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Grupo de discussão - INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO

A Tabela 1 é um guia dos pontos de regulação das vias metabólicas já estudadas. Você pode utilizar esse
guia para, na Tabela 2 (próxima página) fazer um resumo dos efeitos do glucagon, epinefrina e insulina
no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas no fígado, músculo e tecido adiposo, considerando
as regulações alostéricas e/ou hormonais das vias e descrevendo o que acontece nos eventos em cada
uma das condições indicadas.
Como referência, utilize os capítulos 20 e 21 do livro Marzzoco e Torres.
Tabela 1. Enzimas que são importantes pontos de controle no metabolismo.
Enzima Via ou função Atividade afetada por: Hormônio que leva à Atividade da
fosforilação Enzima
fosforilada
Citrato EA ( –)
-------------------------------- ----------------------
Fosfofrutoquinase1 Glicólise ATP EA (-)
- -
Fru 2,6 bisfosfato EA (+)
Frutose -------------------------------- ----------------------
Gliconeogênese Fru 2,6 bisfosfato EA (-)
1,6,bisfosfatase - -
Isocitrato NADH EA ( - ) -------------------------------- ----------------------
Krebs
desidrogenase ADP EA (+) - -
piruvato para -------------------------------- ----------------------
Piruvato carboxilase Acetil Coa EA (+)
oxalacetato - -
Síntese de ácidos Citrato (+)
Acetil Coa carboxilase Glucagon Inativa
graxos Palmitoil Co A (-)
Transporte de acil-
Carnitina acil -------------------------------- ----------------------
CoA para Malonil Co A (-)
transferase I - -
mitocôndria
Glicose 6P NADPH (-) inibidor -------------------------------- ----------------------
Via das pentoses
desidrogenase competitivo - -
Glicogênio sintase Síntese glicogênio --------------------------------- Glucagon Inativa
Glicogênio fosforilase Degradação de
--------------------------------- Glucagon Ativa
quinase glicogênio
Degradação de
Glicogênio fosforilase --------------------------------- Glucagon Ativa
glicogênio
Fosfofrutoquinase 2 Síntese de frutose
--------------------------------- Glucagon no fígado Inativa no fígado
(fígado) 2,6 bisfosfato
Desfosforilação de
Frutose 2,6 Ativa no
frutose 2,6 --------------------------------- Glucagon no fígado
bisfosfatase (fígado) fígado
bisfosfato
Fosfofrutoquinase 2 Síntese de frutose
--------------------------------- Epinefrina no músculo Ativa no músculo
(músculo) 2,6 bisfosfato
Desfosforilação de
Frutose 2,6 Inativa no
frutose 2,6 --------------------------------- Epinefrina no músculo
bisfosfatase (músculo) músculo
bisfosfato
Liga-se à
Proteína inibidora da
fosfoproteína --------------------------------- Glucagon Ativa
fosfoproteína fosfatase
fosfatase
Fosfoproteína fosfatase Desfosforilação de
--------------------------------- Insulina Ativa
(PP-1) proteínas
Fosfodiesterase Degrada cAMP --------------------------------- Insulina Ativa
Síntese de malonil-
Acetil CoA carboxilase --------------------------------- Glucagon e Epinefrina Inativa
CoA
Tabela 2
GLUCAGON INSULINA EPINEFRINA
entrada de glicose na célula: não tem efeito direto, masentrada
a de glicose na célula: não tem efeito direto mas
F entrada diminui por causa da hipoglicemia aumenta devido à hiperglicemia
í

X
síntese de glicogênio: inibida pela fosforilação de síntese de glicogênio: aumentar a síntese por fosforilação e
glicogênio sintase inativação da GSK-3 e ativação da enzima glicogênio
g degradação de glicogênio: degradação aumenta por sintase
a fosforilação e ativação da fosforilase e fosforilase quinase
degradação de glicogênio: diminui por ação de PP1 que
glicólise: inibida por ação da enzima bifuncional que estáestá ativa e inibe a fosforilase quinase e fosforilase
d com atividade de fosfatase e inibição da piruvato quinase glicólise: acelerada pela ação da enzima bifuncional que
gliconeogênese: ativada por ação das enzimas piruvato está com atividade de quinase e aumento da atividade da
o carboxilase, PEPCK, frutose 1,6, bisfosfatase; glicose piruvato
6 quinase
fosfatase; inibição da piruvato desidrogenase, e aumento gliconeogênese: inibição da PEPCK, piruvato carboxilase,
d a piruvato carboxiquinase oq forma oxaloacetato -> eglicose-6-fosfatase
, e frutose-1,6-bisfpsfatase e ativação
a fosfoenolpiruvato carboxilase que produz das PFK1, hexoquinase e piruvato desidrogenase
fosfoenolpiruvato para gliconeogênese. ciclo de Krebs: ativado pelo acúmulo de acetil-CoA e
oxaloacetato porém após um certo tempo a grande
ciclo de Krebs: inibido devido ao uso de oxaloacetato disponibilidade de ATP freia o ciclo
para a gliconeogenese via das pentoses: ativada para uso do NADPH na produção
via das pentoses: inibida pela ausência de glicose de ácidos graxos; acúmulo de citrato inibe a PFK1
suficiente para iniciar a via convertendo a glicose para a via das pentoses
síntese de ácidos graxos: síntese inibida por menos síntese de ácidos graxos: aumento da síntese por atividade
atividade da acetil-CoA carboxilase e maior atividade da acetil-CoA carboxilase e ácido graxo sintase
LHS e da perilipina degradação de lipídios: menor degradação por inibição da
degradação de lipídeos: aumenta por menos inibição da carnitina acil transferase pelo malonil coa e menor lipólise
carnitina acil transferase e maior lipólise pela LHS produção
e de corpos cetônicos: inibe a produção pois há
perilipina oxaloacetato e acetil-CoA suficientes
produção de corpos cetônicos: aumenta pela inibição do entrada de aa na célula/síntese de proteína: aumento da
ciclo de Krebs e há acúmulo de acetil-CoA pela falta de entrada de aminoácidos que estão em excesso para
oxaloacetato detoxificação da amônia e uso dos esqueletos carbônicos
entrada de aminoácidos na célula/síntese de proteína: para produção de ácidos graxos
aumenta a entrada de aminoácidos para o ciclo da uréia
e para a síntese de proteínas hepáticas e há aumento da
proteólise por exemplo pela ubiquitinação
entrada de glicose na célula: a ausência de insulina dimiui
entrada de glicose na célula: aumenta a inserção de GLUT4 entrada de glicose na célula:
M a inserção de canais GLUT4 na membrana e menor na membrana aumentando a entrada de glicose na célulasíntese de glicogênio
ú entrada de glicose na célula síntese de glicogênio: a PKB inativa a GSK3 que deixa de degradação de glicogênio
síntese de glicogênio: PKA fosforila a glicogênio sintaseinibir a glicogênio sintase glicólise
s que fica inativa e a inativação da PP1 mantém degradação a de glicogênio: a ativação da PP1 irá ciclo de Krebs
c glicogênio sintase inativa desfosforilar a glicogênio fosforilase e a fosforilase quinase
degradação de ácidos graxos
degradação de glicogênio: PKA fosforila e ativa inibindo a a degradação de glicogênio utilização de corpos cetônicos
u glicogênio fosforilase e a fosforilase quinase aumentandoglicólise: vai estar ativada por ação da enzima bifuncional entrada de aa na célula/síntese de proteína
a degradação que estará com atividade de quinase e pelo aumento da
l glicólise: inibida pela ação da enzima bifuncional que está
transcrição de genes para enzimas da via glicolítica
o com atividade de fosfatase que diminui a concentração ciclo de Krebs: inicialmente ativado pela grande
de frutose-2,6-bisfosfato inibindo a via glicolítica disponibilidade de acetil-CoA porém quando a
ciclo de Krebs: ativado devido à baixa quantidade de concentração de NADH e ATP aumenta o ciclo passa a ser
ATP e NADH e pela inibição da piruvato desidrogenaseinibido
e por esses dois
ativação da carboxilase piruvato mais em oxaloacetato degradação de ácidos graxos: em estado de repouso o
para iniciar o ciclo músculo não estará degradando o ácido graxo já que não
degradação de ácidos graxos: aumento da degradação há necessidade de produção de energia (ATP)
por inibição da acetil-CoA carboxilase que deixa de inibir
utilização de corpos cetônicos:
a carnitina acil transferase estimulando a beta-oxidaçãoentrada de aa na célula/síntese de proteína:
utilização de corpos cetônicos: maior utilização de corpor
entrada de aa na célula/síntese de proteína:
entrada de glicose na célula : reduzida a entrada pela entrada de glicose na célula
A inserção de canais glut4 nas vesículas. glicólise
d

X
Glicólise: ciclo de Krebs
ciclo de Krebs : via das pentoses
i via das pentoses : síntese de ácidos graxos
p síntese de ácidos graxos: degradação de lipídeos
degradação de lipídeos : entrada de aa na célula/síntese de proteína
o entrada de aa na célula/síntese de proteína :

s
3
o

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