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DETERMINAGAO DO INDICE DE EMBUTIMENTO EM CHAPAS DE AGO PELO METODO ERICHSEN MODIFICADO. Método de enssio SUMARIO 1 2 3 4 5 6 7 Objetivo ‘Norma e documento complementer Detinigles ¢ simbolos ‘Aparothagem Corpo de prova Execugdo do ensaio Resultados ANEXO — IndicagSes complementares 1 oBeTivo 1.1 Esta Norma prescreve 0 modo pelo qual deve ser realizado o ensaio de embuti mento pelo método de Erichsen modificado, em chapas de ago com espessura nominal de 0,3 mn a 5,00 mm, com a finalidade de avaliar a deformabilidade de materiais destinados a operacies de conformacio. 1.2 0 ensaio consiste em deformar, com um penetrador provido de um extremo esfé Fico, um corpo de prova, com caracterfsticas conforme o capitulo 5, preso entre uma matriz e¢ um anel de fixagao, até ocorrer o inicio de ruptura e neste momento determinar a profundidade da calota produzida. 2 NORMA E DOCUMENTO COMPLEMENTAR Na aplicaglo desta Norma & necessério consultar a 1S0/R 149 - Essai d'emboutissa ge Erichsen modifié des téles et feuillards en acier. 3 DEFINIGOESE SiMBOLOS Para os fins desta Norma so adotadas as def des 3.1 e 3.2. — Origom: ABNT MB-362/1979 (CB-4 — Comitd Brasileiro de Mecinica (CE-4:14.3 — Comissio de Estudos de Ensaios Mecinicos de Chapas de Ago SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO, € QUALIDADE INDUSTRIAL, ABNT ~ ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS ° Palawraschave: chapa de ago - embutimento erichson NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA, CDU: 669.14:621 88,084 Todos of direitos reservados 7 pbgines NBR 5902/1980 EE 3.1 Indice de embutimento Erichsen Profundidade de embutimento ou o percurso do penetrador desde a posigéo zero até o inicio da ruptura do corpo de prova, expresso em nm. 3.1.1 Quando a espessura nominal da chapa for de 0,3 mm a 2,0 mm Inclusive,o in dice de embutimento sera representado pelo sfmbolo IE. 3.1.2 Quando a espessura nominal da chapa for mai; F que 2,0 mm e menor ou igual 25,0 nm, © Indice de embutimento seré representado pelo simbolo 1E,9: 3.2 Ruptura 3.2.1 Entende-se por ruptura uma separacdo de material por toda sua espessura, Permitindo 2 passagem de luz, em pelo menos parte de sua extensio. 3.2.2 Em geral, o infcio da ruptura & acompanhade por uma queda do esforgo su portado pelo corpo de prova, e em alguns casos por um rufdo perceptivel. A queda do esforgo pode também ser considerada como critério de fim de ensaio. Em casos de arbitrage deve ser sempre adotado o critério de ruptura do corpo de prova. 4 APARELHAGEM 4.1 Miquina de ensato A maquina de ensaio deve constar de una matriz,um anel de fixag3o e um penetra cor, acoplado a um dispositive de medica do seu curso, com graduag3o de 0,1 mn. © sistema de aperto do anel de fixagdo do corpo de prova deve permitir a leitura da carga aplicada (vide 6.4). 4.1.1 Em maquinas de construg3o antiga nas quais nao se possa medir a carga de Fixagdo, a Fixag3o do corpo de prova pode ser conseguida através de forte pres s80 de atarraxamento. 4.1.2 A construgao da maquina deve ser tal que permita determinar com precisio © momento no qual se di a ruptura. A distancia do exo da matriz ao centro da parte esférica do penetrador deve, durante todo o movimento deste, ser menor que 0,1 mm. 0 penetrador, a matriz e © anel de fixagio devem ser su ‘entemente rigidos a fim de nao sofrerem quaisquer deformagées durante o ensaio. 4.2 Matviz e anel de fizagio Amatriz eo anel de fixagao devem possuir alta resisténcia ao desgaste e uma dureza Vickers superior a 750 HV. 0 extremo esférico deve ser polido recomendando-se af uma camada de cromo duro. 0 corpo de penetrador deve ser de forma tal que ao se realizar o ensaio somente © extremo esférico entre em contato com @ superficie do corpo de prova © que pos. sa ser livremente extrafdo. 0 penetrador no deve girar durante o ensaio. 4.3 Dimensdes e tolerdnetas As dimensées e tolerancias para a matriz, o anel de fixagdo © o penetrador para ensaiar chapas com espessura nominal de 0,3 mma 2,0 mm devem ser conforme a Figura 1; para chapas com espessuras nominais superiores a 2,0 nm até 5,0 mm de vem ser conforme a Figura 2. ‘Anel de fixegio Penetrador Dimensdes em mm FIGURA 2 NBR 5902/1980 _——— EE 5 CORPO DE PROVA, 5.1 0 corpo de prova deve ser plano e de dimensdes tals que o centro de qualquer embutimento ndo esteja situado a menos de 45 mm de qualquer borda do mesmoe se situe, pelo menos, & 90 mm do centro do embutinento mais préximo, sempre que as. dimensées da chapa o permitam. Caso isso no seja possivel, serd necessario que existam acordos, 5.2 0 corte do corpo de prova nao deve produzir sobre seus bordos nenhuma distor gdo que interfira em sua colocagao no aparelho. 5.2.1 0 corpo de prova no deve sofrer qualquer tratamento térmico mec&nico ou quimico que interfira nas caracterfsticas mecanicas do material. 5.3 A quantidade de amostras e corpos de prova deve ser estabelecida na especif1_ cago da chapa. 6 EXECUGAO DO ENSAIO 6.1 0 ensaio deve ser executado temperatura ambiente. 6.2 Determinar a espessura do corpo de prova com aproximago de 0,01 mm. 6.3. Antes do corpo de prova ser colocado na maquina de ensaio, lubrificar suas duas faces € a superficie do extremo esférico do penetrador com graxa grafitada (ver Anexo}. 0 uso de outro lubrificante (por exemplo: vaselina) deve ser alvo de acordo entre fornecedor e consumidor e deve ser indicado no relatério. 6.4 Fixar © corpo de prova entre a matriz e o anel de aproximadamente 10 000 N (conforme 4.1.1). go com una carga de 6.5 Por © penetrador em contato coma superficie do corpo de prova, sem choques, correspondendo af, 0 ponto inicial a partir do qual sera medida a profundidade da penetragdo. 6.6 Deformar em seguida o corpo de prova, sem choques e vibrages, com velocida de de penetrago entre 5 mm/min e 20 mn/t 6.6.1 Na fase final do ensaio a velo jade deve ser reduzida para o limite infe, rior, para maior perceptibilidade do inicio de ruptura. 6.6.2 No exato momento da ruptura determina~se o percurso do penetrador com apro ximag3o de 0,1 mn. 7 RESULTADOS 0 Indice de enbutimento & medido pelo curso do penetrador expresso em milfmetros com eproxinagao de 0,1 mm, com Indice de enbutinento IE ou 1E,,- 7.1 Apresentagio dos resultados Deve constar no relatério de ensai a) indicag3o desta Norma; b) o) a) e) f) g) NBR 5902/1980. dados que permitam a identi leagao do material do qual foi retirada a amostra; temperatura do ambiente de ensaio quando nao for entre 15% e 30%¢C; espessura de chapa con aproximagdo de 0,01 mm, expresse pelos seus valo res médios e extremos; Indice de embutimento I€ ou 1E,9 com aproximagéo de 0,1 mm, expresso pe los seus valores médios e extremos; niimero de embutimento: ~ mediante acordo sero relatados os indices de embutimentos e espessu ras referentes a cada embutinento; lubrificante, caso n§o seja o recomendado por esta Norma. 7Anexo NNER 5902/1980 NBR 5902/1980. a eee ANEXO — INDICAGOES COMPLEMENTARES: Al 0s resultados do ensaio dependem do tipo de graxa usado. No caso de nio ha ver acordo quanto ao uso de determinado lubrificante deve ser usada graxa grafi, tada composta de sabiio de calcio, Sleo mineral refinado e grafite; deveré ser Isenta de qualquer espécie dematéria corrosiva, residuos resinosos, ceras, etc. ‘A graxa e seus componentes devem obedecer aos seguintes requisitos: Penetragao trabalhada (cone 150 g) a 25°C: 250 a 280 Acidez livre -..sse0e 0,2% max (em dcido ol€ico) Alcalinidade livre ......... +++ 0,3% mx (em Ca(OH) >) Teor de agua... 0,5 a 1,28 (em peso) Teor de grafite ...essseseceseeeeseeseeeeees 23 @ 28% (em peso) Grafite Tamanho médio das particulas ..+.+eseseseeee+ 0,3 mm max Tamanho maximo das partfculas .... seeees 0,5 om Teor de cinzas 4,5 max (em peso) Oleo mineral Viscosidade a 37,89C seseseees 100 2 120 Ponto de fulgor .....5 177°C min Teor de cinzas ...eeeeeeee eee creeeeeee 0,018 mix (em peso) Indice de neutraliza sesserseees Op] mg KOH/g max

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