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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

RENALT DA SILVA

METODOLOGIA ÁGIL SCRUM UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO E NA


IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EM ORGANIZAÇÕES.

SÃO PAULO

2020
RENALT DA SILVA

METODOLOGIA ÁGIL SCRUM UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO E NA


IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EM ORGANIZAÇÕES

Projeto de pesquisa apresentado ao


curso de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas das
Faculdades Metropolitanas Unidas
sob orientação do Profº. Mestre
Rafael Guem Murakami.

SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA................................................................................. 04
3 OBJETIVOS....................................................................................... 05
4 HIPÓTESES...................................................................................... 06
5 DESENVOLVIMENTO....................................................................... 07
5.1 Métodos ágeis 07
5.2 Scrum 08
6 CONCLUSÃO.................................................................................... 12
REFERÊNCIAS................................................................................. 13
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1 INTRODUÇÃO

A tecnologia é parte fundamental das sociedades contemporâneas,


possibilitando novas formas de organização social, incluindo trabalho e consumo.
Desde a revolução industrial até a sociedade da informação atual, a maneira como a
tecnologia está presente sofreu grandes alterações, com uma presença cada vez
maior dos sistemas de informação, ferramentas que possibilitam ganhos de
produtividade e que estão cada vez mais complexos.
A criação e a implantação de um sistema de informações partem de uma
necessidade, como no case apresentado para este projeto integrador, e que
demanda dos profissionais de desenvolvimento uma organização eficaz para que se
atinjam produtos finais que atendam às expectativas.
A busca por caminhos que melhorem o desempenho das equipes de
desenvolvimento de sistemas e impactem na satisfação dos clientes e usuários
finais levaram a diversas metodologias, que possuem pontos assertivos e
dificuldades dependendo do tipo de produto a se desenvolver ou implantar. Dentre
esses caminhos, o Scrum vem sendo cada vez mais utilizado, por permitir o trabalho
com equipes menores e etapas mais delimitadas, a partir de subprodutos,
pertencendo ao grupo de métodos chamados “ágeis”. Dessa forma, o tema
escolhido para a investigação desse projeto integrado são as metodologias ágeis
utilizadas no desenvolvimento e na implantação de sistemas em organizações.
Decorrente do tema e alinhado ao case apresentado, o problema de pesquisa
é entender “quais as vantagens da utilização da metodologia ágil Scrum em projetos
de desenvolvimento e implantação de sistemas em organizações?”.
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2 JUSTIFICATIVA

Justifica-se o interesse pelo tema pela sua relevância profissional dentro da


área de análise e desenvolvimento de sistemas. Considerando-se a necessidade de
se aperfeiçoar os processos de forma a facilitar a interação entre desenvolvedor,
cliente e usuário final, os métodos ágeis como o Scrum permitem construir um ritmo
de entregas que traz a percepção de valor, melhorando o relacionamento dos
stakeholders nas diversas etapas dos projetos.
No contexto do case que fundamenta o presente projeto integrador,
considerando a mudança de paradigma imposta pela montadora à JR
Concessionária, com a implantação do sistema de CRM para a gestão do
relacionamento e dashboards para os controles operacionais, a utilização do Scrum
é escolha importante, principalmente pela resistência apresentada por membros da
concessionária, demandado a preocupação com a sinergia e resistência a
mudanças.
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3 OBJETIVOS

O objetivo principal do presente projeto integrador é entender quais as


vantagens da utilização da metodologia ágil Scrum em projetos de desenvolvimento
e implantação de sistemas em organizações. Além disso, tornam-se objetivos definir
as metodologias ágeis e conceituar o Scrum.
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4 HIPÓTESES

O projeto parte da hipótese principal de que a metodologia ágil Scrum


apresenta-se como uma possibilidade real de tornar os projetos de desenvolvimento
sistemas mais dinâmicos e próximos das necessidades dos clientes. Através das
entregas de funcionalidades, os Sprints, é possível acompanhar de fato se os
requisitos estão sendo atendidos e retroalimentar o sistema, com um planejamento
constante.
A economia de tempo, a redução de documentos, produtos finais adequados
a expectativa do cliente, relacionamento com o cliente estruturado na sensação de
eficiência gerada pelas entregas constantes e melhor clima de trabalho, baseado na
cooperação e responsabilidade estão entre as hipóteses de vantagens da utilização
da metodologia ágil Scrum em projetos de desenvolvimento e implantação de
sistemas nas organizações.
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5 DESENVOLVIMENTO

5.1 Métodos Ágeis

O sucesso ou fracasso de um projeto dentro das organizações está ligado


diretamente ao engajamento de seus participantes, que funcionam como
engrenagem que devem trabalhar de forma síncrona em prol do objetivo
(CARVALHO, 2012). Os participantes devem ter a visão do todo e perceberem o
andamento, o que se dá através de comunicação constante entre a equipe.
Ao líder cabe a missão de organizar o grupo e contornar as situações
adversas, garantindo os itens prazo, custos e qualidade (CODAS, 2017) Em um
cenário contemporâneo de empresas com diferentes gerações trabalhando em um
mesmo ambiente a tarefa de liderança torna-se um desafio ainda mais complexo
para o gestor.
A necessidade de adequação à gestão tradicional de projetos de
desenvolvimento e implantação de sistemas trouxe à tona as chamadas
metodologias ágeis. Nascidas na área de desenvolvimento de softwares, mas
atualmente aplicadas a diferentes segmentos, os métodos ágeis tem permitido às
organizações trabalharem de forma mais eficiente com o que é imprevisível dentro
dos projetos (LIBARDI; BARBOSA, 2010). Diferentes das metodologias tradicionais
que trabalham com entregas maiores e pré-estabelecidas, as metodologias ágeis
possibilitam uma adequação mais rápida às necessidades de mudança típicas de
projetos de desenvolvimento e implantação de softwares.
A base dos métodos ágeis é o chamado Manifesto Ágil escrito no ano de
2000 por um grupo de líderes da área de programação. O manifesto contém doze
princípios norteadores e quatro valores, parafraseados por Bernardo:

Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver


softwares fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a fazê-lo. Através deste
trabalho, passamos a valorizar:
-Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas;
-Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
-Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
-Responder a mudanças mais que seguir um plano.
Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens
à esquerda. (BERNARDO, 2014, s/p)

Trabalhando por etapas e com entregas constantes para o cliente final, as


metodologias ágeis baseiam-se em inspeção e adaptação constantes, e possibilitam
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uma percepção de valor mais rápida, assim como ajustes constantes durante o
processo, que enriquecem o produto final. Segundo Bernardo,

Basicamente, os métodos ágeis são um conjunto de práticas eficazes que


se destinam a permitir a entrega rápida e de alta qualidade do produto,
tendo uma abordagem de negócios que alinha o desenvolvimento do projeto
com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa (BERNARDO,
2015, s/p.).

Os métodos ágeis são compostos por diversas ferramentas, incluindo o XP


(Extreme Programming), o Kambam e o ASD (Adaptive Software Development) e
Scrum, sendo o último o mais utilizado atualmente (FAGUNDES, 2008). Para o
avanço do presente trabalho será necessário aprofundar os conceitos sobre o
Scrum.

5.2 Scrum

Considerado um framework de desenvolvimento de software ágil, o conceito


de Scrum foi utilizado pela primeira vez no contexto de projetos em 1986, no artigo
publicado pela Harvard Business Review com o título “The New Product
Development Game”, por Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka (LIBARDI, 2010). O
termo Scrum foi emprestado do rúgbi, que em seu contexto original representa o
trabalho em equipes pequenas e auto organizadas. Quando ocorre o Scrum no
esporte, significa que o jogo deve recomeçar, pois uma regra foi infringida. No
modelo do esporte, são definidos objetivos e não tarefas a serem realizadas.
A lógica apontada pelos autores considera que trabalhos complexos, como o
desenvolvimento de softwares, exige uma abordagem empirista, principalmente
considerando que na criação o desconhecido acaba por prevalecer sobre o que se
conhece, demandando resiliência para alterações e para se lidar com a incerteza
(SABBAGH, 2014).
São pilares fundamentais no framework Scrum a transparência, a inspeção e
a adaptação. A transparência possibilita que todos enxerguem o que está sendo
produzido, facilitando a comunicação. A inspeção é fundamental durante o processo
e deve ser feita por quem entende do produto que está sendo produzido. A
adaptação garante os ajustes necessários para que o produto final atenda às
necessidades. Em linhas gerais o processo pode ser representado da seguinte
maneira:
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Para atingir esses objetivos o Scrum emprega uma estrutura iterativa e


incremental da seguinte maneira: no início de cada iteração, a equipe analisa
o que deve ser feito e então seleciona aquilo que acreditam poder se tornar
um incremento de valor ao produto ao final da iteração. A equipe então faz o
seu melhor para realizar o desenvolvimento daquela iteração e ao final
apresenta o incremento de funcionalidade construído para que os
stakeholders possam verificar e requisitar alterações no momento apropriado
(LIBARDI; BARBOSA, 2010. p.5).

Esse entendimento do Scrum possibilita que as equipes trabalhem com


produtos intermediários, entregando ao cliente constantemente e possibilitando uma
avaliação real do processo (SABBAGH, 2014). Trabalhando com prazos mais curtos
para cada entrega, esse método ágil facilita que se perceba o valor agregado na
prestação do serviço, assim como reduz os riscos de investimentos sem aderência
às necessidades reais dos clientes.
Segundo Carvalho (2012) o ciclo de desenvolvimento do Scrum inicia-se com
uma visão simples do produto a se desenvolver. Essa visão deverá ser transformada
em uma lista de requisitos chamada de Product Backlog, sendo o responsável por
sua sistematização o Product Owner. A partir dessa etapa iniciam-se os sprints, as
etapas que são finalizadas pela equipe quando da entrega de incrementos ao
Product Owner.
Esses sprints, que duram de 2 a 4 semanas devem gerar incrementos
testados e que possam ser utilizados. Durante o processo, são feitas reuniões
constantes, para que o percurso seja avaliado e adaptações sugeridas. Essas
reuniões ocorrem antes, durante e depois de cada etapa.
O ciclo de desenvolvimento do Scrum inicia-se com uma visão simples do
produto a se desenvolver. Essa visão deverá ser transformada em uma lista de
requisitos chamada de Product Backlog, sendo o responsável por sua
sistematização o Product Owner. A partir dessa etapa iniciam-se os sprints, as
etapas que são finalizadas pela equipe quando da entrega de incrementos ao
Product Owner. Esses sprints, que duram de 2 a 4 semanas devem gerar
incrementos testados e que possam ser utilizados. Durante o processo, são feitas
reuniões constantes, para que o percurso seja avaliado e adaptações sugeridas.
Essas reuniões ocorrem antes, durante e depois de cada etapa.
São três os papeis dentro do framework Scrum (PRESSMAN, 2013). O
primeiro é o do Product Owner, representando o cliente final, que deve ser profundo
conhecedor do que se espera produzir, uma vez que é ele quem define a prioridade
de cada incremento, a partir da avaliação de quais funcionalidades são mais
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relevantes e devem ser produzidas primeiro. O segundo papel é o do Scrum Master,


representando o gerente do projeto. O terceiro, o Scrum Team, é a equipe de
desenvolvimento em si, tendo de 3 a 10 pessoas, e tendo como características a
multifuncionalidade, a autogestão e a auto-organização.
Também são três os principais artefatos do Scrum (SABBAGH, 2014). O
Product Backlog é a lista de funcionalidades que se deseja para o produto, definida
e priorizada pelo Product Owner. Já o Sprint Backlog é a lista de tarefas que o
Scrum Team buscará entregar em cada Sprint. Por fim, a Burn Down Chart
representa o acompanhamento das entregas em relação à expectativa.
Já as cerimônias Scrum, são os rituais necessários para que o processo
tenha garantido o acompanhamento. A Sprint Planning Meeting consiste na reunião
inicial do projeto, onde estão presentes todos os papeis e onde serão explicadas em
linhas gerais o que se espera (PRESSMAN, 2013). A daily Scrum Meeting é uma
reunião diária, de 15 minutos, feita entre o Scrum Master e o Scrum Time, para
estabelecer as prioridades do dia e avaliar o andamento do Sprint. A Sprint Review
Meeting é a reunião de entrega de cada Sprint, normalmente traduzida em uma
apresentação de novas funcionalidades. A Sprint Retrospective Meeting é uma
reunião que acontece após a apresentação do Sprint Review Meeting, buscando
avaliar o que funcionou.
Todo esse protocolo utilizado no Scrum possibilita a adequação a outros
métodos ágeis, de forma complementar. Um exemplo muito comum é a junção entre
o Scrum e o Kambam, o que possibilita organizar melhor os Sprints, além de ser de
fácil visualização.
A vantagem mais perceptível é em relação a noção de valor pelo cliente,
considerando que desde o início do projeto são visíveis as entregas de
funcionalidades, o que em projetos maiores torna o trabalho ainda mais perceptível,
permitindo assim uma confiança maior no trabalho realizado, aumentando a
fidelização (CARVALHO, 2012).
Além disso, outra vantagem com os Sprints é a possibilidade de adaptação
durante todo o processo às demandas que possam surgir. A partir do momento em
que o cliente vai testando as funcionalidades entregues tem a oportunidade de
verificar se aquilo que tinha em mente na contratação do projeto é realmente
relevante para seu usuário final, e muitas vezes pode solicitar alterações
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(BERNARDO, 2014). Em métodos mais tradicionais de entrega, essa solicitação


geraria um retrabalho ainda maior.
Consequentemente, uma vantagem muito importante é a economia de tempo
e recursos, pela possibilidade de cada Sprint representar um produto acabado e
pronto para a utilização (FAGUNDES, 2008). Em tempos de escassez de recursos
para investimentos e grande competitividade entre as empresas, essa vantagem
torna-se essencial, uma vez que equipes que possuam metodologias mais ágeis
conseguem oferecer prazos de entrega e orçamentos menores.
Por fim, as equipes trabalhando em grupos menores, e com o princípio da
autogestão, possibilitam o amadurecimento do grupo e a formação de novas
lideranças, além de aumentarem o engajamento de cada colaborador, que passa a
ser mais responsável com as próprias tarefas, por entendê-las como essenciais para
se alcançar a entrega de cada Sprint (SABBAGH, 2014). Cada dia mais se observa
a importância das pessoas para a diferenciação das empresas de desenvolvimento
de software, considerando-se principalmente o trabalho para além dos códigos
digitados.
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6 CONCLUSÃO

O presente trabalho partiu da hipótese de que o framework ágil Scrum


apresenta-se como uma possibilidade real de tornar os projetos de desenvolvimento
sistemas mais dinâmicos e próximos das necessidades dos clientes, incluindo sua
implantação. Para testar essa hipótese utilizou-se de aprofundamento teórico para
entender os métodos ágeis e as características do Scrum.
Esse percurso possibilitou concluir que o framework ágil Scrum apresenta-se
como uma possibilidade real de tornar os projetos de desenvolvimento e
implantação de sistemas mais dinâmicos e próximos das necessidades dos clientes.
Através das entregas de funcionalidades, Sprints, é possível acompanhar de fato se
os requisitos estão sendo atendidos e retroalimentar o sistema, com um
planejamento constante.
Como vantagens percebidas com a utilização do framework Scrum destacam-
se a economia de tempo, a redução de documentos, produtos finais adequados a
expectativa do cliente, relacionamento com o cliente estruturado na sensação de
eficiência gerada pelas entregas constantes e melhor clima de trabalho, baseado na
cooperação e responsabilidade.
É importante destacar também que a área de análise e desenvolvimento de
sistemas possui a necessidade de lidar cada vez mais com o imprevisível,
considerando as cada vez mais complexas exigências do mercado em relação aos
produtos solicitados e a concorrência acirrada. Nesse aspecto, tempo e economia de
recursos são palavras-chave, no que o Scrum mostrou atender as necessidades.
Por fim, conclui-se que tal metodologia se adequa as necessidades do case
apresentado, podendo tornar a implantação do novo sistema de CRM na
concessionária mais rápida e com melhor aceitação pela equipe de colaboradores.
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REFERÊNCIAS

BERNARDO, K. O que são métodos ágeis?. 2015. Disponível em:


<https://www.culturaagil.com.br/o-que-sao-metodos-ageis/>. Acesso em: 12 jun.
2020.

BERNARDO, K. Manifesto ágil: como tudo começou. 2014. Disponível em


<https://www.culturaagil.com.br/manifesto-agil-como-tudo-comecou/>. Acesso em:
12 jun. 2020.

CARVALHO, B. V. Aplicação do método ágil scrum no desenvolvimento de


produtos de software em uma pequena empresa de base tecnológica. Gest.
Prod.,  São Carlos,  v. 19, n. 3, p. 557-573, 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X2012000300009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 12 jun. 2020.

CODAS, M.M.B. Gerência de projetos: uma reflexão histórica. Rev. adm.


empres.,  São Paulo ,  v. 27, n. 1, p. 33-37,  Mar.  2017.   Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-7590198700010000
4&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 12 jun. 2020.

FAGUNDES, P.B. Comparação entre os processos dos métodos ágeis, E-Tech:


Atualidades Tecnológicas para Competitividade Industrial, Florianópolis, v. 1, n. 1, p.
37-46, 1º. sem, 2008.

LIBARDI, P. L. O.; BARBOSA, V. Métodos Ágeis. Universidade Estadual de


Campinas – UNICAMP, 2010.

PRESSMAN, R. Engenharia da qualidade de software uma Abordagem


Profissional. 7º Edição. São Paulo, Editora BookMan,2013.

SABBAGH, R. Scrum: Gestão ágil para projetos de sucesso. 1º Edição. São


Paulo, 2014.

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