
3

Logo a pasta A possui 144 páginas.

Temos que ter o mesmo número de páginas em ambas as pastas. Como existem 360
360
páginas ao todo, basta dividir por dois, isto é, 2
= 180. Ou seja, cada pasta deve
conter 180 páginas.

Logo, precisamos retirar da pasta B e colocar na pasta A, um total de 216 − 180 = 36


páginas, para que as duas pastas tenham a mesma quantidade.

Estas 36 páginas corresponde em relação ao total de páginas a um valor igual de

36 1
= .
360 10

Alternativa correta, letra (E).

47
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2011

1 - (VUNESP - 2011 - TJ-SP ) Uma empresa comprou 30 panetones iguais da marca K e


40 panetones iguais da marca Y , pagando um total deb R$1.800, 00. Sabendo-se que
a razão entre os preços unitários dos panetones K e Y é de 2 para 3, nessa ordem,
pode-se afirmar que se essa empresa tivesse comprado todos os 70 panetones somente
da marca Y , ela teria gasto, a mais,

(A) R$ 600, 00.

(B) R$ 500, 00.

(C) R$ 400, 00.

(D) R$ 300, 00.

(E) R$ 200, 00.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar o valor de Y ;

• Multiplicar o valor de Y por 70;

• Diminuir o resultado do item anterior pelo total pago nos panetones da marca
X e Y , ou seja, R$1.800, 00.

O problema nos diz que a empresa comprou 30 panetones iguais da marca K e 40


panetones iguais da marca Y , pagando um total de R$1.800, 00, isto é,temos a seguinte
equação:

30K + 40Y = 1800 (8)

Ainda, sabemos que a razão entre os preços unitários dos panetones K e Y é de 2


para 3, ou seja,

K 2
= . (9)
Y 3
Para encontrar o valor de Y , isolamos K na equação (9) e substituı́mos na equação
(8).

48
De (9), temos que:

2Y
K= . (10)
3

Substituindo (10) em (8), obtemos:

30K + 40Y = 1800;


 
2Y
30 × + 40Y = 1800;
3
60Y
+ 40Y = 1800;
3
20Y + 40Y = 1800;

60Y = 1800;
1800
Y = = 30.
60

Logo, cada panetone da marca Y custa R$ 30, 00. Se os 70 panetones comprados,


fossem somente da marca Y a empresa teria gasto um total de 70 × R$ 30, 00 =
R$ 2.100, 00.

Para saber o gasto a mais que a empresa teria, calculamos a diferença entre o preço dos
70 panetones somente da marca Y e o preço pago pela empresa para os 30 panetones
da marca K e os 40 panetones marca Y , ou seja,

R$ 2.100, 00 − R$ 1.800, 00 = R$ 300, 00.

Portanto, a empresa teria gasto R$ 300, 00 a mais comprando panetones somente da


marca Y .

Alternativa correta, letra (D).

49
2 - (VUNESP - 2011 - TJ-SP ) Na transmissão de um evento esportivo, comerciais dos
produtos A, B e C, todos de uma mesma empresa, foram veiculados durante um tempo
total de 140 s, 80 s e 100 s, respectivamente, com diferentes números de inserções
para cada produto. Sabe-se que a duração de cada inserção, para todos os produtos,
foi sempre a mesma, e a maior possı́vel. Assim, o número total de comerciais dessa
empresa veiculados durante a transmissão foi igual a,

(A) 32.

(B) 30.

(C) 24.

(D) 18.

(E) 16.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Calcular o tempo total de inserção de todos os comerciasi;

• Como a duração de cada inserção, para todos os produtos, foi sempre a mesma,
e a maior possı́vel. Precisamos encontrar o Máximo Divisor Comum de 140, 80
e 100.

• dividir o valor encontrado no primeiro item pelo valor encontrado no segundo


item.

O problema quer saber qual o número total de comerciais dessa empresa veiculados
durante a transmissão. Para saber isto, precisamos encontrar qual o tempo total
ocupado pelos três comerciais enquanto eram veinculados, isto é,

140s + 80s + 100s = 320s. (11)

50
Ainda, a duração de cada inserção, para todos os produtos, foi sempre a mesma, e
a maior possı́vel. Então se queremos saber a duração de um comercial precisamos
encontra o Máximo Divisor Comum de 140, 80 e 100, fazendo:

80 100 120 2
40 50 60 2
20 25 30 2
10 25 15 2
5 25 15 3
5 25 5 5
1 5 1 5
1 1 1

Logo, o M DC(80, 100, 120) = 2 × 2 × 5 = 20. Asssim, cada comercial dos produtos
A, B e C, ficou no ar por 20s.

Agora, para saber qual foi o número total de comerciais dessa empresa veiculados
durante a transmissão, precisamos pegar o tempo total dos três comerciais dado em
(11) e dividir por 20s, ou seja,

320s
= 16.
20s

Portanto, 16 foi o número total de comerciais dessa empresa veiculados durante a


transmissão.

Alternativa correta, letra (E).

51
3 - (VUNESP - 2011 - TJ-SP ) A figura compara as alturas, medidas em metros, de
dois painéis decorativos triangulares, fixados em uma perede, que simulam árvores
de Natal. Sabendo-se que a soma das medidas das alturas dos dois painéis é igual a
4m, e que em cada painel foram instaladas 200 lampadazinhas coloridas por metro
quadrado, pode-se concluir que o número de lâmpadas instaladas no painel de maior
altura foi igual a

Figura 1: Figura questão 75.

Fonte: TJSP1006/01-EscrTécJudiciário-V1.

(A) 200.

(B) 250.

(C) 275.

(D) 300.

(E) 325.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar o valor de X;

• Calcular a área do painel maior.

• Multiplicar o resultado do item anterior por 200.

52
Vamos chamar o painel menor de P1 e o painel maior de P2 . Observamos pela Figura
1, que a altura do painel P1 , que chameremos de HP1 , é igual a 3X e a altura do painel
P2 , que denotaremos de HP2 , é igual a 5X.

O problema nos diz que a soma das medidas das alturas dos dois painéis é igual a 4m,
ou seja,

HP1 + HP1 = 4m;

3X + 5X = 4m;

8X = 4m;
4m 1
X = = m = 0, 5m.
8 2
Logo, X = 0, 5m e deste modo a altura de P2 é igual a:

HP2 = 5 × 0, 5m = 2, 5m.

Precisamos encontrar a área de P2 , para posteriormente saber quantas luzes foram


instaladas neste painel.

Como o painel maior P2 é um retângulo, sabemos que a área do mesmo, que chama-
remos de AP2 , é dada por:

b × HP2
AP2 = ,
2
onde b é a medida da base de P2 , que neste caso é igual a b = 1m. Logo a área de P2
é:
b × HP2
AP2 = ,
2
1m × 2, 5m
AP2 = ,
2
2, 5m2
AP2 = = 1, 25m2 ,
2
Como em cada painel foram instaladas 200 lampadazinhas coloridas por metro qua-
drado e a AP2 = 1, 5m2 , para sabermos o número de lâmpadas instaladas em P2 , basta
multiplicar 200 por 1, 5, isto é,

200 × 1, 25 = 250.

Concluı́mos que foram instaladas 250 lampadazinhas no painel maior.

Alternativa correta, letra (B).

53
4 - (VUNESP - 2011 - TJ-SP ) Uma pessoa pagou 30% do valor total de uma dı́vida e
o restante dela irá pagar em 30 dias, sem acréscimo. Se R$ 3.500, 00 correspondem a
20% do valor restante a ser pago, então é correto afirmar que, ao pagar 30% do valor
da dı́vida, a pessoa desembolsou

(A) R$ 5.200, 00.

(B) R$ 6.800, 00.

(C) R$ 7.500, 00.

(D) R$ 7.850, 00.

(E) R$ 8.200, 00.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o valor em reais correspondente aos 70% da divida restante;

• Fazer uma regra de três simples com o resultado do item anterior e os 30% já
pagos, para saber em reais quanto valem os 30% do valor da dı́vida já pagos.

Como a pessoa já pagou 30% da sua dı́vida, ainda restam 70% dela para serem pagos.

Pelas informações da questão sabemos que, R$ 3.500, 00 correspondem a 20% do valor


restante da divida, isto é, R$ 3.500, 00 correspondem a 20% de 70%(valor da divida
que ainda não foi pago). Então, precisamos saber quanto é 20% de 70% para depois
encontrar o valor qua ainda falta ser pago, ou seja os 70%.

Para encontrar quanto vale 20% de 70%, fazemos a multiplicação:

20 70 1400 14
20% × 70% = × = = = 14%.
100 100 10000 100
Logo, R$ 3.500, 00 correspondem a 14% da divivida que ainda resta pagar, vamos
encontrar agora o valor total do que ainda precisa ser quitato, ou seja, os 70%.

Fazendo uma regra de três simples,temos que,

Porcentagem Valor
14% −→ 3500
70% −→ x

54
Observamos que as duas grandezas são proporcionais pois, aumentando a porcentagem
da divida também aumenta o valor a ser pago. Logo, basta multiplicar cruzado e
encontrar o valor de x, isto é,

3500 × 70% 245000


14%x = 3500 × 70% −→ x = −→ x = = 17500.
14% 14

Desta forma, os 70% que ainda restam ser pagos equivalem a R$ 17.500, 00. Final-
mente, para encontrar o valor que representa os 30% já pagos, faremos outra regra de
três simples, dada por

Porcentagem Valor
70% −→ 17500
30% −→ x

Novamente as grandezas porcentagem e valor são equivalentes, pois diminuindo a


porcentagem, também diminui o valor. Fazendo a multiplicação cruzada obtemos:

17500 × 30% 525000


70%x = 17500 × 30% −→ x = −→ x = = 7500.
70% 70

Portanto, os 30% já pagos equivalem a R$ 7.500, 00.

Alternativa correta, letra (C).

55
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2012

1 - (VUNESP - 2012 - TJ-SP )Usando, inicialmente, somente gasolina e, depois, somente


álcool, um carro com motor flex rodou um total de 2.600 km na pista de testes de
uma montadora, consumindo, nesse percurso, 248 litros de combustı́vel. Sabe-se que
nesse teste ele percorreu, em média, 11, 5 quilômetros com um litro de gasolina e 8, 5
quilômetros com um litro de álcool. Desse modo, é correto afirmar que a diferença
entre a quantidade utilizada de cada combustı́vel nesse teste foi, em litros, igual a

(A) 84.

(B) 60.

(C) 90.

(D) 80.

(E) 68.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação a quantidade de litros de gasolina e álcool consumidos;

• montar a equação que relaciona a quantidade de km rodados com a quantidade


de km que é possı́vel fazer com um litro de gasolina e um litro de álcool;

• Montar e resolver o sistema de equações do primeiro grau com os dois tens


anteriores.

Vamos denotar a Gasolina por x e o álcool por y.

Como o carro gastou um total de 248 litros de combustı́vel, gasolina mais álcool,
temos a seguinte equação:

x + y = 248. (12)

Ainda, o carro rodou um total de 2.600 km. Pelo fato do mesmo fazer em média, 11, 5
quilômetros com um litro de gasolina e 8, 5 quilômetros com um litro de álcool, temos
a seguinte equação:

56
11, 5x + 8, 5y = 2600. (13)

Agora, montamos o sistema com as equações (12) e (13), obtemos:



x + y = 248;

(I)
11, 5x + 8, 5y = 2600. (II)

Isolando x na equação (I) chegamos em x = 248 − y. Substituindo esse valor de x em


(II), temos:

11, 5x + 8, 5y = 2600;

11, 5 × (248 − y) + 8, 5y = 2600;

2852 − 11, 5y + 8, 5y = 2600;

−11, 5y + 8, 5y = 2600 − 2852;

−3y = −252;
252
y = = 84.
3

Substituindo y = 84 em x = 248 − y, obtemos x = 248 − 84 = 164.

Logo, por x representar a gasolina e y o álcool, notamos que foram gastos 164 litros de
gasolina e 84 litros de álcool. O exercı́cio pede qual foi a diferença entre a quantidade
utilizada de cada combustı́vel, isto é, x − y = 164 − 84 = 80.

Portanto, a diferença entre a quantidade de gasolina e de álcool utilizada foi de 80


litros.

Alternativa correta, letra (D).

57
2 - (VUNESP - 2012 - TJ-SP ) Do valor total recebido pela venda de um terreno, Ricardo
separou 20% para custear uma pequena reforma em sua casa e reservou o restante
para a compra de um carro novo. Sabe-se que 60% do valor separado para a reforma
foi usado na compra de material de construção, e o restante, no pagamento da mão
de obra. Sabendo-se que Ricardo gastou R$6.000, 00 com a mão de obra empregada
na reforma, pode-se afirmar que, para a compra do carro novo, Ricardo reservou

(A) R$ 50.000, 00.

(B) R$ 65.000, 00.

(C) R$ 60.000, 00.

(D) R$ 75.000, 00.

(E) R$ 70.000, 00.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar quanto representa, em reais, os 20% para custear a obra ;

• A partir do item anterior encontrar através de uma regra de três simples, o valor
em reais para a compra do carro novo.

Pelo fato de Ricardo ter separado 20% do valor recebido pela venda do terreno, para
custear uma pequena reforma, ainda restam 80% do valor para a compra do carro
novo.

Pelas informações da questão sabemos que, 60% do valor separado para a reforma foi
usado na compra de material de construção, isto é, 60% dos 20% foi usado na compra
de material de construção. E os outros 40% dos 20% foram usados para pagar a mão
de obra empregada. Como temos informações sobre o valor gasto na mão de obra
empregada(R$6.000, 00), vamos encontrar quanto vale 40% dos 20%.

Para encontrar quanto vale 40% de 20%, fazemos a multiplicação:

40 20 800 8
40% × 20% = × = = = 8%.
100 100 10000 100

Logo, dos 20% para custear a reforma, 8% são para a mão de obra empregada e 12%
são reservados para a compra do material. Como R$6.000, 00 correspondem a 8%

58
fazemos uma regra de três para encontrar quanto representam os 12% restantes, ou
seja,

Porcentagem Valor
8% −→ 6000
12% −→ x

Observamos que as duas grandezas são proporcionais pois, aumentando a porcentagem


da divida também vai aumentar o valor. Logo, basta multiplicar cruzado e encontrar
o valor de x, isto é,

6000 × 12% 72000


8%x = 6000 × 12% −→ x = −→ x = = 9000.
8% 8

Desta forma, R$ 9.000, 00 foram gastos na compra do material. Assim, somando a


mão de obra mais o gasto com material, temos que os 20% que foram usados para
custear a reforma, representam um total de R$ 6.000, 00+R$ 9.000, 00 = R$ 15.000, 00
do valor recebido na compra do terreno. Finalmente, para encontrar o valor restante
para a compra do carro, que representa os outors 80% da venda do terreno, faremos
outra regra de três simples, dada por

Porcentagem Valor
20% −→ 15000
80% −→ x

Novamente as grandezas porcentagem e valor são equivalentes, pois diminuindo a


porcentagem, também diminui o valor. Fazendo a multiplicação cruzada obtemos:

15000 × 80% 1200000


20%x = 15000 × 80% −→ x = −→ x = = 60000.
20% 20

Portanto, para a compra do carro, Ricardo reservou R$ 60.000, 00

Alternativa correta, letra (C).

59
3 - (VUNESP - 2012 - TJ-SP ) Observe a sequência de quadrados, em que a medida do
lado de cada quadrado, a partir do segundo, é igual à metade da medida do lado do
quadrado imediatamente anterior.

Figura 2: Figura questão 37.

Fonte: TJSP1204/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

Nessas condições, é correto afirmar que a razão entre a área do 3.◦ quadrado e a área
do 2.◦ quadrado, nessa ordem, é

1
(A) 4
.
1
(B) 12
.
1
(C) 10
.
1
(D) 8
.
1
(E) 2
.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Achar os lados dos outros quadrados ;

• Calcular a área do 2 quadrado e do 3 quadrado;

• Fazer a razão da área do 3 quadrado pela área do 2 quadrado.

Observando a Figura 2, notamos que a medida do lado do 1 quadrado, que chamaremos


de L1 , é igual a x, pelos dados do problema sabemos que a medida do lado de cada

60
quadrado, a partir do segundo, é igual à metade da medida do lado do quadrado
imediatamente anterior, ou seja, a medida do lado do 2 quadrado , que chamaremos
L1
de L2 , é igual a medida da medida do lado do 1 quadrado, isto é, L2 = 2
= x2 . E
assim por diante, a medida do lado do 3 quadrado, que chamaremos de L3 , é igual a
x x
L2 x L3
2
= 2
2
= 4
e a medida do 4 quadrado, que chamaremos de L4 , é igual a 2
= 4
2
= x8 .

Vamos encontra a área do quadrado 2, que denotaremos por A2 , e a área do quadrado


3, que denotaremos por A3 . Como estamos trabalhando com quadrados, a área dos
mesmos é dada pela medida de seu lado elevado ao quadrado, isto é,

A2 = (L2 )2 ;
 x 2
A2 = ;
2
x2
A2 = ;
4

A3 = (L3 )2 ;
 x 2
A3 = ;
4
x2
A3 = ;
16

Fazendo a a razão entre a área do 3.◦ quadrado e a área do 2.◦ quadrado, que chame-
remos de R A3 , obtemos:
A2

A3
R A3 =
A2 A2
x2
16
R A3 = x2
A2
4
2
x 4
R A3 = × 2
A2 16 x
4 1
R A3 = = .
A2 16 4
Portando, a razão entre a área do 3.◦ quadrado e a área do 2.◦ quadrado é igual a
R A3 = 14 .
A2

Alternativa correta, letra (A).

61
4 - (VUNESP - 2012 - TJ-SP ) Certo capital foi aplicado a juros simples, à taxa de 1, 5%
7
ao mês. Para que seja possı́vel resgatar um montante igual a 4
do capital inicial, o
tempo mı́nimo que esse capital deverá permanecer aplicado é:

(A) 3 anos e 4 meses.

(B) 3 anos e 9 meses.

(C) 4 anos e 2 meses.

(D) 2 anos e 8 meses.

(E) 2 anos e 10 meses.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar o Juros pela fórmula M = C + J;

• Substituir na fórmula de Juros Simples J = C × i × t, para encontrar o tempo.

Vamos chamar o capital inicial de X. Queremos encontrar o tempo que esse capital
7
X deve permanecer investido para que o montante M seja igual a 4
do capital inicial,
ou seja, um montante M = 47 X.

Usando a fórmula do montante que é dada por M = C + J entraremos o Juros J


fazendo

7 7 3
M = C + J −→ X = X + J −→ J = X − X −→ J = X
4 4 4

Vamos substituir estes Juros na fórmula de juros simples J = C ×i×t para encontrar t.
1,5
Notamos que a taxa de juros i é igual a i = 1, 5% ao mês, ou seja, i = 100
= 0, 015a.m..

Agora sim podemos substituir as informações do problema na fórmula de juros simples


J = C × i × t para encontrar t, obtendo:

62
J = C × i × t;
3
X = X × 0, 015 a.m. × t;
4
3
4
X
= 0, 015 a.m. × t;
X
3
= 0, 015 a.m. × t;
4
0, 75 = 0, 015 a.m. × t;
0, 75
t = = 50 meses.
0, 015 a.m.

Como um ano tem 12 meses, dividindo 50 por 12 concluı́mos que o capital X investido
a juros simples deve ficar um total de 4 anos e 2 meses para que seja possı́vel resgatar
7
um montante igual a 4
do capital inicial X.

Alternativa correta, letra (C).

63
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2013

2
1 - (VUNESP - 2013 - TJ-SP ) Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 5
dos
1
alunos de certa escola chegaram atrasados, sendo que 4
dos atrasados tiveram mais
de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos chegaram no horário,
pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos que
chegaram com mais de 30 minutos de atraso e o número de alunos que chegaram no
horário, nessa ordem, foi de

(A) 2 : 3.

(B) 1 : 3.

(C) 1 : 6.

(D) 3 : 4.

(E) 2 : 5.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar a razão de alunos que chegaram com mais de 30 minutos de atraso ;

• Encontrar o número de alunos que chegaram no horário;

• fazer a razão entre o primeiro item e o segundo item acima .

2 1
Sabemos que 5
dos alunos chegaram atrasados e destes 4
tiveram mais de 30 minutos
1
de atraso. Para encontrar a quanto representa 4
dos tiveram mais de 30 minutos de
2
atraso em relação aos 5
totais dos alunos chegaram atrasados, simplesmente dividimos
2
2 2 1 2 2
5
por 4, ou seja, 4
5
= 5
× 4
= 20
. Logo, 20
dos alunos chegaram com mais de 30
minutos de atraso.

Para encontrar a fração de alunos que chegaram no horário, fazemos a quantidade


total de alunos ( 55 ) menos a quantidade de alunos que chegaram atrasados ( 25 ) , isto
5 2
é, 5
− 5
= 35 .

Por fim, a razão entre o número de alunos que chegaram com mais de 30 minutos de
atraso e o número de alunos que chegaram no horário é dada por:
2
20 2 5 10 1
3 = × = = .
5
20 3 60 6

64
Alternativa correta, letra (C).

65
2 - (VUNESP - 2013 - TJ-SP ) Uma empresa comprou um determinado número de
folhas de papel sulfite, embaladas em pacotes de mesma quantidade para facilitar a
sua distribuição entre os diversos setores. Todo o material deverá ser entregue pelo
fornecedor acondicionado em caixas, sem que haja sobras. Se o fornecedor colocar
25 pacotes por caixa, usará 16 caixas a mais do que se colocar 30 pacotes por caixa.
O número total de pacotes comprados, nessa encomenda, foi

(A) 2.200.

(B) 2.000.

(C) 1.800.

(D) 2.400.

(E) 2.500.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação entre as caixas com 30 pacotes e as com 25 pacotes;

• Achar o número de caixas com 30 pacotes;

• Multiplicar o valor do item anterior por 30 e encontrar o número de pacotes.

Vamos denotar por x = número de caixas com 30 pacotes. Sabemos da questão que
se o fornecedor colocar 25 pacotes por caixa, usará 16 caixas a mais do que se colocar
30 pacotes por caixa, isto quer dizer que: 30x = 25 × (x + 16). Resolvendo está
igualdade, obtemos:

30x = 25 × (x + 16)

30x = 25x + 400

30x − 25x = 400

5x = 400
400
x = = 80.
5

Logo, temos 80 caixas com 30 pacotes cada uma. Para saber o total de pacotes basta
multiplicar 80 por 30, isto é, 80 × 30 = 2400.

66
Portanto, O número total de pacotes comprados, nessa encomenda, foi de 2.400.

Alternativa correta, letra (D).

67
3 - (VUNESP - 2013 - TJ-SP ) Acessando o site de determinada loja, Lucas constatou
que, na compra pela internet, com prazo de entrega de 7 dias úteis, o notebook
pretendido custava R$110, 00 a menos do que na loja fı́sica que, por outro lado,
oferecia a entrega imediata do aparelho. Como ele tinha urgência, foi até a loja fı́sica
e negociou com o gerente, obtendo um desconto de 5% e, dessa forma, comprou o
aparelho, pagando o mesmo preço que pagaria pela internet. Desse modo, é correto
afirmar que o preço que Lucas pagou pelo notebook, na loja fı́sica, foi de

(A) R$ 2.110, 00.

(B) R$ 2.200, 00.

(C) R$ 2.000, 00.

(D) R$ 2.310, 00.

(E) R$ 2.090, 00.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação que compara o preço da internet com o preço da loja;

• Achar o valor original do notebook;

• Calcular o seu valor final com o desconto de 5%.

Vamos inicialmente que, X é o valor do notebook.

Como Lucas pagaria R$110, 00 a menos comprando pela internet o preço do notebook
passaria a ser X − 110. Ainda, na loja fı́sica, Lucas consegui um desconto de 5%
5
no preço original do notebook, então ele pagaria X − 5%X. Mas 5% = 100
= 0, 05.
Logo, o preço na loja é igual a X − 0, 05X

Sabemos também que, o preço paga na internet e o preço pago na loja, no final das
contas foi igual e isto representa que:

X − 110 = X − 5%X.

68
Vamos resolver esta equação e encontrar o valor inicial do notebook, que é dado por:

X − 110 = X − 0, 05X;

X − X − 110 = −0, 05X;

−0, 05X = −110;


110
X = ;
0, 05
X = 2200.

Desta forma, o preço inicial do notebook é igual a R$ 2.200, 00. Descontando os 5%,
que equivalem a: 2200 × 0, 05 = 110, obtemos,

2200 − 110 = 2090.

Portanto, Lucas pagou R$ 2.090, 00 na compra deste notebook.

Alternativa correta, letra (E).

69
4 - (VUNESP - 2013 - TJ-SP ) A figura mostra um terreno retangular cujas dimensões
indicadas estão em metros.

Figura 3: Figura questão 38.

Fonte: TJSP1206/001-EscrTécJudiciário.

O proprietário cedeu a um vizinho a região quadrada indicada por Q na figura, com


área de 225 m2 . O perı́metro (soma das medidas dos lados), em metros, do terreno
remanescente, após a cessão, é igual a

(A) 240.

(B) 210.

(C) 200.

(D) 230.

(E) 260.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar o valor de x;

• calcular o perı́metro do terreno

Pelo fato de Q ser um quadrado sua área, que denotaremos por AQ , é dada pela
medida do seu lado elevado ao quadrado, no caso X 2 , ou seja,

70
AQ = X 2 .

Segundo informações do problema, a área de Q possui 225 m2 . Deste modo,


X 2 = 225 m2 −→ X = ± 225 m2 −→ X = ±15 m.

Pelo fato de X representar um comprimento não pode ser negativo, logo X = 15 m.

O perı́metro do terreno, que denotaremos de PT , é dado pela soma das medidas dos
lados. Assim,
PT = 5X + 40 m + 5X + 40 m = 10X + 80 m.

Substituindo X = 15 m, obtemos:

PT = 10X+80 m −→ PT = 10×15 m+80 m −→ PT = 150 m+80 m −→ PT = 230 m.

Portanto o perı́metro do terreno é igual a PT = 230 m.

Alternativa correta, letra (D).

71
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2014

1- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Certa empresa produz diariamente quantidades iguais do


produto P . Se essa empresa usar três medidas iguais do componente A em cada uni-
dade do produto final P, serão necessárias 480 dessas medidas para suprir a produção
de P durante 2 dias. Se passar a usar 2, 5 medidas de A em cada unidade de P , o
número de medidas de A necessário para suprir a produção de P , durante 5 dias, será
igual a

(A) 1.050.

(B) 1.000.

(C) 1.220.

(D) 980.

(E) 1.140.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Determinar quais são as grandezas envolvidas;

• Montar a regra de três composta;

• Verificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais;

• Resolver a regra de três composta.

Observamos neste problema que possuı́mos um total de quatro grandezas envolvidas,


que são:

• O produto P , que vamos denotar por P ;

• A quantidade de medidas usadas do componente A em cada unidade de P , essa


quantidade denotaremos por MA ;

• As medidas necessárias para suprir a produção de P , que denotaremos por MSP ;

• Os dias de produção, que denotaremos por D.

72
Vamos retirar as informações do problema e montar a regra de três composta.

Pelas informações sabemos que, se a empresa usa três medidas iguais do componente
A em cada unidade do produto final P, serão necessárias 480 dessas medidas para
suprir a produção de P durante 2 dias, logo:

• P = P;

• MA = 3;

• MSP = 480;

• D = 2.

Ainda, precisamos encontrar o número de medidas de A necessário para suprir a


produção de P , se a empresa passar a usar 2, 5 medidas de A em cada unidade de P ,
durante 5 dias. Assim, precisamos encontrar MSP , sabendo que

• P = P;

• MA = 2, 5;

• MSP = x;

• D = 5.

Agora vamos montar a Regra de Três Composta.

P MA MSP D
P 3 480 2
P 2, 5 x 5

Vamos analisar, se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais a


grandeza que estamos buscando, que são as medidas para suprir a produção de P , ou
seja o MSP .

• Relacionando os dias de produção (D) com as MSP . Notamos que, aumentando


as medidas para suprir a produção de P aumentam os dias produção, ou seja,
essas grandezas são diretamente proporcionais.

73
• Relacionando a quantidade de medidas usadas do componente A, com as MSP .
Notamos que, aumentando as medidas para suprir a produção de P (MSP ), au-
mentam as quantidade de medidas usadas do componente A, ou seja, essas gran-
dezas são diretamente proporcionais, pois.

• Não precisamos analisar a grandeza P , pois ela sempre é a mesma.

Deste modo, temos as seguintes relações de proporcionalidade:

P MA MSP D
P ↑ 3 ↑ 480 ↑ 2 ↑
P ↑ 2, 5 ↑ x ↑ 5 ↑

Como todas as grandezas são diretamente proporcionais, basta montar a equação e


resolver. A equação é dada por:

480 2 3 P
= × × ;
x 5 2, 5 P
480 6
= ;
x 12, 55
6x = 6000;
6000
x = = 1000.
6

Portanto, serão necessárias 1000 medidas de A para suprir a produção de P .

Alternativa correta, letra (B).

74
2- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Um grupo de pessoas participou da fase final de um
3
concurso, sendo que, nesse grupo, o número de mulheres era igual a 5
do número de
1 1
homens. Sabe-se que, concluı́da a fase final, apenas 5
do número de homens e 3
do
número mulheres foram aprovados, num total de 8 pessoas. O número de mulheres
no grupo que iniciou a participação na fase final desse concurso era igual a

(A) 18.

(B) 9.

(C) 12.

(D) 21.

(E) 15.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação do número de mulheres em relação ao número de homens;

• Montar a equação que relaciona o número total de pessoas aprovadas;

• Fazer o sistema com os dois itens anteriores;

• Resolver o sistema proposto.

Vamos denotar a mulheres com pela letra M e os homens pela letra H. Pelo problema,
3
sabemos que o número de mulheres era igual a 5
do número de homens, ou seja,

3
M = H. (14)
5

1 1
Ainda, apenas 5
do número de homens e 3
do número mulheres foram aprovados,
num total de 8 pessoas, isto é,

1 1
H + M = 8. (15)
5 3

A partir das equações (14) e (15), temos o seguinte sistema:



M = 3 H.

(I)
5

 1 H + 1 M = 8.

(II)
5 3

75
Vamos resolver este sistema por substituição. Substituindo (I) em (II), obtemos:

1 1
H+ M = 8;
5 3
1 1 3
H+ × H = 8;
5 3 5
1 1
H+ H = 8;
5 5
2
H = 8;
5
2H = 40;
40
H = = 20.
2

Logo, o número inicial de homens é iguall a 20.

Substituindo H = 20, na equação (14), temos que o número inicial de mulheres é


igual a:

3
M = H;
5
3
M = × 20;
5
60
M = = 12.
5

Portanto, o número de mulheres que inicio a participação na fase final desse concurso
era composto por 12 mulheres.

Alternativa correta, letra (C).

76
3- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Para efeito decorativo, um arquiteto dividiu o piso um
salão quadrado em 8 regiões com o formato de trapézios retângulos congruentes (T ),
e 4 regiões quadradas congruentes (Q), conforme mostra a figura:

Figura 4: Figura questão 31.

Fonte: TJSP1006/01-EscrTécJudiciário-V1.

Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo é igual a 24 m2 , então a


área total desse piso é, em m2 , igual a

(A) 324.

(B) 400.

(C) 225.

(D) 256.

(E) 196.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar a área de cada quadrado Q em função de x;

• Encontrar a área total do piso em função de x;

• Encontrar o valor de x, a partir dos itens anteriores e da área de cada trapézio;

• Depois de obter o valor de x, obtemos a área total do piso.

77
Observamos pela figura que o quadrado Q, tem lado l igual a x. Assim a área de Q,
que chamaremos de AQ , é igual a medida do lado ao quadrado, ou seja,

A Q = l 2 = x2 . (16)

Ainda, o lado do piso tem medida igual a 4x. Como o piso tem um formato de
quadrado, sua área, que denotaremos por AP também é o lado ao quadrado, isto é,

Ap = l2 = (4x)2 = 16x2 . (17)

A área do piso (Ap ) é igual a soma das áreas dos 4 quadrados Q mais a soma área dos
8 trapézios T , que denotaremos de AT . Pelos dados do exercı́cio cada trapézio T tem
área igual a AT = 24 m2 . Logo, obtemos:

AP = 4 × AQ + 8 × AT ;

16x2 = 4 × x2 + 8 × 24 m2 ;

16x2 = 4x2 + 192 m2 ;

16x2 − 4x2 = 192 m2 ;

12x2 = 192 m2 ;
192 m2
x2 = ;
12
x2 = 16 m2 ;

x = ± 16 m2 = ±4 m.

Como x representa uma medida de lado do quadrado, deve ser positivo. Assim, temos
que x = 4 m.

Usando a equação (17), concluı́mos que a área do piso é igual a:

Ap = l2 = (4x)2 = 16x2 = 16 × (4 m)2 = 16 × 16 m2 = 256 m2 . (18)

Alternativa correta, letra (D).

78
4- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Norberto tomou dois empréstimos, que foram pagos após
2 meses com o acréscimo de juro simples. No primeiro, de certo valor, a taxa de
juros foi de 1% ao mês. No segundo, de valor R$ 1.600, 00 maior que o do primeiro,
a taxa de juros foi de 1, 5% ao mês. Sabendo que a soma dos juros pagos nos dois
empréstimos foi igual a R$ 128, 00, é correto afirmar que a soma dos valores desses
dois empréstimos é igual a

(A) R$ 4.800, 00.

(B) R$ 4.000, 00.

(C) R$ 3.200, 00.

(D) R$ 4.600, 00.

(E) R$ 3.600, 00.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar o Juros do primeiro e do segundo empréstimo;

• Achar o valor do primeiro empréstimo e do segundo empréstimo;

• Somar os valores dos dois empréstimos encontrados no item anterior.

Vamos chamar o primeiro empréstimo de A e o segundo empréstimo de B.

Para o empréstimo A, temos os seguintes dados:

• Não sabemos o valor do empréstimo A, ou seja o valor do capital de A, que


chamaremos de CA ;

• a taxa de juros iA , do empréstimo A é igual a iA = 1% a. m. = 1


100
a. m.;

• o tempo t do empréstimo é igual a t = 2 meses.

Para o empréstimo B, temos os seguintes dados:

• O valor do empréstimo B, ou seja o valor do capital de B, que chamaremos de


CB , é igual a CB = 1600 + CA ;

• a taxa de juros iB , do empréstimo A é igual a iB = 1, 5% a. m. = 1,5


100
a. m.;

79
• o tempo t do empréstimo é igual a t = 2 meses.

A questão nos diz que a soma dos juros pagos nos dois empréstimos foi igual a
R$ 128, 00. Se chamarmos o juros do empréstimo A de JA e o juros do empréstimo
B de JB , teremos que
JA + JB = 128. (19)

Vamos encontrar o Juros do do empréstimo A e o Juros do do empréstimo B. O Juros


do do empréstimo A é dado por:

JA = CA × iA × t;
1
JA = CA × × 2;
100
2
JA = CA × ;
100
2 CA
JA = . (20)
100

O Juros do do empréstimo B é dado por:

JB = CB × ib × t;
1, 5
JB = (1600 + CA ) × × 2;
100
3
JB = (1600 + CA ) × ;
100
3 CA 4800
JB = + ;
100 100
3 CA
JB = + 48. (21)
100

Substituindo JA , da equação (20), e JB , da equação (??) na equação (22), obtemos:

JA + JB = 128;
2 CA 3 CA
+ + 48 = 128;
100 100
5 CA
= 128 − 48;
100
5 CA
= 80;
100
5 CA = 8000;
8000
CA = = 1600.
5

80
Logo, o capital inicial do empréstimo A é igual a CA = 1600. Para encontrar o valor
do capital B substituı́mos CA = 1600 em CB = 1600 + CA , isto é, CB = 1600 + 1600 =
3200.

Desta forma, temos que a soma dos dois empéstimos, ou o capital total CT , da soma
dos dois empréstimos é dada por:

CT = CA + CB ;

CT = 1600 + 3200;

CT = 4800.

Portanto, a soma dos valores desses dois empréstimos é igual a R$ 4.800, 00.

Alternativa correta, letra (A).

81
5- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Em uma folha quadrada ABCD, foi desenhado um ras-
cunho quadrado Z, de área igual a 169 cm2 , conforme mostra a figura:

Figura 5: Figura questão 31.

Fonte: TJSP1006/01-EscrTécJudiciário-V1.

Nessas condições, é correto afirmar que o perı́metro da folha ABCD, em centı́metros,


é igual a

(A) 56.

(B) 72.

(C) 60.

(D) 64.

(E) 68.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar o valor do lado do quadrado Z;

• Achar o valor de x, através da fórmula de Pitágoras;

• Calcular o perı́metro da folha ABCD.

82
Pela informações do problema sabemos que a área do quadrado Z, que denotaremos
por AZ , é igual a 169 cm2 . Sabemos também que a área de um quadrado é igual ao
seu lado ao quadrado (L2 ), isto é,


AZ = L2 −→ 169 cm2 = L2 −→ L = ± 169 cm2 −→ L = ±13 cm.

Como a medida do lado de um quadrado é sempre positiva, temos que L = 13.

Notamos que no ponto A da folha temos um ângulo reto, como sabemos a medida do
lado do quadrado Z (13 cm), que neste caso ira representar a hipotenusa (h = 13 cm)
e temos a medida de um dos catetos c1 = 12 cm. Desta forma, conseguimos encontrar
a medida do outro cateto c2 = x, através da fórmula de Pitágoras, dada por:

h2 = (c1 )2 + (c2 )2 ;

(13 cm)2 = (12 cm)2 + (x)2 ;

169 cm2 = 144 cm2 + x2 ;

x2 = 169 cm2 − 144 cm2 ;

x2 = 169 cm2 − 144 cm2 ;

x2 = 25 cm2 ;

x = ± 25 cm2 = ±5 cm.

Logo, pelo fato de x representar uma grandeza de medida, deve ser positivo, isto é,
x = 5 cm.

Como x = 5 cm, o comprimento CF do lado da folha, mede: CF = 12 cm + 5 cm =


17 cm.

Queremos encontrar o perı́metro, PABCD , da folha ABCD. O perı́metro é dado pela


soma dos 4 lados da folha, ou seja,

PABCD = 17 cm + 17 cm + 17 cm + 17 cm;

PABCD = 68 cm.

Portanto, o perı́metro da folha ABCD é igual a PABCD = 68 cm.

Alternativa correta, letra (E)

83
6- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Considere um reservatório com o formato de um parale-
lepı́pedo reto retângulo, com 2 m de comprimento e 1, 5 m de largura, inicialmente
vazio. A válvula de entrada de água no reservatório foi aberta por certo perı́odo, e,
assim, a altura do nı́vel da água no reservatório atingiu 50 cm, preenchendo 40% da
sua capacidade total. Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura desse
reservatório, em metros, é igual a

(A) 1, 75.

(B) 1, 25.

(C) 1, 65.

(D) 1, 50.

(E) 1, 35.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Calcular o volume do reservatório quando ele está preenchido com 40% de sua
capacidade;

• fazer uma regra de três simples e encontrar o volume quando o tanque está 100%
preenchido;

• Tendo o volume do item anterior, a largura e o comprimento do reservatório,


conseguimos estimar sua altura em metros.

O exercı́cio nos diz que quando o reservatório está preenchido com 40% de sua capaci-
dade, a água atinge uma altura h40 , de 50 cm. Com sabemos que o comprimento c do
reservatório e a sua largura l, podemos calcular o volume do mesmo quando ele está
com 40% de sua capacidade e posteriormente, através de uma regra de três simples,
encontrar 100% de sua capacidade.

Como o comprimento e a largura estão em metros e altura, com 40% da capacidade,


está em centı́metros. Precisamos converter a altura em metros dividindo a mesma por
50 cm
100 (pois 1 m = 100 cm). Logo, a altura h40 = 100 cm
= 0, 5m.

84
Vamos calcular o volume do tanque VT40% , com 40% de sua capacidade, através da
seguinte fórmula:

VT40% = c × l × h40 ;

VT40% = 2 m × 1, 5 m × 0, 5 m;

VT40% = 1, 5 m3 .

Logo, o volume total, VT , do reservatório, com 40% de sua capacidade, representa


1, 5 m3 . Vamos encontrar o volume total do reservatório através da regra de tres dada
por:

Volume (m3 ) Porcentagem


1,5 −→ 40%
x −→ 100%

As grandezas volume e porcentagem são diretamente proporcionais pois aumentando o


volume também aumenta a porcentagem do reservatório que será ocupada pela água.
Resolvendo a regra de três, obtemos:

40% x = 1, 5 m3 × 100%;
1, 5 m3 × 100%
x = ;
40%
150 m3
x = = 3, 75 m3 .
40

Logo, o volume total do reservatório é igual a VT = 3, 75 m3 . Agora sim, podemos


encontrar a altura h do reservatório pelo fórmula do volume, dada por:

VT = c × l × h;

3, 75 m3 = 2 m × 1, 5 m × h;

3, 75 m3 = 3 m2 × h;
3, 75 m3
h = = 1, 25 m.
3 m2
Portanto, a altura do reservatório é igual a h = 1, 25 m.

Alternativa correta, letra (B)

85
7- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida rascunho
Provisória no 647, que permite ao governo elevar para até 27, 5% o limite de etanol
anidro misturado à gasolina vendida nos postos de combustı́vel. Hoje, esse teto é de
25%. Suponha que dois tanques, A e B, contenham quantidades iguais, em litros, de
um combustı́vel formado pela mistura de gasolina e de álcool anidro, sendo 25% o teor
de álcool na mistura do tanque A e 27, 5%, o teor de álcool na mistura do tanque B.
Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de álcool no tanque B supera a
quantidade de álcool no tanque A em

(A) 7, 5%.

(B) 8%.

(C) 10%.

(D) 5%.

(E) 2, 5%.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar a diferença do teor de álcool entre o tanque A e o tanque B;

• Calcular a razão entre o valor encontrado no item anterior e o total de teor de


álcool do tanque A.

Pelas informações do problema sabemos que temos 25% de teor de álcool na mistura
do tanque A e 27, 5%, de teor de álcool na mistura do tanque B. Logo, a diferença
de teor de álcool na mistura dos dois tanque é de:

A − B = 27, 5% − 25% = 2, 5%.

Logo, existe 2, 5% a mais de teor de álcool na mistura do tanque B quando comparado


ao tanque A. Mas o problema quer saber a porcentagem que a quantidade de álcool
2,5%
no tanque B supera a quantidade de álcool no tanque A, ou seja, a razão 25,5%
= 10%.

Portanto, a quantidade de álcool no tanque B supera em 10% a quantidade de álcool


no tanque A.

Alternativa correta, letra (C)

86
8- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Um feirante compra mangas ao preço de R$0, 80 para
cada duas unidades. Certo dia, ele vendeu 120 mangas ao preço de R$ 6, 60 para cada
6 unidades e n mangas ao preço de R$ 4, 50 para cada 5 unidades. Se, nesse dia, o
lucro obtido com a venda das mangas foi igual a R$ 224, 00, então o número total de
mangas que o feirante vendeu, nesse dia, foi

(A) 480.

(B) 400.

(C) 420.

(D) 320.

(E) 280.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o lucro do feirante com a venda das 120 mangas;

• Encontrar o lucro do feirante em função de n, com a venda das n mangas;

• achar quanto representam as n mangas;

• achar o número total de mangas vendidas pelo feirante.

Sabemos que o feirante paga R$0, 80 para cada duas mangas, ou seja, cada manga
custa R$0, 40.

Vamos separar em Lucro A o lucro obtido com a venda das 120 mangas e Lucro B o
lucro obtido com a venda das n mangas.

Vamos calcular quanto foi o Lucro A. O feirante vendeu 6 mangas e obteve um retorno
de R$ 6, 60, logo ele vendeu cada manga por R$ 1, 10 (6, 60 ÷ 6 = 1, 10). Como o
feirante pagou R$0, 40 por manga, ele obteve um lucro de R$ 0, 70 (1, 10 − 40 = 0, 70)
em cada manga vendida. Como vendeu um total de 120 mangas o Lucro A é igual a:

Lucro A = 120 × 0, 70 = 84;

Lucro A = R$ 84, 00.

Vamos agora, calcular quanto foi o Lucro B. O feirante vendeu 5 mangas e obteve
um retorno de R$ 4, 50, logo ele vendeu cada manga por R$ 0, 90 (4, 50 ÷ 5 =

87
0, 90). Como o feirante pagou R$0, 40 por manga, ele obteve um lucro de R$ 0, 50
(0, 90 − 40 = 0, 50) em cada manga vendida. Como vendeu um total de n mangas
o Lucro B é igual a:

Lucro B = n × 0, 50 = 0, 50n;

Lucro A = 0, 5n.

Sabemos ainda que o lucro obtido com a venda das mangas foi igual a R$ 224, 00, ou
seja, o Lucro A mais o Lucro B é igual a R$ 224, 00, isto quer dizer que:

LucroA + LucroB = 224;

84 + 0, 5n = 224;

0, 5n = 224 − 84;

0, 5n = 140;
140
n = = 280.
0.5

Como n = 280 representa a quantidade de mangas vendidas para se obter o Lucro B,


temos que o número total NT de mangas vendidas pelo feirante é igual a:

NT = 120 + 280 = 400.

Portanto, para obter um lucro de R$ 224, 00, o feirante vendeu 400 mangas neste dia.

Alternativa correta, letra (B).

88
9- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Certa competição tem 6 etapas eliminatórias. Sabe-se
que a média aritmética do número de pessoas que participaram da primeira e da
segunda etapa é igual ao quádruplo da média aritmética do número de pessoas que
participaram de cada uma das quatro etapas seguintes. Desse modo, a razão entre o
número de pessoas que participaram da primeira e da segunda etapa e o número total
de pessoas que participaram dessa competição é de

3
(A) 4
.
1
(B) 2
.
1
(C) 3
.
1
(D) 4
.
2
(E) 3
.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Montar a equação da média aritmética do número de pessoas que participaram


da primeira e da segunda etapa;

• Montar a equação da média aritmética do número de pessoas que participaram


de cada uma das quatro etapas seguintes;

• Encontrar a razão entre o número de pessoas que participaram da primeira e da


segunda etapa e o número total de pessoas que participaram dessa competição

Vamos definir por:

• A = primeira etapa eliminatória;

• B = segunda etapa eliminatória;

• C = terceira etapa eliminatória;

• D = quarta etapa eliminatória;

• E = quinta etapa eliminatória;

• F = sexta etapa eliminatória;

89
Sabemos que a média aritmética do número de pessoas que participaram da primeira
e da segunda etapa é igual ao quádruplo da média aritmética do número de pessoas
que participaram de cada uma das quatro etapas seguintes, isto quer dizer que:

A+B C +D+E+F
= 4× . (22)
2 4

Precisamos encontrar a razão entre o número de pessoas que participaram da primeira


e da segunda etapa e o número total de pessoas que participaram dessa competição,
ou seja,

A+B
= ?. (23)
A+B+C +D+E+F

Da equação (22), temos:

A+B C +D+E+F
= 4× ;
2 4
A+B
= C +D+E+F (24)
2

Somando A + B em ambos os lados da equação (24), obtemos:

A+B
= C + D + E + F;
2
A+B
+A+B = A + B + C + D + E + F;
2
A + B + 2A + 2B
= A + B + C + D + E + F;
2
3A + 3B
= A + B + C + D + E + F;
2
3(A + B) = 2(A + B + C + D + E + F );
A+B 2
= .
A+B+C +D+E+F 3

2
Portanto, 3
é a razão entre o número de pessoas que participaram da primeira e da
segunda etapa e o número total de pessoas que participaram dessa competição.

Alternativa correta, letra (E)

90
10- (VUNESP - 2014 - TJ-SP ) Observe a sequência de figuras feitas em uma malha
quadriculada, sendo cada figura composta por quadradinhos brancos e pretos.

Figura 6: Figura questão 38.

Fonte: TJSP1006/01-EscrTécJudiciário-V1.

De acordo com a lei de formação dessa sequência, o número de quadradinhos brancos


na figura 18 será igual a

(A) 113.

(B) 103.

(C) 108.

(D) 93.

(E) 98.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o número de quadradinhos brancos das três figuras que aparecem na


imagem;

• Achar a razão da Progressão Aritmética(P.A.);

• Com a razão do item anterior e o número de quadradinhos brancos da primeira


figura, podemos aplicar a fórmula da P.A. e encontrar o número de quadradinhos
brancos na Figura 18.

Analisando a Figura 6, notamos que:

• A Figura 1, possui 8 quadradinhos brancos;

• A Figura 2, possui 13 quadradinhos brancos;

91
• A Figura 3, possui 18 quadradinhos brancos;

Podemos notar que da Figura 1 para a Figura 2 temos um acréscimo de 5 quadrados


brancos e da Figura 2 para a Figura 3 também temos um acréscimo de 5 quadrados
brancos. Logo, a razão r da P.A. é igual a r = 5, o primeiro termo a1 da P.A. é igual
a a1 = 8 e o número de figuras n para o qual queremos encontrar a quantidade de
quadrados brancos é igual a n = 18. Vamos então calcular o termo a18 desta P.A.
através da fórmula:
a18 = a1 + (n − 1)r,

onde a1 = 8, n = 18 e r = 5.

Logo,

a18 = a1 + (n − 1)r;

a18 = 8 + (18 − 1)5;

a18 = 8 + 17 × 5;

a18 = 8 + 85;

a18 = 93.

Portanto, o número de quadradinhos brancos na figura 18 será igual 93.

Alternativa correta, letra (D)

92
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2015

1 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Um determinado recipiente, com 40% da sua capacidade


total preenchida com água, tem massa de 428 g. Quando a água preenche 75% de
sua capacidade total, passa a ter massa de 610 g. A massa desse recipiente, quando
totalmente vazio, é igual, em gramas, a

(A) 338.

(B) 208.

(C) 200.

(D) 182.

(E) 220.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação quando o recipiente está com 40% da sua capacidade;

• Montar a equação quando o recipiente está com 75% da sua capacidade;;

• Com os dois item anteriores montar o sistema e resolver o mesmo achando assim
a massa do recipiente.

Vamos denotar por MR a massa do recipiente e por A a água. Assim, pelas in-
formações do exercı́cio sabemos que o recipiente, com 40% da sua capacidade total
preenchida com água, tem massa de 428 g, ou seja,

MR + 40% × A = 428. (25)

Ainda, Quando a água preenche 75% de sua capacidade total, passa a ter massa de
610 g, isto quer dizer que,
MR + 75% × A = 610. (26)

Deste modo, a partir das equações (25) e (26) temos o seguinte sistema de equações:

MR + 40% × A = 428

(I)
MR + 75% × A = 610

(II)

93
Para resolver este sistema, vamos diminuir a equação (II) da equação (I), isto é,

MR + 75% ×A = 610
-
MR + 40% ×A = 428
0 + 35% ×A = 182

182
Logo, temos que A = 35%
. Agora substituimos este valor de A em (I) ou em (II) e
encontramos a massa do recipiente. Vamos substituir A em (I), isto é,

MR + 40% × A = 428;
182
MR + 40% × = 428;
35%
40 × 182
MR + = 428;
35
7280
MR + = 428;
35
MR + 208 = 428;

MR = 428 − 208;

MR = 220.

Portanto, a massa desse recipiente, quando totalmente vazio, é igual MR = 220.

Alternativa correta, letra (E).

94
2 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Para a montagem de molduras, três barras de alumı́nio
deverão ser cortadas em pedaços de comprimento igual, sendo este o maior possı́vel,
de modo que não reste nenhum pedaço nas barras. Se as barras medem 1, 5 m, 2, 4 m
e 3 m, então o número máximo de molduras quadradas que podem ser montadas com
os pedaços obtidos é

(A) 3.

(B) 6.

(C) 4.

(D) 5.

(E) 7.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Multiplicamos todos comprimentos das barras por 10 para facilitar os cálculos;

• Calculamos o Máximo Divisor Comum dos números obtidos no item anterior


e dividimos cada comprimento de cada uma das barras pelo MDC para saber
quantos pedaços iguais terremos com cada comprimento;

• Somamos todos os pedaços e dividimos por 4, pois uma moldura quadrada é


formada por 4 pedaços.

Os comprimentos das barras medem 1, 5 m, 2, 4 m e 3 m, vamos multiplicar estes


comprimentos por 10 para facilitar os cálculos. Multiplicando os comprimentos das
barras por 10 obtemos: 15 m, 24 m e 30 m. Agora vamos encontrar qual é o Máximo
Divisor Comum de 15, 24 e 30 para saber qual sera o tamanho de um dos pedaços,
tal que esse pedaço seja o maior possı́vel. O M DC(15, 24, 0) é dado por:

Logo, o M DC(15, 24, 0) = 3. Isto significa que o tamanho máximo de cada pedaço
da moldura é igual a 3 m. Vamos calcular quantos pedaços iremos obter, dividindo
15 m, 24 m e 30 m por 3 3. Fazendo as divisões, Obteremos:

• 15 ÷ 3 = 5;

• 24 ÷ 3 = 8;

• 30 ÷ 3 = 10;

95
15 24 30 2
15 12 15 2
15 6 15 2
15 3 15 3
5 1 5 5
1 1 1

Somando todos os pedaços obtemos um total de: 5 + 8 + 10 = 23 pedaços.

Como cada moldura é quadrada, ela é formada por 4 pedaços. Dividindo 23 por 4
obteremos 5 molduras e sobrarão 3 pedaços.

Portanto, o número máximo de molduras quadradas que podem ser montadas com
os pedaços obtidos é igual a 5.

Alternativa correta, letra (D).

96
3 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Para fazer 200 unidades do produto P , uma empresa
3
utilizou 4
do estoque inicial (E) do insumo Q. Para fazer mais 300 unidades do
produto P , vai utilizar a quantidade que restou do insumo Q e comprar a quantidade
adicional necessária para a produção das 300 unidades, de modo que o estoque do
insumo Q seja zerado após a produção desse lote. Nessas condições, deverá ser
comprada, do insumo Q, uma quantidade que corresponde, do estoque inicial E, a

2
(A) 3
.
7
(B) 8
.
1
(C) 4
.
3
(D) 8
.
9
(E) 8
.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Montar a equação corrrespondente à produção de 200 unidades do produto P;

• Montar a equação corrrespondente à produção de 300 unidades do produto P;;

• Montar o sistema com as duas equações anteriores e resolver o mesmo.

3
Sabemos que para fazer 200 unidades do produto P , uma empresa utilizou 4
do
estoque inicial (E) do insumo Q, ou seja,

3
Q = 200. (27)
4

Ainda, Para fazer mais 300 unidades do produto P , vai utilizar a quantidade que
restou do insumo Q e comprar a quantidade adicional necessária para a produção
3
das 300 unidades. Como na produção das primeiras 200 unidades foram utilizados 4
1
do produto Q ainda resta 4
do mesmo, deste modo temos:

1
Q + xQ = 300, (28)
4

onde xQ é a quantidade adicional necessária para a produção das 300 unidades.

97
Assim, montamos o sistema

 3 Q = 200;

(I)
4

 1 Q + xQ = 300,

(II)
4

encontrando o valor de x, resolvemos o problema.

Vamos isolar Q na equação (I), isto é,

3 200 4 800
Q = 200 −→ Q = 3 −→ Q = 200 × −→ Q = . (29)
4 4
3 3
800
Substituı́mos o valor de Q = 3
em (II), obtemos:

1
×Q+Q×x = 300;
4
1 800 800 x
× + = 300;
4 3 3
800 800
+ ×x = 300;
12 3
800 800
×x = 300 − ;
3 12
800 3600 − 800
×x = ;
3 12
800 2800
×x = ;
3 12
800 700
×x = ;
3 3

700
3
x = 800 ;
3
700 3
x = × ;
3 800
700
x = ;
800
7
x = .
8

7
Portanto, devem ser comprados ainda 8
do insumo Q, do estoque inicial E, para
produzir às 300 unidades.

Alternativa correta, letra (B).

98
4 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Em um laboratório, há 40 frascos contendo amostras
de drogas distintas. Esses frascos estão numerados de 01 a 40, sendo que os frascos
de numeração par estão posicionados na prateleira Q e os de numeração ı́mpar estão
posicionados na prateleira R. Sabe-se que o volume, em cm3 , de cada amostra é igual
à soma dos algarismos do número de cada frasco. Nessas condições, é correto afirmar
que a quantidade de frascos cujas amostras têm mais de 8 cm3 é

(A) maior na prateleira R do que na Q.

(B) maior na prateleira Q do que na R.

(C) igual em ambas as prateleiras.

(D) igual a 8.

(E) maior que 13.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar todos os números de 1 à 40 que possuem à dos seus algarismos maior


que 8;

• Contar quantos destes números são pares e quantos são ı́mpares.

Os números de 1 à 40 que possuem a soma dos algarismos maior que 8 são: 09, 18,
19, 27, 28, 29, 36, 37, 38, 39 e 40.

Destes números listados acima, temos:

• 6 ı́mpares;

• 4 pares.

Portanto, a quantidade de frascos cujas amostras têm mais de 8 cm3 é maior na


prateleira R do que na prateleira Q.

Alternativa correta, letra (A).

99
5 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Em um jardim, um canteiro de flores, formado por três
retângulos congruentes, foi dividido em cinco regiões pelo segmento AB, conforme
mostra a figura.

Figura 7: Figura questão 69.

Fonte: tjsp1503/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

Se AB mede 20 m, então a área total desse canteiro é, em m2 , igual a

(A) 126.

(B) 135.

(C) 144.

(D) 162.

(E) 153.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o valor da diagonal de um dos retângulos;

• Usando Pitágoras, calcular o comprimento de um dos retângulos;

100
• Como os retângulos são congruentes, sabendo a área de um deles basta multi-
plicar por 3 para saber a área total do canteiro.

Pelas informações do problema o segmento AB mede 20 m. Logo, pelo fato de AB


ser exatamente a soma da diagonal de dois retângulos e os retângulos serem iguais,
segue que a diagonal de um retângulo mede 10 cm.

No ponto oposto ao ponto A temos um angulo reto (90◦ ), como temos o tamanho
da hipotenusa igual a h = 10 cm(comprimento da diagonal do retângulo) e um dos
lados medidno a = 6 cm para encontrar o outro lado b ou o comprimento do retângulo
aplicamos a fórmula de Pitágoras dada por:

h2 = a2 + b2 ;

(10 cm)2 = (6 cm)2 + b2 ;

100 cm2 = 36 cm2 + b2 ;

100 cm2 − 36 cm2 = b2 ;

b2 = 64 cm2 ;

b = ± 64 cm2 ;

b = ±8 cm.

Pelo fato de b representar uma medida deve ser positiva, logo b = 8 cm.

Agora precisamos encontrar a área de u retângulo e multiplicar ela por 3 para obter
a área total do canteiro, que é formado por 3 retângulo congruentes.

A área de um retângulo, AR , é dada pela multiplicação de seu comprimento b pela


sua largura a, ou seja,

AR = a × b;

AR = 8 cm × 6 cm;

AR = 48 cm2 .

Portanto, a área de todo o canteiro, AR , é igual a: AR = 3 × 48 cm2 = 144 cm2 .

Alternativa correta, letra (C)

101
6 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Observe a sequência de espaços identificados por letras

6 5
a b c d e f g h i j

Cada espaço vazio deverá ser preenchido por um número inteiro e positivo, de modo
que a soma dos números de três espaços consecutivos seja sempre igual a 15. Nessas
condições, no espaço identificado pela letra g deverá ser escrito o número

(A) 5.

(B) 6.

(C) 4.

(D) 7.

(E) 3.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Tentar encontrar a sequência analisando as somas dos espaços.

Como no espaço da letra a temos o numero 6 e a cada três espaços consecutivos a


soma é igual a 15, segue que b + c = 9, não interessando qual é o valor de b e C.

Novamente como a soma de três espaços consecutivos seja sempre igual a 15 então,
b + c + d = 15, mas b + c = 9. Logo, d = 6.

De novo, como a soma de três espaços consecutivos seja sempre igual a 15 e d = 6,


segue que e + f = 9.

Por fim, sabendo que e + f + g = 15 e pelo fato de e + f = 9, temos que g = 6.

Portanto, no espaço identificado pela letra g deverá ser escrito o número 6.

Alternativa correta, letra (B)

102
7 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Levantamento feito pelo CRA-SP questionou qual reforma
deve ser priorizada pelo governo. Entre as opções estavam os setores previdenciário,
trabalhista, polı́tico, tributário e judiciário, sendo que apenas um deles deveria ser
apontado. O gráfico mostra a distribuição porcentual arredondada dos votos por
setor.

Figura 8: Figura questão 71.

Fonte: tjsp1503/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

Sabendo que o setor polı́tico recebeu 87 votos a mais do que o setor judiciário, é
correto afirmar que a média aritmética do número de apontamentos por setor foi
igual a

(A) 128.

(B) 130.

(C) 137.

(D) 140.

(E) 145.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Montar a equação dos votos do setor polı́tico;

103
• Com o resultado do item anterior encontrar o número total de votos, através de
uma regra de três simples;

• Fazer a media ponderada do número total de votos, encontrado no item anterior,


e o número total de setores.

Pelo gráfico o setor polı́tico recebeu 27% dos votos e o setor judiciário recebeu 15% dos
votos. Sabemos que o setor polı́tico recebeu 87 votos a mais do que o setor judiciário,
logo temos a seguinte equação para descrever a quantidade de votos recebidos pelo
setor polı́tico:

27% = 87 + 15%;

27% − 15% = 87;

12% = 87.

Ou seja, se x é o número total de votos de todos os setores, temos que 12% dos votos
equivalem a 87 votos. Vamos fazer uma regra de três simples para descobrir o total
de votos x. Se:

% dos votos Votos


12% −→ 87
100% −→ x

Analisando-se as duas grandezas, notamos que se a % dos votos aumentar, consequen-


temente, a quantidade de votos aumenta, logo, essas duas grandezas são diretamente
proporcionais.

I% dos votos Votos


↑ 12% −→ 87 ↑
↑ 100% −→ x ↑

Como as grandezas são diretamente proporcionais, basta multiplicar cruzado. Deste


modo, obtemos:

12% x = 87 × 100%;
87 × 100%
x = ;
12%
8700
x = = 725.
12
104
Logo o total de votos de todos os setores é igual a x = 725 votos. Como queremos a
média aritmética do número de apontamentos por setor e temos 5 setos, basta pegar
o número total de votos x = 725 e dividir por 5, ou seja, 725 ÷ 5 = 145 votos.

Portanto, a média aritmética do número de apontamentos por setor é igual a 145


votos.

Alternativa correta, letra (E)

105
8 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Dois recipientes (sem tampa), colocados lado a lado,
são usados para captar água da chuva. O recipiente A tem o formato de um bloco
retangular, com 2 m de comprimento e 80 cm de largura, e o recipiente B tem
a forma de um cubo de 1 m de aresta. Após uma chuva, cuja precipitação foi
uniforme e constante, constatou-se que a altura do nı́vel da água no recipiente B
tinha aumentado 25 cm, sem transbordar. Desse modo, pode-se concluir que a água
captada pelo recipiente A nessa chuva teve volume aproximado, em m3 , de

(A) 0.40.

(B) 0, 36.

(C) 0, 32.

(D) 0, 30.

(E) 0, 28.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o volume do recipiente B após a chuva;

• Encontrar a área de abertura, por onde a água da chuva entrou, dos dois reci-
pientes;

• Fazer uma regra de três simples com as áreas de abertura e o volume encontrado
no primeiro item.

Pelas informações do problema, sabemos que o recipiente B tem o formato de um cubo


de aresta igual a 1 m, logo o volume do recipiente B, VB , é dado pela multiplicação,
do comprimento, pela largura, pela altura. Como todas essas medidas são iguais a
1 m segue que:

VB = comprimento × largura × altura = 1 m × 1 m × 1 m = 1 m3 .

Mas, após a chuva a altura do nı́vel da água no recipiente B aumentou apenas


25 cm = 0, 25 m, ou seja, o volume no recipiente B, após a chuva é igual a:

VB = comprimento × largura × altura = 1 m × 1 m × 0, 25 m = 0, 25 m3 .

106
A área por onde entrou a água da chuva do recipiente B, denotada por AB , é menor
que a área por onde entrou a água no recipiente A, denotada por AA . Pois a área
dos dois recipientes é dada pela multiplicação do comprimento pela largura, isto é,

AA = comprimento × largura = 2 m × 0, 8 m = 1, 6 m2 ,

e,
AB = comprimento × largura = 1 m × 1 m = 1 m2 .

Sabemos que com uma área de 1 m2 , entrou um total de 0, 25 m3 de água no recipiente


B, vamos fazer uma regra de três simples e descobrir quantos metros cúbicos entrar
no recipiente A, que possui 1, 6 m2 de área, isto é:

Área (m2 ) Volume (m3 )


1 m2 −→ 0,25 m3
1,6 m2 −→ x

AAs grandezas são diretamente proporcionais pois, aumentando a área aumenta


também o volume. Logo basta multiplicar cruzado e obtemos:

1 m2 x = 1, 6 m2 × 0, 25 m3 ;

x = 1, 6 × 0, 25 m3 ;

x = 0, 40 m3 .

Portanto, o volume no recipiente A, VA , é igual a VA = 0, 40 m3 .

Alternativa correta, letra (A)

107
9 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Aluı́sio e Berilo aplicaram, respectivamente, R$ 4.000, 00
e R$ 5.000, 00 a uma mesma taxa mensal de juros simples durante quatro meses.
Se o valor dos juros recebidos por Berilo foi R$ 50, 00 maior que o valor dos juros
recebidos por Aluı́sio, então a taxa anual de juros simples dessas aplicações foi de

(A) 10, 8%.

(B) 12%.

(C) 12, 6%.

(D) 14, 4%.

(E) 15%.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar as equações dos investimentos de Aluı́sio e Berilo;

• Encontrar a taxa de juros mensal, usando as equações do item anterior;

• Com a taxa de juros mensal em mão basta multiplicar a mesma por 12 e encon-
trar a taxa de juros anual.

Vamos denotar a aplicação de Aluı́sio por Aplicação A e a a aplicação de Berilo


por Aplicação B. Vamos calcular o Juros recebidos pelas duas aplicações através da
fórmula de juros simples J = C × i × t.

Para a Aplicação A, temos: CA = 4000, t = 4 e i = x., logo o juros da Aplicação A,


JA , é igual a:

JA = CA × t × i;

JA = 4000 × 4 × x;

JA = 16000 × x. (30)

Para a Aplicação B, por um lado, temos que: CB = 5000, t = 4 e i = x., logo o juros
da Aplicação B, JA , é igual a:

JB = CB × t × i;

JB = 5000 × 4 × x;

JB = 20000 × x. (31)

108
Por outro lado sabemos que o valor dos juros recebidos por Berilo foi R$ 50, 00 maior
que o valor dos juros recebidos por Aluı́sio, ou seja,

JB = 50 + JA ; (32)

Substituindo JA = 1600 x da equação (30) na equação (32) e igualando as equações


(31) e (32), obtemos o valor do juros mensal, que é dado por:

(31) = (32);

20000 × x = 50 + JA ;

20000 × x = 50 + 16000 × x;

20000 × x − 16000 × x = 50;

4000 × x = 50;
50
x = = 0, 0125.
4000

Logo, a taxa de juros mensal é igual a i = 0, 0125 a.m. ou i = 1, 25% a.m..

Para sabermos a taxa anual de juros multiplicamos esse valor mensal por 12, isto é,
i = 1, 25% × 12 = 15% a.a.

Portanto, a taxa de juros anual é igual a i = 15% a.a.

Alternativa correta, letra (E)

109
10 - (VUNESP - 2015 - TJ-SP ) Na figura, o trapézio retângulo ABCD é dividido por
uma de suas diagonais em dois triângulos retângulos isósceles, de lados AB ∼
= BC e
AC ∼
= DC

Figura 9: Figura questão 74.

Fonte: tjsp1503/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

Desse modo, é correto afirmar que a soma das medidas dos ângulos α e β é igual a

(A) 125◦ .

(B) 115◦ .

(C) 110◦ .

(D) 135◦ .

(E) 130◦ .

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar o ângulo α usando o fato dos triângulos serem retângulos;

• Encontrar uma relação para a soma interna dos ângulos de um triângulo retângulo
isósceles;

• Achar o ângulo β e somar a α.

Como os triângulos ABC e ACD, são triângulos retângulos isósceles, eles possuem
dois lados congruentes. No triângulo ABC o lado AB é congruente ao lado BC e no
triângulo ACD o lado AC é congruente ao lado DC.

110
Ainda, pelo fato dos triângulos ABC e ACD serem retângulos, eles possuem um de
seus ângulos reto, ou seja, com medida de 90◦ . No triângulo ABC o ângulo reto está
localizado no ponto B e no triângulo ACD, podemos notar que nos pontos A e D são
apenas uma parte de um ângulo, portanto o angulo reto é o ângulo α, isto é, α = 90◦

Para os triângulos retângulos isósceles, sabemos que se os lados são congruentes então
os ângulos destes respectivos lados também são congruentes. Podemos observar no
triângulo da Figura 10 que os lados AC e BC são congruentes, assim como os ângulos
localizados nos pontos A e B.

Figura 10: Propriedade dos ângulos de um triângulo retângulo isósceles.

Fonte: Wikipédia.

Da geometria plana temos que a soma interna dos ângulos de qualquer triângulo é
igual a 180◦ , logo pela Figura 10, obtemos:

x + x + 90◦ = 180◦ ;

2x = 180◦ − 90◦ ;
90◦
x = = 45◦ .
2

Logo, no triângulo ABC da figura 9 o ângulo β = 45◦ .

Portanto, se α = 90◦ e β = 45◦ temos que: α + β = 90◦ + 45◦ = 135◦ .

Alternativa correta, letra (D)

111
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2017

1 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão de receitas
trimestrais para 2018. A receita prevista para o primeiro trimestre é de 180 milhões
de reais, valor que é 10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguinte.
A receita prevista para o primeiro semestre é 5% inferior à prevista para o segundo
semestre. Nessas condições, é correto afirmar que a receita média trimestral prevista
para 2018 é, em milhões de reais, igual a

(A) 200.

(B) 203.

(C) 195.

(D) 190.

(E) 198.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar a receita prevista para o segundo trimestre;

• Somar a receita do primeiro trimestre com a do segundo trimestre e encontrar


a receita do primeiro semestre;

• A partir do item anterior encontrar a receita do segundo semestre.

• somar a receita do primeiro semestre com a receita do segundo semestre para


obter a receita anual;

• Dividir a recita anual por 4 e obter a receita média trimestral.

Vamos chamar de RT 1 , RT 2 as receitas do primeiro e do segundo trimestre, respec-


tivamente. Pelos dados do exercı́cio sabemos que a receita do primeiro trimestre é
igual a RT 1 = 180.000.000 e esta receita é 10% inferior a receita do segundo trimestre,
isto é, se RT 2 equivale a 100% da receita trimestral do segundo trimestre, então RT 1

112
equivale a 100% − 10% = 90%. Logo,

RT 1 = 90% × RT 2 ;
90
180.000.000 = × RT 2 ;
100
90RT 2 = 18.000.000.000;
18.000.000.000
RT 2 = ;
90
1.800.000.000
RT 2 = ;
9
1.800.000.000
RT 2 = ;
9
RT 2 = 200.000.000.

Logo, a receita do primeiro semestre, que chamremos de RS1 , é dada por:

RS1 = RT 1 + RT 2 ;

RS1 = 180.000.000 + 200.000.000;

RS1 = 380.000.000;

Ainda, pelo problema a receita prevista para o primeiro semestre é 5% inferior à


prevista para o segundo semestre(RS2 ), ou seja, se RS2 equivale a 100% da receita
semestral do segundo semestre, então RS1 equivale a 100%−5% = 95%. Logo, temos:

RS1 = 95% × RS2 ;


95
380.000.000 = × RS2 ;
100
95RS2 = 380.000.000.000;
380.000.000.000
RS2 = ;
95
RS2 = 400.000.000.

Logo, a receita anual, que chamaremos de RA , é igual a:

RA = RS1 + RS2 ;

RA = 380.000.000 + 400.900.000;

RA = 780.000.000.

113
Queremos saber a receita média trimestral, que denotaremos por RM T . Como um
ano tem 4 trimestres, dividimos a receita anual por 4, deste modo:

RA
RM T = ;
4
780.000.000
RM T = ;
4
RM T = 195.000.000.

Portanto, a receita média trimestral é igual a RM T = 195 M .

Alternativa correta, letra (C).

114
2 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) A figura seguinte, cujas dimensões estão indicadas em
metros, mostra as regiões R1 e R2 , ambas com formato de triângulos retângulos,
situadas em uma praça e destinadas a atividades de recreação infantil para faixas
etárias distintas.

Figura 11: Figura questão 72.

Fonte: tjsp1701/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

Se a área de R1 é 54 m2 , então o perı́metro de R2 é, em metros, igual a

(A) 54.

(B) 48.

(C) 36.

(D) 40.

(E) 42.

Para resolver este problema precisamos:

• Achar o valor de x através da área de R1 ;

• Achar os valores dos outros dois lado de R2 ;

• Calcular o perı́metro de R2 .

Resolução: Para encontrar área de um triângulo, AT , basta dividir por 2 o resultado


da multiplicação da base (b) pela altura (h), ou seja,

b×h
AT =
2
115
O retângulo R1 possui altura hR1 = 9 m, medida da base bR1 = x e área AR1 = 54 m2 ,
logo,

bR1 × hR1
AR1 = ;
2
x×9 m
54 m2 = ;
2
9 m×x = 108 m2 ;
108 m2
x = ;
9m
x = 12 m.

Como x = 12 m, sabemos que o outro lado do triângulo R2 vale x + 4 m = 12 m +


4 m = 16 m. Podemos aplicar a fórmula de Pitágoras para o triângulo R2 e encontrar
seu outro lado, para posteriormente calcular seu perı́metro.

A fórmula de Pitágoras é dada por

a2 = b 2 + c 2 ,

onde a medida de a queremos descobrir, b = 16 m e c = 12 m, logo,

a2 = (12 m)2 + (16 m)2 ;

a2 = 144 m2 + 256 m2 ;

a2 = 400 m2 ;

a = ± 400 m2 ;

a = ±20 m;

Por a ser uma medida positiva, segue que a = 20 m. Logo, o perı́metro de R2 , que
chamaremos de PR2 , é dado por:

PR2 = 16 m + 20 m + 12 m;

PR2 = 48 m.

Portanto, o perı́metro de R2 é igual a PR2 = 48 m.

Alternativa correta, letra (B).

116
3 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) Sabe-se que 16 caixas K, todas iguais, ou 40 caixas Q,
todas também iguais, preenchem totalmente certo compartimento, inicialmente vazio.
Também é possı́vel preencher totalmente esse mesmo compartimento completamente
vazio utilizando 4 caixas K mais certa quantidade de caixas Q. Nessas condições, é
correto afirmar que o número de caixas Q utilizadas será igual a

(A) 10.

(B) 28.

(C) 18.

(D) 22.

(E) 30.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar o valor de K em função de Q;

• Montar a equação que representa o número de caixas que faltam para preencher
o compartimento C.;

• Achar o número de caixas Q que faltam para preencher o compartimento.

Vamos denotar por C o compartimento a ser preenchido com as caixas. Sabemos


que 16 caixas K, todas iguais, ou 40 caixas Q, todas também iguais, preenchem
totalmente compartimento C, ou seja,

16 K = C,

40 Q = C. (33)

Logo,

16 K = 40 Q;
40 Q
K= ;
16
K = 2, 5 Q.

117
Ainda, é possı́vel preencher totalmente esse mesmo compartimento C completamente
vazio utilizando 4 caixas K mais certa quantidade de caixas Q, que denotaremos por
x, ou seja,

4 K + x Q = C.

Como queremos encontrar a quantidade de caixas Q, que faltam para preencher o


compartimento C, vamos usar a equação (33), deste modo,

4 K + x Q = C;

4 × (2, 5 Q) + x Q = 40 Q;

10 Q + x Q = 40 Q;

x Q = 40 Q − 10 Q;
30 Q
x = ;
Q
x = 30.

Portanto, serão necessárias mais 30 caixas Q para preencher completamente o com-


partimento C.

Alternativa correta, letra (E).

118
4 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) Para segmentar informações, de modo a facilitar consul-
tas, um painel de formato retangular foi dividido em 3 regiões quadradas, Q1 , Q2 e
Q3 , e uma região retangular R, conforme mostra a figura, com dimensões indicadas
em metros.

Figura 12: Figura questão 74.

Fonte: tjsp1701/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

A área, em m2 , da região retangular R é corretamente representada por:

1 2
(A) 6
x.
1 2
(B) 8
x.
1 2
(C) 12
x.
1 2
(D) 3
x.
1 2
(E) 4
x.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar a largura do retângulo R, a partir do quadrado Q1 ;

• Achar o valor de y, usando a largura do retângulo R;

• Calcular o comprimento do retângulo R;

• Com a largura do retângulo R e o seu comprimento, encontrar sua respectiva


área, fazendo a multiplicação destas duas grandezas.

119
Podemos notar, através da Figura 12, que o comprimento do painel retangular tem
medida igual a x. Como a região Q1 é um quadrado, com lado igual a 32 x, segue que
a largura do retângulo R, que chamaremos de LR , tem medida igual a:

2
LR = x − x;
3
3x − 2x
LR = ;
3
x
LR = .
3

Ainda, pela Figura 12, notamos que os lados dos quadrados Q3 e Q2 tem medida
igual a y, mas a soma das medidas de dois lados destes quadrados é exatamente igual
a medida da largura do retângulo R, isto é,

y + y = LR ;
x
2y = ;
3
x
3
y = ;
2
x 1
y = × ;
3 2
x
y = .
6

Novamente, pela Figura 12, observamos que a largura do painel de formato retangular
é igual a 23 x e notamos que o comprimento do retângulo R, que chamaremos de CR ,
é igual a largura do painel de formato retangular menos y, ou seja,

2
CR = x − y;
3
2 x
CR = x− ;
3 6
4x − x
CR = ;
6
3x
CR = ;
6
x
CR = .
2

x
Agora que temos a largura do painel R (LR = 3
) e seu comprimento CR (CR =
x
2
), podemos calcular a área do retângulo R, que chamaremos de AR , dada pela

120
multiplicação do comprimento do retângulo R pela largura do retângulo R, isto é,

A R = CR × LR ;
x x
AR = × ;
2 3
x2
AR = .
6

Portanto, a área, em m2 , da região retangular R é dada por AR = 16 x2 m2 .

Alternativa correta, letra (A).

121
5 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) As figuras seguintes mostram os blocos de madeira A, B e
C, sendo A e B de formato cúbico e C com formato de paralelepı́pedo reto retângulo,
cujos respectivos volumes, em cm3 , são representados por VA , VB e VC .

Figura 13: Figura questão 75.

Fonte: tjsp1701/001-EscreventeTécnicoJudiciário.

1
Se VA + VB = V ,
2 C
então a medida da altura do bloco C, indicada por h na figura,
é, em centı́metros, igual a

(A) 15, 5.

(B) 11.

(C) 12, 5.

(D) 14.

(E) 16.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Achar o volume do bloco A, o volume do bloco B e o volume do bloco C;

• Substituir os volumes encontrados no item anterior em VA + VB = 1


V
2 C
e achar
a altura.

Como os blocos A e B tem o formato cúbico, seu volume é dado pela medida do lado
l elevado ao cubo. Como no cubo A temos lA = 5 cm e no bloco B temos lB = 10 cm,
seus respectivos volumes são:

VA = (lA )3 ;

VA = (5 cm)3 ;

VA = 125 cm3 . (34)

122
E,

VB = (lB )3 ;

VB = (10 cm)3 ;

VB = 1000 cm3 . (35)

Como o bloco C possui formato de paralelepı́pedo reto retângulo, seu volume é dado
pela multiplicação do comprimento(c) pela largura(l) pela altura(h), ou seja,

Vc = c × l × h;

Vc = 18 cm × 10 cm × h;

Vc = 180 cm2 × h. (36)

1
Substituindo a equação (34), (35) e a equação (36) na expressão VA + VB = V ,
2 C

obtemos:

1
VA + VB = VC ;
2
1
125 cm3 + 1000 cm3 = × 180 cm2 × h;
2
180 cm2
1125 cm3 = × h;
2
90 cm2 × h = 1125 cm3 ;
1125 cm3
h = ;
90 cm2
h = 12, 5 cm.

Portanto, a medida da altura do bloco C é iguam a h = 12, 5 cm.

Alternativa correta, letra (C).

123
6 - (VUNESP - 2017 - TJ-SP ) Os preços de venda de um mesmo produto nas lojas X,
Y e Z são números inteiros representados, respectivamente, por x, y e z. Sabendo-se
x
que x + y = 200, x + z = 150 e y + z = 190, então a razão y
é:

3
(A) 8
.
1
(B) 3
.
3
(C) 5
.
2
(D) 3
.
4
(E) 9
.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Isolar x em x + y = 200;

• Isolar z em y + z = 190;

• substituir x e z em x + z = 150 e encontrar y;

• Substituir y em x = 200 − y e encontrar x;

• Fazer a razão xy .

De x + y = 200, temos que:

x + y = 200;

x = 200 − y. (37)

De y + z = 190, temos que:

y + z = 190;

z = 190 − y. (38)

Substituindo as equações (37) e (38) em x + z = 150, obtemos:

x + z = 150;

200 − y + 190 − y = 150;

−2y + 390 = 150;

−2y = 150 − 390;


240
y= = 120. (39)
2
124
Logo y = 120, substituindo na equação (37), temos:

x = 200 − y;

x = 200 − 120;

x = 80.

x 80 8
Deste modo, x = 80 e y = 120. Portanto, y
= 120
= 12
= 23 .

Alternativa correta, letra (D).

125
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA 2018

1 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) Ontem, os ciclistas Afonso e Bernardo iniciaram os res-


pectivos treinamentos, feitos em uma mesma pista, exatamente no mesmo horário, às
8h 12min. Ambos percorreram a pista no mesmo sentido, sendo que Afonso partiu de
um ponto P dessa pista e Bernardo partiu de um ponto Q, situado 1, 260 km à frente
de P . Por determinação do técnico, no treinamento desse dia, ambos mantiveram
ritmos uniformes e constantes: Afonso percorreu 420 metros a cada 1 minuto e 20
segundos, e Bernardo percorreu, a cada 1 minuto e 20 segundos, 80% da distância
percorrida por Afonso. Nessas condições, Afonso alcançou Bernardo às

(A) 8h 30min.

(B) 8h 45min.

(C) 8h 38min.

(D) 8h 32min.

(E) 8h 28min.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar quanto representa 80% de 420 metros;

• Achar quanto Afonso se aproxima de Bernardo a cada 1 minuto e 20 segundos;

• Fazer uma regra de três e encontrar o tempo para Afonso alcançar Bernardo.

Sabemos que Afonso percorreu 420 metros a cada 1 minuto e 20 segundos, e Bernardo
percorreu, a cada 1 minuto e 20 segundos, 80% da distância percorrida por Afonso.
Vamos encontrar quanto representa 80% de 420 metros, ou seja,

420 m −→ 100%

x −→ 80%.

126
Resolvendo temos:

100% x = 80% × 420 m;


80% × 420 m
x = ;
100%
33600 m
x = = 336 m.
100

Logo, Bernardo percorre 336 metros em 1 minuto e 20 segundos. Deste modo, a cada
1 minuto e 20 segundos ou 80 segundos, Afonso percorre 84 metros a mais do que
Bernardo.

A distancia que separa Afonso de Bernardo é de 1, 260 km ou equivalente a 1260 metros.


Se a cada 80 segundos Afonso se aproxima 84 metros de Bernardo em quantos segun-
dos ele conseguirá alcançar Bernardo, ou seja, em quanto tempo Afonso conseguira
tirar essa diferença de 1260 metros iniciais. Para saber essa informação, fazemos
uma regra de três simples, dada por:

80 s −→ 84 m;

x −→ 1260 m.

Resolvendo, chegamos em:

84 m x = 80 s × 1260 m;
80 s × 1260 m
x = ;
84 m
10000 s
x = = 1200 s.
84

Logo, em 1200 s Afonso alcançara Bernardo e isso em minutos equivale a 1200 ÷ 60 =


20 min.

Como Afonso e Bernardo iniciaram exatamente no mesmo horário, às 8h 12min.


Concluı́mos que Afonso alcançará Bernardo às 8h 12 min + 20 min = 8h 32 min.

Alternativa correta, letra (D).

127
2 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) No posto Alfa, o custo, para o consumidor, de um litro
de gasolina é R$ 3, 90, e o de um litro de etanol é R$ 2, 70. Se o custo de um litro de
uma mistura de quantidades determinadas desses dois combustı́veis é igual a R$ 3, 06,
então o número de litros de gasolina necessários para compor 40 litros dessa mistura
é igual a

(A) 12.

(B) 24.

(C) 28.

(D) 20.

(E) 16.

Resolução: Para resolver este problema precisamos:

• Achar a equação que representa os 40 litros da mistura;

• Achar a equação do custo de um litro da mistura;

• Resolver o item anterior e encontrar o total de litros de gasolina para compor


40 litros da mistura.

Considere:

• G o número de litros de gasolina;

• E o número de litros de etanol.

Sabemos que o número de litros de gasolina mais o número de litros de etanol, para
compor 40 litros dessa mistura é dado por:

G + E = 40. (40)

Como um litro de gasolina é R$ 3, 90, um litro de etanol é R$ 2, 70 e um litro de uma


mistura de quantidades determinadas desses dois combustı́veis é igual a R$ 3, 06,
temos que a equação para o custo de um litro da mistura é dada por:
3, 90 G + 2, 70 E
= 3, 06;
G+E
3, 90 G + 2, 70 E
= 3, 06;
40
3, 90 G + 2, 70 E = 122, 4. (41)

128
Da equação (40) temos que E = 40 − G, substituindo na equação (41), obtemos:

3, 90 G + 2, 70 E = 122, 4;

3, 90 G + 2, 70 × (40 − G) = 122, 4;

3, 90 G − 2, 70 G + 108 = 122, 4;

1, 20 G = 122, 4 − 108;
14, 40
G = = 12.
1.20

Portanto, serão necessários 12 litros de gasolina para compor 40 litros da mistura.

Alternativa correta, letra (A).

129
3 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) Um investidor adquiriu um terreno por R$ 74.000, 00.
Algum tempo depois, o terreno foi vendido, e o lucro obtido pelo investidor foi igual
a 20% do valor da venda. Se esse investidor conceitua lucro como sendo a diferença
entre os valores de venda e de compra, então o lucro obtido por ele nessa negociação
foi de

(A) R$ 16.600, 00.

(B) R$ 17.760, 00.

(C) R$ 18.500, 00.

(D) R$ 15.870, 00.

(E) R$ 14.400, 00.

Resolução:

Para resolver este problema precisamos:

• Encontrar o valor de venda;

• Calcular o lucro.

Vamos denotar por L o lucro, V o valor de venda do terreno e C o custo pago pelo
investidor quando adquiriu o terreno.

Sabemos que o lucro é a diferença entre os valores de venda e de compra, ou seja,

L = V − C;

L = V − 74000. (42)

Ainda, o lucro obtido pelo investidor foi igual a 20% do valor da venda, isto é,

L = 20% × V ;
20
L = ×V;
100
L = 0, 2 × V. (43)

130
Substituindo a equação (43) na equação (42), obtemos:

L = V − 74000;

0, 2 × V = V − 74000;

0, 2 × V − V = −74000;

(0, 2 − 1) × V = −74000;

−0, 8 × V = −74000;
74000
V = = 92500.
0, 8

Logo, o valor da venda do terreno foi de R$ 92.500, 00, queremos saber o lucro após
a venda e este é dado pela equação (43), isto é,

L = 0, 2 × V ;

L = 0, 2 × 92500;

L = 18500.

Portanto, o lucro obtido pelo investidor nessa negociação foi de R$ 18.500, 00.

Alternativa correta, letra (C).

131
4 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) Uma concessionária que vai recapear uma faixa de rola-
mento de uma pista em certa rodovia, em um trecho de x quilômetros, possui uma
determinada quantidade y de balizadores refletivos disponı́veis para a sinalização
desse trecho e, com base nessa quantidade, constatou que, se colocar um número n
de balizadores a cada quilômetro, precisará adquirir mais 40 unidades. Porém, se
x
colocar n–4 balizadores a cada quilômetro, sobrarão 20 unidades. Se a razão y
é de
3 para 52, nessa ordem, então a quantidade de balizadores disponı́veis para sinalizar
o trecho a ser recapeado é igual a

(A) 350.

(B) 280.

(C) 330.

(D) 230.

(E) 260.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Encontrar a equação se a concessionaria colocar n balizadores a cada quilômetro;

• Encontrar a equação se a concessionaria colocar n−4 balizadores a cada quilômetro;

• Com os dois itens anteriores encontrar o número de Quilômetros x da faixa;

• Substituir o valor de x na razão x


y
= 3
52
e encontrar a quantidade de balizadores
disponı́veis.

Pelos dados do exercı́cio sabemos que se colocar um número n de balizadores a cada


quilômetro, precisará adquirir mais 40 unidades para balizar todo o trecho de x
quilômetros, ou seja,

y + 40
n = ;
x
nx = y + 40. (44)

Por outro lado, se colocar n–4 balizadores a cada quilômetro, sobrarão 20 unidades,

132
isto quer dizer que,

y − 20
n−4 = ;
x
nx − 4x = y − 20;

nx = 4x + y − 20. (45)

Substituindo a equação (44) na equação (45), obtemos:

nx = 4x + y − 20;

y + 40 = 4x + y − 20;

y − y − 4x = −40 − 20;

−4x = −60;
60
x = = 15. (46)
4

x
Temos ainda que, a razão y
é de 3 para 52, isto é,

x 3
= .
y 52

Substituindo o valor de x = 15 da equação (46), obtemos:

15 3
= ;
y 52
3y = 780;
780
y = = 260.
3

Portanto, 260 é a quantidade de balizadores disponı́veis para sinalizar o trecho a ser


recapeado.

Alternativa correta, letra (E).

133
5 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) Um estabelecimento comercial possui quatro reservatórios
de água, sendo três deles de formato cúbico, cujas respectivas arestas têm medidas
distintas, em metros, e um com a forma de um paralelepı́pedo reto retângulo, con-
forme ilustrado a seguir.

Figura 14: Figura questão 75.

Fonte: tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário.

Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média aritmética dos volumes de água dos
quatro reservatórios é igual a 1, 53 m3 , e que a média aritmética dos volumes de água
dos reservatórios cúbicos, somente, é igual a 1, 08 m3 . Desse modo, é correto afirmar
que a medida da altura do reservatório com a forma de bloco retangular, indicada
por h na figura, é igual a

(A) 1, 40 m.

(B) 1, 50 m.

(C) 1, 35 m.

(D) 1, 45 m.

(E) 1, 55 m.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

• Montar a equação da média aritmética dos volumes de água dos quatro reser-
vatórios;

• Montar a equação da média aritmética dos volumes de água dos reservatórios


cúbicos;

• Substituir a equação do segundo item no primeiro item e achar o valor de h.

134
Vamos denotar por:

• V RC1 = Volume do Reservatório Cúbico 1.

• V RC2 = Volume do Reservatório Cúbico 2.

• V RC3 = Volume do Reservatório Cúbico 3.

• V RR = Volume do Reservatório Retangular.

O volume do reservatório retangular é dado por:

V RR = 1, 6 m × 1, 2 m × h −→ V RR = 1, 92 m2 × h (47)

Pelos dados do problema sabemos que a média aritmética dos volumes de água dos
quatro reservatórios é igual a 1, 53 m3 , isto é,
V RC1 + V RC2 + V RC3 + V RR
= 1, 53 m3 .
4
Substituindo o valor de V RR da equação (47), obtemos:
V RC1 + V RC2 + V RC3 + 1, 92 m2 × h
= 1, 53 m3 .
4
V RC1 + V RC2 + V RC3 + 1, 92 m2 × h = 6, 12 m3 . (48)

Ainda, sabemos que a média aritmética dos volumes de água dos reservatórios cúbicos,
somente, é igual a 1, 08 m3 , ou seja,
V RC1 + V RC2 + V RC3
= 1, 08 m3 ;
3
V RC1 + V RC2 + V RC3 = 3, 24 m3 . (49)

Substituindo a equação (49) na equação (48), encontramos o valor de h, isto é,

V RC1 + V RC2 + V RC3 + 1, 92 m2 × h = 6, 12 m3 ;

3, 24 m3 + 1, 92 m2 × h = 6, 12 m3 ;

1, 92 m2 × h = 6, 12 m3 − 3, 24 m3 ;

1, 92 m2 × h = 2, 88 m3 ;
2, 88 m3
h = = 1, 5 m.
1, 92 m2

Portanto, a altura h do reservatório retangular é igual a h = 1, 50 m.

Alternativa correta, letra (B).

135
6 - (VUNESP - 2018 - TJ-SP ) Inaugurado em agosto de 2015, o Observatório da Torre
Alta da Amazônia (Atto, em inglês) é um projeto binacional Brasil-Alemanha que
busca entender o papel da Amazônia no clima do planeta e os efeitos das mudanças
climáticas no funcionamento da floresta. Construı́da numa região de mata preservada,
dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uamatã, a torre Atto tem
325 m de altura e é a maior estrutura de pesquisa desse tipo em florestas tropicais
no mundo.

Figura 15: Figura questão 76.

Fonte: tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário.

Considere a torre posicionada perpendicularmente ao solo e admita que o cabo ten-


sionado fixado no solo a uma distância de 75 m da base da torre esteja preso à torre
em um determinado ponto, cuja altura, em relação ao solo, seja igual a 100 m. Nesse
caso, é correto afirmar que o comprimento desse cabo é igual a

(A) 135 m.

(B) 150 m.

(C) 130 m.

(D) 110 m.

(E) 125 m.

Resolução:

Para resolver este problema, precisamos:

136
• Usar Pitágoras e achar o comprimento do cabo.

Como a torre está posicionada de forma perpendicular ao solo, ela forma um angulo
reto (90◦ ) com o solo e assim temos um triângilo retângulo. Temos os tamanhos dos
dois catetos, cateto b = 75 m referente a distância da torre e onde o cabo está preso
ao solo e o cateteto c = 100 m altura do solo atéonde o cabo está preso na torre.
O que precisamos encontrar é o comprimento deste cabo, ou seja, o comprimento
da hipotenusa a do triângulo retângulo. Vamos usar a fórmula de Pitágoras para
encontrar este conprimento, que é dada por:

a2 = b 2 + c 2 ;

a2 = (75 m)2 + (100 m)2 ;

a2 = 5625 m2 + 10000 m2 ;

a2 = 15625 m2 ;

a = ± 15625 m2 ;

a = ±125 m.

Portanto, como o comprimento do cabo é uma medida positiva temos que ele equivale
a 125 m.

Alternativa correta, letra (E).

137

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