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AULA PARA RAMAS 2000 – ADJ TRINO JARUÃ Pág.

Vale do Amanhecer, 22 de fevereiro de 1994.

Salve Deus!

Odiar os que se dizem nossos inimigos e gostar dos nossos amigos é


fácil, isso todo mundo faz, todo mundo repele quem o incomoda.

JESUS também disse isso: “Ora, mas se vocês odeiam os que se dizem
inimigos e fazem bem aos que são amigos, mas todo mundo faz isso!”.

Trata bem os amigos. Mas só os amigos? E os que se dizem inimigos


você joga pedra? Se afasta, se esconde?

Ora, não é pra isso, nós estamos em função do oposto, nós estamos em
função do contrário, é lutar para preservar, para conservar os amigos, mas para
conquistar, sobretudo, aqueles que se dizem inimigos, aquele que incomoda, aquele
que aborrece, aquele que “enche o saco”, aquele que perturba.

Agora, Tia Neiva era diferente, chegava os “chatinhos”, Ela puxava pra
perto Dela. No nosso caso, a gente é melhor que Ela, chega um “chatinho” eu chuto,
eu meto o pé, eu afasto, “não, esse cara fica me enchendo o saco”.

Que espécie de JESUS então eu me dispus? Que espécie de Tia Neiva?


Porque não é a Tia que ficou comigo nessa hora, não é o Pai Seta Branca que me
exaltou a ser bobo!

Então, esses aspectos, nós precisamos custe o que custar, quem quiser
trilhar a senda, se realmente se sente um daqueles que fazem parte do que Tia disse
em 1982:

“Junto a mim, na longa estrada, em direção à porta estreita, está


comigo o Doutrinador”.

Quem se localiza dentro desse propósito, tem que acordar que não está
aqui de férias, que não está aqui pro “bem bom”, que está aqui pro “bem mal”!
Enquanto as pessoas se formam na vida física para um salário cada vez melhor, um
carro na garagem, uma vida cada vez melhor, e se afastar, se distanciar dos
problemas, o Jaguar de Seta Branca é o homem que se preocupa não para fugir
dos problemas, mas, para enfrentar os problemas, e está preocupado em cada vez
mais dinamizar um gabarito para manipular os problemas que surgem, para dar
espaço a que surja um outro problema novo. Então, o negócio dele é resolver
problemas, não é fugir de problemas!
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Mas, curiosamente, falamos no Mundo, falamos no Sistema, falamos nos


Espíritos, nos Vales das Sombras conscientes e inconscientes, mas, o nosso pior
problema ainda não é o homem, ainda não são as correntes negativas, ainda não
são os exus, ainda não são os vales das sombras. O nosso pior problema está sendo
nós!

O nosso pior problema usa calça marrom, camisa preta, Escudo e Fita,
Radar de Centúria... Como é que fica? A coisa tá preta meu irmão!

Está extraordinariamente primária essa Mesa Evangélica, é impossível


acreditar que ela está sendo formada do jeito que está!

RANDY, o Randy, depois de formado, depois da Emissão do Reino


Central, depois da Emissão do Rósea, fica todo mundo quinze minutos esperando a
Emissão de um Mestre: “Olha, você vai emitir, não?” – “Uai, eu não sei...” – “Ora,
você não é Centurião não?” – “Não!”.

Aí eu pergunto: É possível condenar alguém? Os senhores querem dizer


que todos nós aqui não somos responsáveis? Inclusive, somos responsáveis se
aquele Ritual anda mal, porque é o seguinte, ele é um investimento altíssimo, e que
é pelo seu funcionamento com gabarito, é que nós mantemos o gabarito de
manutenção, mantemos a conquista, mantemos a sua condição operacional.

Mas, nós também somos responsáveis por aquele “bichinho” que entrou
ali sem saber? Será que se ele soubesse realmente, ele tinha entrado? Ele ia passar
pelo constrangimento de estar lá no lugar de alguém que emite, sem saber? Será?

E aí, como é que fica? Aí eu vou ser muito “bonitão” aqui e vou chamar a
atenção de alguém? Só se eu fosse doido também! Mas nós somos! Porque eu
estou dizendo, e eu sou responsável!

Vocês já imaginaram, cinco horas atrás, quando os Médiuns disseram,


olha a Chave: “Em Nome de Deus Pai Todo Poderoso...” Emissão completa,
encerrou a Mesa Evangélica para funcionar Cura, Junção, Indução, Defumação.

“Quem Foi?” Não importa! Importa? Importa, mas não importa, mas
importa quem foi, mas importa.

Então, o quê que a gente vai fazer? Deus me livre, cada um cuidar pra
que não seja o próximo. Vamos nos irmanar, vamos nos unir!

A única reclamação pra Estrela, as escalas lá, têm explorado mais novos
que veteranos. Eu também já andei “estrebuchando” nas minhas intimidades. Esse
incômodo privilégio, a incômoda oportunidade que têm me dado no Trabalho aqui.

Salve Deus!
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Lembram-se: Primeiro, o Mestre é um Adjunto, Segundo, ele está ausente,


Terceiro, eu não sou daqueles que estão em manutenção lá, Quarto, eu não tirei
“cinco mil réis” por causa da Estrela. É assim que eu posso falar.

Mas isso não significa que a gente pode deixar, mas nós não podemos
deixar de forma nenhuma que as coisas que estão agredindo uma integridade
ritualística, que continue acontecendo!

Bom, então, como é que eu faço? É estar presente, é estar junto, não
importa o Adjunto que está escalado. Se eu quero realmente servir, se eu realmente
tenho Amor, o Caldeira (Adjunto Yumatã) não é melhor que o Barros (1º Filho de
Devas), o Barros não é melhor que o Jorgito (3º Filho de Devas), o Jorgito não é
melhor que o Fróes (2º Filho de Devas)... Quem é melhor do que alguém? Quem é
pior do que alguém?

Principalmente num Sistema onde o Cobrador e o Cobrado, Perseguidor e


Perseguido não têm diferença. O que importa a Deus? Que ambos encontrem o seu
caminho de volta!

Nossos Cavaleiros não estão agindo com os nossos Cobradores em


detrimento do Cobrado não, mas tudo nos é facultado para que Cobrador e Cobrado
tenham a mesma oportunidade, porque Cobrador e Cobrado, Perseguidor e
Perseguido são irmãos em Deus!

São homens e mulheres, sedes de sentimentos e pensamentos, onde


nenhum é mais ou menos importante, são vidas! Então, qual é o Adjunto mais
importante aqui? Eu sou mais importante que você, porque você é um Rama 2000 e
eu sou um Trino Regente Arakén?

Como é possível isso? Não tem lógica isso! Agora, se você não tem
capacidade para me conquistar, então o que eu percebo, se eu tenho um pouco mais
de visão, pode ter certeza que me compete descer de onde estou, e tentar conquistar
você, porque é este o sentido da luta!

“ – Não, mas eu amo o Pai Seta Branca, eu amo JESUS, eu amo Tia
Neiva, mas eu não topo aquele cara de jeito nenhum!”.

Aquele cara está usando calça marrom e camisa preta, faz parte da
Corrente Mediúnica, é um dos responsáveis por sua manutenção.

Muitas vezes, ele vai trazer aquilo que é seu, pode ser dele a mão que
será estendida, pode ser dele a mão que irá te amparar! Quem está aí? Quem?

Salve Deus!
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Meus Mestres, vamos nos alertar! Se vocês estiverem de acordo, no dia


sete de julho nós vamos voltar a nos encontrar, mas já pra começar a falar dentro de
um nível Iniciático desse nosso Sistema. Nós começamos a tratar destas coisas...

Olha, eu acho que um Vidente, se chegasse no pátio ali, nas horas do


Abata, via um monte de... com dois revólveres na cintura, três espingardas e um
monte de facões, seria o Quadro Espiritual que veria de grandes Mestres aí, porque
eu nunca ví tanto rolo como nesses Abatás, e o Abatá é um Trabalho de
manifestação espontânea!

Quando o 1º Mestre Jaguar – Nestor, determinou que fosse impar de


pares, foi simplesmente para simplificar, mas isso não significando que o
Comandante ou a Comandante pudesse ou devesse impedir a Ninfa Apona ou o
Mestre Apona que chega e busca se localizar, a partir pra sua vontade.

É impar de pares? Tudo bem, mas chegou um Mestre ou uma Ninfa e


quer participar, pode participar, sempre foi assim! Criam-se discussões intermináveis,
brigas incríveis, mil encontros, e Tia Neiva fez.

É tão simples que a gente vai continuar sacrificando, vai continuar


brigando? Pode ser impar de pares? Claro, mas, chegou um Mestre, uma Ninfa, quer
participar e não tem seu Mestre, sua Ninfa? Entra na contagem e participa! É um
Trabalho de manifestação espontânea! Fez um Abatá? Formou um ponto? Formou!
Ele já está em acordo com os demais? Está. Já fez um? Parta em seqüência, faz
mais um.

Quer fazer três? Faça três! Quer fazer dois? Faça dois! Quer fazer um?
Faça um! Vai partir para o segundo e uma Ninfa, um Mestre, fala: “Ah, eu não
gostaria de ir”. É só sair, está liberado e vai com Deus! E partem os que ficaram! Meu
Deus! É magnífico o Trabalho, e a gente tá complicando tudo!

Vai pegar o Sal e o Perfume no Trabalho de Prisioneiros, eu tiro a


correntinha e ninguém mais pode pegar a corrente. Aí eu fui fazer um Abatá, daí tirei
a corrente e fui passando, e ia passar a corrente pra outro Mestre e: “De jeito
nenhum! Eu não ponho a mão nessa corrente de jeito nenhum!” Aí peguei a corrente
de volta, esperei ele entrar, se anodizar e sair, já meio constrangido coloquei a
corrente, e todos pegavam, abriam, se anodizavam, fechavam, outro vinha, abria...

Quer dizer, se tornou “pecado” eu tirar a corrente e passar a corrente pra


alguém que vem atrás. Ou eu abro a corrente, ou o outro não vai passar!

Raciocinem! O risco não é de uma pequena bobagem, mas é o lastro de


coisas que vão acontecendo, se compondo na mente, se tornando sublimações,
resultando de fanatismos.

Salve Deus!

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