Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA

GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E


TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA
EXPERIMENTAL II
PROFESSOR:Pedro Luiz DATA:16/07/2021 PERÍODO: 2020.2
ALUNO(A):Lindemberg Costa Luna TURMA: 08

EXPERIÊNCIA 03: Interferência, Difração e


Polarização da Luz.

Campina Grande, PB.

16/07/2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA
GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA
EXPERIMENTAL II
PROFESSOR: DATA: / / PERÍODO: 2020.2
ALUNO(A): TURMA:

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
EXPERIMENTOS DE INTERFERÊNCIA, DIFRAÇÃO E POLARIZAÇÃO DA
LUZ

4.3.1 Determinação do Comprimento de Onda da Luz – Experiência 12


MATERIAL UTILIZADO:
1 - Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de posicionamento do
filamento; base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm;

2 - Lente de vidro convergente biconvexa com Ø = 50mm, DF = 50mm, em moldura plástica com fixação
magnética; lente de vidro biconvexa Ø = 50mm, DF = 100mm, em moldura plástica com fixação
magnética;

3 - diafragma de uma fenda;

4 - cinco cavaleiros metálicos;

5 - uma rede de difração 500 fendas/mm em moldura plástica com fixação magnética;

6 - uma trena de 2m; anteparo para projeção com fixador magnético e régua milimetrada de ± 150mm.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – 12
Determinação dos comprimentos de ondas para cada cor da dispersão da luz.
1. Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-13).
2. Colocar na frente da fonte luminosa e à 4cm, uma lente convergente de distância focal
f = 5cm. Essa lente é utilizada para iluminar a fenda;
3. Colocar na frente da lente o diafragma com uma fenda;
Figura.4- 13 Montagem para o experimento Determinação do comprimento de
onda da luzFonte: Azeheb - Laboratórios de Física
4. Utilizar uma lente convergente de distância focal f = 10cm para projetar a fenda no
anteparo;
5. Ajustar a posição da lente para que a fenda projetada fique bem nítida;
6. Colocar a rede de difração na frente da lente e ajustar para que o espectro fique bem
nítido;
7. Ajustar a posição da rede de difração para que fique a 14cm (a = 0,140m) do anteparo
de projeção;
8. Medir a distância do centro de cada cor até o centro da fenda projetada, completando a
tabela;
9. Medir as distâncias X e a para a radiação vermelha: X =0,047m e a =0,14m.
10. Calcular a constante da rede de difração que tem 500 linhas / mm:
D (1 / 500 linhas / mm) =2000 (nanômetro 10-9m)
11. Calcular o comprimento de onda da radiação vermelha: =636,5 x 10-9 nm

12. Anotar os valores acima na Tabela 4-7 e calcular o comprimento de onda para as
outras cores:
C a X(m) (10-9
o (m m)
r ) (simulad
o)
Vermel 0,1 0,047 636,5
ho 4
Laranj 0,1 0,043 587,2
a 4
Amarel 0,1 0,041 562,1
o 4
Verde 0,1 0,037 511,0
4
Azul 0,1 0,033 458,9
4
Violeta 0,1 0,031 432,4
4
Tabela. 4-7 de dados para o experimento de determinação do comprimento de onda da luz

13. Qual a radiação que tem maior comprimento de onda? Radiação vermelha
14. Qual a radiação que tem maior frequência? Radiação violeta
15. Qual radiação sofre interferência construtiva mais afastada da raia central?
A radiação vermelha, pois estas saem em fase da rede de difração na direção da qual
estávamos observando aquele espectro de onda.
16. Tabela de cores e comprimentos de onda:

COR VERMEL LARA AMAREL VERDE AZUL VIOLETA


HO NJA O
620-760 585- 550-585 510-550 450-510 380 - 450
(nm)
620

17. Os resultados encontrados foram os esperados, comparando com a faixa da Tabela


acima?Comente Sim, os resultados foram todos corretos, pois estão de acordo com a
tabela de cores e comprimentos de onda.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA
GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA
EXPERIMENTAL II
PROFESSOR: DATA: / / PERÍODO: 2020.2
ALUNO(A): TURMA:

4.3.2 Polarização da Luz – Experiência 13

MATERIAL UTILIZADO:
1 - Uma Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de posicionamento
do filamento; base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm;

2 - uma lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em moldura plástica com
fixação magnética;

3 - 4 cavaleiros metálicos;

4 - um diafragma com uma fenda;

5 - um anteparo para projeção com fixador magnético;

6 - dois polaroides em moldura plástica com fixação magnética.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – 13 Polarização da Luz


1. Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-14).
2. Colocar sobre a base metálica um cavaleiro metálico com lente convergente de distância
focal 12cm e fixar no cavaleiro o diafragma com uma fenda;
3. Colocar na extremidade da base metálica um anteparo para projeção e ligar a fonte deluz;
4. Colocar sobre a base metálica, um polaroide fixo no cavaleiro e a 10cm da lente;
5. Ajustar a posição da lente para que a fenda projetada fique bem nítida;
6. Observar a projeção luminosa e colocar sobre a base metálica o segundo polaroide e a10cm
do primeiro polaroide;
Figura-4-14 Montagem para o experimento Polarização da Luz - Fonte: Azeheb - Laboratório de Física
1. A projeção luminosa sobre o anteparo de projeção (desapareceu / diminuiu / ou não
se alterou)? Colocando o primeiro polaroide a projeção da luz diminuiu sua
intensidade no anteparo e colocando o segundo polaroide, a mesma coisa aconteceu,
diminuiu mais sua intensidade.
2. Girar o segundo polaroide sobre o cavaleiro num ângulo de 90° em relação ao
primeiro polaroide e observar a projeção;
Girando o segundo polaroide a 90º, para direita ou para esquerda, quando em 90º o
feixe de luz sempre desaparecia.
3. Repetir os procedimentos acima e comentar sobre a polarização da luz.

O fenômeno que ocorreu no experimento é conhecido como Polarização da luz.


Podemos tratar da intensidade final proporcionada pelo ângulo entre os filtros,
nesse caso, após atravessar o primeiro filtro, a intensidade da luz é descrita sobre o
ângulo com a componente da luz incidente para o campo elétrico. A intensidade é
proporcional ao quadrado da amplitude, dado pela expressão abaixo:

I =I 0 cos 2 θ

Substituindo o valor do ângulo em que a luz desaparece, na equação anterior o


valor encontrado é exatamente igual ao comprovado no experimento, visto que
cos 90° =0, com isso a intensidade será igual, também, a zero.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA
GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA
EXPERIMENTAL II
PROFESSOR: DATA: / / PERÍODO: 2020.2
ALUNO(A): TURMA:

4.3.3 Polarização da Luz por Reflexão – Experiência 14

MATERIAL UTILIZADO:
1 - Uma Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de
posicionamento do filamento;

2 – uma lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em moldura plástica com
fixação magnética;

3 - três cavaleiros metálicos;

4 - diafragma com uma fenda;

5 - um disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1°;

6 - um suporte para disco giratório;

7 - um anteparo para projeção com fixador magnético;

8 - um polaroide em moldura plástica com fixação magnética;

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – 14
Polarização da Luz por Reflexão
1. Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-15).

Figura.4-15 Montagem para o experimento Polarização da Luz por Reflexão


Fonte: Azeheb - Laboratórios de Física
Experiência 14
Polarização da Luz por Reflexão

2 Colocar na frente da fonte de luz um cavaleiro metálico com uma lente convergente de
distância focal 12cm e o diafragma com uma fenda;
3. Ligar a fonte de luz e ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor;
4. Colocar o semicírculo no disco ótico, conforme foto e ajustá-lo no disco ótico de tal
modo que o ângulo de incidência seja igual à 0°, o ângulo de refração também 0°;
5. Fixar em outro cavaleiro metálico, um polaroide e em outro cavaleiro o anteparo de
projeção;
6. Girar o disco ótico 20° e observar o raio refletido, colocar na mesma direção do raio
refletido o polaroide e projetar o feixe refletido no anteparo a 10cm do polaroide;
Experiência 14
Polarização da Luz por Reflexão

7. Colocar na frente da fonte de luz um cavaleiro metálico com uma lente convergente de
distância focal 12cm e o diafragma com uma fenda;
8. Com a fonte de luz já ligada ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor;
9. Colocar o semicírculo no disco ótico, conforme foto e ajustá-lo no disco ótico de tal
modo que o ângulo de incidência seja igual à 0°, o ângulo de refração também 0°;
10. Fixar em outro cavaleiro metálico, um polaroide e em outro cavaleiro o anteparo de
projeção;
11. Girar o disco ótico 20° e observar o raio refletido, colocar na mesma direção do raio
refletido o polaroide e projetar o feixe refletido no anteparo a 10 cm do polaroide;
12. Girar o polaroide de 90° e observar a projeção do feixe luminoso e retornar o polaroide
para a mesma posição;
13. Girar o disco ótico para 40° e observar o raio refletido, reposicionar, o conjunto
polaroide e anteparo de projeção;

14. Girar o polaroide de 90° e observar a projeção do feixe luminoso, e retornar o


polaroide para a mesma posição;
15. Repetir esses procedimentos para os ângulos entre 50° e 60°, encontrar um ângulo de
reflexão de tal modo que girando o polaroide a projeção desapareça;

Imagem para ajustar incidencia zero refração zero


Ajuste o angulo de incidencia para observa o angulo de Brewster
Aqui incidencia 550 reflexão 550refração 350

Lei de Brewster

Após realização da experiência temos:


16. Medir o ângulo α de incidência que tem a luz polarizada: θB = 55° (simulado)
17. Medir o ângulo entre o raio refletido e o raio refratado.
∝=55 ° +35 º
∝=90 °
18. Qual a direção de polarização? Comente sua resposta.
As duas situações extremas, de máxima claridade e máxima escuridão (máxima absorção
de luz), mostram o momento que a direção de polarização do filtro está, respectivamente,
paralela e ortogonal à direção de polarização da luz vinda da fonte.
19.19. Encontrar a tangente do ângulo: tg θB= 1,43.
20. Comprar esse valor com o índice de refração do material (acrílico) encontrado no
experimento anterior: n = 1,50.
Erro percentual encontrado com a comparação dos valores:
1,50−1,43
ε %= ×100=4,7 %
1,50

21. Admitindo uma tolerância de erro 5%, podemos considerar que a tangente do ângulo
de Brewster θB é igual ao índice de refração do material? Comente a resposta.

Através da resposta anterior, notamos que a tolerância de erro está entre os 5%. No
ângulo de incidência θ B, (ângulo de Brewster) a reflexão da componente paralela se
anula, dessa maneira, para θ ser igual ao θB , só a luz polarizada perpendicularmente ao
plano de incidência é refletida.
CONCLUSÕES

Experimento 12: Determinação do Comprimento de Onda da Luz

Nesse experimento podemos compreender o fonômeno físico conhecido por interferência.


Vimos na prática que a fase entre duas ondas luminosas pode mudar se as ondas atravessarem
materiais com diferentes índices de refração. Concluimos também que é possivel perceber que
quanto maior o comprimento de onda, menor será a frenquência.

Experimento 13: Polarização da Luz

No segunco experimento, compreendemos um pouco sobre o experimento de uma luz


polarizada, colocando um primero polaroide em frente à luz percebemos que o feixe de luz diminuiu
sua intensidade, mas continuou sendo visto no anteparo, ao colocar o segundo polaroide, a luz
diminuiu mais um pouco sua intensidade, mas ainda sendo vista, porém quando o segundo polaroi foi
girado a 90º em relação ao primeiro, percebemos a luz desapareceu completamente, ou seja, a luz
polarizada que tinha componentes verticais e horizontais, ao passar no segundo polaroide a 90º, passou
a ter apenas componentes horizontais. As duas situações de máxima claridade e máxima escuridão,
mostram o momento que a direção de polarização do filtro está, respectivamente, paralela e ortogonal à
direção de polarização da luz vinda da fonte.

Experimento 14: Polarização da Luz por Reflexão


No terceiro experimento foi possível entender a polarização da luz por reflexão e mostrar que a
relação existente entre a tangente do ângulo de Brewster θ B e o índice de refração de um material, no
ângulo de incidência θ B, (ângulo de Brewster) a reflexão da componente paralela se anula, dessa maneira,
para θ=θB , só a luz polarizada perpendicularmente ao plano de incidência é refletida.

Você também pode gostar