Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Itapipoca
2020
Downloaded by Marcel Cavalleri (cavalleri.marcel83@gmail.com)
lOMoARcPSD|10707364
Itapipoca
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................6
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................7
3. PLANOS DE AÇÃO..............................................................................13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................16
5. REFERÊNCIAS.....................................................................................18
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O artigo tem como objetivo refletir as atribuições do pedagogo na organização
do trabalho escolar e extraescolar. Este é um profissional que pode atuar inclusive
em empresas e hospitais desenvolvendo projetos educativos, pois se trata de um
indivíduo preparado para alargar um trabalho de educação com qualidade de acordo
com todo o conhecimento e formação que o mesmo adquiriu em sua graduação e
em cursos, levando sempre em consideração a legislação vigente. A metodologia do
estudo consiste em pesquisa exploratória, a partir de uma análise bibliográfica,
mediante a leitura de livros, textos e trabalhos publicados, que relatam
conhecimentos pertinentes às atribuições condizentes ao pedagogo. Assim, o
pedagogo deve estar num processo de formação permanente de interlocução do
saber e do trabalho de investigação.
O tema referente à formação e área de atuação dos pedagogos vem ocupando
grande espaço nos estudos de pesquisadores e profissionais da educação e, em
especial, nos meios de comunicação do país. Há algumas décadas, acreditava-se
que depois de concluída a formação inicial, o profissional da educação estaria
preparado para atuar pelo resto de sua vida laboral, porém, a visão atual mudou de
forma significativa.
A educação do século XXI deve acompanhar o processo de mudanças que a
sociedade exige como contribuição para a formação de um novo sujeito. O
conhecimento é um diálogo, é uma expressão de liberdade, na medida em que
temos consciência de uma leitura crítica da realidade, onde a nossa reflexão deve
ser um constante devir, na perspectiva de indagação e de esquadrinhar com a
imaginação, sem acordo com resposta estanques e únicas.
Assim, a formação dos professores configura-se num desafio que tem a ver com
o futuro da educação e da própria sociedade brasileira e, diante das mudanças
ocorridas na política em nosso país, mais do que nunca há a necessidade de
construção de um projeto político e educacional, voltado para uma formação que se
efetive em bases consistentes, teoricamente sólidas e fundadas nos princípios de
qualidade e de relevância social. Essa formação, ao ser compreendido e trabalhado
numa perspectiva de constante reflexão sobre a natureza do ser professor e os
aspectos que permeiam a identidade docente, vem se consolidando a partir da
formação de um professor que atue profissionalmente, de maneira significativa e
transformadora.
10
11
12
13
PLANO DE AÇÃO
Plano de Ação Escolar da Escola de Educação Básica Professor José Ribeiro
Damasceno. A escola de Educação Básica está situada na Rua Pinto Filho, 273,
Bairro Canaan, município de Trairi – CE. É coordenada e pertence à Secretaria
Municipal de Educação do Estado de Ceará.
Descrição da situação-problema Falta de interesse dos alunos; Alunos faltosos;
Indisciplina; Evasão escolar.
14
15
16
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um
trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em
sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, mostrou-se como um tema bem
abrangente tendo em vista somando mais ainda em meus conhecimentos enquanto
aluno. Pode-se compreender um pouco do dia-a-dia da coordenação e ainda,
desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de
ação. Esta ação nos permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e
pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos
de estudos.
A disciplina de Estágio supervisionado na Gestão em espaços não escolares
proporcionou uma experiência muito válida, nos permitiu pensar e repensar a prática
pedagógica. Parece-nos clara a contribuição que essa experiência de estágio nos
proporcionou, pois por meio dele o aluno pode identificar novas estratégias para
solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na área
profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma maneira mais eficaz o
raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para investigação
das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma oportunidade para a
escolha da área de atuação dos futuros profissionais.
O propósito deste estudo não foi questionar se o pedagogo deve ou não atuar
em outros espaços que não seja o ambiente escolar, o objetivo foi refletir sobre as
possibilidades e desafios do gestor da educação no espaço não escolar.
Josso (2004), referenda que a autoformação é um processo que possibilita ao
sujeito o caminhar para si, na perspectiva do reconstruir-se e responsabilizar-se na
relação com o outro e com o mundo. É uma ação educativa que o sujeito realiza na
vivência de experiências com outros sujeitos, ou seja, unidos às dimensões
subjetivas expressas nas espirais e a intersubjetividade que conduz à
transcendência.
Percebeu-se que o fazer pedagógico no espaço não escolar está diretamente
relacionado às atividades que envolvem trabalho em equipe, planejamento,
formação pessoal, orientação, coordenação, como dever do gestor da educação,
direcionando as transformações dos sujeitos envolvidos na prática pedagógica.
Acredito que, as experiências da vida de cada um, tanto pessoais, quanto
profissionais, acabam determinando seu desempenho e comportamento dentro das
17
organizações, marcando assim, o olhar que pude ter em relação à gestão no espaço
não escolar vivenciado.
É fundamental manter a formação do educador voltada para a atuação em
diferentes contextos culturais e sociais, destacando a formação generalista desse
profissional, ampliando assim sua visão de mundo, pois as possibilidades de ensino-
aprendizagem estão em todas as partes, não sendo prioridade unicamente do
ambiente escolar. Sendo assim, confirma-se a necessidade do trabalho pedagógico
em qualquer espaço em que os objetivos principais sejam a concretização e
argumentação de ideias e a formação humana.
Contudo o gestor educacional no espaço não escolar deve estar aberto às
novas aprendizagens como a de tomar decisões sobre os problemas da organização
da educação, das formas de gestão, da organização e prática na sala de aula e fora
dela, dentre outras; conhecer, informar-se e dominar o conteúdo das discussões
para ser um participante atuante e crítico; dominar métodos e procedimentos de
pesquisa, bem como, as modalidades e instrumentos de avaliação do sistema de
ensino, da organização e da aprendizagem; elaborar plano, com metas e ações
educativas e sociais.
Esta sistemática de trabalho proporcionou momentos de ponderação sobre a
própria prática e oportunizou aprofundamento teórico.
Portanto, com a prática vivenciada e o olhar direcionado ao gestor da educação no
espaço não escolar, nessa pesquisa, pude compreender a grande importância do
gestor educacional nos espaços não escolares, com paradigma fundamentado no
trabalho democrático e participativo entre os membros das instituições, em
contribuição às mudanças necessárias para uma vida digna de seus agentes
participantes. Finalizo com uma frase à qual também me incentivou na pesquisa pela
temática e que acredito ser o que constantemente devemos almejar: “um amanhã
sobre o qual não possuímos certezas, mas que sabemos possibilidades” CORTELLA
(2002).
18
REFERÊNCIAS
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
19
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. 2 ed. SãoPaulo: Cortez, 2001.
GOHN, Maria da Gloria. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o
Associativismo do terceiro setor.2 ed. São Paulo, Cortez, 2005