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Direito Processual Civil IV Profa.

Karla Vaz Fernandes

NOME:________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO DE REVISÃO - TUTELAS PROVISÓRIAS

01. Quanto à estabilização da tutela antecipada antecedente, marque a alternativa correta:


a) como a estabilização equipara-se à coisa julgada, não poderão as partes rediscutir a
decisão concessiva, salvo por ação rescisória.
b) após 2 anos da estabilização da decisão concessiva, apenas o réu poderá propor ação
autônoma para rever, reformar ou invalidá-la.
c) a parte autora ou ré deverá promover a ação autônoma de confirmação ou modificação
da tutela estabilizada no juízo do processo originário.
d) depois de proposta a ação autônoma, a tutela antecipada antecedente deixará
automaticamente de produzir seus efeitos.

02. Em relação às tutelas provisórias, marque a alternativa incorreta:


a) a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.
b) a tutela de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente
ou incidental.
c) a tutela de evidência só poderá ser concedida em caráter antecedente.
d) é possível a concessão liminar da tutela de urgência, independentemente se de natureza
cautelar ou antecipada.

03. É hipótese de tutela de evidência, salvo:


a) quando houver demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo.
b) quando ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte.
c) quando os fatos estiverem provados por documentos e houver tese firmada em
precedente judicial obrigatório.
d) quando a petição inicial estiver suficientemente instruída por prova documental e não
houver contraprova documental suficiente do réu.

04. A respeito das diferenças e semelhanças entre tutela cautelar e “tutela antecipada”,
marque a alternativa correta à luz do Novo Código de Processo Civil:
a) ambas, por pertencerem ao gênero ‘tutelas provisórias de urgência’, são satisfativas de
direito.
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b) enquanto a tutela cautelar pressupõe a probabilidade do direito que se objetiva


assegurar e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, a “tutela antecipada”
fundamenta-se apenas na evidência do direito que se busca realizar.
c) pela “tutela antecipada” executa-se o direito para protegê-lo; e pela tutela cautelar
apenas protege-se o direito para, posteriormente, executá-lo.
d) a “tutela antecipada” é concedida no mesmo processo em que se formula o pedido
principal; já a tutela cautelar normalmente depende de ação própria (ação cautelar), que
instaurará processo distinto e autônomo (processo cautelar).

05. Acerca das diferenças entre a “tutela antecipada” e julgamento antecipado do mérito, é
incorreto afirmar que:
a) a decisão que concede a “tutela antecipada” é provisória, pois que baseada numa
cognição sumária ou superficial.
b) no julgamento antecipado do mérito, o juiz, verificando as circunstâncias previstas no
art. 355, do NCPC, poderá antecipar, de forma definitiva e mediante sentença, a própria
tutela pretendida.
c) é cabível agravo de instrumento da decisão do juiz que concede a “tutela antecipada”,
pois que se trata, via de regra, de uma decisão interlocutória.
d) ambas são tutelas provisórias de urgência, pois que fundadas numa cognição
superficial ou sumária acerca do direito que se quer realizar.

06. O parágrafo único do art. 305, do NCPC, que trata da tutela cautelar em caráter
incidente, diz que “caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, o
juiz observará o disposto no art. 303”. O referido parágrafo consagrou o instituto da:
a) alteridade dos provimentos antecipado e cautelar.
b) subsidiariedade do processo cautelar.
c) fungibilidade regressiva entre a tutela antecipada e a tutela cautelar.
d) fungibilidade progressiva entre a tutela antecipada e a tutela cautelar.

07. Em relação às tutelas provisórias, marque a alternativa incorreta:


a) a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.
b) a tutela de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente
ou incidental.
c) a tutela de evidência só poderá ser concedida em caráter antecedente.
d) é possível a concessão liminar da tutela de urgência, independentemente se de natureza
cautelar ou antecipada.

08. É hipótese de tutela de evidência, salvo:


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a) quando houver demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do


processo.
b) quando ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte.
c) quando os fatos estiverem provados por documentos e houver tese firmada em
precedente judicial obrigatório.
d) quando a petição inicial estiver suficientemente instruída por prova documental e não
houver contraprova documental suficiente do réu.

09. Quanto à tutela provisória em caráter antecedente, marque a alternativa correta:


a) poderá ser requerida por meio de petição interlocutória, contestação, oralmente ou em
petição de recurso.
b) só poderá ser requerida por petição inicial.
c) independe do pagamento de custas.
d) é possível na tutela de evidência.

10. No que concerne à competência para decidir as tutelas provisórias, é correto afirmar:
a) a tutela provisória, seja em caráter antecedente ou incidental, deverá ser endereçada ao
juízo da causa que está em curso.
b) a tutela provisória de caráter incidental será ajuizada perante o juízo competente para
conhecer do pedido principal.
c) o tribunal, na pessoa do relator, poderá apreciar o pedido de tutela provisória nos
recursos, se for de caráter incidental, ou nos processos de sua competência originária, se
de caráter antecedente.
d) as tutelas provisórias são de competência exclusiva do juízo de 1º grau.

11. Podem requerer a tutela provisória, salvo:


a) o réu, no caso de tutela de urgência de caráter antecedente.
b) o autor, em qualquer hipótese.
c) o réu, em regra, quando formular pedido em reconvenção ou pedido contraposto nas
ações dúplices
d) o assistente, desde que o assistido concorde.

12. Cabe o pedido genérico de tutela provisória de natureza antecipada, exceto:


a) nas ações de rito comum.
b) nas ações de competência dos Juizados (rito sumaríssimo)
c) nas ações de rito especial quando não houver previsão legal específica.
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d) quanto às ações possessórias, apenas nas de força nova (ato espoliativo com menos de
ano e dia).

13. Quanto ao momento, a tutela provisória poderá ser concedida:


a) liminarmente, seja na tutela de urgência, seja na tutela de evidência em qualquer
hipótese.
b) após audiência de justificação prévia, ainda que já estejam demonstrados os requisitos
para a concessão antes da citação do réu.
c) liminarmente ou após citar o réu, mas nunca na sentença.
d) na sentença, para neutralizar o efeito suspensivo da apelação, ou no recurso, para
antecipar o efeito do provimento final, ou seja, a reforma da decisão.

14. No que concerne ao prazo para manifestação do requerido na tutela provisória


incidental, é correto afirmar que:
a) é de 15 dias, nos termos da nova lei processual.
b) é de 5 dias, em analogia ao previsto às antigas cautelares do CPC/73.
c) o prazo é judicial, porém, no silêncio do juiz, aplica-se o prazo supletivo de 5 dias
previsto no art. 218, §3º, NCPC.
d) em virtude do silêncio da lei, não há prazo nenhum, podendo ser exercido tal direito
em qualquer momento do processo.

15. Quanto à natureza da decisão, a tutela provisória poderá ser concedida:


a) por decisão interlocutória, apenas.
b) por decisão interlocutória, no 1º grau; por decisão monocrática de relator ou acórdão, no
tribunal; porém, jamais por sentença.
c) por sentença, em um de seus capítulos, fazendo parte integrante dela.
d) apenas por acórdão no tribunal.

16. A tutela provisória caracteriza-se pela provisoriedade, pois é dada com base numa
cognição sumária ou superficial, e pela precariedade, uma vez que poderá ser substituída
pela tutela definitiva. Neste último sentido, pode-se afirmar que:
a) a tutela provisória pode, a qualquer tempo no processo, ser revogada ou modificada,
inclusive de ofício, quando o juiz restar convencido da inexistência dos requisitos que
tinha ensejado a sua concessão.
b) via de regra, a revogação ou modificação da tutela provisória depende da iniciativa da
parte interessada, que deverá demonstrar a alteração posterior no estado de fato ou o
advento de novo elemento probatório que tenha tornado inexistente algum dos
pressupostos da concessão.
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c) a revogação ou modificação da tutela provisória é automática com o julgamento


definitivo de improcedência, não sendo necessária a sua fundamentação.
d) segundo a melhor doutrina, a revogação da tutela provisória tem eficácia ex nunc, não
havendo o restabelecimento do estado anterior.

17. A tutela provisória concedida, confirmada ou revogada em sede de sentença, cabe


recurso de:
a) apelação sem efeito suspensivo
b) apelação com efeito suspensivo
c) agravo de instrumento
d) agravo interno ou recurso extraordinário

18. Marque a alternativa incorreta a respeito da efetivação da tutela provisória:


a) em razão do poder geral de cautela e de efetivação, o juiz poderá determinar as medidas
que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.
b) a efetivação da tutela de urgência de natureza antecipada observará as normas
referentes ao cumprimento provisório da sentença, seja quando a obrigação for de pagar
quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa.
c) a tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, seqüestro,
arrolamento de bens ou por qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
d) por estar a sua concessão sempre sujeita à obrigatoriedade de prestação de caução, a
parte não responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte
adversa.

19. Cristina não foi autorizada por seu plano de saúde a realizar cirurgia de urgência
indicada por seu médico. Tendo em vista a necessidade de pronta solução para seu caso,
ela procura um(a) advogado(a), que afirma que a ação a ser ajuizada terá como pedido a
realização da cirurgia, com pedido de tutela antecipada para sua efetivação imediata, sem
a oitiva do Réu. O(A) advogado(a) ainda sustenta que não poderá propor a ação sem que
Cristina apresente toda a documentação que possui para a instrução da inicial, sob pena
de impossibilidade de juntada posterior.
A respeito do caso, assinale a afirmativa correta.
a) O advogado equivocou-se. Trata-se de tutela cautelar e não antecipada, de modo que o
pedido principal terá de ser formulado pela autora no prazo de 30 (trinta) dias nos
mesmos autos.
b) O advogado equivocou-se. A urgência é contemporânea à propositura da ação, pelo que
a tutela antecipada pode ser requerida em caráter antecedente, com a possibilidade de
posterior aditamento à petição inicial.
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c) O advogado agiu corretamente. A petição inicial é o momento correto para a


apresentação de documentos.
d) O advogado agiu corretamente. Somente a tutela cautelar e não a antecipada pode ser
requerida em caráter antecedente.

20. O Sr. João, pessoa idosa e beneficiária de plano de saúde individual da sociedade “ABC
Saúde Ltda.”, começa a sentir fortes dores no peito durante a madrugada e, socorrido por
seus familiares, é encaminhado para a unidade hospitalar mais próxima.
O médico responsável pelo atendimento inicial constata um quadro clínico grave, com
risco de morte, sendo necessário o imediato encaminhamento do Sr. João para a Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Ao ser contatado, o plano de saúde informa que
não autoriza a internação, uma vez que o Sr. João ainda não havia cumprido o período de
carência exigido em contrato.
Imediatamente, um dos filhos do Sr. João, advogado, elabora a ação cabível e recorre ao
plantão judicial do Tribunal de Justiça do estado em que reside.
A partir do caso narrado, assinale a alternativa CORRETA.
a) A tutela de urgência a ser requerida deve ser deferida, tendo em vista os princípios da
cooperação e da não surpresa que regem a codificação processual vigente, após a prévia
oitiva do representante legal do plano de saúde “ABC Saúde Ltda.”, no prazo de 5 (cinco)
dias úteis.
b) Uma vez demonstrado o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, o
magistrado poderá conceder tutela de evidência em favor do Sr. João, autorizando sua
internação provisória na Unidade de Terapia Intensiva do hospital.
c) Diante da urgência do caso, contemporânea à propositura da ação, a petição inicial
redigida poderia limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido
final. Concedida a tutela antecipada, o autor deverá aditar a petição inicial em 15 (quinze)
dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar.
d) Concedida a tutela provisória requerida em favor do Sr. João, ela conserva sua eficácia
na pendência do processo, apenas podendo vir a ser revogada ou modificada com a
prolação da sentença definitiva de mérito.

21.Sobre a tutela provisória, é incorreto afirmar que:


a.) Pode ser requerida e concedida tanto na ação quanto nos Recursos, dependendo da
satisfação dos requisitos legais
b.) Compreende a tutela de urgência - que pode ser antecipada ou cautelar, sendo a
primeira de natureza satisfativa e a segunda, não satisfativa – e a tutela de evidência
c.) A tutela de urgência pode ser requerida antecipa ou incidentalmente
d.) A tutela de evidência pode ser de natureza satisfativa ou cautelar
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22.Anote a opção incorreta: são requisitos legais para a concessão da tutela de urgência e
de evidência, respectivamente:
a. Em ambos dos casos, exige-se a demonstração da evidência do direito afirmado e do
perigo de dano
b. Para a tutela de urgência, os requisitos são a probabilidade do direito –fumus boni iuris
-mais o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo –periculum in mora
c. Para a tutela de evidência, exige-se a satisfação de uma das hipóteses legais (art. 311, inc.
I a IV, CPC), independentemente da demonstração de perigo ou de risco ao resultado útil
do processo
d. Para a tutela de urgência, o legislador admite que o autor demonstre, apenas, a
probabilidade do direito, desde que haja
demonstração de risco ao resultado útil do processo

23.Quanto às espécies de tutela jurisdicional, é incorreto afirmar que:


a. A tutela definitiva é exauriente e, por isso mesmo, tem aptidão para produzir a coisa
julgada material, quando, então, torna-se imutável
b. A tutela definitiva pode ser satisfativa ou não satisfativa, conforme tenha por objeto a
proteção do direito acautelado ou, apenas, do direito à cautela, e, nesse caso, tem a função
de assegurar a futura satisfação do direito acautelado
c. A certificação do direito, no processo de conhecimento, é uma espécie de tutela
definitiva não satisfativa, enquanto que o arresto de dinheiro do devedor, para assegurar a
futura execução de uma obrigação, é uma espécie de tutela definitiva satisfativa
d. A certificação do direito, no processo de conhecimento, é uma espécie de tutela
definitiva satisfativa, enquanto que o arresto de dinheiro do devedor, para assegurar a
futura execução de uma obrigação, é uma espécie de tutela definitiva
que, todavia, não é satisfativa

24.Sobre a tutela provisória, é incorreto afirmar que:


a. A tutela provisória é precária, posto que é deferida em sede de cognição sumária; é a
antecipação provisória dos efeitos da tutela definitiva.
b. A decisão que concede a tutela provisória, se não for impugnada, na forma e prazo
legais, torna-se definitiva, produzindo coisa julgada material
c. A tutela provisória satisfativa, ou antecipada, pode ser de urgência ou de evidência
d. A tutela provisória de urgência será sempre não satisfativa, ou cautelar

25.São características da tutela provisória, exceto:


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a. É uma tutela de cognição sumária, em que se decide mediante a análise superficial do


objeto litigioso
b. O juízo decide com base na probabilidade
c. É uma tutela precária, no sentido de que tem eficácia durante o processo, ressalvada
decisão em contrário
d. Pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo, se houver alteração do estado de
fato, de direito, ou da prova, mas, se não for objeto de recurso, tornar-se-á indiscutível,
pois será coberta pela coisa julgada.

26.Sobre a tutela de urgência, é incorreto afirmar que:


a. Pode ser concedida liminarmente ou após justificação
b. Não será concedida se houver perigo de irreversibilidade
c. Será efetivada através de arresto, sequestro, arrolamento de bens e/ou registro de
protesto contra alienação de bens, não se admitindo que o seja por meio de qualquer outra
medida idônea e apta a assegurar o direito, já que o rol acima é taxativo
d. Para a sua concessão, o juízo poderá exigir caução real ou fidejussória, que, todavia, é
dispensável em caso de hipossuficiência da parte

27.Sobre a petição inicial da petição de tutela de urgência antecipada (à qual a lei diz ser
antecedente), é incorreto afirmar que o autor:
a. Na inicial, além dos requisitos legais, fará o requerimento da tutela antecipada e a
demonstração do perigo de dano ou risco;
b. Fará a indicação do pedido da tutela principal, bem como a exposição da lide e do
direito
c. Não há necessidade de indicar o valor da causa referente ao pedido da tutela final, o que
só será feito no aditamento
d. Informará se pretende, ou não, utilizar o benefício do aditamento

28.Se o juiz concede a tutela de urgência, observar-se-á o seguinte, exceto: ANULADA –


NÃO TEM GABARITO.
a. Em 15 dias, o Autor aditará a inicial, complementando a argumentação e juntando
novos documentos, se for o caso, e confirmará o pedido
b. Se o autor não fizer o aditamento, o processo é extinto sem resolução do mérito
c. Cita-se o réu, intimando-se-lhe para audiência de conciliação, a realizar-se na forma do
art. 334
d. Se as partes não se conciliarem, o requerido poderá oferecer sua contestação, e o fará em
15 dias da data da audiência ou da petição informando que não quer conciliar, e poderá
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exercitar esse direito mesmo que não tenha protocolizado, no prazo legal - de 15 dias
seguintes à ciência da decisão -o recurso de Agravo de Instrumento

29.Sobre a estabilização da decisão proferida em tutela provisória, não é correto afirmar


que:
a. Caso a parte requerida não interponha recurso, a decisão torna-se estável
b. O recurso adequado à impugnação da decisão que concede, ou nega, tutela provisória é
o Agravo de Instrumento, e deve ser ajuizado no prazo de 15 dias da ciência de seus
termos
c. O prazo para o ajuizamento da ação para rever, reformar ou invalidar a tutela
antecipada estabilizada é de dois (2) anos e se conta da ciência da decisão que a concedeu
d. Estável a decisão, qualquer das partes pode demandar a outra para rever, reformar,
invalidar a tutela antecipada estabilizada, no prazo de até dois (2) anos, contados da
ciência da decisão que extinguiu o processo

30.Sobre a tutela de urgência cautelar antecedente, é incorreto afirmar que:


a. ao requerê-la, o autor visa obter, apenas a cautela, e não o direito material acautelado
b. na inicial, o autor informará qual é a lide e seu fundamento; fará a exposição sumária do
direito acautelado; indicará o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo
(principal)
c. se o juízo entende que o pedido tem natureza antecipada, e não cautelar, tal como
pleiteado, indeferirá a petição inicial
d. Deferida a tutela, cita-se o réu para, em 5 dias, contestar o pedido e indicar provas; se
contestar, segue-se pelo procedimento comum; sem contestação, presume-se a veracidade
da alegação do autor, e o juízo decidirá, em 5 dias

31.Sobre a cessação da eficácia da tutela provisória, é incorreto afirmar que


a. Cessará a eficácia se o autor não deduzir o pedido principal, no prazo legal
b. Cessará a eficácia se a medida deferida não for efetivada em até 30 dias
c. Cessará a eficácia se o juízo julgar improcedente o pedido principal ou se extinguir o
processo sem resolução do mérito
d. Cessada a eficácia, o autor pode renovar o pedido

32.Sobre a responsabilização, em caso de concessão de tutela provisória, observar-se-á o


seguinte, exceto:
a. A responsabilização compreende o dever de indenizar a parte adversa pelo dano
processual e pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência lhe causar
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b. A parte não tem o dever de indenizar, em razão da concessão de tutela provisória, já


que a decisão concessiva é ato judicial e não da parte
c. Decisão desfavorável e/ou o não fornecimento de meios para a citação do requerido, em
5 dias após concessão, são situações legais de imposição da responsabilização
d. A cessação da eficácia da tutela antecedente e/ou
a ocorrência da decadência ou prescrição, são situações que impõem o dever de
responsabilizar

33. Anote a opção incorreta: a tutela de evidencia será deferida, liminarmente, se, na
inicial:
a. As alegações de fato estiverem provadas documentalmente, e houver existência de tese
firmada em Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR)
b. As alegações de fato estiverem provadas documentalmente, e houver existência de tese
firmada em súmulas vinculantes (SV)
c. Tratar-se de pedido reipersecutório (contrato de depósito provado documentalmente)
d. Ficar demonstrado abuso de direito de defesa

34. Quando ocorre (pressupostos) e quais as conseqüências da estabilização da decisão


concessiva da tutela provisória de natureza antecipada?

35. Disserte acerca do cabimento da liminar nas tutelas de evidência.

36. A tutela provisória pode ser concedida de ofício? Fundamente na nova lei processual.

37. É possível a fungibilidade entre antecipação de tutela e tutela cautelar? Explique.

AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ESTÃO TODAS NO MATERIAL DE


APOIO. DÚVIDAS ESTOU A DISPOSIÇÃO.

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