Você está na página 1de 51

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

▪ Conhecer as orientações para o manejo e conduta clínica de pacientes


suspeitos/confirmados da Covid-19 dentro da unidade hospitalar
▪ Reconhecer sinais de alerta e fatores de risco nos pacientes suspeitos/confirmados da
Covid-19
▪ Conhecer o fluxograma de atendimento de pacientes suspeitos/confirmados da Covid-
19
▪ Identificar as formas de diagnóstico da Covid-19
▪ Conhecer as orientações e fluxo de testagem para Covid-19 disponíveis em
Pernambuco
▪ Compreender o processo de notificação compulsória dos casos suspeitos/confirmados
da Covid-19
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19

O Manejo Clínico de casos de Covid-19 objetiva apresentar orientações para


o manejo e condução clínica de pacientes suspeitos ou com diagnóstico da
doença, a fim de auxiliar os profissionais de saúde nos processos de trabalho
durante a ocorrência da pandemia.

Será abordado a partir dos seguintes pontos:


▪ Síndrome clínica (Resfriado comum, Síndrome Gripal ou Pneumonia Viral ou Síndrome
Respiratória Aguda Grave(Srag): Pneumonia Grave, Síndrome do Desconforto
Respiratório Agudo (Sdra), Sepse, ou Choque séptico.) e conduta.
▪ Sinais de alerta e fatores de risco
▪ Fluxograma de atendimento

Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
- Isolamento em domicílio por 14 dias.
- Avaliar presença de fatores de risco: Idosos (>60 anos), diabetes,
hipertensão, pneumopatia, hepatopatia, obesidade, doença renal
crônica, doença cardiovascular, imunossupressão, doença oncológica ou
Resfriado Comum, história de transplante, gestante e puérpera (< 45 dias).
Síndrome Gripal ou
- Avaliar terapia empírica um inibidor da neuraminidase (Fosfato de
Pneumonia Viral
Oseltamivir), conforme protocolo de tratamento da influenza disponível
em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_infl
uenza_2017.pdf
Continua...
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
- Não administrar rotineiramente corticosteróides sistêmicos para o
tratamento de pneumonia viral, a menos que estejam indicados por
outro motivo. Estudos não relatam aumento de sobrevida, podendo
haver aumento de complicações (infecções secundárias, necrose
avascular, psicose, diabetes, entre outros).
Resfriado Comum,
- Prestar orientações sobre o isolamento domiciliar e em caso de
Síndrome Gripal ou
sinais de alerta retorno ao serviço de saúde.
Pneumonia Viral
- Internar pacientes com fatores de risco que se encontram
sintomáticos após o 5° dia de início dos sintomas.
Se o paciente possuir fator de risco e no momento da avaliação tiver
menos de 5 dias de sintomas, retornar no 5° dia para reavaliação clínica
e internamento.
Conclusão.
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
▪ Administrar oxigenoterapia suplementar imediatamente a pacientes
com SRAG e dificuldade respiratória, hipoxemia ou choque.
Síndrome Respiratória Observações: Iniciar oxigenoterapia a 4-5L/min para atingir a SpO2 alvo
Aguda Grave S ≥92-94%.
(SRAG): Pneumonia
▪ Pode ser ofertado oxigênio através de máscara com bolsa reservatório
Grave, Síndrome do
(vazões de 10-15L /min, que normalmente é o fluxo mínimo necessário
Desconforto Respiratório
para manter a inflação da bolsa; FiO2 0,60-0,95).
Agudo
(SDRA), Sepse, ou
▪ A administração de broncodilatadores ou esteróides para pacientes em
Choque Séptico
broncoespasmo, sejam usuários crônicos ou agudos, deve ser mantida.
Devem-se evitar nebulizações. Recomenda-se utilizar estes
medicamentos com aerossol dosimetrado.
Continua...
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
▪ Recomenda-se evitar máscara do tipo VENTURI ou tipo “tenda” devido à
aerossolização produzida por este recurso.
▪ Monitorar de perto os pacientes com SRAG quanto a sinais de
Síndrome Respiratória complicações clínicas como insuficiência respiratória e sepse de progressão
Aguda Grave rápida e aplicar intervenções de suporte imediatamente.
(SRAG): Pneumonia ▪ Paciente consciente e em ventilação espontânea, com necessidade de
Grave, Síndrome do suporte de O2 considerar pronação (awake prone position) por 2 horas de
Desconforto Respiratório 8/8h.
Agudo
(SDRA), Sepse, ou ▪ Instituir ventilação mecânica precocemente em pacientes com insuficiência
Choque Séptico respiratória hipoxêmica persistente (apesar da oxigenoterapia). O
procedimento deve ser realizado por um profissional treinado e experiente
utilizando precauções para aerossóis. Recomenda-se utilizar sequência
rápida de intubação.
Continua...2
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de
Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
▪ Implementar ventilação mecânica usando volumes correntes mais
baixos (4-8 ml/ kg de peso corporal previsto, PBW) e pressões
Síndrome Respiratória inspiratórias mais baixas (pressão de platô <30 cmH2O). Ajustar a
Aguda Grave menor PEEP suficiente para manter SpO2 entre 90-95%, com FiO2
(SRAG): Pneumonia <60% (em casos de necessidade de FIO2 acima de 60%, utilizar tabela
Grave, Síndrome do PEEP/FIO2 da ARDSNet para PEEP baixa.
Desconforto Respiratório
Agudo ▪ Usar tratamento conservador de fluidos (evite sobrecarga hídrica) em
(SDRA), Sepse, ou pacientes com SRAG quando não houver evidência de choque, pois a
Choque Séptico ressuscitação agressiva pode piorar a oxigenação, especialmente em
locais onde a disponibilidade de ventilação mecânica é limitada.

Continua...3
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco– V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
▪ Incluir terapia empírica um inibidor da neuraminidase (Fosfato de
Oseltamivir), conforme protocolo de tratamento da influenza
Síndrome Respiratória disponível em:
Aguda Grave http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_inf
(SRAG): Pneumonia luenza_2017.pdf
Grave, Síndrome do
▪ Avaliar uso da Cloroquina como terapia adjuvante no tratamento de
Desconforto Respiratório
formas graves do COVID-19, conforme Nota Informativa Nº 5/2020-
Agudo
DAF/SCTIE/MS, disponível em
(SDRA), Sepse, ou
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/30/MS---
Choque Séptico
0014167392---Nota-Informativa.pdf
▪ Iniciar antibioticoterapia empírica baseada no diagnóstico clínico.

Continua...4
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
Observações: Embora se suspeite que o paciente tenha COVID-19, em
caso de sepse, os antimicrobianos empíricos indicados devem ser
Síndrome Respiratória administrados na primeira hora a partir da identificação do quadro
Aguda Grave séptico.
(SRAG): Pneumonia
Em pacientes com D-dímero >3000 e sem contraindicação, considerar
Grave, Síndrome do
anticoagulação plena.
Desconforto Respiratório
Agudo ▪ Avaliação laboratorial e por imagem (vide quadro de sinais de alerta).
(SDRA), Sepse, ou
▪ Desescalonar a terapia empírica com base nos resultados da
Choque Séptico
microbiologia e na condução clínica.
▪ Não administrar rotineiramente corticosteróides sistêmicos a menos
que estejam indicado por outro motivo.

Continua...5
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
MANEJO CLÍNICO DE CASOS DE COVID-19
SÍNDROME CLÍNICA CONDUTA
Nos casos de choque séptico, além das condutas acima:
▪ Administrar pelo menos 30 ml/kg de cristalóide isotônico em adultos
Síndrome Respiratória nas primeiras 3 horas para a ressuscitação do choque séptico em
Aguda Grave adultos.
(SRAG): Pneumonia
▪ Não utilizar soluções hipotônicas ou baseadas em amidos para
Grave, Síndrome do
ressuscitação.
Desconforto Respiratório
Agudo ▪ Administrar vasopressores quando o choque persistir durante ou após
(SDRA), Sepse, ou a ressuscitação hídrica.
Choque Séptico Considerar a administração de hidrocortisona intravenosa (até
200mg/dia) ou prednisolona (até 75mg/dia) nos pacientes com choque
persistente que necessitam de doses crescentes de vasopressores.

Conclusão.
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
SINAIS DE ALERTA E FATORES DE RISCO
SINAIS DE ALERTA
CLÍNICOS RADIOLÓGICO LABORATORIAIS
SaO2 < 93%
SaO2 < 90% em ar ambiente Leucopenia
Dispnéia ou FR> 20 ipm Linfopenia
PAM < 65 mmHg RX com Infiltrado PCR > 100
PAS < 90mmHg heterogêneo bilateral DHL > 245 U/L
FC >125 bpm Tomografia com imagem D dímero > 1000
Febre (>37,8 ° C) persistente em vidro fosco bilateral CPK > 2x o valor de
por mais de 72h referência
Roncos ou sibilos na ausculta Ferritina > 300 ug/L
pulmonar
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
SINAIS DE ALERTA E FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO
▪ Idosos >60 anos
▪ Diabetes
▪ Hipertensão
▪ Pneumopatia,
▪ Hepatopatia,
FATORES DE RISCO
▪ Obesidade,
ASSOCIADOS A PIOR
▪ Doença renal crônica,
PROGNÓSTICO
▪ Doença cardiovascular,
▪ Imunossupressão,
▪ Doença oncológica ou história de transplante,
▪ Gestante e puérpera < 42 dias.
▪ População indígena ou quilombola.
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
SINAIS DE ALERTA E FATORES DE RISCO
SITUAÇÕES ASSOCIADAS A IMUNOSSUPRESSÃO
1. Neutropenia;
2. Neoplasias hematológicas com ou sem quimioterapia;
3. HIV positivo com CD4 <350;
4. Asplenia funcional ou anatômica;
5. Transplantados;
6. Quimioterapia nos últimos 30 dias;
7. Uso de corticosteroides por mais do que 15 dias (prednisona >40 mg/dia ou
hidrocortisona >160 mg/dia, metilprednisolona >32 mg/dia ou dexametasona
>6 mg/dia);
8. Outros imunossupressores;
9. Doenças autoimunes;
10. Imunodeficiência congênita.
Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19

Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19

Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – V. 01. 29.04.20
FORMAS DE DIAGNÓSTICO

1.Teste molecular (RT-PCR em tempo real):

1.1Coleta nos casos de SRAG:


Em todos os casos de SRAG deve ser realizada coleta de secreção da nasofaringe e
orofaringe, utilizando 2 swabs: um para a coleta da secreção de ambas as narinas, e o
outro para a coleta da orofaringe.
Devem ser acondicionados no mesmo meio de transporte viral e encaminhados para o
LACEN- PE, com o cadastro no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) E Formulário
Serviços de Saúde impresso (ou o número do protocolo do seu preenchimento) E ficha de
SRAG preenchida.
NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020
COLETA DE SWAB COMBINADO

1. Coletar o SWAB preferencialmente no primeiros 7 dias, podendo ser realizada até o décimo
dia, se a pessoa ainda estiver sintomática
2. Utilizar EPI para coleta (gorro, máscara N-95/PFF2, óculos ou protetor facial, capote
impermeável e luvas de procedimento)
3. 1º SWAB na nasofaringe esquerda e posteriormente na nasofaringe direita
4. 2º SWAB na orofaringe
5. Inserir os 2 SWABs no tubo do kit
6. Acondicionar a amostra na caixa de isopor com bateria de gelo

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


COLETA DE SWAB COMBINADO

Instruções para coleta utilizando 02 swabs de rayon


4. Dobrar/cortar os swabs e
1. Abrir o tubo e retirar o swab imediatamente inserir no tudo
no momento de seu uso que contem o meio de
transporte

5. Descartar em recipiente
2. Separar o swab da tampa apropriado a tampa e o tubo
vazio que embala o swab.

3. Realizar a coleta da amostra


com 02 swabs, sendo um 6. Encaminhar o tubo com
utilizado para as duas narinas e meio de transporte contendo
um para a orofaringe 02 swabs de rayon ao
laboratório

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


COLETA PARA PROFISSIONAIS
1.2 Coleta para profissionais de saúde e profissionais de segurança pública
sintomáticos em caso que não se enquadre na definição de SRAG
▪ A amostra deve ser encaminhada para o LACEN-PE, com o cadastro no GAL E
acompanhada da ficha de notificação do e-SUS VE.

▪ O profissional de saúde sintomático deve informar à chefia imediata sobre o início dos
sintomas.

▪ O local prioritário para que o profissional de saúde sintomático realize sua coleta de swab
é o serviço de saúde no qual trabalha.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


COLETA PARA PROFISSIONAIS
1.2 Coleta para profissionais de saúde e profissionais de segurança pública sintomáticos em caso
que não se enquadre na definição de SRAG

▪ O profissional de segurança pública sintomático deve informar à chefia imediata sobre o início
dos sintomas, que orientará sobre o local da coleta.

▪ Se o profissional de segurança pública trabalhar em um serviço de saúde, deve realizar sua


coleta no próprio serviço. Para os demais casos, a chefia deve verificar a possibilidade de
coleta em uma unidade de saúde ligada ao serviço de segurança.

▪ Caso não seja possível realizar a coleta, a chefia deve entrar em contato com a Vigilância em
Saúde/Cievs do município em que o profissional atua para saber como proceder.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


COLETA PARA PROFISSIONAIS
1.2 Coleta para profissionais de saúde e profissionais de segurança pública sintomáticos em caso
que não se enquadre na definição de SRAG

▪ Os profissionais de saúde e de segurança pública sintomáticos devem ficar em isolamento


domiciliar até o resultado do exame.

▪ Caso o resultado seja negativo para COVID-19, retornar ao trabalho, de imediato. Se o


resultado for positivo para COVID-19, o mesmo deverá permanecer em isolamento domiciliar
durante 14 dias, contados a partir do início dos sintomas.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


CENTROS DE TESTAGEM PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE E
SEGURANÇA
▪ Para profissionais das áreas de saúde e da
segurança, bem como dos seus familiares, com os
quais tenham contato domiciliar e que estejam
apresentando sintomas gripais.
▪ É necessário que o profissional de saúde ou de
segurança agende o atendimento por e-mail (para
a unidade Cefospe: coletacefospe@gmail.com; e
para unidade Cecon: coletacecon@gmail.com),
anexando uma solicitação escrita da chefia
imediata da unidade onde atua.
▪ O mesmo protocolo serve para os familiares do
profissional, que precisam apresentar a solicitação
escrita da chefia imediata do parente.
CENTROS DE TESTAGEM PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE E
SEGURANÇA
▪ Os postos, sob a coordenação das secretarias estaduais de Saúde (SES)
e de Administração (SAD), funcionam diariamente, inclusive aos
sábados e domingos, das 8h às 17h, nos:

1. Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de


Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à SAD, no bairro da Boa
Vista, área central do Recife.
2. Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de
Salgadinho, em Olinda.
3. Sede da Secretaria Estadual de Saúde, no Bongi, é voltado para
profissionais e servidores que atuam nas sedes da Secretaria (Bongi e Boa
Vista) e seus contatos domiciliares que também estejam apresentando
sintomas gripais.
PROGRAMA ACOLHE SES

Ofertar Apoio psicossocial aos profissionais da SES (efetivos,


celetistas, cargos comissionados, terceirizados, contratados por
tempo determinado) que estejam na rede de saúde estadual
própria ou sob gestão das Organizações Sociais de Saúde e a
seus familiares vítimas da COVID-19 no estado de Pernambuco.

O acesso ao Programa acontece pelo teleatendimento realizado


por equipe multidisciplinar da Unidade de Apoio Psicossocial
(UNIAPS) e de outros profissionais na forma de plantão de
segunda à sábado, das 7:00 às 19:00.

O número disponibilizado para tal acesso é 0800 081 4100


COLETA PARA PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE
1.3 Coleta para pessoas privadas de liberdade sintomáticas
▪ A amostra deve ser encaminhada para o LACEN-PE, com o cadastro no GAL E acompanhada
da ficha de notificação do e-SUS VE.

▪ O local prioritário para que a pessoa privada de liberdade realize sua coleta de swab é a
unidade prisional onde se encontra. Caso não seja possível, a unidade prisional deve entrar
em contato com a Vigilância em Saúde/Cievs do município na qual se localiza, que orientará
como proceder.

▪ A pessoa privada de liberdade deve ficar em isolamento até o resultado do exame. Caso o
resultado seja negativo para COVID-19, retornar para a cela, de imediato. Se o resultado for
positivo para COVID-19, a mesma deverá permanecer em isolamento durante 14 dias,
contados a partir do início dos sintomas. NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020
TESTE RÁPIDO SOROLÓGICO
▪ De acordo com o Boletim 8, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,
devido às características da infecção pelo SARS-CoV- 2, nos primeiros dias após o início dos
sintomas os anticorpos não são devidamente detectados pelo teste. Para atingir valores de
sensibilidade de 86%, é necessário que o teste seja realizado após o sétimo dia do início dos
sintomas.

▪ É obrigatório aguardar 72 horas após o desaparecimento dos sintomas, antes da realização do


teste. Isto se deve à evidência de redução importante da viremia após 72 horas do fim dos
sintomas.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


TESTE RÁPIDO SOROLÓGICO

O teste rápido sorológico deve ser realizado em:

a) Profissionais de saúde, aqueles listados no Estudo 1 deste Curso;


b) Profissionais de segurança pública em atividade;
c) Contato domiciliar de profissional de saúde ou de segurança pública em atividade;
d) Pessoa privada de liberdade.

O teste deverá ser realizado com no mínimo 7 dias completos desde o início dos sintomas
respiratórios E no mínimo 72 horas após o desaparecimento dos sintomas.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


TESTE RÁPIDO SOROLÓGICO
▪ O local prioritário para que o profissional de saúde realize o teste rápido sorológico é o serviço
de saúde no qual trabalha, bem como o teste rápido do seu contato domiciliar. Caso não seja
possível, o serviço deve entrar em contato com a Vigilância em Saúde/Cievs do município no
qual se localiza, que orientará como proceder.

▪ Quando o profissional de segurança pública em atividade trabalhar em um serviço de saúde,


deve realizar seu teste rápido sorológico e do seu contato domiciliar no próprio serviço. Para os
demais casos, a chefia deve verificar a possibilidade de o teste rápido sorológico do profissional
ou do contato domiciliar ser realizado em uma unidade de saúde ligada ao serviço de
segurança

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


TESTE RÁPIDO SOROLÓGICO

▪ Caso o profissional de saúde ou de segurança pública em atividade apresente resultado


positivo no teste rápido sorológico, o mesmo cumprirá o período total de 14 dias em
isolamento, contados a partir do início dos sintomas. A mesma recomendação vale para o
contato domiciliar de um profissional de saúde ou de segurança pública.

▪ Caso o profissional de saúde ou de segurança pública em atividade apresente resultado


negativo no teste rápido sorológico, o mesmo estará apto a retornar imediatamente ao
trabalho, utilizando máscara cirúrgica até que se complete 14 dias de início dos sintomas. A
mesma recomendação vale para o contato domiciliar de um profissional de saúde ou de
segurança pública

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FLUXO EXAMES DIAGNÓSTICOS

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FLUXO EXAMES
DIAGNÓSTICOS

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


NOTIFICAÇÃO CASOS DA COVID-19
▪ Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem ser notificados de forma
imediata (até 24 horas) pelo profissional de saúde responsável pelo atendimento, ao
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (CIEVS-PE),
através do preenchimento de formulário eletrônico na Plataforma Online Cievs
hps://www.cievspe.com/nofique-aqui, clicando em Serviços de Saúde e anexando a
ficha de SRAG preenchida ao formulário eletrônico.
▪ Caso se trate de notificação em profissional de saúde, preencher a variável Ocupação do
Paciente com ‘profissional de saúde’.
▪ Em se tratando de um óbito por SRAG, cuja notificação não tenha sido realizada em
vida, a notificação deve seguir esse mesmo fluxo, selecionando a opção óbito na
especificação do evento.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


NOTIFICAÇÃO CASOS DA COVID-19
▪ Além disso, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem ser digitados no
Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) pelas unidades
hospitalares que já utilizam o sistema.

▪ Para aquelas que não utilizam, a digitação no SIVEP-Gripe deve ser realizada pelo município da
ocorrência da internação.

▪ A notificação de profissionais de saúde e profissionais da segurança pública em atividade com


sintomas respiratórios, bem como a notificação de seus contatos domiciliares sintomáticos
respiratórios, que NÃO atenderem à definição de caso para SRAG, deverá ser realizada no
sistema e-SUS VE através do endereço https://nofica.saude.gov.br. É obrigatório registrar os
dados de todos os profissionais, inclusive os resultados dos exames.

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


NOTIFICAÇÃO CASOS DA COVID-19

▪ A notificação de pessoas privadas de liberdade com sintomas respiratórios, que NÃO


atenderem à definição de caso para SRAG, deverá ser realizada no sistema e-SUS VE
através do endereço https://nofica.saude.gov.br.
▪ Os casos confirmados da COVID-19 diagnosticados em laboratórios privados, cujos
resultados já estejam validados pelo LACEN-PE, e que NÃO atendam a nenhuma das
definições de caso, deverão ser notificados preenchendo o formulário eletrônico
endereço https://nofica.saude.gov.br.
▪ Os casos de Síndrome Gripal (SG) devem seguir os fluxos já estabelecidos para a
vigilância da influenza e outros vírus respiratórios, devendo ser notificados, pelas
Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal, no Sistema de Informação da
Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).
NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020
Fluxo de notificação para
casos suspeitos da Covid-19

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FLUXO DE NOTIFICAÇÃO PARA CASOS DE COVID-19

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FLUXO DE NOTIFICAÇÃO PARA CASOS DE COVID-19

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FLUXO DE NOTIFICAÇÃO PARA CASOS DE COVID-19

NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020


FICHA DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA SRAG
REFERÊNCIAS
CONASEMS. Protocolos e orientações aos profissionais e serviços de saúde. Disponível em: https://www.conasems.org.br/covid-19-protocolos-e-
orientacoes-aos-profissionais-e-servicos-de-saude/ Acesso em 27 de abril de 2020.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS (BIOLOGIA MOLECULAR). Disponível em: https://12ad4c92-89c7-4218-9e11-


0ee136fa4b92.filesusr.com/ugd/3293a8_968bfd79a9fe448492909fd59677e1c6.pdf%20%20-%20https://12ad4c92-89c7-4218-9e11-
0ee136fa4b92.filesusr.com/ugd/3293a8_968bfd79a9fe448492909fd59677e1c6.pdf Acesso em 14 de abril de 2020.

HOSPITAL MIGUEL ARRAES. POP VEH- 01. SWAB COVID - 19. Disponível em:https://drive.google.com/open?id=1g6-Apim7LyzOnTFNCzle05FlhBbwiple
Acesso em 14 de abril de 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À SAÚDE. Fluxogramas COVID-19. Disponível em:
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/2-Etapa-Fluxogramas-COVID-19-SAES-Z.pdf Acesso em 27 de abril de 2020.

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Secretaria Executiva de Atenção à Saúde. Orientações para a rede assistencial manejo clínico do paciente com Covid-19.
Secretaria Estadual de Saúde – V. 01. 29.04.2020. Disponível em: http://ead.saude.pe.gov.br/pluginfile.php/27311/mod_resource/content/14/manejo-
cli%CC%81nico-COVID-SES.PE-FINAL%2029.04.20.pdf Acesso em 28 de abril de 2020.

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. NOTA TÉCNICA - SES - Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde - Nº 7/2020 - Vigilância Epidemiológica e laboratorial
na epidemia da COVID-19. Pernambuco. Disponível em: https://12ad4c92-89c7-4218-9e11-
0ee136fa4b92.filesusr.com/ugd/3293a8_49ddf69019de49688cda463bc5428b2c.pdf Acesso em 14 de abril de 2020.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE. CONHECIMENTO SOLIDÁRIO – COVID-19 : PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PROCESSO DE NOTIFICAÇÃO
(REGISTRO). 2’ 41”. 2020 Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=iVfXspFcUvU&t=10s. Acesso em 14 de abril de 2020.

Você também pode gostar