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MANAUS
2020
LISSA STEFANI SILVA BONFIM
MANAUS
2020
LISSA STEFANI SILVA BONFIM
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof. XXXXXXX (Prof.Orientador)
Universidade Nilton Lins (UNL)
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Prof. Dr.
Universidade Nilton Lins (UNL)
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Prof. Dr.
Universidade Nilton Lins (UNL)
O DIREITO NA INTERNET E OS CRIMES CIBERNÉTICOS
RESUMO: ------------------------
Palavras-chave: _______________
ABSTRACT:_________________
Keywords: _________________
1. INTRODUÇÃO
Almeida et al (2015) afirma que a Cibernética é uma “ciência geral dos sistemas
informantes e, em particular, dos sistemas de informação”. Contudo, por meio do conceito
analítico de crime, e pode chegar à conclusão de que “crimes cibernéticos” são todas as
condutas “típicas, antijurídicas e culpáveis praticadas contra ou com a utilização dos sistemas
da informática”.
O nível de hackers no Brasil vem crescendo rapidamente e consequentemente trazendo
prejuízo para as empresas e para os cidadãos numa ótica geral. Os criminosos digitais
brasileiros agem de várias formas, como roubo de identidade, fraudes de cartão de crédito,
violação de propriedade intelectual e protestos políticos. Cópias de software, dados protegidos
por direitos autorais e pirataria, bem como o vandalismo on-line, são alguns dos métodos
ilícitos cada vez mais adotados por hackers brasileiros (ALMEIDA et al, 2015).
Com isso os principais objetivos são de encontrar meios de proteção contra Crimes
Cibernéticos dentro do ordenamento jurídico, analisar como acontecem as ações desreguladas
de “malfeitores” da internet, evidenciar o sistema das plataformas atuais e como tais
problemas gerados podem vir a ser aclarados por um regulamentação forense e expor o
anonimato de usuários com condutas ilegais.
Em 1946, foi desenvolvido o primeiro computador digital, com nome de ENIAC, mas
somente 4 anos mais tarde seria produzido em massa e comercializado. John Kennedy,
presidente dos Estados Unidos da América, comprometeu-se a elaborar um satélite de defesa,
indestrutível. Assim, surge a Agência de Investigação de Projetos Avançados (Advanced
Research Project Agency – ARPA). Esta agência foi responsável pelo aditamento da Internet,
que teve origem no período da Guerra Fria. Em 1969, foi declarada ArpaNet. Naquela época,
a finalidade primordial era assegurar a comunicação entre as bases militares. Após cessar-
fogo, a internet acabou tornando-se sem valor aos militares, que decidiram ceder tal feito às
universidades, que, por conseguinte, permitiu o acesso de “home offices” (DEMENTSHUK e
HENRIQUES, 2019, p. 11-25).
A internet foi um marco na divisão da história da humanidade, e principalmente a
quantidade de benefícios que proporciona, porém, por estar se tornando um instrumento de
crime, tem causado ao homem muitas preocupações. O cyber espaço vem tendo como
realidade a disseminação das ações criminosas que contribuem tanto para a geração de novos
delitos quanto para a execução de crimes já conhecidos (ALMEIDA et al, 2015).
Com os avanços tecnológicos acontecendo, começaram a surgir as ameaças virtuais.
Iniciou-se com um grupo de programadores que criaram um jogo de nome “Core Wars”, que
causava uma espécie de sobrepeso na memória das máquinas. Anos mais tarde, estes mesmos
criadores desenvolveram o primeiro antivírus, que foi criado com o fim de exterminar as
cópias do “Core Wars”. A internet teve chegada no Brasil no ano de 1981, por meio de uma
rede de universidades chamada Bitnet, porém somente em 1995 o serviço foi dado como
definitivo no país, começando aí a popularização da internet no Brasil (DEMENTSHUK e
HENRIQUES, 2019, p. 11-25).
3. OS CRIMES CIBERNÉTICOS
O perfil mais comum entre jovens infratores é de jovens entre 15 e 32 anos, sexo
masculino, superdotados. Como o criminoso virtual é aquele que não se apresenta fisicamente
e pode agir de qualquer parte do planeta, faz com que eles acreditem que estão imunes as leis.
Existem diversas nomenclaturas, dentre elas, pode-se citar: Crackers, Hackers e Preakers.
Crackers são aqueles que possuem conhecimentos em informática e os utiliza para a quebra
de sistemas de segurança, ilegalmente, para conseguir informações sigilosas ou proveitosas.
Preakers são os criminosos que fraudam meios de comunicação telefônica, para proveito
próprio sem o devido pagamento, instalando escutas, visando ataques a sistemas. Já os
Hackers são aqueles que tem conhecimento profundo de sistemas operacionais e linguagens
de programação, invade sistemas só por curiosidade, sem causar danos a terceiros
(WENDTH, p. 29-35, 2012).
CASTRO, Carla Rodrigues Araújo de. Crimes de informática e seus aspectos processuais.
2 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003
CRESPO, Marcelo Xavier de Freitas. Crimes digitais. São Paulo: Saraiva, 2011.
JORGE, Alline. Em busca da satisfação dos interesses da vítima penal. Rio de Janeiro:
Lúmen Júris, 2005
MACHADO, Felipe; VIANNA, Túlio. Crimes informáticos. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
MOLINA, Antonio Garcia-Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. 2 ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2011.
OLIVEIRA, Edmundo. Novos rumos da vitimologia: o crime precipitado pela vítima. São
Paulo: Boletim IBCCRIM, 2012.