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Curso On Line Portugues Regular Adaptado 8
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Aula 7 - CRASE
“Bom filho ___ casa torna”
A partir desse adágio, iniciamos a aula sobre crase.
E aí, como você preencheu a lacuna? Com um “a”? Com dois? Um com acento grave?
Afinal, o que é crase? CRASE NÃO É O ACENTO, CRASE É O FENÔMENO!
Portanto, rejeitamos a forma “crasear” (arghh....), mesmo já tendo sido registrada nos
melhores dicionários e aceita por professores e gramáticos gabaritados.
Preferimos usar expressões como “colocar o acento grave, indicativo de crase” ou
“ocorre crase (fusão)” - essa última você vai ler bastante no nosso encontro de hoje.
Dá-se o nome de crase ao encontro de duas vogais iguais e contíguas.
Na língua portuguesa, só se registram com o acento grave os encontros da preposição
a com outro a, que poderá ser um artigo definido feminino, um pronome
demonstrativo ou um pronome relativo.
Ao fim da aula, você verá que esse assunto não é nenhum bicho de sete cabeças.
Vamos seguir o nosso método da simplificação – se tivermos várias regras e uma ou
outra exceção, o que fica mais fácil memorizar? O que há em menor número.
Então, vamos ao caso clássico de crase. Mais adiante, veremos alguns casos especiais.
ARTIGO DEFINIDO A / AS = à / às
A / AS = à / às
Preposição A + PRONOME AQUELE (S) = àquele(s)
DEMONSTRATIVO AQUELA (S) = àquela (s)
AQUILO = aquilo
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Voltando ao ditado que encabeça o nosso estudo de hoje, antes de qualquer coisa,
ajuda (e muito!) construir a oração na ordem direta (SUJEITO + VERBO +
COMPLEMENTOS): “Bom filho torna ... casa.”.
De um lado, o termo regente (verbo tornar, que tem o mesmo sentido e regência do
verbo retornar) exige a preposição a (“Alguém torna / retorna a algum lugar.”).
Do outro lado, o termo regido é “casa”, no sentido de lar, não recebe o
acompanhamento do artigo.
Note que você costuma dizer “quando eu for para casa”, “saí de casa” ou “fiquei em
casa”, sempre sem o artigo antes da palavra “casa”.
Esse vocábulo só aceita artigo quando identificado como a casa de alguém (“Nunca
mais piso na casa da minha sogra!”), ou seja, quando a palavra casa estiver
DETERMINADA.
De volta à análise – de um lado, o termo regente exige a preposição. De outro, o
termo regido não aceita o artigo definido.
Há, portanto, a ocorrência de apenas um “a” , que é a preposição exigida pelo termo
regente, não ocorrendo crase. Por isso, a construção correta é “bom filho a casa
torna”, sem acento grave.
Em resumo: só haverá crase (fusão) se houver dois “as”, isto é, SIMULTANEAMENTE o
termo regente exigir a preposição a e o termo regido:
- for o pronome demonstrativo a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo;
- for o pronome relativo a qual / as quais;
- admitir artigo definido feminino (singular ou plural): a(s).
BIZU: Para ter certeza de que a palavra admite o artigo definido feminino, construa
uma frase em que essa palavra seja o sujeito e verifique a possibilidade de colocar o
artigo antes dela.
1. Eu me dirijo ____ menina.
2. Eu me dirijo ____ esta menina.
3. Eu me dirijo ____ você
Resolução:
Em todas as orações, o termo regente é o verbo DIRIGIR-SE. Ele exige a preposição a
(Alguém se dirige a alguém). Por isso, nas três ocorrências, existe a preposição a.
Para que ocorra crase, é necessário haver outro a, que, neste caso, pode ser um artigo
definido feminino. Vamos verificar:
Exemplo 1: O termo regido é menina. Esta palavra pode, como sujeito, ser precedida
de um artigo definido feminino (A menina está linda). Assim, o termo regido admite
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o artigo definido feminino antes de si. Como o termo regente exige preposição a e o
termo regido admite o artigo definido feminino a, ocorre crase.
1. Eu me dirijo à menina.
Exemplo 2: O termo regido, agora, vem precedido de um pronome demonstrativo:
esta menina. Na função de sujeito, a expressão não admite o artigo definido
feminino. Você nunca diria “A esta menina está linda.”. Então, não podemos colocar
um artigo definido feminino antes do termo regido. Em virtude disso, não ocorre crase
e o “a” não recebe acento grave.
2. Eu me dirijo a esta menina.
Exemplo 3: Desta vez, a palavra escolhida é “você”. Não seria possível usar o artigo
feminino antes desse pronome de tratamento. Como sujeito, duvido que você dissesse
“A você está linda hoje”. Como não há artigo, não ocorre crase antes de “você”.
3. Eu me dirijo a você.
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Os dois próximos casos especiais são chamados por alguns de “emprego facultativo do
acento grave”. Vamos analisá-los para compreender onde reside essa “faculdade”:
¾ pronomes possessivos – esses pronomes admitem o artigo definido antes
de si. Se estivesse na função de sujeito, poderíamos empregar o artigo
definido ou não: “Minha mesa está suja” ou “A minha mesa está suja”.
Por isso, se o termo regente exigir a preposição a e se deseje empregar o
pronome possessivo com artigo, haverá crase (preposição a + artigo
definido feminino + possessivo = à sua – “Refiro-me à sua professora.”);
em se escolhendo não colocar o artigo antes do possessivo, haverá somente
a preposição e, por isso, não haverá a ocorrência de crase (preposição a +
possessivo = a sua - “Refiro-me a sua professora.”). Não obstante alguns
autores chamarem de “um caso facultativo de crase”, o que ocorre, na
verdade, é o uso opcional do artigo definido feminino antes do pronome
possessivo;
No entanto, ocorrendo a omissão do substantivo que acompanha o
pronome possessivo, a acentuação é obrigatória!
Refiro a/à sua professora [facultativo], e não à minha [obrigatório].
Ele deu instruções a/à sua secretária [facultativo] e à minha [obrigatório].
Alguns gramáticos, como Cegalla e Sacconi, rejeitam o artigo antes de
nomes de parentesco precedidos de possessivos. Segundo eles, o correto
seria “Refiro-me a minha mãe”. No entanto, já houve questões de prova
em que a banca examinadora não faz essa distinção, tratando os nomes de
parentesco do mesmo modo que os demais casos de pronome possessivo –
artigo definido facultativo e, consequentemente, crase facultativa. Uma
dessas questões será comentada em nosso material, ao fim da aula.
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Você verá, nos exercícios de fixação, que a maior parte das questões de prova que
tratam de crase envolvem o esquema “TERMO REGENTE + TERMO REGIDO” (caso
clássico). Nesses casos, nunca se esqueça de olhar para os dois lados antes de
resolver uma questão de crase! Você pode ser atropelado pela banca examinadora!
(rs...)
Então, vamos às questões!
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QUESTÕES DE FIXAÇÃO
01 - (NCE UFRJ / Guarda Municipal /2002)
Marque a opção que atende às normas gramaticais vigentes.
a) Encaminhei os documentos perdidos as autoridades competentes;
b) Encaminhei os documentos perdido as competentes autoridades;
c) Encaminhei os documentos perdidos às autoridades competentes;
d) Encaminhei os documentos perdidos as competentes autoridades;
e) Encaminhei os documentos perdidos a autoridades competente.
04 - (ESAF/AFPS/2002)
Identifique o item sublinhado que contenha erro de natureza ortográfica ou
gramatical, ou impropriedade vocabular.
Fala-se(A) com arroubo(B) sobre os inesgotáveis recursos de novas tecnologias, como
o vídeo ou a realidade virtual, mas qualquer reflexão à respeito do(C) invariavelmente
orbita(D) em torno da matéria-prima(E) desta página – o texto.
(Paul Saffo, com adaptações)
a) A
b) B
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c) C
d) D
e) E
08 - (ESAF/ACE/2002)
Marque o item sublinhado que represente impropriedade vocabular, erro gramatical ou
ortográfico.
A democracia, segundo Aristóteles, é forma de governo. Esse entendimento milenar(A)
assim se conservou entre os publicistas(B) romanos e os teólogos da Idade Média. Não
discreparam(C) também do juízo aristotélico pensadores políticos do tomo(D) de
Montesquieu e Rousseau, presos as heranças(E) clássicas.
(Baseado em Paulo Bonavides)
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a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
11 - (UNB CESPE/CEF/2002)
As carteiras Hipotecária e de Cobrança e Pagamentos surgiram em 1934, durante
o governo Vargas, quando tiveram início as operações de crédito comercial e
consignação. As loterias federais começaram a ser gerenciadas pela CAIXA em
1961, representando um importante passo na execução dos programas sociais do
governo, já que parte da arrecadação é destinada à seguridade social, ao Fundo
Nacional de Cultura, ao Programa de Crédito Educativo e a entidades de prática
esportiva.
Considerando o texto acima, julgue o item que se segue.
• Caso se reescrevesse o trecho "a entidades de prática esportiva" (1.10-11) como à
entidades de prática desportiva, o período permaneceria de acordo com a
norma culta da língua portuguesa.
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à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis,
políticos e sociais.
Jaime Pinsky. História da cidadania. (Org. Contexto 2003).
Considerando o texto acima e a atualidade brasileira, julgue o item seguinte.
• Constitui uma estrutura alternativa e também correta para o primeiro período do
texto o trecho Ser cidadão é ter direito a vida, liberdade, propriedade,
igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis.
16 - (UnB CESPE/DEFENSOR/2004)
Não temos dado muita atenção a uma de nossas mais importantes riquezas
nacionais. Trata-se de nosso patrimônio lingüístico. Exatamente as línguas ou
idiomas e dialetos falados em nosso país. Qual é a situação atual e importância?
Há proteção legal para eles? É o que tentaremos analisar.
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d) a a às à a a custa da
e) a à às à à à custa da
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02 – B
Para começar, ocorre crase a partir da união da PREPOSIÇÃO A com outro elemento,
que pode ser o artigo definido feminino a/as, os pronomes demonstrativos
a(s)/aquele(s)/aquela(s)/aquilo ou os pronomes relativos a qual/as quais.
Não há possibilidade de contração de um pronome demonstrativo com um artigo,
como sugere a opção a.
Vamos olhar para os dois lados:
- termo regente: o verbo enviar, que exige a preposição a (Alguém envia alguma
coisa a alguém ou a algum lugar);
- termo regido: o substantivo feminino forca, que admite o artigo definido feminino (A
forca foi usada para matar Tiradentes).
OCORRE CRASE!
A justificativa para o emprego do acento grave está indicada na opção b.
03 – D
Como vimos na aula anterior, o verbo autorizar é um daqueles que apresentam dupla
possibilidade de regência: posso autorizar alguma coisa a alguém ou autorizar alguém
a (fazer) alguma coisa (normalmente, um verbo no infinitivo).
Então, de acordo com a primeira possibilidade, a construção seria: A parada lhe
autorizava (lhe = objeto indireto) cobrar um novo preço (objeto direto sob a forma
oracional).
Construindo-se da segunda forma, seria: A parada o autorizava (o = objeto direto) a
cobrar um novo preço.
Vamos, agora, verificar a ocorrência da crase:
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04 – C
Essa questão trata de um dos casos especiais – locuções femininas; sejam elas
adverbiais, prepositivas, adjetivas ou conjuntivas, recebem acento grave
independentemente do esquema TERMO REGENTE x TERMO REGIDO.
Acentuam-se as locuções femininas. A locução prepositiva “a respeito de” tem em
seu núcleo um substantivo masculino, não sendo, portanto, acentuada – “a respeito
de”.
Estão corretos os demais itens, cabendo comentários em relação aos seguintes:
(B) arroubo = êxtase, encanto;
(D) orbita = conjugação do verbo orbitar = girar (eu orbito, tu orbitas, ele orbita...)
– sentido conotativo de girar.
Além do erro de crase na locução prepositiva (C), parece que faltou algum elemento
regido por ela na sequência: “mas qualquer reflexão à respeito do (... ? ...)
invariavelmente orbita em torno da matéria-prima desta página – o texto”. Pergunta-
se: reflexão a respeito do quê? Ficou faltando algo, causando prejuízo na coesão
textual e, por consequência, em sua coerência.
05 – Item INCORRETO
Esse tipo de erro, como já mencionamos, é muito comum em provas. Antes de verbo,
não pode haver crase por inexistir um artigo definido feminino que se contraia com a
preposição porventura exigida pelo termo regente.
Assim, a única coisa que existe ali é a preposição a, exigência da regência nominal do
adjetivo disposto (Alguém está disposto a alguma coisa).
06 – B
Agora deve ter ficado bem mais fácil.
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1ª lacuna:
- termo regente: acesso (Alguém tem acesso a alguma coisa/algum lugar). A palavra
exige a preposição a;
- termo regido: mercados externos. Essa expressão não admite um artigo definido
feminino. No máximo, masculino plural. Assim, não poderia ocorrer crase – o único “a”
é a preposição.
O acesso a mercados externos ...
2ª lacuna:
- termo regente: verbo auxiliar modal passar. Falei grego? O que é mesmo um verbo
auxiliar modal? Bem, um verbo auxiliar faz parte de uma locução verbal (ainda lembra,
não é? VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL).
Esse tipo de verbo auxiliar (chamado de modal) emprega ao verbo principal um
atributo, como em passar a usar, em que se exprime a mudança de ação (eles
passaram a usar novas tecnologias), que não poderia ser alcançado somente com o
emprego das construções “normais”.
No meio de uma locução verbal, pode haver uma preposição (cheguei a comentar,
estou a sair, acabo de saber).
Assim, o termo regente (verbo auxiliar de uma locução) exige a preposição a;
- termo regido: o verbo principal da mesma locução.
Assim, em resumo, no meio de uma locução verbal, só há espaço para uma
preposição, pura e simples. Não pode haver um artigo definido que justifique a crase.
... por boa parte dos produtores que passaram a usar novas tecnologias...
3ª lacuna:
Voltamos ao caso clássico.
- termo regente: a locução prepositiva devido a.
A locução prepositiva “devido a” tem origem na forma participial adjetiva do verbo
dever (devido).
Vamos apertar a tecla SAP: como assim “forma participial adjetiva”? Vimos
que o particípio é uma forma nominal que, muitas vezes, exerce a função que seria
própria de um adjetivo, lembra? “Roupa lavada (adjetivo / particípio do verbo lavar)”,
“cabelo penteado (adjetivo / particípio do verbo pentear)”
Na função adjetiva, a palavra “devido” (adjetivo, cuja origem é o particípio do verbo
dever) concorda em gênero e número com o substantivo correspondente e rege a
preposição a:
“Sua ausência devida a problemas de saúde foi notada.”
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07 – B
Novamente, temos uma questão de lacunas.
Nas provas, esse tema pode ser explorado em questões assim ou naquelas em que se
exige todo tipo de conhecimento gramatical (concordância, regência, ortografia).
1ª lacuna:
- termo regente: o verbo dizer, que, na construção, é bitransitivo (Dizer algo a
alguém). Complementam o verbo um objeto direto (a oração que se segue) e um
objeto indireto, regido pela preposição a.
- termo regido: o pronome pessoal ela. Esse pronome não admite artigo definido
feminino antes de si (Ela está linda, e não “A ela está linda”). Assim, a única coisa que
vai aparecer antes dele é a preposição, exigida pelo verbo.
Diga a ela ...
2ª lacuna:
A expressão que será apresentada a seguir tem valor adverbial. Indica o momento em
que a pessoa deve estar em algum lugar. Na indicação de hora certa, usa-se
preposição. Na dúvida, uma boa saída é a troca do feminino pelo masculino, sempre.
Em vez de “uma hora”, vamos colocar “meio-dia”.
“Diga a ela que esteja aqui ao meio-dia...”
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Opa! Se eu empreguei “ao”, já fico sabendo que, antes da expressão adverbial que
indica horas, existe um artigo definido. Da mesma forma que uso “ao meio dia” (a+o),
posso usar “às duas horas, às dez horas ou à uma hora” (a+a).
O que causa certo mal-estar é a proximidade do “a” acentuado com o “uma”. Note,
contudo, que esse vocábulo (“uma”) é um numeral, e não um artigo indefinido. Por
isso, está certíssima a colocação de um acento grave antes do adjunto adverbial que
indica as horas.
O mesmo pode acontecer com expressões adverbiais que indicam lugar: “À entrada da
sala”.
Em alguns casos, além da troca do feminino pelo masculino, dá certo substituir a
preposição a (que introduz o advérbio) pela preposição em, ficando aparente o artigo
ou pronome que forma crase com a preposição a:
À entrada da sala, fui avisada de que não haveria aula Î Na [em +a] entrada da sala
...
Àquela hora da madrugada, recebi a notícia Î Naquela [em + aquela] hora da
madrugada, ...
Diga a ela que esteja aqui à uma hora...
3ª lacuna: como vimos na questão 4, a locução prepositiva a respeito de tem um
elemento masculino, não havendo justificativa para sua acentuação.
... para conversarmos a respeito do projeto.
08 - E
Caso clássico.
De um lado, o termo regente presos exige a preposição a (“Eles estão presos a
alguma coisa”); de outro, o termo regido as heranças admite artigo definido feminino
(“As heranças foram apresentadas.”).
Ocorre crase da preposição a com o artigo definido feminino plural as: “presos às
heranças”.
09 – Item INCORRETO
De um lado, o termo regente (verbo levar) exige a preposição. Contudo, na posição
de termo regido, temos um substantivo feminino plural (mudanças). Não foi
empregado o artigo na construção original devido ao emprego genérico do substantivo
(não se determina quais foram essas mudanças).
Se houvesse algum artigo antes desse vocábulo, este seria um artigo também no
plural (as mudanças), por exigência da sintaxe de concordância.
Exatamente por haver um substantivo plural, não existe a menor possibilidade de se
empregar somente o acento grave, como sugere o examinador, pois, nesse caso, o
artigo seria singular (a+a).
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10 – Item CORRETO
O primeiro complemento ao substantivo agrado já indica a necessidade de se
empregar a preposição a: “o agrado aos centros internacionais de poder”.
De um lado, o termo regente agrado exige a preposição a; de outro, há um pronome
demonstrativo aquele. Ocorre crase! Portanto, está correta a afirmativa.
11 – Item INCORRETO
Verifica-se nessa questão o mesmo erro apresentado na questão 09. Antes de um
elemento no plural, pode-se usar um artigo definido também no plural. Por isso,
estaria incorreta a construção “à entidades de prática desportiva”.
12 – E
Temos, agora, uma ótima oportunidade de observar como se emprega o acento grave
com pronomes.
De um lado, o termo regente é essenciais, que exige a preposição a (Algo é essencial
a alguma coisa).
Do outro lado, temos:
a) o pronome demonstrativo “essa”. Vamos fazer o teste do sujeito: Essa
população está carente. Podemos usar um artigo definido antes do “essa”?
Lógico que não. Então, não há crase! Está certa a opção. Nós estamos
procurando um caso facultativo. Assim, essa não é a nossa resposta.
b) os pronomes indefinidos “toda e qualquer”. Na função de sujeito: Toda e
qualquer população está carente. Podemos usar o artigo? Não. Então o
emprego não é facultativo.
c) o artigo indefinido “uma”. Se já existe um artigo, por que colocar outro? Só se
for para confundir.
d) a expressão indefinida “quase toda a população”. Como sujeito: Quase toda a
população está carente. Posso usar outro artigo (“A quase toda a população”)?
Cruzes!!!!
e) um pronome possessivo acompanhado de um substantivo. Como vimos, o
emprego do artigo, nesses casos, é opcional. Consequentemente, a crase
também poderá ocorrer ou não. Essa é a resposta.
13 – A
Veremos mais uma questão que aborda o emprego de pronome possessivo.
Assim, vamos treinar mais uma vez: fale bem alto: “Meu trauma com Português foi
superado!” ou “O meu trauma com Português foi superado” (repita 20 vezes, em voz
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alta!!!)
Viu só? Não só resolvemos um (possível) bloqueio psicológico (que talvez você esteja
carregando desde a sua 2ª série – na época, se chamava assim, não é?...rs...), como
constatamos que, antes de pronome possessivo, o artigo é facultativo.
Agora, vamos resolver a questão.
Essa é uma ótima oportunidade de analisarmos, na prática, aquele conceito de “não
empregar artigo antes de nome de parentesco”, defendido por alguns autores.
Analisando todas as opções da questão, a única em que o emprego do artigo definido
feminino poderia ser facultativo seria a opção a: Entreguei-o à minha mãe.
A banca do NCE UFRJ considerou válido o emprego de artigo antes de pronome
possessivo que acompanha parentesco.
É por essas e outras que, em se tratando de pontos doutrinários divergentes, devemos
apresentar todas as formas válidas, a fim de possibilitar ao candidato a análise das
opções e identificação da resposta válida. Se a banca apresentar referência
bibliográfica, siga a linha adotada pelo autor indicado. Caso contrários, leve na manga
todos esses conceitos e, na hora, analise as opções.
De volta à questão, em todos os casos, o termo regente é o verbo entregar. Alguém
entrega alguma coisa a alguém. Então o termo regente (entregar) exige a preposição
a. Assim, estão corretas as formas “Entreguei-o a minha mulher” e “Entreguei-o à
minha mulher”. Se for dinheiro, então, entregue logo à sua mulher de qualquer jeito,
com crase ou sem crase!
14 – C
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Para acertar essa questão, devemos ter na ponta da língua diversos tópicos já
estudados nas aulas anteriores (concordância e regência).
O gabarito foi opção c.
A pergunta que soluciona o problema é: o que se pode combater?
A estrutura PODER + SE + VERBO NO INFINITIVO possibilita duas construções:
1ª. VOZ PASSIVA – Pode-se combater a ilusão. (= A ilusão pode ser combatida).
2ª. SUJEITO ORACIONAL – Pode-se combater a ilusão. (= Combater a ilusão é
possível).
De qualquer forma, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Assim, na primeira construção, “a ilusão” exerce a função de sujeito, que não deve ser
antecedido de preposição, segundo a norma culta.
Na segunda, “a ilusão” serve de complemento verbal para o verbo combater. Esse é
um complemento direto, dada a transitividade do verbo (Alguém combate alguma
coisa - transitivo direto).
Não há justificativa para o emprego da preposição qualquer que seja a construção
escolhida.
Em relação às demais opções:
a) a locução adverbial feminina recebe acento grave – à primeira vista.
b) o termo regente é o verbo preferir. Como bitransitivo, exige a preposição a
antes de seu complemento indireto, que vem representado pela expressão
“terapia convencional”. O que se afirma (colocando na ordem direta) é: Os
médicos preferem novas condutas (...) às terapias convencionais. Portanto,
está correta a construção.
d) de um lado, o termo regente é o substantivo referência, que exige a
preposição a (Alguém faz referência a alguma coisa). De outro, um substantivo
usado em sentido amplo, genérico: doenças mentais. Nesse caso, há apenas
um “a”, a preposição, o que impede a acentuação. Está correta a passagem. Em
seguida, outra ocorrência: o termo regente é o adjetivo ligadas, que exige a
preposição a. De outro lado, o termo regido é ilusões. Deu-se o encontro dos
dois “as”: ligadas às ilusões. Tudo certinho, certinho...
15 – Item CORRETO
ACORDO ORTOGRÁFICO: O trema foi abolido – a palavra, agora, é “tranquila”.
Essa é uma ótima questão sobre paralelismo sintático, que começamos a estudar na
resolução da q.13.
O termo regente é direito. Alguém tem direito a alguma coisa. Assim, o substantivo
exige a preposição a.
Na posição de termos regidos, originalmente o autor determinou cada um deles: a
vida, a liberdade, a propriedade, a igualdade perante a lei.
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16 – Item INCORRETO
ACORDO ORTOGRÁFICO: O trema foi abolido – a palavra, agora, é “linguístico”.
O termo regente dar (verbo que faz parte da locução temos dado) apresenta
complemento direto (atenção) e indireto (regido pela preposição a).
Sugere o examinador que a expressão que se segue perderia seu caráter genérico se
estivesse, opcionalmente, antecedida de um a com acento grave.
Tudo lindo, maravilhoso, não estivesse o termo regido “riquezas nacionais”
acompanhado da expressão “uma de nossas mais importantes”.
Quem se ateve a ler a opção sem voltar ao texto deve ter caído direitinho nessa casca
de banana. Não é possível o emprego do acento grave por não ser possível o emprego
de um artigo definido feminino antes daquela expressão.
Mesmo que assim não fosse, ou seja, que não houvesse a expressão, o termo regido
seria “riquezas nacionais”, expressão plural que, se fosse o caso, seria acompanhada
de um artigo definido plural.
17 – Item INCORRETO
O termo regente é o substantivo acesso (Alguém tem acesso a alguma coisa/ algum
lugar), que exige a preposição a.
A troca sugerida do termo regido, com o emprego do sinal grave, iria alterar o sentido
da expressão “dados bancários protegidos por sigilo”, que foi usada de maneira vaga,
genérica (não são os dados bancários “X ou Y”, mas quaisquer dados). Essa
acentuação indicaria o uso de artigo definido antes do substantivo.
Seria possível, sim, a troca de dados por informações, desde que ajustada a
concordância com os adjetivos correspondentes e mantida a preposição (exigida pelo
termo regente) sem artigo, para dar à expressão um valor vago: “... que facilitava o
acesso da Receita Federal a informações bancárias protegidas por sigilo...”.
18 - E
Para confirmar a existência da preposição antes de “aqueles”, é necessário,
primeiramente, colocar a oração na ordem direta. Para isso, partimos do verbo ser e,
para haver lógica, do adjetivo inútil. O que é inútil? Resposta: “recomendar
desprendimento” (sujeito oracional).
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19 – A
O verbo assistir é transitivo indireto e rege a preposição a. Este é o termo regente. O
termo regido é o substantivo peças, que, por estar no plural, deve ser acompanhado
de artigo definido feminino plural. Só que esse substantivo está sendo usado de
maneira genérica, dispensando o artigo. Assim, a forma correta seria: “... não se
assistia a peças com tanto senso crítico como estas”.
Em relação às demais opções, devemos observar.
a) O termo regente é chegar, verbo transitivo indireto que, por indicar movimento,
rege a preposição a. Como o termo regido é o substantivo varanda, a contração do
artigo que o acompanha com a preposição forma “à”. Para nunca mais errar na
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regência deste verbo, passe a usá-lo corretamente no seu dia a dia. Assim que chegar
a casa (sem acento, como vimos logo no início), ensine essa lição ao seu filho,
seu cônjuge, sua sogra, seu cunhado... seja um chato!!!! Passe a corrigir todo
mundo!!! Assim é que se apre(e)nde o conceito...rs...
c) Um bom exemplo do emprego de artigo com topônimos. Vamos fazer o teste do
morar: Eu moro em Ipanema, em Jacarepaguá ou na Barra. Dos três bairros, o único
que admite artigo é o terceiro, motivo pelo qual o “a” foi acentuado.
d) O verbo referir-se é transitivo indireto, com a preposição a. O artigo antes de
pronomes possessivos é facultativo. O examinador optou por seu emprego. Assim,
houve a fusão da preposição a com o artigo definido as = “O povo referia-se às nossas
praias...”.
e) Os artigos definidos que acompanham os substantivos direita e esquerda se
contraíram com a preposição exigida pelo termo regente, o verbo dirigir-se (transitivo
indireto, regente da preposição a), formando crase (“...à direita e à esquerda do
palanque”).
Observe que estas não são locuções adverbiais femininas, como em “Vire à direita / à
esquerda” (que também seriam acentuadas).
20 – Item INCORRETO
Até que essa questão não foi das piores, não é mesmo?
O termo regente é a locução prepositiva “em relação a”. O termo regido é
“oportunidades”. Houve crase por ter sido empregado o artigo definido feminino plural
antes desse substantivo: as oportunidades.
A questão propõe a retirada do artigo. Até aí, tudo certo. O erro está em indicar que a
forma passaria a ser “à”. Opa! Você já está careca de saber que “à” é a contração da
preposição “a” com o artigo definido singular feminino “a”. Se ele quisesse usar um
artigo, não poderia ser, de modo algum, no singular, haja vista que o substantivo
correspondente está no plural.
A retirada do artigo levaria ao registro de “em relação a oportunidades”, em que só
haveria a locução prepositiva e, portanto, apenas um “a”, sem acento grave.
21 - E
Essa questão de crase nos dá a oportunidade de falar sobre a expressão “à custa de”,
que deve ter derrubado muita gente.
Vamos analisar lacuna por lacuna.
1ª lacuna) O termo regente corresponder exige a preposição “a” (Algo corresponde a
alguma coisa). O termo regido poderia até admitir o artigo ou ser usado em sentido
genérico (correspondeu às / a necessidades do trabalho). Para confirmar essa
possibilidade, vamos construir uma oração em que “necessidade do trabalho” seja o
sujeito: “Necessidade do trabalho leva milhares de pessoas à migração” – ou - “A
necessidade do trabalho leva...”. Pode haver artigo ou não. Mas de qualquer forma há
preposição, exigida pelo termo regente. Eliminamos, assim, a opção “c” (as – só
artigo, sem preposição).
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2ª lacuna) Esse termo regido possui o mesmo termo regente (correspondeu) que exige
a preposição “a”. Dessa vez, o termo regido foi usado em sentido específico
(necessidade da produção, ou mais realmente à necessidade das colheitas) – percebeu
o “à” antes da segunda ocorrência de “necessidade”? Então, há artigo antes de
“necessidade da produção” também, o que provoca crase: “[corresponde] à
necessidade da produção”.
4ª lacuna) Agora a palavra “guerra” (em abrir guerra) requer a preposição “a” (Alguém
abre guerra a ou contra algo/alguém). Como “ociosidade” admite artigo, há crase: “No
dia em que se abrir guerra à ociosidade...”.
Cuidado com a confusão que muita gente boa faz: o substantivo “custas” significa
“despesas judiciais devidas no processo”. Já o correspondente no singular (custa) tem
o sentido de “custo, dispêndio, despesa”. A partir do significado de cada um dos
vocábulos, já dá para perceber que a expressão deve ser grafada no singular: “Aquele
rapaz vive até hoje à custa do pai”, “Eu não sou homem de viver à custa de mulher”.
Se você costumava usar essa expressão no plural, pode começar a mudar hoje
mesmo. Como é uma locução feminina, recebe o acento grave. Esse conceito seria
suficiente para definir a resposta dessa questão – a única opção que apresenta “à
custa de” é a de letra E.
22 - A
1ª lacuna: Para começar, analise uma outra estrutura:
“A loja funciona das 10h .... 18h”.
Há um artigo (contraído com a preposição “de”) antes do primeiro elemento (das 10h).
Então, deve haver artigo antes do segundo. Como já existe uma preposição “a”, ocorre
a fusão: “das 10h às 18h”. A isso se dá o nome de paralelismo sintático (Lembra? O
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que acontece com um elemento ocorre também com os demais de mesma função
sintática).
Note, agora, que antes de “janeiro” há somente uma preposição (“de”), não há artigo.
Aliás, não daria para ser diferente. Ninguém fala “do janeiro ao dezembro”, não é
mesmo??? Pois, se não há artigo antes do primeiro elemento, não pode haver antes
dos demais. A relação é “de ... a ...”, somente com preposições. Por isso, não há
crase: “de janeiro a julho”. Paralelismo nele!
2ª lacuna: Na expressão “em comparação com” já existe uma preposição (“com”), o
que impossibilita a existência da preposição “a”. O que irá preencher a lacuna é o
pronome demonstrativo “a”, equivalente a “aquela”, que se refere à palavra
“produção” (“houve aumento na produção de veículos, em comparação com [a
produção] obtida no ano passado”). Não há dois “as”, somente um - o pronome
demonstrativo. Portanto, não há crase: “em comparação com a obtida...”.
3ª lacuna: Em locução verbal, há apenas preposição, sem artigo. Por isso, não há
crase: “As montadoras passaram a exportar”.
A ordem será: a, a, a – opção (A)
23 - B
Reforçando: CRASE é o fenômeno de encontro de duas vogais iguais e contíguas. O
encontro da preposição “a” com outro “a” (artigo definido feminino, pronome
demonstrativo, pronome relativo) acarreta crase, registrada com o acento grave.
Assim, para que um “a” receba o acento, é preciso esse encontro dos dois “as”.
1ª lacuna – O termo regente “parecidas” exige a preposição “com” e não “a”. Em
seguida, temos um pronome demonstrativo “as”, que se refere a “necessidades”. Não
ocorre crase: “parecidas com as dos seres humanos”.
2ª lacuna – O termo regente é o verbo OFERECER, que é bitransitivo. O objeto direto é
representado por “os cuidados exigidos”, e o objeto indireto, o pronome pessoal “eles”.
Esse termo regido não admite artigo definido feminino e, por isso, há apenas UM “a”: a
preposição – “para oferecer a eles os cuidados exigidos”.
3ª lacuna – O termo regente “RECORRER”, da locução verbal “têm recorrido”, exige a
preposição “a” (Alguém recorre A alguma coisa/ alguém). O termo regido, contudo,
além de estar sendo usado em sentido genérico, o que dispensa o emprego de artigo
definido, se o aceitasse, seria o artigo “as” (plural – “as táticas”) e não “a”(singular).
Por isso, há apenas a PREPOSIÇÃO e, por isso, não ocorre crase: “têm recorrido ... a
táticas inovadoras”.
24 - A
O verbo VOLTAR rege preposição “a” (Alguém volta A algum lugar). Esse é o termo
regente. O termo regido admite artigo definido feminino (“a memória”). Assim, há o
encontro da preposição com o artigo definido feminino, ocorrendo crase: “Voltam-me
à memória...”.
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25 - C
Essa é para terminarmos o nosso estudo de hoje.
Vamos analisar cada um dos termos destacados.
1º) O termo regente permitir exige a preposição a (permitir algo a alguém); o termo
regido Executivo admite artigo definido masculino – forma-se “ao” - correto;
2º) O termo regente apto exige a preposição a (“Alguém está apto a alguma coisa.”);
o termo regido ajudar é um verbo e não admite artigo definido feminino. Portanto,
não ocorre crase: está apto a ajudar - correto;
3º) O termo regente enviar exige a preposição a (“Alguém envia algo a alguém.”); o
termo regido Receita admite o artigo definido feminino (“A Receita divulga o último
lote de restituição.”). Por isso, ocorre crase: “As informações ... são enviadas à
Receita ...” – Esse é o item incorreto.
4º) O pronome demonstrativo está se referindo a alguma informação que já foi dada
(pertence ao “passado” do texto), por isso requer a forma “esse”. O emprego de
pronomes demonstrativos em relação ao texto (referência anafórica) será objeto de
nossa próxima aula (Pronomes).
5º) O pronome relativo que substitui casos. Em uma outra estrutura, teríamos
“nesses (= em + esses) casos, o programa ...”. Percebe-se a necessidade do
emprego da preposição em, então a forma está correta: “nos casos em que o
programa...”.
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Mas não se preocupe com pronome relativo. Em nosso próximo encontro (que será
bem maior que esse de hoje), veremos também esse assunto.
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