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a) Plano da Existência
b) Plano da Validade
exemplo: artigos 104, 171, 166 e 167 do CC
Ação declaratória de nulidade do contrato
ou uma ação anulatória
Imagine um contrato com vício de consentimento erro, dolo, coação...
Contrato simulado
Contrato simulado é contrato nulo
Ação declaratória de nulidade contratual
2. Causas Posteriores (supervenientes) à Celebração do Contrato.
ou seja, eu celebro o contrato. O contrato existe e é valido. Porém, uma causa posterior
justifica a sua extinção
Invalidade (nulidade absoluta ou nulidade relativa/anulabilidade) sempre será causa
anterior
Atenção!!!
Existem contratos que são IMPESSOAIS
ou seja: não levam em consideração as qualidades do contratado
Nos contratos impessoais, a morte do contratante gera qual consequência jurídica?
Transmissão da posição contratual à outra pessoa
Resilição
resilição gera dever de reparar o dano? Depende, em regra não, em regra o exercício
regular de um direito não causa dano injusto, pressupostos da reparação civil: ato + dano
injusto + nexo causal + dolo ou culpa
exemplo de ato lícito que causa dano e, portanto, dever de reparar (responsabilidade civil)
Resumindo- Resilição. 1. Conceito: É forma de extinção imotivada do contrato que, em
regra, não gera responsabilidade civil.
Ou seja: se o contrato foi celebrado por escritura pública, o distrato deve ser feito por
escritura pública
Se o contrato foi celebrado por instrumento particular, o distrato deve ser celebrado por
instrumento particular
Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão
quando a lei expressamente a exigir.
Enunciado 584 do CJF: "desde que não haja forma exigida para a substância do contrato,
admite-se que o distrato seja pactuado de forma livre".
Distrato = resilição bilateral
b) resilição unilateral- Artigo 473 do CC, A resilição unilateral, nos casos em que a lei
expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
“Opera”= se faz, acontece, atua
“Denuncia”= notificação/correspondência/comunicado
A denúncia é imotivada!
Conhecida como denúncia vazia porque lhe falta elemento da motivação, vazia de motivo
O que é uma denúncia vazia? Qual a natureza jurídica da denúncia vazia? Resilição
unilateral.
Parágrafo único. Art. 473 cc. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes
houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só
produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos
investimentos.
"só produzirá efeitos" = plano da eficácia
restrição à eficácia da denúncia vazia, não produzirá efeito enquanto a pessoa não
recuperar os investimentos feitos
STJ, REsp. 1.555.202/SP = abuso de direito- A resilição unilateral não pode ser realizada
de forma abusiva sob pena de configurar ato ilícito (CC, art. 187)
O Parag único se refere a boa-fé contratual- equilíbrio contratual
RESOLUÇÃO
Conceito. É forma MOTIVADA e UNILATERAL de extinção do contrato. Tem natureza de
ato jurídico.
Tem motivação no inadimplemento do contrato
Denuncia cheia! Cheia de fundamentos, motivos.
Art. 474 cc. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de
interpelação judicial
2. Modalidades ou espécies de resolução
a) Resolução expressa - é uma cláusula contratual pela qual os contratantes se liberam do
vínculo contratual em caso de inadimplemento e SEM A NECESSIDADE DE notificação
recíproca
O que significa a expressão: "opera de pleno direito" no art 474, acontece, se dá, se faz,
se implementa AUTOMATICAMENTE!
Possa ser que encontre em manuais que é clausula presumida de direito romano, mas é
na verdade um direito potestativo.
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não
preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por
perdas e danos.
A exceção do contrato não cumprido é um MEIO DE DEFESA que pode ser invocado em
contratos bilaterais contra a exigência de cumprimento fundamentada no não cumprimento
prévio da parte contratante, ou seja, na ordem sucessiva de inadimplemento (enquanto
você não cumprir a sua parte do contrato, eu não sou obrigado a cumprir a minha).
CC, Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua
obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
3.1. Cláusula "solve et repete" (pague e depois reclame): é uma cláusula contratual pela
qual os contratantes expressamente afastam a incidência da exceção do contrato não
cumprido, ou seja, afastam expressamente a incidência do artigo 476 do CC, de modo que
ajustam não ser possível alegar a exceção do contrato não cumprido, vale dizer, de modo
a vedar a alegação da ordem sucessiva de adimplemento.
o artigo 476 do CC é uma norma regra disponível (passível de disposição pela vontade
das partes
Cláusula "solve et repete"- caso alguem seja compelido à pagar um tributo ou multa, terá
que pagar e depois recorrer.
Os contratantes ajustam que não se aplicará no presente contrato a regra a que se refere
o artigo 476 do CC, de modo que não é permitido neste contrato alegar a exceção do
contrato não cumprido.
artigo 477 do CC. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes
contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a
prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até
que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la.
exceção de inseguridade
AULA 17/11
Exceção de inseguridade
"Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes DIMINUIÇÃO
em seu PATRIMÔNIO capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se
obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, ATÉ QUE AQUELA
SATISFAÇA a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la" (CC, art. 477)
Se ligue!
Desequilíbrio
“A extrema vantagem do artigo 478 deve ser interpretado como um elemento acidental da
alteração de circunstâncias, que comporta a incidência da resolução ou revisão do negócio
por onerosidade excessiva, independentemente de sua demonstração plena”.
então para a parte da doutrina que resolve ignorar, esse requisito não é aplicado, e, em
vista do entendimento da antiga doutrina, esse requisito ainda é visto como
enriquecimento sem causa.
CC, Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá
ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de
evitar a onerosidade excessiva.
1. A importância do assunto
Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o
contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos,
responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios
ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o
valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta
garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
2. Quanto à tipicidade
3. Quanto à forma
4. Quanto à remuneração
Contratos onerosos x contratos gratuitos
Contrato bifronte= É um contrato que pode ser tanto gratuito, quanto oneroso, a depender
do caso concreto
5. Quando à instantaneidade
Deferido
6. Quanto à pessoalidade
Contratos personalíssimos (ex. medico especialista, contrato de emprego em relação ao
empregado, é importante porque a morte extingue o contrato e o inadimplento para ter
penas e danos) x contratos impessoais
8. Quanto à comutatividade
Saber previamente quais suas obrigações
Contratos comutativos (ex. locação) e contratos aleatórios (alea= sorte ou azar, ex.
seguro)
AULA 24/11
REVISÃO
a onerosidade excessiva, uma vez presente, pode gerar a resolução do contrato.
demais elementos do artigo 478 do CC NÃO estejam presentes
contrato diferido no tempo (continuado) + extrema vantagem para a outra para a outra
parte + imprevisível e extraordinário.