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Lesão pulmonar difusa aguda que leva a um aumento da permeabilidade vascular pulmonar,
aumento do peso do pulmão, e perda de tecido de pulmão aerado
Epidemiologia: 6,3 casos/100.00 pessoas/ano (Brasil), 10% pacientes admitidos na UTI, 23%
pacientes em VM
o Pacientes que sobrevivem – alto risco: danos cognitivos, depressão, estresse pós-traumático,
fraqueza muscular persistente, perda de independência funcional
Mortalidade: depende do estágio da lesão; leve (20%), moderado (41%) ou grave (52%); Brasil:
43,2% (28 dias), 55,5% (hospitalar)
Fisiopatologia
EXSUDATIVA OU AGUDA
Lesão endotelial e capilar primeiras células a entrarem são os macrófagos alveolares secretam
citocinas pró-inflamatórias recrutamento de neutrófilos ou monócitos neutrófilos migram para
espaço intersticial ativam fibroblastos a produzirem MEC (IL-1) deposita a MEC perto dos
alvéolos e intersticio alveolar + células inflamatórias, do sangue membrana hialina inundação
alvéolos edema proteico colapso alveolar*
Lesão do epitélio capilar e endotélio capilar favorece a saída das células do vaso para o interticio
e para dentro do alvéolo inundação/edema proteico (cls sangue, inflamatórias, membrana
hialina) aumento da membrana alvéolo capilar
Membrana basal desnuda – perda dos pneumócitos tipo I e II
FASE PROLIFERATIVA
Lesão associada a VM
Tomar cuidado para q não aconteça: Ventilador – Induced Lung Injury (VILI) perpetuação da
lesão da SARA devido a VM
Ocorre quando usamos :
o Radicais livres de oxigênio – altas FiO2
o Altos VC ou pressões lesão do endotélio capilar – hiperdistensão alveolar
o Aberturas e fechamentos cíclicos – atelectasias
o 2 lesões conjuntas – cascata inflamatória Estratégias ventilatórias (VM)
Diagnóstico
Baseado em 4 fatores, precisa ter os 4
Intervalo de tempo – dentro de 1 semana (máximo 7 dias depois) entre a agressão (fator de risco) e
a piora respiratória
Imagens radiológicas – opacidades bilaterais não explicadas completamente por colapso pulmonar,
nodulos ou exsudação
Origem do edema – falencia respiratória não explicada completamente por excesso de volume ou
insuficiencia cardíaca. É necessario avaliação objetiva para excluir outras causa do edema como
fatores etiologicos não pode ser totalmente explicado por uma outra doença respiratória ou
cardíaca
Classificar
Características clínicas
IRgrave
Dispneia, taquipneia, cianose e hipoxemia
Hipoxemia refratária a oxigênio possui um shunt pulmonar (grande área que é perfundida mais
não é ventilada e um aumento de espaço pulmonar desequilíbrio V/Q muito grande oxigênio
não resolve o problema do paciente
PCO2 – elevado – acidose respiratória
Complacência muito baixa – pulmões rígidos – edema alveolar intersticial
Doença heterogênea – acontece difusamente, não acomete só um lobo e em só um local,
geralmente acomete os 2 pulmões Alvéolos saudáveis misturados a alvéolos lesados
Tratamento
1. Identificação e tratamento da doença de base
2. Ventilação mecânica: assegurar oxigenação e trocas gasosas, proteger contra VILI (lesão
pulmonar induzida por ventilador mecânico)
Ventilação mecânica
Estratégia protetora: uso de parâmetros específicos da VM pensando em não perpetuar a lesão
o VC baixos
o Pressão de distensão inspiratória (= Driving Pressure) BAIXA
- É a Pplatô – PEEP pressão que vai entrar no alvéolo a cada vez que aquele volume
entrar
o Uso da PEEP: reduzir o shunt pulmonar, recrutamento alveolar sadíos, melhora da oxigenação
Posição prona
DD a porção das costas são as zonas dependentes. Quando se colocar em DV as zonas
dependentes se tornam anteriores Melhorar oxigenação 2 motivos: parte posterior do pulmão
é maior, tornando-a em zona não dependente, mais aerada e maior parte de troca gasosa +
retirada do peso do coração de cima do pulmão
Diminuição dos fatores que contribuem para o colabamento alveolar, redistruibuição da ventilação
alveolar e a redistruibuição da perfusão
Diminuição do shunt pulmonar
SARA cm PaO2/FiO2 < 150
Pelo menos 16h por sessão