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Universidade Federal de São Carlos

Física Experimental A (turma L)

Prática 6 - Estudo do momento de inércia de sistemas discretos pelo


método científico

Autores

Gabriela Lopes de Oliveira - 792252


Mariana Barbosa Roje Sanches - 792299
Miguel Lauris Torres - 792309

São Carlos

12/11/2021
Resumo
Para o desenvolvimento da atividade prática 6, com o intuito de estudar o momento
de inércia de sistemas discretos pelo método científico, foram realizados 8 passos, partindo
desde da coleta dos dados e indo até o cálculo da incerteza dos momentos de inércia.
Dessa forma, seguem os passos abaixo:
Passo 1 - Coleta de dados: Foram medidos os valores já estipulados da altura de
queda(h), massa do conjunto vazio(m) e o diâmetro do carretel(D). O intuito de realizar tais
medições, se dá pela necessidade de estabelecer o momento sistema girante vazio sem
corpos de análise e em momento de inércia, sendo esse visto como ls.
Passo 2 - Análise estatística dos dados: Para que fosse possível calcular a
incerteza do tipo “a“, foi realizada a coleta dos tempos de queda 3 vezes
Passo 3 - Cálculo do ls: Com as medições e incertezas em mãos, foi realizado o
cálculo do valor de ls, sendo esse o valor do momento de inércia do sistema.
Passo 4 - Pesagem dos materiais: A partir do uso da balança, todas as massas
dos materiais, utilizados como partes do sistema girante, foram calculadas. Ademais,
consequentemente houve o cálculo da massa total de acordo com cada material utilizado.
Passo 5 - Medição dos valores de referência “r”: Com a montagem do sistema,
em que cada material foi posicionado em suas devidas extremidades, foi possível medir o
valor de referência, a partir da distância fixa ao eixo de rotação, sendo esse denominado de
“r”. Além disso, foram calculados os valores temporais de queda, mantendo a massa
suspensa em queda constante independente do material.
Passo 6 - Cálculo do momento de inércia total: Com o objetivo de calcular a
inércia total, foram realizados os cálculos novamente, a partir da variação da distância das
massas suspensas ao eixo de rotação, do momento de inércia total dos corpos. Com isso,
os processos anteriores foram realizados com as novas medidas e isso resultou no cálculo
do momento de inércia do sistema com os corpos (Ic), a partir do cálculo, novamente, da
subtração de ls pelo valor total da inércia.
Passo 7 - Plotagem de gráficos: Para determinar os valores das constantes “n” e
“k”, foram determinados os valores do coeficiente angular dos gráficos de com o uso do
papel dilog, assim, realizamos a plotagem dos gráficos de lc por r e de lc por Mi.
Passo 8 - Cálculo da incerteza: Com os valores da fórmula de derivadas parciais
de cada variável determinada com o último passo, assim, foi feita a estimativa da incerteza
no cálculo dos momentos de inércia. A partir da fórmula, foi feita a propagação da incerteza
ao longo do processo de desenvolvimento da prática e os valores obtidos foram incluídos
em cada cálculo já feito.
Objetivos

● Medir o momento de inércia de sistemas discretos;

● Estimar quais variáveis envolvidas nas medições são mais relevantes para a
determinação da incerteza de medições do momento de inércia de sistemas
discretos;

● Determinar a relação empírica entre o momento de inércia, a massa e a distribuição


de massa de sistemas discretos, através do método científico.

Material utilizado

● Sistema para medir momento de inércia,


● 5 conjuntos com corpos de diferentes massas,
● Trena,
● Cronômetro,
● Balança,
● Massas para suspensão,
● Paquímetro,
● Papéis de gráfico di-log e milimetrado.

Apresentação dos resultados

Primeiramente, foi medido três vezes o tempo (t) de queda de uma altura de 2,9m,
para uma massa suspensa de 64,4g. Também foi medido o diâmetro (D) do carretel de
0,0389 m, para o sistema vazio. Na tabela 1, encontramos o tempo de queda nas três
medidas, assim como o tempo médio de queda.

Tabela 1 - Tempo de queda Sistema Vazio


Tempo de queda (t ±
Queda 0,2s)
1 6,3
2 5,5
3 6,0
Tempo médio de queda 5,9

A partir do tempo médio de queda da massa suspensa para o sistema vazio, foi
obtido o momento de inércia (Is) do sistema vazio e sua incerteza estimada u(Is),
representados na tabela 2, a partir das fórmulas:
2 2
𝑚𝐷 𝑔𝑡
𝐼𝑇 = 4
[ 2ℎ
− 1] 𝐼𝑇 = 𝐼𝑆 + 𝐼𝐶
Tabela 2 - Momento de inércia (Is) do sistema vazio e sua incerteza estimada u(Is)

h ± 0,01 [m] m ± 0,1 [g] d ± 0,00002 [m] t ± 0,21 [s] g ± 0,005 [m/s²] Is u(Is)

2,9 64,4 0,0389 5,9 9,8 1,39 0,44

Após isso, foram medidas e representadas na tabela 3 as massas Mi de cada uma


das peças de todos os conjuntos.

Tabela 3 - Massas de cada peça dos conjuntos em estudo

Madeira Alumínio Latão I Latão II Ferro

M1 ± 0,1 [g] 15,8 36,0 55,0 88,8 121,4

M2 ± 0,1 [g] 15,6 36,2 70,8 90,6 123,4

M3 ± 0,1 [g] 17,8 36,0 71,0 95,6 123,2

M4 ± 0,1 [g] 17,0 35,4 54,8 94,0 115,8

PMi ± 0,2 [g] 66,2 143,6 251,6 369,0 483,8

Também foi realizado o cálculo do momento de inércia para cada sistema com
diferentes conjuntos de massas por meio das mesmas equações. Para todos esses
cálculos, inclusive o do sistema vazio, foi considerado o diâmetro do eixo de rotação sendo
3,89 cm, a altura de queda de 2,9 m, a massa suspensa de 64,4 g e a gravidade sendo
9,785 m/s². Através disso, foi calculado o momento de inércia total do sistema (It) e sua
incerteza e, através da subtração do valor de Is ao It, obtivemos o valor de Ic e sua
incerteza para cada conjunto, como pode ser observado na tabela abaixo:

Tabela 4 - Cálculo Momento de Inércia (Ic) de cada sistema com conjunto de massas

Dados Madeira Alumínio Latão 1 Latão 2 Ferro

r ± 0,5 [cm] 13,0 13,0 13,0 13,0 13,0

m ± 0,1 [g] 64,4 64,4 64,4 64,4 64,4

t ± 0,2 [s] 8,3 10,1 12,3 14,0 15,8

It ± 0,42 [ms²] 2,81 4,17 6,19 8,03 10,24

Ic [gm²] 1,42 2,78 4,80 6,64 8,85

u(Ic) 0,16 0,19 0,24 0,27 0,30


Após encontrar esses valores, foi selecionado o conjunto de peças de maior massa
(Ferro) e elas foram fixadas nas extremidades das cruzetas, variando a distância ao eixo de
rotação (r) para outras quatro distâncias menores, igualmente espaçadas. A partir disso, foi
determinado o momento de inércia de cada sistema discreto de peças (Ic) através da
aplicação da mesma equação apresentada anteriormente, e sua respectiva incerteza (u(Ic)),
para cada uma das situações em estudo.

Tabela 5 - Determinação do momento de inércia do sistema (Is) e das peças (Ic) em função da
distância ao eixo de rotação (r)

r ± 0,5 [cm] 5,5 7,0 8,5 10,0 11,5 13,0

m ± 0,1 [g] 64,4 64,4 64,4 64,4 64,4 64,4

t ± 0,2 [s] 8,7 9,8 11,3 12,8 14,4 15,8

It ± 0,42 [ms²] 3,09 3,92 5,22 6,71 8,50 10,24

Ic [gm²] 1,70 2,53 3,83 5,32 7,11 8,85

u(Ic) 0,17 0,19 0,22 0,24 0,28 0,30

Por fim, foram construídos os gráficos em papel di-log das seguintes grandezas: Ic
versus Mi e Ic versus r. Além disso, foi aplicado o critério de ajuste da reta mais provável
pelo método visual nos gráficos obtidos, sendo a partir dos coeficientes destes gráficos
(inclinação) determinados os valores das potências k e n, a partir das fórmulas
apresentadas abaixo.
Primeiramente, foi encontrado o k:
𝑁
𝑘 𝑛
𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +... + 𝐼𝑁 = 𝐶 ∑ 𝑀𝑖 𝑟𝑖
𝑖=1
𝑘
𝐼𝐶 = 𝐶'. 𝑀
𝑙𝑜𝑔(𝐼𝐶) = 𝑘. 𝑙𝑜𝑔(𝑀) + 𝑙𝑜𝑔(𝐶')

Sendo k o coeficiente angular do Gráfico 1 (0,917), e, arredondando:


𝑘=1

E, finalmente, foi encontrado o n:


𝑛
𝐼𝐶 = 𝐶''. 𝑟
𝑙𝑜𝑔(𝐼 ) = 𝑛. 𝑙𝑜𝑔(𝑟) + 𝑙𝑜𝑔(𝐶'')

Sendo n o coeficiente angular do Gráfico 2 (1,96), e, arredondando:


𝑛=2
Conclusões

A partir da realização do experimento, foi possível perceber que medindo a altura de


queda (h) e o tempo de queda (t) de uma massa (m) suspensa, pode-se obter o momento
de inércia de um sistema. Além disso, foi percebido que este momento de inércia pode ser
obtido para o sistema girante, “com” ou “sem” os corpos a serem estudados, e pela validade
do princípio de superposição, pode-se determinar o momento de inércia do sistema discreto
de corpos (Ic).
Através de uma análise dos resultados apresentados, percebeu-se que o momento
de inércia está ligado, principalmente, à massa (m) e distância entre ela e o eixo de rotação
(r), e que o momento de inércia do sistema discreto (Ic) diminui conforme a diminuição do
raio de rotação acontece.
Além disso,observou-se que para o cálculo das incertezas de inércia, as variáveis
mais relevantes são a massa (m), diâmetro do carretel (D), a altura da queda (h), o tempo
de queda (t) e a aceleração da gravidade (g).
Por, a partir da aplicação do critério de ajuste da reta mais provável pelo método
visual, obtivemos o valor dos expoentes k e n do momento de inércia de uma partícula. A
equação empírica obtida para o momento de inércia de uma partícula foi:
1 2
𝐼𝑇 = 𝐶𝑀 𝑟

Apêndices
2 2
𝑚𝐷 𝑔𝑡
● 𝐼𝑇 = 4
[ 2ℎ
− 1]
● 𝐼𝑇 = 𝐼𝑆 + 𝐼𝐶
● u²c(y) = Σ(∂f/xi)².u².(xi)
● Gravidade (g) = 987,5+- 0,5 cm/s
𝑁
𝑘 𝑛
● 𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +... + 𝐼𝑁 = 𝐶 ∑ 𝑀𝑖 𝑟𝑖
𝑖=1
Universidade Federal de São Carlos

Física Experimental A (turma L)

Prática 7 - Estudo da oscilação do pêndulo de torção pelo método


científico

Autores

Gabriela Lopes de Oliveira - 792252


Mariana Barbosa Roje Sanches - 792299
Miguel Lauris Torres - 792309

São Carlos

12/11/2021
Resumo
Neste trabalho, foi feito um estudo empírico a partir do movimento de oscilação
harmônica do pêndulo de torção que se desloca a partir do seu equilíbrio. Nele, o principal
objetivo foi descobrir a equação empírica para o período de oscilação, relacionando com a
massa e comprimento do pêndulo, a partir da medição das diferenças de comprimentos,
diâmetros e um devido ângulo a assim cronometrando as oscilações. Dessa maneira, a
partir do estudo do período de oscilação do pêndulo de torção em função do diâmetro e do
comprimento do fio, foi possível determinar a equação empírica com a descoberta dos
inteiros através da aplicação do método científico. Além disso, ao final foi possível, a partir
da equação descoberta, determinar o módulo de rigidez G dos fios utilizados no
experimento 7 e assim definir o tipo de material utilizado na extensão.

Objetivos
● Fazer o estudo e medições do movimento oscilatório de um pêndulo de torção, e
com isso, obter por meio do método científico feito, a equação empírica para o
período de oscilação um pêndulo de torção, em função de grandezas intrínsecas e
extrínsecas;
● Determinar o módulo de rigidez G destes fios com a equação e identificar o material
que os fios são compostos.

(ref. 1)

Fundamentos teóricos

O pêndulo de torção é composto por um disco suspenso (Disco de inércia) por um


fio (fio de suspensão) preso ao seu centro de massa, que liga o suporte ao disco. Ele é
conhecido como pêndulo de torção, pois diferentemente do oscilador linear, o disco de
inércia suspensão realiza um movimento angular entre -θ e + θ a partir da linha de
referência (repouso), fazendo com que o pêndulo realize um Movimento Harmônico Angular
Simples e não Movimento Harmônico Linear Simples.
Assim, girando o disco de inércia em qualquer direção de um ângulo θ, em relação à
posição de equilíbrio (linha de referência), surgirá um torque restaurador τ dado por:

τ = −Kθ

Em que, K é denominada constante de torção do fio. A constante K depende do


comprimento L, do diâmetro d e do módulo de rigidez G do fio que sofre a torção, segundo a
relação:
−𝑝 −𝑚 −𝑛
π𝐺 𝑑 𝐿
K=
32

Onde p, m e n são constantes (números inteiros).


Para pequenas amplitudes de oscilação (θ ≤ 20º), o período de oscilação (T) do
pêndulo de torção pode ser dado pela expressão:

𝐼
T = 2π 𝐾

Onde I é o momento de inércia do disco suspenso (de diâmetro D e massa M),


sendo tal parâmetro análogo à massa de um oscilador harmônico linear simples (termo
inercial). Fazendo as devidas substituições, obtemos para o período T de um pêndulo de
torção a seguinte expressão:

T = [128πIGpdmLn]^½

Com isso, sabemos que medindo o período de oscilação de um pêndulo de torção


em função do diâmetro do fio e em função do comprimento do fio, torna-se possível a
determinação das constantes p, m e n, por meio da aplicação do método científico,
possibilitando a determinação da equação empírica para este movimento de oscilação.
De uma forma geral, temos que o período do pêndulo é determinado pelo momento
de inércia, a dificuldade de giro de um corpo dentro de um sistema, bem como depende
proporcionalmente de L, d e G. Dessa forma, se aumentar o L, d, G ou L o período T irá
aumentar elevado a ½ e vice e versa.

(ref.1)
Material utilizado
● Trena;
● Micrômetro;
● Disco de meta;
● Fios de um mesmo material com diferentes diâmetros;
● Cronômetro;
● Balança;
● Paquímetro;
● Suporte de fixação de pêndulo;
● Papel di-log;
● Papel milimetrado;
● Simulador: https://vlab.amrita.edu
● Vídeo de simulação

(ref.1)

Procedimento Experimental
Passo 1: A partir do vídeo disponibilizado pelo professor, foram tiradas medidas dos
diâmetros de 4 fios medidos previamente com um micrômetro.

Passo 2: Foi escolhido o diâmetro (d) de 0,800 mm e foi medido o período de oscilação do
pêndulo com θ≤15º para 5 comprimentos (L) diferentes. Assim, para cada comprimento, foi
medido o tempo (t) de N oscilações completas utilizando o cronômetro de acionamento
manual, como feito no vídeo. Após isso, foi notado que a melhor incerteza seria de 0, .Logo,
conseguimos determinar os períodos de oscilação do pêndulo de torção T, e suas
respectivas incertezas (T).

Passo 3: Nesse passo, foi fixado o comprimento L=90cm para cada diferente fio,
realizamos a medição de tempo de várias oscilações completas em um intervalo de tempo e
assim coletamos as informações necessárias para preencher a tabela. Dessa maneira, após
a análise da incerteza e suas fontes, foi visto que 0,02 seria ideal devido, sobretudo, ao erro
humano.

Passo 4: Foi feita a medição da massa M e o diâmetro D do disco de inércia, utilizados para
a análise de dados do grupo.
Passo 5: Foi feita a construção dos gráficos em papel di-log a partir de Txd e TxL.

Passo 6: A partir do critério de ajuste da reta mais provável pelo método visual nos gráficos
obtidos, com isso, foi possível determinar os valores das potências m e n, levando em
consideração os coeficientes angulares(inclinações) desses gráficos, sempre arredondando
os valores das potências obtidas para o número inteiro mais próximo

Passo 7: Para determinar a potência p desta equação, utilizou-se o método de análise


dimensional, utilizando os valores obtidos para as demais potências anteriormente. Nesse
sentido, foi considerado que o módulo de rigidez G seja expresso nas unidades dina/cm2 ou
N/m2 e o momento de inércia I nas unidades gcm2 ou kgm2, respectivamente.

Passo 8: A equação empírica para o período de oscilação de um pêndulo de torção foi


determinada considerando valores de (m), (n) e (p).
Passo 9: A partir da equação empírica, com a substituição dos valores, foi possível
determinar o valor de G, sendo esse o módulo de rigidez dos fios.

Passo 10: Com o resultado em mãos, foi possível identificar qual material compõe o fio,
através da comparação do valor do módulo de rigidez (G) obtido com valores pesquisados
na internet.
(ref.3)

Apresentação dos resultados


Tabela 1 - Diâmetro (d) dos fios
(d ± 0,005) mm 0,800 1,000 1,200 1,400

Tabela 1: Diâmetro dos fios em estudo.

Tabela 2 - Comprimento L do fio, número de oscilações


completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação
do pêndulo de torção, para o fio 1.
(L ± 0,1) cm N oscilações (t ± 0,05) s (T ± 0,01) s
30 7,0 21,15 3,02
45 8,0 24,37 3,05
60 8,0 28,01 3,50
75 7,0 32,51 4,64
90 8 35,12 4,39
Tabela 2: Registro do fio 1 e de seu tempo de oscilação e período de oscilação do pêndulo
de torção a partir do número de oscilações e do comprimento do fio.

Tabela 3 - Comprimento L do fio, número de oscilações


completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação
do pêndulo de torção, para o fio 2.
(L ± 0,1) cm N oscilações (t ± 0,05) s (T ± 0,01) s
30 8,0 11,23 1,40
45 8,0 13,11 1,64
60 8,0 15,71 1,96
75 7,0 17,05 2,44
90 7,0 20,31 2,90

Tabela 3: Registro do fio 2 e de seu tempo de oscilação e período de oscilação do pêndulo


de torção a partir do número de oscilações e do comprimento do fio.

Tabela 4 - Comprimento L do fio, número de oscilações


completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação
do pêndulo de torção, para o fio 3.
(L ± 0,1) cm N oscilações (t ± 0,05) s (T ± 0,02) s
30 7,0 9,51 1,36
45 8,0 10,12 1,27
60 8,0 11,82 1,48
75 8,0 12,60 1,58
90 7,0 13,24 1,89

Tabela 4: Registro do fio 3 e de seu tempo de oscilação e período de oscilação do pêndulo


de torção a partir do número de oscilações e do comprimento do fio.

Tabela 5 - Comprimento L do fio, número de oscilações


completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação
do pêndulo de torção, para o fio 4.
(L ± 0,1) cm N oscilações (t ± 0,05) s (T ± 0,01) s
30 8,0 8,02 1,0025
45 8,0 8,87 1,10875
60 8,0 9,56 1,195
75 8,0 10,21 1,27625
90 8,0 11,05 1,38125
Tabela 5: Registro do fio 4 e de seu tempo de oscilação e período de oscilação do pêndulo
de torção a partir do número de oscilações e do comprimento do fio.

Tabela 6 - Comprimento L=90 cm do fio, diâmetro d do fio,


número de oscilações completas N, tempo das oscilações t e
período de oscilação do pêndulo de torção.
(di ± 0,005) mm N oscilações (t ± 0,05) s (T ± 0,01) s
0,8 8,0 35,13 4,39
1 8,0 28,44 3,56
1,2 7,0 21,51 3,07
1,4 8,0 19,22 2,40

Tabela 6: Registro do fio com L = 90 cm e de seu tempo de oscilação e período de


oscilação do pêndulo de torção a partir do número de oscilações e do diâmetro do fio.

Tabela 7 - massa M e o diâmetro D do disco de inércia


M ± 0,1 g d ± 0,02 mm I ± u(I) u(I)
1.000,00 100,0 1,25 0,1

Tabela 7: Registro da massa e do diâmetro do disco de inércia e as suas incertezas.


Gráfico 1: Período do pêndulo de torção (T) x comprimento do fio 4. Considerando a
equação obtida pelo gráfico, temos:

0,378*x^0,284 = (n/2)*log L + (log C) / 2


n/2=0,284
n=0,568
Logo, n=1

Gráfico 2: Período do pêndulo de torção(T) X diâmetro dos fios(d).

3,54^-1,04= (m/2)*log d + (log C) / 2


m/2=-1,86
m=-3,72
Logo, m=-4

Momento de Inércia com M e d:

M = 1 kg , u(M) = 0,0001 kg
d = 0,1 m , u(d) = 0,00002 m
2
(𝑀𝑑 )
I=
8
I= 0,00125 kg*m

Incerteza (ref.3):
u(I) = 5,1*10^-7 kg*m

Determinando potência p:

A partir do método de análise dimensional, determinamos a potência p da equação.


Considerando o módulo de rigidez G expresso em dina/cm² ou N/m², n=1 e m=-4

𝑀𝐿 𝑝 𝑛 𝑚 2
2
T = ( 2 2 ) 𝐿 𝐿 𝑀𝐿
𝑇𝐿
p=-1

Logo, a Equação Empírica é:

−1 −4 1
2
T =128π 𝐺 𝑑 𝐿 𝐼

Cálculo de G:

T= 5,64s
d=8*10^-4 m
L=0,9 m
I=0,00125 kg*m

G= 3,47.10^10 N/m²

Identificação do material do fio


Pela tabela, o valor que mais se aproxima de G= 3,47.10^10 N/m² é G= 3,65.10^10 N/m²,
referente ao metal Nióbio (Nb).

Conclusões
Com o experimento desenvolvido sobre o período de oscilação quando utilizado o
pêndulo de torção, com seus diferentes comprimentos de haste, foi possível concluir
existem duas grandezas diretamente proporcionais, sendo essas o comprimento L e o
período T, em que o período de oscilação tende a aumentar conforme o tamanho do fio
aumenta, dessa forma, demonstrando a sua proporcionalidade e relação direta. Ademais,
prova-se uma relação inversamente proporcional no momento em que analisamos o período
de oscilação(t) em relação à medida que o diâmetro, em que há a redução do valor de “t” ao
passo que a medida do diâmetro aumenta ou, quanto maior o valor de “t”, menor a medida
do diâmetro
Em relação aos valores, a partir das potências encontradas de acordo com os
gráficos 2, da relação entre T e d, em que achamos m = -4, e do gráfico 1 de T por L, em
que achamos o n = 1, já o p = -1 foi encontrado pelo método de análise dimensional. Com
esses valores, foi possível encontrar o valor do módulo de rigidez (G = 3,47.10^10 N/m²),
indicando que o metal em questão analisado foi o nióbio, a partir da análise da tabela dada
em aula.

Bibliografia

● Referência 1 (ref.1): Nos tópicos referenciados com “(ref.1)” foi utilizado o roteiro da
prática 7 elaborado pelo professor (Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),
Departamento de Física. Apostila de Física Experimental A. São Carlos: UFSCar,
2019.)
● Referência 2 (ref.2): Foi usado para a compreensão do grupo o vídeo postado no
classroom com a ilustração do funcionamento do pêndulo;
● Referência 3 (ref.3): Nos tópicos que usaram essa referência, o grupo buscou o
conteúdo dos slides de aula teóricos elaborados pelo professor.

Apêndices
● Momento de inércia: I = (M*D^2)/8

● T² = 128.π.(G^P).(d^m).(L^n).I

● T² = (((M.L)/(T².L²))^p).(L^n).(L^m).(M.L²)

● logT = (n/2).logL + (log c/2)


● logT = (m/2).logD + (log c’/2)

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