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Autores
São Carlos
12/11/2021
Resumo
Para o desenvolvimento da atividade prática 6, com o intuito de estudar o momento
de inércia de sistemas discretos pelo método científico, foram realizados 8 passos, partindo
desde da coleta dos dados e indo até o cálculo da incerteza dos momentos de inércia.
Dessa forma, seguem os passos abaixo:
Passo 1 - Coleta de dados: Foram medidos os valores já estipulados da altura de
queda(h), massa do conjunto vazio(m) e o diâmetro do carretel(D). O intuito de realizar tais
medições, se dá pela necessidade de estabelecer o momento sistema girante vazio sem
corpos de análise e em momento de inércia, sendo esse visto como ls.
Passo 2 - Análise estatística dos dados: Para que fosse possível calcular a
incerteza do tipo “a“, foi realizada a coleta dos tempos de queda 3 vezes
Passo 3 - Cálculo do ls: Com as medições e incertezas em mãos, foi realizado o
cálculo do valor de ls, sendo esse o valor do momento de inércia do sistema.
Passo 4 - Pesagem dos materiais: A partir do uso da balança, todas as massas
dos materiais, utilizados como partes do sistema girante, foram calculadas. Ademais,
consequentemente houve o cálculo da massa total de acordo com cada material utilizado.
Passo 5 - Medição dos valores de referência “r”: Com a montagem do sistema,
em que cada material foi posicionado em suas devidas extremidades, foi possível medir o
valor de referência, a partir da distância fixa ao eixo de rotação, sendo esse denominado de
“r”. Além disso, foram calculados os valores temporais de queda, mantendo a massa
suspensa em queda constante independente do material.
Passo 6 - Cálculo do momento de inércia total: Com o objetivo de calcular a
inércia total, foram realizados os cálculos novamente, a partir da variação da distância das
massas suspensas ao eixo de rotação, do momento de inércia total dos corpos. Com isso,
os processos anteriores foram realizados com as novas medidas e isso resultou no cálculo
do momento de inércia do sistema com os corpos (Ic), a partir do cálculo, novamente, da
subtração de ls pelo valor total da inércia.
Passo 7 - Plotagem de gráficos: Para determinar os valores das constantes “n” e
“k”, foram determinados os valores do coeficiente angular dos gráficos de com o uso do
papel dilog, assim, realizamos a plotagem dos gráficos de lc por r e de lc por Mi.
Passo 8 - Cálculo da incerteza: Com os valores da fórmula de derivadas parciais
de cada variável determinada com o último passo, assim, foi feita a estimativa da incerteza
no cálculo dos momentos de inércia. A partir da fórmula, foi feita a propagação da incerteza
ao longo do processo de desenvolvimento da prática e os valores obtidos foram incluídos
em cada cálculo já feito.
Objetivos
● Estimar quais variáveis envolvidas nas medições são mais relevantes para a
determinação da incerteza de medições do momento de inércia de sistemas
discretos;
Material utilizado
Primeiramente, foi medido três vezes o tempo (t) de queda de uma altura de 2,9m,
para uma massa suspensa de 64,4g. Também foi medido o diâmetro (D) do carretel de
0,0389 m, para o sistema vazio. Na tabela 1, encontramos o tempo de queda nas três
medidas, assim como o tempo médio de queda.
A partir do tempo médio de queda da massa suspensa para o sistema vazio, foi
obtido o momento de inércia (Is) do sistema vazio e sua incerteza estimada u(Is),
representados na tabela 2, a partir das fórmulas:
2 2
𝑚𝐷 𝑔𝑡
𝐼𝑇 = 4
[ 2ℎ
− 1] 𝐼𝑇 = 𝐼𝑆 + 𝐼𝐶
Tabela 2 - Momento de inércia (Is) do sistema vazio e sua incerteza estimada u(Is)
h ± 0,01 [m] m ± 0,1 [g] d ± 0,00002 [m] t ± 0,21 [s] g ± 0,005 [m/s²] Is u(Is)
Também foi realizado o cálculo do momento de inércia para cada sistema com
diferentes conjuntos de massas por meio das mesmas equações. Para todos esses
cálculos, inclusive o do sistema vazio, foi considerado o diâmetro do eixo de rotação sendo
3,89 cm, a altura de queda de 2,9 m, a massa suspensa de 64,4 g e a gravidade sendo
9,785 m/s². Através disso, foi calculado o momento de inércia total do sistema (It) e sua
incerteza e, através da subtração do valor de Is ao It, obtivemos o valor de Ic e sua
incerteza para cada conjunto, como pode ser observado na tabela abaixo:
Tabela 4 - Cálculo Momento de Inércia (Ic) de cada sistema com conjunto de massas
Tabela 5 - Determinação do momento de inércia do sistema (Is) e das peças (Ic) em função da
distância ao eixo de rotação (r)
Por fim, foram construídos os gráficos em papel di-log das seguintes grandezas: Ic
versus Mi e Ic versus r. Além disso, foi aplicado o critério de ajuste da reta mais provável
pelo método visual nos gráficos obtidos, sendo a partir dos coeficientes destes gráficos
(inclinação) determinados os valores das potências k e n, a partir das fórmulas
apresentadas abaixo.
Primeiramente, foi encontrado o k:
𝑁
𝑘 𝑛
𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +... + 𝐼𝑁 = 𝐶 ∑ 𝑀𝑖 𝑟𝑖
𝑖=1
𝑘
𝐼𝐶 = 𝐶'. 𝑀
𝑙𝑜𝑔(𝐼𝐶) = 𝑘. 𝑙𝑜𝑔(𝑀) + 𝑙𝑜𝑔(𝐶')
Apêndices
2 2
𝑚𝐷 𝑔𝑡
● 𝐼𝑇 = 4
[ 2ℎ
− 1]
● 𝐼𝑇 = 𝐼𝑆 + 𝐼𝐶
● u²c(y) = Σ(∂f/xi)².u².(xi)
● Gravidade (g) = 987,5+- 0,5 cm/s
𝑁
𝑘 𝑛
● 𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +... + 𝐼𝑁 = 𝐶 ∑ 𝑀𝑖 𝑟𝑖
𝑖=1
Universidade Federal de São Carlos
Autores
São Carlos
12/11/2021
Resumo
Neste trabalho, foi feito um estudo empírico a partir do movimento de oscilação
harmônica do pêndulo de torção que se desloca a partir do seu equilíbrio. Nele, o principal
objetivo foi descobrir a equação empírica para o período de oscilação, relacionando com a
massa e comprimento do pêndulo, a partir da medição das diferenças de comprimentos,
diâmetros e um devido ângulo a assim cronometrando as oscilações. Dessa maneira, a
partir do estudo do período de oscilação do pêndulo de torção em função do diâmetro e do
comprimento do fio, foi possível determinar a equação empírica com a descoberta dos
inteiros através da aplicação do método científico. Além disso, ao final foi possível, a partir
da equação descoberta, determinar o módulo de rigidez G dos fios utilizados no
experimento 7 e assim definir o tipo de material utilizado na extensão.
Objetivos
● Fazer o estudo e medições do movimento oscilatório de um pêndulo de torção, e
com isso, obter por meio do método científico feito, a equação empírica para o
período de oscilação um pêndulo de torção, em função de grandezas intrínsecas e
extrínsecas;
● Determinar o módulo de rigidez G destes fios com a equação e identificar o material
que os fios são compostos.
(ref. 1)
Fundamentos teóricos
τ = −Kθ
𝐼
T = 2π 𝐾
T = [128πIGpdmLn]^½
(ref.1)
Material utilizado
● Trena;
● Micrômetro;
● Disco de meta;
● Fios de um mesmo material com diferentes diâmetros;
● Cronômetro;
● Balança;
● Paquímetro;
● Suporte de fixação de pêndulo;
● Papel di-log;
● Papel milimetrado;
● Simulador: https://vlab.amrita.edu
● Vídeo de simulação
(ref.1)
Procedimento Experimental
Passo 1: A partir do vídeo disponibilizado pelo professor, foram tiradas medidas dos
diâmetros de 4 fios medidos previamente com um micrômetro.
Passo 2: Foi escolhido o diâmetro (d) de 0,800 mm e foi medido o período de oscilação do
pêndulo com θ≤15º para 5 comprimentos (L) diferentes. Assim, para cada comprimento, foi
medido o tempo (t) de N oscilações completas utilizando o cronômetro de acionamento
manual, como feito no vídeo. Após isso, foi notado que a melhor incerteza seria de 0, .Logo,
conseguimos determinar os períodos de oscilação do pêndulo de torção T, e suas
respectivas incertezas (T).
Passo 3: Nesse passo, foi fixado o comprimento L=90cm para cada diferente fio,
realizamos a medição de tempo de várias oscilações completas em um intervalo de tempo e
assim coletamos as informações necessárias para preencher a tabela. Dessa maneira, após
a análise da incerteza e suas fontes, foi visto que 0,02 seria ideal devido, sobretudo, ao erro
humano.
Passo 4: Foi feita a medição da massa M e o diâmetro D do disco de inércia, utilizados para
a análise de dados do grupo.
Passo 5: Foi feita a construção dos gráficos em papel di-log a partir de Txd e TxL.
Passo 6: A partir do critério de ajuste da reta mais provável pelo método visual nos gráficos
obtidos, com isso, foi possível determinar os valores das potências m e n, levando em
consideração os coeficientes angulares(inclinações) desses gráficos, sempre arredondando
os valores das potências obtidas para o número inteiro mais próximo
Passo 10: Com o resultado em mãos, foi possível identificar qual material compõe o fio,
através da comparação do valor do módulo de rigidez (G) obtido com valores pesquisados
na internet.
(ref.3)
M = 1 kg , u(M) = 0,0001 kg
d = 0,1 m , u(d) = 0,00002 m
2
(𝑀𝑑 )
I=
8
I= 0,00125 kg*m
Incerteza (ref.3):
u(I) = 5,1*10^-7 kg*m
Determinando potência p:
𝑀𝐿 𝑝 𝑛 𝑚 2
2
T = ( 2 2 ) 𝐿 𝐿 𝑀𝐿
𝑇𝐿
p=-1
−1 −4 1
2
T =128π 𝐺 𝑑 𝐿 𝐼
Cálculo de G:
T= 5,64s
d=8*10^-4 m
L=0,9 m
I=0,00125 kg*m
G= 3,47.10^10 N/m²
Conclusões
Com o experimento desenvolvido sobre o período de oscilação quando utilizado o
pêndulo de torção, com seus diferentes comprimentos de haste, foi possível concluir
existem duas grandezas diretamente proporcionais, sendo essas o comprimento L e o
período T, em que o período de oscilação tende a aumentar conforme o tamanho do fio
aumenta, dessa forma, demonstrando a sua proporcionalidade e relação direta. Ademais,
prova-se uma relação inversamente proporcional no momento em que analisamos o período
de oscilação(t) em relação à medida que o diâmetro, em que há a redução do valor de “t” ao
passo que a medida do diâmetro aumenta ou, quanto maior o valor de “t”, menor a medida
do diâmetro
Em relação aos valores, a partir das potências encontradas de acordo com os
gráficos 2, da relação entre T e d, em que achamos m = -4, e do gráfico 1 de T por L, em
que achamos o n = 1, já o p = -1 foi encontrado pelo método de análise dimensional. Com
esses valores, foi possível encontrar o valor do módulo de rigidez (G = 3,47.10^10 N/m²),
indicando que o metal em questão analisado foi o nióbio, a partir da análise da tabela dada
em aula.
Bibliografia
● Referência 1 (ref.1): Nos tópicos referenciados com “(ref.1)” foi utilizado o roteiro da
prática 7 elaborado pelo professor (Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),
Departamento de Física. Apostila de Física Experimental A. São Carlos: UFSCar,
2019.)
● Referência 2 (ref.2): Foi usado para a compreensão do grupo o vídeo postado no
classroom com a ilustração do funcionamento do pêndulo;
● Referência 3 (ref.3): Nos tópicos que usaram essa referência, o grupo buscou o
conteúdo dos slides de aula teóricos elaborados pelo professor.
Apêndices
● Momento de inércia: I = (M*D^2)/8
● T² = 128.π.(G^P).(d^m).(L^n).I
● T² = (((M.L)/(T².L²))^p).(L^n).(L^m).(M.L²)