Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agosto de 2020
Objetivo da Aula
• A crise de 2008 foi a maior desde 1929, trouxe uma série de
tendências no plano internacional que devem ser
reforçadas/aceleradas pela pandemia
• A resposta de política econômica dos países centrais também
ensinam caminhos a seguir e caminhos a não seguir.
• Essa aula pretende revisitar as causas da crise de 2008,
avaliar o seus impactos e as lições para o momento atual.
• Roteiro
1. Introdução
2. Prelúdio: a bolha imobiliaria e a crise do subprime
3. A falência do Lehman e a crise econômica global
4. A resposta de política econômica e a “recuperação”
5. Tendências do Sistema Internacional no pós crise
6. Impactos econômicos da pandemia e perspectivas
1.Introdução
4,0
%
3,0 Resposta ao
estouro da bolha
2,0
imobiliária
1,0
0,0
nov/99
nov/00
nov/01
nov/02
nov/03
nov/04
nov/05
nov/06
nov/07
jul/99
jan/00
jul/00
jan/01
jul/01
jan/02
jul/02
jan/03
jul/03
jan/04
jul/04
jan/05
jul/05
jan/06
jul/06
jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
set/99
set/00
set/01
set/02
set/03
set/04
set/05
set/06
set/07
set/08
mar/99
mai/99
mar/00
mai/00
mar/01
mai/01
mar/02
mai/02
mar/03
mai/03
mar/04
mai/04
mar/05
mai/05
mar/06
mai/06
mar/07
mai/07
mar/08
mai/08
Fonte: Fed.
• Após a crise das ações das empresas de tecnologia (2000), os bancos buscaram
outros ativos para negociar. O boom nos preços dos imóveis tornou-se a alternativa
para a geração de novas hipotecas, ampliação do crédito ao consumidor e extração
de home equity por meio de refinanciamento.
2.Prelúdio: a bolha imobiliária e a crise do Subprime
2. Prelúdio: a bolha imobiliária e a crise do Subprime
Eclosão da crise
• Queda no preço de imóveis à fica mais difícil renegociar
as hipotecas à Inadimplência aumenta (em 2007, 14%
dos tomadores de empréstimos subprime se tornam
inadimplentes) à movimentos de saques em hedge funds
e em fundos imobiliários que começa no Subprime mas
atinge todas as categorias de fundos de CDO e de
hipoteca à aumento do custo de captação dos bancos à
agências de risco rebaixaram a classificação de inúmeros
instrumentos financeiros relacionados às hipotecas de
alto risco à mais resgates dos cotistas.
2. Prelúdio: a bolha imobiliária e a crise do Subprime
1.Prelúdio: a bolha imobiliaria e a crise do Subprime
2. Prelúdio: a bolha imobiliária e a crise do Subprime
Apr-06
Jul-06
Oct-06
Jul-07
Oct-07
Apr-08
Jul-08
Apr-09
Jul-09
Apr-10
Jul-10
Apr-07
Jan-06
Jan-07
Jan-08
Oct-08
Jan-09
Oct-09
Jan-10
Oct-10
Variação dos Índices das Principais Bolsas de Valores - Países desenvolvidos e emergentes
0
-10
-20
-30
-40
-50
-60
-70
-80
México
Xangai
Tailândia
Turquia
Nasdaq
S&P 500
Chile
Coreia
Índia
Hungria
Jones
Argentina
Brasil
Colômbia
Bulgária
Romênia
Estônia
Russia
Letônia
Ucrânia
África do
Alemanha
Tókio
França
Londres
Dow
Sul
Figure 1. World industrial Figure 2. Volume of world trade, Figure 3. World equity markets, now vs
production, now vs then now vs then then
4. A resposta de política econômica e a “recuperação”
O aprofundamento da crise: ações dos BCs
§ Na última semana de outubro de 2008, o Fed reduziu novamente a meta da Fed
Fund Rate em 0,5 p.p. e o Japão fez a primeira redução da sua taxa básica em 7
anos, que passou de 0,5% para 0,3%
§ Na primeira semana de novembro, o BCE e o Banco da Inglaterra reduziram suas
respectivas metas em 0,5 p.p. Trajetória de queda das taxas de juros persiste até
maio de 2009
fev/08
fev/09
fev/10
nov/07
nov/08
nov/09
mar/07
mar/08
mar/09
mar/10
abr/07
mai/07
ago/07
abr/08
mai/08
ago/08
abr/09
mai/09
abr/10
mai/10
ago/10
jan/07
jun/07
out/07
dez/07
jan/08
jun/08
dez/08
ago/09
jan/09
jun/09
jul/07
set/07
jul/08
set/08
out/08
jul/09
set/09
out/09
dez/09
jan/10
jun/10
jul/10
set/10
FED ECB Banco da Inglaterra Banco do Japão
Fonte: Bancos Centrais. Elaboração Grupo de Conjuntura - Fundap
4. A resposta de política econômica e a “recuperação”
Quantitative Easing
• Afrouxamento monetário - uma política monetária não convencional.
• Armadilha da liquidez
• QE1 à Entre novembro de 2008 e nov2010, FED compra em torno
de US$ 1,5 tri em Morgage-backed Securities (MBS)
• QE2 à Em nov2010 FED anuncia a compra de títulos de tesouro de
diversas maturidades. O objetivo é tentar reduzir a taxa longa de
juros.
• QE3à FED anuncia um plano de compra mensal de MBS (US$ 40 bi
por mês focado na Fannie Mae and Freddie Mac ) e sinaliza taxas de
juros baixas até 2015. Tambem anuncia que pode vir à comprar
outros ativos, caso o plano nao dê resultado.
• Impactos:
l Bernanke: ↑ crédito na economia americana à ↑ crescimento
l Mantega: ↑Liquidez Global à guerra cambial
l ↑ Aumento da inflação de ativos e bolhas de commodities.
l Impulso para retomada da valorização patrimonial
4. A resposta de política econômica e a “recuperação”
4. A resposta de política econômica e a “recuperação”
Recuperação dos mercados financeiros
com estagnação econômica
5. Tendências do Sistema Internacional no pós crise
O volume de comércio está declinando
com % do PIB
5. Tendências do Sistema Internacional no pós crise
Assim como a taxa de crescimento do
comércio é menor (em volume)
Among Organisation for Economic Co-operation and Development countries,
5. Tendências do
government debtSistema Internacional
now exceeds annual GDP in Japan, Greece, Italy, Portugal, no pós crise
Belgium, France, Spain, and the United Kingdom. Rumblings of potential
sovereign defaults and anti-EU political movements have periodically strained
140
130
120
Private2 +20 0
110
100
2000 2007 2009 2012 2015 2017
1H
1 Australia, Austria, Belgium, Canada, Denmark, Finland, France, Germany, Greece, Hong Kong, Ireland, Israel, Italy, Japan, Luxembourg,
Netherlands, New Zealand, Norway, Portugal, Singapore, South Korea, Spain, Sweden, Switzerland, the United Kingdom, and
the United States.
2 Includes household and nonfinancial corporate sector debt.
NOTE: Debt as percent of GDP is indexed to 100 in 2000; numbers here are not actual figures.
SOURCE: BIS; McKinsey Country Debt Database; McKinsey Global Institute analysis
redrawn—and value chains are reconfiguring as companies decide how to compete in
As economias centrais estão perdendo way.15 By 2030, developing countries are projected to account for more than half of all global
consumption (Exhibit E5). These nations continue to deepen their participation in global
flows of goods, services, finance, people, and data.
By 2030, developing countries, led by China and emerging Asia, could account for more than half of
global consumption.
Advanced economies’ share of global consumption Developing economies’ share of global consumption
by region by region
10
49 51
30 8
31 8
21 38 7
6
18
5 9
26
4 9
19 10
5
32 31 3
30 3 8
23 7
7
6 16
5 10
2 4
1995 2007 2017 2030
1995 2007 2017 2030
(projected)
(projected)
Globalização em recuo?
www.pedrorossi.org