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Especiais para Defensoria Estadual – Luciano Masson


Atuação Defensorial Em Questões Afetas À Saúde Mental

Olá! Nesse nosso encontro falaremos sobre a atuação da Defensoria Pública em matéria
de saúde mental.

E eu começo com uma pergunta provocadora:

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A internação clínica de uma pessoa com problema de saúde mental é a regra no
nosso ordenamento jurídico?

A resposta é não. A Lei nº1 0.216, que regulamenta o tratamento, o direito das pessoas
com problemas, questões relacionadas à saúde mental, trata da excepcionalidade da
internação. Apenas excepcionalmente, quando um laudo médico assim indicar, é que
haverá internação de pessoa com transtorno mental.

Então, a regra é a não internação; é o tratamento de patologias, por exemplo, com


métodos menos invasivos à liberdade, por exemplo, das pessoas com problemas, com
questões mentais. Então, esta é a grande resposta.

Essa matéria é muito cara à Defensoria Pública, estas disposições normativas que eu
trago para vocês, normalmente, são disposições contidas nos editais, em matéria de
Direito Humanos. Saber sobre internação voluntária, involuntária, compulsória, os
CAPS - Centros de Atendimento Psicossocial, é relevantíssimo.

Porque pessoas, familiares ou até mesmo o próprio usuário, procuram a Defensoria


Pública. E este atendimento é feito através da rede de serviços do Município, do
Estado; são outros atores que, ao lado da Defensoria Pública, objetivam a proteção e
garantia de direitos.

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Então, é muito comum, por exemplo, que uma mãe, uma esposa, procure a Defensoria
Pública com um laudo médico, por conta de que seu filho, seu marido, tem problemas
mentais em razão de drogadição - vício em álcool, drogas - e a partir desse laudo
médico, dessa indicação clínica, a Defensoria Pública expede ofícios para toda a rede.

Então, é um tipo de demanda muito sensível, relacionada, em última análise, à garantia


do direito à saúde, à garantia da integridade física, psíquica da pessoa. Então, é
essencial que você tenha uma visão bem detida deste assunto.

Marcos normativos em matéria de saúde mental, temos uma estrutura normativa muito
boa, previsões legais, temos:

Carta de Caracas, no âmbito normativo internacional, que traz as


recomendações da Organização Panamericana de Saúde;
Temos a Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei nº 10.216, é um marco legislativo na
proteção de direitos às pessoas com algum tipo de transtorno mental.

OBSERVAÇÃO: Se você tem interesse por este tipo de leitura, este sofrimento, como a
nossa história é muito triste na proteção, na garantia de direitos de pessoas com

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transtorno mental, cabe a leitura do livro chamado "O Holocausto Brasileiro", o nome
da jornalista escritora é Daniela Arbex, salvo engano.

É um "baita livro", um livro chocante, que traz a realidade brasileira nestes


manicômios, naqueles antigos manicômios, que eram verdadeiros depósitos de pessoas
aqui no Brasil, para você ver como este assunto era mal tratado.

A partir da Lei nº 10.216, com luzes da Constituição Federal (CF/1988), objetiva-se dar
um novo norte, uma nova forma de encarar esta problemática da nossa sociedade.
Então, a Lei nº 10.216 é o principal diploma interno sobre o tema, que entrou em vigor
no ano internacional da saúde mental.

Portarias nº 336 e nº 3.088 do Ministério da Saúde, que definem o


funcionamento dos CAPS, os Centros de Atenção Psicossocial. E a última
portaria, a nº 3.088, cria a Rede de Atenção Psicossocial, que também é
conhecida como RAPS, está certo?

Então, vamos mergulhar na Lei nº 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os


direitos, olha o escopo, a finalidade legislativa: proteção e garantia de direitos às

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pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial.

Por que proteção e direitos?

Por conta deste passado não muito distante, de violação, de restrição à liberdade, de
violências físicas e psicológicas, perpetradas contra as pessoas com transtorno mental,
essas internações compulsórias nestes verdadeiros campos de esquecidos que existiam
no nosso ordenamento.

Então, o aqui é garantir direitos, é proteger as pessoas com algum tipo de transtorno
mental, seja ela adulta, seja ela criança.

Faço questão de trazer para você, também da lei, um rol de direitos, enumeração de
direitos, artigo 2º da lei. É muito interessante que você saiba sobre isso. Então:

Art. 2º [...]

Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

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I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às
suas necessidades;

Aqui a gente abre aspas, é uma decorrência do direito fundamental social à saúde,
artigo 6º, art. 196 da CF/1988.

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de


beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na
família, no trabalho e na comunidade;

Que este tratamento seja transitório, observando, objetivando a reinserção ou inserção


da pessoa no seu ambiente tradicional.

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

Objetivando assim a tutela da dignidade, da intimidade, da vida privada dessa pessoa.

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;

Direito à informação. Direito à informação, porque a regra é a voluntariedade desta


internação, a partir de um laudo médico, está certo?

VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VII - receber o maior número de informações [outra vez o direito à


informação] a respeito de sua doença e de seu tratamento;

VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos


possíveis;

Esta certo? Então, esta é uma perspectiva também.

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde


mental.

Então, o rol de direitos, muito cuidado com isso, isso pode ser objeto de

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questionamento, porque é algo do dia a dia do defensor, da defensora pública.

NÃO ERRE

Quero trazer para vocês, ainda na Lei nº 10.216, dois artigos de suma importância. Um,
e eu já trouxe essa resposta no começo do nosso encontro, trata da excepcionalidade da
internação das pessoas com transtorno mental. E outro, o outro artigo traz a
conceituação de internação voluntária, involuntária e internação compulsória.

Existem conceitos que decorrem da lei e você tem que ter muita atenção para isso, está
certo?

Então, artigos 4º e 6º, ainda na Lei nº 10.216/2001, este novo marco legislativo no
tratamento, prevenção e garantia dos direitos das pessoas com transtorno mental.
Então, art. 4º:

Art. 4o A internação [e ajuda a responder a nossa primeira pergunta], em


qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos
extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

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Ou seja, é a excepcionalidade da internação. Porque a internação, em última análise é
restrição da liberdade da pessoa com algum problema de deficiência mental.

Porque este transtorno mental, nos termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência,
artigo 2º do Estatuto, essa pessoa se encaixa no conceito de pessoa deficiente mental.

Então, vamos lá, é muito comum que um familiar procure a Defensoria Pública, vou te
dar um exemplo muito comum.

EXEMPLO: "Doutor, eu estou aqui porque eu quero internar meu marido, internar o
meu marido, restringir a liberdade dele de ir e vir, em uma comunidade terapêutica,
por exemplo, por conta do vício com bebida. Eu tenho aqui um laudo médico que atesta
a dependência dele, a CID por conta deste uso abusivo, reiterado, desmedido de bebida
alcoólica". Você pega laudo e a prescrição médica é no sentido de tratamento com
medicamentos. O laudo médico não traz, assim, nenhuma menção à internação.

E aí Luciano? E nestes casos? Tem como remar contra o laudo médico?

Na minha opinião não. A gente orienta a pessoa: "olha, neste caso aqui o laudo médico
não recomenda a internação, mas sim o tratamento com medicamentos, medicamentos
contra a ansiedade, por exemplo, para tentar contornar esta problemática."

Então, esta é a perspectiva. O laudo médico é a exigência, a gente vai ver isso no
próximo artigo, ele deve conter necessariamente a recomendação clínica.

Se você entra com uma ação, imaginemos aqui, de internação involuntária com um
laudo médico que não recomenda a internação, pelo contrário, o tratamento com
medicamentos, a ação será julgada improcedente, porque você não tem conhecimento
médico, tão pouco o juiz se arvora nessa área do conhecimento, para ir contra aquilo
que é a própria recomendação médica psiquiátrica indica, está certo?

E o artigo 6º, a conceituação, muito cuidado com isso:

Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo


médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação


psiquiátrica [os três tipos]:

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I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do
usuário;

Às vezes consentimento mínimo, né? Porque a pessoa está em um grau severo de


dependência de drogas, por exemplo, problema de transtorno mental, que este
consentimento é mínimo.

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do


usuário e a pedido de terceiro; e

EXEMPLO: Genitor em benefício do filho com problema de drogadição.

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Essas são as três espécies.

Eu quero que você tenha contato com a Lei nº 10.216. Leia os demais artigos, estes são
os principais artigos, direitos, internações, espécies de internação, mas eu quero que
você tenha contato com todos os demais artigos da Lei nº 10.216.

"Luciano e o papel da Defensoria Pública?"

Aqui nós temos a perspectiva da atuação da Defensoria Pública sob dois enfoques:

Primeiro enfoque: como autora da ação de internação ou fornecimento de


medicamentos para tratar o transtorno mental, se for o caso. Autora de uma ação
individual, porque é um direito individual indisponível, um direito fundamental social.
Ou para propor uma ação coletiva, se for o caso, uma ação civil pública, por conta das
más condições da comunidade terapêutica.

Ela pode fiscalizar?

Sim, ela deve fiscalizar essas comunidades terapêuticas. Aliás, a Defensoria Pública é
um dos grandes guardiões da proteção dos Direitos Humanos. Então, às vezes a gente
ouve cada história de comunidade, de locais de internação, assim, pessoas são
agredidas, estrição de alimentação. Então, a Defensoria Pública deve fiscalizar estes
locais e, se for o caso, promover as respectivas ações civis públicas.

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Então, legitimidade ativa da Defensoria Pública, porque daqui a pouco eu vou falar para
você da Defensoria Pública defendendo a pessoa com transtorno mental. Então,
legitimidade ativa.

A Defensoria Pública, aqui nada de novo para você, acho que essas ideias já estão bem
fixadas na sua cabeça. A Defensoria Pública tem legitimidade para ajuizar ação civil
pública com obrigação de fazer para internação voluntária.

Muito comum, porque as vagas são escassas, mesmo com recomendação médica,
mesmo com encaminhamento para o CAPS, laudo médico do CAPS, às vezes a pessoa
tem que entrar em uma fila de vagas.

Já vi casos de no laudo médico colocarem assim: "internação voluntária recomendada,


problema de drogadição sério, risco de vida". A pessoa está em um grau sério de
abstinência, que ela vinha a tona tendências suicidas. Meu amigo, você vai esperar?

Aí vem a resposta do Município: "Nós temos uma fila de 150 vagas". Para ontem a
disponibilização desta clínica. Então, a Defensoria Pública pode promover essas ações
individuais de obrigação de fazer ou ações coletivas, tranquilamente, está certo?

Lembrando que é um direito fundamental social, 196, 197, art. 6º, o perfil

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constitucional da instituição.

E aqui é só retomando, está certo? Porque você já tem basante conhecimento sobre o
nosso famoso art. 4º, sempre ele né? Sempre ele legitimando a Defensoria Pública.
Então, são funções da Defensoria Pública:

Art. 4º [...]

VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de


propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais
homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de
pessoas hipossuficientes;

[...]

X – promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos


necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais,
econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies
de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela;

O direito à saúde aqui sob a perspectiva de proteção da pessoa com transtorno mental,
nada mais é do que um direito social.

JURISPRUDÊNCIA

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Eu trago para você uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que fala da
legitimidade da internação compulsória. Uma jurisprudência até bem criticável, que
fala o seguinte, uma decisão do STF, do saudoso Ministro Menezes Direito e ele fala o
seguinte:

Processo civil. Ministério Público. Legitimidade ativa. Medida judicial


para internação compulsória de pessoa vítima de alcoolismo. Ausência.
1. [No caso concreto aqui, o Ministro entendeu que] O Ministério Público
não tem legitimidade ativa ad causam para requerer a internação
compulsória, para tratamento de saúde, de pessoa vítima de alcoolismo.
2. Existindo Defensoria Pública organizada, tem ela competência para
atuar nesses casos. 3. Recurso extraordinário desprovido. (STF - RE:
496718 RS, Relator: MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 12/08/2008,
Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-206 DIVULG 30-10-2008
PUBLIC 31-10-2008 EMENT VOL-02339-06 PP-01114)

"Isso é majoritário Luciano?"

De forma alguma, o Ministério Público (MP) tem sim legitimidade ativa para promoção
de tutela de direitos individuais indisponíveis como a saúde.

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E aí? Como é que faz?

Aí entra a segunda perspectiva de atuação da Defensoria Pública. O MP entra com uma


ação de internação involuntária contra uma pessoa em razão de transtorno mental
decorrente de alcoolismo, laudo médico, tudo bonitinho.

Quem está no polo passivo desta ação?

O próprio usuário, a pessoa que se objetiva a internação. O MP no polo ativo, o


requerido, o usuário no polo passivo.

E aí ele é citado ou, pelo menos, tenta-se fazer a citação deste sujeito, eu já vi laudos,
certidões de oficiais de justiça falando que foi impossível fazer a citação do requerido,
por conta da situação psicológica que o acomete.

Necessariamente e sob pena de nulidade, ele deverá ser citado ou ao menos tentar-se a
citação deste usuário e, uma vez não constituindo advogado, a Defensoria Pública será
chamada a atuar como curadora especial, é hipótese de curadoria especial do art. 72 do
Código de Processo Civil (CPC). Ou seja, a Defensoria pode promover e a Defensoria
Pública deve, uma vez não constituído advogado, defendê-lo em curadoria especial.

O que é isso?

Obediência aos princípios do contraditório, da ampla defesa, sob pena de nulidade.


Olha a importância da Defensoria Pública, ela pode propor uma ação e ela deve
defender a ação.

É muito comum. Eu atuo em uma comarca em que nós somos em 10 defensores. Um


colega propôs uma ação para uma internação involuntária, outro colega atua na defesa
do assistido, é assim que funciona, é assim que você tutela os interesses dessa pessoa
em juízo.

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Então, é exatamente isso, a Defensoria Pública tem a função de curadoria especial do
art. 72 do CPC.

Eu trouxe para você aqui um acórdão muito interessante do Tribunal de Justiça de São
Paulo, que falou em nulidade absoluta, citação e falta de defesa ao paciente, ausência
de nomeação e defesa por curador especial, nulidade absoluta.

E por que nulidade absoluta?

Porque ofendeu-se o contraditório e a ampla defesa.

E trago aspas. O desembargador faz uma referência ao processo kafkiano, do Kafk. Na


faculdade vocês devem ter lido o processo do Franz Kafka e eu trago para você o que
ele disse. Aspas para o desembargador neste caso:

"Assim, não há como alegar qualquer arremedo de processo kafkiano


(narrado no romance "Der Prozess", do Escritor Franz Kafkam no qual o
personagem Josef K. [vocês lembram deste livro?] acorda de manhã de
seu aniversário e é preso e sujeito a longo e incompreensível processo
por um crime do qual não teve conhecimento da acusação nem de seus
julgadores)."

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Essa é a ideia, o exercício da defesa técnica, para garantir os direitos lá da Lei nº
10.216, para contestar, eventualmente, o laudo médico e assim sucessivamente.

CONTEÚDO IMPORTANTE

Para finalizar, eu quero falar um pouquinho com você sobre o CAPS, que são os Centros
de Atenção Psicossocial e não foi criado pela portaria nº 3.088, mas ela disciplina, nós
temos uma classificação dos CAPS, temos uma classificação.

Então, o CAPS. É muito importante a presença dos CAPS nos Municípios, nesta busca
ativa, neste trato refinado, nesta situação tão sensível das pessoas com transtorno
mental.

Então, os CAPS são classificados de acordo com o número de habitantes do município,


região e a idade das pessoas.

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Então, temos assim:

CAPS I: (este material é seu, só para a gente finalizar) Regiões com até 70 mil
habitantes. Público alvo: usuários adultos, com transtornos mentais.
CAPS II: Regiões de 70 mil a 200 mil habitantes. Público alvo: Adultos com
transtornos mentais.
CAPS III: Muito importante o CAPS III, ele funciona 24 horas por dia. Regiões
com mais de 200 mil habitantes. Público alvo: são adultos com transtornos
mentais, funcionam 24 horas, inclusive em feriados e finais de semana. Oferece
acolhimento noturno quando necessário e internações curtas, problemas como o
de drogadição.

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CAPSi: Voltado para o público infanto-juvenil.
CAPS - AD II: Voltado para usuários de crack, álcool e outras drogas. Vocês não
têm noção do volume de gente nesta situação, que precisa deste serviço público.
De todas as faixas.
CAPS - AD III: Voltados, também, para os usuários de crack, álcool e outras
drogas. Funcionam 24 horas, inclusive feriados e finais de semana, oferecendo
acolhimento noturno. Este é o CAPS - AD III.

Essa a classificação dos CAPS, trazida na portaria do Ministério da Saúde 3.088, que é
essencial a leitura.

Certo meus amigos? Ficamos por aqui, um forte abraço e até a próxima.

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