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1 INTRODUÇÃO
O Novo Código de Processo Civil traz uma nova abordagem e divisão estrutural da temática que será abordada
no trabalho.
Tamanha é a controvérsia doutrinária sobre o tema, que a sua relevância surge na divergência que se inicia na
conceituação do instituto e perdura, até mesmo, nas divergências entre a jurisdição contenciosa.
Desse modo, visando elucidar as discussões que serão apresentadas e abordadas ao longo do trabalho, este foi
dividido em quatro tópicos. O primeiro, irá esclarecer e conceituar a jurisdição voluntária e sua natureza jurídica.
Por seu lado, o segundo tópico, irá se dedicar sobre as principais diferenças existentes entre jurisdição voluntária
e jurisdição contenciosa, conceituando-se a última de forma breve para tanto.
Para a pesquisa, foi eleito o método dedutivo, consubstanciado pela leitura de bibliografia relacionada ao tema,
com o levantamento de dados e formulação de conclusões (técnica indireta). Outrossim, será levado em
consideração o método histórico, visando escrever considerações temporais sobre o instituto abordado.
Como dito, para estudo efetivo do tema, faz-se necessário, de início, abordar a conceituação da jurisdição e
jurisdição voluntária para após abordar a sua respectiva natureza jurídica.
A jurisdição é a função atribuída a terceiro imparcial (a) de realizar o Direito de modo imperativo (b) e criativo
(reconstrutivo) (c), reconhecendo/ efetivando/protegendo situações jurídicas (d) concretamente deduzidas (e), em
decisão insuscetível de controle externo (f) e com aptidão para tornar-se indiscutível (g).
Esse conceito é o que parece estar de acordo com as diversas transformações porque passou o Estado nos últimos
tempos. Não é mais possível utilizar a noção de jurisdição criada para um modelo de Estado que não mais existe,
notadamente em razão de diversos fatores, tais como: í) a redistribuição das funções do Estado, com a criação de
agências reguladoras (entes administrativos, com funções executiva, legislativa e judicante) e executivas; íi) a
valorização e o reconhecimento da força normativa da Constituição, principalmente das normas-princípio, que
exigem do órgão jurisdicional uma postura mais ativa e criativa para a solução dos problemas; iíí) o
desenvolvimento da teoria jurídica dos direitos fundamentais,'. que impõe a aplicação direta das normas .que os
consagram, independentemente de intermediação legislativa; iv) a criação de instrumentos processuais como o
mandado de injunção, que atribui ao Poder Judiciário a função de suprir, para o caso concreto, a omissão
legislativa; v) a alteração da técnica legislativa: o legislador contemporâneo tem-se valido da técnica das
cláusulas gerais, deixando o sistema normativo mais aberto e transferindo expressamente ao órgão jurisdicional a
tarefa de completar a criação da norma jurídica do caso concreto; vi) a evolução do controle de
constitucionalidade difuso, que, dentre outras consequências, produziu entre nós a possibilidade de enunciado
vinculante da súmula do STF em matéria constitucional, texto normativo de caráter geral, a despeito de
produzido pelo Poder Judiciário.
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Nesta medida, é fato que o instituto da jurisdição, especialmente a voluntária, objeto principal do trabalho, já era
estudado e debatido na doutrina pátria durante a legislação processual anterior (Código de Processo Civil de
1973). Durante sua vigência, em vívidos debates, a controvérsia central se concentravase na conceituação
adequada do tema e em elencar procedimentos que se enquadrariam neste.
De forma estrutural e didática, o atual Código de Processo Civil aborda a temática a partir do artigo 719[3], em
seu Capítulo XV, denominado “Dos Procedimentos de Jurisdição Voluntária”.
Adentrando-se a conceituação do tema, como ressalta THEODORO JÚNIOR (2017, p. 148) “[...] ao Poder
Judiciário são, também, atribuídas certas funções em que predomina o caráter administrativo e que são
desempenhadas sem o pressuposto do litígio”.
Desse modo, a jurisdição voluntária pode ser concebida como a atividade fiscalizatória do Poder Judiciário que,
para a realização do ato, irá verificar o preenchimento de todos os requisitos legais e, uma vez preenchidos, irá
validar o mesmo, por vezes, homologando-o.
Chama-se jurisdição voluntária à atividade de natureza jurisdicional exercida em processos cujo objeto seja uma
pretensão à integração de um negócio jurídico. Explique-se: há negócios jurídicos cujas validade e eficácia
dependem de um ato judicial que o complemente, aperfeiçoando-o. É o que se dá, por exemplo, no caso de um
divórcio consensual de um casal que tenha filhos incapazes. Neste caso (diferentemente do que se dá quando o
casal não tem filhos incapazes, hipótese em que o negócio jurídico por eles celebrado, observados os requisitos
formais estabelecidos em lei, é válido e eficaz independentemente de participação do Estado-Juiz) o negócio
jurídico só é válido e eficaz se aprovado judicialmente. É preciso, então, que em casos assim se instaure um
processo em que se veiculará pedido de integração (isto é, de complementação) do negócio jurídico. A atividade
jurisdicional desenvolvida em casos assim é conhecida como jurisdição voluntária.
A jurisdição voluntária é uma atividade estatal de integração e fiscalização. Busca-se do Poder Judiciário a
integração da vontade, para torná-la apta a produzir determinada situação jurídica. Há certos efeitos jurídicos
decorrentes da vontade humana, que somente podem ser obtidos após a integração dessa vontade perante o
Estado-juiz, que o faz após a fiscalização dos requisitos legais para a obtenção do resultado almejado.
Contudo, a jurisdição voluntária, como bem frisada por THEODORO JÚNIOR (2017, p. 148)
Não se apresenta como ato substitutivo da vontade das partes, para fazer atuar impositivamente a vontade
concreta da lei (como se dá na jurisdição contenciosa). O caráter predominante é de atividade negocial, em que a
interferência do juiz é de natureza constitutiva ou integrativa, com o objetivo de tornar eficaz o negócio desejado
pelos interessados. A função do juiz é, portanto, equivalente ou assemelhada à do tabelião, ou seja, a eficácia do
negócio jurídico depende da intervenção pública do magistrado.
Portanto, vislumbra-se que há um forte caráter negocial nestas disposições, de modo que o escopo desta
atividade jurisdicional seria somente validar as disposições formuladas entre as partes. Há uma convergência de
vontades que irá pautar os aspectos jurisdicionais.
Após a formulação do conceito sobre o tema, iniciando a abordagem sobre a natureza jurídica, deve-se frisar
inicialmente que a doutrina não é pacífica sobre o tema. De forma mais abrangente, a doutrina divide-se em duas
correntes. Isto porque, como destaca de forma vívida MEDINA (2016, p. 39) “[...] em procedimentos de
jurisdição voluntária, está-se, no mais das vezes, diante de hipóteses em que não se realiza, substancialmente, a
função jurisdicional, mas apenas formalmente”.
A primeira, denominada teoria clássica, entende que as demandas inseridas dentro do conceito apresentado não
possuem caráter jurisdicional, mesmo com a intervenção do estado-juiz, tendo em vista a inexistência de lide e
da atuação fim do Judiciário. Em igual sentido preconiza, NEVES (2016, p. 146)
Trata-se, na visão dessa corrente, de mera administração pública de interesses privados, exercendo o juiz,
portanto, uma atividade administrativa. Pela teoria revisionista, também chamada de jurisdicionalista, apesar de
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contar com peculiaridades que a distinguem da jurisdição contenciosa, na jurisdição voluntária o juiz
efetivamente exerce a atividade jurisdicional.
Partem da premissa de que a jurisdição voluntária não é jurisdição, porque não há lide a ser resolvida; sem lide,
não se pode falar de jurisdição. Não haveria, também, substitutividade, pois o que acontece é que o magistrado se
insere entre os participantes do negócio jurídico, não os substituindo. Porque não há lide, não há partes, só
interessados; porque não há jurisdição, não seria correto falar de ação nem de processo, institutos correlatos à
jurisdição: só haveria requerimento e procedimento. Porque não há jurisdição, não há coisa julgada, mas mera
preclusão.
Já a segunda, denominada jurisdicionalista, conduzida por doutrinadores tais como Calmon de Passos, Ovídio
Baptista e Leonardo Greco, preconiza que há atividade jurisdicional, haja vista a presença de elementos
necessários para tanto e mais: a jurisdição voluntária não pressupõe lide.
Todavia, as demandas que detém este tipo de jurisdição, são potencialmente conflituosas, tendo em vista que, em
sua grande maioria, exigem a citação de possíveis interessados que estarão aptos a opor resistência.
Para além, deve ser considerado o aspecto subjetivo da jurisdição, ou seja, o fato de que é atividade exercida por
magistrado, de forma inevitável e imparcial (diferentemente da Administração que sempre tutela seu direito) e
com a participação de partes. Inclusive, este é o entendimento de DIDIER (2017, p. 217) ao justificar a
aplicabilidade desta corrente aos processos:
[...] processo é categoria que pertence à teoria geral do direito, e consiste no método de que o Direito se
vale para produzir normas jurídicas; daí que se pode falar em processo legislativo, administrativo,
negociai e jurisdicional. Assim, aqueles que defendem a natureza administrativa da jurisdição voluntária
não podem, por coerência, negar a existência de um processo, ainda que processo administrativo. A
jurisdição voluntária se exerce por meio das formas processuais (petição inicial; sentença; apelação etc.),
além do que não seria razoável defender-se a inexistência de relação jurídica entre os interessados e o juiz.
Devem estar presentes todos os pressupostos processuais.84 É procedimento em contraditório - garantido
pela Constituição tanto para o processo jurisdicional, como para o administrativo. O pensamento
tradicional baseava-se em Constituições passadas, que não garantiam o contraditório nos processos
administrativos.
Verificam a função substitutiva da jurisdição voluntária, uma vez que a própria legislação proíbe que os titulares
dos interesses postos ao conhecimento do Poder Judiciário possam negociá-los livremente, necessitando-se,
assim, que o Juiz substitua a atividade dos interessados mediante o exercício de uma atividade que
originariamente não lhe cabia.
Entretanto, prevalece o entendimento doutrinário constante da primeira corrente, ou seja, de que há mera
atividade administrativa.
Para que seja possível a distinção entre a jurisdição contenciosa e a voluntária, diante dos conceitos já trazidos,
torna-se necessário conceituar, propriamente, a jurisdição contenciosa. Segundo THEODORO JÚNIOR (2017, p.
148)
Jurisdição contenciosa é a jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na
pacificação ou composição dos litígios. Pressupõe controvérsia entre as partes (lide), a ser solucionada pelo juiz.
Na ordem constitucional, a justiça foi expressamente concebida como a prestadora da função jurisdicional
necessária para tutelar os direitos lesados ou ameaçados de lesão (CF, art. 5º, XXXV). Assim, na base do
processo, por meio do qual atua a jurisdição, nos moldes constitucionais, está sempre “um conflito de
interesses”, do qual decorre a pretensão deduzida em juízo, que, por sua vez revelará o litígio a ser composto
pelo provimento jurisdicional.
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Portanto, o aspecto que distingue as jurisdições é a existência de lide. Há uma divergência de pretensões
deduzidos em juízo, em que há insistência de ambas as partes com relação ao que é pretendido pela parte oposta.
Deve ser pacificado ou composto o litígio em apreço.
Para além disso, o provimento jurisdicional obtido detém força substitutiva, de modo que irá substituir a
pretensão dos litigantes, vinculando-os, de forma obrigatória. Surge, nesta via, mais uma divergência, haja vista
que na jurisdição voluntária há uma prevalência do interesse das partes.
Por fim, valendo-nos da corrente majoritária e para parte da doutrina, no procedimento que é regido pela
jurisdição contenciosa haverá, necessariamente, a existência de partes e coisa julgada. Por sua vez, na jurisdição
voluntária, existirão somente interessados, sem a formação de coisa julgada.
Após a conceituação do instituto enfoque do trabalho e a apresentação das mais relevantes distinções entre os
institutos, o presente tópico abordará, de forma breve, os procedimentos/pedidos de jurisdição voluntária trazidos
pela legislação processual vigente. Como dito anteriormente, serão analisados os artigos 719 e seguintes desta.
Em um primeiro momento, o artigo 725, traz o rol exemplificativo[5] dos pedidos que serão regulados por este
procedimento.
Todavia o tema abordado detém Seção própria (IV), que compreende os artigos 731 a 734, do Código de
Processo Civil.
É fato que, como menciona Luciana Vitalina Firmino da Costa[6], o ordenamento jurídico contempla os
seguintes regimes de bens: (i) comunhão parcial de bens (arts. 1658/1666, do CC); (ii) comunhão universal de
bens (arts. 1667/1671, do CC); (iii) participação final nos aquestos (arts. 1672/1686, do CC); e (iv) separação de
bens (arts. 1687/1688, do CC).
Longe desta discussão, conceituação e classificação sobre a temática, o atual Código de Processo Civil, os
cônjuges, conforme artigo 734, autoriza o emprego da jurisdição voluntária para a alteração do regime de bens.
É fato que, aparentemente, a alteração poderá ser requerida, desde que por ambos os nubentes, em conjunto, e
por um motivo válido, ressalvando direitos de terceiros e ilegalidades, evitando-se, desse modo, eventuais
fraudes com a troca de regime.
Sobre referido pleito, deve-se ressaltar a interessante atuação do Ministério Público (§ 2º) e a publicação de
edital sobre a tutela pretendida (§ 3º), sendo que a decisão só é possível após 30 (trinta) dias da publicação do
aludido edital. Neste sentido são as considerações de TARTUCE (2016, p. 1253):
Aliás, expressa o § 1.º do art. 734 do CPC/20 1 5 que, ao receber a petição inicial da ação de alteração de regime
de bens, o juiz determinará a intimação do Ministério Público e a publicação de edital que divulgue a pretendida
modificação, somente podendo decidir o juiz depois de decorrido o prazo de 30 dias da publicação do edital.
Como se vê, o Novo Estatuto Processual aprofunda a preocupação com a possibilidade de fraudes, determinando
a atuação do M P, mesmo não havendo interesses de incapazes. A preocupação parece excessiva e desatualizada
perante a doutrina e jurisprudência pronunciadas na vigência do Código Civil Brasileiro de 2002, especialmente
pelo fato de que a alteração de regime de bens envolve interesses privados ou particulares.
Deve ficar claro que os efeitos da alteração do regime são ex nunc, a partir do trânsito em julgado da decisão, o
que é óbvio, por uma questão de eficácia patrimonial [...]. Esclareça-se que a natureza desses efeitos é capaz de
afastar a necessidade de prova da ausência de prejuízos a terceiros pelos cônjuges, para que a alteração do regime
de bens seja deferida. Ademais, eventuais efeitos ex tunc fariam que o regime de bens anterior não tivesse
eficácia, atingindo um ato jurídico perfeito, constituído por vontade dos cônjuges.
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Ao final, serão expedidos os mandados competentes, incluindo-se ao Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins, caso um dos cônjuges seja empresário. Por óbvio, referida medida busca dar publicidade ao
ato.
5 CONCLUSÕES
Após o estudo proveitoso sobre a temática proposta, conclui-se pela suma importância do instituto jurídico da
jurisdição voluntária, o qual configura-se como solução de máxima eficiência e prestígio ao interesse daqueles
que dele se utilizam.
Especificamente quanto a alteração de regime de bens, independente da razão pela qual será postulada, desde que
observada as ponderações acima mencionadas, diante da sua ausência de litígio, restou inserida dentro do
capítulo da jurisdição voluntária, sendo regida pelas normas que a regulam.
Desse modo, o presente trabalho conclui pela necessidade e importância do instituto, cujos desdobramentos são
de suma importância na atual sociedade que, cada vez mais, detém um viés negocial, seja nas relações
interpessoais ou até mesmo no próprio processo (como exemplifica o artigo 190, do Código de Processo Civil).
Notas e Referências
BRASIL. Lei n. 13.105 de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>.
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Didier Jr., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e
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MEDINA, José Miguel Garcia. Novo Código de Processo Civil Comentado |livro eletrônico|: com remissões
e notas comparativas ao CPC/1973 – 1. ed. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil – Volume único – 8. ed. – Salvador:
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TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único - 6. ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2016.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual
civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I. 58 ed. ver., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense, 2017.
[1] “Quando este Código não estabelecer procedimento especial, regem os procedimentos de jurisdição
voluntária as disposições constantes desta Seção.”
[2] DIAS, Renato Duro. Jurisdição voluntária e formas alternativas de resolução de conflitos. In: Âmbito
Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 77, jun 2010. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?
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[3] Art. 725. Processar-se-á na forma estabelecida nesta Seção o pedido de:
I - emancipação;
II - sub-rogação;
VI - extinção de usufruto, quando não decorrer da morte do usufrutuário, do termo da sua duração ou da
consolidação, e de fideicomisso, quando decorrer de renúncia ou quando ocorrer antes do evento que caracterizar
a condição resolutória;
Parágrafo único. As normas desta Seção aplicam-se, no que couber, aos procedimentos regulados nas seções
seguintes.
Imagem Ilustrativa do Post: Together forever // Foto de: Thijs Paanakker // Sem alterações
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