BIOFOTÔNICA
conceitos e aplicações
São Paulo
2017
© 2017 UNINOVE
Todos os direitos reservados. A reprodução desta publicação, no todo ou em parte, cons-
titui violação do copyright (Lei nº 9.610/98). Nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização da UNINOVE.
CDU 577.34:61
--------------------------------------------------------------------------------------------------
Sumário
Apresentação........................................................................................9
Capítulo 1
Introdução à Biofotônica: breve histórico....................................... 11
Alessandro Melo Deana
Capítulo 2
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 3
Propriedades ópticas de tecidos biológicos......................................45
Daniela de Fátima Teixeira da Silva; Fabio Lopes; Guelton Hirano Guedes
Capítulo 4
Fundamentos da fotobiomodulação.................................................55
Daniela de Fátima Teixeira da Silva; Mariana Teixeira Gomes; Gabriela
Russo Soeiro Campos
Capítulo 5
Terapia fotodinâmica.........................................................................71
Elineides Santos Silva; Gabriela Alves da Collina; Claudia Miranda Leal
Francisco; Cintia Raquel Lima Leal; Tamires de Oliveira Silva; Renato
Araujo Prates; Christiane Pavani
Capítulo 6
Efeito da fototerapia no sistema estomatognático...........................97
Anna Carolina Ratto Horliana; Sandra Kalil Bussadori; Renato Araujo
Prates; Kristianne Porta Santos Fernandes
Capítulo 7
Efeito da fototerapia nas doenças pulmonares..............................135
Adriana Lino dos Santos Franco; Rodrigo Silva Macedo; Robson
Alexandre Brochetti; Auriléia Aparecida de Brito; Gabriel de Assis
Cunha Moraes; Nicole Cristine Rigonato de Oliveira; Ana Paula Ligeiro
de Oliveira
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 8
Efeitos do laser de baixa potência nas lesões musculoesqueléticas......149
Agnelo Neves Alves; Beatriz Guimarães Ribeiro; Stella Maris Lins Terena;
Kristianne Porta Santos Fernandes; Raquel Agnelli Mesquita Ferrari
Capítulo 9
Efeito da fototerapia em doenças articulares................................165
Ana Carolina Araruna Alves; Anna Cristina de Farias Marques; Evela
Aparecida Pereira da Silva; Solange Almeida dos Santos; Tatiane Garcia
Stancker; Vanessa Lima Cavalcante de Oliveira; Rodrigo Labat Marcos;
Paulo de Tarso Camillo de Carvalho
Capítulo 10
Laserterapia na tendinite................................................................183
Rodrigo Labat Marcos; Paulo de Tarso Camilo de Carvalho; Romildo
Torres da Silva; Rodney Capp Pallotta; Patrícia de Almeida Silva
Capítulo 11
Efeito da fototerapia na pele...........................................................197
Amanda Pires de Souza; Mônica Ribeiro Ventura; Cristiane Miranda
França
Capítulo 12
Papel da fototerapia após infarto do miocárdio............................ 211
Fernando Pereira Carlos; Vanessa dos Santos Grandinetti; Andrey
Jorge Serra
Capítulo 13
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Os Autores.........................................................................................251
8 - Apresentação
Apresentação
Os autores
Biofotônica: conceitos e aplicações - 9
Capítulo 1
Introdução à Biofotônica: breve histórico
Bibliografia
ANDRIESSE, C. D. Huygens: The man behind the principle. New York: Cambridge
University Press, 2005, p. 128.
BACON, R. Medieval science, technology, and medicine: an encyclopedia, New York:
Routledge, 2005, p. 71.
CAPRA, Fritjof. Learning from Leonardo: decoding the notebooks of a Genius, San
Francisco: Berrett-Koehler Publishers, 2007.
EINSTEIN, A. Zur Quantentheorie der Strahlung. Physikalische Zeitschrift, n. 18,
1917, p. 121-128.
GORDON, J.; ZEIGER, H.; TOWNES, Charles. The maser: new type of microwave am-
plifier, frequency standard, and spectrometer. Physical Review,v. 99,Iss. 4, August, 1955,
1.264-1.274. Disponível em: doi:10.1103/PhysRev.99.1264. Acesso em: 05 dez. 2016.
HERTZ, H. Ueber den Einfluss des ultravioletten Lichtes auf die electrische Entladung.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
[On an effect of ultra-violet light upon the electrical discharge]. Annalen der Physik,
267, Iss. 8,1887, S. 983-100.
JAVAN, A; BENNETT, W. R.Gas optical maser. US Patent 3149290 A.28 dez. 1960,
15 set. 1964.
LINDBERG, D. C.Theories of vision from al-kindi to kepler.Chicago: University of
Chicago Press, 1976.
MAIMAN, T. H. Ruby laser systems. US Patent 3353115 A, 13 abr. 1961, 29 nov.
1965, 14 nov. 1967.
MAXWELL, J. Clerk. A dynamical theory of the electromagnetic field. Philosophical
Transactions of the Royal Society of London.Vol. 155, 1865, p. 459–512. Disponível
em: http://www.jstor.org/stable/108892. Acesso em 05 dez. 2016.
NEWTON, I.Opticks: or, a treatise of the reflexions, refractions, inflexions and colours
of light.Califórnia: Royal Society, 1988.
PLANCK, M. Über das Gesetz der Energieverteilung im Normalspectrum. Annalen der
Physik.Vol. 4, n. 3, 1901,p. 553-563. Disponível em: doi:10.1002/andp.19013090310.
Acesso em: 05 dez. 2016.
RASHED, A.Pioneer in anaclastics: Ibn Sahl on burning mirrors and lenses. Isis: A
Journal of the history os science society, vol. 81, n. 3, set. 1990, p. 464-491.Disponível
em: http://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/355456. Acesso em: 05 dez.
2016.
RUSSO, L. The forgotten revolution: how science was born in 300 bc and why it had
to be reborn. Berlin: Springer-Verlag, 2004. p. 149.
SALVETTI, Alfredo Roque. A história da Luz. São Paulo: Editora Livraria da Física,
2008. p. 19.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 15
Capítulo 2
Fundamentos físicos da luz
(1)
Que nada mais é do que o tempo que a onda leva para realizar
uma oscilação completa. Este tempo específico é uma grandeza asso-
ciada à onda conhecida como período, representada pela letra T e me-
dido em segundos.
No caso do fenômeno da Figura 1, o comprimento de onda é de 6
m, portanto, temos:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
(3)
Polarização
Como vimos anteriormente, a radiação eletromagnética é composta
por dois campos, um elétrico e outro magnético, oscilando perpendicular-
mente e simultaneamente. Entretanto a direção na qual estes campos estão
oscilando também pode variar, impactando diretamente na resposta do ob-
jeto irradiado. A polarização está associada à direção de tais campos, mais
especificamente, à direção do campo elétrico da onda eletromagnética.
A polarização da radiação é a direção de oscilação do campo elé-
trico. Em uma fonte dita linearmente polarizada, a direção do campo
elétrico é invariante com o tempo. A Figura 2 representa uma onda line-
armente polarizada, pois nota-se que a direção do campo elétrico é in-
variante, ou seja, não muda.
Fontes de radiação sem direção preferencial do campo elétrico são
ditas “não polarizadas” ou com polarização “aleatória”. Ambos os ter-
mos estão estritamente corretos, porém denominar “polarização aleató-
ria” tem sido mais bem aceito na literatura.
24 - Fundamentos Físicos da Luz
Fase
Imagine que fosse possível paralisar uma fonte de radiação e ob-
servar as pequenas ondinhas individuas que a compõe. Tal digressão ma-
temática pode ser observada na Figura 6.
a)
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
b)
Monocromaticidade
A monocromaticidade está relacionada ao espectro da fonte de luz.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Colimação
Para ondas eletromagnéticas a colimação é o nome que se dá para
feixes paralelos de luz e que, portanto, divergem pouco à medida que
tais se propagam.
Coerência
Uma fonte de radiação é dita coerente se e somente se é formada
por ondas de mesma frequência (monocromática), colimadas, que man-
têm uma relação de fase constante entre si. Em outras palavras, dois
pontos de uma onda são ditos coerentes quando há uma relação de fase
constante, ou seja, quando conhecido o valor instantâneo do campo elé-
trico em um dos pontos, é possível prever o do outro.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
O Laser
“Não há problemas em celebrar o sucesso, mas é mais
importante guardar as lições do fracasso”
Theodore “Ted” Meiman
O átomo de Bohr
Em Física, o átomo de Bohr é um modelo que descreve o átomo
como um núcleo carregado positivamente de dimensões diminutas cir-
Biofotônica: conceitos e aplicações - 31
cundado por elétrons em uma órbita circular, conforme pode ser obser-
vado na Figura 11.
Fonte: Autor
Absorção da Luz
Para que um elétron salte de uma órbita de menor energia (próxi-
ma ao núcleo) para uma de maior energia (afastada do núcleo), é neces-
sário que o átomo absorva certa quantidade de energia. Uma das formas
de energia que o átomo pode absorver é a energia radiante de um fóton.
Figura 13 – Diagrama dos níveis de um átomo de érbio dentro de uma matriz de fluoreto
de lítio e ítrio (Er: YLF) com um processo de absorção.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Emissão Espontânea
Em física os corpos sempre tendem à posição de menor energia
potencial, portanto, uma vez excitado, o átomo tenderá a decair para o
estado fundamental. Para que isto ocorra é necessário que a energia ex-
tra-absorvida pelo salto de nível do elétron seja novamente “perdida”.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Figura 15 – Diagrama dos níveis de um átomo de érbio dentro de uma matriz de fluoreto
de lítio e ítrio (Er:YLF) com um processo de emissão espontânea.
Fonte: DEANA, A. M., 2008, p. 3, adaptado
portanto as baixas intensidades dos fótons emitidos pela placa são im-
perceptíveis. Em condições de fraca ou nenhuma iluminação ambiente
a pupila se dilata e o olho torna-se mais sensível permitindo, portanto, a
visualização da placa fotoluminescente. Por motivos de segurança tais
placas devem emitir fótons por horas após o apagar das luzes, portanto
são construídas para terem tempo de vida do nível excitado muito longo.
Uma lâmpada de gás opera basicamente da mesma maneira, entre-
tanto, em vez de ser fotoativada, o material dentro da lâmpada é excitado
eletricamente. Uma vez no estado excitado, tal gás tenderá a relaxar e,
ao decair para um estado fundamental, irá emitir um fóton. Entretanto,
diferente de uma placa fotoluminescente, uma lâmpada deve parar de
emitir fóton imediatamente após seu desligamento, portanto, o tempo
de vida do nível excitado deve ser muito curto.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Emissão Estimulada
Além do coeficiente de absorção B12 e do coeficiente de emissão
espontânea A21, Einstein postulou o coeficiente de emissão estimulada
B21. O coeficiente B21 descreve a probabilidade por unidade de tempo e
por unidade de radiância espectral de que um elétron em um estado de
energia E2 emita um fóton de energia E2- E1= hv e salte para um estado
de energia E1 estimuladamente.
estimuladamente.
A Figura 19 mostra um diagrama esquemático dos processos en-
volvidos na amplificação da luz. Inicialmente, o meio de ganho (nome
técnico dado para o meio no qual ocorrem os processos acima aludi-
dos) encontra-se no estado fundamental. Após uma estimulação exter-
na (que pode ser de natureza eletromagnética; elétrica; sônica etc.), os
componentes do meio de ganho vão para um estado excitado. Uma vez
no estado excitado inicia-se o processo de relaxamento, no qual os com-
ponentes do meio de ganho irão decair novamente para o estado funda-
mental, perdendo a energia extra ganha a partir da excitação. Uma das
maneiras pela qual tal energia é perdida é na forma de fótons. Os fótons
oriundos da emissão espontânea não guardam relação de coerência es-
pacial (direções aleatórias) nem temporal (cada fóton é emitido em mo-
mentos distintos).
Na prática, cada componente do meio de ganho é um átomo ou
uma molécula, portanto, dentro de tal meio há algo da ordem do núme-
ro de Avogadro (6,02x1023 mol-1) de átomos (ou moléculas) no estado
excitado, portanto, estatisticamente, em algum momento um dos fótons
emitidos espontaneamente passará nas proximidades de outro compo-
nente que esteja no estado excitado estimulando-o a decair e, durante
este processo, emitir outro fóton coerente com o fóton incidente. Este
processo inicia uma reação em cadeia dentro do meio ativo gerando di-
versos fótons idênticos e, desta maneira, amplificando a luz.
40 - Fundamentos Físicos da Luz
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO. Alessandro Melo de Ana. et al.
Dispositivo e método para detecção de lesões cariosas e não cariosas por espalhamen-
to de luz. BR. N. PI: BR1020130292508, 13 nov. 2013, 13 out. 2015.
CATTANEI, Elisabetta. Entes matemáticos e metafísicos – Platão, a academia e
Aristóteles em confronto. [S.l.]: Edições Loyola, 2005. p.156.
DEANA, A. M. et al. Detection of early carious lesions using contrast enhancement
with coherent light scattering (speckle imaging). Laser Physics, v. 23, n.7, 2013. Doi:
http://dx.doi.org/10.1088/1054-660X/23/7/075607. Acesso em: 05 dez. 2016.
DEANA, A. M. Estudo, desenvolvimento e otimização de um laser de Er: YLF emitin-
do na região de 3mícrons bombeado por diodo. 2008. 116f. (Doutorado em Ciências na
Área de Tecnologia Nuclear-Materiais) – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
EINSTEIN, A. Zur Quantentheorie der Strahlung. Physikalische Zeitschrift, n. 18,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
1917, p. 121–128.
KOSHOJI, N. H. et al. Analysis of eroded bovine teeth through laser speckle imag-
ing. Proceedings. SPIE:The International Society for Optical Engineering, v. 9306, p.
93060D, fev. 2015.
KOSHOJI, N. H. et al.Laser speckle imaging: a novel method for detecting dental ero-
sion. Plos One, v. 10, fev. 2015. p. e0118429. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1371/
journal.pone.0118429. Acesso em: 05 dez. 2016.
SILVA, D. F. T. et al.Birefringence and second harmonic generation on tendon collagen
following red linearly polarized laser irradiation. Annals of Biomedical Engineering,
v. 41, 2013. p. 752-762.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 42
Capítulo 3
Propriedades ópticas de tecidos biológicos
fenômeno.
Diversas técnicas experimentais e modelos teóricos têm sido de-
senvolvidas para caracterizar as propriedades de espalhamento e absor-
ção da luz em tecidos biológicos. Há várias maneiras de classificar as
técnicas de medição das propriedades ópticas de um meio. A maioria
delas pode ser chamada de fotométrica, pois faz uso da luz para explo-
rar o alvo. Os métodos ex vivo e in vivo podem ser subclassificações das
técnicas fotométricas.
Métodos ex vivo são apropriados tanto para medições diretas
quanto indiretas. Medições diretas referem-se àquelas no qual um
parâmetro óptico particular é medido sem a necessidade de um modelo
de propagação da luz. Por outro lado, medições indiretas envolvem um
modelo de propagação de luz no tecido, onde algumas características
ópticas são inseridas no modelo teórico e o valor do parâmetro em estudo
é obtido de acordo com tais características (SALOMATINA et al. 2006).
Medições fotométricas são fundamentais no emprego de procedi-
mentos fotodiagnósticos e fototerapêuticos, os quais são de considerá-
vel interesse nas aplicações e pesquisas biofotônicas. Além disso, podem
ser associadas à polarimetria óptica, tornando as medições mais ricas
devido às informações morfológicas, bioquímicas e funcionais que po-
dem ser exploradas por métodos quantitativos visando ao diagnóstico.
(GHOSH; VITKIN, 2011).
Por exemplo, a anisotropia de muitos tecidos é consequência de
uma estrutura fibrosa, a qual conduz a um efeito polarimétrico especí-
43 - Propriedades ópticas de tecidos biológicos
Reflexão e Refração
A reflexão é a parcela da luz que não consegue penetrar no teci-
do, pois ao incidir na superfície do alvo biológico, ela retorna ao meio
de origem (HECHT, 1997).
A refração é definida como a luz que é transmitida de um meio a
outro. Portanto, há mudança de meio, o qual ocasiona mudança na veloci-
dade de propagação da luz. Com a alteração da velocidade da luz ocorre
um desvio em relação à direção original de propagação (PASSARELLA;
KARU, 2014).
Na maior parte dos casos, essa pequena fração de radiação refleti-
da não pode ser negligenciada. Por isso, recomendam-se cuidados como,
por exemplo, o uso de óculos de proteção.
45 - Propriedades ópticas de tecidos biológicos
Absorção
Um átomo ou molécula pode reagir de dois modos diferentes à ra-
diação em função da energia do fóton incidente. Por um lado, o átomo
pode dispersar a luz, limitando-se a alterar a sua direção de propagação.
Por outro lado, se a energia do fóton for igual à de um dos estados ex-
citados do átomo, o fóton é absorvido e o átomo transita para o estado
de energia correspondente. Em gases densos (pressões não inferiores a
102 Pa), em sólidos e em líquidos, é provável que esta energia de exci-
tação seja rapidamente transformada em energia mecânica, pelo jogo
de movimentos atômicos aleatórios, ou em energia térmica, antes que
um fóton possa ser emitido. Este fenômeno (absorção de um fóton e a
sua transformação em energia térmica) toma frequentemente o nome
de absorção. Ressaltamos que na fotobiomodulação essa energia tér-
mica é transitória e incapaz de causar efeito deletério ao alvo biológico
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Espalhamento
O espalhamento está relacionado com as heterogeneidades do
meio, tendo variações por diversos fatores como o tamanho das partí-
culas espalhadoras, a distância entre elas e o comprimento de onda da
radiação incidente.
Dependendo da maneira como o fóton da radiação incidente é es-
palhado, determina-se o tipo de espalhamento. Tipo elástico, quando a
energia do fóton incidente é igual à energia do fóton espalhado. Tipo
Biofotônica: conceitos e aplicações - 46
Transmissão e Atenuação
47 - Propriedades ópticas de tecidos biológicos
I(z)=I_0 e-(-µ_t.z)
Considerações finais
Os parâmetros ópticos fundamentais mais interessantes para pes-
quisa são o coeficiente de absorção (μa), o coeficiente de espalhamento
(μs), o coeficiente de atenuação total (μt= μa +μs), a anisotropia do espa-
lhamento (g), o coeficiente de espalhamento reduzido, (μ’= μs (1-g)), e
o índice de refração do tecido (n). Essas quantidades ópticas são parâ-
metros na equação de transporte radiativo, a qual descreve a propagação
da luz no tecido. Outro parâmetro frequentemente medido é o coeficien-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
BASHKATOV, A. N. et al.Optical properties of human skin, subcutaneous and mu-
cous tissues in the wavelength range from 400 to 2000 nm. J Phys D Appl Phys. v. 38,
n.15, 2005. p. 2543-2555.
ECHCHGADDA, I. et al.Using a portable terahertz spectrometer to measure the opti-
cal properties of in vivo human skin. J Biomed Opt. v. 18, n. 12, 2013.
GHOSH, N.; BHATTACHARYA, K. Polarization phase-shifting interferometric techni-
que for complete evaluation of birefringence. Appl Opt. v. 50, n. 15, 2011. p. 2179-2184.
GHOSH, N.; VITKIN, I. A. Tissue polarimetry: concepts, challenges, applications,
and outlook. J Biomed Opt. v. 16, n. 11, nov. 2011.
HANSEN, S. K.; JAMALI, B.; HUBBUCH, J. Selective high throughput protein
quantification based on UV absorption spectra. Biotechnol Bioeng. v. 110, n. 2, 2013,
p. 448-460.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 4
Fundamentos da fotobiomodulação
Breve histórico
Historiadores reportam que civilizações antigas, como a egípcia,
a grega e a asteca, conheciam os benefícios da exposição corporal à luz
solar: os egípcios teriam usado luz e extratos de plantas para tratar de-
sordens da pele, e na Grécia, Heródoto observou que a exposição à luz
solar poderia fortalecer os ossos. Essas seriam as primeiras observações
da fotobiomodulação.
No entanto, a ação da luz sobre os vários tecidos animais e huma-
nos permaneceu por um longo tempo inexplorada. Somente após o sur-
gimento dos lasers, um novo impulso foi dado à interação da radiação
com a matéria, devido às suas propriedades: coerência, colimação e mo-
nocromaticidade. Em fevereiro de 1961, Ali Javan, W.R. Bennett e D.
R. Herriott anunciaram o funcionamento de um laser gasoso contínuo
de hélio-neônio (He-Ne), com um comprimento de onda de 1152,3 nm.
O laser de He-Ne é ainda um dos lasers mais populares, funcionando
principalmente na faixa visível do espectro eletromagnético (632,8 nm)
Biofotônica: conceitos e aplicações - 54
Propriedades da fotobiomodulação
A fotobiomodulação é conhecida por acelerar o processo de cica-
trização, proliferar células, reduzir inflamações, auxiliar a regeneração
neurológica, promover a microcirculação vascular e linfática, modular o
sistema imunológico e reduzir a dor. Independentemente dos mecanismos
de interação, uma propriedade importante deve ser mantida: os fótons
não podem causar efeitos térmicos ao alvo biológico (LANZAFAME,
2011; LIU, 2009).
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Mecanismos de Interação
A fotobiomodulação faz uso da radiação não ionizante tanto na
faixa visível do espectro eletromagnético (400 a 760 nm) quanto na in-
fravermelha (760 a 1000 nm). Quando um fóton é absorvido por uma
molécula, os elétrons da molécula são conduzidos a um estado energé-
tico mais elevado. Essa molécula excitada precisa perder essa energia
extra e pode fazer isso reemitindo um fóton de comprimento de onda
mais longo na forma de fluorescência ou fosforescência, ou pode perder
a energia liberando calor ou ainda pode perder a energia por meio da fo-
toquímica. Como já vimos, as respostas fotobiológicas são resultado das
mudanças fotoquímicas e/ou fotofísicas produzidas pela absorção da ra-
diação não ionizante, ou seja, não há fluorescência ou fosforescência,
tampouco aquecimento do alvo biológico (SMITH, 1991).
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Parâmetros dosimétricos
Para compreender como a fotobiomodulação atua em um alvo bio-
lógico é importante conhecer a estrutura normal desse alvo, quais com-
primentos de onda são absorvidos por ele, qual seu estado fisiológico e as
etapas envolvidas em seu processo de reparo. Isso do ponto de vista do alvo
a ser irradiado. Mas há outras características a serem observadas do pon-
to de vista da radiação, as quais chamaremos de parâmetros dosimétricos.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Área (A)
A área é um espaço bidimensional delimitado no alvo biológico
no qual os fótons incidirão. Essa área pode ser igual à área de abertura
do equipamento, isto é, por onde os fótons saem, quando o método de
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Exemplo: Uma fonte emite fótons que saem por uma área circu-
lar com 1,2 mm de diâmetro. Pretende-se irradiar o alvo biológico no
modo contato. Qual o valor da área, em cm2? Recomenda-se, primeira-
mente, transformar a unidade mm em cm. Lembra como se faz isso? 1
mm = 0,1 cm! Então:
1,2 mm = 0,12 cm
Irradiância (I)
Irradiância é a potência média incidente na superfície do alvo bio-
lógico. Nada mais é do que a densidade de potência, mas densidade de
potência é um termo adequado quando nos referimos à potência média
por unidade de área que sai do equipamento. Ao nos referirmos à potên-
cia média que incide numa determinada área do alvo biológico, o ter-
mo correto é irradiância, embora a unidade de medida seja a mesma em
ambas as situações. A irradiância é a grandeza que indica a possibilida-
de de dano térmico, isto é, quanto maior seu valor, maior a probabilida-
de de dano térmico ao alvo biológico (SLINEY, 2007).
Fórmula:
Energia
Energia é a medida de quanto tempo o alvo biológico sustenta a
dissipação da potência média ou, de acordo com a Física, quanto traba-
lho os fótons são capazes de realizar.
Fórmula: E=P.t
Fórmula:
63 - Fundamentos da fotobiomodulação
Fórmula:
Considerações finais
A fotobiomodulação emprega luz como ferramenta essencial de
trabalho nas áreas relacionadas às Ciências da Vida. Trata-se de uma
área recente e em expansão, que para o devido sucesso e entendimento
de seus mecanismos e parâmetros, é preciso, antes de tudo, que sua ter-
minologia e conceitos fundamentais sejam bem empregados. Esse foi o
intuito deste capítulo.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
65 - Fundamentos da fotobiomodulação
Bibliografia
AL-WATBAN, F. A.;ANDRES, B. L. Laser biomodulation of normal and neoplastic
cells. Lasers Med Sci., v. 27, n. 5, 2012. p. 1039-43.
AMERICAN SOCIETY FOR PHOTOBIOLOGY. Constitution of American Society
for Photobiology. Disponível em: http://photobiology.org/?page_id=74. Acesso em:
19 out. 2015.
BLABLA, J.; JOHN, J. The saturation effect in retina measured by means of He-Ne
laser. Am J Ophthalmol, v. 62 n. 4, 1966. p. 659-63.
CHAPMAN, M. C. C. The first law of photochemistry. Journal of the Chemical Society,
125, 1924. p. 1521-1526.
CHUNG, H. et al. The Nuts and Bolts of Low-level Laser (Light) Therapy. Annals of
Biomedical Engineering, v. 40, n. 2, 2012. p. 516-533.
FEDOROV, V. M. Interannual variability of the solar constant. Solar System Research,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 5
Terapia fotodinâmica
Princípios
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Absorção de luz
A luz é composta por fótons, cuja energia é descrita pela equação
E=hc/λ; onde h é a constante de Planck (6,63 x 10-34 J.s), c é a velocida-
de da luz (3 x 108 m.s-1) e λ é o comprimento de onda (nm). Conforme
visto anteriormente neste livro, os fótons interagem com a matéria
através de processos de reflexão, transmissão, refração, espalhamento e
absorção. Quando uma molécula recebe fótons, os mesmos interagem
com seus elétrons transferindo energia e excitando-os a um nível de
68 - Terapia fotodinâmica
Fluorescência
Fluorescência é a capacidade de uma substância de emitir luz quan-
do exposta à radiação luminosa. A fluorescência ocorre quando um elé-
tron de uma molécula relaxa ao seu estado fundamental emitindo um
fóton de luz depois de ter sido excitado para um estado excitado de maior
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Terapia fotodinâmica
A terapia fotodinâmica (PDT, do inglês Photodynamic Therapy) é
uma modalidade de tratamento clínico com potencial aplicação na elimi-
nação de células/tecidos indesejados, como por exemplo, na inativação
de micro-organismos tais como vírus, bactérias e fungos e no tratamen-
to de câncer e doenças benignas. A PDT age por meio da combinação
adequada de luz e um agente fotossensibilizador (FS), na presença de
oxigênio (BACELLAR et al. 2015).
O tratamento por PDT consiste na administração tópica ou sistê-
mica de um FS que é distribuído para os tecidos, apresentando acúmulo
preferencial no tecido alvo em detrimento dos tecidos saudáveis. Com a
ativação por exposição à luz visível, em comprimento de onda adequa-
do à absorção do FS, ocorrem reações fotoquímicas que causam a des-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Fotossensibilizadores
Fotossensibilizadores são moléculas capazes de absorver a luz e
gerar espécies oxidantes que possam atuar na eliminação de células in-
desejadas. Uma característica comum à estrutura dos FS é a presença de
conjugação. Um sistema conjugado é composto pela presença de liga-
ções covalentes simples e ligações duplas alternadas, de forma que exis-
te uma deslocalização eletrônica através dos orbitais p. Desta forma, a
transição eletrônica do estado fundamental ao estado excitado (absorção
de luz) é facilitada, uma vez que a energia necessária para que ocorra
a transição é menor. Como resultado da conjugação, os FS apresentam
elevada absorção de luz na região visível do espectro eletromagnético
(DE OLIVEIRA et al. 2015).
A PDT teve início no começo do século XX após a observação
dos efeitos do corante acridina, na presença de luz, pelos pesquisadores
Oscar Raab e Herman von Tappeiner. Alguns anos mais tarde, Friedrich
Meyer-Betz mostrou o efeito fotodinâmico em humanos quando reali-
zou uma autoaplicação do que ele acreditava ser hematoporfirina pura
e, observou que ocorria fotossensibilidade na pele durante alguns meses
devido à exposição solar. Após algumas décadas, Schwartz mostrou que
na verdade, Meyer-Betz havia aplicado em si mesmo o derivado de he-
matoporfirina (HpD), e que o mesmo apresentava acúmulo preferencial
70 - Terapia fotodinâmica
região de 650 nm; por ser uma mistura complexa de compostos, há difi-
culdades no entendimento do mecanismo de ação (BONNETT, 1995).
Diante destas desvantagens apresentadas pelos fotossensibilizado-
res inicialmente estudados (fotossensibilizadores de primeira geração),
foram desenvolvidos novos FS (que foram chamados de FS de segunda
geração) com o objetivo de obter moléculas com estrutura química de-
finida e com propriedades biológicas, ópticas e farmacocinéticas melho-
res (CALZAVARA-PINTON; VENTURINI; SALA, 2007). Em suma,
as propriedades ideais de um FS seriam:
Porfirinas
Porfirinas apresentam como estrutura típica um macrociclo em
que os anéis pirrólicos são unidos por ligações metínicas, apresentando
11 ligações duplas alternadas, compondo um sistema altamente conju-
gado (Figura 2a). As porfirinas podem conter substituintes em suas po-
sições ou nas posições metínicas, além de íons metálicos no centro do
macrociclo, que influenciam suas propriedades físico-químicas e fotofí-
sicas. Por exemplo, metais como índio, zinco, platina e paládio influen-
ciam os processos fotofísicos, facilitando a formação do estado triplete
e, consequentemente, de oxigênio singlete.14_15 As porfirinas apresen-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Clorinas
As clorinas apresentam estruturas tetrapirrólicas similares às porfi-
rinas, apresentando como principal modificação a saturação de uma du-
pla ligação na periferia do macrociclo (SENGE, 2012) (Figura 2b). As
72 - Terapia fotodinâmica
Ftalocianinas
As ftalocianinas têm estruturas similares às porfirinas sendo que
as unidades pirrólicas são ligadas por átomos de nitrogênio (Figura 2c).
As ftalocianinas normalmente apresentam um átomo metálico coorde-
nado covalentemente aos átomos de nitrogênio centrais uma vez que es-
tes metais facilitam a síntese destas moléculas. Apresentam uma banda
larga de absorção em comprimento de onda em torno de 350 nm e ou-
tras duas (ou mais) bandas entre 600 nm – 750 nm, região em que tem
maior aplicabilidade em PDT (STOCHEL et al. 2009).Ftalocianinas são
normalmente pouco solúveis em água, exibindo alta tendência de formar
agregados e seu uso tem sido associado à veiculação em formulações
que possam aumentar a sua solubilidade (JIANG et al. 2014).
Fenotiazinas
As fenotiazinas são corantes heterocíclicos formados por dois anéis
de benzeno ligados por um átomo de nitrogênio e um átomo de enxofre
(Figura 4). São pertencentes a esta classe FS como azul de metileno e
azul de toluidina (BACELLAR et al. 2014). Estes FS apresentam inten-
sa absorção em torno de 600 – 660 nm, que é a região do espectro útil
em PDT conhecida como janela terapêutica, em que há efetiva penetra-
ção da luz nos tecidos (WAINWRIGHT, 2015).
O azul de metileno é um corante amplamente utilizado em PDT,
em especial como terapia antimicrobiana nas diversas áreas da odonto-
logia, e é um dos poucos FS com registro na ANVISA. Azul de metile-
no é comercializado em solução aquosa com o nome Chimiolux® nas
concentrações de 0,005 e 0,01%. O azul de metileno pode agregar de-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Lipídeos
As membranas biológicas são constituídas por fosfolipídios satu-
rados e insaturados, e podem sofrer danos oxidativos devido à ação foto-
dinâmica. O processo de peroxidação lipídica envolve principalmente a
reação das espécies reativas de oxigênio com os lipídeos (BENOV, 2015).
A presença das insaturações, aliada à elevada solubilidade do oxigênio
em membranas, as torna alvos potenciais da das ROS. A reação em cadeia
entre os lipídeos e os radicais livres normalmente começa pela abstração
de um hidrogênio alílico por um radical, como por exemplo o radical
hidroxila (●OH), gerando um radical lipídico (L●) e, após subsequente
inserção de oxigênio, forma radicais peroxila (LOO●) e hidroperóxidos
(LOOH) (AYALA; MUÑOZ; ARGÜELLES, 2014). Além disso, como
produtos secundários da peroxidação lipídica, moléculas com diferentes
funções orgânicas podem ser formadas (como aldeídos, ácidos carboxí-
licos, álcoois, cetonas, entre outros). Entre os aldeídos o malondialde-
ído (MDA) e o 4-hidroxinonenal (4-HNE) são produtos conhecidos da
oxidação dos lipídeos, sendo que o primeiro é mutagênio e o segundo,
tóxico (AYALA; MUÑOZ; ARGÜELLES, 2014).
Quando ocorre ação do oxigênio singlete nos lipídeos, o principal
produto formado é o hidroperóxido lipídico (LOOH). Observe as estru-
turas apresentadas na Figura 8a. Quando o lipídeo 1-palmitoil-2-lino-
leoilfosfatidilcolina reage com oxigênio singlete resulta na formação de
quatro hidroperóxidos em rendimentos aproximadamente iguais, tanto os
Biofotônica: conceitos e aplicações - 79
Proteínas
As proteínas são as biomoléculas mais abundantes nas células. Sua
estrutura é composta por aminoácidos ligados entre si por meio de liga-
ções peptídicas. O arranjo tridimensional das proteínas contribui para
80 - Terapia fotodinâmica
sua estabilidade bem como na sua atividade, uma vez que muitas prote-
ínas têm atividade catalítica, sendo conhecidas como enzimas.
As proteínas, devido à sua abundância, podem ser consideradas
um dos principais alvos celulares das espécies reativas de oxigênio,
além de apresentarem alta velocidade de reação com o oxigênio singlete
(DAVIES, 2003; MATHESON, 1979). Dos aminoácidos, apenas tripto-
fano, histidina, tirosina, metionina e cisteína e cistina reagem significati-
vamente com 1O2 em pH fisiológico (WILKINSON; HELMAN, 1995;
MICHAELI; FEITELSON, 1997). No entanto, isso pode não ocorrer
quando os aminoácidos estão inseridos em regiões internas da estrutura
proteica terciária (DAVIES, 2003; MICHAELI; FEITELSON, 1997).
A formação de endoperóxidos como resultado da ação das espécies rea-
tivas de oxigênio em proteínas altera a conformação e a funcionalidade
das mesmas, afetando processos biológicos essenciais à sobrevivência
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
DNA
O estresse oxidativo causado pelas EROs pode também causar
danos no DNA. O dano de DNA por oxigênio singlete ocorre especi-
ficamente nos resíduos de guanina, sendo que, como resultado, ocorre
a formação do aduto 7,8-dihidro-8-oxo-2’-deoxiguanosina (8-oxod-
Guo) (BENOV, 2015; RAVANAT; CADET, 1995; AGNEZ-LIMA et
al. 2012). O mecanismo proposto envolve a formação de endoperóxi-
dos instáveis por meio de uma reação de cicloadição (Diels-Alder) no
anel purínico, seguida pela decomposição dos endoperóxidos. Por ou-
tro lado, o dano em DNA por radicais ocorre tanto nas bases quanto nos
açúcares, resultando em numerosos produtos, tais como ruptura das fi-
tas simples e duplas de DNA, ligações cruzadas proteína-DNA, entre
outras (DIZDAROGLU; JARUGA, 2012; DUMONT; MONARI,
2015). Os danos não são facilmente reparados pelo DNA e esses danos
podem ser letais se a replicação ou transcrição precede a reparação. Os
produtos dessas lesões podem resultar em bases mutagênicas (JENA;
MISHRA, 2012; WAND; LIPPARD, 2005; LIU; STADEN; CRESS,
2005). Porém, quando comparado ao dano em DNA induzido por outros
tratamentos anticâncer considera-se a extensão do dano muito menor,
de modo que não existem relatos da PDT causar tumores secundários.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 81
Carboidratos
Os danos causados aos carboidratos pelo estresse oxidativo e suas
consequências são pouco conhecidos.
Em resumo, a atuação das espécies reativas de oxigênio nos dife-
rentes alvos biológicos gera consequências que culminam na morte ce-
lular (Figura 9).
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bombas de Efluxo
Os fungos possuem estratégias de proteção contra produtos en-
dógenos e exógenos, sendo considerado como uma característica desta
espécie. Essa proteção ocorre em decorrência de constantes agressões
que os fungos sofrem podendo elas ser de origens tóxicas como antibi-
óticos produzidos por outros micro-organismos, alguns produtos de de-
fesa das plantas, fungicidas sintéticos, e outras substâncias de origem
endógena, como o antibiótico e micotoxinas. Esta proteção pode ser de
origem quantitativa que determinam a concentração efetiva do agente
citotóxico em um determinado sitio específico, e de origem qualitativa,
que está relacionada com a presença de sítios específicos para os com-
ponentes tóxicos em organismos sensíveis (PEREIRA, 2011; GOLER-
BARON; ASSARAF, 2012).
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
AGNEZ-LIMA, L. F. et al. DNA damage by singlet oxygen and cellular protective
mechanisms. Mutat. Res., 751, 2012. p. 15–28. Disponível em: http://www.academia.
edu/20448317/DNA_damage_by_singlet_oxygen_and_cellular_protective_mechanis-
ms. Acesso em: 05 dez. 2016.
AYALA, Antonio; MUÑOZ, Mario F.; ARGÜELLES, Sandro. Lipid Peroxidation:
Production, Metabolism, and Signaling Mechanisms of Malondialdehyde and
4-Hydroxy-2-Nonenal. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, 2014, 2014. ID
360438. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1155/2014/360438. Acesso em: 05 dez.
2016.
BACELLAR, Isabel O. L. et al. Membrane damage efficiency of phenothiazinium pho-
tosensitizers. Photochem Photobiol., v. 90, n. 4, 2014. p. 801-13.Disponível em: doi:
10.1111/php.12264. Acesso em 05 dez. 2016.
BACELLAR, Isabel O. L. et al. Photodynamic efficiency: from molecular photoche-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
mistry to cell death. Int. J. Mol. Sci. v. 16, n. 9, 2015. p. 20523-20559. Disponível em:
doi:10.3390/ijms160920523. Acesso em: 05 dez. 2016.
BENOV, L, Photodynamic therapy: current status and future directions, Med Princ
Pract.N. 24, Suppl 1, 2015. p. 14-28. Disponível em: DOI:10.1159/000362416.
Acesso em: 05 dez. 2016.
BONNETT, R.Chemical aspects of photodynamic therapy. Amsterdam, The
Netherlands: Ed Gordon and Breach Science Publichers, 2000.
BONNETT, R. Photosensitizers of the porphyrin and phthalocyanine series for – pho-
todynamic therapy. Chemical Society Reviews, v. 24, n.1, 1995. p. 19-33. Disponível
em: DOI: 10.1039/CS9952400019. Acesso em 05 dez. 2016.
CALZAVARA-PINTON, PG; VENTURINI, M.; SALA, R. P. G. Photodynamic therapy:
update 2006 Part 1: photochemistry and photobiology. J. Eur. Acad. Dermatol. Venereol.
v. 21, n. 3, 2007. p. 293–302. Disponível em: DOI: 10.1111/j.1468-3083.2006.01902.x.
Acesso em: 05 dez. 2016.
COLODETE, Carlos Moacir. Fluxo molecular e iônico das proteínas de transpor-
te em membranas.Persp. online: biol. & saúde. Campos dos Goytacazes, v. 11, n. 3,
2013. p. 43-52. Disponível em: http://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/
biologicas_e_saude/article/viewFile/11/9. Acesso em: 05 dez. 2016.
DABROWSKI, JM, ARNAUT, LG. Photodynamic therapy (PDT) of cancer: from local
to systemic treatment, Photochem Photobiol Sci. n. 14, 2015. p. 1765-1780. Disponível
em: DOI: 10.1039/C5PP00132C. Acesso em: 05 dez. 2016.
DAVIES, Michael J. Singlet oxygen-mediated damage to proteins and its consequen-
ces. Biochem. Biophys. Res. Commun. 2003, v. 305, n. 6, 2003. p. 761–770. Disponível
em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006291X03008179. Acesso
em: 05 dez. 2016.
88 - Terapia fotodinâmica
handle/123456789/5341/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso
em: 05 dez. 2016.
PEREIRA, Patrícia M. R. et al. Antibodies armed with photosensitizers: from chemi-
cal synthesis to biological applications. Org. Biomol. Chem. 2015, v. 13, n. 9, 2015.
p. 2518-2529. Disponível em: DOI: 10.1039/C4OB02334J. Acesso em: 05 dez. 2016.
PRATES, Renato A. et al. Influence of multidrug efflux systems on methylene blue-
mediated photodynamic inactivation of Candida albicans. J. Antimicrob. Chemother.v.
66, n. 7, 2011. p.1525–1532.
RAVANAT, Jean-Luc; CADET, Jean. Reaction of singlet oxygen with 2’-deoxy-
guanosine and DNA. Isolation and characterization of the main oxidation products.
Chem. Res. Toxicol. 1995, v. 8, n. 3, 1995. p. 379–388. Disponível em: DOI: 10.1021/
tx00045a009. Acesso em 05 dez. 2016.
REDMOND, Robert W.;KOCHEVAR,Irene E. Symposium-in-print: singlet oxygen in-
vited review.Photochemistry and Photobiology, 2006, v. 82, n. 5, 2006. p. 1178-1186.
Disponível em: DOI: 10.1562/2006-04-14-IR-874. Acesso em: 05 dez. 2016.
ROCHA, Luis B. et al.Elimination of primary tumours and control of metastasis with
rationally designed bacteriochlorin photodynamic therapy regimens. Eur J Cancer.
2015, v. 51, n. 13, 2015. p. 1822-30. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.
ejca.2015.06.002. Acesso em: 05 dez. 2016.
RODRIGUES, Gabriela Braga. Inativação fotodinâmica de espécies de Candida e
Trichophyton e de Cryptococcus neoformans com fotossensibilizadores fenotiazínicos
e com uma cloroalumínio ftalocianina em nanoemulsão. Tese de Doutorado. Ribeirão
Preto: Universidade de São Paulo, 2012. DOI: 10.11606/T.60.2012.tde-22022013-
153506. Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 91
p. 1.886-1.886.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 93
Capítulo 6
Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
Diagnóstico
O diagnóstico precoce de lesões iniciais é fundamental na prática
clínica para melhorar o prognóstico do tratamento preventivo, econo-
mizando tempo, dinheiro, e a estrutura do dente (BRAGA et al.,2009;
EKSTRAND,2004). A detecção de lesões incipientes de cárie oclusal, por
exemplo, é uma tarefa difícil que requer um rigoroso exame da superfí-
cie por causa da morfologia especial dos sulcos e fissuras, sendo comu-
mente utilizada a inspeção visual e radiográfica (BADER; SHUGARS;
BONITO, 2002; BRAGA; MENDES; EKSTRAND, 2010; RODRIGUES
et al., 2008). A falta de especificidade e sensibilidade torna estes métodos
falhos para a detecção de lesões de cáries iniciais (BADER; SHUGARS;
BONITO, 2001). O Internacional Caries Detection and Assessment
System (ICDAS), foi desenvolvido para ser usado nas práticas clínicas
e epidemiológicas, visando melhorar a precisão e confiabilidade da ins-
peção visual (ISMAIL et al., 2007). A interação da luz com o tecido seja
pela absorção, espalhamento ou fluorescência relaciona-se diretamente à
constituição do mesmo, portanto, o estudo das propriedades óticas deste
tecido pode resultar no desenvolvimento de novas técnicas e metodolo-
gias não invasivas e não destrutivas de diagnóstico de lesões e fenômenos
biológicos comuns a este tecido (BADER; SHUGARS, 2004). A comu-
nidade científica tem desenvolvido várias técnicas que se baseiam nas
Biofotônica: conceitos e aplicações - 97
Tratamento
A Odontologia está sempre em busca de técnicas que removam
o tecido cariado com segurança biológica, com maior conforto aos pa-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Técnica:
• Isolamento relativo da região (afastador de lábios, rolete de algo-
dão e sugador de saliva),
• Aplicação do PapacárieMblue, por um tempo de ação de 5 minu-
tos (Figura 1.B), curetagem da lesão de cárie somente nas paredes
laterais da cavidade com a finalidade de remover a dentina conta-
98 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
PARÂMETROS
Comprimento de onda [nm] 664,85
Largura espectral (FWHM) [nm] 0,94
Modo de funcionamento Contínuo
Potência [mW] 93
Polarização Random
Diâmetro de abertura [cm] 0,226
Irradiância na abertura [mW/cm2] 2325
Perfil do feixe Multimodo
Área do feixe [cm2] 1
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
PARÂMETROS
Comprimento de onda [nm] 659.93
Largura espectral (FWHM) [nm] 0.82
Modo de funcionamento Contínuo
Potência [mW] 100
Polarização Random
Diâmetro de abertura [cm] 0.060
Irradiância na abertura [mW/cm ] 2
38197
Perfil do feixe Multimodo
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Estudos clínicos
A associação da PDT ao tratamento convencional de bolsas perio-
dontais vem sendo investigada por diversos pesquisadores. BRAUN et al.
(2008) comparou os efeitos clínicos do emprego da PDT ao tratamento me-
cânico convencional, raspagem e alisamento corono-radicular. Foram sele-
cionados 20 pacientes com periodontite crônica e todos pacientes receberam
tratamento periodontal convencional, e em seguida, dois quadrantes de cada
paciente foram aleatoriamente selecionados para receber terapia fotodinâ-
mica com laser de diodo de 660 nm e potência de 100 mW, associado ao
fotossensibilizador azul de metileno (sistema HELBO® Blue), na concen-
tração de 10 mg/mL. O fotossensibilizador foi aplicado no fundo das bolsas,
e após 3 minutos, foi realizada lavagem com água para remover o excesso.
A irradiação foi feita durante 10 segundos por sítio, em 6 sítios por dente.
Os resultados obtidos com o uso adicional da terapia fotodinâmica foram
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Diagnóstico
O diagnóstico de halitose pode ser realizado por alguns métodos
existentes:
Biofotônica: conceitos e aplicações - 107
PARÂMETROS
Comprimento de onda [nm] 660
Largura espectral (FWHM) [nm] 5
Modo de funcionamento Contínuo
Potência [mW] 100
Polarização Random
Diâmetro de abertura [cm] 0,094
Irradiância na abertura [mW/cm2] 3537
Perfil do feixe Multimodo
Área do feixe [cm2] 0,02827
Irradiância no alvo [mW/cm2] 3537
Tempo de exposição [s] 90
Fluência [ J/cm2] 320
Energia [ J] 9
Número de pontos irradiados 6
Área irradiada [cm2] 0,169
Técnica de aplicação Contato
Número de sessões e frequência 1 sessão
Energia total irradiada [ J] 54
Quadro 7 - Parâmetros de Irradiação (LOPES et al., 2014b)
Fonte: Autores
Biofotônica: conceitos e aplicações - 109
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
1 cm da feri-
da suturada
e extraoral Aras;
inserção Güngör-
808 100 120 4 12 masseter müs 2009
Aras;
1 cm da feri- Güngör-
808 100 120 4 12 da suturada müs 2010
extraoral Aras;
inserção Güngör-
808 100 120 4 12 masseter müs 2010
1 intraoral 1
cm da ferida
suturada e 6
ptos extra-
oral (3 cm Amarillas-
distância -Escobar
810 100 4 entre ptos) et al. 2010
Intraoral 1
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
com da feri-
da suturada
e movimen- López-
tando em -Ramirez
810 400 32 4 12,8 círculo et al. 2011
intra ou Oliveira
extraoral 4 Sierra et
652 100 120 106 12 pontos al. 2013
intra ou Oliveira
extraoral 4 Sierra et
808 100 120 106 12 pontos al. 2013
1 intraoral
por V e por
L a 1 cm
da ferida
suturada e 1
pto extraoral
na inserção Ferrante et
980 300 180 54 masseter al. 2013
Extraoral Kazancio-
inserção glu et al.
808 100 120 4 12 masseter 2014
Intra ou
extraoral 4 Sierra et
652 100 120 106 12 pontos al. 2015
Intra ou
extraoral 4 Sierra et
808 100 120 106 12 pontos al. 2015
Fonte: Autores
112 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
PARÂMETROS
Comprimento de onda [nm] 670
Modo de funcionamento Contínuo
Potência [mW] 50
Diâmetro de abertura [cm] 1.9
Perfil do feixe Multimodo
Tempo de exposição [s] 60
Fluência [ J/cm ] 2
3
Energia [ J] 0,3
Número de pontos irradiados 1
Técnica de aplicação Contato
Número de sessões e frequência Uma vez ao dia
Energia total irradiada [ J] 0,3
Quadro 8 – Parâmetros de irradiação
Fonte: Autores
Biofotônica: conceitos e aplicações - 113
PARÂMETROS
Polarização Random
Energia [ J] 9/12
Bibliografia
AGRAWAL, T,; GUPTA, G.K.; RAI, V.; CARROLL, J.D.; HAMBLIN, M.R.; Pre-
conditioning with low-level laser (light) therapy: light before the storm. Dose Response,
v. 12, n. 4, p. 619-649, Sep. 2014.
AHRARI, F.; MADANI, A.S.; GHAFOURI, Z.S.; TUNÉR, J. The efficacy of low-
level laser therapy for the treatment of myogenous temporomandibular joint disorder.
Lasers Med Sci, v. 29, n. 2, p. 551-7, Mar. 2014.
ALBREKTSON, M.; HEDSTRÖM. L.; BERGH, H. Recurrent aphthous stomatitis and
pain management with low-level laser therapy: a randomized controlled trial. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol, v. 117, n. 5, p. 590-4, May. 2014.
ALVARENGA, L.H.; PRATES, R.A.; YOSHIMURA, T.M; KATO, I.T.; SUZUKI,
L.C; RIBEIRO, M.S.; FERREIRA, L,R.; PEREIRA, S.A.; MARTINEZ, E.F.; SABA-
CHUJFI, E. Aggregatibacter actinomycetemcomitans biofilm can be inactivated by
methylene blue-mediated photodynamic therapy.Photodiagnosis Photodyn Ther, v.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
BRAGA, M.M.; OLIVEIRA, L.B.; BONINI, G.A.; BONECKER, M.; MENDES, F.M.
Feasibility of the international Caries Detection and Assessment System (ICDAS-II) in
epidemiological surveys and comparability with standard World Health Organization
criteria.Caries Res 43:245-249..2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. SB Brasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal: resultados principais/
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
BRAUN, A.; DEHN, C.; KRAUSE, F.; JEPSEN, S. Short-term clinical effects of ad-
junctive antimicrobial photodynamic therapy in periodontal treatment: a randomized
clinical trial. J Clin Periodontol, v. 35, n.10, p.877-84, Oct. 2008.
BRIGNARDELLO-PETERSEN, R.; CARRASCO-LABRA, A.; ARAYA, I,.YANINE,
N.; BEYENE, J.; SHAH, P.S.Is adjuvant laser therapy effective for preventing pain,
swelling, and trismus after surgical removal of impacted mandibular third molars? A
systematic review and meta-analysis. J Oral Maxillofac Surg, v. 70, n.8, p.1789-801,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Aug.2012.
CARNEIRO, V.S.M.; CATÃO, M.H.C.V. Photodynamic therapy applications in den-
tistry. Rev Fac Odontol Lins, v. 22, n.1, p.25-32 .2012.
CARRASCO, T.G.;.MAZZETTO, M.O.; MAZZETTO, R.G.; MESTRINER, W.J.R.
Low intensity laser therapy in temporomandibular disorder: a phase II double-blind
study. Cranio, v.26, n.4, p.274-81, Oct. 2008.
CARRILLO, JS.; CALATAYUD, J.; MANSO, FJ.; BARBERIA, E.; MARTINEZ,
JM.; DONADO, M .A randomized double-blind clinical trial on the effectiveness of
helium-neon laser in the prevention of pain, swelling and trismus after removal of im-
pacted third molars. Int Dent J, v.40., n.1, p.31-6, Feb. 1990.
CHRISTODOULIDES, N.; NIKOLIDAKI,S D.; CHONDOR,S P.; BECKER, J.;
SCHWARZ, F.; ROSSLER, R.; SCULEAN, A. Photodynamic Therapy as an adjunct to
non-surgical periodontal treatment: a randomized, controlled clinical trial. J Periodontol,
v.79, n.9, p.1638-1644, Sep.2008.
CLOKIE, C.; BENTLEY, K.C.; HEAD, T.W. The effects of the helium-neon laser on
postsurgical discomfort: a pilot study. J Can Dent Assoc, v.57, n.7, p.584-6, Jul.1991.
DE BOEVER, J.A.;,STEENKS, M.H. Epidemiologia, sintomatologia e etiologia da
disfunção craniomandibular. São Paulo, Santos, p.35-43, 1996.
DE GODOY, C.H.; SILVA, P.F.; DE ARAUJO, D.S.; MOTTA, L.J.; BIASOTTO-
GONZALEZ, D.A.; POLITTI, F; MESQUITA-FERRARI, R.A.; FERNANDES, K.P.;
ALBERTINI, R.; BUSSADORI, S.K. Evaluation�HYPERLINK “http://www.ncbi.
nlm.nih.gov/pubmed/23876095”of�HYPERLINK
DE OLIVEIRA, R.R.; SCHWARTZ-FILHO, H.O.; NOVAES, J.R.;, GARLET, G.P.;
DE SOUZA, .RF.; TABA, J.R. M.; DE SOUZA, S.L.S.; RIBEIRO, F.J. Antimicrobial
photodynamic therapy in the non-surgical treatment of aggressive periodontitis: cytoki-
122 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
traction wound by infrared thermography: preliminary study. J Appl Biom, v.11, n.1,
p.175–180, Jan. 2003.
FRANÇA, C.M.; ANDERS, J.J.; LANZAFAME, R.J. Photobiomodulation in Wound
Healing: What Are We Not Considering? Photomed Laser Surg, v.34, n.2, p.51-52,
Feb. 2016.
FRITOLI, A.; GONÇALVES, C.; FAVERI, M.; FIGUEIREDO, L.C.; PÉREZ-
CHAPARRO, P.J.; FERMIANO, D.; FERES, M. The effect of systemic antibiotics
administered during the active phase of non-surgical periodontal therapy or after the
healing phase: a systematic review.J Appl Oral Sci, v.23, n.3, p.249-54, May. 2015.
GARCEZ, A.S.; NUÑEZ, S.C.; HAMBLIM, M.R.; SUZUKI, H.; RIBEIRO, M.S.
Photodynamic therapy associated with conventional endodontic treatment in patients
with antibioticresistant microflora: A preliminary report. J Endod, v.36, p.14636,2010.
GLAROS, A.G.; FORBES, M.; SHANKER, J.; GLASS, E.G. Effect of parafunctional
clenching on temporomandibular disorder pain and proprioceptive awareness. Cranio,
v. 18, n.3, p.198-204, Jul.2000.
HAN, J.B.; KELLER, E.E.; GROTHE, R.M. Postoperative gastrointestinal bleeding
in orthognathic surgery patients:its estimated prevalence and possible association to
known risk factors. J Oral Maxillofac Surg, v.72, n.10, p.2043-51, Oct.2014.
HE, W.L.; YU, F.Y.; LI, CJ.; PAN, J.; ZHUANG, R.; DUAN, PJ. A systematic review
and meta-analysis on the efficacy of low-level laser therapy in the management of
complication after mandibular third molar surgery. Lasers Med Sci, v.30, n.6, p.1779-
88, Aug.2015.
HERRANZ-APARICIO, J.; VÁZQUEZ-DELGADO, E.; ARNABAT-DOMÍNGUEZ,
J.; ESPAÑA-TOST, A.; GAY-ESCODA, C. The use of low-level laser therapy in the
124 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
ment: a clinical study. Photodiagnosis Photodyn Ther, v.11, n.4, p.549-555, Dec. 2014.
KARLSSON, L. Caries Detection Methods Based on Changes in Optical Properties be-
tween Healthy and Carious Tissue. Int J Dent, v. 2010, n.2010, p. 270729. Mar. 2010.
KAZANCIOGLU, H.O.; EZIRGANLI. S.; DEMIRTAS, N. Comparison of the influ-
ence of ozone and laser therapies on pain, swelling, and trismus following impacted
third-molar surgery. Lasers Med Sci, v.29, n.4, p.1313-1319, Jul.2014.
KIDD, E.A.; FEJERSKOV, O. What constitutes dental caries? Histopathology of car-
ious enamel and dentin related to the action of cariogenic biofilms. J Dent Res ,v.83,
n. Spec No C, p. C35-8, 2004.
KÖNIG, K.; TESCHKE, M.; SIGUSCH, B.; GLOCKMANN, E.; EICK, S.; PFISTER,
W. Red light kills bacteria via photodynamic action. Cell Mol Biol, v. 46, n.7, p.1297-
303, 2000.
LAVIGNE, G.J.; ROMPE, R.H.; MONTPLAISIR, J.Y. Sleep bruxism: validity of clin-
ical research disgnostic criteria in a controlled polysomnographic study. J Dent Res,
v.75, n.1, p. 546-549.1996.
LEAL DE GODOY, C.H.; MOTTA, L.J.; FERNANDES,K.P.; MESQUITA-FERRARI,
R.A.; DEANA, A.M.; BUSSADORI, S.K. Effect of low-level laser therapy on adoles-
cents with temporomandibular disorder: a blind randomized controlled pilot study. J
Oral Maxillofac Surg. v.73, n.4, p.622-629, Apr. 2015.
LIMA, J.P.M.; MELO, M.A.S.;.BORGES, F.M.C.; TEIXEIRA, A.H.; OLIVEIRA,
C.S.; SANTOS, M.N.; RODRIGUES, L.K.A; ZANIN, I.C.J. Evaluation of the anti-
microbial effect of photodynamic antimicrobial therapy in an in situ model of dentine
caries. Eur J Oral Sci, v. 117, n. 5, p. 568–574, Oct. 2009.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 125
LINDHE, J.; PAPPAPANOU, P.N. Epidemiologia das doenças periodontais. In: Lindhe
J, Karring T, Lang NP. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 3a edição
Guanabara Koogan, p.49-73, 1997.
LIST, T.; AXELSSON, S. Management of TMD: evidence from systematic reviews
and meta-analyses. J Oral Rehabil, v.37, n. 6, p.430-51, May. 2010.
LIU, P.F.; ZHU, W.H.; HUANG, C.M. Vaccines and Photodynamic Therapies for Oral
Microbial-Related Diseases. Curr. Drug Metab, v.10, n.1, p. 90,2009.
LOBBEZOO, F.; AHLBERG, J.; GLAROS, A.G.; KATO, T.; KOYANO, K.; LAVIGNE.
G.J.; DE LEEUW, R.; MANFREDINI, D.; SVENSSON, P.; WINOCU, R. E. Bruxism
defined and graded: an international consensus. J Oral Rehabil, v.40, n.1, p.2-4, Jan.
2013.
LOPES, R.G.; GODOY, C.; DEANA, A.; SANTI, M.; PRATES, R.A.; FRANÇA, C.
Photodynamic therapy as a novel 309 treatment for halitosis in adolescents: study pro-
tocol for a randomized controlled trial. Trials, v.15, n.1, p.443, 2014a.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
LOPES, R.G.; DA MOTA, A.C.; SOARES, C,.; TARZIA, O.; DEANA, A.M.; PRATES,
R.A.; FRANÇA, C.M.; FERNANDES, K.P.; FERRARI, R.A.; BUSSADORI, S.K.
Immediate results of photodynamic therapy for the treatment of halitosis in adolescents:
a randomized, controlled, clinical trial. Lasers Med Sci, v. 31, n.1, p.41-7, Jan. 2016.
LOPES, R.G.; SANTI, M.E.S.O.; FRANCO, B.E.; DEANA, A.M.; PRATES,
R.A.; FRANÇA, C.M. Photodynamic Therapy as Novel Treatment for Halitosis in
Adolescents: A Case Series Study. J. Laser Med. Sci, v.5, n.3, p.146-52.2014b.
LÓPEZ-RAMÍREZ, M.; VÍLCHEZ-PÉREZ, M.A.; GARGALLO-ALBIOL, J.,
ARNABAT-DOMÍNGUEZ, J.; GAY-ESCODA, C. Efficacy of low-level laser therapy
in the management of pain, facial swelling, and postoperative trismus after a lower third
molar extraction. A preliminary study. Lasers Med Sci, v.27, n.3, p.559-66, May.2012.
LUI, J.; CORBET, E.F.; JIN, L. Combined photodynamic and low-level laser thera-
pies as an adjunct to nonsurgical treatment of chronic periodontitis. J Periodont Re,
v.46, p. 89-96, 2011.
MAIA, M.L.; BONJARDIM, L.R.; QUINTANS, J.D.E.S.; RIBEIRO, M.A.; MAIA,
L.G.; CONTI, P.C. Effect of low-level laser therapy on pain levels in patients with
temporomandibular disorders: a systematic review. J Appl Oral Sci, v.20, n.6, p.594-
602, Nov.2012.
MANJI, F.; FEJERSKOV, O.; NAGELKERKE, N.J.D.; BAELUM, V. A random
effects model for some epidemiological features of dental caries. Community Dent
Oral Epidemiol, v.19, n.6, p. 324-328,1991.
MARINI, I.; GATTO, M.R.; BONETTI, G.A. Effects of superpulsed low-level la-
ser therapy on temporomandibular joint pain. Clin J Pain, v.26, n.7, p. 611-616.2010.
126 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
py and ultraconservative caries removal linked for management of deep caries lesions.
Photodiagnosis Photodyn Ther, v.12, n.4, p. 581-6,Dec.2015.
MESQUITA, K.S.F.; QUEIROZ, A.M.; FILHO, P.N; BORSATTO, M.C. Photodynamic
therapy: a promising treatment in dentistry? Rev Fac Odontol Lins v.23, n.2, p. 45-
52, Jul. 2013.
MOTTA, L. J.; BACHIEGA, J.C.; GUEDES, C.C.; LARANJA, L.T.; BUSSADORI,
S K. Association between halitosis 341 and mouth breathing in children. Clinics, v.66,
n.6, p. 939–42, 2011.
MOTTA, L.J.; BUSSADORI, S.K.; CAMPANELLI, A.P.; SILVA, A.L.; ALFAYA,
T.A.; GODOY, C.H.; NAVARRO, M.F.; Randomized controlled clinical trial of long-
term chemo-mechanical caries removal using Papacarie™ gel .J Appl Oral Sci, v.22,
n. 4, p.307-13, Jul. 2014.
NECKEL, C.; KUKIZ, P. Biostimulation. A comparative study in the postoperative
outcome of patients after third molar extraction. J Oral Laser Applications, v.1, n.1,
p. 215-9, 2001.
NEVES, P.A.; LIMA, L.A.; RODRIGUES, F.C.; LEITÃO, T.J,.RIBEIRO, C.C. Clinical
effect of photodynamic therapy on primary carious dentin after partial caries removal.
Braz Oral Res, v.30, n.1, p.pii:S1806-83242016000100246, May. 2016.
OBAID, G.; BROEKGAARDEN, M.; BULIN, A.L.; HUANG, H.C.; KURIAKOSE,
J.; LIU, J.; HASAN, T. Photonanomedicine: a convergence of photodynamic therapy
and nanotechnology. Nanoscale, v.8, n.25, p.12471-503,Jul. 2016.
OKESON JP: Tratamento das Desordens Temporomandibulares e oclusão. Rio de
Janeiro, Elsevier, 2008.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 127
nih.gov/pubmed/24366293”ofHYPERLINK “http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/24366293”pain, jawHYPERLINK
ROSTED, P. The use of acupuncture in dentistry: a review of scientific validity of pub-
lished papers. Oral Dis, v.4, n.2, p. 100-104, 2000.
RØYNESDAL, A.K.; BJÖRNLAND, T.; BARKVOLL, P,. HAANAES, HR. The ef-
fect of soft-laser application on postoperative pain and swelling. A double-blind, cross-
over study. Int J Oral Maxillofac Surg, v.22, n.4, p.242-5, Aug.1993.
RUOFF, G. Hot Topics in Primary are: Nonsteroidal Anti- inflammatory Drugs and
Cardiovascular Risk: Where Are We Today? J Fam Pract, v.64, n.12 (Suppl), p.S67-
70, Dec. 2015.
SCULLY, C., AND PORTER, S. Oral mucosal disease: recurrent aphthous stomatitis.
Br. J. Oral Maxillofac. Surg, v.46, n.3, p.198-206, Apr. 2008.
SEEMANN, R.; CONCEICAO, M.D.; FILIPPI, A.; GREENMAN, J.; LENTON, P.;
NACHNANI, S.;. Halitosis management by the general dental practitioner - results of
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
prevention of postoperative swelling and pain after wisdom tooth extraction. Proc Finn
Dent Soc, v.23, n.1, p.7,1990.
TRINDADE, A.C.; DE FIGUEIREDO, J.A.; STEIER, L.; WEBER, J.B. Photodynamic
therapy in endodontics: a literature review. Photomed Laser Surg, v. 33, n.3, p.175-
182, Mar.2015.
TSENG, S.P.; TENG, L.J.; CHEN, C.T.; LO, T.H.; HUNG, W.C,.;CHEN, H.J.; HSUEH,
P.R.; TSAI, J.C. Toluidine blue O photodynamic inactivation on multidrug-resistant
Pseudomonas aeruginosa. Lasers Surg Med, v.41, n.5, p.391-7, Jul.2009.
USACHEVA, M.N.; TEICHERT, M.C.; BIEL, M.A. The role of the methylene blue and
toluidine blue monomers and dimers in the photoinactivation of bacteria. J Photochem
Photobiol, v.71, n.1-3, p.87-98,Oct.2003.
VALDUGA, G.; BERTOLONI, G.; REDDI, E.; JORI, G. Effect of extracellularly
generated singlet oxygen on gram-positive and gram-negative bacteria. J Photochem
Photobiol B. v.21, n.1, p.81-6, Nov. 1993.
VAN STRYDONCK, D.A.; SLOT, D.E.; VAN DER VELDEN, U.; VAN DER
WEIJDEN, F. Effect of a chlorhexidine mouthrinse on plaque, gingival inflammation
and staining in gingivitis patients: a systematic review. J Clin Periodontol, v.39, n.11,
p.1042-1055, Nov.2012.
VELEZ, A,L.; RESTREPO, C.C.; PELAEZ-VARGAS, A.; GALLEGO, G.J.;
ALVAREZ, E.; TAMAYO, V.; TAMAYO, M. Head posture and dental wear evalua-
tion of bruxist children with primary teeth. J Oral Rehab, v.34, n.9, p.663-70,Sep.2007.
VENEZIAN, G.C.; DA SILVA, M.A.; MAZZETTO, R.G.; MAZZETTO, M.O. Low
level laser effects on pain to palpation and electromyographic activity in TMD pa-
tients: a double-blind, randomized, placebo-controlled study. Cranio, v.28, n.2,
p.84-91,Apr.2010.
130 - Efeito da fototerapia no sistema estomatognático
VOHRA, F.; AKRAM, Z.; SAFII, S.H.; VAITHILINGAM, R.D.; GHANEM, A.;
SERGIS, K.; JAVED, F. Role of antimicrobial photodynamic therapy in the treatment
of aggressive periodontitis: A systematic review. Photodiagnosis Photodyn Ther, v.13,
p.139-47, Mar. 2016.
WEN,T.S. Acupuntura clássica chinesa. São Paulo: Cultrix, p.15-17, 2006.
WIMPENNY, J.W.T. The spatial organization of biofilm. In: Bacterial biofilms and
their control in medicine and industry, editors. Bioline, pp 1-5, 1994.
ZANDI, H.; RODRIGUES, R.C.; KRISTOFFERSEN, A.K.; ENERSEN, M.; MDALA,
I.; ØRSTAVIK, D.; RÔÇAS, I.N.; SIQUEIRA, J.F.;JR. Antibacterial effectiveness of
2 root canal irrigants in root-filled teeth with infection: A randomized clinical trial. J
Endod, v.42, n.9, p. 1307-13, Sep. 2016.
ZUOLO, M.L.; KHERLAKIAN, D.; MELLO, J.R.; CARVALHO, M.C.C.;
FAGUNDES, M.I.R.C. Reintervenção em Endodontia. 1ª ed. Santos; 2009.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Biofotônica: conceitos e aplicações - 131
Capítulo 7
Efeito da fototerapia nas doenças pulmonares
Introdução
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
las inflamatórias.
Outro aspecto importante a ser considerado na asma é a produção
de muco. Estudos da década de 60 demonstraram grandes quantidades de
muco nas vias aéreas de pacientes asmáticos após autópsia. Além disso,
o aumento da produção de muco que ocorre na asma ocasiona no blo-
queio das vias aéreas, contribuindo de forma significativa para as mortes.
A asma é uma doença inflamatória pulmonar crônica cujo princi-
pal tratamento visa reduzir a inflamação das vias aéreas. Assim, os cor-
ticoides são muito utilizados e a terapia de primeira escolha, uma vez
que inibem a fosfolipase A2 e desta forma inibem a liberação de diver-
sos mediadores inflamatórios que contribuem para o recrutamento de
células, hiper-reatividade brônquica, secreção de muco entre outros. Os
broncodilatadores também têm importante papel para promover o rela-
xamento da musculatura lisa das vias aéreas. Ainda, podem ser usados
antagonistas de leucotrienos, anti-histamínicos, imunoterapia entre ou-
tros tratamentos. No entanto, tais fármacos apresentam efeitos colaterais
importantes além de muitas vezes não apresentarem eficácia satisfatória
em casos de asma mais severa ou resistente aos corticoides. Daí a neces-
sidade de novas alternativas terapêuticas.
Fototerapia
Diversos estudos têm possibilitado uma melhor compreensão sobre
a fisiopatologia de doenças pulmonares crônicas. À medida que o conhe-
cimento se acumula, há também um aumento de possíveis alvos terapêu-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
ABRAMOVITIS, William; ARRAZOLA, Peter; GUPTA, Aditya K. Light-emitting
diode-based therapy. Dermclin, v. 12, n. 3, 2005. p. 163-7.
AIMBIRE, F. et al.Low level laser therapy partially restores trachea muscle relaxa-
tion response in rats with tumor necrosis factor alpha-mediated smooth airway mus-
cle dysfunction. Lasers Surgery Medicine, v.38, n.8, 2006, p. 773-8. Disponível em:
DOI: 10.1002/lsm.20357. Acesso em: 05 dez. 2016.
AIMBIRE, F. et al.Effect of low-level laser therapy on hemorrhagic lesions induced
by immune complex in rat lungs. Photomed Laser Surg., v. 25, n. 2, 2007. p. 112-7.
Disponível em: http://online.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/pho.2006.1041. Acesso
em: 05 dez. 2016.
ALBERTINI, R. et al. Effects of different protocol doses of low power gallium-alu-
minum-arsenate (Ga-Al-As) laser radiation (650 nm) on carrageenan induced rat paw
ooedema. J PhotochemPhotobiol B. v. 74, n. 2-3, 2004. p. 101-7.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
PIDAEV, AV. A mathematical assessment of the efficacy of the methods for treating pa-
tients with chronic nonspecific lung diseases at a health resort. LikSprava, n. 6, 1997.
p. 168-72. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9589970. Acesso
em: 05 dez. 2016.
PERON, Jean Pierre Schatzmnn et al. Correction: Human Tubal-Derived Mesenchymal
Stromal Cells Associated with Low Level Laser Therapy Significantly Reduces
Cigarette Smoke-Induced COPD in C57BL/6 mice. PLoS One,v. 10, n. 9, 2015. p.
e0139294. Disponível em: http://journals.plos.org/plosone/article?id= 10.1371/jour-
nal.pone.0139294. Acesso em: 05 dez. 2016.
ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard) et al. Patologia: bases patológicas das doen-
ças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. xix, 1592 p., il., 1 CD-ROM.
SHAPIRO, Steven D. et al. Neutrophil elastase contributes to cigarette smoke-indu-
ced emphysema in mice. Am J Pathol.,v. 163, n. 6, 2003. p. 2329-35.Disponível em:
DOI: 10.1016/S0002-9440(10)63589-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
SILVA, Vanessa R. et al.Low-level laser therapy inhibits bronchoconstriction, Th2 in-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 8
Efeitos do laser de baixa potência nas lesões
musculoesqueléticas
O músculo esquelético
Uma das áreas de maior avanço na Biofotônica é a aplicação nas
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
2011). Além das fibras puras, existem as fibras “híbridas”, que expressam
duas ou mais isoformas de CPM (CHOI & KIM, 2009; SCHIAFFINO
& REGGIANI, 2011).
Figura 5 – Atuação do laser de baixa potência (LBP) sobre a citocromo c oxidase (CCO).
Fonte: Arquivo pessoal
152 - Efeitos do laser de baixa potência nas lesões musculoesqueléticas
Modulação da miogênese
As CS expressam fatores regulatórios miogênicos (FRMs) que são
compostos por quatro membros: Myf5, MyoD, miogenina e MRF4. Os
FRMs primários são Myf5 e MyoD, que desempenham um papel impor-
tante na determinação miogênica e conversão das células precursoras em
mioblastos. Já os FRMs secundários (miogenina e MRF4) são importan-
tes na diferenciação celular em mioblastos e miócitos para a formação de
novas fibras musculares (BENTZINGER et al., 2012). Assim, a modula-
ção dos FRMs pode influenciar diretamente o processo de regeneração
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
AHMAD, ChristopherS. et al. Evaluation and management of hamstring injuries.Am J
Sports Med., v. 41, n. 12, 2013.p. 2933-47. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/
abs/10.1177/0363546513487063?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.
org&rfr_dat=cr_pub%3Dpubmed&. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALAMEDDINE, H.S. Matrix metalloproteinases in skeletal muscles: Friends or foes?
Neurobiology of Disease, v. 48, n. 3, 2012. p. 508-518. Disponível em: https://www.
researchgate.net/publication/230656366_Matrix_metalloproteinases_in_skeletal_mus-
cles_Friends_or_foes. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALVES, AgneloNeves et al. Comparative effects of low-level laser therapy pre-and
post-injury on mRNA expression of MyoD, myogenin, and IL-6 during the skeletal
muscle repair. Laser in Medical Science,v. 31, n. 4, 2016. p. 679-685. Disponível em:
DOI: 10.1007/s10103-016-1908-9. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALVES, A.N. et al. Effects of low-level laser therapy on skeletal muscle repair: a sys-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
tematic review. Am J Phys Med Rehabil., v. 93, n. 12, 2014. p. 1073-85. Disponível
em: doi: 10.1097/PHM.0000000000000158. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALVES, A.N. et al.Modulating effect of low level-laser therapy on fibrosis in the re-
pair process of the tibialis anterior muscle in rats.Lasers Med Sci. v. 29, n. 2, 2014. p.
813-21. Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-013-1428-9. Acesso em: 05 dez. 2016.
ASSIS, Lívia. et al. Low-level laser therapy (808 nm) reduces inflammatory response and
oxidative stress in rat tibialis anterior muscle after cryolesion. Lasers Surg Med. v. 44, n.
9, 2012. p. 726-35. Disponível em: DOI: 10.1002/lsm.22077. Acesso em: 05 dez. 2016.
ASSIS, Lívia. et al. Low-level laser therapy (808 nm) contributes to muscle regenera-
tion and prevents fibrosis in rat tibialis anterior muscle after cryolesion. Lasers Med
Sci. v. 28, n. 3, 2013. p. 947-55. Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-012-1183-3.
Acesso em: 05 dez. 2016.
BAPTISTA, Juliana. et al. Influence of laser photobiomodulation on collagen IV du-
ring skeletal muscle tissue remodeling after injury in rats. Photomed Laser Surg. v.
29, n. 1, 2011. p. 11-17. Disponível em: http://online.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/
pho.2009.2737. Acesso em: 05 dez. 2016.
Bellayr, I.H.; Mu, X.; Li, Y. Biochemical insights into the role of matrix metalloprotei-
nases in regeneration: challenges and recent developments.Future Med Chem. v. 1, n. 6,
2009. p. 1095-1111.Disponível em: DOI: 10.4155/fmc.09.83. Acesso em: 05 dez. 2016.
Bentzinger, C.F.; Wang, Y.X.; Rudnicki, M.A. Building muscle: molecular regulation of
myogenesis.Cold Spring Harb Perspect Biol.v. 4, n. 2, 2012. p. a008342. Disponível em:
http://cshperspectives.cshlp.org/content/4/2/a008342.long. Acesso em: 05 dez. 2016.
BEST, T.M.; GHARAIBEH, B.; HUARD, J. Stem cells, angiogenesis and muscle hea-
ling: a potential role in massage therapies?.Br J Sports Med. v. 47, n. 9, 2013. p. 556-60.
Disponível em: http://bjsm.bmj.com/content/47/9/556.long. Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 157
BRICKSON, Stacey. et al. Oxidant production and immune response after stretch in-
jury in skeletal muscle. Med Sci Sports Exerc., v. 33, n. 12, 2001. p. 2010-5.Disponível
em: http://journals.lww.com/acsm-msse/pages/articleviewer.aspx?year=2001&issue=
12000&article=00006&type=abstract Acesso em: 05 dez. 2016.
BRUNELLI, RobertaM. et al. The effects of 780-nm low-level laser therapy on muscle
healing process after cryolesion. Lasers Med Sci., v. 29, n. 1, 2014. p. 91-6.Disponível
em: DOI: 10.1007/s10103-013-1277-6. Acesso em: 05 dez. 2016.
BUTTERFIELD, TimothyA.; BEST, ThomasM.; MERRICK, MarkA. The dual roles of
neutrophils and macrophages in inflammation: a critical balance between tissue dama-
ge and repair. J Athl Train., v. 41, n. 4, 2006. p. 457-65. Disponível em: https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1748424/. Acesso em: 05 dez. 2016.
CHOI, Y.M.; KIM, B.C. Muscle fiber characteristics, myofibrillar protein isoforms,
and meat quality. Livestock Science, v. 122, n. 2-3, 2009. p. 105-18.Disponível em:
DOI: 10.1016/j.livsci.2008.08.015. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALMEIDA, Patrícia de. et al.What is the best treatment to decrease pro-inflammatory
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
cytokine release in acute skeletal muscle injury induced by trauma in rats: low-level
laser therapy, diclofenac, or cryotherapy? Lasers Med Sci., v. 29, n. 2, 2014. p. 653-8.
Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-013-1377-3. Acesso em: 05 dez. 2016.
DRZYMALA-CELICHOWSKA, H. et al.The content of myosin heavy chains in hin-
dlimb muscles of female and male rats. Journal of physiology and pharmacology, v.
63, n. 2, 2012. p. 187-193.Disponível em: http://www.jpp.krakow.pl/journal/archi-
ve/04_12/pdf/187_04_12_article.pdf. Acesso em: 05 dez. 2016.
EKSTRAND, Jan; HÄGGLUND, Martin; WALDÉN, Marcus. Epidemiology of mus-
cle injuries in professional football (soccer). Am J Sports Med., v. 39, n. 6, 2011. p.
1226-1232. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.1177/0363546510395879. Acesso
em: 05 dez. 2016.
FERNANDES, KristiannePortaSantos et al.Effect of photobiomodulation on expression
of IL-1β in skeletal muscle following acute injury. Lasers Med Sci., v. 28, n. 3, 2013. p.
1043-6. Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-012-1233-x. Acesso em: 05 dez. 2016.
FERRARESI, Cleber; HAMBLIN, MichaelR; PARIZOTTO, NivaldoA. Low-level la-
ser (light) therapy (LLLT) on muscle tissue: performance, fatigue and repair benefited
by the power of light. Photonics Lasers Med., v. 1, n. 4, 2012. p. 267-286.Disponível
em: DOI: 10.1515/plm-2012-0032. Acesso em: 05 dez. 2016.
FORBES, Stuart J.; ROSENTHAL, Nadia. Preparing the ground for tissue regenera-
tion: from mechanism to therapy. Nat Med., v. 20, n. 8, 2014. p. 857-69. Disponível em:
http://www.nature.com/nm/journal/v20/n8/full/nm.3653.html. Acesso em: 05 dez. 2016.
FRONTERA, Walter R.; OCHALA, Julien. Skeletal muscle: a brief review of struc-
ture and function. Calcif Tissue Int., v. 96, n.3, 2015. p. 183-195. Disponível em: DOI
10.1007/s00223-014-9915-y.Acesso em: 05 dez. 2016.
158 - Efeitos do laser de baixa potência nas lesões musculoesqueléticas
KJAER, Michael Role of extracellular matrix in adaptation of tendon and skeletal mus-
cle to mechanical loading. Physiol Rev., v. 84, n. 2, 2004. p. 649-98. Disponível em:
DOI: 10.1152/physrev.00031.2003. Acesso em: 05 dez. 2016.
KRESLAVSKI, V.D. et a.Red and near infra-red signaling: Hypothesis and perspecti-
ves. Journal of Photochemistry and Photobiology C: Photochemistry Reviews, v. 13,
n. 3, 2012. p. 190-203.Disponível em: DOI: 10.1016/j.jphotochemrev.2012.01.002.
Acesso em: 05 dez. 2016.
LEAL-JUNIOR, Ernesto CesarPinto et al. Effect of phototherapy (low-level laser the-
rapy and light-emitting diode therapy) on exercise performance and markers of exercise
recovery: a systematic review with meta-analysis. Lasers Med Sci.,v. 30, n. 2, 2015. p.
925-939. Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-013-1465-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
Li, Young et al. Transforming growth factor-beta1 induces the differentiation of myo-
genic cells into fibrotic cells in injured skeletal muscle: a key event in muscle fibroge-
nesis.Am J Pathol.,v. 164, n. 3, 2004. p. 1007-19.Disponível em: DOI: http://dx.doi.
org/10.1016/S0002-9440(10)63188-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
MACKEY, Abigail L. Does an NSAID a day keep satellite cells at bay? J Appl Physiol.,
v. 115, n. 6, 2013. p. 900–908.Disponível em: DOI: 10.1152/japplphysiol.00044.2013.
Acesso em: 05 dez. 2016.
MACKEY, A.L. et al. Rehabilitation of muscle after injury – the role of anti-inflamma-
tory drugs. Scand J Med Sci Sports., v. 22, n. 4, 2012. p. e8-e14.Disponível em: DOI:
10.1111/j.1600-0838.2012.01463.x. Acesso em: 05 dez. 2016.
MANN, Christopher J. et al.Review: Aberrant repair and fibrosis development in skele-
tal muscle. Skeletal Muscle,v.4, n. 1, 2011. p. 1-21. Disponível em: DOI: 10.1186/2044-
5040-1-21. Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 159
Capítulo 9
Efeito da fototerapia em doenças articulares
Introdução
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Fotobiomodulação aplicada
A Fototerapia como recurso terapêutico abrange a utilização de
diversas formas de luz, aqui será tratado o Laser de Baixa Intensidade
(LBI). O LBI apresenta uma ação relacionada com as reações fotoquí-
micas que se diferem de uma luz comum por possuir um único compri-
mento de onda, à medida que se propaga coerentemente no espaço e no
tempo, carregando de forma colimada e direcional altas concentrações
de energia.
A utilização da fototerapia em doenças articulares é recente, con-
tudo, estudos experimentais têm apresentado resultados eficazes no pro-
cesso de regeneração do tecido cartilaginoso que reveste as superfícies
Biofotônica: conceitos e aplicações - 165
Alves, et
al. 2013 780 7,7 1,65 0,10 0,214 75 7 ou 14 7x/semana 22
Alves, et 3,5 e
808 142 4 0,028 - 7,14 e 21 3x/semana 100 e 50
al. 2013 1,78
Araujo,
et al. 660 2 - 0,06410 - 10 semana 30
2013
Carlos,
et al. 660 2,5 - 0,04 10 - 1 e2 h 10
2013
Oliveira,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
0,3 e
et al. 830 10 e 50 - 0,028 10 e 47 5 3 e 6/semana 30
1,4
2013
Santos, 71,4 e
et al. 808 2e4 1,78 0,028 40 e 80 - - 50
142,8
2013
da Rosa. 3x/semana
808 e
et al. 142 4 3.57 0.028 40 21
660
2012
Kuboya-
ma, et al. 840 2 - 4 - 20 6 2x/semanal
2012
Carva- 90 e
780 e 225,112 9, 4.5 0,04 3e7 - 50 e 40
lho, et al. - 120
660 e 120 e 4.8
2011
Guo, et
al. 2011 ⋍ 0,19 600 10 1.000
810 - - - -
de Mo-
rais, et al. 685 e 0,8 100 1 3 x /dia
2010. 2,5 2 - 20
830
Javadieh,
Bayat e 3x/semanal
Torka- 632,8 148,4 _ - 0,0314 932 _ 10
man,
2010.
Rubio, et
632,8 8 - - 0,31 50 5 Diária 5
al. 2010.
Fonte: Autores
170 - Efeito da fototerapia em doenças articulares
diretamente com o tempo de exposição, uma vez que potência (P) pode
ser entendida como a taxa com que a energia (Joule) – (E= P x T ou W.
S) é transmitida ao tecido, ou seja, a relação entre energia aplicada e o
tempo (S) que leva para que ela seja aplicada.
Ressalta-se também que neste aspecto a WALT (BOS et al. 2008)
recomenda que o tempo seja superior a 30 segundos por ponto; e densi-
dade de potência inferior a 5 mW/cm2, isto é, o tamanho do feixe passa
a ser uma grandeza considerada, sendo que densidade de potência (DP =
P/A ou W/ cm2) está relacionada com a potência aplicada dividida pela
área do feixe. Observa-se na tabela (Tabela 2) que a média dos parâmetros
utilizados em estudos clínicos (LIN et al. 2004; SANDOVAL et al. 2009;
NASOURI et al. 2014; KWON et al. 2009; WORLD ASSOCIATION
OF LASER THERAPY, 2010; ALFREDO et al. 2012; FUKUDA et al.
2011; ALGHADIR et al. 2014; KHESHIE et al. 2014) a partir de 2010,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
ALFREDO, Patrícia Pereira et al.Efficacy of low level laser therapy associated with
exercises in knee osteoarthritis: a randomized double-blind study. Clin Rehabil., 26,
n. 6, 2012. p. 523–533. Disponível em: DOI: 10.1177/0269215511425962. Acesso
em: 05 dez. 2016.
ALGHADIR, Ahmad et al. Effect of low-level laser therapy in patients with chronic
knee osteoarthritis: a single-blinded randomized clinical study.Lasers Med Sci., 29, n.
2, 2014. p. 749–755.
ALVES, Ana Carolina Araruana et al.Effect of low level laser therapy on the expres-
sion of inflammatory mediators and on neutrophils and macrophages in acute joint in-
flammation. Arthritis Res Treat., v. 15, 2013. p. R116. Disponível em: DOI: 10.1186/
ar4296. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALVES, Ana Carolina Araruana et al.Effect of low-level laser therapy on metallopro-
teinase MMP-2 and MMP-9 production and percentage of collagen types I and III in
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
a papain cartilage injury model.Lasers Med Sci.,v. 29, n. 3, 2014. p. 911-9. Disponível
em: DOI: 10.1007/s10103-013-1427-x.b. Acesso em: 05 dez. 2016.
ALVES, Ana Carolina Araruana et al.Low-level laser therapy in different stages of
rheumatoid arthritis: a histological study.Lasers Med Sci.,v. 28, n. 2, 2013. p. 529-36.
Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-012-1102-7.a. Acesso em: 05 dez. 2016.
ASSIS, L. et al.Aerobic exercise training and low-level laser therapy modulate inflam-
matory response and degenerative process in an experimental model of knee osteoar-
thritis in rats. Osteoarthritis Cartilage, v. 24, n. 1, 2016. p. 169-77. DOI: 10.1016/j.
joca.2015.07.020. Acesso em: 05 dez. 2016.
BAXTER, David. Low intensity laser therapy. In: Watson, Tim (ed.). Electrotherapy:
Evidence-based practice. 12ª ed. Churchil Livingstone: Edinburgh, 2008. p.171-90.
BAYAT,Mohammad;KAMALI, Fahimed; DADPAY, Masoomeh. Effect of low-level
infrared laser therapy on large surgical osteochondral defect in rabbit: a histological
study. Photomed Laser Surg., v. 27, n. 1, 2009. p. 25–30. Disponível em: DOI:10.1089/
pho.2008.2253. Acesso em: 05 dez. 2016.
BJORDAL Jan M. et al.Short-term efficacy of physical interventions in osteoarthritic
knee pain. A systematic review and meta-analysis of randomised placebo-controlled tri-
als.BMC Musculoskelet Disord., v. 8, n. 51, 2007. Disponível em: DOI: 10.1186/1471-
2474-8-51. Acesso em: 05 dez. 2016.
BOS, P. K. et al.Cellular origin of neocartilage formed at wound edges of articular car-
tilage in a tissue. Osteoarthritis and Cartilage, v. 16, n. 2, 2008. p. 204-11. Disponível
em: DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.joca.2007.06.007. Acesso em: 05 dez. 2016.
BUBLITZ, Caroline et al. Low-level laser therapy prevents degenerative morphologi-
cal changes in an experimental model of anterior cruciate ligament transection in rats.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 175
Lasers Med Sci.,v. 29, n. 5, 2014. p. 1669-78. Disponível em: DOI: 10.1007/s10103-
014-1546-z.Acesso em: 05 dez. 2016.
CASTANO, Ana P. et al.Low-level laser therapy for zymosan-induced arthritis in
rats: Importance of illumination time. Lasers Surg Med., v. 39, n. 6, 2007. p. 543-50.
Disponível em: DOI: 10.1002/lsm.20516. Acesso em: 05 dez. 2016.
COMPLETO, António; FONSECA, Fernando. Fundamentos de Biomecânica: Músculo-
Esquelética e Ortopédica. Portugal: Publindústria, 2011.
MORAIS, Núbia Cristina Rodrigues de et al.Anti-inflammatory effect of low-level la-
ser and light-emitting diode in zymosan-induced arthritis. Photomed Laser Surg., v.
28, n. 2, 2010. p. 227–32.Disponível em: DOI:10.1089/pho.2008.2422. Acesso em:
05 dez. 2016.
DYSON, Mary.”Primary, secondary and tertiary effects of phototherapy: a review”IN:
HAMBLIN, Michael R., WAYNANT, Ronald W.; ANDERS, Juanita. Mechanisms of
Low Level Light Therapy. Mechanisms for Low-Light Therapy.Proceedings of SPIE,
Vol. 6140, 2006. p. 614001-11. Disponível em: http://www.gradymedical.com/wp-con-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
HAMBLIN, M. R. Can osteoarthritis be treated with light? Arthritis Res Ther., v. 15,
n. 5, 2013. p. 120. Disponível em: DOI: 10.1186/ar4354.Acesso em: 05 dez. 2016.
HINMAN, RanaS. et al.Acupuncture for chronic knee pain: a randomized clini-
cal trial.JAMA, v. 312, n. 13, 2014. p. 1313–1322. Disponível em: DOI:10.1001/
jama.2014.12660. Acesso em: 05 dez. 2016.
HUANG, Ying-Ying et al. Biphasic dose response in low level light therapy – an up-
date. Dose Response,v. 9, n. 4, 2011. p. 602-18. Disponível em: DOI: 10.2203/dose-
-response.11-009.Acesso em: 05 dez. 2016.
HUNZIKER, E. B. Articular cartilage repair: basic science and clinical progress. A re-
view of the current status and prospects. Osteoarthritis Cartilage, v. 10, n. 6, 2002. p.
432–463.Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1053/joca.2002.0801. Acesso em:
05 dez. 2016.
KAPPOR, M., et al., Role of proinflammatory cytokines in the pathophysiology of os-
teoarthritis. Nat Rev Rheumatol.,v. 7, n. 1. 2011. p. 33-42.Disponível em: DOI:10.1038/
nrrheum.2010.196. Acesso em: 05 dez. 2016.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
perimental knee inflammation. Lasers Med Sci.; v. 27, n. 1, 2012. p. 71–78. Disponível
em: DOI: 10.1007/s10103-011-0906-1. Acesso em: 05 dez. 2016.
RONKEN, S. et al. A comparison of healthy human and swine articular cartilage dy-
namic indentation mechanics. Biomechanics and Modeling in Mechanobiology, v. 11,
n. 5,2012. p. 631–639.Disponível em: DOI: 10.1007/s10237-011-0338-7. Acesso
em: 05 dez. 2016.
DA ROSA, Alessandra Schleder et al.Effects of low-level laser therapy at wavelengths
of 660 and 808 nm in experimental model of osteoarthritis. Photochem Photobiol., v. 88,
n. 1, 2012. p. 161-6. DOI: 10.1111/j.1751-1097.2011.01032.x. Acesso em: 05 dez. 2016.
RUBIO, ClaudiaReinoso et al.Helium-neon laser reduces the inflammatory pro-
cess of arthritis. Photomed Laser Surg., v. 28, n. 1, 2010.p. 125–29. Disponível em:
DOI:10.1089/pho.2008.2472. Acesso em: 05 dez. 2016.
SANDOVAL, Maria Christina et al. Effects of Laser on the Synovial Fluid in the
Inflammatory Process of the Knee Joint of the Rabbit. Photomed Laser Surg., v. 27, n. 1,
2009. p. 63–69.Disponível em: DOI:10.1089/pho.2007.2216. Acesso em: 05 dez. 2016.
SANTOS, Solange Almeida dos et al. Comparative analysis of two low-level laser dos-
es on the expression of inflammatory mediators and on neutrophils and macrophages
in acute joint inflammation.Lasers Med Sci.,v. 29, n. 3, 2014. p. 1051-8. DOI: 10.1007/
s10103-013-1467-2. Acesso em: 05 dez. 2016.
THOMS, Brendan L. et al. Hypoxia promotes the production and inhibits the destruction
of human articular cartilage. Arthritis Rheum.,v. 65, n. 5, 2013. p. 1302-12. Disponível
em: DOI: 10.1002/art.37867. Acesso em: 05 dez. 2016.
WILUSZ, Rebecca E., SANCHEZ-ADAMS, Johannah; GUILAK, Farshid.The struc-
ture and function of the pericellular matrix of articular cartilage.Matrix Biol., v. 39,
178 - Efeito da fototerapia em doenças articulares
Capítulo 10
Laserterapia na tendinite
vem ganhando espaço na clínica médica pela sua eficácia sem os efei-
tos adversos do tratamento farmacológico.
Figura 1 – Tendão calcâneo de rato Wistar. Região músculo tendínea (MT), região
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Inflamação no tendão
A tendinite é considerada uma doença inflamatória aguda com pos-
sibilidade de cronificação, provavelmente devido a determinadas caracte-
rísticas deste tecido e da dificuldade no tratamento (LANGBERG, 2008).
Em geral, a resposta inflamatória visa combater o agente agressor
e eliminar produtos resultantes da destruição celular, promovendo condi-
ções ideais para o reparo do tecido lesado (TEDGUI & MALLAT, 2001).
No caso da tendinite, a causa mais comum é o esforço exagerado de ex-
tensão sobre os tendões, responsável por 30% das lesões (SHARMA &
MAFFULLI, 2006), podendo ocorrer também a distensão das fibras de
colágeno, que por não suportarem a tração mecânica, acabam apresen-
tando rupturas parciais com desenvolvendo de intensa e dolorosa reação
inflamatória local, contribuindo para a degradação de colágeno e outras
deficiências teciduais, que se não for tratado, levará ao estado crônico
da doença (QUEIROZ-JUNIOR, 2009).
182 - Laserterapia na tendinite
Figura 2 – Tendão calcâneo de ratos Wistar. Tendão saudável (A, C e E) e tendão após
indução da tendinite (B, D e F). Imagens histológicas, coloração Picrosirius red sem
polarização (C de D) e polarizadas (E e F).
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Fonte: Autor
Tratamento da tendinite
Os tratamentos para as doenças músculoesqueléticos têm por fina-
lidade a redução da inflamação, que se persistir pode tanto aumentar a
atividade de determinadas enzimas, promovendo a degradação tecidual
como favorecer a deposição excessiva de tecido cicatricial, alterando a
resistência do tendão (FERNANDES, 2003).
Vários métodos de tratamento para lesões do tendão já foram tes-
tados, porém seus resultados e sua eficácia ficam distantes do retorno
do tecido tendíneo às suas características originais. Consequentemente,
existe uma necessidade em desenvolver novos métodos terapêuticos efi-
cazes que auxiliem na redução do processo degenerativo da matriz ex-
tracelular (UEDA, 2008, LOPES-MARTINS, 2014).
O tratamento mais comum para os casos de tendinite ainda é o con-
servador, recomendado pela maioria dos autores como estratégia inicial.
Na maioria das vezes consiste em uma abordagem multiorientada, in-
cluindo modelos de reabilitação combinada com o repouso, medicação
Biofotônica: conceitos e aplicações - 185
Bibliografia
A R A M PAT Z I S , A d a m a n t i o s ; K A R A M A N I D I S , K i r o s ; A L B R A C H T,
KirstenAdaptational responses of the human Achilles tendon by modulation of the ap-
plied cyclic strain magnitude. J Exp Biol., 210 (Pt 15), 2007. p. 2743-53. Disponível
em: DOI: 10.1242/jeb.003814. Acesso em: 05 dez. 2016.
ARAMPATZIS, Adamantios et al. Plasticity of human Achilles tendon mechanical and
morphological properties in response to cyclic strain. J Biomech.,v. 43, n. 16, 2010.
p. 3073-3079.Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.jbiomech.2010.08.014.
Acesso em: 05 dez. 2016.
BJORDAL, JanM.; LOPES-MARTINS, RodrigoA.; IVERSEN, V. V. A randomised, pla-
cebo controlled trial of low level laser therapy for activated Achilles tendinitis with mi-
crodialysis measurement of peritendinous prostaglandin E2 concentrations. Br J Sports
Med.,v. 40, n. 1, 2006. p. 76-80. Disponível em: DOI: 10.1136/bjsm.2005.020842.
Acesso em: 05 dez. 2016.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
LEVERSEDGE, Fraser J., et al. Vascular anatomy of the human flexor digitorum pro-
fundus tendo insertion. J Hand Surg., 2002. v. 27, p. 806-812. Disponível em: http://
dx.doi.org/10.1053/jhsu.2002.35080. Acesso em: 05 dez. 2016.
LIAN, O. et al. Relationship between symptoms of jumper’s knee and the ultrasound
characteristics of the patellar tendon among high level male volleyball players. Scand
J Med Sci Sports, v. 6, n. 5, 1996. p. 291–296.
LIN, Yuan et al.Central tendon splitting combined with SutureBridge double-row te-
chnique as a surgical treatment for insertional Achilles tendinopathy. Chin Med J.
(Engl),v. 126, n. 20, 2013. p. 3860-3864. Disponível em: http://124.205.33.103:81/
ch/reader/view_abstract.aspx?file_no=2013-1606&flag=1. Acesso em: 05 dez. 2016.
LOPES-MARTINS, Rodrigo Alvaro B. Tendinitis, an open avenue for low-level laser
therapy. Photomed Laser Surg., v. 32, n. 7, 2014. p. 369-370.Disponível em: http://
online.liebertpub.com/doi/pdfplus/10.1089/pho.2014.9859. Acesso em: 05 dez. 2016.
MANICONE Anne M.; MCGUIRE, John K. Matrix metalloproteinases as modula-
tors of inflammation.Semin. Cell Dev. Biol., v. 19, n. 1, 2008. p. 34-41.Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.semcdb.2007.07.003. Acesso em: 05 dez. 2016.
MARCOS Rodrigo Labat et al.Biomechanical and biochemical protective effect of
low-level laser therapy for Achilles tendinitis. J Mech Behav Biomed Mater.,v. 29,
2014. p. 272-285. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.jmbbm.2013.08.028.
Acesso em: 05 dez. 2016.
MARCOS Rodrigo Labat et al.Infrared (810 nm) low-level laser therapy in rat Achilles
tendinitis: A consistent alternative to drugs. Photochemistry and Photobiology.,v. 87,
n. 6, 2011. p. 1447-1452.Disponível em: DOI: 10.1111/j.1751-1097.2011.00999.x.
Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 189
don. Lasers Surg Med., v. 41, n. 4, 2009. p. 271-6. Disponível em: DOI: 10.1002/
lsm.20760. Acesso em: 05 dez. 2016.
PELOSO PM, SCHEIMAN JM. The Economic Implications of Cyclooxygenase-2-
Specific Inhibitors. Am. J. Med., v. 110, suppl. 3A, 2001. p. 50S-54S.Disponível em:
DOI: 10.1016/S0002-9343(01)00619-2. Acesso em: 05 dez. 2016.
PIRES, Débora et al.Low-level laser therapy (LLLT; 780 nm) acts differently on mRNA
expression of anti- and pro-inflammatory mediators in an experimental model of colla-
genase-induced tendinitis in rat. Lasers Med Sci., v. 26, n. 1, 2011. p. 85-94. Disponível
em: DOI: 10.1007/s10103-010-0811-z. Acesso em: 05 dez. 2016.
QUEIROZ-JUNIOR C. M. et al.Role of systemic and local administration of selec-
tive inhibitors of cyclo-oxygenase 1 and 2 in an experimental model of periodontal
disease in rats. J. Periodontal Res., v. 44, n. 2, 2009. p. 153-160.Disponível em: DOI:
10.1111/j.1600-0765.2007.01069.x. Acesso em: 05 dez. 2016.
RALPHS J. R.; WAGGETT, A. D.; BENJAMIN, M. Actin stress fibres and cell–cell
adhesion molecules in tendons: organisation in vivo and response to mechanical loa-
ding of tendon cells in vitro. Matrix Biol., v. 21, n. 1, 2002. p. 67–74.Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/S0945-053X(01)00179-2. Acesso em: 05 dez. 2016.
REEVES Neil D.; NARICI, Marco V.; MAGANARIS, Constantinos N. Strength training
alters the viscoelastic properties of tendons in elderly humans. Muscle Nerve, v. 28, n.
1, 2003. p. 74-81. Disponível em: DOI: 10.1002/mus.10392. Acesso em: 05 dez. 2016.
RILEY, Graham.Tendinopathy from basic science to treatment.Nat. Clin. Pract.
Rheumatol.,v. 4, n. 2, 2008. p. 82-89. Disponível em: DOI:10.1038/ncprheum0700.
Acesso em: 05 dez. 2016.
190 - Laserterapia na tendinite
YANG, Guoguang; IM, Hee-Jeong; WANG, James H.-C. Repetitive mechanical stre-
tching modulates IL-1 beta induced COX-2, MMP-1 expression, and PGE2 produc-
tion in human patellar tendon fibroblasts. Gene, v. 363, 2005. p. 166–172.Disponível
em: DOI: 10.1016/j.gene.2005.08.006. Acesso em: 05 dez. 2016.
YANG, G.; ROTHRAUFF, Benjamin B.; TUAN, Rocky S. Tendon and ligament re-
generation and repair: Clinical relevance and developmental paradigm. Birth Defects
Res C Embryo Today.,v. 99, n. 3, 2013. p. 203-222. Disponível em: DOI: 10.1002/
bdrc.21041. Acesso em: 05 dez. 2016.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Biofotônica: conceitos e aplicações - 193
Capítulo 11
Efeito da fototerapia na pele
Estrutura da pele
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Epiderme
A epiderme é constituída por tecido epitelial estratificado pavi-
mentoso queratinizado. As células epiteliais em maior quantidade são
os queratinócitos, sendo os melanócitos; células de Langerhans e as de
Merkel as demais células encontradas na epiderme.
Cinco camadas podem ser observadas na epiderme:
EPIDERME
DERME
PAPILAR
DERME
RETICULAR
Derme
Constituída de tecido conjuntivo de espessura variável, apresenta
duas camadas, a papilar (superficial) delgada, formada por tecido con-
juntivo frouxo e caracterizada por possuir as papilas dérmicas, e a ca-
196 - Efeito da fototerapia na pele
Reparo / Cicatrização
O reparo dos tecidos após uma lesão é essencial para a sobrevi-
vência do ser humano. Este processo ocorre de duas formas distintas:
I
n
• Coagulação;
f
• Neuropeptídeos
l pró-inflamató-
a rios;
m • Histamina,
leucotrienos,
a prostaglandinas,
ç interleucinas,
complemento
ã
o
P
r
• Tecido de Gra-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
o nulação;
l • Migração dos
i queratinócitos;
f • Fatores angiogê-
nicos (VEGF);
e
• Metaloproteina-
r ses 1;
a • Fibroblastos,
ç miofibroblastos
(TGF-B, FGF)
ã
o
M
a • Fibroblastos e
t miofibroblastos-
contração da fe-
u rida, organização
do colágeno
r
• Metaloprotei-
a nases
ç • Aumento gradu-
ã al da força tênsil
o
Bibliografia
AVCI, Pinar et al.Low- level laser (light) therapy (LLLT) in skin: stimulation, healing,
restoring. Semin Cutan Med Surg.,v. 32, n. 1, 2013. p. 41- 52. Disponível em: http://
scmsjournal.com/articles/view_pdf/low-level-laser-light-therapy-lllt-in-skin-stimula-
ting-healing-restoring. Acesso em: 05 dez. 2016.
BRITO, Patrícia Alves;GENEROSO, Simone de Vasconcelos; CORREIA, Maria
Isabel Toulson Davisson. Prevalence of pressure ulcers in hospitals in Brazil and as-
sociation with nutritional status--a multicenter, cross-sectional study. Nutrition.,v. 29,
n. 4, 2013. p. 646-9. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.nut.2012.11.008.
Acesso em: 05 dez. 2016.
CALISTO, Fernanda Camila Ferreira da Silva et al.Use of low-power laser to assist the
healing of traumatic wounds in rats. Acta Cir Bras., v. 30, n. 3, 2015. p. 204-8.Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-865020150030000007. Acesso em: 05 dez. 2016.
CHABERT, R. et al. Evaluation of light-emitting diodes (LED) effect on skin biology
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
(in vitro study). Skin Res Technol., v. 21, n. 4, 2015. p. 426-36. Disponível em: DOI:
10.1111/srt.12210. Acesso em: 05 dez. 2016.
CHOW, Roberta T.; DAVID, Monique A.; ARMANTI, Patricia J. 830 nm laser irra-
diation induces varicosity formation, reduces mitochondrial membrane potential and
blocks fast axonal flow in small an medium diameter rat dorsal root ganglion neurons:
implications for the analgesic effectd of 830 nm laser. J.Peripher Nerv Syst. v.12, n.
1, 2007. p 28- 39. Disponível em: DOI: 10.1111/j.1529-8027.2007.00114.x. Acesso
em: 05 dez. 2016.
CORAZZA, Adalberto Vieira et al.Photobiomodulation on the angiogenesis of skin
wounds in rats using different light sources. Photomed Laser Surg.,v. 25, n. 2, 2007. p.
102-6. Disponível em: DOI:10.1089/pho.2006.2011. Acesso em: 05 dez. 2016.
DAWOOD, Munqith S.; SALMAN, Saif Dawood. Low level diode laser acceler-
ates wound healing. Lasers Med Sci.,v. 28, n. 3, 2013. p. 941-5. Disponível em: DOI:
10.1007/s10103-012-1182-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
FIRMINO, Mariane Roberta do Prado et al.Prevalencia de las úlceras de pierna en
la región sur de Brasil.Gerokomos (Madr., Ed. impr.); v. 24, n. 4, 2013. p. 179-183.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.4321/S1134-928X2013000400006. Acesso em:
05 dez. 2016.
FUJIMAKI, Yuji et al. Low-level laser irradiation attenuates production of reac-
tive oxygen species by human neutrophils. J Clin Laser Med Surg., v. 21, n. 3,
2003. p. 165-70. Disponível em: http://online.liebertpub.com/doi/pdfplus/10.1089
/104454703321895635. Acesso em: 05 dez. 2016.
FULOP, Andras M. et al. A meta-analysis of the efficacy of phototherapy in tissue re-
pair. Photomed Laser Surg.,v. 27, n. 5, 2009. p. 695- 702.Disponível em: DOI:10.1089/
pho.2009.2550. Acesso em: 05 dez. 2016.
206 - Efeito da fototerapia na pele
GIACCI, Marcus K. et al. Method for the assessment of effects of a range of wave-
lengths and intensities of red/near-infrared light therapy on oxidative stress in vitro.
J Vis Exp., n. 97, 2015. p. e52221. Disponível em: DOI: DOI:10.3791/52221. Acesso
em: 05 dez. 2016.
GUPTA, N. et al. An Indian community- based epidemiological study of wounds.
Journal of Wound Care. London, v.13, n.8, 2004. p 323- 325. Disponível em: DOI:
http://dx.doi.org/10.12968/jowc.2004.13.8.26657. Acesso em: 05 dez. 2016.
GURTNER, Geoffrey C. et al.Wound repair and regeneration. Nature, v. 453, n. 7193,
2008. p. 314-21. Disponível em: DOI:10.1038/nature07039. Acesso em: 05 dez. 2016.
MAMALIS, Andrew; GARCHA, Manveer; JAGDEO, Jared. Light emitting diode-gen-
erated blue light modulates fibrosis characteristics: fibroblast proliferation, migration
speed, and reactive oxygen species generation. Lasers Surg Med.,v. 47, n. 2, 2015. p.
210-5.Disponível em: DOI: 10.1002/lsm.22293. Acesso em: 05 dez. 2016.
McDERMOTT-SCALES, L.; COWMAN, S.; GETHIN, G. Prevalence of wounds
in a community care setting in Ireland. J Wound Care, v. 18, n. 10, 2009. p. 405-17.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 12
Papel da fototerapia após infarto do miocárdio
Introdução
Pela sua epidemiologia, incidência e mortalidade as doenças do
coração são objeto de estudo mundial. Esse capítulo aborda estudos pio-
neiros sobre o entendimento do efeito protetor da luz sobre o músculo
cardíaco infartado.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Conclusão e perspectivas
As evidências disponíveis acerca do papel da fototerapia no remo-
delamento cardíaco pós-infarto são pautadas em estudos experimentais
que consideraram a utilização do LBI. Como principais benefícios des-
tacam-se a redução no tamanho da área infartada, a atenuação da dila-
tação cavitária e a melhora do desempenho cardíaco na fase inicial do
infarto. Diversos mecanismos moleculares podem estar envolvidos na
cardioproteção imposta pelo LBI, incluindo: angiogênese; bioenergéti-
ca; estresse oxidativo; inflamação,
Como perspectiva se postula a necessidade de mais estudos que
1) Caracterizem a repercussão funcional cardíaca do LBI,
2) Analisem o parâmetro de irradiação mais apropriado para im-
por aumento no desempenho ventricular,
3) Controlem covariáveis importantes (exemplo: tamanho do in-
farto) e
Biofotônica: conceitos e aplicações - 217
Bibliografia
AD, N.; ORON, U. Impact of low level laser irradiation on infarct size in the rat fol-
lowing myocardial infarction. Int J Cardiol., v. 80, n. 2-3, 2001. p. 109-16. Disponível
em: DOI: 10.1016/S0167-5273(01)00503-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
ARSLAN, Fatih et al. Mesenchymal stem cell-derived exosomes increase ATP levels,
decrease oxidative stress and activate PI3K/Akt pathway to enhance myocardial via-
bility and prevent adverse remodeling after myocardial ischemia/reperfusion injury.
Stem Cell Res., v. 10, 2013. p. 301-12. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.
scr.2013.01.002. Acesso em: 05 dez. 2016.
BOCCHI, Edimar Alcides et al. III Diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crô-
nica. Arqu Bras Cardiol., v.93, 1 suppl. 1,2009. p. 3-70. Disponível em: http://publi-
cacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_ic_93supl01.pdf. Acesso em: 05 dez. 2016.
DICKSTEIN, Kenneth et al.ESC guidelines for the diagnosis and treatment of acute
and chronic heart failure 2008: the Task Force for the diagnosis and treatment of acute
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
and chronic heart failure 2008 of the European Society of Cardiology. Developed in
collaboration with the Heart Failure Association of the ESC (HFA) and endorsed by
the European Society of Intensive Care Medicine (ESICM).Eur J Heart Fail., 2008;v.
10, n. 10, 2008. p. 933-89.Disponível em: DOI: 10.1016/j.ejheart.2008.08.005. Acesso
em: 05 dez. 2016.
FARIVAR, Shirin; MALEKSHAHABI, Talieh; SHIARI, Reza. Biological effects of
low level laser therapy. J Lasers Med Sci., v. 5, n. 2, 2014. p. 58-62. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4291815/. Acesso em: 05 dez. 2016.
FRANCIS, Gary S. Pathophysiology of chronic heart failure. Am J Med., v. 110, 2001.
p. 37S-46S.Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0002-9343(98)00385-4.
Acesso em: 05 dez. 2016.
GAUI, Eduardo Nagib; OLIVEIRA, Gláucia Maria Moraes de; KLEIN, Carlos
Henrique. Mortality by heart failure and ischemic heart disease in Brazil from 1996
to 2011. Arq Bras Cardiol.,v. 102, n. 6, 2014. p. 557-65.Disponível em: http://dx.doi.
org/10.5935/abc.20140072. Acesso em: 05 dez. 2016.
GONZÁLEZ, A. et al. New targets to treat the structural remodeling of the myocardi-
um. J Am Coll Cardiol., v. 58, n. 18, 2011. p. 1833-43. Disponível em: DOI: 10.1016/j.
jacc.2011.06.058. Acesso em: 05 dez. 2016.
HASSAN, Fatemat et al. Carvedilol enhances mesenchymal stem cell therapy for
myocardial infarction via inhibition of caspase-3 expression. J Pharmacol Exp The.,v.
343, n. 1, 2012. p. 62-71. Disponível em: DOI: 10.1124/jpet.112.196915. Acesso em:
05 dez. 2016.
HENTSCHKE, Vítor S. et al. Low-level laser therapy improves the inflammatory pro-
file of rats with heart failure. Lasers Med Sci., v. 28, n. 3, 2013. p. 1007-16. Disponível
em: DOI: 10.1007/s10103-012-1190-4. Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 219
fects on the infarcted rat heart. Lasers Surg Med.,v. 43, n. 5, 2011. p. 401-9.Disponível
em: DOI: 10.1002/lsm.21063. Acesso em: 05 dez. 2016.
TUBY, Hana; MALTZ, Lidya; Oron Uri. Modulations of VEGF and iNOS in the rat
heart by low level laser therapy are associated with cardioprotection and enhanced
angiogenesis. Lasers Surg Med.,v.38, 2006. p. 682-8. Disponível em: DOI: 10.1002/
lsm.20377. Acesso em: 05 dez. 2016.
TULLIO, Francesca et al. Redox balance and cardioprotection. Basic Res Cardiol.,v.
108, 2013. p. 392. Disponível em: DOI: 10.1007/s00395-013-0392-7. Acesso em:
05 dez. 2016.
WHITTAKER, Peter;PATTERSON, Michael J. Ventricular remodeling after acute
myocardial infarction: effect of low-intensity laser irradiation. Lasers Surg Med.,v. 27,
n. 1, 2000. p. 29-38. Disponível em:DOI: 10.1002/1096-9101(2000)27:1<29::AID-
LSM4>3.0.CO;2-8. Acesso em: 05 dez. 2016.
YAAKOBI, Tali et al. Long-term effect of low energy laser irradiation on infarction and
reperfusion injury in the rat heart. J Appl Physiol.,v. 90, 2001. p. 2411-9. Disponível
em: http://jap.physiology.org/content/jap/90/6/2411.full.pdf. Acesso em: 05 dez. 2016.
YANG, Zhikai et al. Low-level laser irradiation alters cardiac cytokine expression fol-
lowing acute myocardial infarction: a potential mechanism for laser therapy. Photomed
Laser Surg., v. 29, n. 6, 2011. p. 391-8.Disponível em: DOI:10.1089/pho.2010.2866.
Acesso em: 05 dez. 2016.
ZHANG, Hao et al.Low level laser irradiation precondition to create friendly milieu of
infarcted myocardium and enhance early survival of transplanted bone marrow cells.
J Cell Mol Med.,v. 14, n. 7, 2010. p. 1975-87. Disponível em: DOI: 10.1111/j.1582-
-4934.2009.00886.x. Acesso em: 05 dez. 2016.
Biofotônica: conceitos e aplicações - 221
Capítulo 13
Aplicações de terapias com laser em medicina
Neurocirurgia
O Laser Cirúrgico a ser utilizado em cada caso depende de fatores,
tais como: efeito desejado (fotérmico, fotoablativo, etc.), CW (continous
wave) ou Q-switched Laser, comprimento de onda, potência, tempo de
irradiação, tipo de tecido a ser tratada, penetração no tecido-alvo, como
pode ser observado na Figura 4.
225 - Aplicações de terapias com laser em medicina
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Estenose traqueal
Estenose traqueal (ET) é uma membrana cicatricial que, se desen-
volve de forma exagerada na área da traqueia lesionada, dificultando a
respiração, e podendo levar a um quadro de obstrução das vias aéreas
inferiores. A frequência de ET varia entre 5 a 20% dos entubados e tra-
queostomizados, entretanto, não se pode deixar de mencionar que, a gra-
vidade desta entidade patológica é muito significativa, já que, o índice
de mortalidade é superior a 10%, dependendo do Serviço. Outra patolo-
gia semelhante de difícil controle é a estenose subglótica complexa, que
é causada na maioria das vezes, por intubação endotraqueal prolongada
ou errônea, dificultando também a respiração, podendo causar infecção
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Cirurgia cardiovascular
O uso pioneiro do Laser nesta área foi realizado no Instituto do
Coração (INCOR-HC/FMUSP), pelo Prof. Dr. RADI MACRUZ, no fi-
nal da década de 70, quando foi empregado o LAP de Argônio, para tra-
tar a aorta e outros vasos centrais e periféricos (CHAVANTES, JATENE,
1990).
Valvopatias
Em nosso país, cerca de 1/3 dos problemas cardíacos cirúrgicos
tratados que predominam ainda hoje, são devidas às lesões valvares,
Biofotônica: conceitos e aplicações - 228
Condiloma acuminado
A infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV) representa a Doença
Sexualmente Transmissível (DST) mais frequente entre a população se-
xualmente ativa, estima-se nos Estados Unidos, 14 milhões de pessoas
infectadas por ano. O Laser de CO2 realiza destruição tecidual de forma
mais precisa e segura.
Laserterapia em neurocirurgia
O Laser de Baixa Intensidade (LBI) é uma ferramenta importan-
te na Neurocirurgia Funcional, para tratar a dor lombar persistente. O
235 - Aplicações de terapias com laser em medicina
Dor vulvar
O uso de Laser de Baixa Intensidade (LBI), tem se revelado au-
xiliar na analgesia em processos pós-operatórios, em distintos tipos de
cirurgias ginecológicas, e em episiotomia. Desta forma, temos também
empregado o LBI na contenção da dor vulvar, em pacientes tratados com
distintos tipos de analgésicos sem resultado. Estudo piloto em vulvodí-
nia (dor vulvar) tem evidenciado ser inédito eficiente e sem efeitos co-
laterais nestas enfermas.
237 - Aplicações de terapias com laser em medicina
te, nos casos em que o risco é maior, como pacientes fumantes e porta-
dores de doenças que interfiram na cicatrização.
Considerações finais
Os efeitos terapêuticos da Laserterapia são capazes de levar as cé-
lulas, tecidos e orgãos para a homeostase, segundo CHAVANTES (2016),
conforme observado na Figura 9. É relevante mencionar que o estudo da
dosimetria é fundamental, pois segundo KAHN (2016) e ARANY (co-
municação verbal), o excesso de densidade de energia/irradiância pode
incorrer em fototoxicidade, resposta indesejada em algumas situações
para as células irradiadas. Desta forma, as pesquisas mostram que o LBI
é uma ferramenta promissora, podendo auxiliar futuros procedimen-
tos clínico-cirúrgicos, de forma segura e menos invasiva. Ressaltamos
241 - Aplicações de terapias com laser em medicina
também que novos trabalhos vêm sendo desenvolvidos por nosso gru-
po, particularmente relacionados a efeitos imunológicos, hemorreoló-
gicos e hemodinâmicos sistêmicos (HOEFLING, 2010; CHAVANTES,
2014, 2016; HOLANDA, 2016; SOUSA, 2016), que podem auxiliar no
combate a doenças autoimunes e vasculares, abrindo novas frentes na
prevenção e tratamento menos invasivos na Medicina do século XXI.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia
BARBOSA Ana Maria et al.Effect of Low-Level Laser therapy in the myonecrosis in-
duced by Bothrops jararacussu Snake Venom. Photomed Laser Surg.,v. 27, n. 4, 2009.
p. 591-597. Disponível em: DOI:10.1089/pho.2008.2296. Acesso em: 05 dez. 2016.
BARBOSA Ana Maria et al.Effect of Low Power Laser therapy in the inflammatory
response induced by Bothrops jararacussu Snake Venom. Toxicon.,v. 51, n. 7, 2008.
p. 1236–1244.Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.toxicon.2008.02.007. Acesso
em: 05 dez. 2016.
BELLINA, JH. Reconstructive microsurgery of the fallopian tube with the carbon dio-
xide laser – procedures and preliminary results. Reproduccion.,v. 5, n. 1, 1981. p. 1-17.
Disponível em: http://europepmc.org/abstract/med/6788620. Acesso em: 05 dez. 2016.
BELOTTO, R. A. et al.Clinical response applying low level laser therapy and photo-
dynamic therapy for vulvar lichen sclerosus: a pilot study. In: 35th Annual Conference
ASMS. Kissimmee, FL, USA. 2015. p.128.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Os Autores
Pós-Doutorado: Estomatologia
Doutorado: Ciências Fisiológicas
Mestrado: Ciências Fisiológicas
Graduação: Fisioterapia