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Objetivos de Psicologia 1.º
Período
Grupo I: Genética
1) Definição de genética e hereditariedade (pág.12);
A hereditariedade é o conjunto de processos que asseguram que cada ser vivo
recebe e transmite informações genéticas através da reprodução.
Portanto, tudo começa na conceção, ou seja, na fecundação do óvulo pelo
espermatozoide e na criação do ovo ou zigoto, um organismo celular que dá origem a
todas as células do nosso corpo. As células reprodutoras – o óvulo e o espermatozoide –
são, pois, as responsáveis pela transmissão das características genéticas ou hereditárias.
Assim, o ovo ou zigoto carrega a nossa informação genética, isto é, toda a
informação sobre as características biológicas que herdamos dos nossos progenitores.
*Genética: estudo da variação dos carateres individuais e a sua transmissão à geração seguinte.
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celular que permitirá o desenvolvimento do embrião, a mitose que dá lugar à formação de um novo organismo e a milhões de
células.
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ambientes diferentes são ainda mais valiosos. Não existe, pois, melhor forma de estudar
como um mesmo património genético reage a experiências diferentes.
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do discurso. É esta área que nos permite compreender o que os outros dizem e que nos
faculta a possibilidade de organizarmos as palavras em frases sintaticamente corretas.
Existe uma relação entre a área de Broca (lobo frontal) e a área de Wernicke:
antes de se produzir qualquer discurso, a forma e as palavras adequadas são
selecionadas pela área de Wernicke e depois passadas para a área de Broca que as
traduzirá em sons que serão transformados em movimentos adequados a produzir o
discurso.
Assim, área de Broca tem como função a produção de linguagem, no lobo
frontal, e Área de Wernicke recebe a linguagem no lobo temporal.
Os casos particulares das áreas de Broca e de Wernicke, ambas envolvidas na
linguagem e localizadas no hemisfério esquerdo, conduzem-nos ao segundo conceito
orientador da descoberta do funcionamento do cérebro: a lateralização (isto é, a
superioridade de um ou outro hemisfério numa determinada tarefa).
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Por outro lado, através do mecanismo de suplência podemos reaprender processos que
foram perdidos na sequência de um acidente, conseguindo que áreas não danificadas do
cérebro assumam as funções perdidas pela destruição de neurónios ou nervos. Nota: a
plasticidade diminui com a idade e o cérebro transforma-se e reorganiza-se em permanência.
Importa referir ainda que ao nascer o cérebro humano está inacabado e o seu desenvolvimento após o nascimento é
muito lento (lentificação) que possibilita a estimulação do meio e durante mais tempo pois há maior capacidade de aprendizagem.
Sistema
Nervoso
Cérebro/ Autónomo
Somático
Encéfalo
(conjunto
Espinal medula de nervos)
Simpático
Parassimpático
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exemplo, quando sentimos medo, a nossa respiração acelera, o coração a bater mais
rápido, a digestão para e os pulmões expandem.
- O Sistema Nervoso Parassimpático, acalma o corpo, reduzindo o consumo de
energia e retornando ao equilíbrio interno. Este produz respostas apostas ao Sistema
Nervoso Simpático, mas interage com este para manter a homeostasia, isto é, o
equilíbrio interno.
14) Tipos de neurónios (aferentes, eferentes e de conexão);
O neurónio é a unidade estrutural e funcional básica do sistema nervoso. É a
célula especializada na receção, condução e transmissão do impulso nervoso.
Considerando a sua função, os neurónios podem ser:
Neurónios sensoriais ou aferentes: recolhem informação dos órgãos dos sentidos
e órgãos internos e conduzem-na ao sistema nervoso central, permitindo-te, por
exemplo, ouvir o som do alarme do despertador e perceber o calor acolhedor que se
faz sentir debaixo dos cobertores.
Neurónios motores ou eferentes: transmitem a informação do sistema nervoso
central aos músculos, órgãos e glândulas, comandando o conjunto de movimentos
que te levam a esticar o braço e a pressionar o botão do alarme que toca.
Neurónios de conexão ou interneurónios: em maior número, mantêm associações
com neurónios sensoriais, motores e interneurónios, facilitando a interpretação
mental do som do alarme do despertador, traduzindo-o numa mensagem clara para
ti.
Nas últimas décadas os neurocientistas descobriram os neurónios espelho,
cruciais para a compreensão da nossa capacidade de anteciparmos as intenções e
sermos empáticos com os outros. Ex: bocejar, sorrir, chorar, etc.
Assim, no nosso corpo, e em especial no interior do nosso crânio, encontra-se uma complexa
rede de células nervosas. Estas células, designadas neurónios,
apresentam diferentes formas e tamanhos, mas partilham uma
estrutura comum. Assim, quanto à sua estrutura, os neurónios são
compostos por corpo celular ou soma (centro metabólico do
neurónio), dendrites (recebem informações de outros neurónios) e
axónio (conduz o impulso nervoso a outros neurónios).
Para que a rede de células nervosas funcione eficazmente, é necessário que os neurónios
comuniquem entre si. A comunicação no interior do neurónio é, essencialmente, de natureza elétrica –
potenciais de ação, impulsos elétricos do tipo tudo-ou-nada.
Por outro lado, as mensagens transmitidas entre diferentes neurónios são de natureza química.
Aqui ocorrem sinapses, interconexões que medeiam a transferência de neurónios através de
neurotransmissores.
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Esta forma de comunicação, que ocorre na fenda sináptica – pequeno espaço entre neurónios,
altera a sua natureza de elétrica para química.