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ALGUNS PRINCÍPIOS QUE PRECISAM SER COLOCADOS EM PRÁTICA, PARA SERMOS

VITORIOSOS NA BATALHA II
JZ 7.16

1. Vimos no estudo anterior alguns princípios que se observados de forma correta, nos tornam
vitoriosos na batalha espiritual. Foram eles:

a) Eliminar o excesso de contingentes, uma vez que há crentes que ao invés de ajudar, até
atrapalham.

b) Estar atentos à revelação de Deus, e permanecer em submissão à liderança espiritual da qual


fazemos parte.

c) Saber que o vencedor da batalha é o Senhor e não nós.

2. Uma das coisas mais importantes na narrativa do texto, é que o povo não usou sequer uma arma
de guerra. Seus estranhos instrumentos de guerra foram: Uma trombeta, um cântaro e uma tocha.
Nesta noite queremos trazer aos irmãos uma mensagem figurativa, usando estes instrumentos de
guerra para figurar o crente alerta (trombeta), o crente desgarrado de seu ego (cântaro vazio), o
crente humilhado pelo Senhor (cântaro quebrado), e Espírito Santo que é o guia do filho de Deus
(tocha acesa).

I. "TROMBETA" - REPRESENTA O CRENTE ALERTA

1. Uma das funções da trombeta era alertar o povo de Deus quando a cidade estava ameaçada pela
invasão do inimigo. Havia os "vigias" que colocados em postos de guarda, ao perceberem a
aproximação do inimigo, tocavam suas trombetas avisando o perigo iminente.

2. No exemplo citado os soldados precisavam estar atentos, alertas ao toque da trombeta de Gideão,
Vs. 18, "Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a
buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão". O toque simultâneo era
um aviso a que todos estivessem preparados para a batalha.

3. Assim como as trombetas eram uma sinal de alerta, promovendo a vigilância e atenção dos
guerreiros, o crente também deve ser vigilante em sua vida cristã, e ser também um sinal de
vigilância para o seu irmão na fé. Quais seriam os pontos essenciais a detectar em um processo de
vigilância?

a) Precisamos vigiar para não sermos tragados pela tentação, Mt 14.38, "Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".

b) Precisamos vigiar para não sermos apanhados desprevenidos por ocasião da segunda vinda do
Senhor, Mt 24.42, "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".

c) Precisamos vigiar em relação aos falsos obreiros, At 20.28-31, "28 Olhai, pois, por vós, e por
todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida,
entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos
se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 31 Portanto,
vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a
cada um de vós".
d) Precisamos vigiar também as ações de nosso principal inimigo, Satanás, 1Pe 5.8, "Sede sóbrios;
vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem
possa tragar".

e) Precisamos vigiar contra o pecado, 1Co 15.34, "Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns
ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa".

3. Resumindo, o crente deve estar sempre em estado de alerta e vigilância máxima, pois se assim
não proceder poder ser tragado pelas artimanhas do inimigo.

II. "CÂNTAROS VAZIOS" - REPRESENTA O CRENTE QUE DOMINOU SEU EGO, O


CRENTE SEM ORGULHO E SOBERBA.

1. Como estamos falando de símbolos, de figuras representativas, o que representa para nós o
"cântaro vazio"? Uma das coisas que pode representar é que o crente deve esvaziar-se de seu ego,
de si mesmo, para poder ser usado com poder pelo seu Senhor.

2. Muitas vezes, observamos a falta de ação de Deus no meio de sua Igreja, porque os filhos de
Deus se acham "cheios de si mesmos", "orgulhosos", "prepotentes", etc. Enquanto não formos
esvaziados pela ação de Deus em nossos corações, continuaremos carentes do poder e da
manifestação de Deus. Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus sobre este tema:

a) Temos o exemplo de Jesus, Fp 2.5-7, "5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a
Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens".

b) Paulo alerta ao jovem Timóteo sobre esta característica evidente nos homens dos últimos tempos,
2Tm 3.2, "Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos".

3. Vimos dois exemplos, um negativo característico nos homens sem Deus e um positivo, visto no
Filho de Deus. É necessário fazer em nós uma avaliação, para sabermos se estamos vivendo como
os homens dos últimos tempos, ou estamos tomando como exemplo a abnegação de Jesus.

4. Quando Paulo fala que Cristo "esvaziou-se a si mesmo", ele utiliza o verbo grego "kenow" -
"kenoo", que significa "tornar-se sem efeito", "anular-se", "privar-se de". Este deve ser o
comportamento do crente verdadeiro. Isto nos sugere que precisamos anular nosso maior inimigo, o
"nosso ego", Fp 2.4, "Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada
qual o que é dos outros".

CONCLUSÃO
1. Vimos no presente capítulo que precisamos ser:

a) "Crentes trombetas", nos mantendo sempre alertas com verdadeiros soldados do Senhor.

b) "Cântaros vazios", nos esvaziando de nosso egoísmo, cultivando a humildade para podermos ser
úteis para Deus.

2. Vamos nos enquadrar nas verdades que representam estas figuras!

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