À G∴ D∴ G∴ A∴

D∴ U∴

GRANDE ORIENTE
PAULISTA
“A LUZ DE SÃO
PAULO”

A∴ R∴ L∴ S∴ GUARDIÕES DA VIRTUDE Nº 320

ORIENTE DE SUZANO

Segunda Instrução do Grau de Aprendiz

RODRIGO EDUARDO TOLEDO

A∴M∴ CIM-25162, ARLS Guardiões da Virtude N° 320
Or∴ de Suzano, 29 de Fevereiro de 2020 da E ∴V∴ .
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Venerável Mestre ( V∴M∴ );

Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes ( IIr∴ 1ºVig∴ e 2º.Vig∴ );
Amados e Queridos Irmãos ( Amm∴ e QQr∴ IIr∴ ).

“Segunda Instrução do grau de aprendiz” ...

O que há de comum entre nós?

A crença em Deus! Porque apesar de não ser uma religião, a maçonaria
é uma sociedade de homens religiosos que acreditam em um ser
supremo, denominado Grande Arquiteto do Universo, porque ele é o
criador de tudo que existiu, existe e existirá.
Essa é a verdade, porque além do corpo em matéria, ele nos dotou de
inteligência, que é independente da organização física do ser humano. A
inteligência já vem formada ao nascer o ser humano, como há nos
demais seres, e sua função principal é distinguir o bem do mal, isso
constitui a moral. A moral “no feminino”, se refere a normas de
condutas, princípios e bons valores, também está fundamentada no
amor ao próximo.
A Maçonaria, porém, descreve uma moral Maçônica, praticada por meio
de um sistema e composta por mistérios e alegorias, qual não é
permitido revelar, que de acordo com os ensinamentos passam a ser
compreendidos.
Para que o profano pudesse ingressar na maçonaria lhe foi exigido ser
livre e de bons costumes, e o que seria então ser livre e ter bons
costumes?
Atualmente, in tese, na época atual todos os homens são livres, e para a
maçonaria a liberdade constitui numa das mais importantes bandeiras, a
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saber, a dos direitos natural do

homem, político, civil, moral e espiritual, sendo os dois
últimos conceitos os mais interessantes a vida maçônica, liberdade de
pensamento, de expressão, de consciência, de religião, de rejeição à
escravidão, de domínio das paixões, de livre escolha etc...
O Maçom é um homem independente, mesmo que quando obrigado a
viver em uma sociedade oprimida pela falta de liberdade, pois, a
masmorra pode lhe impedir a liberdade de movimento, mas nunca a de
raciocínio.
Os costumes estabelecem a Ordem Moral de uma sociedade, e tem
grande significado na definição do caráter de um homem, tem relação
com a ordem e o progresso de uma sociedade.
O maçom é de bons costumes porque conhece a sua comunidade,
respeita e cultiva as boas tradições, é visto como exemplo, pois respeita
e faz ser respeitada as leis, sempre está à lapidar em si aquelas
posturas que necessitam ser revistas.
Foi recebido nem nu, nem vestido, estando num estado de neutralidade,
retirado seus metais, pois assim, simbolicamente, faz o homem retornar
ao estado primitivo, quando a vaidade e o orgulho eram desconhecidos,
estando vendado, remetendo-o a total ignorância intelectual, mostrando
a abdicação das vaidades profanas e a necessidade de instrução
constante e retidão moral.
O neófito viaja do ocidente para o oriente e do oriente para o ocidente,
passando por cainhos difíceis, por campos de batalha, até encontrar o
silencio.
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Os ruídos representam o caos, o

início da evolução do homem rude, com excessos, até que
após lutas armadas, mortes e dor o homem vence e busca a paz.
Cada viagem finda numa porta, as quais representam a Sinceridade,
Coragem e Perseverança, na qual o neófito bate e é atendido; 1. A
primeira está ao sul, na qual o neófito simplesmente passou; 2. A
segunda está no Norte, onde foi purificado pela água; 3. A terceira porta
está no oriente, onde foi purificado pelo fogo; As purificações
demonstram que para estar em condições de receber a luz da verdade é
necessário abrir mão de todos os preconceitos sociais e culturais para,
aliviado dessa carga ir à procura da sabedoria. Auxiliado por aguem que
o neófito ainda desconhece, ele dá três passos em um quadrilongo, para
assim compreendem que o primeiro fruto do estudo é a experiencia e
como prêmio da perseverança, lhe é dado a luz, sendo figurado pelas
espadas apontadas ao neófito, raios de LUZ da VERDADE, que a partir
de agora ele estaria pronto a receber tais conhecimentos, jurando
guardar fielmente os segredos que lhe fossem confiados; amar; proteger
e socorrer os irmãos sempre que tivessem justa necessidade.
Lhe é ensinado indícios pelos quais os irmãos se reconhecem; pelo sinal
S.´., pela palavra P.´. que se dá letra por letra, além do questionamento
no caso, o aprendiz recebe primeiro, para depois soletrar (vou não posso
dar somente soletrar de a primeira e eu lhe darei a segunda BOOZ) e
pelo T.´. aperto de mão em que o aprendiz pressiona por três vezes o
dedão na parte entre e o dedão e o dedo indicador do cumprimentado.

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Um avental imaculadamente branco é colocado no Aprendiz, que

sempre deverá usar ao entrar em uma loja maçônica, como símbolo do
trabalho e aperfeiçoamento, não somente na vida profano, mas dentro
da loja também.
A loja tem formato de um quadrilongo, que se estende do oriente ao
ocidente, com largura do norte ao sul, sua altura é da terra ao céu,
sendo a profundidade da superfície ao centro da terra, coberta por uma
abóbada azul com nuvens e estrela, circulam o sol e a lua, é sustentada
por doze colunas que representam os doze signos do zodíaco.
Simbolicamente a loja se apoia em sobre três fortes pilares: Sabedoria,
Força e Beleza, são representados por luzes (V.´. M.´., 1° VIG.´. e 2º
VIG) e composto por figuras alegóricas a saber: um pórtico elevado
sobre degraus e ladeado por duas colunas sobre cujos capiteis
descansam três romãs abertas, uma pedra bruta, uma pedra cubica, um
esquadro, um compasso, um nível e um prumo, o painel da loja, o sol e
a lua, o pavimento mosaico.
No quadrilongo estão marcados o Oriente e o Ocidente, o oriente indica
o ponto de onde provém a luz, o conhecimento, a sabedoria, é o mundo
espiritual e invisível, é onde se encontra o Venerável Mestre, o ocidente
é a região que recebe essa luz, mundo visível e material.
As colunas B (força) e J (beleza) é representada por seus vigilantes, são
os pontos “solsticiais”, pois recebem a luz vinda do oriente, elas
demarcam a entrada do templo maçônico, porque é exatamente ali
“entre as colunas”, que se situa a porta imaginaria desse templo,
portanto antes do alinhamento dessas colunas, estar-se-á internamente
no edifício (prédio), mas não no templo .
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As romãs abertas, colocadas nas

extremidades superior das colunas, representam os maçons
espalhados pela face da terra, suas sementes, intimamente unidas,
demonstram a fraternidade e a união que deve existir entre os homens.
A pedra bruta é o homem sem instrução, áspero de caráter e que
obedece mais aos seus instintos do que a razão, e essa pedra somente
será tornará polida quando ele estiver instruído, livre de preconceitos e
dominador de suas paixões.
Para tal construção individual, são necessários instrumentos adequados,
a exemplo das colunas do templo de Salomão, elas eram ocas para
conter instrumentos utilizados na obra, tais como: martelo ou maço,
cinzel, a régua, a alavanca, o compasso, o esquadro, o prumo, o nível, a
trolha, a espada, a prancha de traçar e a corda de nós; esses
instrumentos são os mesmo que o maçom adquiriu, conheceu e usou
durante o curso de suas viagens na iniciação e depois dela,
instrumentos mentais e espirituais, que são encontrados no oco da
coluna individual do templo interior de cada um de nós.
Então, quando recebemos essas ferramentas, temos que usar da melhor
forma possível, é certo que não se muda da noite pro dia, mas é
necessário retidão, rever atitudes, traçar metas pessoais e profissionais,
ser solidário, benevolente, ter espirito de união, ser justo e lutar por
justiça.
A loja representa o universo, seu piso mosaico com a orla dentada
representa a variedade do solo terrestre, simbolizando a união entre os
maçons apesar das diversidades raciais, culturais e de opiniões, também

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representa o bem e o mal, e a

estrada da vida, na qual vivemos
em uma linha tênue.
Como missão o aprendiz deve:
1. eliminar os seus vícios,
2. vencer todas as suas paixões,
3. dominar a sua vontade,
4. despojar-se do egoísmo,
E abrir seu coração para:
1. Praticar o bem,
2. Exercer a fraternidade,
3. Exercer a caridade,
4. Ser exemplar no âmbito familiar, no trabalho, e no ambiente social,
Tornar-se útil para a construção do verdadeiro templo de virtude! Como
mensagem “Ama teu próximo como a ti mesmo!”

Esse trabalho foi elaborado com base no ritual de aprendiz do Grande

Oriente Paulista, feito pesquisas nos livros, Maçonaria 100 instruções de
Aprendiz de Raymundo D’elia Junior, e Simbolismo do primeiro grau de
Rizzardo da Camino.

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