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Susan Haack
Espero que esta lista exa escape das opções sérias. 1 Mas os
refinamentos serão necessários para levar em conta o fato de que
cada um dos cargos listados tem uma forma completamente geral
('para cada dimensão de epis- avaliação temica'), e uma variedade de
formas específicas (por exemplo, "onde a avaliação epistêmica de
alguém tão completamente, ou até certo ponto, justificada, ou como
injustificada, em acreditar que ... está preocupado'). A conta correta
pode ser diferente em relação às diferentes dimensões da avaliação
epistêmica. Mas as relações lógicas entre as posições listadas são o
* Reimpresso por permissão de The Philosophy of R.M. Chisholm, editado por Lewis
Edwin Hahn, La Salle, IL: Open Court Publishing Company,1997. Direitos
autorais © 1997 pela Biblioteca de Filósofos Vivos.
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H. Rydenfelt et al. (eds.), William James sobre religião
© Palgrave Macmillan, uma divisão da Macmillan Publishers Limited 2013
12 William James sobre religião
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Por mais complexo que tenha sido, até agora, tenha se concentrado
bastante, na questão da relação da epistêm com a justificativa ética
apenas — sobre a qual me encontro em desacordo com Chisholm. Quero,
por meio de conclusão, oferecer alguns pensamentos mais positivos
no que diz respeito a uma dimensão diferente da avaliação epistêmica
— a avaliação de uma pessoa qua inquirer ou cognizer. 36
Nosso vocabulário para avaliações epistêmicas de caráter é variado e
sutil ('meticuloso', 'desleixado', 'imaginativo', 'de mente fechada',
'brilhante', 'obtuso', ...). É impressionante que uma sub-classe
significativa deste vocabu- lary é compartilhada com ética:
'honesto', 'responsável', 'negligente', ... , venha imediatamente à
mente. E não tenho certeza, mas que aqui a relação da epistemica
com a avaliação ética pode ser tão íntima quanto a tese de caso especial
sustenta; talvez, pelo menos sem um "contrário", "ele é um bom
homem, mas intelectualmente desonesto", realmente tem o
autêntico anel de oximoro.
'A Ética da Crença' Reconsiderou 123
Anotações
† Desde
que escrevi este ensaio voltei ao tema da integridade intelectual em vários
artigos: ver 'Confissões de um Prig à moda antiga' em S. Haack (1998),
Manifesto de um Moderado Apaixonado: Ensaios Fora de moda (Chicago: University
of Chicago Press), pp. 7-30; (2008 [2005]) 'O Ideal da Integridade Intelectual,
na Vida e na Literatura' em S. Haack, Colocando filosofia para trabalhar:
Inquérito e Seu Lugar na Cultura (Amherst, NY: Prometheus Books), pp.
195-208; e (2007) 'Engajando-se com o Inquirer Engajado: Resposta a Mark
Migotti' emC. de Waal (ed.) Susan Haack: A Lady of Distinctions (Amherst,
NY: Prometheus Books), pp. 277-80.
24 William James sobre religião
26. Cf. J. W. Meiland (1980) 'O que devemos acreditar? ou, a Ética da Crença
Revisitada",, American Philosophical Quarterly ,17.1, pp. 15-24, que
precisamente, mas mais explicitamente, segue James a esse respeito.
27. A distinção é articulada com mais detalhes em S. Haack (1993) Evidências e
Inquérito: Para a Reconstrução em Epistemologia (Oxford: Blackwell; 2ª edn,
2009, Amherst, NY: Prometheus Books, 2009), capítulo 10.
28. "A Vontade de Acreditar" é dedicada "Ao meu velho amigo, CHARLES
SANDERS PEIRCE, a cuja camaradagem filosófica nos velhos tempos devo
mais incitação e ajuda do que posso expressar ou retribuir". Em
uma carta de agradecimento, Peirce escreve a Tiago que em
assuntos práticos, "Fé", no sentido de que se adere
consistentemente a
uma determinada linha de conduta, é altamente necessário [...] Mas se
isso significa que você não vai estar alerta para indicações de que
chegou o momento de mudar seus tactics, eu acho que é ruinoso na
prática. C. S. Peirce (1897), em The Collected Papers of Charles Sanders
Peirce, 8.251. No ano seguinte encontra-se Peirce escrevendo sobre a
'Vontade de Aprender', (5.583), e comentando que, no que diz respeito à
ciência, a crença é a vontade de agir sobre [...] a proposi- tion [...] [As]
proposições aceitas [da ciência] são apenas opiniões no máximo; e toda a
lista é provisória' (1.635).
29. James, "A Vontade de Acreditar", p. Dia 21.
30. O argumento aqui levanta uma pergunta estranha sobre o escopo
pretendido da doutrina Vontade de Acreditar de James. Sua
declaração inicial, de que "nossa natureza passional legalmente pode
decidir" qualquer opção genuína "que não pode, por sua natureza,
ser decidida por motivos intelectuais", sugere fortemente que a doutrina
deve se aplicar apenas a hipóteses, por exemplo, de natureza religiosa, que
são, em princípio, indecidíveis por evidência. (O que, no entanto,
levanta a questão mais awk-ward, se tais hipóteses se qualificariam
como significativas para os padrões do Pragmático Maxim.) A referência
posterior de James ao papel da "fé" na investigação científica, no entanto,
sugere que o escopo da doutrina pretende ser muito mais amplo,
aplicando-se também a hipóteses em relação às quais nós simplesmente
acontecer, até agora, a falta de evidence suficiente.
31. Chisholm, Perceiving, pp. 9, 11, 100; Chisholm, Teoria do Conhecimento,pp. 18-
19. (A referência a Clifford está, no entanto, ausente do segundo e
terceiro edi- tions of Theory of Knowledge.) O desacordo de Chisholm
com Clifford sobre este assunto parece ter escapado da atenção de
alguns comentaristas; veja, por exemplo,
L. Pojman (1983) 'A Ética da Crença', Estudos Filosóficos do Sudoeste ,9.2,
pp. 85-92, que descreve Chisholm como subscrito ao "evidenteismo rígido",
segundo o qual "deve-se acreditar em proposições se e apenas se elas são
apoiadas por evidências suficientes". Pojman atribui este relato da
posição de Chisholm a Meiland: 'O que devemos acreditar?'; mas a
atribuição é incorreta, uma vez que Meiland tem o cuidado de
distinguir um probatório mais forte (tem-se o direito de acreditar que p
somente se a evidência é suficiente) de um mais fraco (tem-se o direito
de acreditar que p desde que não tenha provas suficientes para
não-p), e não diz qual, se a evidência for suficiente ou, ele leva Chisholm
para segurar
32. Chisholm, também, parece reconhecer o caráter gradacional da justificativa
epistêmica, mais claramente na terceira edição da Teoria do Conhecimento.
Mas o fato de que a justificativa epistêmica vem em graus, enquanto (eu tomo)
justificativa ética não, sugere um argumento r further contra a tese caso
especial J
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