PREPARAÇÃO DO PACIENTE:
Coleta feminina:
Lavar as mãos;
Sentar no vaso sanitário com as pernas afastadas;
Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra segurar o frasco já destampado;
Lavar as mãos;
Fazer a retração da glande do pênis e higienizar;
Caso a criança demore para urinar ou evacuar simultaneamente o coletor deverá ser substituído;
Triagem:
Pegar o recipiente e identificar com o nome completo do paciente, data, hora, tipo de amostra
coletada;
Materiais:
Pipeta;
Ponteira;
Centrifuga;
Lamínula;
Câmara de Neubauer;
Lâmina microscópica;
Luva;
Papel toalha;
Microscópio óptico;
Amostra coletada;
Tubo de ensaio.
REAGENTES;
Tiras reativas.
Importante: O frasco de tiras reagentes, deverá ser mantido, sempre fechado, abrindo-o apenas,
brevemente para a retirada da tira reagente.
TRATAMENTO DA AMOSTRA
A amostra coletada, deverá ser analisada em até 2 horas, se mantido em temperatura ambienteou
em 24 horas, se mantido sob refrigeração;
A amostra não deve ser congelada, pois o congelamento destrói alguns elementos e ocorre a
turvação ao descongelar.
PROCEDIMENTO DETALHADO:
Material chega ao laboratório, é recebido na triagem, e etiquetado com a hora, data e nome
completo;
Homogeneizar bem a urina no próprio coletor e transferir para o tubo de ensaio 10ml;
Retirar 9,0 ml do sobrenadante, com cuidado para não suspender o sedimento, deixando, deixando
um volume de 1,0 ml no tubo;
Tirar um pouco da amostra com a pipeta, e inserir entre lâmina e lamínula e prosseguir com a leitura.
EXAMES FÍSICOS
A análise macroscópica da urina deve ser realizada antes de ser processada, a segunda etapa do
exame de urina éconstituído da observação de característica física como cor, odor, aspecto ou
transparência, depósito e densidade.
Laranja: Medicações
Preta: Melanina e ácido homogentísico.
Aspecto/Turbidez: Pode ser influenciada pela concentração urinária (Leucócitos, eritrócitos, cristais
bactérias, muco, lipídeos e materiais contaminantes podem aumentar a turbidez da amostra).
Transparente/Límpido;
Semi-turvo;
Turvi/opaco;
Leitoso
EXAME QUÍMICOS:
O exame químico da urina é a terceira etapa do exame sendo, realizada através de tiras reagentes
que são tiras pláticas nas quais se encontram fixadas diferentes áreas reagentes. A realização do
exame químico através das tiras reagentes pode oferecer informações sobre função hepática, função
renal, metabolismo de caboidratos, infecções do trato urinário e até meso equilíbrio ácido-básico. É
importante ressaltar que estas avliações são de certo modo apenas superfíciais, necessitando
exames complementares a serem realizados a fim de permitir uma avaliação mais precisa.
Desprezar o sobrenadante;
PROCEDIMENTO LÂMINA:
Objetiva de 10X
Objetiva de 40X
Hemácias:
Homens: 0-3/campo
Mulheres: 0-5/campo
Leucócitos: 0-4/campo
Faz se os mesmos procedimentos e analise física como mencionados acima na preparação de lâmina;
Proceder a leitura no microscópio (40X) – primeiramente focar com uma objetiva menos (4X) e
depois proceder para a objetiva maior.
Observar:
Lâmina:
Câmara Neubauer:
Se for encontrado 1 quadrante: multiplicar o valor de hemácias e leucóciotos encontrados por 1.000
e liberar em ml.
Se for encontrado os 4 quadrantes: multiplicar o valor encontrado por 250 e liberar o resultado po
ml.
SIGNIFICADO CLÍNICO:
Cilindros: glomeronefrite, exercício físico intenso, pielonefrite,lesão nos túbulos renais ,infecção do
trato urinário, stress, sindrome nefrótica, estase do fluxo urinário.
Cristais: a maioria dos cristais não tem significado patológico, exceto os casos de alterção
metabólica,formação de cálculos e na regulação do fluxo urinário.
Bactérias: Normalmente a urina não tem bactéria, se as amostras não forem colhidas em condições
estéreis, pode ocorrer contaminação sem significado clínico. Quando presente em grande número.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério da Saúde – Manual de apoio aos gestores do SUS. Organização Da rede de laboratórios
clínicos, Brasília – DF: 2001.