uma aventura de nível 5 para pathfinder rpg

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 módulo ®

CRÉDITOS
Autor: Joshua J. Frost
Arte da Capa: Alex Aparin
Cartografia: Jared Blando, Corey Macourek
Arte Interna: Andres Esparza, Jorge Maese e Diana Martinez
Diretor de Criação: James Jacobs
Gerente de Edição: F. Wesley Schneider
Edição e Desenvolvimento: Judy Bauer, Christopher Carey,
Rob McCreary, Sean K Reynolds e James L. Sutter
Diretora de Arte Sênior: Sarah Robinson
Especialista de Produção: Crystal Frasier

Editor: Erik Mona

CEO da Paizo: Lisa Stevens
Vice Presidente de Operações: Jeffrey Alvarez
Contabilidade Corporativa: Dave Erickson
Diretor de Vendas: Pierce Watters
Gerente de Vendas: Christopher Self
Diretor Técnico: Vic Wertz
Gerente de Eventos: Joshua J. Frost

Agradecimentos Especiais: Às equipes de Serviço de Atendimento ao Cliente, do Armazém e do Website da Paizo

Cidade da Morte Dourada é um Módulo Pathfinder desenvolvido para quatro personagens de 5º nível e utiliza a progressão média de XP. Este módulo é projetado para se jogar
no cenário de campanha Pathfinder, mas pode facilmente ser adaptado para utilização em qualquer mundo. Este módulo é compatível com a Open Game License (OGL) e é
apropriado para ser utilizado com o Pathfinder Roleplaying Game e a edição 3.5 do roleplaying game de fantasia mais antigo do mundo.
A OGL pode ser encontrada na página 31 deste produto.

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Esta versão contempla a tradução do Pathfinder Module: City of Golden Death, de Abril de 2010.
 MÓDULO

No centro do Lago Encarthan fica a Ilha do Terror, onde há mais de três milê-
nios o rei-mago Tar-Baphon armou uma armadilha para o deus Aroden e acabou
morto, somente para renascer depois como o Tirano Sussurrante. Cercada por tem-
pestades violentas de energia negativa e dita por ser habitada por todos os tipos de
criaturas estranhas e perturbadas, a Ilha do Terror tem sido um mistério há tempos.
Agora, o culto de Razmir pretende abrir os portões da Cidade da Morte Dourada,
a cidade do tesouro de Tar-Baphon há muito selada na Ilha do Terror, e usar as
riquezas dentro dela para tornar seu Deus Vivo verdadeiramente imortal.
2

Histórico da Aventura
Cerca de 200 anos atrás, a elfa cavaleira arcana Iramine era a
companheira de bom coração dos bravos aventureiros Ekat
Kassen e Asar Vergas. Após muitas aventuras juntos, os três
adquiriram um mapa para Xin-Grafar, a cidade do tesouro
do Tirano Sussurrante Tar-Baphon, localizada na Ilha do
Terror no meio do Lago Encarthan. Combinando as três
peças de um amuleto que eles encontraram após incursões
em incontáveis masmorras, criptas e fortalezas arruinadas
e perdidas associadas ao Tirano Sussurrante, eles restaura-
ram a chave que o próprio Tar-Baphon havia utilizado para
acessar sua cidade do tesouro. Juntos, Iramine e seus com-
panheiros superaram o pior que a Ilha do Terror poderia
lançar sobre eles e se viram frente à entrada da lendária
Xin-Grafar, conhecida como a Cidade da Morte Dourada.
Do lado de dentro, eles encontraram riquezas além da
imaginação e perigos que eles mal estavam preparados para
encarar. Eles lutaram por dias para alcançar o coração da ci-
dade e entraram na câmara da lendária joia do ouro perpétuo,
um artefato que diz-se imbuir seu portador com os poderes
de criar riqueza, transformar objetos em ouro e controlar o
gigantesco fluxo de ouro derretido da cidade. Aqui, os três
aventureiros fizeram um pacto: eles deixariam a joia para
trás, levariam quanto ouro conseguissem carregar, e dividi-
riam a chave entre si, para que nenhuma criatura viesse a
ter o controle da cidade e suas vastas riquezas. Iramine he-
sitou em aceitar este plano, já que foi ela a primeira a entrar
na câmara e remover a joia de seu suporte, mas no fim ela
concordou. Os três companheiros partiram para caminhos
diferentes, usando a riqueza enorme que recuperaram para
se manterem ocupados por um tempo.
Mesmo antes de sair da Ilha do Terror, Iramine sentiu o
chamado da joia – pois quando a tocou, libertou algo em si,
uma ganância obscura e poderosa que a puxou e lentamen-
te a mudou. Kassen e Asar foram para o que hoje é Nirma-
thas e Ultimuro – Kassen para fundar um vilarejo e criar
uma pequena comunidade centrada em torno de si mesmo,
e Asar fundou um exército para liderar contra Kassen para
recuperar o fragmento de amuleto para si e retornar a Xin-
-Grafar para clamar todas suas riquezas. Kassen e Asar se
destruíram na batalha pelos fragmentos do amuleto, e os
aldeões de Kassen, desavisados do poder do amuleto, enter-
raram os dois antigos aventureiros com seus fragmentos do
amuleto em uma tumba fora do vilarejo.
Nos 2 séculos que se seguiram, nenhum dia se passou
sem que Iramine pensasse sobre a joia no coração de Xin-
-Grafar. Independentemente do que era, ela podia sentir
lhe chamando no horizonte, como uma corrente invisível
que gentilmente puxa sua alma. Ela planejou, arquitetou e
estudou; e eventualmente decidiu que iria retornar à cidade
e pegar a joia e toda a riqueza – mas primeiro ela precisa-
va dos outros dois fragmentos do amuleto para consertar
a chave.
3
Entretanto, antes dela poder colocar um plano em ação
para encontra-los, o Deus Vivo Razmir adquiriu poder na
região do Lago Encarthan e ocupou Iramine com os ideais
que ele tinha para seu pequeno país. Ela abraçou o fanatis-
mo de Razmir, acreditando que ele é o único e verdadeiro
deus de Golarion, e quando ele clamou por fundos para for-
talecer seu império, ela se ajoelhou diante do Deus Vivo em
pessoa e prometeu a ele toda a riqueza de Tar-Baphon, o
Tirano Sussurrante. Razmir – um homem mascarado como
um deus – sabe que o acesso a um tesouro deste tamanho
lhe permitiria comprar mil elixires de orquídeas solares que
prolongam a vida, garantindo sua presença em Golarion
por séculos. Como recompensa por isto, Razmir prometeu
a Iramine um assento ao lado de seu trono – ela seria para
sempre conhecida como a maior heroína viva de Razmi-
ram caso retornasse com as riquezas prometidas. A ideia
de riqueza ilimitada, poder imenso e vida eterna ao lado de
Razmir era muito para resistir, portanto Iramine colocou
seu plano em ação.
Iramine enviou cultistas Razmiri a Kassen para saquear
as tumbas de seus antigos companheiros e recuperar as ou-
tras duas peças do amuleto. Ao fazê-lo, eles libertaram es-
píritos furiosos e causaram a morte de muitos dos aldeões
do vilarejo. Os cultistas encontraram Iramine em Tamran,
a capital de Nirmathas, e mais uma vez ela segurou as peças
combinadas do amuleto em suas mãos. Junto de um grande
grupo de fiéis Razmiri, Iramine contratou um barco e vele-
jou para a Ilha do Terror, na intenção de dar ao Deus Vivo
toda a riqueza do mundo, mas secretamente determinada a
manter a preciosa joia do ouro perpétuo para si.
Resumo da Aventura
A aventura começa em Tamran, a capital de Nirmathas,
onde os heróis, tendo acabado de completar sua aventura
anterior se infiltrando no templo de Razmir e expondo
seus crimes e mentiras, são abordados pelo Desbravador
Reginar, que os pedem para perseguir Iramine com toda
a pressa para a temida Ilha do Terror. Os PJs mais uma vez
garantem passagem com o Capitão Walren, o capitão anão
da barcaça a velas chamada Bruma Negra, e navegam através
do tempestuoso Lago Encarthan.
A barcaça os deixa em um antigo assentamento em ruí-
nas chamado Forte Patamar, onde os heróis imediatamente
descobrem como a ilha conseguiu seu nome sinistro. Tem-
pestades horripilantes dividem o céu, criaturas perversas
infestam o local, e os heróis rapidamente encontram sinais
que indicam que muitos membros da tripulação de Irami-
ne encontraram seu fim assim que atracaram na ilha. Logo
depois de desembarcarem, os PJs são atacados por uma ma-
tilha de lobos do terror, lupinos horrendos mutados pela
conexão forte da ilha com o plano de energia negativa.
Os PJs facilmente rastreiam os fiéis Razmiri pela Ilha
do Terror, e na jornada encontram um Desbravador louco
chamado Dusan Dremlock, que era um náufrago na ilha
há mais de uma década. Entre seus resmungos inteligíveis,

Cripta da Chama Eterna e Máscaras
do Deus Vivo
Apesar de esta aventura ser a parte final da trilogia Pre-
ço da Imortalidade (seguindo a Cripta da Chama Eterna e
Máscaras do Deus Vivo), ela pode ser narrada como uma
aventura separada. Se este for o caso para o grupo, o Des-
bravador Reginar Faltarrede (NB humano patrulheiro 6)
contata os PJs onde quer que eles estejam e os oferece
uma quantia substancial para perseguir Iramine e seus
cultistas Razmiri até a Ilha do Terror e impedi-los antes
que entreguem a riqueza de Tar-Baphon para o louco
Deus Vivo.
Dusan revela aos PJs que viu Iramine e seus cultistas Raz-
miri e sabe exatamente onde eles estão indo: os portões
trancados de Xin-Grafar. Ele se denomina o guia oficial do
grupo e os lidera pelo mesmo caminho de Iramine.
No caminho, os PJs encontram os restos de uma tribo de
povos-lagarto raivosos pervertidos pela ilha e quase dizima-
dos pelos cultistas Razmiri, antes de finalmente alcançarem
os portões da Cidade da Morte Dourada – portões estes que
estão bem abertos. Iramine já está lá, e ela e seus cultistas
remanescentes estão do lado de dentro.
Os PJs entram na cidade e logo descobrem um mural
que Iramine e os cultistas Razmiri parecem ter ignorado.
Estudando o mural, os PJs descobrem que a cidade de Tar-
-Baphon é uma armadilha – uma vez que um intruso entra
na cidade, um contador começa, terminando 72 horas mais
tarde quando o Primeiro e Segundo anéis inteiros da cida-
de se enchem de ouro derretido. Não está claro há quanto
tempo Iramine já está na cidade, mas ela age como se não
estivesse ciente ou não ligasse para esse perigo, e os PJs de-
vem correr pela cidade para impedi-la antes que a cidade se
inunde automaticamente.
Dentro de Xin-Grafar, os PJs encaram sentinelas antigos
de ouro maciço, guerreiros mortos-vivos e o guardião de
Tar-Baphon, um esqueleto dragão de ouro que guarda a ri-
queza de seu mestre gananciosamente. Depois de batalhar
contra estes terrores, os PJs finalmente alcançam a câma-
ra da joia do ouro perpétuo, onde enfrentam Iramine, agora
no meio de uma histeria causada pela ganância e loucura e
em posse do artefato que ela ficou desejando por 2 séculos.
Caso os PJs a derrotem, eles devem decidir o que fazer com
a joia, a cidade e o amuleto antes que a cidade se inunde
mais uma vez e eles sejam consumidos por um rio ardente
de ouro derretido.
Parte Um: De Tamran ao Terror
A aventura começa com os PJs acabando de chegar na ca-
pital Nirmathi de Tamran, uma meritocracia esparsamen-
te habitada na costa oeste do Lago Encarthan. Na aventu-
ra anterior, os PJs se infiltraram no templo de Razmir em
Tamran e expuseram os cultistas Razmiri pelo que eles
eram de verdade: escravagistas, ladrões, assassinos e coisa
4
MÓDULO
pior. Depois que os PJs entregaram documentos incrimi-
nadores do templo para os anciões da cidade de Tamran,
o templo foi fechado e a maioria dos cultistas foram pre-
sos ou mortos, deixando a cidade uma vez mais livre das
influências do assim chamado Deus Vivo Razmir. Durante
essa aventura, os PJs trabalharam para um Desbravador na
cidade chamado Reginar, que indicou um trabalho futuro.
Agora Reginar chama os PJs.
Passaram alguns dias desde que os PJs entregaram as
evidências do envolvimento do templo de Razmir em altos
crimes contra a nação de Nirmathas. A cidade está mergu-
lhada em notícias da expulsão do templo e muitos de seus
fiéis já estão lamentando em celas esquálidas na prisão de
Tamran. Nesta manhã os PJs receberam um bilhete do Des-
bravador Reginar lhes pedindo para encontra-lo nas docas
de Tamran, prontos para viajar. O bilhete de Reginar tam-
bém diz que ele tem trabalho extra para os PJs e que o futu-
ro de toda a região do Lago Encarthan depende do sucesso
ou falha deles.
Caso os PJs tenham quaisquer negócios inacabados em
Tamran ou desejarem adquirir novos equipamentos, agora
é a hora de cuidar disso. Caso contrário, quando eles che-
garem nas docas, eles encontram Reginar andando em cír-
culos impacientemente conforme espera os PJs. Perto dali,
eles veem o já familiar Bruma Negra, a barcaça a vela que
recentemente transportou os PJs do lar de infância deles
em Kassen até a capital de Nirmathas. Ele diz aos PJs que
Iramine agora tem todos os fragmentos do amuleto (o dela,
o de Asar e o de Kassen) e que com eles agora é capaz de
criar a chave que vai destrancar as portas da Cidade da Mor-
te Dourada, a fabulosa cidade do tesouro de Tar-Baphon,
onde o Tirano Sussurrante escondeu sua imensa fortuna.
As Crônicas dos Desbravadores dizem que a Cidade da Mor-
te Dourada já foi uma metrópole próspera chamada Kes-
trillon, um farol brilhante de pesquisa mágica. Tar-Baphon
em pessoa levou um exército para a ilha, conquistou a cida-
de e a renomeou Xin-Grafar, de acordo com o estilo Thassi-
loniano. Ele armazenou sua fortuna lá, protegendo-a com
uma armadilha nefasta.
Mas tarde, dizem as Crônicas, Tar-Baphon usou a cidade
como uma base para construir o Fosso do Mago-Rei, uma
armadilha para o deus Aroden. Tar-Baphon atraiu o Últi-
mo Azlanti à ilha com a esperança de que seria capaz de
forçar Aroden a descer no fosso. Aroden teria sido sugado
na parte de baixo do fosso e depositado no Plano de Ener-
gia Negativa, onde ele sucumbiria para as energias daquele
plano. Quando Aroden impediu com sucesso os planos do
mago-rei de tirar sua vida, Tar-Baphon foi destruído, mas
mais tarde ele ressurgiria como o Tirano Sussurrante, um
dos pesadelos mais temidos de Golarion. O Fosso do Ma-
go-Rei nunca foi destruído e continua aberto, conectando a
ilha exuberante e verdejante ao Plano de Energia Negativa
– uma conexão que, com o tempo, acabou com a terra em
volta dele e deu à ilha seu nome e reputação atuais.
Reginar é bem versado no conhecimento da Ilha do
Terror e alerta os PJs a nunca baixarem a guarda enquanto
estiverem lá. Ele falta de grandes tempestades de energia
negativa englobando a ilha que periodicamente destroçam
o meio do Lago Encarthan por meses e descreve vida selva-
gem perturbada, com características de terreno estranhas e
fluxos venenosos. Muitos Desbravadores exploraram a Ilha
do Terror, mas poucos retornaram – aqueles que o fizeram
frequentemente voltam mudados pela experiência e falam
somente sobre coisas sombrias que os caçaram à noite e re-
lâmpagos de pura energia negativa que perseguiram a cada
momento.
Reginar explica que ele precisa que os PJs vão até a Ilha
do Terror a bordo do Bruma Negra, encontrem Iramine e
recuperem o amuleto antes que ela possa utilizá-lo para
saquear Xin-Grafar em nome do Deus Vivo. Quando eles
tiverem o amuleto, Reginar os instrui a selar a cidade para
que ninguém mais acesse seus tesouros. Depois disso, eles
devem retornar os fragmentos do amuleto para a Cripta da
Chama Eterna e finalmente colocar o espírito de Kassen
para descansar.
Recém-saídos da infiltração ao templo de Razmir e bem
versados nas táticas do culto do Deus Vivo, os PJs prova-
velmente estarão motivados a impedir Iramine. Se eles não
forem capazes de chegar a essa conclusão sem ajuda, Re-
ginar fica exasperado e oferece aos PJs 1.000 po para cada
um para impedir Iramine e devolver os três fragmentos do
amuleto para ele. Ele deixa claro para qualquer PJ que de-
mandar pagamento que ele os considera inferiores e os vê
como mercenários gananciosos.
Se os PJs quiserem perguntar sobre Iramine e os fiéis
Razmiri que ela levou, eles podem rapidamente aprender
com qualquer um dos estivadores que ela saiu com pres-
sa e levou pelo menos 20, possivelmente 25 cultistas. Eles
alugaram o primeiro barco que aceitasse seu dinheiro, um
barco de rio de fundo plano de Druma chamado Pé da Bru-
xa que mal podia comportar Iramine, seus cultistas, seus
suprimentos e a tripulação. Estivadores rabugentos rapi-
damente dizem aos PJs que o Pé é um barco lento e não vai
chegar tão cedo à Ilha do Terror, se é que vai chegar. O passo
lento no qual Iramine está indo para a ilha combinado com
a velocidade do Bruma Negra deve dar a qualquer PJ com
Profissão (marinheiro) ou qualquer habilidade adicional a
conclusão de que se os PJs saírem logo e forem para a ilha
com certa pressa, que eles chegariam não mais do que 2 a 3
dias atrás dos fiéis Razmiri.
Quando os PJs estiverem para embarcar no Bruma Negra,
Reginar os avisa para tomar cuidado – a Ilha do Terror não
trata intrusos muito bem. Ele explica que a Cidade da Mor-
te Dourada é provavelmente cheia de armadilhas, amaldi-
çoada ou ambos, e os PJs deveriam prestar atenção por onde
andam dentro dos domínios de Tar-Baphon.
A Bordo do Bruma Negra
Após falar com Reginar, os PJs podem embarcar no Bruma
Negra. O Capitão Walren (LN anão especialista 4) dá as boas
5
vindas a bordo. Caso ele tenha tido uma boa relação com
eles anteriormente, estará feliz em vê-los novamente e ex-
pressa seu prazer e honra por ser capaz de transportá-los
novamente, independentemente do destino. Quando Regi-
nar grita, “Leve eles ao Forte Patamar!” seu humor vacila
por um momento, mas ele dá de ombros e declara: “Para
a Ilha do Terror, hein? Por que não?” e mostra aos PJs seus
humildes aposentos. Caso os PJs tenham tido uma relação
ruim com o quieto anão, seu rosto fica sério quando os vê e
ele parece ainda mais infeliz quando Reginar grita o desti-
no, mas ele aceita o dinheiro de Reginar e transporta os PJs
para lá mesmo assim.
O Bruma Negra é uma barcaça grande, retangular, com 18
metros de comprimento e 6 metros de largura. A parte de
trás da barcaça contém uma cabine com beliches para os
PJs. Além de alguns marujos calejados (N humanos comba-
tentes 2), Capitão Walren também emprega um marinheiro
chamado Ewem (N humano plebeu 2), um Kellid que fala
muito pouco Comum e ignora bastante os PJs, preferindo
passar suas perguntas e até mesmo suas tentativas de ini-
ciar uma conversa para o capitão em um Comum trunca-
do. Desde a última vez que os PJs encontraram por último
o Capitão Walren, ele contratou um velho cão do mar que
já foi o capitão de um navio pirata que patrulhava a costa
das Terras Encharcadas. Conhecido orgulhosamente como
Mabon o Destruidor (CN humano guerreiro 2/ladino 2), o
velho capitão pirata é um homem idoso curvado com cabe-
lo grisalho, uma barba cinza e um tapa olho sobre um olho
perfeitamente utilizável, que é costurado em couro preto e
corda branca. Ele é um homem falante, feliz em contar uma
dúzia de histórias sobre seus dias de glória no Oceano Arca-
diano, mas também um dos melhores pilotos de barcos no
Lago Encarthan e leva seu trabalho a sério. Ele trabalha para
o Capitão Walren porque, como ele diz, “Esse anão teimoso
salvou minha pele em Marcadaga depois que eu levei para
a cama a filha do Capitão do Cavalo da cidade! Se ele não ti-
vesse colocado fogo na estalagem e me arrancado bêbado e
intoxicado com luxúria para as ruas lamacentas, eu poderia
não estar aqui diante de vocês hoje!”
Durante o dia, o Capitão Walren geralmente é encontra-
do no leme de sua barcaça, assobiando quietamente para
ele mesmo, observando o vento e as ondas e oferecendo su-
gestões quietas para Mabon sobre direção e velocidade. À
noite, ele costuma estar dormindo em seus pequenos apo-
sentos atrás da cabine da barcaça.
A rota do Capitão Walren é simples: sua pequena barcaça
não vai sobreviver mais do que um dia no coração do Lago
Encarthan – as ondas do notoriamente agitado lago afun-
dariam ou destruiriam sua embarcação de rio bem rápido
– então ele se mantém na costa ao longo da margem sul do
lago, a não mais do que 1,5 ou 3 quilômetros das margens.
Quando sua embarcação alcança a fronteira de Druma, ele
urge aos PJs que fiquem dentro da cabine enquanto ele e
Mabon guiam a barcaça para o norte dentro das ondas de
tempestade do lago. Esta é de longe a parte mais dura da
 MÓDULO

Aproximando da Ilha do Terror Perigos

Os PJs devem estar no 5º nível antes de explorarem a Ilha Além do clima cataclísmico, há muitos perigos na Ilha do
do Terror. Sinta-se livre para narrar encontros extras em Terror. Areia movediça (veja página 427 do Livro Básico do
Tamran ou no Lago Encarthan para garantir que os PJs Pathfinder RPG) é comum através dos pântanos e planícies, e
estejam aptos para o desafio de encarar os perigos da ilha. poças de piche são frequentes ao longo das margens negras
Viajar no lado não é completamente seguro, e o MJ do Rio Sussurrante (poços de piche funcionam como areia
deve realizar testes aleatórios de encontros duas vezes por movediça, mas requerem somente um teste de Sobrevivên-
dia e uma vez por noite. Existe 20% de chance de ocorrer cia CD 0 para observar). Adicionalmente, criaturas pertur-
um encontro. Role na tabela a seguir para determinar a badoras perambulam por toda a ilha. Os PJs provavelmente
natureza de qualquer encontro. irão encarar alguns encontros contra monstros errantes en-
quanto seguem os fiéis Razmiri até a entrada de Xin-Grafar.
Encontros Aleatórios no Lago Encarthan O MJ deve realizar testes aleatórios de encontros uma vez
ND por dia e duas vezes por noite, já que é mais comum os
d% Encontro
Médio habitantes da ilha estarem acordados e caçando durante a
0-20 1 bruxa do mar (Bestiário do Pathfinder 4
RPG 243) noite. Existe 25% de chance de ocorrer um encontro. Role
21-50 1 elemental da água Grande 5 na tabela Encontros Aleatórios na Ilha do Terror para de-
(Bestiário do Pathfinder RPG 126) terminar a natureza do encontro. Os PJs não devem encarar
51-80 1d8 serpentes constritoras (Bestiário 6 mais de um encontro aleatório em um período de 24 horas.
do Pathfinder RPG 255)
81-90 1 fantasma (Bestiário do Pathfinder 7 Clima
RPG 144) O clima na Ilha do Terror é aleatório, caótico e brutal. Enor-
91-100 1 crocodilo atroz (Bestiário do 9 mes tempestades furiosas de energia negativa englobam a
Pathfinder RPG 51) ilha inteira durante semanas – quando os PJs chegam, a ilha
está há uma semana inteira sob uma tempestade de 2 sema-
nas de duração. Tempestades de energia negativa são coisas
viagem e PJs que não têm experiência com viagens na água
muito perigosas. Nuvens negras turvas e enormes pairam
podem acabar se desfazendo de suas refeições em baldes ou
mais próximas do solo do que nuvens ou tempestades de
nas laterais da barcaça conforme o Bruma Negra entra pesa-
relâmpago comuns. As nuvens quase não possuem forma
do em uma onda apenas para cair forte no vale da próxima
ou definição e parecem mais redemoinhos planos de vá-
– isso dura 24 horas completas antes da barcaça alcançar a
rias sombras negras. Na verdade, os PJs precisam de alguns
encosta sul da Ilha do Terror. De lá, o Capitão Walren dire-
momentos de estudo (teste de Percepção CD 18) para até
ciona a barcaça ao longo das encostas da ilha e leva os PJs
mesmo ver a tempestade de energia negativa como mais
para uma pequena baía de águas calmas em forma de meia
do que um simples céu negro sobre a ilha. Ficar ao ar li-
lua conhecida como Plataforma de Aroden. Pouco mais de
vre durante uma tempestade de energia negativa é bastante
uma semana após os PJs entrarem no Bruma Negra, eles
perigoso. A cada 6 horas que os PJs estiverem ao ar livre,
chegam às ruínas do Forte Patamar na parte oeste da Ilha
existe uma chance cumulativa de 1% de cada PJ ser atingido
do Terror.
por um raio de energia negativa vindo das nuvens acima
Parte Dois: A Ilha do Terror (6d6 pontos de dano de energia negativa, Reflexos CD 18
reduz à metade). Mesmo que os PJs nunca sejam atingidos,
Capitão Walren e Mabon navegam os PJs em um peque-
eles devem testemunhar alguns raios partindo árvores pró-
no barco que mal tem condições de navegar. Mabon passa
ximas, reduzindo-as a cinzas, ou dúzias de raios negros se
a jornada inteira retirando água do barco e resmungando
dividindo nos céu aberto. Caso os PJs estejam encarando
para si mesmo sobre as péssimas condições de navegação
algum encontro aleatório difícil, alguns raios de energia
enquanto o Capitão Walren calmamente sorri e assobia pelo
negativa podem cair em seus oponentes – embora caso um
caminho. Conforme a pequena embarcação alcança a areia
de seus adversários possua o modelo terror (veja Apêndice
branca da praia nas ruínas do Forte Patamar, o Capitão Wa-
1), tenha em mente que tais criaturas são curadas por dano
lren diz aos PJs que irá lhes esperar no Bruma Negra além
de energia negativa.
da costa por 10 dias. Quando os PJs desejarem ser pegos
Os PJs também podem encarar ventos com força de ci-
novamente, eles devem fazer dois sinais de fumaça grandes
clone que saem subitamente das Três Fúrias (as montanhas
o suficiente para que o capitão saiba que são um sinal dos
no coração da ilha; veja página 7) e rapidamente destróem
PJs e não alguma fumaça produzida pelos cultistas Razmiri.
tudo por onde passam, derrubando árvores, movendo águas
Ele não irá esperar mais que 10 dias – se ele não tiver visto
e detritos e causando enchentes. Estes ventos raramen-
os dois sinais de fumaça até a décima primeira manhã, ele
te duram mais que 1d6+4 minutos, mas podem derrubar
irá partir sem os PJs. Assim que os PJs desembarcarem, Ca-
PJs ou atrapalha-los em lutas, conjuração de magias e até
pitão Walren lhes deseja toda a sorte de Golarion e navega
de volta para sua barcaça.
6
mesmo se mover. Existe 20% de chance de duas vezes por
dia os PJs serem pegos em tais tempestades. Caso sejam
pegos, cada PJ deve realizar um teste de Força CD 15 a cada
minuto que estiver fora de algum abrigo adequado (como
uma caverna abrigo de madeira reforçado) ou será derruba-
do. Enquanto estiverem dentro de tal tempestade, PJs que
sucederem em seus testes de Força sofrem -2 de penalidade
em jogadas de ataque, e conjuradores devem obter sucesso
em testes de Concentração CD 15 para conjurar quaisquer
magias com componentes somáticos ou perdem a magia
devido ao vento corrente. Os PJs não devem encarar mais
de uma destas tempestades em um período de 24 horas.
A Ilha do Terror
A Ilha do Terror é formada por alguns poucos locais distin-
tos, alguns dos quais são detalhados abaixo.
Coração das Sombras: As árvores no Coração das Som-
bras estão bem vivas, e sentem um ódio ardente e passional
por qualquer outro ser vivo que pisa em seus domínios.
Contorcidas por seu contato próximo com o Plano de
Energia Negativa, as árvores do Coração das Sombras pos-
suem um nível de inteligência animal e podem orquestrar
pequenas alterações à sua volta: galhos grossos podem cair
das copas das árvores sobre transeuntes abaixo, ou o chão
pode se abrir se as árvores mudarem suas raízes de lugar
para criar um vazio sob a terra. Exploradores podem dor-
mir uma noite e ao acordar perceber as árvores afastadas a
dezenas de metros de distância de seu fogo, além de alguns
de seus companheiros terem sumido misteriosamente.
O Coração das Sombras também é lar para demônios das
sombras, dezenas de matilhas de lobos aterrorizantes e há
também o boato de uma fortaleza de povo tenebroso.
Forte Patamar: Com suas origens perdidas no tempo, as
ruínas da costa oeste da Ilha do Terror passou a ser cha-
mada Forte Patamar, pois assemelhasse a uma fortaleza
antiga de pé sobre a costa no melhor local de atracagem
para exploradores chegarem à ilha pelo oeste. Um labirinto
complicado de muros de pedra caídos envolve uma torre
parcialmente caída coberta de galhos de heras. Belas cama-
das de areia branca cobrem as praias próximas, incessan-
temente soprando contra os muros ocidentais das ruínas
e algumas vezes formando redemoinhos de até 9 metros
de altura.
Lago Sussurrante e Rio Sussurrante: O Rio Sussurran-
te é único na Ilha do Terror, e suas águas são puro vene-
no, fluindo negras e grossas das cascatas nas profundezas
das Três Fúrias. Especula-se que a nascente de onde o rio
flui fica tão próxima do Fosso do Rei-Mago que o Plano
de Energia Negativa poluiu a água para sempre. Onde cai
sobre a Queda de Baphon, o rio forma uma piscina gigan-
te chamada de Lago Sussurrante. As águas aqui são igual-
mente venenosas. Uma tribo de homens-lagarto malignos
conhecida como Escamassussurrantes clama o lago como
seu território. É dito que estes homens-lagarto são negros
como o próprio lago e que a influência do lago os alterou
para uma forma perturbada.
7
Encontros Aleatórios na Ilha do Terror
ND
d% Encontro
Médio
0-10 1d6 lobos do terror* (veja página 9) 4
11-20 1d8 esqueletos dourados (veja 5
página 17)
21-30 1d8 sapos do terror* (sapo gigante, 5
Bestiário 244)
31-40 1d4 enxames de centopeias 6
41-50 1 bulette (Bestiário 41) 7
51-60 1d4 trolls do terror* (Bestiário 271) 7
61-70 1 dragão verde jovem (Bestiário 105) 8
71-80 2d6 rastejantes tenebrosos, 1 8
perseguidor tenebroso (Bestiário 105)
81-90 1 ente do terror* (Bestiário 134) 8
91-100 1 demônio das sombras (Bestiário 75) 8
* “Criatura do terror” é um novo modelo; veja Apêndice 1.
Qualquer um tocando as águas do Rio Sussurrante ou do
Lago Sussurrante sofre os efeitos do veneno virulento das
águas e queimaduras dolorosas e irritantes. Qualquer um
completamente submerso nas águas sofre 6d6 pontos de
dano de energia negativa (sem teste de resistência) a cada
rodada em que permanecer na água, em adição ao efeito
de veneno.
Águas do Rio Sussurrante
Tipo veneno, contato; Teste Fortitude CD 16
Sintomação 1 rodada; Frequência 1/rodada por 6 rodadas
Efeito Inicial 1 de dreno de Con; Efeito Secundário 1d3 de dano de
Con; Cura 2 testes consecutivos
Matabranca: Cada árvore, arbusto, galho, folha, vinha
ou grama em Matabranca é palidamente branca. É como
se cada cor tivesse sido drenada de suas plantas, deixando
para trás somente uma floresta de árvores brancas, muitas
vezes difícil de diferenciar umas das outras. Rumores em
torno de uma cidadela Azlanti antiga arruinada no coração
de Matabranca dizem que ela causa essa condição única,
mas nenhuma expedição feita às ruínas retornou.
Pântano Perdidemais: As tempestades incessantes que
praguejam nas terras baixas da ilha e a presença tóxica do
Rio Sussurrante e seu delta criaram um enorme pântano
emaranhado cheio de ciprestes, mangues, cipós, areia mo-
vediça e águas negras lúgubres até a altura do tornozelo. As
grossas copas das árvores daqui raramente permitem en-
trar a pouca luz solar que a ilha recebe, e por isso, o pântano
inteiro é considerado como sob penumbra durante o dia e
escuridão normal durante a noite.
Pradaria Inexpressiva: Localização anterior do Vazio
mortal da ilha, a Pradaria Inexpressiva está começando a
retornar à vida após sua visita ao Plano de Energia Negativa.
Gramas amareladas e definhadas cobrem a maioria desta
área, embora restos retorcidos e quebrados de árvores anti-
gas interrompam o horizonte em alguns locais.

Queda de Baphon: Embora não seja exatamente o local
onde Aroden derrotou Tar-Baphon, esta cachoeira de 2.400
metros de queda é referida na maioria dos mapas da Ilha
do Terror como a Queda de Baphon. As águas negras ve-
nenosas do Rio Sussurrante caem das Três Fúrias e rasgam
os penhascos aqui, caindo centenas de metros abaixo. As
quedas d’água em si cortam com uma fúria de raios negros
e os penhascos, árvores e praias próximas são cobertas de
manchas negras das brumas da Queda de Baphon que le-
vam para fora da paisagem. Inalar ou tocar estas brumas
possui o mesmo efeito que tocar a água mortal em si (veja
Lago Sussurrante e Rio Sussurrante).
As Três Fúrias: Um pequena montanha descansa no co-
ração da Ilha do Terror, ancorada por seus três picos mais
altos, que todos os mapas da ilha chamam de Três Fúrias.
Tempestades sombrias de energia negativa sempre pairam
sobre as Três Fúrias e as escondem, mas as montanhas se
erguem alto o suficiente nos céus para atravessar as tem-
pestades; caso alguém chegue ao cume, a visão das tem-
pestades de energia negativa de cima são tão vertiginosas
quanto de baixo. Do pico de qualquer das montanhas, po-
de-se olhar para o coração das Três Fúrias e ver um vale de
selvas verdes exuberantes, livre de tempestades e banhado
por luz do sol, mas com um vazio em seu centro – um bu-
raco negro no chão, com dezenas de metros de profundi-
dade. Chamado de Fosso do Rei-Mago, esta é a armadilha
que Tar-Baphon preparou para Aroden, o Último Azlanti,
uma armadilha que falhou e levou o mago à sua própria
destruição. O vazio desce aos recessos profundos das Terras
Sombrias, onde toca um portal que leva ao Plano de Ener-
gia Negativa. Este portal, para sempre aberto, vaza energia
negativa para Golarion, causando tempestades de energia
negativa e, ocasionalmente entrando em erupção para criar
regiões inteiras do Plano de Energia Negativa bem aqui na
Ilha do Terror. A boca do Fosso do Rei-Mago constante-
mente vomita turbilhões espessos de escuridão rodopiante
de 30 metros de largura que passam sobre as Três Fúrias e
alimentam as tempestades. Os poucos exploradores que al-
cançaram este vale escondido e sobreviveram descrevem as
criaturas mais horríveis imagináveis vivendo seguramente
num vale exuberante. Sua aparência idílica não é nada além
de uma ilusão – que se for acreditada, é mortal.
O Vazio: Desde que Tar-Baphon abriu o Fosso do Rei-
-Mago e permitiu a ilha tocar o Plano de Energia Negativa,
o fosso ocasionalmente e aleatoriamente vomita erupções
violentas de matéria que formam esse plano. A matéria
negativa expelida cobre uma porção da Ilha do Terror por
tempos (tipicamente algumas décadas) e rapidamente varre
toda a vida na área que não é resistente a energia negativa.
Uma criatura pode entrar no Vazio simplesmente andando
até ele, embora fazê-lo gere exatamente o mesmo efeito que
visitar o Plano de Energia Negativa. O Rio Estéril, que flui
ao lado e algumas vezes dentro do Vazio, é livre de qualquer
forma de vida, e aqueles que permaneceram próximos do
rio ou em sua boca ao longo da costa leste da ilha reporta-
8
MÓDULO
ram um sentimento de isolação terrível, como se a vastidão
do vazio inteiro do Plano de Energia Negativa infundisse
o rio e transmitisse uma essência triste e solitária. Fora de
seus limites, o Vazio parece ser uma ilusão negra cintilante
– uma visão deturpada do que o terreno já foi no passado.
Do lado de dentro, um observador não consegue perceber
qualquer coisa fora do Vazio, em vez disso enxergando nada
além da vastidão vazia do Plano de Energia Negativa.
Forte Patamar
Após o Capitão Walren tê-los desembarcado, os PJs se en-
contram de pé nas ruínas do Forte Patamar, um antigo forte
de pedras, há muito tempo perdido para os vários terrores
da ilha. O vento, areia e tempestades expulsaram todas as
coisas orgânicas, como madeira ou cordas, deixando para
trás um cenário de areia espalhada sobre muros interco-
nectados que agora formam um tipo de labirinto arruina-
do. Dentro desses muros, os PJs podem encontrar os restos
da primeira fogueira do cultistas Razmiri – bem como a
primeira evidência de que a Ilha do Terror não é amigável:
dois túmulos rasos e cercados por pedras foram escavados
próximos a um muro. Caso os PJs cavem os túmulos, en-
contrarão dois cultistas Razmiri enrolados em seus pró-
prios mantos e usando suas máscaras de ferro. Um teste
de Cura CD 15 revela que os cultistas provavelmente foram
mortos por um animal, julgando pelas marcas de presas e
garras. Um teste de Sobrevivência CD 20 enquanto estuda
a fogueira revela que os cultistas estiveram aqui a não mais
do que 3 dias atrás.
Lobos Deformados (ND 5)
De longe a maior população de criaturas vivas na ilha, lobos
do terror são lobos comuns que foram perturbados pela
conexão da Ilha do Terror com o Plano de Energia Negati-
va. Eles usualmente vagam pela ilha em grandes matilhas,
rastreando suas presas rápida e silenciosamente (como os
PJs). Lobos do terror são um pouco maior que seus pri-
mos ordinários, completamente negros e frequentemen-
te demonstram algum tipo de mutação. Alguns possuem
bulbos, corcundas em suas costas; alguns babam um icor
negro asqueroso; alguns possuem dois ou mais membros
vestigiais saindo de lugares improváveis como suas costas
ou barrigas; outros simplesmente parecem ser maiores que
lobos normais, embora seu interior seja uma aproximação
deturpada de um lobo natural com múltiplos órgãos re-
dundantes, sangue extra ou negro, ou massas cancerígenas
que pulsam e escorrem.
Criaturas: Uma hora após a chegada dos PJs, enquan-
to exploram o Forte Patamar, eles encontram as mesmas
criaturas que os cultistas Razmiri encararam quando acam-
param nas ruínas: uma matilha de quatro lobos do terror,
os sobreviventes de sua poderosa matilha que matou dois
cultistas antes de fugirem. Os lobos seguem os PJs nas
sombras por pelo menos 10 minutos antes de atacarem.
Um teste de Percepção CD 16 permite que os PJs os vejam
– caso o façam, eles veem os lobos se esgueirando por ár-
vores próximas ou talvez observando por trás dos muros
e colunas caídas. Caso os PJs se aproximem dos lobos, os
animais perturbados correm rapidamente, mas retornam
novamente para lhes perseguir. Caso os PJs assumam uma
posição defensiva em antecipação ao ataque, eles podem ver
os lobos deformados se aproximando e reagir de acordo.
Caso os PJs sejam pegos desprevenidos, os lobos saem de
um arbusto próximo e vêm até os PJs pelo norte e pelo sul,
com dois lobos atacando cada flanco.
Lobos Deformados (4) ND 1
XP 400 cada
Lobo do terror (Bestiário do Pathfinder RPG 202 e novo modelo,
veja Apêndice 1)
NM animal Médio
Inic +2; Sentidos visão no escuro 18 m, visão na penumbra; Per-
cepção +8
Aura medo (6 m, CD 9)
DEFENSIVA
CA 14, toque 12, desprevenido 12 (+2 Destreza, +2 natural)
pv 13 (2d8+4)
Fort +5, Ref +5, Von +1
Habilidades Defensivas absorção de energia negativa; Imunidades
efeitos de medo
OFENSIVA
Deslocamento 15 m
Corpo a Corpo mordida +2 (1d6+1 mais derrubar)
9
ESTATÍSTICAS
For 13, Des 15, Con 15, Int 2, Sab 12, Car 6
BBA +1; BMC +2; DMC 14 (18 contra derrubar)
Talentos Foco em Perícia (Percepção)
Perícias Furtividade +6, Percepção +8, Sobrevivência +1 (+5 ras-
treando pelo faro); Modificadores Raciais +4 em Sobrevivência
quando estiver rastreando pelo faro
HABILIDADES ESPECIAIS
Absorção de Energia Negativa (Sob) Lobos do terror curam 1 pon-
to de dano a cada 3 pontos de dano que ataques de energia ne-
gativa iriam causar. Eles não recebem teste de resistência contra
ataques de energia negativa.
Desenvolvimento: Das ruínas de Forte Patamar, é bas-
tante fácil seguir os rastros do grupo de Iramine (Sobrevi-
vência CD 15). Os cultistas, que os rastros levam ao Pânta-
no Perdidemais ao leste, seguem um curso relativamente
reto sobre o chão seco e viajam como se não esperassem
ninguém os seguindo – sem verificação da retaguarda, sem
criar rastros falsos e nem tentar cobrir seus rastros. Seu ca-
minho leva ao leste em um pântano, ao interior dele em um
curso exato em direção às margens sul do venenoso Lago
Sussurrante.
O Desbravador Louco
Após os PJs estarem na Ilha do Terror por 24 horas, prova-
velmente seguindo os rastros de Iramine e seus cultistas
Razmiri, eles encontram um dos habitantes estranhos da
ilha.

Emergindo de um arbusto próximo com seus braços ao alto e
sem nenhuma arma aparente está um homem humano, com
cerca de 1,8 metros de altura, com um cabelo ruivo desgre-
nhado e uma barba longa, vestindo roupas surradas e furadas
cobertas de lama e com manchas pretas em muitos lugares.
Antes mesmo dele se aproximar, o cheiro lhe precede – não é
forte somente como se ele não tomasse banho há anos, mas
parece que ele fica desse jeito propositadamente se cobrindo
com os cheiros horríveis que a Ilha do Terror tem a oferecer:
uma mistura de ovos podres, dejetos humanos e matéria or-
gânica apodrecendo. Uma flecha está presa em sua panturrilha
direita, mas parece que não lhe causa dor conforme ele sai das
águas do pântano. Subitamente ele para. Seus olhos se elevam
e ele exclama bem alto: “encontrei vocês!”
O homem é Dusan Dremlock (CN humano patrulhei-
ro 6), um Desbravador que é o único sobrevivente de uma
expedição de Absalom enviada à Ilha do Terror cerca de 10
anos atrás. O peso de sobreviver sozinho por anos na ilha
lhe deixou louco, e ele possui grande dificuldade em soltar
a voz após sua primeira exclamação. Por um momento, ele
simplesmente encara os PJs, estupefato, e então se debulha
em lágrimas e raiva. Ele puxa seu cabelo, arrancando chu-
maços e os balança contra os PJs como se sua perda
súbita de cabelo fosse culpa deles. Caso os PJs
consigam acalma-lo (através de Diplomacia,
Intimidação ou magia) ele conta a seguinte
história que é levemente coerente e como
ele veio parar aqui.
“O aventureiro Capitão Três Raízes disse
que nós deveríamos vir... de ilha em ilha e
então nós deixamos a cidade e nadamos
ao norte, lado a lado um do outro para
afastar os peixes, e então nós nadamos
e nadamos e nós nadamos por anos e
viemos até esta ilha e fomos para dentro
da ilha e vimos seu coração e ele era negro e
nós sabíamos que ele era negro e nós viemos
para fora e nós estávamos negros e o negru-
me os consumiu, os comeu vivos, me comeu
vivo, e então nós estávamos todos mortos to-
dos mortos todos mortos e eu estava morto
e eles estavam mortos, e eles estavam mortos
e eu não estava morto –vê? Eu estava vivo! Eu
estava vivo e eles estavam mortos e então eu vivo
aqui e eu vivi em uma árvore e uma caverna
e nas ruínas e eu vi, eu vi, eu vi coisas, e
então os homens em máscaras vieram
e lutaram contra os lagartos e muitos
morreram em ambos os lados, muitos
morreram, ah sim, muitos morreram
e eles não perceberam que estavam
mortos eles não estavam mortos
como eu e eles nadaram para as
Dusan
10
MÓDULO
portas, para as muitas portas pelo rio, e muitas portas onde
eu dormi uma vez quando a tempestade alcançou o chão e
me agarrou. Eles estão lá agora, eles tentam abrir as portas
venham comigo, sim, venham venham venham comigo. Eu
posso mostrar onde eles estão.”
Após ter concluído a história, Dremlock sorri, revelando
alguns dentes faltando. Então ele aponta ao leste e começa a
caminhar nessa direção, declarando que irá levar os PJs aos
homens em máscaras. Caso os PJs tentem pará-lo, Dremlo-
ck irá obedecer a seus comandos e mansamente ficará pró-
ximo, balbuciando para si e ocasionalmente arranhando
sua cabeça. Caso espere muito, Dremlock pega um diário
batido e escreve nele furiosamente, murmurando alto sua
escrita, que geralmente é uma descrição completa, mas não
lisonjeira, de seu entorno, incluindo os PJs.
Dremlock tentou se comunicar com Iramine e seus
cultistas, mas eles o atacaram e quase o capturaram. Seu
conhecimento do terreno local é tudo que o mantém vivo,
embora os cultistas tenham conseguido atingi-lo com uma
flecha em sua panturrilha direita. A ferida está fedendo e
escorrendo sangue e pus. Ele revela esta in-
formação aos PJs caso eles perguntem so-
bre a flecha, mas ele chama os cultistas
Razmiri de “os homens em máscaras”, e
sua balbuciação e murmuração o torna difícil
de ser confiável para seguir.
Caso os PJs perguntem quem Dremlock
é, ele orgulhosamente declara que é Dusan
Dremlock, Desbravador e explorador, e
então chora e enraivece novamente por
um tempo. Caso os PJs perguntem o que
ele quer, ele explica em suas maneiras
peculiares que ele sabe que os
homens em máscaras estão
aqui pela Cidade da Morte Dou-
rada e os PJs devem vir com ele
para para-los ou tomar o ouro
para si. De qualquer maneira,
os PJs não atacaram Dremlock
(como Iramine fez), e por isso
ele irá alegremente guiar os
PJs à entrada de Xin-Grafar, que
ele sempre chama de Cidade da
Morte Dourada. Em troca, ele espe-
ra que os PJs o levem consigo quando
saírem da ilha.
Caso qualquer um dos PJs reclame
do cheiro de Dremlock ou tente banhá-
-lo, ele grita e fortemente declina, citando
uma história desordenada sobre correr de
demônios das sombras como evidência que
seu cheiro o manteve vivo por todos estes anos
na ilha e que caso ele se banhe, estará mor-
to em dias. Dremlock então recomen-
da, quase veementemente, que os PJs deveriam adquirir o
mesmo cheiro; ele dá detalhes e sugestões frequentemente
nojentas de como fazê-lo.
Os PJs tem uma escolha a fazer: levar Dremlock com eles,
ganhando seu conhecimento exaustivo do terreno local e
vida selvagem enquanto lidam com seu seus delírios, cho-
ros e arrancar de cabelos, ou tentar deixa-lo para trás. Caso
os PJs declinem sua oferta, Dremlock os segue à distância
pelo restante da aventura e só irá parar de segui-los caso
eles o matem (embora ele nunca aja com violência contra os
PJs e não carregue nenhuma arma utilizável ou armadura).
Assumindo que os PJs irão permitir que ele os acompa-
nhe, ele primeiro os guia até uma caverna nas profundezas
da parte mais escura e cheia de vegetação do pântano. Den-
tro estão todas suas posses terrenas: um par de mochilas
maltrapilho, uma espada curta quebrada, um cobertor mo-
fado, um cantil e um escudo de madeira pesado faltando
metade de sua circunferência. Um barril está no fundo da
caverna, onde ele pilhou vários canudos, folhas e carne seca
de origem indeterminada. Ele enche ambas as mochilas
de comida, prende o escudo quebrado em suas costas e a
espada curta quebrada em sua cintura, e pega seu cantil,
utilizando-o para apontar para os PJs e lhes falar ou expli-
car qualquer coisa sobre a vida selvagem local. Caso os PJs
ofereçam armas ou armaduras novas para Dremlock, ele
educadamente recusa, mas não explica por que.
11
Embora Dremlock seja um lunático delirante, ele ocasio-
nalmente fala verdades e pode revelar ótimas informações
sobre a ilha aos PJs (Dremlock conhece toda a informação
na descrição acima da ilha). Ele também sabe sobre cria-
turas que os PJs provavelmente irão enfrentar, e caso seja
pego em um encontro aleatório com o PJs, ele se esconde
covardemente nas proximidades, dando gritos de encoraja-
mento e algumas informações sobre a criatura que os PJs
estão enfrentando. Embora as criaturas que os PJs encon-
tram em seu caminho para Xin-Grafar possam facilmente
matar Dremlock, não deixe isso acontecer. Ele pode servir
como um bom descanso dos perigos e dificuldades da ilha e
pode providenciar muitas oportunidades de interpretação
para os PJs conforme eles avançam em seu caminho pela
mortal Ilha do Terror.
Lagartos Perturbados (ND 6)
21 quilômetros ao leste do Forte Patamar ao longo do rastro
de Iramine, os PJs chegam a um acampamento na margem
pantanosa sudeste do Lago Sussurrante que parece ter sido
o cenário de uma batalha. Aqui eles encontram os corpos de
nove cultistas Razmiri deixados ao ar livre e claramente sa-
queados. Um teste de Cura CD 18 revela que estes cultistas
provavelmente morreram cerca de 2 dias atrás.
Espalhados sobre os corpos dos cultistas estão pelo me-
nos três dúzias de humanoides reptilianos de escamas ne-
gras com maças-estrela e escudos de madeira pesados. Um

teste de Conhecimento (natureza) CD 12 revela que essas
criaturas são homens-lagarto, embora seus olhos e pele ne-
gra, cheiro e mutações estranhas em seus corpos os marque
como uma espécie completamente diferente de homem-la-
garto daqueles normalmente encontrados em Golarion.
Um teste de Sobrevivência CD 15 revela que os cultistas
Razmiri sobreviventes fugiram rapidamente ao leste após a
batalha enquanto os homens-lagarto sobreviventes foram
a oeste em direção ao Pântano Perdidemais. Na verdade,
os homens-lagarto deu a volta e vem em encontro aos PJs
enquanto eles exploram o campo de batalha. Permita que
os PJs façam um teste de Percepção CD 17 para ouvir os
homens-lagarto se aproximando – uma falha significa que
eles serão incapazes de agir na rodada surpresa.
Sibilos e guinchos subitamente perfuram o ar enquanto
um grupo de humanoides lagartos negros saem de árvores
próximas, empunhando maças-estrela e azagaias.
Criaturas: Os três homens-lagarto caçadores sobrevi-
ventes e seu chefe tribal retornaram ao acampamento para
ver se conseguem encontrar o rastro dos cultistas Razmi-
ri que eles enfrentaram 2 dias atrás. Estes homens-lagarto
Escamassussurrantes lembram homens-lagarto normais,
embora seus olhos e pele sejam negros e oleosos e eles pa-
reçam empesteados por mu-
Caçador
Escamassussurrante
12
MÓDULO
tações similares àquelas dos lobos do terror encontrados
anteriormente. O longo tempo em que habitam as margens
do Lago Sussurrante também lhes concedeu imunidade a
veneno, e eles usam as águas nocivas do lago para envene-
nar suas armas. Cada um destes Escamassussurrantes car-
rega uma máscara Razmiri tomada de um cultista morto
– o chefe usa a máscara em seu rosto, um caçador carrega
a máscara presa a um colar grosseiro de corda, e os outros
dois prenderam as máscaras em seus escudos como troféus.
Eles estão furiosos que os PJs violaram seu território e não
serão razoáveis em discutir isso.
Chefe Escamassussurrante ND 4
XP 1.200
Homem-lagarto do terror patrulheiro 3 (Bestiário do Pathfinder RPG
240 e novo modelo, veja Apêndice 1)
NM humanoide (reptiliano) Médio
Inic +2 (+4 no pântano); Sentidos visão no escuro 18 m; Percepção
+7 (+9 no pântano)
Aura medo (6 m, CD 12)
DEFENSIVA
CA 19, toque 12, desprevenido 17 (+1 armadura, 2 Destreza, +1 es-
cudo, +2 natural)
pv 40 (5 DV; 2d8+3d10+15)
Fort +9, Ref +5, Von +1
Habilidades Defensivas absorção de energia negativa; Imunidades
efeitos de medo, veneno
OFENSIVA
Deslocamento 9 m, natação 4,5 m
Corpo a Corpo maça-estrela op +7 (1d8+2 mais veneno) ou
maça-estrela +3 (1d8+2 mais veneno), maça-estrela +3 (1d8+1 mais
veneno) e mordida +6 (1d4+2)
À Distância azagaia +6 (1d6+2 mais veneno)
Ataques Especiais inimigo predileto (humano +2)
ESTATÍSTICAS
For 13, Des 15, Con 17, Int 7, Sab 10, Car 12
BBA +4; BMC +6; DMC 18
Talentos Ataques Múltiplos, Combater com
Duas Armas, Defesa com Duas Armas, Saque
Rápido, Tolerância
Perícias Acrobacia +10, Conhecimento (natureza) +5, Fur-
tividade +9 (+11 no pântano), Natação +14, Percepção +7 (+9 no
pântano); Modificadores Raciais +4 em Acrobacia
Idiomas Dracônico
QE empatia selvagem +4, prender a respiração, rastrear +1, terreno
predileto (pântano +2)
Equipamento de Combate águas do Rio Sussurrante (5 do-
ses; veja página 8); Outros Equipamentos azagaias (3), bra-
çadeiras da armadura +1, maças-estrela obra-prima (2), 31 po
Caçador Escamassussurrante ND 1
XP 400 cada
Homem-lagarto do terror (Bestiário do Pathfinder RPG 240 e
novo modelo, veja Apêndice 1)
NM Médio humanoide (reptiliano)
Inic +0; Sentidos visão no escuro 18 m; Percepção +1
Aura medo (6 m, CD 11)
DEFENSIVA
CA 17, toque 10, desprevenido 17 (+2 escudo, +5 natural)
pv 11 cada (2d8+2)
Fort +4, Ref +0, Von +0
Habilidades Defensivas absorção de energia negativa; Imunidades
efeitos de medo, veneno
OFENSIVA
Deslocamento 9 m, natação 4,5 m
Corpo a Corpo maça-estrela +2 (1d8+1 mais veneno), garras +0
(1d4), mordida +0 (1d4)
À Distância azagaia +1 (1d6+1 mais veneno)
ESTATÍSTICAS
For 13, Des 10, Con 13, Int 9, Sab 10, Car 10
BBA +1; BMC +2; DMC 12
Talentos Ataques Múltiplos
Perícias Acrobacia +2, Natação +10, Percepção +1; Modificadores
Raciais +4 em Acrobacia
Idiomas Dracônico
QE prender a respiração
Equipamento de Combate águas do Rio Sussurrante (4 doses; veja
página 8); Outros Equipamentos azagaias (3), escudo de madei-
ra pesado, maça-estrela
Desenvolvimento: Caso os PJs decidam capturar um dos
homens-lagarto, saibam falar Dracônico e possam fazer o
cativo falar, ele revela que seu grupo de caça armou uma
emboscada contra os homens mascarados e matou muitos
deles, embora os Escamassussurrantes tenham perdido
dúzias de seu povo na gloriosa batalha. Apesar das várias
mortes, os homens-lagarto estão orgulhosos de terem de-
fendido seu território e expulsado os homens mascarados.
Qualquer Escamassussurrante capturado aproveita qual-
quer oportunidade de escapar e pode seguir e atacar os PJs
depois com mais caçadores. Os PJs violaram o território
dos Escamassussurrantes e os homens-lagarto não irão pa-
rar por nada até puni-los por sua transgressão.
Tesouro: O campo de batalha está cheio de equipamen-
tos caídos ou deixados para trás. Uma busca completa no
campo de batalha encontra sete conjuntos de corseletes de
couro batidos, dois conjuntos de corselete de couro +1, nove
escudos de madeira leves, 12 adagas, uma besta leve com 12
virotes, duas rapieiras obra-prima, nove porretes, sete espa-
das curtas, três poções de curar ferimentos leves, uma poção de
curar ferimentos moderados, três máscaras de ferro Razmiri,
dois bastões de fumaça, dois bastões solares, um conjunto
de ferramentas de ladrão e 150 po.
Parte Três: Xin-Grafar,
A Cidade da Morte Dourada
A entrada para Xin-Grafar está à frente – duas enormes portas
de pedra, cada uma com 9 metros de altura e 4,5 metros de lar-
13
gura, cobertas em linhas sinuosas esculpidas verticalmente. A
porta esquerda está aberta, com um mecanismo interno com-
plexo de pedra e engrenagens de metal visíveis por toda quase
metade da porta. As portas estão três metros ao lado de uma
colina coberta de grama e levemente inclinada. Uma fogueira
em brasa arde ao lado da porta direita, com fumacinhas ainda
emanando de sua brasa.
Trinta e dois quilômetros ao leste do Forte Patamar ao lon-
go do rastro de Iramine, os PJs alcançam a entrada para
Xin-Grafar, a Cidade da Morte Dourada. Uma fogueira em
brasa e dois túmulos marcam o acampamento final onde
os cultistas Razmiri descansaram antes de entrar na cidade.
Um teste de Sobrevivência CD 18 bem sucedido revela que
não há mais de 12 cultistas remanescentes – a ilha, ao que
parece, foi cruel com os fiéis de Razmir.
Após os PJs entrarem nos portões de Xin-Grafar, eles de-
vem descer dezenas de metros até o centro através de túneis
lisos e sinuosos. Após 30 metros de descida no subterrâneo,
eles alcançam a cidade em si, situada dentro de uma vasta
caverna subterrânea. Antigamente a grande cidade de Kes-
trillon, uma civilização de conhecimento mágico avançado
e grandes riquezas, Xin-Grafar compreende três muros
circulares concêntricos, conhecidos como Primeiro Anel,
Segundo Anel e Terceiro Anel, cada um menor e mais alto
que o anterior.
Quando os exércitos de Tar-Baphon conquistaram a ilha,
ele renomeou a cidade Xin-Grafar em estilo Thassilônico (e
como um insulto à destruída Cidadela Grafar) e depositou
uma enorme quantidade de seu próprio tesouro aqui, segu-
rando-a com armadilhas mágicas, guardiões mortos-vivos e
uma armadilha diabólica cíclica que libera uma enxurrada
de ouro derretido na maioria do Primeiro e Segundo anéis
da cidade.
Exceto se especificado o contrário, a cidade inteira é ilu-
minada em penumbra com uma fosforescência esverdeada
cintilante no teto da caverna e dos canais de ouro derretido
que envolvem o Primeiro Anel e seguem até o Segundo e
Terceiro anéis. Xin-Grafar é esculpida no alicerce abaixo
da ilha, mas as edificações são todas construídas não desse
alicerce, mas sim de granito extraído, finamente esculpi-
do e resplandecente com afrescos e frisos. Chapas de ouro
cobrem todas as edificações no Primeiro e Segundo anéis,
mas se encerram em uma certa altura em cada anel, como
resultado dos fluxos recorrentes de ouro derretido da cida-
de. Cada anel é separado do outro por muros de alicerce de
15 metros de espessura que vão do solo ao teto.
Canais de Ouro Derretido
Xin-Grafar é circular e penetrada por largos canais de ouro
derretido fluentes, com 15 metros de largura e 3 metros de
profundidade. Estes canais são magicamente aquecidos a
mais de 1.000 graus célsius e submergir neles significa a
morte certa para qualquer um que não seja resistente a ca-
lor ou fogo. Ficar a 15 metros de um canal é nocivo (1 ponto

de dano não letal de fogo por rodada) e aproximar-se a 3
metros é ainda mais perigoso (1d4 pontos de dano não letal
de fogo por rodada e fatiga por insolação). A fatiga por in-
solação se encerra caso o personagem recupere o dano não
letal causado pelo calor.
Contato com o ouro derretido causa 2d6 pontos de dano
de fogo por rodada de exposição, enquanto imersão total
nele causa 20d6 pontos de dano de fogo por rodada em adi-
ção ao dano contínuo do calor. O dano do ouro derretido
continua por 3 rodada após cessar o contato com o ouro,
mas somente 50% do dano inicial causado (isso é, 1d6 ou
10d6 pontos por rodada).
A ponte cruzando os canais são cobertas e magicamente
protegidas contra o fogo (elas notoriamente não possuem
placas de revestimento de ouro, uma pista para os PJs de
que estas pontes podem ser um abrigo seguro às inunda-
ções de ouro derretido da cidade).
As Inundações de Ouro
Esta aventura assume que os PJs não alcançam Iramine an-
tes dela e seus cultistas entrarem e começarem sua explora-
ção de Xin-Grafar. Quando os PJs alcançarem os portões da
cidade, Iramine e seus cultistas estão 6 horas à frente deles.
Os portões estão abertos há 6 horas, o que significa que a
armadilha antiga de Tar-Baphon, as inundações de ouro
derretido, irão se ativar 66 horas após os PJs alcançarem
os portões. A primeira sala da cidade (área A) providencia
uma pista aos PJs de que eles possuem um tempo limitado
– quando as 66 horas acabarem, o Primeiro e Segundo anéis
da cidade inundam com ouro derretido que inflige 20d6
pontos de dano de fogo a cada rodada que um PJ estiver
submerso nele. Qualquer um imune ou resistente a fogo
ainda deve afogar enquanto estiver completamente sub-
merso no ouro derretido. A inundação de ouro permanece
no local por 24 horas completas e então é drenada, deixan-
do a cidade incrivelmente quente e com pouco oxigênio.
Caso os PJs de alguma forma sobrevivam à inundação,
eles agora devem lidar com temperaturas superiores a 38
graus por um dia e respirar como em altitude elevada até
que os portões da cidade sejam novamente abertos para dei-
xar entrar ar fresco. Independentemente de quem os tenha
aberto, os portões de pedra da cidade fecham lentamente
no momento em que a cidade começa a inundar, sendo ma-
gicamente selado quando as portas se fecham – somente a
chave que Iramine possui pode abrir as portas novamente.
O Problema do Ouro
Por Tar-Baphon suspeitar que sua cidade do tesouro pudes-
se ocasionalmente ser invadida, ele deixou um monte de
lixo para criar uma distração para invasores. Como resul-
tado das inundações de ouro, quase tudo no Primeiro e no
Segundo anéis é coberto por uma fina camada de ouro. Em
quase todas as edificações da cidade estão armas quebradas,
armaduras fendidas, cutelarias dobradas, estátuas estilha-
çadas e qualquer coisa que possa sobreviver às inundações
14
MÓDULO
do ouro derretido – tudo agora coberto com camadas de
ouro. Isto dá a impressão de que tudo em Xin-Grafar, até
mesmo utensílios de cozinha quebrados, são incrivelmente
valiosos.
Entretanto, este não é o caso. Embora virtualmente tudo
na cidade esteja coberto com ouro, o efeito colateral da joia
do ouro perpétuo (veja Apêndice 3) é que toda a riqueza criada
por ela (incluindo o ouro derretido) só pode ser removi-
da da cidade pelo próprio Tar-Baphon. Caso os PJs tentem
remover quaisquer objetos cobertos por ouro da cidade, a
camada de ouro desaparece (para reaparecer em fragmen-
tos espalhados pela cidade), deixando os PJs apenas com os
objetos. Há riquezas reais escondidas em Xin-Grafar, mas
esse tesouro não é o ouro derretido em si, portanto os PJs
podem ficar horas catando lixo coberto por ouro ou descas-
cando o ouro de edificações, mas isto levará mais tempo do
que vale – tempo esse que pode fazer os PJs ficarem presos
na cidade e serem queimados vivos em uma inundação de
ouro derretido. Para identificar tesouro real na cidade, um
teste bem sucedido de Avaliação CD 18 pode determinar se
um item coberto de ouro é realmente valioso (em outras
palavras, se ele valeria alguma coisa sem a camada de ouro).
Sinta-se livre, entretanto, para descrever cada ruína, cada
construção e cada quarteirão da cidade inteira no Primeiro
e Segundo anéis como cheios de preciosos objetos cobertos
de ouro.
O Primeiro Anel
O Primeiro Anel de Xin-Grafar é em sua maioria ruínas,
com somente algumas construções intactas em amontados
espalhados pelo anel, bem como algumas ruínas maiores
se erguendo entre a maioria dos restos de casas, tavernas e
outras construções. A extremidade sul do Primeiro Anel é
separada do lado leste do anel por um dos canais que flui
do Terceiro Anel localizado no centro da cidade. Pontes
protegidas magicamente que resistem ao calor do ouro der-
retido sob elas cruzam os outros dois canais que fluem do
Terceiro Anel. Estas pontes irão proteger os PJs de qualquer
dano de fogo normalmente causado pela aproximação dos
canais. Embora este canal esteja em sua maioria em ruínas,
as ruas são relativamente livres de detritos, embora os de-
tritos que permaneçam estejam todos cobertos com uma
fina camada de ouro. A altura média do teto da caverna no
Primeiro Anel é de 24 metros, com uma linha de ouro se er-
guendo até 12 metros – mais do que o suficiente para cobrir
cada construção com salas para preencher. O chão do Pri-
meiro Anel declina gradualmente até os muros do Segundo
Anel, cerca de 6 metros acima do nível dos canais de ouro.
Para encontros aleatórios em Xin-Grafar, veja a barra lateral
da página 17.
A. Sala do Mapa
Após terem atravessado os portões de Xin-Grafar e os tú-
neis subterrâneos que levam à cidade, os PJs entram em
uma grande sala com teto elevado.
O túnel comprido e declinado levando até a cidade se abre su-
bitamente em uma grande sala retangular. O chão aqui é de
areia e mostra sinais de tráfego recente. As paredes são todas
pintadas em enormes murais que demonstram a cidade em
seu início. A parede sul retrata centenas de homens e mulhe-
res em um mercado, trocando tudo desde frutas e gado a ma-
teriais de construção como tijolos e madeira. A parede norte
retrata fileiras de homens desarmados e uniformizados de pé
no primeiro plano e diminuindo de tamanho conforme suas
filas desaparecem no horizonte na distância da pintura – um
horizonte sobre o qual se ergue um enorme sol dourado. A
parede leste é um mapa enorme que representa uma cidade
construída em três círculos concêntricos e divididos por ca-
nais de água pura e cristalina que fluem do anel mais interno
da cidade. Abaixo deste mapa há algumas notas numéricas e
cálculos matemáticos rabiscados de carvão. Finalmente, a pa-
rede oeste retrata um líder de algum tipo, coroado por um sol
dourado e falando perante uma multidão de pessoas vestindo
xales brancos e togas douradas.
O mapa na parede leste é o que mais interessa aos PJs.
Ele retrata a antiga cidade de Kestrillon (agora Xin-Grafar)
como ela era, intocada por Tar-Baphon e muito bem dese-
nhada. As notas sob o mapa estão rabiscadas em Comum,
15
e inicialmente parecem ser bobeira, com algumas frases se
referindo à “Joia do Ouro Perpétuo” e múltiplas descrições
de fogo, inundações e ouro derretido. Um teste de Inteli-
gência CD 20 ou teste de Conhecimento (engenharia) CD
15 revela que os cálculos matemáticos estão somando três
coisas: o volume de ouro necessário para inundar a cidade,
a quantidade de tempo que leva para esse evento ocorrer,
e com que frequência ele corre. Um estudo apurado deste
mapa (e os testes acima) revela que 72 horas após os portões
serem abertos, a joia do ouro perpétuo irá inundar a cidade
com ouro derretido a uma altura de 12 metros por todo o
primeiro e segundo anéis da cidade. Ele também revela que
o ouro derretido leva 24 horas completas para ser drenado,
e notas rabiscadas sob os cálculos mencionam a incapaci-
dade da joia de parar a inundação uma vez que ela tenha
começado.
Há uma pista adicional aqui: um teste de Sobrevivência
CD 10 mostra que nenhum dos cultistas Razmiri parou
para olhar qualquer um desses murais. Seus rastros cami-
nham direto pelo meio da sala e saem pelo norte, presumi-
damente entrando na cidade. É possível que os PJs suspei-
tem que Iramine e seus cultistas estão desavisados sobre as
inundações de ouro.

Aventureiros contra o Cronômetro
Cidade da Morte Dourada dá aos PJs um tempo limitado
para alcançar Iramine e recuperar as peças do amuleto que
é a chave para Xin-Grafar – caso eles não cumpram esta
tarefa a tempo, a cidade é inundada com ouro derretido,
provavelmente matando todos dentro dela. Embora isto
possa proporcionar um jogo excitante, tais cronômetros
não são para todos os grupos. Caso seu grupo seja do tipo
que gosta de levar tempo explorando todos os arredores,
sinta-se livre para estender o tempo limite da aventura
ou eliminá-lo completamente. Iramine irá permanecer na
Câmara da Joia, tentando descobrir como levar a joia do
ouro perpétuo com ela – ela ainda estará aqui quando os
PJs finalmente chegarem à câmara.
B. Guardião do Ouro
Este encontro ocorre assim que os PJs entrarem na cidade
(veja o mapa na página 19). A ponte que eles devem atraves-
sar para entrar no Primeiro Anel é guardada por um dos
guardiões dourados de Tar-Baphon, constructos mágicos
deixados para trás para patrulhar a cidade. Após os PJs en-
trarem na cidade, leia ou parafraseie o seguinte.
Um arco de porta dá passagem da sala de murais à cidade
propriamente dita. Um leve fluorescência verde brilhante
emana da cobertura da caverna acima, iluminando o que
já foi uma grande cidade e que agora está reduzida a cinzas
e destroços – mas estas ruínas estão inteiramente cobertas
de ouro. Uma grande ponte que atravessa sobre um canal
brilha branca e emite uma luz dourada abrasadora. No cen-
tro da ponte está uma estátua humanoide coberta com uma
fina camada de ouro, com sua face esculpida de forma qua-
se-humana.
Caso os PJs realizem um teste de Percepção CD 15, eles
notam que apesar da “estátua” estar coberta de ouro, o in-
terior da ponte está coberto de poeira e sujeira e livre de
ouro, com exceção de duas pilhas de ouro derretido e ou-
tros metais – os restos de dois outros guardas provavelmen-
te destruídos pelos cultistas. Um teste de Sobrevivência CD
15 e ao menos 2 rodadas de estudo revelam que os cultistas
Razmiri lutaram contra alguma coisa aqui e então seguiram
ao norte pela ponte até a cidade.
Criatura: Um guardião dourado protege a ponte. Caso os
PJs continuem a se aproximar da ponte após terem saído
da sala do mapa, o guardião assume vida e investe contra
eles. Use o mapa Guardião do Ouro na página 19 para este
encontro.
Guardião Dourado ND 6
XP 2.400
pv 64 (veja Apêndice 2)
TÁTICAS
Durante o Combate O guardião dourado é um constructo irracio-
nal e ataca o primeiro PJ que ele ver.
Moral O guardião dourado luta até ser destruído.
16
MÓDULO
Tesouro: Os destroços derretidos de cada guardião dou-
rado contêm cerca de 5.000 po em ouro recuperável. En-
tretanto, apesar do fato do ouro estar fundido com aço e
ferro derretido em poças solidificadas pesando cerca de 250
quilos cada, os guardiões são criados usando a joia do ouro
perpétuo (veja Apêndice 3). Por isso, nenhum de seus compo-
nentes de ouro pode ser removido da cidade.
C. Interseções Elementais (ND 6)
Cada uma das oito maiores interseções no Primeiro Anel é
cercada por um canal escavado na rua e intocado por ouro,
fechando uma área quadrada de 15 metros (veja o mapa na
página 19). Uma inspeção aproximada revela runas esculpi-
das através do canal. Obviamente, tal investigação significa
que a armadilha será ativada – qualquer um pisando dentro
das margens da interseção ativa a armadilha que imediata-
mente convoca um elemental de fogo Grande.
Armadilha: Cada interseção contém uma armadilha que
convoca um elemental de fogo Grande no centro da inter-
seção. Tar-Baphon colocou dessas armadilhas em todas as
oito interseções no Primeiro Anel como uma primeira de-
fesa contra ladrões. Use o mapa Interseção Elemental na
página 19 para este encontro.
Armadilha de Convocar Elemental ND 6
Tipo mágica; Percepção CD 30; Operar Mecanismo CD 30
EFEITOS
Gatilho proximidade (alarme); Reajuste automático (10 minutos)
Efeito magia (convocar criaturas V, elemental de fogo Grande)
Elemental de Fogo Grande ND –
pv 60 (Bestiário do Pathfinder RPG 129)
TÁTICAS
Durante o Combate O elemental de fogo sempre ataca o primeiro
PJ que ativar a armadilha, perseguindo-o pela cidade.
Moral O elemental de fogo luta até ser destruído.
D. O Morto Dourado (ND 5)
Este encontro ocorre quando os PJs explorarem as ruínas
oeste do Primeiro Anel.
Um súbito tinindo de escudos e armas ressoa enquanto um
grupo de esqueletos flamejantes cobertos de ouro empunhan-
do cimitarras douradas se ergue nas ruínas próximas e avança
em sua direção.
Qualquer PJ que obtiver sucesso em um teste de Percep-
ção CD 12 pode agir durante a rodada surpresa.
Criaturas: Quatro esqueletos flamejantes humanos, re-
manescentes da guarda real da perdida Kestrillon, atacam
os PJs aqui. Estes combatentes caídos foram repetidamen-
te submetidos às inundações de ouro derretido da cidade,
e eles e suas antigas armas e armaduras quebradas agora
estão envolvidos em chamas douradas e cobertos de ouro.
Cada esqueleto também veste um elmo coberto de ouro –
um teste de Percepção CD 12 nota que a crista por baixo da
camada de ouro combina com aqueles vestidos pelos solda-
Encontros Aleatórios em Xin-Grafar
dos retratados no mural na sala do mapa (área A). A qualquer momento que os PJs estiverem fora de uma
construção ou se movendo pelas ruas da cidade, exis-
Esqueletos Dourados (4) ND 1 te uma chance deles terem um encontro aleatório. MJs
XP 400 cada devem fazer testes para encontros aleatórios duas vezes
Esqueleto flamejante humano revestido de ouro (Bestiário do Path- durante o dia e uma vez à noite. Existe 20% de chance de
finder RPG 138, Advanced Bestiary 169) um encontro ocorrer. Dada a armadilha de ouro derreti-
NM morto-vivo Médio do, todos os monstros encontrados na cidade são imunes
Inic +3; Sentidos visão no escuro 18 m; Percepção -1 a fogo, podem voar sobre o nível do ouro inundado, ou
DEFENSIVA ambos. Jogue na tabela abaixo para determinar a natureza
CA 16, toque 9, desprevenido 16 (+2 armadura, -1 Destreza, +5 na- do encontro.
tural)
pv 8 cada (1d8+4) Encontros Aleatórios de Xin-Grafar
ND
Fort +4, Ref -1, Von +1 d% Encontro
Médio
Habilidades Defensivas fortificação leve; RD 5/concussão; Imuni- 0-10 1d4+1 cobras de ferro evoluídas* 4
dades características de morto-vivo, fogo (Bestiário 58)
Fraquezas vulnerabilidade a eletricidade e frio 11-20 1d4 enxames de morcegos (Bestiário 4
OFENSIVA 219)
Deslocamento 6 m 21-30 1 elemental de fogo Grande 5
Corpo a Corpo cimitarra quebrada +0 (1d6 mais 1d6 de fogo), garra (Bestiário 129)
-3 (1d4+1 mais 1d6 fogo) 31-40 1d8 esqueletos dourados (veja esta 5
página)
Ataques Especiais aura ardente
41-50 1d4 ogros de Tar-Baphon (veja 6
ESTATÍSTICAS
página 18)
For 15, Des 8, Con –, Int –, Sab 8, Car 18
51-60 1 guardião dourado (monstro novo, 6
BBA +0; BMC +2; DMC 11
veja Apêndice 2)
Talentos Iniciativa Aprimorada
61-70 1 elemental de fogo Enorme 7
QE morte ardente (1d6 de dano de fogo, Reflexos CD 11 reduz à (Bestiário 129)
metade) 71-80 1 demônio das sombras (Bestiário 75) 7
Equipamento camisão de cota de malha quebrado, cimitarra que- 81-90 2 guardiões dourados (monstro 8
brada, elmo novo, veja Apêndice 2)
HABILIDADES ESPECIAIS 91-100 1d6 aparições (Bestiário 18) 8
Fortificação Leve (Ex) Sempre que um ataque furtivo ou acerto crí- * Estas criaturas são cobertas por ouro e imunes a fogo.
tico for desferido contra uma criatura revestida de ouro, existe
25% de chance que esse dano adicional seja anulado e o dano Moral O babau não possui interesse pessoal na batalha a não ser
jogado normalmente. completar seu serviço para Iramine e luta até ser morto.

E. Assassino Demoníaco (ND 6) F. Ogros no Portão (ND 6)

Criatura: Após superar um terço do caminho através do
Primeiro Anel, Iramine usou um pergaminho de âncora
planar para convocar um demônio babau, colocado sobre
uma ponte no lado noroeste da cidade, e instruído a atacar
qualquer criatura seguindo os cultistas dentro da cidade. O
babau mantém um olho aberto em ambas as pontes nesta
seção da cidade, usando sua habilidade teleporte maior para
confrontar os PJs em qualquer ponte que eles decidirem
atravessar. O babau se esconde longe da ponte com sua lan-
ça longa, tendo a mergulhado no fluxo de ouro derretido
sob a ponte. Utilize o mapa Guardião do Ouro na página 19
para esta batalha, removendo as poças de ouro.
Babau ND 6
pv 73 (Bestiário do Pathfinder RPG 65)
TÁTICAS
Antes do Combate O babau se esconde longe da ponte e ataca
furtivamente quaisquer criaturas tentando atravessar a ponte.
De pé em frente aos portões do Segundo Anel da cidade es-
tão dois esqueletos brutamontes em peitorais de aço doura-
dos e brilhantes, com seus ossos grossos cobertos de ouro.
Suas alabardas enormes e cobertas de ouro estão cruzadas
em frente ao portão, barrando o caminho à frente.
Criaturas: Conforme os PJs se aproximam do portão do
Segundo Anel, eles encontram mais guardiões deixados
por Tar-Baphon – esqueletos animados de ogros cobertos
com ouro das inundações repetidas na cidade. Enquanto
os mortos-vivos remanescentes dos habitantes do passado
formam grupos de esqueletos irracionais cobertos de ouro
que vagam sem destino pelas ruínas da cidade, os ogros
de Tar-Baphon mantiveram sua sagacidade brutal. Estes
esqueletos campeões regularmente patrulham as ruas de
Xin-Grafar em gangues organizadas, e dois dos ogros foram
postos aqui para guardar o Segundo Anel de intrusos. Estes
ogros possuem inteligência o suficiente para reconhecer o

17
 MÓDULO

portador da chave de Xin-Grafar e permitiram que Iramine ESTATÍSTICAS

e seus cultistas passassem livremente, mas os PJs terão que For 23, Des 4, Con –, Int 8, Sab 8, Car 13
lutar contra eles para passar. BBA +4; BMC +11; DMC 18
Talentos Iniciativa Aprimorada, Reflexos Rápidos, Vitalidade, Von-
Ogros de Tar-Baphon (2) ND 4 tade de Ferro
XP 1.200 cada Perícias Escalar +7, Intimidação +10, Percepção +8
Ogro revestido de ouro campeão esquelético (Bestiário do Pathfin- Idiomas Gigante
der RPG 45, Advanced Bestiary 169) Equipamento alabarda, peitoral de aço
OM morto-vivo Grande HABILIDADES ESPECIAIS
Inic +1; Sentidos visão no escuro 18 m; Percepção +8 Fortificação Leve (Ex) Sempre que um ataque furtivo ou acerto crí-
DEFENSIVA tico for desferido contra uma criatura revestida de ouro, existe
CA 17, toque 6, desprevenido 17 (+6 armadura, -3 Destreza, +5 na- 25% de chance que esse dano adicional seja anulado e o dano
tural, -1 tamanho) jogado normalmente.
pv 39 cada (6d8+12)
Fort +3, Ref +1, Von +6 O Segundo Anel
Habilidades Defensivas fortificação leve, resistência a canalização O Segundo Anel de Xin-Grafar está bem intacto, exceto por
+4; RD 5/concussão; Imunidades características de morto-vivo, duas torres muradas na parte sudeste do anel que parecem
fogo, frio ter sido esmagadas, abertas e abaladas em suas fundações.
Fraquezas vulnerabilidade a eletricidade Estas duas cidadelas foram há muito tempo o lar dos exér-
OFENSIVA citos que defenderam a cidade mas foram derrotados pelo
Deslocamento 6 m exército de Tar-Baphon. Tar-Baphon reduziu suas altas tor-
Corpo a Corpo alabarda +9 (2d8+9/x3) ou res a destroços, derrubou seus muros, colocou fogo em seus
2 garras +9 (1d6+6) ou prédios e prendeu os corpos de seus adversários derrotados
gancho ogro +9 (2d6+9/x3) nas ruínas. Aqueles soldados azarados permanecem aqui
Espaço 3 m; Alcance 3 m até hoje, centenas de esqueletos pregados no alto dos mu-
ros das torres arruinadas como um lembrete da violência
cometida contra os moradores originais da cidade.
A maioria das edificações no Segundo Anel são constru-
ídas de pedra. As inundações de ouro derretido há muito
tempo já queimaram seus telhados de madeira. A linha de
inundação de ouro no Segundo Anel é de somente 6 metros
de altura, significando que a maioria dos andares superio-
res das construções neste anel, particularmente aquelas
mais próximas do centro do anel, estão livres de camadas de
ouro. A fundação do Segundo Anel está 6 metros mais alta
que o Primeiro Anel, e seu piso inclina gradualmente para
cima mais 12 metros até chegar à base do Terceiro Anel. As
paredes de alicerce do piso ao teto envolvendo esta seção
fazem o Segundo Anel parecer como se fosse uma caverna
separada do Primeiro e Terceiro anéis. Como no Primeiro
anel, três canais de ouro derretido dividem o Segundo Anel,
todos os quais fluem do Terceiro Anel no centro da caverna.
Somente três das pontes originais permanecem intactas;
elas funcionam exatamente como as pontes no Primeiro
Anel. Na face sul da parede central está o portão que leva ao
coração de Xin-Grafar – o Terceiro Anel e o Tabernáculo da
Joia do Ouro Perpétuo.
O Segundo Anel é o repositório da riqueza de Tar-
-Baphon. Os andares superiores de quase todas as edifi-
cações no anel estão cheias com pilhas de moedas, gemas,
objetos de arte e assim por diante. Há praticamente uma
quantidade de riquezas infinita aqui – todas de Tar-
-Baphon, e, como as camadas de ouro, incapazes de se-
Ogros de rem removidas da cidade por qualquer um.

Tar-Baphon
18

G. O Preço da Ganância (ND 5)
Bem próximo do lado de dentro do portão do Segundo
Anel, os PJs encontram a primeira arte do tesouro de Tar-
-Baphon – que na verdade é uma armadilha. Assim que os
PJs chegarem à primeira interseção no Segundo Anel, leia
ou parafraseie o seguinte.
Imediatamente à frente, o caminho coberto por ouro chega
a uma encruzilhada e desparece sob um monte de tesouro
parcialmente derretido. Moedas de ouro, armas, armaduras e
gemas resplandecentes cobrem a interseção inteira em uma
montanha de riquezas que chega a três metros de altura.
Faça os PJs realizarem um teste de Percepção CD 20. Um
sucesso significa que eles percebem um esqueleto próximo,
coberto de ouro e vestindo uma máscara Razmiri coberta
de ouro. Este já foi um cultista Razmiri que não ouviu o avi-
so de Iramine sobre a pilha de tesouro e ativou a armadilha.
Armadilha: Qualquer um que perturbar a pilha de te-
souro (como pegando um objeto, subindo ou mesmo pi-
sando nela) ativa uma erupção de ouro derretido centrada
no PJ que perturbou a pilha. A pilha de tesouro possui 6
metros de largura em sua base, cobrindo uma enorme par-
te da interseção, e pode ser ativada em qualquer lado da
pilha. Cada vez que a armadilha é ativada, ela derrete parte
de seu tesouro – na verdade, os PJs podem ver riachos de
19
ouro derretido fluindo próximo dela. Use o mapa da Inter-
seção Elemental neste mapa para esta batalha, removendo
a armadilha de convocar elemental. A pilha de tesouro com
armadilha preenche uma área de um quadrado de 6 metros
no meio da interseção.
Armadilha de Ouro Derretido ND 5
Tipo mecânica; Percepção CD 20; Operar Mecanismo CD 25
EFEITOS
Gatilho toque; Reajuste automático (imediato)
Efeito chuva de ouro derretido (2d6 de dano de concussão mais
4d6 de dano de fogo, Reflexos CD 15 reduz o dano à metade);
alvos múltiplos (todos os alvos numa explosão de 6 metros de
raio)
Tesouro: A montanha de tesouro contém dezenas de
milhares de peças de ouro soltas, centenas de peças de es-
culturas e artes de metal caras e dúzias de itens mágicos (a
maioria armas e armaduras, mas alguns itens maravilhosos
também), todos agora cobertos de ouro derretido. Embora
a maioria desta riqueza seja criada pela joia do ouro perpé-
tuo e não possa ser removida da cidade (veja Apêndice 3),
aproximadamente 3.000 po em objetos valiosos podem ser
recuperados da pilha (com tempo suficiente e testes bem
sucedidos de Avaliação). É uma decisão inteiramente do MJ
selecionar itens apropriados que os PJs possam se arriscar
a tomar dano de fogo para coletar, normalmente objetos de

arte e itens mágicos menores. A pilha deve conter somente
itens de metal ou pedra, já que itens inflamáveis, como teci-
do e madeira nunca sobreviveriam às inundações de ouro.
Cada vez que a armadilha for ativada, sinta-se livre para de-
talhar itens específicos destruídos pela chuva de ouro der-
retido que é lançada da pilha de tesouro.
H. Fiéis de Razmir (ND 6)
Iramine está convencida de que os PJs viriam atrás dela
caso saíssem vivos de seu templo em Tamran. Ao ter ouvido
os sons de combate e armadilhas sendo ativadas atrás dela
na cidade (sons de eco por uma grande distância na cidade
cavernosa e silenciosa), Iramine sabe com certeza que os
PJs entraram na cidade atrás dela. Ela deixou um grupo de
acólitos sob o comando de uma de suas arautas, Aglanda,
em uma das fortalezas arruinadas no Segundo Anel para
observar os PJs se aproximando do portão do Terceiro anel.
Os cultistas estão aterrorizados pelo que experenciaram na
ilha e estão começando a perder coragem – afinal, mais
de metade deles morreu nos últimos 4 dias. Quando
os PJs se aproximam do forte arruinado, uma voz cla-
ma de algum lugar próximo.
“Baixem suas armas, hereges e traidores, e iremos
lhes poupar! Você estão cercados! Centenas de
fiéis de Razmir me imploraram para lhes ma-
tar – mas irei poupa-los se vocês se renderem
ao Deus Vivo. Façam sua decisão!”
Criaturas: Aglanda, uma arauta de
Razmir, está escondida no topo de uma
coluna próxima de 3 metros de altura
(Percepção CD 21 para notar). Ela espera
que os PJs, incapazes de vê-la, fiquem as-
sustados pelo número desconhecido de
cultistas Razmiri espreitando por perto e
façam conforme ela sugeriu. Ela continua
a gritar para os PJs se renderem, amea-
çando lançar uma horda de fiéis de Razmir
contra eles caso não obedeçam. Caso os PJs
realizem quaisquer ações agressivas, ela or-
dena seus acólitos a atacarem. Os acólitos
de Razmir estão espalhados pelas ruínas nas
proximidades, também se escondendo (Per-
cepção CD 11 para observar). Caso o comba-
te se inicie, Aglanda gasta a primeira rodada
descendo a coluna e então se junta a seus acó-
litos na batalha.
Aglanda, Arauta de Razmir ND 4
XP 1.200
Humana guerreira 2/ladina 3
OM humanoide Média
Inic +3; Sentidos Percepção +6
DEFENSIVA
MÓDULO
CA 21, toque 14, desprevenido 17 (+4 armadura, +3 Destreza, +3
escudo, +1 esquiva)
pv 40 (5 DV; 2d10+3d8+12)
Fort +5, Ref +6, Von +2 (+3 contra medo)
Habilidades Defensivas bravura +1, evasão, pressentir armadilhas +1
OFENSIVA
Deslocamento 9 m
Corpo a Corpo rapieira op +7 (1d6+3/18-20), escudo leve +5 (1d4+1)
À Distância besta leve op +8 (1d8/19-20)
Ataques Especiais ataque furtivo +2d6
TÁTICAS
Antes do Combate Caso os PJs notem Aglanda antes do combate
iniciar, ela bebe sua poção de invisibilidade.
Durante o Combate Aglanda prefere flanquear e realizar ataques
furtivos, e irá lutar junto de um ou mais acólitos para fazer isso.
Moral Aglanda luta até chegar a 10 pontos de vida ou menos; então
ela bebe sua poção de invisibilidade (caso ainda não tenha bebido)
e foge da cidade.
ESTATÍSTICAS
For 16, Des 16, Con 13, Int 8, Sab 12, Car 10
BBA +4; BMC +7; DMC 21
Talentos Ataque com Escudo Aprimorado, Combate com
Duas Armas, Esquiva, Foco em Arma (rapieira), Foco
em Escudo, Mobilidade, Vitalidade
Perícias Acrobacia +11, Blefar +6, Conheci-
mento (local) +5, Furtividade +11, Intimidação
+7, Operar Mecanismo +11, Percepção +8
Idiomas Comum
QE proeza de ladino (treinamento com
arma), encontrar armadilhas +1
Equipamento de Combate poção de curar
ferimentos moderados, poção de invisibilida-
de; Outros Equipamentos bastões solares
(2), besta leve obra-prima com 20 virotes,
corselete de couro +1, escudo de aço leve +1, fer-
ramentas de ladrão, máscara de ferro Razmiri,
rapieira obra-prima, robes negros, 134 po
Acólitos de Razmir ND 1/2
XP 200 cada
Humanos(as) combatentes 2
OM humanoide Médio
Inic +0; Sentidos Percepção +1
DEFENSIVA
CA 15, toque 10, desprevenido 15
(+3 armadura, +2 escudo)
pv 13 cada (2d10+2)
Fort +4, Ref +0, Von -1
OFENSIVA
Deslocamento 9 m
Corpo a Corpo espada curta +5 (1d6+2/19-
20) ou
porrete +4 (1d6+2 não letal)
Aglanda À Distância adaga +2
(1d4+2/19-20)
20
TÁTICAS PJs – seus seis acólitos então se aproximam dos PJs, pegam
Antes do Combate Os acólitos estão mau escondidos próximos e suas armas, e recolhem qualquer equipamento que os PJs
desesperadamente esperam que os PJs se rendam. tenham largado. Aglanda e seus acólitos imediatamente le-
Durante o Combate Os acólitos investem no PJ mais próximo vam os PJs capturados a Iramine na Câmara da Joia (área
como um grupo e se juntam na batalha, esperando que seus M).
números possam subjugar oponentes individuais.
Moral Os acólitos lutam enquanto Aglanda estiver lutando. Caso I. Sentinelas Brilhantes (ND 6)
ela morra ou fuja, os acólitos fogem por suas vidas.
ESTATÍSTICAS
Duas colunas cobertas de ouro esculpidas de forma a lembrar
For 15, Des 11, Con 12, Int 8, Sab 9, Car 10
mulheres guerreiras flanqueiam a entrada para outra ponte so-
BBA +2; BMC +4; DMC 14
bre os canais da cidade.
Talentos Foco em Arma (espada curta), Foco em Escudo
Criaturas: Duas colunas cariátides cobertas de ouro
Perícias Cavalgar +3, Intimidação +5, Percepção +1
guardam a ponte mais ao sul no Segundo Anel. Elas pa-
Idiomas Comum
recem estátuas normais, embora douradas, suportando o
Equipamento adagas (2), corselete de couro, escudo de madei-
teto da ponte; os PJs precisam de um teste de Percepção
ra leve, espada curta, máscara de ferro Razmiri, porrete, robes
CD 20 para notar que as estátuas estão vivas. Estas sentine-
brancos, 2d10 po cada
las brilhantes foram criadas com a habilidade de conjurar
escudo arcano e são armadas com falciones cobertas de ouro.
Desenvolvimento: Embora este seja muito provavel-
As estátuas se animam assim que qualquer um tentar pisar
mente um combate de encontro, existe uma chance dos PJs
na ponte, exceto se forem mostradas a chave para Xin-Gra-
acreditarem que Aglanda clamará grandes números de cul-
far, que é como Iramine e seus cultistas passaram por estes
tistas espreitando e se render. Caso o façam, Aglanda chama
guardiões. Use o mapa Guardião do Ouro na página 19 para
por “alguns” de seus acólitos para emergir e desarmar os

21

este encontro. As sentinelas brilhantes estão paradas nos
dois lados da entrada da ponte no caminho dos PJ.
Sentinelas Brilhantes ND 4
XP 1.200 cada
Coluna cariátide revestida de ouro (Bestiário Bônus do Pathfinder
RPG 8, Advanced Bestiary 169)
M constructo Médio
Inic +0; Sentidos visão no escuro 18, visão na penumbra; Percepção -1
DEFENSIVA
CA 18, toque 6, desprevenido 18 (-4 Destreza, +4 escudo, +8 natural)
pv 36 cada (3d10+20)
Fort +1, Ref -3, Von +0
Habilidades Defensivas estilhaçar armas, fortificação leve; RD 5/–;
Imunidades características de constructo, fogo, magia
Fraquezas vulnerabilidade a eletricidade
OFENSIVA
Deslocamento 3 m
Corpo a Corpo falcione op +8 (2d4+6/18-20)
Habilidades Similares a Magia (NC 10º; concentração +8)
1/dia – escudo arcano
TÁTICAS
Antes do Combate As sentinelas brilhantes ativam sua magia es-
cudo arcano assim que detectarem os PJs (já incluído em suas
estatísticas).
Durante o Combate As sentinelas brilhantes se movem para enga-
jar com quaisquer criaturas tentando atravessar a ponte.
Moral As sentinelas brilhantes lutam até serem destruídas, se des-
fazendo em destroços de ouro quando reduzidas a 0 pontos de
vida.
Estatísticas Base Sem suas magias escudo arcano, as sentinelas
brilhantes possuem as seguintes estatísticas: CA 14, toque 6,
desprevenido 14.
ESTATÍSTICAS
For 18, Des 3, Con –, Int –, Sab 9, Car 7
BBA +3; BMC +7; DMC 13 (não pode ser desarmada)
Talentos Iniciativa AprimoradaB
QE estátua
Equipamento falcione obra-prima
HABILIDADES ESPECIAIS
Estátua (Ex) Uma sentinela brilhante pode perfeitamente perma-
necer parada, emulando uma estátua. Um observador deve ob-
ter sucesso em um teste de Percepção CD 20 para notar que a
coluna cariátide está viva.
Estilhaçar Armas (Ex) Sempre que um personagem atingir uma
coluna cariátide com uma arma (mágica ou mundana), a arma
sofre 3d6 pontos de dano. Aplique a dureza da arma normal-
mente. Armas que sofrerem qualquer quantidade de dano em
excesso à sua dureza adquirem a qualidade quebrada.
Fortificação Leve (Ex) Sempre que um ataque furtivo ou acerto crí-
tico for desferido contra uma criatura revestida de ouro, existe
25% de chance que esse dano adicional seja anulado e o dano
jogado normalmente.
Imunidade a Magia (Ex) Uma sentinela brilhante é imune a qual-
quer magia ou habilidade similar a magia que permita resis-
22
MÓDULO
tência a magia. Além disso, certas magias e efeitos funcionam
diferentemente contra a criatura. A magia transmutar pedra em
lama causa 1d6 pontos de dano por nível de conjurador a uma
sentinela brilhante, sem teste de resistência. Transmutar lama em
pedra, por outro lado, cura todos os pontos de vida perdidos. A
magia pedra em carne não causam dano à estrutura da sentinela
brilhante mas anula sua redução de dano e imunidade a magia
por 1 rodada completa.
Tesouro: Após as colunas cariátides serem derrotadas, os
PJs podem clamar suas falciones.
Parte Quatro: O Terceiro Anel
O Terceiro Anel de Xin-Grafar é a fonte dos poderosos flu-
xos de ouro derretido, e como tal, nunca inunda com ouro.
O Terceiro Anel fica 12 metros acima do nível do Segundo
Anel, e seu teto possui 12 metros de altura. Uma pequena
edificação fica sobre uma rocha lisa dentro do Terceiro
Anel, completamente cercada por um canal de ouro derreti-
do de 7,5 metros de largura e acessível somente por uma pe-
quena ponte – esta ponte, entretanto, não possui nenhuma
das proteções mágicas das pontes no Primeiro e Segundo
anéis (veja mapa na página 25). Qualquer PJ atravessando
a ponte (ou andando pela edificação) sem qualquer tipo de
proteção contra fogo sofre dano completo do calor do canal
de ouro derretido conforme detalhado na página 14.
A edificação no centro do anel é o Tabernáculo da Joia do
Ouro Perpétuo, o coração do poder da cidade. Ela tem cerca
de 9 metros de altura e é coberta por um teto dourado afu-
nilado. A edificação possui uma porta na parede sul e ne-
nhuma janela. O lado de fora do tabernáculo é coberto com
runas antigas ornadas de ouro do chão ao teto. Um teste de
Conhecimento (história) ou Linguística CD 30 revela que
as runas são proteções Thassilonianas contra roubos. En-
tretanto, elas não são mágicas, são meramente decorativas.
J. O Guardião da Joia (ND 7)
Um enorme dragão esquelético, coberto da cabeça à cauda
em ouro e brilhando com o verde cintilante do teto, se põe de
guarda na ponte à frente. Ao perceber intrusos, ele bate suas
asas esqueléticas e abre sua mandíbula enorme e começa a
caminhar à frente pelo chão.
Criatura: Conforme os PJs se aproximam da ponte que
leva ao tabernáculo no centro do Terceiro Anel, eles encon-
tram o maior guardião de Tar-Baphon, um dragão de ouro
jovem que ele capturou, torturou e então assassinou. Tar-
-Baphon esfolou a carne do corpo do dragão e animou seu
esqueleto como um guardião morto-vivo único, preparado
para defender a cidade e proteger a joia do ouro perpétuo a
qualquer custo. Embora o dragão azarado tenha mantido
sua inteligência, magias, habilidades similares a magia e
arma de sopro, o processo de reanimação e isolação mile-
nar lhe transformou em pouco mais que uma besta louca e
malevolente que ataca quaisquer intrusos na cidade.
 Ao longo dos séculos, as inundações repetidas de ouro
cobriram o dragão dourado que um dia foi majestoso de
ouro, encouraçando toda sua estrutura esquelética em me-
tal brilhante. O dragão guarda a ponte para o Terceiro Anel
e, embora não possa mais voar, é capaz de nadar e é imune
a dano de fogo, e frequentemente abandona seu posto para
nadar nos canais de ouro derretido da cidade.
Iramine e seus cultistas simplesmente se esconderam
até o dragão ir nadar e então cruzaram a ponte e entraram
na área K. Quando o fizeram, eles ativaram um antigo co-
mando dormente dado ao dragão pelo próprio Tar-Baphon:
caso alguém entre no Terceiro Anel, ele mantém guarda na
ponte e ataca qualquer um entrando ou saindo. Como Ira-
mine e seus cultistas remanescentes estão do lado de den-
tro, os PJs devem encarar o dragão sozinho.
O dragão permanece no lado norte da ponte, sobre o
canal, protegendo a inclinação do Terceiro Anel vindo do
Segundo Anel. Ele é imune ao dano de fogo que a aproxi-
mação do canal causa e tenta manter os PJs na ponte para
que eles sejam afetados pelo calor do canal.
Dragão de Tar-Baphon ND 7
XP 3.200
23
Morto-vivo único
OM constructo (fogo) Grande
Inic +4; Sentidos sentidos de dragão; Percepção +15
DEFENSIVA
CA 22, toque 9, desprevenido 22 (+4 armadura, +4 escudo, +5 na-
tural, -1 tamanho)
pv 85 (10d8+40)
Fort +7, Ref +3, Von +9
Habilidades Defensivas fortificação leve, resistência a canalização
+4; RD 5/concussão; Imunidades características de morto-vivo,
fogo, frio, mísseis mágicos (do escudo arcano)
Fraquezas vulnerabilidade a eletricidade
OFENSIVA
Deslocamento 15 m, nadar 15 m
Corpo a Corpo mordida +13 (2d6+10), 2 garras +13 (1d8+7), 2 asas
+11 (1d6+3), golpe com cauda +11 (1d8+10)
Espaço 3 m; Alcance 1,5 m (3 m com a mordida)
Ataques Especiais arma de sopro (cone de 12 m, 4d10 de dano de
fogo, Reflexos CD 19 reduz à metade, usável a cada 1d4 rodadas)
Habilidades Similares a Magia (NC 10º; concentração +14)
À vontade – detectar o mal
Magias Conhecidas de Feiticeiro (NC 1º; concentração +5)
1º (4/dia) – armadura arcana, escudo arcano

No Coração de Xin-Grafar
Antes de entrar no Terceiro Anel, os PJs devem todos estar
pelo menos no 6° nível. Se não estiverem, use a tavela de
Encontros Aleatórios de Xin-Grafar na páginas 17 para dar
a eles exeriência o suficiente para alcançar o nível 6. Como
esse é o clímax da trilogia de aventuras Preço da Imor-
talidade, os encontros no Terceiro Anel são bem difíceis.
MJs devem dar aos PJs oportunidades de descansar e se
recuperarem (talvez extendendo a contagem da enchente
de ouro, se necessário) para a preparação para entrarem
no Terceiro Anel.
0 (à vontade) – abrir/fechar, detectar magia, sangrar (CD 14), toque
da fadiga (CD 14)
TÁTICAS
Antes do Combate O dragão de Tar-Baphon conjura armadura ar-
cana e escudo arcano em si mesmo assim que detecta intrusos.
Durante o Combate O dragão inicia o combate com sua arma de
sopro, tentando atingir o máximo de inimigos possíveis em seu
efeito. Ele continua a usar sua arma de sopro sempre que ela
estiver disponível, mas caso a maioria dos inimigos pareça resis-
tente a dano de fogo, ele abre mão do sopro em favor de ataques
corpo a corpo. O dragão usa Golpe Avassalador para tentar
derrubar oponentes da ponte no canal de ouro derretido abaixo.
Moral Ligado à cidade por magias antigas, o dragão luta até ser
destruído.
Estatísticas Base Sem suas magias, o dragão de Tar-Baphon possui
as seguintes estatísticas: CA 14, toque 9, desprevenido 14.
ESTATÍSTICAS
For 25, Des 10, Con –, Int 18, Sab 15, Car 18
BBA +7; BMC +15; DMC 25 (29 contra derrubar)
Talentos Ataque Poderoso, Ataques Múltiplos, Encontrão Aprimo-
rado, Estocar, Golpe Avassalador, Iniciativa Aprimorada
Perícias Artes Mágicas +17, Conhecimento (arcano) +17, Escalar
+20, Furtividade +9, Intimidação +17, Natação +25, Percepção
+15, Sentir Motivação +15
Idiomas Comum, Dracônico, Élfico, Thassiloniano
HABILIDADES ESPECIAIS
Fortificação Leve (Ex) Sempre que um ataque furtivo ou acerto crí-
tico for desferido contra uma criatura revestida de ouro, existe
25% de chance que esse dano adicional seja anulado e o dano
jogado normalmente.
Tesouro: Um teste de Percepção CD 20 bem sucedido
permite os PJs encontrarem o tesouro do dragão escondido
em um prédio arruinado bem próximo do Terceiro Anel.
Embora seja uma versão morta-viva deturpada de sua for-
ma anterior, a necessidade de acumular tesouro do dragão
permanece, e ao longo dos séculos ele coletou uma peque-
na pilha de itens pela cidade. O tesouro contém 50 objetos
cobertos de ouro que não valem nada, 1.265 po em moedas
soltas, um machado de batalha de adamante coberto de
ouro, um broche da proteção coberto de ouro, uma trombeta
das névoas coberta de ouro, e uma pequena caixa de metal
24
MÓDULO
coberta de ouro contendo três poções de curar ferimentos mo-
derados.
K. Abismo das Moedas Falsas (ND 7)
A porta do Tabernáculo da Joia do Ouro Perpétuo está tran-
cada (Operar Mecanismo CD 30 para destrancar), mas Ira-
mine e seus cultistas usaram a chave de Xin-Grafar para
superar a tranca. Quando os PJs abrirem a porta para a área
K, leia ou parafraseie o seguinte.
A porta se abre para revelar uma pequena borda de 3 por 4,5
metros de lado sobre um fosso cheio de moedas de ouro. Uma
plataforma de tamanho similar permanece sobre o fosso no
norte. Uma porta está parcialmente aberta na parede norte da
plataforma. Uma corda se estica sobre o fosso, presa por pítons
às paredes norte e sul próximas às portas. O teto se fecha em
arcos altos sobre as plataformas.
As moedas no fosso são reais. O fosso em si possui 13,5
metros de profundidade e está cheio de moedas até 4,5 me-
tros de profundidade, ficando 9 metros abaixo da altura
do solo. Tanto as plataformas norte quanto sul possuem
apoios para as mãos escavados em ambos os lados, reque-
rendo somente um teste de Escalar CD 10 para subir ou
descer de qualquer uma das plataformas. A sala não é na-
turalmente iluminada, embora a luz emane da porta aberta
na beirada norte, deixando as plataformas sob penumbra e
o fosso no escuro. O teto fica 6 metros de altura acima das
plataformas.
Criatura: Assim que os PJs entrarem na sala, uma naga
negra aparece no fosso de moedas 9 metros abaixo. A naga
está para sempre ligada a esta sala através de um ritual an-
tigo que Tar-Baphon conjurou para prendê-la aqui. A sala
não é uma armadilha – em vez disso, a naga negra vive em
uma bolha de estase, invisível e indetectável, até que uma
criatura viva entre na sala. Neste momento, a naga é liberta-
da de seu estase para patrulhar o fosso de moedas.
Caso a naga possa ferir os PJs nas plataformas acima,
ela irá, mas caso contrário, ela espera que eles desçam (ou
caiam) no fosso. Devido ao efeito do estase, a naga estará
lenta (como a magia lentidão) pelas primeiras 1d6 rodadas
do combate. Este “enjoo de estase” reduz o ND do encontro
para 7, e dá aos PJs algumas rodadas antes da naga poder
utilizar todas suas habilidades para derrotá-los.
Adicionalmente, um sacerdote de Razmir, um dos mui-
tos cultistas Razmiri se escondendo na área L, está assis-
tindo ao combate pela porta parcialmente aberta na parede
norte.
Perigo: Caso quaisquer personagens decidam escalar so-
bre a corda, os PJs, o sacerdote de Razmir (veja área L) e a
naga negra devem jogar a iniciativa. Os PJs podem escalar
em qualquer ordem de iniciativa que desejarem. Escalar so-
bre a corda sem nós requer um teste de Escalar CD 15; uma
falha resulta na queda no fosso de moedas abaixo. A naga
adia sua ação caso veja alguém caindo no fosso. No turno
do sacerdote de Razmir, ele abre a porta da área L e corta
a corda, derrubando qualquer um sobre a corda no fosso, e
depois recua à área L. Qualquer um segurando a corda pode
realizar um teste de Reflexos CD 18 para continuar seguran-
do-a quando bater contra a parede. Aqueles que soltarem a
corda e caírem sofrem 3d6 pontos de dano de queda quan-
do atingem o topo da camada de moedas no fosso. As moe-
das estão soltas e é difícil andar sobre elas – um PJ sobre as
moedas descobre que seus pés afundam cerca de 10 centí-
metros nas peças de ouro, o que torna qualquer movimento
bem difícil. O fosso de moedas conta como terreno difícil.
Naga Negra ND 8
pv 85 (Bestiário do Pathfinder RPG 224)
TÁTICAS
Durante o Combate Assim que os PJs pisarem sobre qualquer pla-
taforma, a naga negra os atinge com relâmpago, raio ardente e
mísseis mágicos. Assim que os PJs descerem no fosso, ela conjura
magias defensivas quando necessário e luta contra os PJs em
combate corpo a corpo, ferroando quantos deles for possível.
Moral A naga negra luta até a morte. Quando morta, seu corpo
desaparece no nada e ela ressuscita novamente em seu reino
de estase, esperando que formas de vida entrem novamente na
área K. Como resultado, os PJs podem ter que lutar com ela no-
vamente quando estiverem saindo da cidade.
Desenvolvimento: Caso os PJs de alguma forma atraves-
sem a corda sem lutar com a naga negra, ela escala a plata-
25
forma norte lentamente (CD 10, Escalar +2) em uma tenta-
tiva de alcançar o topo e conjurar magias nos PJs na área L
pela porta. Tenha em mente que ela está ligada à área K e
não pode sair dessa sala.
Tesouro: Há 50.000 moedas de ouro no fosso, caso os
PJs gastem tempo para contar todas ela. Infelizmente, como
todas elas foram criadas usando a joia do ouro perpétuo (veja
Apêndice 3), não podem ser removidas da cidade.
L. Antecâmara da Joia (ND 6)
Esta grande sala possui o teto arqueado e alto, e o chão feito
de placas brancas simples. Quatro estátuas emolduram a sala,
duas delas recuadas em alcovas largas na parede sul e duas
contra a parede norte. As estátuas nas alcovas sul são esculpi-
das em granito polido como vidro. Ambas retratam o mesmo
homem, alto e magnificente com a cabeça cheia de cabeços
esvoaçantes. Elas estão completamente nuas, e cada estátua
está com uma mão para trás enquanto a outra aponta para sua
gêmea. Quando vistas pela frente, as estátuas parecem uma
imagem espelhada da mesma pessoa. As duas estátuas contra
a parede norte são esculpidas de um mármore levemente jas-
peado e representam duas mulheres diferentes, nuas da cintu-
ra pra cima e vestidas com robes da cintura pra baixo. A estátua
leste faz escárnio e aponta acusando uma porta de madeira na
parede norte. A estátua oeste ri e aponta para a porta com uma
expressão curiosa.

As estátuas mostram a aparência próxima dos habitantes
Kestrill originais de Xin-Grafar, mas seu propósito e signi-
ficado foram perdidos na história milhares de anos atrás. O
teto possui 6 metros de altura nesta sala.
Criaturas: Os cultistas Razmiri remanescentes estão
aqui, protegendo Iramine e a câmara à frente dos PJs. Ira-
mine está sozinha na Câmara da Joia do Ouro Perpétuo
(área M) e ordenou seus cultistas a espera-la aqui e não a
perturbarem. Seu segundo arauto, Naramoc, está na alcova
oeste (provavelmente invisível); um dos sacerdotes espera na
alcova leste; e um segundo sacerdote está próximo da porta
da área K, preparado para cortar a corda. Caso fique ciente
da presença dos PJs na área K, o sacerdote à porta se junta
a seu companheiro na alcova oeste após cortar a corda. Os
cultistas não esperam os PJs falarem e atacam no momento
em que eles entrarem na sala.
Naramoc, Arauto de Razmir ND 4
XP 1.200
Humano guerreiro 2/ladino 3
pv 40 (veja Aglanda, página 20)
TÁTICAS
Antes do Combate Após ser alertado da presença dos PJs na área
K, Naramoc bebe sua poção de invisibilidade.
Durante o Combate Naramoc trabalha com seus sacerdotes para
flanquear oponentes e realizar ataques furtivos.
Moral Naramoc sabe que ele enfrentará um destino pior do que a
morte nas nãos de Iramine caso falhe com ela, portanto ele luta
até a morte.
Sacerdotes de Razmir (2) ND 2
XP 600 cada
Humanos(as) guerreiro 2/ladino 1
OM humanoide Médio
Inic +2; Sentidos Percepção +6
DEFENSIVA
CA 19, toque 13, desprevenido 16 (+4 armadura, +2 Destreza, +1 es-
quiva, +2 escudo)
pv 25 cada (3 DV; 2d10+1d8+6)
Fort +4, Ref +4, Von +1 (+2 contra medo)
Habilidades Defensivas bravura +1
OFENSIVA
Deslocamento 9 m
Corpo a Corpo rapieira +4 (1d6+3/18-20), escudo leve +3 (1d4+1) ou
porrete +5 (1d6+3 não letal)
À Distância besta leve +6 (1d8/19-20)
Ataques Especiais ataque furtivo +1d6
TÁTICAS
Durante o Combate Os sacerdotes trabalham com Naramoc e seus
pares para flanquear oponentes e realizar ataques furtivos.
Moral Com mais medo de Iramine que dos PJs, os sacerdotes lu-
tam até a morte.
ESTATÍSTICAS
For 16, Des 15, Con 13, Int 8, Sab 12, Car 10
BBA +2; BMC +5; DMC 18
26
MÓDULO
Talentos Ataque com Escudo Aprimorado, Combate com Duas Ar-
mas, Esquiva, Foco em Escudo
Perícias Acrobacia +7, Blefar +4, Furtividade +7, Intimidação +5,
Operar Mecanismo +8, Percepção +6, Prestidigitação +6
Idiomas Comum
Equipamento de Combate bastão de fumaça, poção de curar feri-
mentos leves (2); Outros Equipamentos bastões solares (2), besta
leve obra-prima com 20 virotes, corselete de couro +1, escudo de
aço leve obra-prima, ferramentas de ladrão, máscara de ferro
Razmiri, porrete, rapieira obra-prima, robes cinzas, 2d10 po cada
Desenvolvimento: Caso os PJs capturem quaisquer cul-
tistas, eles imploram por misericórdia e rapidamente reve-
lam que Iramine está na próxima sala. Caso os PJs os inter-
roguem mais a fundo, os cultistas podem dizer aos PJs tudo
sobre sua jornada até aqui. Além disso, os cultistas sabem
que Iramine está obcecada em retornar à Cidade da Morte
Dourada há anos, e nesse momento, ela planeja tirar a joia
do ouro perpétuo da cidade. Os sacerdotes sabem que Iramine
visitou a cidade antes e que enviou seus cultistas a Kassen
para recuperar os pedaços do amuleto para formar a chave
que ela carrega agora. Os cultistas soltam todas estas infor-
mações voluntariamente caso capturados, esperando que os
PJs os deixem vivos por cooperarem. Os cultistas também
revelam que os espíritos normalmente bons de Iramine
ficaram negros conforme eles se aproximaram da ilha e,
desde que entraram na cidade, ela não falou com eles nem
lhes deu comandos. Após cruzarem o fosso na área K e luta-
rem com a naga negra, Iramine ordenou aos cultistas para
ficarem na área L e está sozinha na próxima sala há horas.
Tesouro: As estátuas antigas nesta sala podem valer até
700 po cada para um colecionador, mas cada uma pesa mais
de 250 quilos.
M. A Câmara da Joia (ND 8)
Esta câmara possui o teto alto e arqueado, um piso de pedra
simples e paredes de granito sem nenhum adorno. Um grande
pedestal quadrado elevado a 4,5 metros ocupa o centro da sala.
No meio do pedestal está um bloco cinza de pedra com uma
mão fechada esculpida na mesma pedra se erguendo do centro
do bloco. A mão está vazia. A sala é insuportavelmente quente,
e ao entrar nela, parece que vocês entraram em um forno.
Esta câmara é o repositório da joia do ouro perpétuo, que
agora está em posse de Iramine. A temperatura na Câmara
da Joia é de 48 graus célsius – tão quente quando um dia
de verão no deserto. Exposição prolongada a tamanho calor
gera sérias adversidades. Qualquer um na sala deve realizar
um teste de Fortitude a cada 10 minutos (CD 15, +1 para cada
teste prévio) ou sofre 1d4 pontos de dano não letal. Perso-
nagens vestindo roupas pesadas ou uma armadura de qual-
quer tipo sofrem -4 de penalidade em seus testes. Qualquer
um que sofrer dano não letal do calor agora sofre insolação
e está fatigado. Veja a página 444 do Livro Básico do Pathfin-
der RPG para detalhes adicionais sobre os perigos do calor.
 Criaturas: Iramine está aqui e possui a joia do ouro perpé- Magias Preparadas (NC 7º; concentração +9; 10% de chance de
tuo. Quando os PJs entrarem, ela já terá conjurado magias falha)
defensivas em si mesma e permanece a oeste do pedestal, 4º – tempestade glacial (+2 de dano)
esperando pela chegada dos PJs. Ela está completamente 3º – bola de fogo (+2 de dano, CD 17), relâmpago (+2 de dano, CD 17)
sob influência da joia e não irá soltá-la exceto se for morta 2º – nublar (já conjurada), raio ardente (2, +2 de dano), teia (CD 15)
ou incapacitada de alguma forma. Iramine pretende en- 1º – escudo arcano (já conjurada), toque gélido (CD 13), mísseis má-
contrar uma forma de retirar o artefato de Xin-Grafar e não gicos (3, +2 de dano)
tolerará qualquer interferência dos PJs. Ela não sabe que 0 (à vontade) – detectar magia, globos de luz, ler magias, luz
Tar-Baphon a fez impossível de retirar dali e que ela pode Escolas Opostas Ilusão, Transmutação
passar o resto de sua vida na cidade tentando remover a TÁTICAS
joia. Iramine está ciente da armadilha que irá inundar a Antes do Combate Iramine já conjurou vitalidade ilusória de sua
cidade, mas acredita que a joia irá protegê-la. varinha. No momento em que ouve o combate na área L, Ira-
Iramine também possui a chave de Xin-Grafar, mine conjura escudo arcano e nublar (já refletido em suas esta-
o amuleto que ela reuniu usando os três frag- tísticas).
mentos que ela, Kassen e Asar originalmente Durante o Combate Iramine começa o combate
encontraram e utilizaram para acessar a conjurando teia, seguido por tempestade glacial
cidade séculos atrás. O amuleto é sim- e bola de fogo. Ela usa seu anel arcano vincu-
ples, desadornado e verde, preso a lado para conjurar uma utilização adicional
uma corrente prateada que brilha le- de tempestade glacial posteriormente no
vemente com uma luz azul bem fraca. combate. Caso forçada ao combate corpo a
Caso Iramine se transforme em um corpo, Iramine utiliza Golpe Vital com sua
elemental de fogo Enorme (veja Táti- lâmina curvada.
cas), o amuleto aparece brilhando Moral Caso seja reduzida a menos que 30
com um azul fraco no meio de pontos de vida, Iramine usa a joia do ouro
sua forma ardente. perpétuo (veja página 30) para se trans-
Iramine ataca no mo- formar em um elemental de fogo Enor-
mento em que os PJs en- me. Então, Iramine luta até a morte.
trarem na câmara. Estatísticas Base Sem suas magias, Ira-
mine possui as seguintes estatísticas:
Iramine ND 8 CA 19, toque 13, desprevenido 16; pv 61;
XP 4.800 sem chance de falha
Elfa evocadora 5/guerreira 1/cava- ESTATÍSTICAS
leira arcana 3 For 16, Des 16, Con 12, Int 14, Sab 10,
OM humanoide Média Car 8
Inic +7; Sentidos visão na pe- BBA +6; BMC +9; DMC 22
numbra; Percepção +9 Talentos Escrever Pergaminho, Espe-
DEFENSIVA cialização em Arma (lâmina curvada
CA 23, toque 13, despreve- élfica), Foco em Arma (lâmina curvada
nido 20 (+6 armadura, +3 élfica), Foco em Magia (evocação), Foco
Destreza, +4 escudo) em Magia Maior (evocação), Golpe Vi-
pv 69 (9 DV; 5d6+4d10+31) tal, Iniciativa Aprimorada, Magia Silen-
Fort +7, Ref +6, Von +6; +2 contra ciosa, Vitalidade
encantamentos Perícias Artes Mágicas +14 (+16 para
Habilidades Defensivas nublar identificar propriedades de itens má-
(20% de chance de falha) gicos), Conhecimento (arcano) +11,
OFENSIVA Conhecimento (história) +11, Conheci-
Deslocamento 9 m mento (planos) +9, Escalar +7, Natação
Corpo a Corpo lâmina curvada élfica +7, Percepção +9, Sobrevivência +5
+1 +11/+6 (1d10+7/18-20) QE elo arcano (anel de contramágica),
Ataques Especiais magia intensa (+2 familiaridade com armas, magia élfica,
de dano) treinamento diverso
Habilidades Similares a Magia de Equipamento de Combate poção de
Escola Arcana (NC 5º; concentra- curar ferimentos moderados, varinha de vi-
ção +4) talidade ilusória (NC 3º; 8 cargas); Outros
5/dia – projétil de energia (1d4+2) Equipamentos anel de contramágica (con-
Iramine
27

Dádiva de Kassen
Como recompensa por completar o arco de aventuras
Preço da Imortalidade, PJs que obtiverem sucesso em re-
tornar os fragmentos do amuleto à Cripta da Chama Eter-
na recebem uma dádiva final do espírito de Kassen. Cada
PJ recebe uma dádiva, que pode ser usada de uma das
seguintes maneiras. Uma vez usada, a dádiva é encerrada
completamente.
• Use a dádiva para adicionar 1d6 a uma única jogada de
d20. A dádiva de ser usada depois da jogada ser realiza-
da mas antes do resultado ser revelado.
• Conjuradores podem usar a dádiva para recuperar
qualquer magia que tenham acabado de conjurar. Isto
funciona como uma pérola do poder, é uma ação livre, e
deve ser usada na rodada em que a magia é conjurada.
Conjuradores espontâneos podem usar a dádiva para
conjurar uma magia conhecida sem gastar um de seus
usos por dia.
• Use a dádiva para automaticamente se estabilizar quan-
do estiver com pontos de vida negativos e morrendo.
tém dissipar magia), bolsa de componentes de magia, camisão de
cota de malha +1, chave para Xin-Grafar, grimório (contém todas
as magias acima mais todas as magias de nível 0, alarme, ataque
certeiro, dissipar magia, imobilizar pessoa, invisibilidade e levitação)
joia do ouro perpétuo (veja página 30), lâmina curvada élfica +1 e
manto de resistência +1
Conclusão
Assim que os PJs derrotarem Iramine e recuperarem a cha-
ve para Xin-Grafar, eles devem estar interessados em devol-
vê-la para Reginar em Tamran para que possam retornar os
fragmentos do amuleto à Cripta da Chama Eterna e colocar
os espíritos de Kassen e Asar para descansar. Enquanto o
cronômetro para as inundações de ouro derretido ainda
não tiver encerrado, os PJs podem retornar à entrada da ci-
dade e selar os portões atrás deles – os portões podem ser
abertos ou selados simplesmente tocando o amuleto nas
portas.
É possível que os PJs não alcancem Iramine antes da
cidade inundar com ouro derretido e eles ficarem pre-
sos dentro dela. Caso os PJs levem mais de 66 horas para
encontrar Iramine após entrarem na cidade, completar a
aventura fica muito mais difícil. Caso a cidade inunde, des-
cubra quais passos os PJs devem seguir para sobreviver ao
ouro derretido – como ficarem acima da linha de ouro e
como lidar com o calor e os baixos níveis de oxigênio após
a inundação, por exemplo.
Os grandes tesouros dentro da Cidade da Morte Doura-
da podem se provar uma grande tentação para alguns gru-
pos, e eles podem não querer devolver o amuleto para Regi-
nar – ou mesmo voltar para Tamran ou Kassen. Caso os PJs
permaneçam na cidade, eles ainda devem conter a inunda-
28
MÓDULO
ção de ouro derretido. Caso saiam da cidade, planejando
retornar após a inundação, os PJs descobrem que a chave só
pode abrir a cidade uma vez a cada 10 anos. Após a cidade
inundar, os portões se fecham e não podem ser abertos no-
vamente por uma década. Além disso, caso não devolvam o
amuleto, Reginar contrata outro grupo de aventureiros para
caçar os PJs (assim como eles caçaram Iramine) e recuperar
a chave da cidade. Caso os PJs façam esta escolha, Reginar
e o Desbravador Cygar em Kassen se tornam inimigos dos
PJs e os perseguem até os confins de Golarion.
Assumindo que os PJs sejam bem sucedidos em recla-
mar o amuleto e retornar à praia no Forte Patamar a tempo,
eles podem retornar a Tamran no Bruma Negra. Caso levem
mais de 10 dias, Capitão Walren já terá retornado a Tamran
acreditando que os PJs estão mortos. Felizmente, PJs esper-
tos podem lembrar que Iramine e seus cultistas também
tinham um barco. Caso os PJs procurem pelas costas pró-
ximas do Forte Patamar, eles podem encontrar o barco de
Iramine, o Pé da Bruxa, ancorado em uma enseada 7,5 qui-
lômetros ao norte do Forte Patamar. A tripulação do barco
aparentemente não está em lugar nenhum, embora evidên-
cias sugiram que eles foram carregados para o interior da
ilha por um bando de homens-lagarto alguns dias atrás.
Resgatar a tripulação pode se tornar uma missão paralela
interessante caso seus jogadores queiram permanecer mais
alguns dias se aventurando na Ilha do Terror. Caso a tripu-
lação não seja resgatada, um dos PJs terá que ter alguma
habilidade de navegação para pilotar o barco a velas de volta
pelo Lago Encarthan até Tamran.
Os PJs podem retornar a Tamran e entregar o amuleto
a Reginar ou levar o amuleto a Kassen eles próprios. Caso
eles voltem para Tamran, Reginar os convida a acompanha-
-lo até Kassen, e eles abordam no Bruma Negra uma última
vez na jornada para Kassen. Em ambos os casos, quando os
PJs retornarem a Kassen, eles serão cumprimentados por
Cygar e recebidos como grandes heróis. O vilarejo inteiro
se movimenta em uma festa à sua honra, e no próximo dia,
Cygar e Reginar lideram os PJs e outros cidadãos impor-
tantes da cidade de volta à Cripta da Chama Eterna. Regi-
nar instrui os PJs a quebrar o amuleto novamente em três
partes e colocar um pedaço na tumba de Kassen e outro na
tumba de Asar. Recolocar os fragmentos dos amuletos põe
seus espíritos para descansar, e a Cripta da Chama Eterna
pode ser utilizada novamente para os ritos de passagem
para cidadãos jovens do vilarejo. O espírito de Kassen apa-
rece uma última vez, agradecendo os PJs por derrotarem
Iramine e recuperarem a chave. Ele toca cada um dos PJs
na cabeça, consagrando uma dádiva sobre eles (veja a barra
lateral) antes de desaparecer completamente.
Reginar fica com o terceiro fragmento do amuleto e o
leva para Absalom, onde ele o coloca nos cofres sob o Gran-
de Pavilhão da Sociedade dos Desbravadores, esperançosa-
mente mantendo a letal Cidade da Morte Dourada de Tar-
-Baphon trancada para sempre para o mundo exterior.
 Guardião Dourado CR6
Apêndice 1: Novo Modelo Simples XP 2.400
N constructo Médio
Criatura do Terror (CD +0) Inic -1; Sentidos visão no escuro 18 m, visão na penumbra; Per-
Criaturas com o modelo terror são corrompidas pelo con- cepção +0
tato prolongado com o Plano de Energia Negativa. Elas são DEFESINVA
aterrorizantes de se observar e desenvolveram resistências CA 19, toque 9, desprevenido 19 (-1 Des, +10 natural)
e ataques especiais. As regras de reconstrução e regras rápi- pv 64 (8d10+20)
das de uma criatura do terror são as mesmas. Fort +2, Ref +1, Von +2
Regras de Reconstrução: Tendência muda para NM; Habilidades Defensivas condutividade, onda de calor; RD 5/ada-
Sentidos adquire visão no escuro 18 m; Aura medo (como mante; Imunidade características de constructo, eletricidade,
a magia medo, 6 m, teste de Vontade CD 10 + 1/2 dos DV fogo; RM 17
raciais da criatura do terror + modificador de Carisma da OFENSIVA
criatura); Habilidades Defensivas absorção de energia ne- Deslocamento 6 m
gativa (Sob; curam 1 ponto de dano a cada 3 pontos de dano Corpo a Corpo 2 pancadas +12 (1d8+4 mais 1d6 fogo)
que ataques de energia negativa iriam causar; uma criatura Ataques Especiais calor, destruição derretida
do terror não recebe teste de resistência contra ataques de ESTATÍSTICAS
energia negativa); Imune efeitos de medo. For 18, Des 9, Con –, Int –, Sab 11, Car 1

Apêndice 2: Novo Monstro BBA +8; BMC +12; DMC 21

ECOLOGIA
Ambiente qualquer
Guardião Dourado Organização solitário ou grupo (2-4)
Esta estátua dourada parece ter sido Tesouro nenhum
feita de placas de ouro sólidas, Habilidades Especiais
sua aparência dourada escul- Calor (Ex) O corpo de um guardião
pida conta detalhes impressio- dourado gera calor intenso, causando
nantes entalhados como uma 1d6 pontos de dano de fogo toda vez
réplica perturbadora de um que atinge um ataque em combate com
rosto humano. corpo a corpo, ou em cada rodada que
agarra. Criaturas atacando um guar-
dião dourado com golpes desarmados
ou armas naturais também são sujeitos
ao calor do guardião dourado.
Condutividade (Ex) Um ataque mágico
que causa dano de eletricidade aumen-
ta a velocidade de um guardião dourado
(como a magia celeridade) por 1d4 roda-
das. Um guardião dourado não recebe teste
de resistência contra efeitos de eletricidade.
Destruição Derretida (Ex) Quando reduzido a
0 pontos de vida, um guardião dourado sobre-
aquece e instantaneamente se derrete em uma
pilha de ouro derretido. Todas as criaturas num
raio de 3 metros sofrem 6d6 pontos de dano de
fogo; um teste de Reflexos CD 14 reduz o dano à me-
tade. A CD do teste é baseada em Constituição.
Onda de Calor (Ex) O intenso calor que irradia
do corpo de um guardião dourado cria uma
onda visível no ar que torna o constructo difícil
de ver claramente. Isso funciona como a magia
borrar (NC 8º), com exceção deque não pode ser
dissipada.

Guardião Guardiões dourados são autômatos huma-

Dourado noides formados de ferro, aço e, em sua maioria,

29

ouro. A aparência deles pode variar de formas humanoides
rugosas a conglomerações de moedas de ouro em forma de
estátua a estátuas douradas impressionantemente detalha-
das com faces estranhamente humanas. Guardiões doura-
dos são energizados por um núcleo ardente de ouro puro
derretido, que irradia um calor cintilante.
Guardiões dourados não podem falar e se movem com o
som de metal esfregando em metal. Um guardião dourado
tem 2,10 metros de altura e pesa 750 quilos.
Construção
O molde de um guardião dourado é construído de 600 qui-
los de pinos e cilindros de aço e então coberto por 50 quilos
de placas de ouro. Seu interior é cheio de 100 quilos de
ouro derretido antes do constructo inteiro ser selado. Uma
vez montado, as placas de ouro são pulverizadas com pós
raros e ervas no valor de pelo menos 300 po. Um guardião
dourado usa 15.000 po de ouro bruto em sua construção.
Guardião Dourado
NC 12º; Preço 33.300 po
CONSTRUÇÃO
Requisitos Criar Construtos, borrar, escudo de fogo,
fabricar, muralha de fogo, tarefa/missão, criador
deve ter 12º nível de conjurador; Perícia Ofícios
(ourives) CD 17; Custo 24.300 po
Apêndice 3: Novo Artefato
A Joia do Ouro Perpétuo (Artefato Maior)
Aura conjuração e transmutação forte; NC 20º
Espaço nenhum; Peso 2,5 kg
DESCRIÇÃO
A joia do ouro perpétuo é um rubi do tamanho de um punho
montado em um cetro cravejado de gemas e runas e mantido
no lugar com hastes de platina. Tar-Baphon, o Tirano Sussur-
rante, lapidou a joia do ouro perpétuo para ser a peça central de
sua cidade do tesouro, Xin-Grafar. Ele usou a joia para convocar
os rios de ouro derretido da cidade diretamente do Plano Ele-
mental da Terra e para criar muito da riqueza dentro da cidade.
Ele também colocou parte de sua inteligência na joia – não o
suficiente para torná-la um item inteligente, mas o bastante
para a joia agir de acordo com os instintos de Tar-Baphon.
Tar-Baphon enclausurou a joia no coração de Xin-Grafar,
para sempre a ligando à cidade. Caso a joia do ouro perpétuo
seja levada para além das fronteiras da cidade, ela simplesmente
desaparece e retorna ao seu pedestal no coração da cidade. Por
saber que ladrões eventualmente ganhariam acesso à cidade, Tar-
-Baphon também criou uma armadilha usando os poderes da joia.
Como a cidade é selada, a joia pode sentir intrusos entrando na ci-
dade. Quando um invasor é detectado, a armadilha de Tar-Baphon
é ativada e a cidade sofre uma inundação de ouro derretido (veja
a página 14). Esta é uma resposta automática que não pode ser
impedida.
30
MÓDULO
A joia também tem vários poderes adicionais, todos os quais o
portador automaticamente aprende a usar no momento em que
toca o artefato.
• Clariaudiência/Clarividência: À vontade, o portador da joia do ouro
perpétuo pode ouvir e ver o que acontece em qualquer parte de
Xin-Grafar simplesmente se concentrando na joia. Este poder
funciona similar à magia clauriaudiência/clarividência, mas pode
ser usada para espionar qualquer localização dentro da cidade.
• Chama Contínua: À vontade, o portador da joia do ouro perpétuo
pode fazer o artefato queimar em chamas inofensivas, como a
magia chama contínua.
• Toque de Ouro: Uma vez por dia, o portador da joia do ouro per-
pétuo pode tocar o artefato em um único objeto inanimado que
não pese mais do que 500 quilos e transmutar esse objeto em
ouro puro. O objeto retém sua forma e aparência básicas, mas
agora é composto de ouro sólido.
• Transformação Elemental: Uma vez por semana, o portador da
joia do ouro perpétuo pode se transformar em um elemental do
fogo Enorme, como a magia corpo elemental IV. A transformação
dura o tempo que o portador quiser, mas ele não pode deixar os
confins de Xin-Grafar enquanto estiver na forma elemental.
Esta habilidade permite que o portador da joia sobre-
viva às inundações de ouro derretido.
• Convocar Riqueza: Uma vez por mês, a joia do
ouro perpétuo pode convocar vastas somas de riqueza do
Plano Elemental da Terra, em qualquer forma que o porta-
dor desejar. Esta habilidade pode criar apenas fontes munda-
nas de riqueza, tais como objetos de arte, moedas, gemas ou
1
até mesmo rios de ouro derretido – mas não pode ser usada
para criar itens com propriedades mágicas.
Pelo fato da joia do ouro perpétuo conter uma porção da
vontade maléfica de Tar-Baphon, qualquer riqueza criada
com sua habilidade toque de ouro ou convocada com sua
habilidade de convocar riqueza não pode ser removida de
Xin-Grafar, exceto pelo próprio Tar-Baphon. Como a joia
em si, qualquer tesouro que for levado para fora de Xin-
-Grafar desaparece e reaparece espalhado pela cidade.
Além disso, qualquer pessoa que tocar a joia é contata-
da pela inteligência fragmentada dentro da gema e ouve
sussurros perturbadores em sua mente, urgindo ao perso-
nagem que clame a joia e jure lealdade a Tar-Baphon. Des-
se ponto em diante, a influência da joia nunca está longe da
mente do personagem. Como isto influência um PJ depende
muito do MJ. A maioria dos PJs de tendência boa vai sentir a
influência como uma dúvida chata, um desejo sutil de retornar
à cidade do tesouro e segurar a joia com as mãos novamente.
PJs de tendência maligna ou caótica podem sentir desejos mais
fortes – algumas vezes vontades incontroláveis de retornar à joia
não importando as consequências. Estas influências sussurrantes
só podem ser dissipadas completamente por remover maldição ou
magias similares (requerendo um teste de nível de conjurador CD
30).
DESTRUIÇÃO
A joia do ouro perpétuo se esfarela em pó quando jogada no poço
rúnico de ganância de Karzoug.
1
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+8
HUMANO GUERREIRO Corpo a corpo espada longa +1 +11 (1d8+7/19-20)
Escalar +9
e espada curta +6 (1d6+1/19-20)
TENDÊNCIA NB INIC +7 DESLOC 6m. Intimidação +8
Duas Armas espada longa +1 +9 (1d8+7/19-20), Nadar +5
espada curta +1 +8 (1d6+2/19-20) Percepção +4
HABILIDADES
DEFENSIVA À distância arco longo composto op +9
PV 42 (1d8+3/x3) TALENTOS
16 FOR
Combater com Duas Armas,
16 DES CA 21, toque 14, desprevinido 18 BBA +5; BMC +8; DMC 22
(+1 quando lutando com duas armas) Defesa com Duas Armas,
12 CON Especialização em Arma
Fort +5, Ref +4, Von +0 QUALIDADES ESPECIAIS (espada longa),
13 INT (+1 contra medo) treinamento em armadura 1 Especialização em Combate,
Foco em Arma (espada curta),
8 SAB
Foco em Arma (espada longa),
10 CAR Iniciativa Aprimorada

Equipamentos de Combate poções de curar ferimentos moderados (2), poção de curar ferimentos graves, poção de escudo da fé +3;
Outros Equipamentos peitoral de aço +1, espada longa +1, espada curta +1, arco longo composto op (+3 For) com 20 flechas,
anel de proteção +1, mochila, caneca de sorte, rações (6), corda de seda, 160 po

Ezren MAGIAS (NC 5)

Magias Preparadas (concentração +9)
3°—relâmpago (CD 17), voar
OFENSIVA
Corpo a corpo bengala +2 (1d6)
HUMANO MAGO À distância besta leve op +2
2°—flecha ácida, invisibilidade, teia (CD 16)
TENDÊNCIA NB INIC +3 DESLOC 9m. (1d8/19-20)
1°—área escorregadia, armadura arcana,
escudo arcano, toque elétrico BBA +2; BMC +2; DMC 11
0 (a vontade)—detectar magia, jorro ácido,
ABILITIES DEFENSIVA luz, pasmar PERíCIAS
11 FOR PV 25
Grimório: todos os acime e truques mais 1—alarme, Artes Mágicas +12
9 CA 10 causar medo, detectar mortos-vivos, leque cromático, Avaliação +12
DES mãos flamejantes, mísseis mágicos, sono;
toque 9, desprevinido 10 Conhecimento (arcano) +12
2— raio ardente.
12 CON Conhecimento (geografia) +12
Fort +5, Ref +3, Von +7 HABILIDADES ESPECIAIS Conhecimento (história) +12
18 INT Mão do Aprendiz: +6 bônus de ataque, 7/dia
Conhecimento (local) +12
FAMILIAR TALENTOS
15 SAB Furtivo (fuinha) Diplomacia +4
Escrever Pergaminho, Grande Fortitude,
Percepção +9
9 Iniciativa Aprimorada, Magia em Combate,
CAR
Magia Penetrante, Potencializar Magia, Prontidão Sentir Motivação +4

Equipamentos de Combate poção de curar ferimentos moderados, pergaminho de proteção contra energia (2), pergaminho de raio ardente, varinha de mísseis
mágicos (NC 5, 50 cargas), fogo alquímico (2); Outros Equipamentos bracedeiras da armadura +1, bengala (como clava), adaga, besta leve op com 20 virotes,
manto da resistência +1, sacola prestativa, pérola do poder (nível 1), mochila, rações (6), porta-pergaminho, bolsa de componentes de magia, grimório, 161 po

Merisiel OFENSIVA
Corpo a corpo rapieira +1 +8 (1d6+2/18-20) Acrobacia
PERíCIAS
+12
ELFA LADINA
À distância adaga +7 (1d4+1/19-20) (+17 saltar)
TENDÊNCIA CN INIC +8 DESLOC 9m. Blefar +8
Escalar +9
BBA +3; BMC +4; DMC 19 Furtividade +17
ABILITIES DEFENSIVA Intimidação +8
PV 36 Operar Mecanismo +14
12 FOR
Ataques Especiais: ataque furtivo +3d6
CA 19 Percepção +11
18 DES toque 15, desprevinido 14 QUALIDADES ESPECIAIS Prestidigitação +12
acuidade ladina, ataque surpresa,
12 CON Fort +2, Ref +8, Von +2 evasão, encontrar armadilha, imune a
(+2 bonus vs. encantamento) sono, pressentir armadilhas +2, visão TALENTOS
10 INT
Acuidade com Armas, Esquiva,
na penumbra
13 SAB
Habilidades Defensivas evasão, Iniciativa Aprimorada, Mobilidade
sentir armadilha +1, esquiva
10 CAR sobrenatural

Equipamentos de Combate poção de elegância do gato, poções de curar ferimentos moderados (2), poções de invisibilidade (2), ácido, fogo alquímico (2),
pedra trovão; Outros Equipamentos corselete de couro batido +1, rapieira +1, adagas (12), manto élfico, anel de salto, mochilha, arpéu, lanterna coberta,
óleo (5), rações (6), corda de seda, ferramentas de ladrão obra-prima, jade polida no valor de 50 po, 228 po

Kyra MAGIAS (NC 5)

Magias Preparadas (concentração +9)
OFENSIVA
Corpo a corpo cimitarra +1 +6 (1d6+2/18-20)
HUMANA CLÉRIGA DE SARENRAE 3°—cegueira/surdez (CD 17), dissipar magia, À distância besta leve op +3
TENDÊNCIA NB INIC –1 DESLOC 6m. luz ceganteD (1d8/19-20)
2°—auxílio, curar ferimentos moderadosD, BBA +3; BMC +4; DMC 14
força do touro, imobilizar pessoa (CD 16)
ABILITIES DEFENSIVA 1°—comando (CD 15), escudo de fé, favor PERíCIAS
13 PV 36 divino, santuário (CD 15), suportar elementosD Conhecimento (religião) +8
FOR
0—detectar magia, estabilizar, orientação, Cura +12
8 CA 20
DES virtude Diplomacia +9
toque 10, desprevinido 20
14 D magia de domínio; Domínio Cura, Sol Percepção +9
CON
Fort +7, Ref +1, Von +11
10 INT HABILIDADES ESPECIAIS TALENTOS
canalizar energia positiva 4/dia (CD 13, 3d6 [+5 Canalizar Punição, Canalizar
18 SAB
contra mortos vivos, ignora resistência a canalizar] Elemental, Foco em Arma
12 CAR repreender morto vivo 7/dia (1d4+2), cura espontânea (Cimitarra), Vontade de Ferro

Equipamentos de Combate pergaminho de resistir energia, varinha de curar ferimentos moderados (20 cargas); Outros Equipamentos cota de malha +1,
escudo pesado de aço +1, cimitarra +1, besta leve obra-prima com 20 virotes, manto da resistência +1, anel da proteção +1, mochila, símbolo sagrado de
ouro (com chama contínua) no valor de 300 po, rações (6), 125 po
Módulo Pathfinder
Cidade da Morte Dourada
No centro do Lago Encarthan eleva-se a letal Ilha do Terror, uma terra amaldiçoada cheia de mistérios e traição.
Escondida sob as tempestades de energia negativa da ilha, a secreta cidade do tesouro do Rei-Mago Tar-Baphon
permaneceu selada por séculos. Agora, cultistas mascarados abriram a cidade dourada de Xin-Grafar para clamar
a riqueza da cidade lendária para o Deus Vivo Razmir. Será
que os PJs conseguirão atravessar pântanos envenenados e
terras desoladas na Ilha do Terror até a Cidade da Morte
Dourada em si? E quais perigos esquecidos irão se opor
a eles conforme se esforçam e lutam para prevenir uma
religião sombria de se espalhar pelo mundo?
Cidade da Morte Dourada é uma aventura para
personagens de 5º nível, escrita para o Pathfinder
Roleplaying Game e compatível com a edição 3.5 do
RPG mais antigo do mundo. A aventura apresenta uma
mescla de lugares selvagens e masmorras que inclui uma
corrida através de uma cidade dourada arruinada para
impedir cultistas malignos antes da cidade ser inundada
com ouro derretido.
Esta aventura é localizada na lendária Ilha do Terror no
cenário de campanha Crônicas Pathfinder, mas pode
facilmente ser adaptada para ser utilizada em qualquer
mundo. Ela pode ser utilizada sozinha ou como o
capítulo final da trilogia Preço da Imortalidade, como
sequência das aventuras Cripta da Chama Eterna. e Cidade da
Morte Dourada.
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