MINISTÉRIO DO TURISMO
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA DE TURISMO DE FORTALEZA - SETFOR
ATENDIMENTO AO TURISTA
FORTALEZA
2008
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS 3
APRESENTAÇÃO 4
UNIDADE I POSTURA PROFISSIONAL E ABORDAGEM AO TURISTA 6
Postura do Profissional de Turismo ...................................................... 7
Atitudes Positivas e Obrigatórias ........................................................ 8
Qualidade no Atendimento ................................................................. 9
LISTA DE FIGURAS
APRESENTAÇÃO
No turismo essa concepção de qualificação não é diferente, uma vez que essa atividade
contribui para o desenvolvimento econômico, ela impacta os diversos setores da economia
ao gerar emprego, renda e receita, pois com o êxito dessa atividade, aumentou o interesse
de estudiosos, empreendedores e trabalhadores por essa área e a necessidade de otimizar
os serviços prestados através da busca incisiva do conhecimento.
Com efeito, o Projeto da SETFOR enceta a partir da problemática levantada pelo Plano
Nacional do Turismo quanto à qualificação profissional deficiente dos prestadores de
serviços, tanto no âmbito gerencial quanto nas habilidades específicas operacionais. Não
obstante aos objetivos desse Plano em ampliar e qualificar o mercado de trabalho é que este
Órgão propõe um Projeto de Qualificação Profissional e Técnica dos Prestadores de
Serviços em Turismo na Cidade de Fortaleza mediante a realização de cursos e de pesquisa
para levantamento da demanda por qualificação profissional e empresarial junto aos
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A primeira impressão é a que fica! Você nunca terá uma segunda chance se não
causar uma primeira boa impressão. Todo cliente/turista deseja ser atendido por um
profissional que esbanje saúde e disposição. Tanto a aparência física quanto a própria
vestimenta terão uma enorme importância no primeiro contato com o seu cliente. O carisma
deve ser expresso do começo ao fim do atendimento. O sorriso e o bom humor continuam
sendo os segredos do sucesso. O carisma, a segurança e as afinidades expressas no
primeiro contato ajudarão na qualidade e na fidelização do turista.
• Nunca chame o cliente de “você” sempre se dirija a ele com “senhor (a)”;
• Conheça e reconheça o cliente pelo nome tão logo possível, principalmente
se ele souber o seu;
• Atenção redobrada com os clientes habituais para não perderem a
importância, pois são tão necessários quanto os novos clientes;
• Cada contato com o cliente é uma oportunidade de você trazê-lo ainda mais
para sua empresa ou cidade, mesmo quando você faz parte dos “bastidores” do
espetáculo;
• Atenção triplicada com a troca de turno: passar sempre as informações
peculiares do que ocorreu durante o seu turno e se algum cliente precisará de atenção
especial no turno seguinte ao seu, ficando funcionário responsável por essa tarefa;
• Cuidado com “conversinhas” descontraídas ao recepcionar um cliente
(complexos ou defeitos físicos);
• EVITAR A TODO CUSTO DISCUTIR NA FRENTE DO CLIENTE COM SEU
COLEGA DE TRABALHO;
• Pergunte se fez boa viagem;
• Quando houver algum problema que você esteve presente ou que o cliente se
dirigiu a você para resolvê-lo, mesmo que não seja da sua responsabilidade resolver,
acompanhe a situação até o final e certifique-se de que o cliente ficou satisfeito
perguntando a ele próprio;
• Por mais que sua empresa não lhe ofereça condições de treinamentos ou
incentivos, seja sempre cortês, educado e gentil, pois você está sempre sendo
observado e avaliado e isso pode lhe custar uma oportunidade de emprego melhor;
• Você nem sempre sabe quem está a sua frente: pode ser algum parente de
seu patrão ou amigo dele, como, também, alguém que vai lá simplesmente fazer uma
avaliação do estabelecimento;
• É muito importante levar a sério os comentários, críticas ou elogios dos
clientes e quando possível passar adiante a seu superior.
• LEMBRE-SE: Se algo der errado é Fortaleza que não será lembrada com
carinho ou saudade!!! E você terá grande responsabilidade sobre isso.
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QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Não podemos deixar que os nossos
turistas prefiram sonhar com a viagem a realizá-la!! Lembre-se: O turista deve viver o seu
sonho plenamente e ao final perceber que a realidade foi bem melhor do que ele esperava.
(Encantamento)
O atendimento é o “cartão de visitas” de um estabelecimento ou localidade e pode
desencadear seu sucesso ou fracasso.
Afinal quem voltará a um local em que não foi bem tratado? Trate o turista como você
gostaria de ser tratado e provavelmente tudo sairá bem!
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
Os MVs não são apenas os primeiros contatos, mas sim todos momentos
vivenciados pelo turista.
Onde acontece?
Por meio de múltiplos canais: telefone, fax, propaganda, etc. Não necessariamente
precisa-se de um contato cara a cara.
“Os clientes (turistas) julgam os serviços que recebem, a partir da maneira pela qual
são tratados por todos aqueles com quem tem contato”.(CARL SEWELL - autor de Clientes
para Sempre).
Somados todos os MVs vivenciados pelo turista forma-se o Ciclo de Serviços, que é
como uma corrente onde a cada Momento da Verdade funciona como um elo. Portanto, um
único Momento da Verdade desastroso compromete todo o ciclo, é como se um elo tivesse
se partido.
O atendimento é um elo importantíssimo dessa corrente de relacionamento com o
turista. Por sua posição estratégica, deve ser fortíssimo, formado por pessoas motivadas,
competentes e que, acima de tudo, amam lidar com pessoas.
O processo de encantamento do turista deve ser melhorado continuamente. Não pára
nunca!
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• Preço justo: Já ouviram dizer que o preço para o turista é um e o preço para
o nativo é outro? Pois é, isso não pode acontecer. Mancha a imagem da região e
aborrece o visitante que provavelmente não voltará (pelo menos naquele
estabelecimento).
PERCEPÇÃO DO ATENDIMENTO
ele só aceita se estiver bem gelada, caso contrário, é bem provável que vá para outro
local.
ATENDENDO AO TELEFONE
ATITUDES ABOMINÁVEIS
ETIQUETA URBANA
Entender de etiqueta não é só saber arrumar pratos, talheres e taças sobre a mesa.
Vai muito além disso. Apesar de muitos pensarem que o conceito está ultrapassado, ele está
mais presente no comportamento das pessoas do que se pode imaginar. Usar as regras de
etiqueta no dia-a-dia torna o convívio entre as pessoas mais fácil. Se todos se
comunicassem através da gentileza, da boa educação e do respeito, o mundo iria ficar muito
mais agradável.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
1. Autoconhecimento
2. Autodomínio
3. Automotivação
4. Empatia
5. Habilidades Sociais
Lidar bem com as emoções nos relacionamentos; interagir com facilidade; utilizar
essas habilidades para liderar, negociar e solucionar divergências, bem como para a
cooperação e o trabalho em equipe. Ter alegria no convívio com as pessoas, evitando ver a
vida apenas como um observador.
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DESEQUILÍBRIO EMOCIONAL
COMPROMETE
ATITUDES NO TRABALHO
COMPROMETE
EMPREGABILIDADE
Barreiras:
A pessoa com deficiência física encontra no dia a dia muitos entraves à sua
acessibilidade, como não bastasse as barreiras arquitetônicas, ainda têm que enfrentar as
barreiras “invisíveis” que iremos abordar logo mais.
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O conhecimento de tais orientações é de extrema valia, pois dão às pessoas que não
tem deficiência uma maior clareza e discernimento no convívio com as pessoas com
deficiência e uma quebra na barreira do preconceito, que é ainda mais constrangedor para
essas pessoas que as barreiras arquitetônicas, como acabamos de estudar. E para os
deficientes, uma maior valorização e respeito perante suas diferenças, pois eles passam a
sentir-se aceitos pela sociedade como um todo.
Respeitar as diferenças sejam elas físicas, raciais ou sociais é uma questão de
educação e cidadania, que necessitamos praticá-las diariamente para alcançarmos um nível
de espontaneidade, ou seja, quando nossas atitudes deixam de ser pensadas e passam a
ser automatizadas, no sentido de não percebemos mais a diferença entre o “normal” e o
“diferente”.
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Figura 9 - Turistas
Fonte: Acervo da autora, 2008.
O discurso de meio ambiente saudável para todos tem sido sempre renovado
por diferentes argumentos, tanto políticos quanto econômicos, morais e éticos. Mas o
ambiente contemporâneo necessita mais do que discursos. É necessária uma ferramenta
essencial para um consumo sustentável, que resultará em um meio ambiente saudável à
educação ambiental.
Na área do turismo, o contato entre homem – natureza, pelo turista em visita
aos locais com potenciais naturais, onde podemos destacar a prática de ecoturismo, através
de trilhas ou turismo de aventura, através de rapel e canoagem, nem sempre se faz de
maneira positiva para o ambiente, ou gera impactos ao local visitado tanto no sentido
ambiental quanto cultural. Na área ambiental, esses impactos são causados pelo não
planejamento da atividade ou pelo planejamento feito de forma errada, onde pode-se
destacar o número inadequado de turistas em determinada área ou o despreparo dos
profissionais que operacionalizam o passeio no que se refere à orientação dos turistas para
a visita.
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ECOTURISMO
Pode-se considerar, apesar de não haver dados consistentes para isto, que
grande parte do turismo no Brasil é realizada em áreas naturais, o que o transforma em um
dos mais dinâmicos e emergentes mercados nacionais. As exceções são para as cidades
históricas e para o turismo de negócios e eventos. Mesmo o turismo de lazer, dito
convencional, oferece o seu espaço rural, as suas paisagens e os seus recursos naturais
como grandes atrativos de consumo.
Turismo em áreas naturais pode ser definido como toda a atividade de lazer e
recreação turística que ocorre em função da exigência turística por infra-estrutura e
equipamentos. Sob o nome Ecoturismo, muitas atividades têm sido praticadas, algumas com
perfil esportivo, aventureiro ou científico, onde a única similaridade entre elas é o contato
com a natureza e a contemplação das paisagens. Na verdade, as atividades de lazer e de
recreação em áreas naturais não podem necessariamente ser consideradas como
ecoturismo.
As atividades mais comuns são: caminhadas por trilhas, caminhadas por entre
matas de rica biodiversidade, passando por grutas e cavernas e relaxando em banhos de
rios e cachoeiras, passeios de barco e raftings, safáris fotográficos e visitas às comunidades
tradicionais.
Turismo se faz com várias atividades, dentre elas podemos citar: conhecer os locais
significantes das cidades visitadas, os chamados Pontos Turísticos; visitar Municípios
relevantes que marcaram a história do Estado.
No Ceará temos tanto Pontos Turísticos quanto Municípios que engrandecem a
história local. Conhecer um pouco da história destes pontos turísticos, bem como dos
municípios de maior relevância em cultura e em equipamentos turísticos, é de grande valia
para receber e saber a melhor forma de orientar os visitantes que aqui chegam. Por isso
preparamos um compacto daqueles que julgamos ser os mais expressivos no momento.
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura- É uma infra-estrutura completa para a
prática do lazer e da arte, com objetivo de democratizar o acesso à cultura. Inaugurado
oficialmente em 28 de abril de 1999, são 30.000 m2 de área para vivenciar a arte e a cultura,
com atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea, o
Teatro Dragão do Mar, as salas de cinema do Espaço Unibanco Dragão do Mar, o Anfiteatro
Sérgio Mota e um Auditório. (CIDADEBRASILEIRA, ONLINE)
Fortaleza Nossa Senhora da Assunção - O forte foi erguido em 1649 pelo holandês
Matias Beck, que o denominou Forte de Schoonemborch. Ele foi erigido sobre a colina
Marajaitiba, próximo ao riacho Pajeú. Em 1654, após a expulsão dos holandeses, os
portugueses ocuparam o forte denominando-o Forte de Nossa Senhora da Assunção. Foi ao
seu redor que cresceu o vilarejo, até se tornar metrópole, marco que deu início à cidade de
Fortaleza. A fortificação é em alvenaria (pedra e cal), com 90 m2, sendo a ponta do nordeste
uma invocação à proteção de Nossa Senhora da Assunção e a ponta sudeste a invocação à
proteção de São José, respectivamente, padroeiros de Fortaleza e do Ceará. Desde 1942,
ele é sede da 10ª Região Militar, onde ocorrem os eventos da Semana da Pátria e
Independência do Brasil, e ainda presta o Serviço de Segurança Pública Federal. Patrimônio
tombado, de uma rica e histórica arquitetura. (CIDADEBRASILEIRA, ONLINE)
Theatro José de Alencar - O teatro é uma das mais notáveis obras culturais de
Fortaleza, caracterizadas por apresentar fachada interna em estrutura metálica e estilo
coríntio, importadas da Escócia. O corpo do teatro é todo feito em ferro, aço e ferro fundido,
com três pavimentos, além do térreo, onde ficam as frisas, camarotes e torrinha, tendo ainda
cadeiras, balcão nobre e elegantes escadarias. Seu jardim lateral foi projetado pelo
paisagista Burle Marx. Em 1991, o teatro passou por um novo processo de restauração,
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Ponte dos Ingleses ou ponte metálica – a Ponte dos Ingleses teve sua construção
iniciada em 1920, no Governo do Presidente Epitácio Pessoa para ligar o cais-ilha a terra,
por conta da ausência do porto no litoral de Fortaleza. Sua estrutura foi desenhada por
engenheiros da empresa inglesa Nastor Griffts que mantinha interesses comerciais no
Ceará. Daí veio à denominação de Ponte dos Ingleses. Em 1994, a Câmara Municipal de
Fortaleza aprovou projeto determinando sua recuperação. A nova Ponte dos Ingleses foi
uma ação tomada pela Secretaria da Cultura do Estado. O projeto recuperou a estrutura
para uso público e urbanizou para uso de lazer. (CIDADEBRASILEIRA, ONLINE)
AQUIRAZ
Situada na costa leste do litoral cearense, a 27 km de Fortaleza, a cidade de Aquiraz,
cujo nome tupi significa "Água logo adiante", guarda em suas raízes as tradições do
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colonizador europeu, bem como fortes indícios da presença indígena, não esquecendo os
marcantes traços da cultura Africana espalhados em todo município.
Conhecida como a "primeira capital do Ceará", Aquiraz é uma das cidades históricas
mais belas do Brasil. Em seu perímetro central, situado em torno da bucólica Praça "Cônego
Araripe", a qual tem traçado de missão jesuítica, encontram-se as principais edificações de
interesse histórico-arquitetônico do local. (AQUIRAZ, ONLINE)
ARACATI
É motivo de orgulho para os aracatienses a teoria do historiador Pompeu Sobrinho
segundo a qual “O Brasil teria sido descoberto no Aracati, na praia de Ponta Grossa, (hoje
esta praia faz parte da cidade de Icapuí) a 02 de fevereiro de 1500 (dois meses antes do
desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, na Bahia) pelo navegador
espanhol Vicente Yanez Pinzon, que aportara no lugar Ponta Grossa ou Jabarana (então,
cabo de santa Maria da Consolacion). Alguns historiadores dão crédito a esta informação,
porém muitos afirmam que o local onde Pinzon aportou poderia ser outra “ponta” no litoral.
(ARACATI, ONLINE)
CANINDÉ
Canindés era o nome do povo de uma tribo que habitou a região e era liderada pelo
cacique Canindé. Etimologicamente, existem três versões para o nome, são eles: “teu seio”,
“tua cama” e “teu mato”. No ano de 1775, o sargento-mor português, Francisco Xavier de
Medeiros, historicamente reconhecido como fundador do povoado, estabeleceu-se às
margens do Rio Canindé, onde iniciou a construção da capela dedicada a São Francisco das
Chagas, contando com o auxílio de habitantes locais.
Somente em 1796, a capela foi inaugurada, tendo como primeiro responsável o padre
João José Vieira. Além disso, o Capitão Jerônimo Machado doou a imagem grande de São
Francisco, que foi trazida de Portugal. Por essa época, já era venerada em Canindé a
imagem primitiva, chamada “São Francisquinho”, que ainda hoje é conduzida solenemente
na tradicional procissão do dia 4 de outubro. (CANINDÉ, ONLINE)
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JUAZEIRO DO NORTE
O nome Juazeiro vem de uma árvore típica da região Nordeste. O Norte, mesmo que
ela esteja ao sul do Ceará, é para diferenciá-la da irmã Juazeiro na Bahia. Apesar do nome
composto, a cidade é mesmo conhecida em todo o Brasil como a “Terra do Padre Cícero”.
Local da vida política e eclesiástica do Padre Cícero. Ele está enterrado na Igreja do
Socorro. Em homenagem ao padre foi construída uma estátua, que atrai milhares de
religiosos o ano todo em busca da benção do “Padim Ciço”. A cidade é o segundo maior
pólo de turismo religioso do Brasil e por causa disso possui uma boa infra-estrutura hoteleira
e de transporte, incluindo um aeroporto próprio, com capacidade para receber aviões de
grande porte. (PADRECICERO, ONLINE)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COOPER, Chris et al. Turismo, princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001
MINISTÉRIO DO TURISMO
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA DE TURISMO DE FORTALEZA – SETFOR
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